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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

CAMPUS JOSÉ RIBEIRO FILHO


NÚCLEO DE TECNOLOGIA
CURSO BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

CATARINA SALES SOARES


DANIEL HENRIQUE MOREIRA DOS SANTOS
MAURÍCIO ILAN LIMA DE SOUZA
NAYELLE BERALDO DO CARMO TEIXEIRA
LUCAS GARCIA SANTANA
LUCAS FANUEL SOARES CHIXARO

RELATÓRIO DE ANÁLISE ESTÁTISTICA:


CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE SOLO SATURADO

PORTO VELHO-RO
12/2022
CATARINA SALES SOARES
DANIEL HENRIQUE MOREIRA DOS SANTOS
MAURÍCIO ILAN LIMA DE SOUZA
NAYELLE BERALDO DO CARMO TEIXEIRA
LUCAS GARCIA SANTANA
LUCAS FANUEL SOARES CHIXARO

RELATÓRIO DE ANÁLISE ESTÁTISTICA:


CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE SOLO SATURADO

Relatório apresentado à disciplina de


Estatística do Curso Bacharelado em
Engenharia Civil, da Fundação Universidade
Federal de Rondônia – Campus José Ribeiro
Filho.

PORTO VELHO/RO
12/2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4

2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 4

2.1 Objetivo Geral................................................................................................................ 4

2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................... 4

3 METODOLOGIA................................................................................................... 5

3.1 Materiais - Solo ............................................................................................................. 5

3.2 Equipamentos e acessórios ........................................................................................ 5

3.3 Procedimentos de realização dos ensaios ............................................................... 5

4 CÁLCULOS ........................................................................................................ 10

4.1 Intervalo de Classes ................................................................................................... 10

4.2 Frequência Relativa.................................................................................................... 10

4.3 Frequência Acumulada Relativa .............................................................................. 10

4.4 Mediana ........................................................................................................................ 10

4.5 Variância ...................................................................................................................... 10

4.6 Desvio Padrão ............................................................................................................. 11

4.7 Coeficiente de Variação ............................................................................................. 11

4.8 Quartis .......................................................................................................................... 11

4.9 Percentis ...................................................................................................................... 11

4.10 Critério de Bawley ............................................................................................... 11

4.11 Critério de Kelley ................................................................................................. 11

4.12 Coeficiente de Pearson ...................................................................................... 11

4.13 Curtose .................................................................................................................. 12

4.14 Correlação Linear ................................................................................................ 12

4.15 Análise de Regressão ......................................................................................... 12

5 RESULTADOS E CONCLUSÃO ........................................................................ 13

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1 INTRODUÇÃO

Para o estudo e entendimento da disciplina de Estatística, realizou-se um ensaio de


Condutividade Hidráulica de Solo Saturado, aplicando os conhecimentos
desenvolvidos para a coleta e organização de dados obtidos durante a atividade
prática.
Desta maneira, com a finalidade de capacitar os discentes do curso de Engenharia
Civil a realizarem a análise de dados referente ao solo saturado e diferentes etapas,
executou-se na prática a teoria aplicada e discutida em sala a respeito do método
experimental, o presente ensaio.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral


O presente ensaio teve como objetivo determinar a condutividade hidráulica do
solo saturado, realizando uma análise estatística de todo o processo com os dados
obtidos em cada etapa.

2.2 Objetivos Específicos


O ensaio realiza a metodologia prática de funcionamento para a obtenção de
dados e a parte teórica, com a análise de dados a partir de distribuição de frequência,
análise de variância, correlação linear e análise de regressão.

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3 METODOLOGIA

3.1 Materiais - Solo

Solos coletados nas profundidades de 0 a 10cm, 10 a 20cm e 20 a 30cm, resultando


em 3 amostras por profundidade.

3.2 Equipamentos e acessórios

- Conjunto de Anéis Volumétricos;


- Liga Elástica;
- Coletor;
- Gaze;
- Estufa;
- Bandeja;
- Frasco de Erlenmeyer;
- Balança.

3.3 Procedimentos de realização dos ensaios

O ensaio teve início com a pesagem e a obtenção do volume de cada anel volumétrico
que seria utilizado para a permanência de cada amostra a ser coletada.

Figura 3.3.1 – Acessórios sendo pesados.

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A coleta foi feita em um local aberto, atrás do laboratório. A área do solo que seria
coletado foi limpa para a retirado de materiais indesejados acima do solo.

Foram coletadas 3 amostras na superfície do solo até 10 cm de profundidade, 3


amostras de 10 a 20cm e mais 3 amostras de 20 a 30cm e profundidade, totalizando
9 amostras para o ensaio.
Figura 3.3.2 – Retirada das amostras.

Após a coleta das amostras, cada anel com o solo contido foi marcado para a
organização do ensaio e adicionado a gaze e liga elástica, evitando a perca do solo
no momento da pesagem.
Figura 1.3.3 – Organização e cálculo dos acessórios.

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Com a organização das amostras coletadas feita, todas foram pesadas com seus
acessórios, para obter os valores do solo saturado em cada amostra. Depois, todas
as amostras foram adicionadas para a secagem na estufa por 105°C por 24 horas.
Após a retirada das amostras da estufa, cada uma delas foram pesadas novamente
obtendo suas respectivas massas
Figura 3.3.4 – Amostras na estufa.

Em seguida, foi adicionado outro anel em cada anel volumétrico contendo as amostras
saturadas e já pesadas, com o objetivo de vedar suas partes evitando assim a perda
de água.
Figura 3.3.5 – Adição de acessórios aos anéis.

As amostras foram separadas em conjuntos permeâmetros e para cada um, teve-se


um coletor, onde o mesmo deveria ser pesado, conforme o seu conjunto. Em seguida
a pesagem, os conjuntos foram adicionados em uma bandeja metálica e no interior da
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mesma foi adicionada água até o seu preenchimento. As amostras descansaram por
24 horas para obter a saturação necessária. Passando o tempo determinado, as
amostras foram pesadas novamente.

Figura 3.3.6 – Amostras na bandeja com água.

Após a pesagem, adicionou-se água no interior do anel de cada amostra, até uma
altura de 5cm de coluna da água, mantendo-se esse quantitativo com pequenas
adições em um tempo estipulado de 1 minuto. Depois, foi pesada a massa de água
drenada de cada amostra. Esse procedimento foi feito três vezes, totalizando 3
minutos de adição da água de cada quantificação.

Figura 3.3.7 – Amostras descansando por 1 minuto para a adição de água.

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Figura 3.3.8 – Comparação de peso de uma amostra em cada etapa.

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4 CÁLCULOS
4.1 Intervalo de Classes

𝐴𝑇
ℎ =
𝑘

Onde: h – Intervalo de Classes; AT – Amplitude Total; k – Número de Classes.

4.2 Frequência Relativa

𝑓
𝑓𝑟 =
∑𝑓

Onde: fr – Frequência Relativa; f – Frequência Simples.

4.3 Frequência Acumulada Relativa

𝐹
𝐹𝑟 =
∑𝑓

Onde: Fr – Frequência Acumulada Relativa; F – Frequência Acumulada.

4.4 Mediana

∑ 𝑓⁄
( 2 − 𝐹(𝑎𝑛𝑡) ∗ ℎ
𝑀𝑑 = ℒ ∗
𝑓

Onde: L – Classe da Mediana.

4.5 Variância

∑(𝑋𝑖 − 𝑋)²
𝑆2 =
∑𝑓

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4.6 Desvio Padrão

∑ 𝑓𝑋𝑖² ∑ 𝑓𝑋𝑖
𝑆= √ −( )²
𝑛 𝑛

Onde: n – Número Total de Dados.

4.7 Coeficiente de Variação

𝑆
𝐶𝑉 = ( ) ∗ 100
𝑋
4.8 Quartis
∑ 𝑘𝑓⁄
(
4 − 𝐹(𝑎𝑛𝑡) ∗ ℎ
𝑄=ℒ∗
𝑓
Onde: k – Ordem do Quartil.

4.9 Percentis
∑ 𝑘𝑓⁄
(
100 − 𝐹(𝑎𝑛𝑡) ∗ ℎ
𝑃=ℒ∗
𝑓

4.10 Critério de Bawley


𝑄3 − 𝑄1
𝑆= =1
𝑄3 − 𝑄1

4.11 Critério de Kelley


𝐶90 + 𝐶10 − 2𝑀
𝑆=
𝐶90 − 𝐶10

4.12 Coeficiente de Pearson

3(𝑦̅ − 𝑀𝑑)
𝐴𝑠 =
𝑠

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4.13 Curtose
𝑄3 − 𝑄1
𝐾=
2(𝑃90 − 𝑃10)

4.14 Correlação Linear


(∑ 𝑥) ∗ (∑ 𝑦)
𝑟 = ∑ 𝑥𝑦 − 𝑁
√(∑ 𝑥 2 − (∑ 𝑥)²) ∗ (∑ 𝑦 2 − (∑ 𝑦)²
𝑁 𝑁

4.15 Análise de Regressão

𝑦̅ = 𝑎𝑥 + 𝑏

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5 RESULTADOS E CONCLUSÃO

Os resultados do ensaio devem englobar: o coeficiente de variação, assimetria e


curtose das curvas, análise de variância, correlação linear e análise de regressão.

Organizando a distribuição de frequência do banco de dados, na finalização das


curvas de simetria, para os dados referente a densidade e capacidade de campo das
amostras, de acordo com o critério de Pearson.

Figura 5.1 – Curva das amostras para densidade.

Figura 5.2 – Curva das amostras de capacidade de campo.

Já para a massa de água e média de infiltração das amostras, as curvas foram


consideradas assimétricas positiva e negativa, respectivamente, seguindo o mesmo
critério de Pearson. Nesse caso, os valores mais altos predominam na curva,

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concentrando-se na extremidade inferior da escala e se distribuindo à extremidade
superior.

Figura 5.3 – Curva das amostras de massa de água.

Figura 5.4 – Curva das amostras de média de infiltração.

No caso dos resultados da curtose, analisou-se que o grau de achatamento


denominou as curvas de densidade, capacidade de campo, massa de água e média
de infiltração, como platicúrtica, leptocúrtica, leptocúrtica e platicúrtica,
respectivamente, concluindo que pelo resultando da constante de achatamento, as
curvas platicúrticas eram mais achatadas comparado à curva normal e as
leptocúrticas era afiladas.

Para os resultados da análise de variância, iniciando com o coeficiente de variância,


viu-se que para cada objeto estudado houve uma dispersão de dados ocasionada pela
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relação entre o desvio padrão e a média dos dados. Os dados foram definidos como
a relação entre a profundidade do ensaio com a densidade, massa da água,
capacidade de campo e média de infiltração.

Concluiu-se que para cada um dos dados analisados nas últimas duas relações houve
uma alta dispersão de dados, tornando-os heterogêneos, pois resultaram em mais de
30% de variância. A primeira relação apresentou baixa dispersão por seu resultado
apresentar <15% na variância, não havendo muitos dados dispersos em sua análise.
E a segunda relação, apresentou resultados de média dispersão por sua variância ser
entre 15 a 30% de dispersão.

Em relação a probabilidade de erros e acertos dos dados, com base na tabela de


limites unilaterais de F ao nível de 5% de probabilidade, para os resultados de cada
relação ao F, que diz há diferença entre as variações do ensaio na distribuição dos
dados, obteve-se resultados menores e maiores que F, que mesmo todos não sendo
significativos, foram aplicados no teste de Tukey, para comparar os pares de médias
das amostras estudadas, considerando os percentis de cada relação.

Na correlação linear, sendo um grau de relação entre as duas variáveis quantitativas


e exprime o grau de correlação entre elas através dos valores 1 e -1, resultou-se para
as duas primeiras relações uma correlação positiva forte, na terceira relação houve
uma correlação positiva fraca e na última relação procedeu com uma correlação
negativa forte.

Por fim, a regressão mostra qual é a relação entre as variáveis inseridas na equação
matemática, dando previsões com base nos dados estimados e determinados,
caracterizando-se como uma reta. Com base nos dados realizados do ensaio até a
sua regressão, é notado uma alta confiabilidade nos atuais dados e suas previsões
para cada relação estudada com base nos gráficos resultados de cálculos referente a
variação de etapa do ensaio.

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