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2°MTEC PI Química

Trabalho de História

O INÍCIO DA MODERNIDADE

Nome: Ana Sophia Santos Jacob

Prof.º: Clailton

Data de entrega: 23/03/2023

Tatuí 2023
SUMÁRIO

RENASCIMENTO CULTURAL ...................................................................................... 3

SURGIMENTO DA BURGUESIA .................................................................................. 4

SURGIMENTO DO REI ABSOLUTISTA ....................................................................... 5

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS .................................................................. 5

GRANDES NAVEGAÇÕES ........................................................................................... 6

MERCANTILISMO.......................................................................................................... 7

COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS ................................................................................. 7

REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 8
O INÍCIO DA MODERNIDADE

A modernidade teve seu início a partir de alguns fenômenos ocorridos no século XVIII,
como Iluminismo, Revolução Industrial e Revolução Francesa. A partir desse
momento, a racionalidade tornou-se a principal forma de conceber o mundo.

A Idade Moderna estendeu-se de 1453 a 1789, sendo os marcos estipulados para


delimitarem o seu início e o seu final os seguintes: a conquista de Constantinopla
realizada pelos otomanos e a queda da Bastilha, evento que inaugurou a Revolução
Francesa.

O conceito de Modernidade está associado a transformações nas instituições


políticas, econômicas e na vida cotidiana derivadas de revoluções políticas e
econômicas, como por exemplo a Revolução Francesa e a Revolução Industrial
Inglesa que marcou o desenvolvimento do capitalismo (MARTINS, 2021).

RENASCIMENTO CULTURAL
Foi um movimento iniciado na Península Itálica no século XIV e se estendeu por toda
a Europa até o século XVI. Esse período histórico marcou a transição das
preocupações teológicas do sistema feudal da Idade Média para o longo período
materialista que se formou a partir do Humanismo, prevendo a ruptura da unidade
cristã.

No final da Idade Média, a burguesia, ou seja, os comerciantes e artesãos se


enriqueceram e se tornaram mecenas (Os mecenas eram ricos e poderosos
comerciantes, príncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam e investiam na
produção de arte como maneira de obter reconhecimento e prestígio na sociedade).
Suas encomendas poderiam ser individuais ou realizadas através dos grêmios
profissionais que demandavam esculturas e pinturas para exibir sua prosperidade.

As obras existentes na Península Itálica, favorecida por haver sido a sede do Império
Romano, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura, a escultura e a filosofia
da Antiguidade greco-romana serviram de referência para os escritores renascentistas
e contribuíram para a formação de seus valores e ideais.
Em virtude de uma série de fatores nasce o renascimento, de acordo com algumas
das seguintes causas;

-As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia que gerou a ampliação do
comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século
XV.

-Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social – a burguesia comercial –


que passava a difundir novos hábitos de consumo;

-A vinda de sábios bizantinos para a Itália após a conquista de Constantinopla pelos


turcos Otomanos; – a presença, em solo italiano, da antiguidade clássica.

E alguns outros fatores.

Os principais aspectos do Renascimento Cultural foram:

➢ o racionalismo e o abandono do mundo sobrenatural;


➢ o antropocentrismo, onde o homem é o centro de tudo;
➢ o universalismo, caracterizado pela descoberta do mundo;
➢ o naturalismo, acentuando o papel da natureza;
➢ o individualismo, valorizando o talento e o trabalho;
➢ o humanismo.

SURGIMENTO DA BURGUESIA
A burguesia surge no fim da Idade Média, com a expansão do comércio e das cidades
medievais.

No final da Idade Média, a Europa passava por modificações nos campos político,
econômico, social e cultural.

Nesse período aconteceu o declínio do sistema feudal e a quantidade de terra deixou


de ser um sinal de riqueza. A partir de agora, seria a quantidade de dinheiro que faria
uma pessoa ser considerada rica.

Ao mesmo tempo, a política mudava. Os senhores feudais deixam de ter poder e este
passa ao rei (absolutismo), no processo de formação das monarquias nacionais. Até
a religião sofre mudanças com a eclosão da reforma protestante.
Neste novo período, surge um grupo de pessoas que se dedicarão, especialmente,
ao comércio e às transações comerciais. O local de trabalho serão as cidades,
chamadas de burgos e, por isso, quem vive ali será conhecido como “burguês”.

O burguês defendia valores que eram estranhos à sociedade medieval como a


liberdade pessoal, livre comércio, direitos religiosos e civis.

Ao mesmo tempo, a Europa vive o chamado “Renascimento Comercial” através das


Cruzadas, e da expansão ultramarina dos séculos XV e XVI.

Tudo isso possibilitou ampliar as relações comerciais, bem como desenvolver o


comércio interno das cidades impulsionado pelas feiras.

SURGIMENTO DO REI ABSOLUTISTA


O absolutismo foi uma forma de governo muito comum na Europa durante os séculos
XVI e XIX, que defendia que o rei tinha o poder absoluto. O poder dos reis durante a
Idade Média era meio limitado, já que dependia da vassalagem, que era uma troca de
favores entre reis.

O rei absolutista surgiu quando uma nova fonte de mercado surgiu, fazendo com que
o Estado Nacional se consolidasse, e necessitasse de uma nova representação
política, que defenderia seus interesses, assim surgindo a figura Monarca.

Como a economia teve um forte aumento e acabou se fortalecendo, o rei teve de


garantir a proteção do comércio nacional, criando impostos alfandegários, que eram
impostos destinados a produtos feitos em outros países. Com isso, o rei ganhou muito
mais poder e pôde formar um exército especializado e permanente que era destinado
a proteger o reino.

FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS


Esses estados nacionais (também podem ser chamados de Estados-Nações)
surgiram no fim do século XVIII. Sendo fruto da burguesia e revolução industrial, que
contribuiu para proteger o mercado de um determinado território.

Com o surgimento do rei tendo poder absoluto, a atitude monárquica se estendeu por
todo um território, que era definido por limites, traços culturais e linguísticos, que
formaram os estados nacionais.
A concepção do Estado nacional ocasionou divergências entre reis e imperadores, no
século XVI e XVII, no XIX entre igreja e nação, e entre senhores feudais e o estado.
Depois dos conflitos, o estado acabou superando as ideologias e os interesses da
igreja e dos senhores feudais, assim promovendo a centralização do poder.

O estado nacional tem como objetivo realizar a soberania política e militar dentro de
um determinado território, que é delimitado por fronteiras que dizem onde termina um
território e/ou começa um outro.

GRANDES NAVEGAÇÕES
Os pioneiros na expansão marítima europeia foram os portugueses e os espanhóis,
seguidos pelos ingleses, franceses e holandeses.

Foram também conhecidas como Expansão Marítima, que se resumia no processo de


exploração e navegação do Oceano Atlântico. Se iniciou no século XV e se estendeu
até o século XVI. Nesse período das grandes navegações, os europeus descobriram
novos caminhos que chegavam até a Ásia pelo mar, e também encontraram novas
terras, como continente americano, local que eles chegaram em 1492.

Se realizaram principalmente pelos portugueses e levaram a uma série de


descobrimentos, e por fim, na chegada europeia ao continente americano em 1500.
Por meio das grandes navegações, foi iniciada a colonização da América, o que
também se fez a passagem da Idade Média para a Idade Moderna.

Com a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, o comércio entre a Ásia e a


Europa sofreu um tipo de queda. Devido ao aumento dos impostos que eram cobrados
pelos turcos aos europeus, os produtos começaram a aumentar seu preço. Por isso,
alguns comerciantes procuravam por novas rotas para chegar as índias. A aliança
entre o rei e a burguesia também contribuía de maneira decisiva para a expansão
comercial e marítima. O rei possuía prestígio, mas pouco poder e dinheiro. A
burguesia tinha dinheiro, mas não poder, nem prestígio. Desta forma, rei e burguesia
apoiaram e financiaram expedições para a África, Ásia e a América, e assim alcançar
seus objetivos.
MERCANTILISMO
O mercantilismo surgiu durante a transição do feudalismo para o capitalismo. O
comércio renasceu e as moedas voltaram a circular e se espalharam pelo continente
europeu. A burguesia se tornou a nova classe social em ascensão

O mercantilismo é um conjunto de práticas econômicas exercidas pelas nações


europeias entre os séculos XV e XVIII, e tinha como características a intervenção do
estado na economia; metalismo e a balança comercial favorável.

Essas práticas do mercantilismo alcançaram não somente a Europa, mas também a


América, que estava sendo colonizada no século XV.

COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS


Em 1492, ano da própria descoberta da América, foi estabelecida a primeira colônia
permanente na ilha de Hispaniola, por Cristóvão Colombo, o descobridor.

Em poucas décadas muitas outras colônias foram estabelecidas, se espalhando pelas


ilhas do Caribe e ainda pela Flórida e pelo Peru. Pouco depois Portugal estabeleceu
colônia no Brasil.

A ocupação holandesa se fez presente na Guiana e ainda em Curaçau, enquanto os


franceses tomaram posse do Haiti, de Guadalupe e da Martinica. A união do Novo e
do Velho Mundo foi responsável por uma mudança radical nos destinos da história de
ambos.

O potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros


econômicos da Europa. As doenças físicas do Velho Mundo foram um dos fatores
responsáveis pela dizimação da população americana nativa. Por outro lado, os
conquistadores europeus tornaram-se os senhores das terras que outrora eram de
posse dos povos Astecas, dos Maias além de outros povos nativos.
REFERÊNCIAS
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https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-e-absolutismo.htm. Acesso em 21 de março de
2023.

SOUSA, Rainer Gonçalves. "Formação dos Estados Nacionais Modernos"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/estados-nacionais.htm. Acesso em 21 de março de 2023.

FREITAS, Eduardo de. "Surgimento dos Estados Nacionais"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/como-surgira-os-estados-nacionais.htm. Acesso em 21 de
março de 2023.

GRANDES Navegações. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/artigos/as-grandes-


navegacoes.htm. Acesso em: 21 mar. 2023.

BEZERRA, Juliana. As Grandes Navegações. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/as-


primeiras-grandes-navegacoes/. Acesso em: 21 mar. 2023.

HIGA, Carlos César. "Mercantilismo"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm. Acesso em 21 de março de 2023.

Resumo - Colonização da América em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2023.


Consultado em 21/03/2023 às 21:57. Disponível na Internet
em http://www.sohistoria.com.br/resumos/colonizacao.php

BEZERRA, Juliana. Renascimento Cultural. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/renascimento-cultural/. Acesso em: 21 mar. 2023.
RAMOS, Jefferson Evandro Machado. Mecenas. 2004. Disponível em:
https://www.suapesquisa.com/pesquisa/mecenas.htm. Acesso em: 21 mar. 2023.

RENASCIMENTO Cultural: o que é, origens e características!. o que é, origens e características!.


Disponível em: https://www.mundovestibular.com.br/blog/renascimento-cultural. Acesso em: 21 mar.
2023.

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