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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA Edig&o comemorativa Ue UTFPR | Construir conhecimento é nosso oficio ha um século GOVERNO DO PARANA Mais que uma instituigdo de ensino, Universidade Tecnolégica Federal do Parana UTFPR -, a primeira especializada do Brasil, é um centro de referéncia, um dos pilares di educacao no Estado e no pais, responsavel pel; formacao e qu. icacao de figuras marcante: na area ntifico-tecnolégica do pais e um: parceria singular do Instituto de Tecnologia de Parana - Tecpar. Ao longo de seu primeiro século de existéncia Passou por varias transformacgées que levaram para o patamar onde hoje se encontra, merecidamente junto com as_ melhore: universidades do territério nacional. No aniversario de cem anos da UTFPR, 0 Tecpai Parabeniza a todos que contribuiram para a construcado dessa notavel instituicao. Aldair Tarcisio Rizzi Diretor -Presidente do Tecpar Carlos Eduardo Cantarelli itor da Universidade Tecnoldogica Federal do Paran Como uma oportunidade de reconhecimento ¢ agradecimento, coube-me, hon- rosamente como egresso desta InstituicSo, a0 completar trinta anos como docente € um ano como reitor, expressar, em poucas e, possivelmente, incompletas pala: wras, a grandiosidade da data que ora comemoramos - 0 primeiro centenério da Universidade Tecnoldgica Federal do Parand - cujos recortes histéricos esto im- pressos nas paginas desta Revista. Discorrer sobre a vida da UTFPR é realizar uma memordvel viagem e constatar que, no inicio do século pasado, nascia uma escola destinada a dar futuro, pelo trabalho e estudo, aos meninos, filhos dos "desfavorecidos da fortuna’, nascidos em paca de Brasil recém-liberto da escravatura e que principiava sua trajetéria como rnacio republicana. (Os cem anos desta Instituicio foram marcados por momentos de profundas mudancas, algumas, oficiaimente impostas, outras, merecidamente conquistadas, e que, hoje, nos permitem admirar e reconhecer o espirito protagonista daqueles que por aqui passaram e deixaram, de bons e insubstituiveis exemplos, a dedicacdo ara 0 trabalho, a vocacgo e dedicacgo para o ensino; a vibracéo ¢ alegria para 2 aprendizagem. (Os marcos histéricos institucionais de 1909 - a criago das Escolas de Aprendizes Artiices; de 1937 - a transformacéo para Liceu Industrial do Parané; de 1942 - a mudanca para Escola Técnica de Curitiba; de 1959 - 0 nascimento da Escola Téc- nica Federal do Parana (ETFPR); de 1978 - a transformaco para Centro Federal de Educacao Tecnolégica do Parand (CEFET-PR); e, finalmente, de 2005 - a criacéo da Universidade Tecnolégica Federal do Parana atestam a singularidade desta Institui- Go e reafirmam a conviccdo de que a atemporalidade na ousadia, no protagonismo € na aceitacdo pelo novo, fol e permanece como qualidade intrinseca dos nossos predecessores € contemporaneos € que, certamente, seré legada aos nossos su- cessores, Nesta escada de crescimento de sels degraus, algumas destacadas mudancas no perfil institucional precisam ser registradas, como o ensino profissional primério aos aprendizes artfices; 0 ensino industrial desenvolvido pelo Liceu; @ formacio geral aliada & formaco técnica proporcionada pela Escola Técnica de Curitiba; a oferta dos consagrados cursos técnicos em Mecénica, Edificacbes, Decoraco, Eletrotécr @, Eletrénica e Telecomunicagées na ETFPR; 0 inicio dos cursos de Engenharia, a implantacgo dos programas de mestrado e a interiorizaco do CEFET-PR; e, final- mente, a plena consolidaco como instituicdo de educacao superior pela UTFPR. Hoje, a Instituicgo vivencia’ um amplo e desafiador processo de crescimento, expanséio e internacionalizacdo, promovendo a exceléncia do ensino, da pesquisa da extensdo em onze localidades do Estado do Parana e caminha, aceleradamen- te, para ser a maior formadora de engenheiros do Pais, sem descuidar dos cursos de formago técnica de nivel médio, dos cursos de bacharelado e licenciatura em diferentes areas do conhecimento e do inexordvel ¢ necessério crescimento da pos- graduacio. Esta é a UTFPR, uma InstituigSo que acumula @ experiéncia secular na promo: Zo de educacéo humana, cientiica e tecnoldgica, € que, como uma jovem Uni- versidade, busca, com ousadia e avidez, novos caminhos e novas descobertas, tal como nossos educandos que aqui aprendem e permanentemente nos ensinam. Ao nosso leitor, desejamos uma étima leitura e proveitosa visita ao pasado. “Os cem anos desta Instituigao foram marcados por momentos de profundas mudangas, algumas, oficialmente impostas, outras, merecidamente conquistadas, e que, hoje, nos permitem admirar e reconhecer o esptrito protagonista daqueles que por aqui passaram” ee Indice 06 © tempo todo o tempo passa © século XX transformou sem precedentes a histéria humana 10 Escola de Aprendizes Artifices do Parana ‘0 Brasil de hoje saiu das academias, o Brasil de amanha sair das oficinas” 14 Liceu Industrial do Parana sificacé conomia no pais durante o Estado Novo 16 Escola Técnica de Curitiba As indistrias aumentavam as exigéncias na qualifcaciio PD, 2 Escola Técnica Federal do Parana estruturagio do ensino industrial 26 Centro Federal de Educago Tecnolégica (Os novos centros de formacdo especializada na drea teenolégica 38 Universidade Tecnolégica Federal do Parana Corpo docente com dedicacdo exclusiva e produséo intelectual propria 42 ‘As comemoracdes do Centenario Confira as atividades programadas de 21 a 26 de setembro 44 Campi AUTFPR no Parand 60. Ex-alunos © dom nasceu com eles, mas a escola deu uma méozinha 62 Ex-diretores Depoimentos de quem participou desta hi coord Edi] PETROBRAS ) ANOS DA UTFPR Petrobras parabeniza a instituigado le ha 100 anos constréi uma historia B sucesso no Parana! O tempo todo O tempo passa n tais ieee j 0 0 primeiro centenari nos transforma nosso offcio da UTFPR > também. mundo em muta¢ © Liceu passa a denominar-se Escola ‘Técnica de Curitiba, mministrando ensino A Escola Técnica de 1° 2° Cis. No passa a ouenFeaieaee enominar-se Sb ae Escola Técnica | stra, 0 artesanal € Federal do T——_Muddanca de Escola de izagem. No Parana, passando InsttucionalizacSo Aprendizes. Arties Sequndo, 0 tecnico © 0 por reestrutur do Ensino para cenfluéncia —_pedagégico, administrative Profisionalzante e das Avenidas Sete ¢ reformulagéo S de Setembro © curiclay, 0 que Desembargador Ihe ofereceu mator Atices no Bras Wessphalen autonomia & descentralzacio, 1936 1942 A Escola de Aprendizes e Artifices Thilo das atividades passe 2 ser cramada a Escola de de Liceu Industrial ‘Aprendizes Artifices do Parand, ofertando do Parana, nz Ensino de Primeito Praga Carlos Gomes, Grau nas atividades _Instslados os Ensino ministrado de alfaiataria primeiros Cursos as camadas menos sapataria, marcenaria, Técnicos da favorecidas, com pintura decoratva.e ' instituigSo: 0 de aulas de fetura de fabrico de escultura ormamental. Construgso de Maquinas e Motores, ode Exinicacbes, 0 cde Desenho Técnico 0 de Decoragso de Interiores ‘Escola Técnica Federal do Parana é transformada en) Centro Federal de Educagao Tecnolégica do Fuso dos cursos Parana (CEFET-PR), Primario e Ginasial pela Lei n® 6.545, Criagia do ‘com atuago nas Fundamental (Curso reas Tecnalégica & Médio com quatro de Ensino Superior, séries: 1°, Aurdiar ‘com continuidade do Técnico, 29, Agente Ensina Técnico de 2° de Mestria, 39, or Superior Técnico © 4°, Técnico) Acscol Teica Fel os Inco de oferta de fs autorzado plo Gusts Supeoes becrte ans, dh Isto, com 0 Inicio dos Curses de Formacio de Professores (Esquemas Te 1, com estrutura curriclar normatizada por Fortaria Ministerial 1988 | | 1 Inicio, em Curtiba, das atividades de col oa Curso de Engenharia Pos-Graduacio 1969, a ministrar de Operacies, nas stricto sensu, com Cursos Superiores de Neots stuck, a criagio do carta duragéo. Civile Elric, Implantaco do Curso de Mestrado primero Curso de 1 Programa de Engenharia Plena, és-Graduaco em ‘com habilitagéo em Engenharia Engenharia Industial Eletrica e Eletrica, Informatica Industral Hlstor€ colocedo em tosh, prime utador pesso Instalagdo de outras Estado, na cade de Medianeire de Ensino Superior de Pato Branco & UNED Pato Branco, da UNED de Campo Implantaco da UNED Curitiba Inicio do Curso de Doutorado no Programa de Pés- Graduacéo em Engenharia Elétrica 2 Informstica Industrial. Inicio dos Cursos Superiores de Tecnologia, em todas as Unidades. Incorporacio da Escola Aarotécnica de Dols Vizinhos & UNED Pato Branco, Inicio da Programa de Mestrado em Engenharia de mdezemb : f Producio, na UNED V dal acne nal Ne Ponta Grossa, 0 Paras nav ligt ea primeiro ofertado no uy Interior do Estado, Instalagdo do Campus Instalagdo do Campus Dols Vizinhos. Francisco Beliro. Instalagdo dos Campi: ‘Transformacéo do CEFET-PR em ‘Apucarana, Londrina Centendrio da UTFPR. Universidade Tecnolégica oledo Federal do Parana - UTFPR, ‘coma promulgago da Le n° 11.184, de 7 de outubro de 2005, As Unidades Descentralizadas passarem 3 candigio de Campi ‘O Bras salu das academias, o Brasil de amanha saira das oficinas” Tudo comecou no Brasil da Repiblica Velha que, apesar de essencialmente agrério, presenciava um grande crescimento na indiisria nacional. O desenvolvimento industrial demandava uma forca de trabalho mais qualificada, quase inexistente na época, desen: cadeando agdes no campo da apreridizagem e da formacdo profissional Em consequéncia do desenvolvimento industrial, as populacdes das principais capitis do pais cresceram muito nas duas primeiras décadas da Republica. Curitiba em 1890 possuia 24.533 habitantes, e em 1910 j4 contava com uma populacdo de 60,800 pessoas. Isso trouxe a miséria, as epidemias, a falta de gua, a formacao de corticos, 0 desemprego e o aumento da criminalidade, além da preocupacso com 0 destino das criangas pobres, manifestada pelos jornais da época. Todo esse ‘contexto chamou a atencio das classes dominantes. Comecava a ganhar forca a ideia de transformar marginals potenciais em “cidadios titeis” através da educacso € do trabaiho. nt gr caes aes a © professor Paulo Ildefonso d/Assumpcio foi o primeiro diretor da Escola de Aprendizes artifices do Parana, nomeado em dezembro de 1909 pelo Presidente do Estado, Dr. Francisco Xavier da Silva Um més depois, a Escola foi inaugurada e iniciou suas atividades num palacete na Praca Carlos Gomes, Dois anos mais tarde, como as instalagées eram precérias 0 espaco insuficiente, Ildefonso iniciou a luta para mudarem de local. O professor sempre baseou @ educaco no que era melhor para os alunos. Também foi grande propagandista da instituicdo, promovendo exposicies dos artefetos produzidos pe- los alunos j4 no primeiro ano de funcionamento. Paulo Tidefonso faleceu no inicio de 1928 sem adotar totalmente as medidas educacionais estipuladas pelo governo. Com a sua morte, quem assumiu a Escola foi Joo Candido da Silva Muricy. Permanecendo apenas dois anos, Muricy tentou resolver os problemas implantando as determinacBes do governo nos limites da ins- tituigio. Requisitou o aumento de salérios, melhorou a merenda, divulgou a Escola através da imprensa e panfletos e recriou a instrucdo militar, ‘A consolidagio continuou na gestiio de Rubens Klier de Assumpcio, filho de Paulo Tidefonso, que mudou a escola para um novo précio situado nas proximida- des da Estaco Ferroviaria. Nessa época as Escolas de Aprendizes Artifices do pais mudaram a denominago e passaram a ser conhecidas com o nome de Liceu. Logo depois foram criadas as oficinas de serralheiro e seleiro-tapecelro, e as segées de pintura decorativa e escultura ornamental, chegando a 221 0 numero de alunos, Na primeira década a grade horéria era fixa, com aulas de segunda a séba- do pela manha. O periodo da tarde era destinado as oficinas. A Escola funcionava em regime de externato, com as criangas almacanda em suas casas e retornando posteriormente, © programa de ensino implantado pelo professor Tidefonso dividia os alunos em quatro classes e havia a especializago dos professores por disciplinas, ministradas do primeiro ao uitimo ano, num sistema de rodizio. O diretor defendia a integracdo entre aula e oficina, o chamado método intuitivo. AS ideias de Ildefonso nao ficaram restritas ao Parand, pois, em 1916, 0 professor foi designado pelo governo federal ppara inspecionar outras Escolas de Aprendizes Artifices no Brasil e introduziu 0 seu método de ensino uniformizando os curriculos nas instituicdes que visitou. Em 1920, 0 governo federal criou a Comissdo de Remodelacgo para sugerir medidas de methoria no ensino profissional. No ano seguinte, foi transformada no Servigo de Remodelagio do Ensino Profissional, fornecendo materiais didaticos e ‘maquinas para as oficinas e unificando os curriculos e 0 funcionamento das Escolas. ‘A principal proposta era intensificar 0 trabalho industrial dos aprendizes nas oft nas, sem prejuizo do ensino e fora das horas de aprendizagem. Assim, as institu (Bes conseguiriam gerar renda e melhorar suas instalagBes. 'No mesmo ano, 0 Servigo de Remodelacdo conseguiu a aprovacdo do Projeto de Regulamentago do Ensino Profissional Técnico propondo oficialmente a industria- lizagdo das oficinas, a incluso de segées de interesse feminino a criacSo de um curticulo de seis anos. s mmm, as capitacs dos Estados da ce acolas de Apusndices ose fara “6 fofissional primario eratuite. TO Presidente da Republica dos Estados Unidos do Baril, ef execucdo Ge Lei n* 2.008, de 20 de Aezenbro de 1806; Considerar. que ¢ auenento constante da Poulagle das cidades exiee que S° facilite As classes proletarias os Beios Ge vencer as 4ifficuldades Seavre ceascentes da lucta pola existencia; que pare isso ae tozna necessario, Bo (a6 Mati Itas 9s Fitios “dos Worecidos a fortune com 9 Gilayensavel. prepare tecunice © Ghelisctuad,| cone | fezel-os uisds | bavitos Se ‘teanaiha Srligey eo ateccs tanta te ociosidade ignorante, viele © do crine; que & un des tzineires deveres do Sovezno Ropublica formar cidaddes ucois & Nagéo; Becieta: ‘fst 1B cadn tana das capstaes dos Estados de Aevublice 0 Governo Yederal mantora, por intercedio do Ministerio da Agricultura, Inlustzla e Cormercio, una Escola de aorendizes hrvitices, destinade 80 snsino profigsional vrinasio Be oS pescurasd Loraer ovesastos & foptzacnestres, ministranto~ Pistico’o of consocsnentos [sos tiscessazios aos nenores je yeetenderem aprender us pficlo, havento pars 1ss0 até 0 plineso a= sinso pfticines a Srabalhe manual ou ocanico qu fokea sais convesicnics eecola 33 Nilo Pecarha, crando as Aprendlzes Artifices em todo o pal asarhadas, Reals ne (6) a dotaglo, nara se funccionamento, de prédio nove, biconstraiao fecom 2 mais rigcrosa Plobservancia dos mais Modemmes pzeceites 2 vedanéaicos’ ae No inicio de suas atividades, a Escola recebia alunos com idades entre 10 e 13 anos, filhos das classes proletarias, que ndo possuissem doenca infecto-contagiosa nem problemas que os impossibilitassem para o aprendizado do oficio. Esse limite de idade foi modificado por decreto em 1911, determinando a idade minima de 12 anos ¢ a maxima de 16. Porém, em 1918, nova alteragio passou a permitir 0 ingresso de alunos a partir dos 10 anos de idade. No eram poucos os que alegavam ter mae viiva e pobre, serem érfa0s de pais, ‘ou menores delinquentes encaminhados por juizes ou delegados. Os Imigrantes também eram aceltos pela instituicSo e chegaram a compor um terco dos alunos matriculados. 8 alunos, devido a sua condicéo de pobreza, estavam mais expostos a epide- mmias como as de tifo, variola e gripe espanhola. A maioria no possuia vestudrio apropriado, o que tornava necesséria a confecco de uniformes, Apesar do nimero significative de matriculas, 0 de formandos era muito menor; entre as diversas causas, estavam problemas com transporte e a subnutricZo. Para tentar solucionar © problema com o transporte, o diretor solictou & Brasilian Railway a concesséo de passagens gratultas para diversos alunos da Escola. (Quanto & subnutricdo, a primeira tentativa para resolver o problema fol a adocdo do pagamento de didrias aos alunos, inviabilizada em 1918 devido & burocracia No final de 1926, uma portaria instituiu oficialmente a merenda escolar que 56 fol implantada anos mals tarde com a improvisago de um refeltério que fornecia no ‘almogo uma sopa substancia ‘Com 0 passar dos anos e 0 desenvolvimento industrial do pais, o caréter assis- tencial da Escola foi dando lugar & preferéncia pela formaco de uma aristocracia do trabalho. No decorrer da década de 1930, a preparago para o trabalho nas indiistrias passou a ser prioridade. Embora o aspecto assistencialista no tenha desaparecido totalmente, o ensino industrial se tornaria responsdvel por formar uma espécie de elite entre os trabalhadores, atendendo 8s demandas do mercado dando inicio ao afastamento dos filhos do operariado das Escolas de Aprendizes artifices, Durante mais de vinte anos, a Escola de Aprendizes Artifices do Parana esteve sediada no palacete da Praca Carlos Gomes que, apesar do espaco restrito para a ‘quantidade de alunos, sofreu uma Gnica ampliacao contando com 0 apoio do go- vyerno do estado na construcéo de dois pavithdes de madeira. Apesar das reivindi- cages de Paulo Tidefonso, somente apés a sua morte 0 governo autorizou a Escola a procurar um local apropriado. 3080 Candido acabou escolhendo o terreno reivin- dlicado por Iidefonso em 1912, situado nas proximidades da Rua Floriano Pebxot. Sua sugestZo foi aceita e, em abril de 1930, o terreno foi doado para a insttuicdo. Em setembro, com a Escola sob a direco de Rubens Klier, as obras iniciaram, mas, devido 3 Revolucao de 30, 0 processo foi interrompido, atrasando a mudanca. A nova sede foi inaugurada somente em 1936. ade aula da Escala dl Durante 0 Estado Novo (1937-1945), o presidente Getulio Vargas, com sua politica nacionalista e de intervencionismo estatal, buscou a diversificagéo da economia no pais. Era entao evidente que haveria um aumento na demanda por trabalhadores mais qualificados, exigindo uma reestruturacdo do ensino profissional, que ja se encontrava numa fase de transigao. No inicio de 1937, houve uma reestruturagao de todo o sistema administrativo do ento Ministério da Educacdo e Satide e também a mudanca na denominacéo das Escolas, que passariam 2 ser conhecidas por Liceus € ministrariam o ensino de primeiro grau. Em novembro foi outorgada a Constituicao Brasileira que abordava pela primeira vez 0 ensino industrial Nesse capitulo da histéria, 0 diretor da instituigo era Rubens Klier de Assump- ‘G40, substituido por Daniel Borges dos Reis, que ocupou o cargo de agosto de 1938 a setembro de 1939. Como diretor do Liceu Industrial, Borges dos Reis foi o responsével pela instalacdo da oficina de artes gréficas. Alguns dias apés 0 inicio da 22 Guerra Mundial, em setembro de 1939, 0 engenheiro Lauro Wilhelm assumiu como ditetor do Liceu. Em 1938 ocorreu a regulamentago do funclonamento dos cursos noturnos nos Liceus. Para serem matriculados os alunos deveriam ter, no minimo, dezesseis anos, auséncia de doenca infecto-contagiosa, boa conduta e condicio de operério. Na poca, existiam 100 alunos com idades entre 16 e 38 anos matriculados nos cursos de mecénico, ferreito, fundidor, eletricista, marceneiro, entalhador, carpinteiro, vi- meiro, seleiro, sapateiro, cortador e alfaiate. A oficina de trabalhos em couro, como tinha apenas dois alunos, foi extinta e substituida pela de artes gréficas. ‘A inauguraco do parque grafico no Liceu em maio de 1940 foi extremamente im- portante, pois possibilitou o desenvolvimento de um veioulo para a comunicacio social pedagégica da instituiio, a revista Labor. Feita por alunos e professores, a revista tinha o objetivo de desenvolver os dotes moras e intelectuais dos educandos. Em agosto do mesmo ano foi organizada no Liceu a Sego de Esportes, trans- formada em novembro na Seco de Educacdo Fisica, com a funcdo de proporcionar resistncia fisica aos alunos no desempenho das suas atividades. © més de novembro foi marcado pela inauguracao do novo refeitério 0 Liceu passou a fomecer trés refeicGes didrias. Esse cuidado com a alimentago eistia para evitar que os alunos se afastassem da escola apés o almoco e formar Cidadaos fortes e sadios para o trabalho. A criagao de oficinas, novas secdes e instalagées, a forte atuacao do governo nna educacao com a formacao de érgaos administrativos e a liberacao de verbas mostrava que algo estava mudando. © governo preocupava-se mais com o aper- feicoamento do ensino industrial, pois acreditava que assim conseguiria resolver os problemas da caréncia de técnicos para a industria brasileira e, consequentemente, ossibilitar 0 desenvolvimento nacional. Estava sendo criada uma nova concep¢ao do ensino técnico no pais, que culminaria com a promulgacao da Lei Organica do Ensino Industrial, em 30 de janeiro de 1942, ‘as Oltmns ede publicadas 19 Oficina dle alflataria cla Escola ce Aprendh ca Carlos Gomes, ces do Paranda P década de Com o passar dos anos, 0 ensino industrial cada vez mais aos sses das indlistrias em formar trabalhadores mais eficientes e p As ind exigéncias na qualificag aperfeigoamento do maquinario. trias, por sua vez, aumentavam as. No meio de tudo isso, 0 governo buscava concillar a formagdo oferecida pelo ensino profissional com as demandas do mundo do trabalho, através da padroni- zaco do ensino nas escolas técnicas. Em 1942, dois decretos foram editados para a regulamentaco do ensino pro: fissional. O primeito criava 0 Servico Nacional da Industria - SENAI -, que atuaria de acordo com os interesses dos empresérios. O SENAI visava a uma formagao de curto perfodo e ao desenvolvimento de habilidades especificas aos trabalhadores. DIAGNOSTICO AVANGADO POR IMAGEM 4 es UTR RR 100 anos dedicadoa Biya NCO rete Me TTT “A ediucacdo é a arma mais poderosa que voeé pode usar para mudar-o mundo.” ' sem) Oey oye ett Ou citi eed eed UNIDADE SHOPPING PALLADIUM Av. Pres. 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As escolas que ministrassem somente cursos do primeiro ciclo seriam denominadas "Escolas Industriais’, e as com os cursos dos dois ciclos seriam as “Escolas Técnicas”. Do primeiro ciclo, sé funcionaram efetivamente os cursos de aprendizagem € industrial basico. Os cursos de aprendizagem se destinavam a ensinar um deter- minado oficio em um curto petiodo de tempo. Ja os cursos industriais, com quatro anos de duragao e mais aprofundados, ministravam um oficio através de préticas ‘em oficinas e laboratdrios e aulas de cultura geral. No segundo ciclo, os cursos técnicos tinham duracéo de quatro anos sendo o Ultimo, de estagio na industria. Qutra modalidade de ensino do segundo ciclo eram 98 cursos pedagdgicos, com disciplinas de cunho didético e destinados a formar docentes e pessoal administrativo para o ensino profissional. Regulamentada no dia 3 de fevereiro de 1942, a Lei Org: vava 0 Regulamento do Quadro dos Cursos do Ensino Industrial. No di 21 do mesmo més foi expedido o Decreto-Lei 4.119, dando como prazo © dia 31 de dezembro daquele ano para que as instituigdes conseguis- sem se adequar as novas normas. Finalmente, no dia 25 de fevereiro, foi assinado 0 Decreto 4.127 que instituia, entre outros estabelecimen- tos de educacdo profissional no Brasil, a Escola Técnica de Curitiba. A Escola ofertava onze cursos industriais basicos: alfaiataria, corte e costura, tipografia e encadernacdo, mecinica de maquinas, marcenaria, artes de couro, mecénica de automéveis, carpintaria, pintura, serralheria e alvenaria e revestimen- tos. Todos os cursos, & exceco do de corte e costura, eram destinados 20 sexo masculino, Para ingressar nos cursos o aluno precisava ter o ensino primério, idade s . “ido estiazar as naltrata: fs plantas. ee ee aioe, Ese Sortados, véntendos Lintos. ae a. ai eas unbas avaradas. entre 12 € 16 anos, capacidade fisica © mental para os trabalhos escolares, estar vacinado, comprovar auséncia de doenca contagiosa e ser aprovado no exame de selegao. A grade curricular do ensino industrial basico era dividida em Cultura Geral € Cultura Técnica. A Cultura Geral tinha as mesmas disciplinas para todos os cursos. Nas disciplinas de Cultura Técnica dos cursos masculinos, a primeira série tinha aulas de Desenho Técnico e Préticas de Oficina que obedeciam a um rodizio de dois meses em cada uma para que os alunos decidissem quais suas aptidées. Nas segunda, terceira e quarta séries havia a disciplina de Tecnologia, orientada a op- ‘G30 de curso feita pelo aluno. No inicio do primeiro semestre de 1943, foram criados os cursos de Maquinas Motores, Edificagdes, Desenhistas Técnicos e Decoragao de Interiores. Para in- gressar nos cursos o aluno deveria ter o primeiro ciclo, capacidade fisica e mental para exercer as atividades e ser aprovado em exame. Diferente dos cursos industrials basicos, a grade curricular dos cursos técnicos vatiava de acordo com 0 curso em questo, mesmo nas disciplinas de Cultura Geral. Os cursos dos dois ciclos também tinham como matérias complementares obrigatérias a Educacio Fisica e Instruc3o Pré-Militar. Em outubro de 1943, a instituicdo recebeu a visita de Gustavo Capanema, ento. Ministro da Educagéo, que percorreu a escola, analisando as oficinas, suas ativida- des e suas necessidades e prometeu tomar providéncias quanto ao aparelhamento das oficinas e & ampliacdo dos edifcios e do espaco fisico da escola, As obras foram iniciadas naquele ano, e estenderam-se ao longo da década de 50. Terminada a Segunda Guerra Mundial, em 1946 foi firmado um acordo entre o Ministério da Educaco e Sade e os Estados Unidos, criando uma comisso espe- cial cuja funco era iniclar um programa de cooperacao entre os dois paises: nascia a Comisséo Brasilelro-Americana de Educacao Industrial (CBAI). Através da Comisséo, os Estados Unidos enviavam ao Brasil diversos especialis- tas para 0 desenvolvimento do ensino industrial. Em contrapartida, o governo esta- dunidense recebia professores e técnicos brasileiros para serem treinados na rea. Em 1953, a educacao brasileira passou a ser administrada pelo Ministério de Educagio e Cultura - MEC. Durante a primeira década de funcionamento da Co- isso, a Escola Técnica de Curitiba teve um aumento significativo no ndmero de matriculas. Porém, 2 maioria dos mestres de oficinas e dos professores de Cultura Geral tinha baixa escolaridade ou formacao nao relacionada a érea em que atuava Dentro desse cenério, durante 0 governo de Juscelino Kubitschek, em 1957, fi ini ciado 0 proceso de transferéncia da CBAI do Rio de Janeiro para a Escola Técnica de Curitiba, que passaria a sediar também o recém-criado Centro de Pesquisas Treinamento de Professores (CPTP), responsivel pela preperagéo de docentes oriundos de todo o pats. ©.CPTP, dirigido por Lauro Wilhelm e pelo americano Robert S. Hoole, ofertava cursos com a duragéo média de nove meses aos professores, técnicos e instruto- res das escolas federais, estaduals ¢ municipals. Os professores que desejavam ingressar nos cursos passavam por um exame de selecéo e entregavam uma carta de apresentacéo. A mudanca da comisséo para a Escola Técnica de Curitiba fol decisiva para a melhoria das instalacSes da instituico e para o reconhecimento dda qualidade do ensino ali ministrado. Tantas foram as contribuigdes trazidas pela CBAI € pelo CPTP que por varios anos o projeto foi renovado, tendo reduzido suas atividades apenas em 1961, ja dentro da Escola Técnica Federal do Parand. (© ensino profissional brasileiro estava mudando Em janeiro de 1955, 0 entdo Ministro da Educacao, Candido Motta Filho, nomeou uma comissao para elaborar um anteprojeto de lei, em substituigao & Lel Organica de 1942, que sugeria a adocao de trés tipos de cursos para a formacgo profissional: de aprendizagem, basico e técnico. Os cursos de aprendizagem seriam de curta du- ragdo e destinados 3 formacao de operarios. Os cursos basicos nao tinham carater formativo e serviam apenas para orientar os alunos na escolha da futura profissao. Por ‘ltimo, os cursos técnicas eram dedicados a formacao de profissionais e assis- tentes de engenheiros. A comisso também defendia a descentralizacSo do sistema de escolas técnicas federais, o que viria a acontecer somente em 1959. COMISSAO, BRASILEIRO-AMERI NA ve EDUCACAO INDUSTRIAL RORANEA DE COOPERAO EDUCADONAL NANIOO ELS GOVERNDS D0 BRS DOS ESTADOS UNIDIS A ANER, ‘CENTRO DE PESQUISAS E TREINAMENTO DE PROFESSORES ~_NARGO — 1061 Lot Centro de Pesquisa e Treinamento de Professores rds di 7 tamém doz No final da década de 50, o ensino industrial precisava de uma reestruturacao pois, além do baixo ntimero de formandos, havia pouca procura dos jovens por esse tipo de ensino Entdo, em 16 de outubro de 1959, fol aprovada a lei n® 3.552, que trans- formava as escolas Industriis e técnicas em autarquias, com maior autonomia, iniciando uma nova etapa no ensino profissional. Nascia a Escola Técnica Federal do Parand. Os cursos industriais bésicos, alvos da reforma de 1959, se transformaram em tum tinico curso denominado Educacao Geral, inciuindo uma nova disciplina, a de Artes Industrais, que necessitava de professores qualificados. Para atender a essa demanda, CPTP organizou uma oficina para treinar docentes e alunos. Para in gressar no ensino basico, era necessério ter idade minima de 11 anos, o curso pri- mario ¢ estar em dia com o servico militar. Os alunos nao deveriam ser portadores de doencas contagiosas e a vacinacdo contra variola era obrigatoria No segundo ciclo, foram mantidas os cursos de Mecénica, Edificaces e Decora co de Interiores e foi criado o curso de Eletrotécnica. Os cursos continuavam tendo duracéo de quatro anos e a grade curricular no era tao varidvel como na época da Escola Técnica de Curitiba Em 1961, durante o governo de Jénio Quadros, um decreto mudava o curso In- dustrial Basico para Gindsio Industrial e, no més de dezembro, foi promulgads a Lei de Diretrizes e Bases da Educagao Nacional dividindo 0 ensino industrial em Ensino Ginasial, com quatro anos, e Colegial, com no minimo trés anos. © Diretor Geral, na mudanca de Escola Técnica de Curitiba para Escola Técnica Federal do Parané, ainda era Lauro Wilhelm, substituido em 1965 pelo Professor Oswaldo Ceccon, entdo Delegado do MEC. Em 1966, 0 professor Ricardo Luiz Kne- sebeck assumi 0 cargo, Na esfera administrativa, organizando os espacos escolares, Knesebeck conse- guiu aumentar 0 ntimero de vagas ofertadas, Propiciou também o aprimoramen- to de docentes no Centro de Formacao e Aperfeicoamento Pessoal, 0 CENAFOR. Localizado em Séo Paulo, 0 6rgo vinculado a0 MEC era um importante centro de capacitacéo de educadores. Finalmente, implantou 0 ensino por objetivos, um ‘conceito inovador na sistemaética didatico-pedagéaica da época, fazendo com que a instituicdo passasse a atuar como difusore, em nivel nacional, dessa abordagem: Em 1972, Knesebeck assumiu a Coordenagao de Assisténcia Técnica do Minis- tério da Educagio e Cultura, deixando a dirego da Escola com o professor Aramis Demeterco, Bacharel em Matemética, que realizou grandes feltos, pois $4 havia exercido outros cargos dentro da instituigdo. Atuando na Escola Técnica desde 1960, Demeterco foi membro do primeiro Conselho de Professores, Coordenador Diddtico, Diretor Educacional, Diretor Executivo, Coordenador dos Cursos Especiais € fundador e Presidente da Comisso de implantago do Curso de Engenharia de Operacao. ‘Aramis Demeterco foi substituido na diregéo da ETFPR pelo professor Ivo Me- zzadri, que havia ingressado como aluno da Escola em 1951, no curso industrial basico de Serralheria e mals tarde fez curso técnico de Mecénica de Maquinas. Ao se formar, permaneceu na Escola como auxiliar de ensino, ministrando cursos de A Grande Atragao Orientacao Profissional e Cursos Técnicos e Didéticos para o Ensino Industrial. Foi professor nos cursos de Mecénica, Eletrotécnica e Eletrdnica, O extenso curri- culo do Professor Mezzadriinclui atividades exercidas na CBAI, na UFPR, no Centro de Treinamento de Professores do Gindsio, no Conselho Estadual de Educagio aa sua diplomagao no Curso Superior de Formagao de Professores de Disciplinas Especializadas para Habiltaggo no Ensino Médio. Na ETFPR, além de Diretor Geral, ‘cumpriu funges de Diretor Educacional e Diretor do Departamento Administrativo, tendo atuado também no Conselho de Professores. A principal meta da sua gestéio era melhorar a qualidade do ensino, tendo im- plantado, durante o tempo em que foi diretor da Escola, o curso de Desenho Indus- trial e as Engenharias de Operacao. Foi ainda na sua administragao que ocorreu a transformacio da Escola Técnica Federal do Parana em Centro Federal de Educacio Tecnolégica do Parand. Mezzadri também criou a Diretoria de RelagBes Industriais, mediadora do intercémbio entre a Escola e as empresas. écada de 60 foi um pet desenvolvimento industrial da regiiio demandava por mio de obra qualifica- da, 0 que também era uma preocupacao do entéo governador Ney Aminthas de Barros Braga. Em mensagem & Assembleia Legislativa no ano de 1963, Ney Braga discorreu que havia “uma crescente demanda no sentido de aumentar os niicleos urbanos, favorecendo a implantago de um setor da economia, 0 secundatio, que exige mo de obra capacitada para enfrentar a estrutura industrial’ esta forma, o niimero de vagas aumentou, assim como a procura pelos cursos técnicos oferecidos pela insttuico que, no ano de 1966, comecaram a funcionar também no perfodo noturno, incrementando ainda mais 0 niimero de vagas e de matriculas. No ano de 1967, fol fundado o Centro Técnico, que em 1968 transformou-se no Diret6rio Estudantil “César Lattes” (DECEL). Na época, inimeras atividades esta- vam sendo desenvolvidas na Escola, como 0 Clube da Fotografia, campanhas de incentivo leitura, a criag&o do Clube de Linguas e Correspondéncias, e a Escola também recebeu novos equipamentos doados por empresas estrangeiras, como a Philips S/A. Em 1969, a institulgSo foi autorizada, por decreto, a implantar cursos superio~ res de curta duracdo. Com o passar dos anos, os cursos técnicos comegaram a ter mais importncia que os cursos do Gindsio Industrial levando 0 MEC a propor sua extinc30. No ano de 1970, a Escola néo mals aceitaria matriculas para 0 gindsio industrial e, em 1972, 0 curso encerrou definitivamente as suas atividades. No inicio dos anos 70, o Brasil vivenciava uma fase desenvolvimentista. O au- mento da demanda por mao de obra resultou na promulgacSo da Lel n® 5.692, que instituia e regulamentava o ensino de 1° 2° graus e tornava obrigatérias as disci- plnas de Educactio Moral e Civica, Educacdo Fisica, Educacao Artistica, Programas de Sade, e a Orientag3o Educacional. Para 0 1° grau, ampliava a obrigatoriedade escolar de quatro para olto anos e agrupava 0 ensino primério o ensino ginasial. No 2° grau, os curriculos tornaramse técnico-profissionalizantes e, para suprir essa necessidade, as escolas técnicas federais de todo 0 pais passaram a servir de mo- delo para as instituigées do segundo grau. A partir de 1972, tiveram inicio na instituigSo as atividades do Grupo de Teatro, das bandas de Musica e Marcial, do Coral, do Festival de Cinema Super-8, dos Clu bes de Xadrez e de Astronomia, e de um Clube Radloamador que, através da Esta- do de Radioamador PY-5 - CHU realizava contatos com todo o Brasil e 0 exterior. Apesar do Grupo de Teatro ter iniciado oficialmente naquele ano, desde a década de 50 ha registros de atividades teatrais na Escola, Em 1973, 0 Conselho Federal de Educaco aprovou os Cursos de Engenharia de Operacio da ETFPR com énfases em Elétrica e Construcao Civil. Os cursos oferta- ‘yam 40 vages por modalidade, duravam trés anos e as aulas eram ministradas no final da tarde e no perfodo noturno. ‘As Engenharias de Operacio erem adaptadas do modelo europeu de cursos superiores de engenharia de curta duracio que existiam na Franca, Alemanha ¢ Inglaterra no periodo pos-guerra. O responsdvel por trazer esses modelos para CGuritiba - bem como estrututar 0s cursos - foi o professor Aramis Demeterco. Ainda em 1973, 0 Governador Padro Viriato Parigat de Souza doou Escola mais um Imével destinado as instalagBes dos novos cursos e fez com que a instituigéo passasse a preencher todo um quarteiro no centro de Curitiba. No ano de 1975, foi criada a Cidade industrial de Curitiba, aumentando as pos- sibilidades de emprego para os estudantes do ensino profissional, No mesmo ano ‘aconteceu o primeiro vestibular para os cursos de engenharia. (0 prédio da Engenharia de Operacdo foi inaugurado em 1976. 0 evento contou ‘com a presenca do Ministro da Educac#o, Ney Aminthas de Barros Braga, e outras autoridades. Em 1977, foi iniciado o Programa Institucional de Qualificacao de Do- ccentes (PIQD) com 0 apoio da CAPES. 0 inicio das engenharias ¢ dos programas de pés-graduaco para docentes ‘elevava a Escola Técnica a um patamar diferenciado, uma instituicdo com mais atri- buicGes do que somente formar técnicos. Em 1978, depois de quase duas décadas de implantaco, progressos e melhoramentos, a Escola Técnica se transformava no Centro Federal de Educacao Tecnolégica, O Centro Federal de Educagdo Tecnoldgica do Parana, CEFET-PR, ganhou essa denominagao em 30 de junho de 1978, o mesmo ocorrendo nas escolas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Os novos centros foram transformados em autarquias de regime especial, vinculadas ao MEC € com autonomia administrativa, patrimonial, financeira, di e disciplinar. Caracterizavam-se por atuar exclusivamente na area tecnolégica e na formagao especializada eT ‘t= AMERICANO O melhor em cursos de inglés. O CENTRO CULTURAL BRASIL ESTADOS UNIDOS DE CURITIBA _ ARABENIZA A UTFPR POR SEU CENTENARIO Conhega as unidades do Inter Americano CENTRO CABRAL PORTAO/PALLADIUM 3320-4704 3252-3274 3212-3203 1 a oe 5 PRADO VELHO EBC 3334-5532 3352-8693 Gnico em Curitiba reconhecido pela EMBAIXADA “ERICANA e credenciado para aplicagao de TOEFL, Sol ices Pao) (eel MoCo MOLINA elo Lolo Moly chigan (ECCE e ECPE). www.interamericano.com.br Financiamentos para quem quer crescer Cele ee eee re eS eee Eat z Cre O professor Ivo Mezzadri era o diretor na época da mudanca da Escola para CEFET-PR, ocupando 0 cargo até a posse do professor Atalde Moacyr Ferrazza, em janeiro de 1984. 0 Professor Ferrazza, graduado em matemética pela UFPR, exerceu na institu 80 08 cargos de Assistente de Direcdo, Coordenador Didético, Diretor Educacional, Diretor Substituto e Vice-Diretor e Diretor Geral por duas gestées. Ao término da primeira gesto de Ferrazza, assumiu 0 cargo 0 entio Diretor de Ensino, professor Artur Antonio Bertol, graduado em Engenharia Civil, licen- ciado em Fisica pela UFPR e pés-graduado em Metodologia do Ensino Superior pela UFRGS. Como professor, lecionou Fisica e Matemdtica e a sua atuacdo no CEFET-PR vem desde 1974. Foi Chefe do Departamento de Ensino de 2° grau, membro-nato do Conselho de Ensino e do Conselho Empresarial, além de integrar © Conselho Estadual de Mao de Obra. Na sua gestio, teve inicio o curso de mestracio em Informatica Indus- trial e 0 curso de Engenharia Industrial Mecanica. O professor Bertol refor- mulou os curriculos dos cursos de 2° grau, efetivou os programas de intercdmbio através das Fachhochschulen alemas e dos Institutos Universitarios de Tecnologia (1UT) franceses, firmou acordos de cooperacao com o GTZ (Deutsche Geselischaft fir Technische Zusammenarbeit), criou 0 Centro de Processamento de Dados (CE- PRO) e inaugurou a Unidade de Medianeira. No ano de 1992 assumia novamente a direco 0 professor Ataide Moacyr Ferra~ Za, com 0 desafio de fazer 0 Centro de Educacao abranger todos os niveis: ensino, ‘extenséo € pesquisa. Durante a sua gestdo inaugurou outras unidades de ensino nos municipios de Ponta Grossa, Comnélio Procépio, Pato Branco e Campo Mourdo. Em 1996, tomou posse como novo Diretor Geral do CEFET-PR o enttdo Diretor de Ensino Paulo Alessio, Graduado em Engenharia Civil pela UFPR, ja trabalhava na to Na implantacac da nossa mstitugso instituigdo desde 1978, como professor do Departamento Académico de Mateméti- a, onde, mais tarde, desempenhou o cargo de Chefe de Departamento. Foi assis- tente do chefe do Departamento de Ensino de 2° Grau e presidente da Comisséo de Apiicagao e Fiscalizacdo do Exame de Selecao. No ano de 2000 assumia 0 tiltimo Diretor Geral do CEFET-PR, o professor Eden Janudrio Netto. Graduado em Engenharia Industrial Eltrica pelo ento CEFET-PR, mestre e doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Eden, além de aluno, foi monitor, auxiliar de ensino, professor nos Cursos técnico e de graduagdo em Eletrénica e Diretor de Relagdes Empresariais do CEFET-PR. Na sua gesto, comandou a transformacdo da instituicdo em Univer- sidade Tecnolégica Federal do Parand, ocupando o cargo de Reitor Pro Tempore, mandeto que se estendeu até o ana de 2008, quando assumiu 0 primeiro reitor eleito da instituic&o, Carlos Eduardo Cantarell CO ensino superior abrangia a graduacdo, a pés-graduagio e as licenciaturas ple- na e curta. Os dois primeiros nivels destinavam-se 3 formaco de profissionais em engenharia industrial e tecndlogos, enquanto os cursos de licenciatura graduavam professores e especialistas para as disciplinas do ensino de 2° grau e dos cursos de formacio de tecndlogos. Os cursos técnicos de 2° grau formavam auniliares © técni- cos industrials e as cursos de extensdo, aperfeicoamento e especializacio visavam atualizar profissionais na rea técnica industrial. No final da década de 70, 0s cursos de Engenharia de Operacio foram desdo byrados em Engenharia Industrial Plena, com cinco anos de duracdo, e cursos de teendlogo, com dois a trés anos de formacdo especifica para determinadas éreas. No ano de 1981, a instituicdo passou a oferecer mais duas modalidades de Enge nharia Industral: a de Telecomunicacées e a de Eletrotécnica. Na formacio em tec nologia, o CEFET-PR instituiu o curso de Construcgo Civil na modalidade Ecificios, No ano de 1979 foi ctiado 0 Servico de IntegracSo Escola-Empresa - SIE-E que oferecia aos alunos experiéncias e conhecimentos profissionais através de estagios promovia visitas das empresas & escola, Esse intercdmbio de informaces perm tia 0 continuo aperfeicoamento curricular das habilitagées profissionais oferecidas pela instituicéo. Em mato de 1981 foi aprovada a liberagdo de 73 milhdes de cruzeiros para a construc dos Blocos A, B e C até meados da década. ‘No ano de 1982 foram criadas a Diretoria de Apoio, responsével peta producdo de materiais didéticos, registros escolares e qualidade do ensino, e a Diretoria de Relagies Empresariais, que facilitou a integracio da escola com as induistrias. Em 198 -FET-PR entrou na era da informétice, adquirindo computador. impressora serial e duas unidades de disco flexivets Apesar da modesta configuracio, era © primeiro passo e a informatizacdo seria de grande utilidade na organizacéo da érea administrativa, Na érea do ensino, 0 uso do computador deu inicio & disciplina de Pracessamento de Dados nos cursos de Engenharia Em julho de 1984 foram iniciados os cursos de Licenciatura Plena, divididos nas modalidades Esquema Ie Esquema II. O primeiro era dirigido aos profissionals de nivel superior e 0 segundo, aos profissionais de nivel médio. Os cursos de gra- duaco de Licenciatura Plena oferecidos pelo CEFET-PR foram reconhecidos pelo Conselho Federal de Educaco em 1985. Em 1986, 0 Ministro da EducacSo, Jorge Bornhausen, levou ao presidente José Sarney a proposta de criar em todo o pais duzentas Escolas Técnicas e Industriais de 2° grau, Naquele momento, o Brasil dispunha de apenas vinte entidades e 0 Giretor do CEFET-PR, Ataide Moacyr Ferrazza, que integrava o Grupo IIl do Comité de Educagao Técnica, tinha sido designado pelo MEC para reformular a educacéo técnica no pats ‘Atendendo as determinagées do Presidente, 0 Parana deu inicio ao Programa de Expansio e Melhoria do Ensino Técnico, designando a Secretaria de Educacéo © 0 CEFET-PR para realizar pesquisas no interior do estado e definir os locals onde seriam implantadas as novas Unidades de ensino, Aprovado pelo MEC em setembro de 1986, 0 Programa sugeriu a criacdo de cinco pdios no Estado do Parana - Me- dianeira, Cornélio Procépio, Pato Branco, Ponta Grossa e Campo Mouro. Ainda na~ quele ano, a instituicdo implantou 0 Nicleo de Engenharia Hospitalar, com 0 apoio dda FINEP — Financiadora de Estudos e Projetos No ano seguinte, em 1989, foram criados 0 Nucleo de Documentacio Histérica (NUDHI) e a Incubadora Tecnolégica. (© NUDHT foi criado pela Subcomisstio da Meméria do Ensino Técnico, por oca- si80 das comemoragées dos 80 anos da instituicSo. 0 responsavel pela elaboractio do projeto de criacS0 foi o professor Ademar Costa Palmeira € o evento mereceu naquele ano a publicac&o no Nosso Jornal, expondo que “E fundamental que 2 cada momento a escola esteja realstrando suas experiéncias, para que estas no sejam esquecidas com o passar do tempo" A Incubadora Temoligica nasceu para formar jovens empreendedores e torné-los aptos @ inicarem seu préprio negécio. A ideia era trabalhar através de cooperacao om outras instituides. Podiam participar do programa os estudantes dos cursos téc- nicos de 2° grau, da graduacéo ou da pés-araduacéo e os projetos no precisavam necessariamente ser inécitos, mas sim apresentar algum tipo de inovacéo. Em novembro do mesmo ano, um grupo de professores do CEFET-PR, com 0 desejo de criar uma entidade que os representasse e assumisse suas lutas, se reuniu para discutir a formago de um sindicato. O encontro resultou na fundacdo da Secio Sindical dos Docentes do CEFET-PR, a SINDOCEFET-PR. Com sede em Curitiba, a entidade sempre dedicou atencao especial a discussdo de projetos e re- formas educacionais, principalmente da educacao profissional, e & organizagio dos ‘educadores em defesa de seus interesses e da educaco nacional publica, gratuita ede qualidade, Em marco de 1993, a UNED de Ponta Grossa iniciou suas atividades, oferecendo ‘95 cursos técnicos de Alimentos e Eletrotécnica. As unidades nos municipios de Pato Branco e Cornétio Procépio iniciaram suas atividades na mesma época. A unidade de Comélio Procipio oferecia vagas nos cursos de Eletrotécnica e Mecénica € a de Pato Branco, nos cursos de Eletronica e Edificacées. AAinda em maio do mesmo ano, a instituicéo lancava o Disque-CEFET-PR, com 0 objetivo de colocar & disposicdo da comunidade paranaense potencial tecnolégi 0 da escola, fornecendo solugies praticas e vidveis para problemas oriundos das scary Cee i Cee atividades industrials, principalmente das micro e pequenas empresas. No mesmo més teve inicio 0 Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Industrias Nascentes (PRODIN) com a proposta de amparar as novas empresas de base tecnolégica. Em 1994, a Unidade de Pato Branco Incorporou a Fundaco de Ensino Superior do municipio. Este fato resultou na oferta de novos cursos como Agronomia, Admi- nistracdo, Ciéncias Contabels, Letras, Licenciatura em Matemdtica e Processamento de Dados, No ano de 1995 foi inaugurada a Unidade de Campo Mouro, ofertando os cursos técnicos de Edficacdes e Alimentos. No més de julho, uma parceria entre CEFET-PR e a empresa Tibagi Engenharia, Construces e Mineraco Ltda, originou a Escola Técnica Tibagi - ETTibaal, para atender alunos carentes. Na continuidade, © CEFET-PR passou a sediar a Escola Paranaense de Radioamadores, a primeira do Brasil, O objetivo da escola era criar uma brigada de emergéncia para atuar em casos de necessidade e preparar radioamadores para participar de competigbes. iniciaram as atividades do Programa de Pés abrigando graduados de qualque érea tecnoldgica e em novembro foi cr No més de agosto de 199: Graduacao em Tecnologia (PPG formacao e ndo necessariamente ¢: A escola continuava sua expansai Engenharia de Produgao Civil. com cinco anos de duragdo, substituindo curso de Tecnologia da Construgao Civil, de trés anos. ido 0 curso de No dia 20 de novembro de 1996 foi sancionada a Lei estabelecendo as Diretrizes Bases dla Educaco Nacional e, em abril de 1997, foi publicado o decreto regula- mentando 0 ensino profissional no pais. Esse decreto separou o ensino técnico do ensino médio, extinguiu os cursos integrados e atribuiu trés nivels para a educacio profissional: 0 nivel basico, o técnico e o tecnolégico. Em funcéo disso, o CEFET-PR deixou de ministrar 0s cursos técnicos integrados, e as ditimas turmas dessa moda- lidade ingressaram na instituigo no 2° semestre de 1997, Diversas foram as consequéncias dessas mudancas, entre as quals destacam-se a elevacdo da concorréncia por vagas no exame de selecao. No ano de 1997, foi criada a FUNCEFET-PR, uma fundacao de apoio & educacao, pesquisa e extensao, contribuindo para a promogo do desenvolvimento cientifico e tecnolégico do Sistema CEFET-PR. A partir de 1998, a instituicdo reformulou o Ensino Médio para 0 regime anual e incrementou a oferta de cursos de qualificacio, requalificacao e reprofissionalizagao de trabalhadores das varias regides em que o CEFET-PR atuava. Os cursos de Licenciatura, Esquemas I e Il, para a capacitagéo de professo- res do CEFET-PR e da comunidade foram substituidos pelo Programa Especial de Formagao Pedagégica. O treinamento, de aproximadamente 550 horas, preparava profissionais para 0 exercicio das atividades de docéncia na insttuigdo. AAinda em 1998, em parceria com a empresa Equitel S/A, o CEFET-PR inaugurou uma sala de videoconferéncia, sendo a primeira instituigo de énsino puiblico a im- plantar um sistema de educacéo a distancia no Parand, A partir de 1999, a instituigo ofertou seu primeira curso de doutorado na drea de Engerharia Elétrica e Informatica Industrial. Esse fato refletia a maturidade técnico-cientifica alcangada pelo Programa de P6s-Graduacao em Engenharia Elétrica e Informatica Industrial, que havia obtido a nota méxima concedida pelo MEC naquele ano. Na mesma &poca foram criados Hotel Tecnolégica, que oferecia ambientes propicios ao desenvolvimento de tecno- logias e suporte técnico e administrativo para as equipes hospedadas desenvolve- rem seus produtos inovadores até o nivel de protétipo, e o Hotel Empresarial, que fomecia suporte na elaboracdo de propostas de criagao de empresas de servicos tecnoiégicos, reduzindo riscos para os novos empreendimentos. No ano de 2000, 0 CEFET-PR ofertou novos cursos, entre eles 0 curso de Tec: nologia em Radiologia - modalidade Radiodiagndstico, em Curitiba; curso de Tec- nologia em Informatica - modalidade Sistemas de Informaco, em Medianeira; € 0 curso de Tecnologia em Quimica Industrial - modalidade Processos Agroindustrais, fem Pato Branco. Na sequéncia, 0 CEFET-PR intensificou os trabalhos de pesquisa ‘em areas antes pouco exploradas, como microeletrénica, tecnologia de informagsio © comunicacéo, motores e combustiveis, Em dezembro de 2002 foi criada a Editora CEFET-PR, diretamente vinculada & Diretoria-Geral do Sisteria CEFET-PR e com as fungbes de editar, co-editar e divuk der livros, periédicos e outros textos produzidos pelos membros da instituicsio ¢ autores que promovessem 0 ensino, a pesquisa € a extenséo. Camara Municipal de Curitiba www.cmc.pr.gov.br Z Dados dos vereadores, incluindo um video com as suas propostas Leis aprovadas e projetos de leis que estéo em tramitacao Acompanhamento das atividades legislativas de cada vereador | * Noticias de tudo o que acontece no Legislalivo, atualizadas varias vezes ao dia * Sessées plendrias ao vivo através da radio online * E muito mais. Mantenha-se informado. Joao Claudio Derosso (presidente) | Tito Zeglin (1° vice-presidente) Zé Maria (2° vice-presidente) Celso Torquato (1° secretario) Sabino Picolo (2° secretario) Aladim Luciano (3° secretario) Pedro Paulo (4° secretario) idemir Manfron Jair Cézar Omar Sabbag Filho Igaci Tulio Jairo Marcelino Paulo Frote eto Moraes Joao do Suco Professora Josete aique Ferrante Jonny Stica Professor Galdino antora Mara Lima Juliano Borghetti Renata Bueno Jenilson Pires Juliao Sobota Roberto Aciolli | jirceu Moreira Julieta Reis Roberto Hinga jona Lourdes Mario Celso Cunha Serginho - do Posto merson Prado Noemia Rocha Tico Kuzma ‘elipe Braga Cértes Odilon Volkmann Valdemir Soares rancisco Garcez | jenagem da Camara Municipal de Curitiba ao centenario da UTFPR wuiu.Jactec.org.br Cee rod a eet MeN Meme yer ON © fara Tyra Eifel ae ete es te Rk acts contando com a competeéncia de mais de SOO colaboradores. een eek aE ie ie geet Meek ae em Cn Rec aeo aee R ene iio Sir Ae Rhee Cie ec as eee Much ae sete eee rec tek lac Perrotta eee tLe Tae a tee rt See ue at cele aca Ree lacs eee ro ee ele ke A aya Cereal ee We tee eT Pee ete eaters ele am Code Cos Me are Cea To Preset ect lect Cee aL eM a De MM Ceol CC ao) (oto ‘Souza - CEHPAR, laboratorio pertencente ao LACTEC, complet: ae ee ae eC metas ErTedeOk-Utoroxe feonat l(a CoXeC NOMIC SCout irl Bren ei eae eee ics Em maio de 2003 foi enviado ao e1 Educaco, Cristovam Buarque, 0 projeto de mudanga d ra universidade tecnoldgica, No dia 15 de setembro o Ministro assinou, em Curitiba. a mensagem encaminhando para Brasilia o projeto de Lei instituindo e primeira universidade especializada do pats. Nesse mesmo ano, 0 CEFET-PR teve mais 16 cursos reconhecidos, @ maioria com conceito A, pelo Ministério da Educacao. Também foi aprovada a criagSo do curso de mestrado em Engenharia de Produgo, na Unidade de Ponta Grossa, e do Curso de Tecnologia em Comunicacao Empresarial e Institucional, o primeiro na rea da Comunicagao, em Curitiba, Os problemas enfrentados pelas universidades piiblicas brasileiras ao longo dos ‘anos demonstravam que havia a necessidade de uma revisSo do sistema universi- tarlo, Na época tiveram inicio as discuss6es sobre temas como 0 sistema de cotas © 0 Programa Universidade para Todos, 0 PROUNI. Enquanto ocorriam no Brasil intimeras mudancas no ensino universitério, no CEFET-PR era grande a expectativa pela transformacgo da instituicSo em primeira Universidade especializada do pals. Qs reguisitos do MEC para que uma instituic OSSE no universidad distinguida ram possuir, no minimo, inte com ti um terco do corpo « dem do ou ado, com dedicacao exclusiva outa! e producao int ealizada erfodo, corn dad: ness mostrou diversas © nico que atuava prioritariamente na graduacao e na pés-graduacio era 0 CEFET-PR, Os demais atuavam basicamente no nivel técnico. Um ponto importante observado na pesquisa foi o porte das instituigdes. Entre todos os CEFETS, seis tinham em média 38 professores por Unidade, enquanto o CEFET-PR apresentava 1,300 docentes. 0 projeto de transformagéo do CEFET-PR em universidade foi protocolado em Brasilia em 1998. A tramitacao no legislativo comegou em setembro de 2004, quan do chegou 3 Cimara dos Deputadios e foi submetido & avaliagaio de quatro comis- s6es. Em seguida, 0 projeto foi apreciado por duas comissdes no Senado Federal e pelo Plendrio, O CEFET-PR apresentou como principal araumento para a transfo macio o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extens3o, os pré-requisitos exigidos pelo MEC para ser elevado é categoria de universidade. A distincéo trouxe maior autonomia para criar e extinguir cursos e programas de ensino Superior, para emitir diplomas de cursos superiores, ter mais facilidades no acesso a drgdos de pesquisa e também na ampliago de recursos humanos e financeiros, De imediato, a universidade passou por algumas alteracées. O Diretor Geral foi designado como Reitor Pro Tempore, para comandar a instituico no peri- odo de transicao e, encerrada essa fase, fazer uma eleico para a escolha do novo reitor. Os diretores do sistema CEFET-PR foram designados como pré-reitores, as Unidades de Ensino Descentralizadas renomeadas Campus e foi atualizado o esta- tuto da instituicdo, No ano de 2006 foi langado pelo MEC 0 Catélogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, disciplinando e renomeando 96 cursos ofertados nas instituicdes de ensino, piblicas ou privadas. Apesar da divulgacéo do catélogo, foram poucos os cursos de tecnologia da UTFPR que sofreram alguma alteracdo e alguns cursos, por no constarem do catdlogo, foram transformados em bacharelados, como Educa: Bo Fisica e Design. No inicio de 2007 foram inaugurados trés novos campi da UTFPR nos munick pios de Apucarana, Toledo e Londrina. O Campus Toledo iniciou ofertando 0 curso técnico integrado em Gastronomia, o de Apucarana, 0 curso técnico integrado em Industrializacdo do Vestudrio, e 0 de Londrina iniciou com o curso Superiar de Tec: ologia em Alimentos. No més de abril do mesmo ano foi instituido o Programa de Apoio a Planos de Reestruturacdo e Expanso das Universidades Federals - REUNI, tendo por objeti- vo criat condigBes para @ ampllago do acesso e da permanéncia dos estudantes na educacSo superior, através do melhor aproveltamento da estrutura fisica e dos recursos humanos existentes nas universidades federais. Com o Programa, 0 Mi- nistério da Educacio destinard recursos financeiros as instituigdes que o adotem mediante apresentacéo de seus planos de reestruturacéo. Ue a hae Para fazer parte do REUNI, a UTFPR elaborou um projeto aprovado pelo Con- selho Universitario em dezembro de 2007 e homologado em janeiro de 2008 pelo Ministério da Educaco, prevendo a contratacao de 679 professores da carrelra de ensino superior até 2012, além de 200 servidores técnico-administrativos, ( néimeto de vagas para os cursos também sofrerd alteracdes. No primeiro semestre de 2008, a UTFPR ofertou 1.330 vagas para 0 cursos de graduacéo. Com o REUNI, a instituigéo deveré oferecer 4.884 vagas até 0 ano de 2012, repre- sentando um aumento de 267%. No vestibular de inverno de 2008, novos cursos foram implantados pela instituiglo: Engenharia de Alimentos, em Campo Moura; Bacharelado/Licenciatura em Quimica, em Curitiba; Licenciatura em Letras Portu- gués - Inglés, em Curitiba e Pato Branco; Engenharia Florestal, em Dois Vizinhos; Engenharia Ambiental, em Londrina, Em 2009, a Instituicfo iniciou a oferta dos cursos de Tecnologia em Processos Quimicos, em Apucarana; Arquitetura e Urba- nismo e Licenciatura em Fisica, em Curitiba; Engenharia Ambiental, em Francisco BeltrSo; Engenharia de Computago, em Pato Branco; e Engenharia Industrial Elé- trica, Enfase Automacdo, em Toledo. Além destes, outros cursos, entre tecnologias, bacharelados e licenciaturas, serdo ofertados até 2012. No més de agosto do mesmo ano, a instituico comecou a ofertar o Programa de Bolsa-Permanéncia para os estudantes matriculados em todos os cursos e que no possuam renda familiar per capita superior a um e meio salério minimo nacional Em outubro, o Reitor designou uma comissao com a finalidade de elaborar propos- tas para a implantacdo de Restaurantes Universitérios na UTFPR, que concluiu seus trabathos em agosto/2009, definindo o cronograma para a instalaco dos RUs em todos os camp. Os exames seletivos de 2008 sofreram alteracdes no sistema de avaliacio e as provas foram divididas em duas fases. O candidato também passou a utilizar a nota da prova do ENEM como critério de classificagio e 0 vestibular adotou o sistema de cotas socioecondmicas, disponibilizando metade de todas as vagas para alunos originarios de escoles pablicas. ‘A partir de 2010, 0 ingresso nos cursos superiores da UTFPR serd feito uni- ‘camente pelo Sistema de Seleco Unificada/Novo ENEM, Para os cursos técnicos integrados, permanecerd 0 Exame de Selecdo como forma de ingresso. Atualmente, a UTFPR tem como principals focos a graduago, a pés-graduacio ea extensdo. A comunidade universitéria conta com 1,570 professores, sendo 718 mes- tres e 481 doutores, 798 técnicos-administrativos e 17.926 estudantes regulares. A instituicao oferece dois cursos de doutorado, oito de mestrado e aproximada- mente 60 especializagies. Em relacio aos cursos de graduacéo, s0 27 cursos de tecnologia, 22 de engenharla, nove bacharelados, quatro licenciaturas, das quais duas em conjunto com bacharelado, Para atender as necessidades de pessoas que desejam qualificacdo profissional de nivel médio, a instituicao oferece 18 cursos técnicos integrados, sendo trés deles na modalidade Educacao de Jovens e Aduitos e um curso técnico subsequente, na drea de agropecuéria, Jé na area de relacbes empresarials e comunitéries, a UTFPR atua fortemente com 0 segmento empresarial e comunitério, desenvolvendo pesquisas aplicadas, a cultura empreendedora, atividades sociais e extra classes, entre outras, Hoje, a instituico conta com onze campi distribuidos no Parand. Cada Campus mantém cursos planejados de acordo com as necessidades da regio onde est situado, boa parte deles de conceito A, atribuido pelo Ministério da Educacao. H cem anos, em 1909, o presidente Nilo Pecanha entregou nas maos de Paulo Ildefonso d'Assumpcao a semente da Escola de Aprendizes Artifices do Parand ¢ Paulo Ildefonso, com um olhar na populagao Carente e outro num futuro. que vislumbrava para o Parané, a plantou Nesse longo percurso, a institu atravessou diferentes governos, querras mun dials, periodos de recessao € alta inflacao, economias conturbadas e Indmeras refor- mas. Com 0 desvelo dos grandes homens que por aqui passaram, a semente germi- nou € essa érvore, hoje centenéria e fortemente enraizada, ird certamente continuar a produzir muitos e melhores frutos. A histéria ndo termina aqui neste ano de 2008, muito em breve as cotinas se abri- *0 para o préximo ato, Os atores podem até mudar e muda o palco, mas esta gran diosa obra seguiré luminando com brilhantismo 0 cenério da educagao brasileira Quinta Sexta | 20h | | Jantar | | ‘OhSO 8h | Piantio da arvore | 9450 1h do Cent Bandera | Fats | | bo Cents | Medianeira | shis ORB, HISe | 3°Copa 2h | 8s Universitéia Jantar ow-gutaira | Centendrio Comemerativo | Haruvuli Sukade’ | Ensno Superior | Pato Matéria sobre Branco Centenario, 0 amirhada do Semana do 3. Dio do reno Santen’ Sudoeste | Pronuncarento | do Reta Ponta 10 8s 22h 9h | 4h Bhas Grossa Exposicao Solenidade Oficial: | Exposicao Visita @ Idosos | Exposiggono Shopaing cos projetas em Aste Projero_| mirante Pradudes Palleckam | moempresas- | UTFPR Cidads | Lerris © Programa rior Deserhos | Adveverent Toledo | shas 0h an | 13h20 oh Cilta Feum@ico | Panto de érvres | Hno Nacional € ‘Olipiadas ken da astearenta de | Bander | Langamento de | Doagao de Sangue Gastronérricas em Horne ntenatio (camrhada9 Salto ce paraquedas Recrescao UTFPR - Universidade Tecnoldgica Federal do Parana R 369 Enderego: Rua XV de Novembro, n* 2191 Inicio das atividades: 2007 ‘Campus Cursos oferecidos: Técnico Integrado, ‘Apucarana © Supetiar de Tecnalagja, Bacharelado © Campus Campo! Campus nderego: Ay. Brasil. ni 42 aoe Inicio das 1990 no Integrado, a ‘Campus Medianeira ‘Campus Dois Vizi ‘Campus Francisco Beltrao Campus , eae — Inicio das atividades: 2 Curso: idos Tec Bacharelado e Especialz Diretor: Sergio Miguel azo nha Santa Barbara s/n Via do Conhecimento. Ki vidas: 2008 Inicio das atividedes: I Superior de ferecidos: écrico ‘or de Tecnologa, Bachy cenciatura, Especali Diretor: Tangrian Endereco: inkio das moni Assi Campus Apucarana ua Marcilio D Superiar de Diretor Aloysio Gomes ce Souza iho Campus Cornélio Procépio Endorego. A Alberto Carazzat of 1640 idades: 1993 co integrade - Campus Londrina 0, Av. dos Plonekos, ri 313 vidades: 200) ico PROEIA rico PROE Mestrado ¢ or: Marcos Ravio de Olivera ‘Campus Ponta Grossa aro, sr? -km 4 atividades 1993 36 Técnica Fe Tecrol se Mes! Direror: Luiz Alberto Plat fide Muniefpio Area: 430.9 kr Fopulagao 1.727.010 habiter O primeiro de uma historia secular A UTFPR Curitiba iniciou as atividades em setembro 23 de setembro de 1909. A notavel evoluco vivenciada pelo Campus ao longo do tempo - de Escola de Aprendizes Artifices & Universidade Tecnolégica Federal do Para- nd - € uma trajet6ria impar no Brasil “A luz do que ocorreu com algumas universidades europelas, com a mesma origem em atividades primarias as- sociadas ao labor”, ressalta Marcos Flavio de Oliveira Schiefler Filho - diretor do Campus. © Campus responde por cerca de 50% de todas as atividades de ensino (técnico, graduacéio € pés-graduacéo) da UTFPR. A estrutura fisica da sede central possui uma das melhores relagSes espaco fisico disponivel versus ‘ocupacéo, dentre as instituicbes de ensino pdblicas. S80 aproximadamente 25 mil m? de rea de terreno, com mais que o dobro disso em rea construida onde diariamente circula uma populacao varidvel de 9 mil pessoas, entre alunos, servidores e visitantes. Para Schiefier, uma das caracteristicas que distinguem a UTFPR das de- mais Universidades brasileiras é a forte insergéo na comunidade, por meio de atividades de extensao de diferentes naturezas. “As necessidades do mer- cado de trabalho, em constante evolugio, constituem o fator preponderante para as tomadas de deciséo no Campus, Até mesmo os projetos pedagégicos dos cursos regulares levam em conta esas necessidades, coletadas através de diversos mecanismos de interaco Universidade-Comunidade-Empresa, coordenados pela Geréncia de Relaces Empresariais e Comunitérias, impor- tante érao de apolo da Diretoria Geral do Campus". A expansdo da Universidade comegou aqui Em 1990, o Programa de Extensdo e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Parana. A cidade de Me- dianeira, na regio Oeste do estado, foi a primeira a receber uma UNED - Unidade de Ensino Descentralizada. Em marco de 1990, 0 Campus iniciou as primeiras turmas dos cursos Técnicos Integrados em Alimentos e em Ele~ ‘tromecénica, Em 2007, 0 Campus foi precursor no oferecimento de ensino a dist8ncia, gracas ao acordo entre a UTFPR e a UAB - Universidade Aberta do Brasil, que ofertou cursos de Especializaciio em Gesto Ambiental e em Educacdo, Métodos € Técnicas de Ensino. Em 20 anos de atividades, 0 Campus acompanha a mudanca do perfil econémico do municipio de Medianeira: de exclusivamente extrativista para agroindustrial. "Neste periodo a UTFPR j4 formou mais de 1000 tecndlogos, profissionais que desenvolvem 50% da carga horéria dos cursos dentro dos laboratérios. Diferencial que é muito valorizado no curriculo de nossos alu- nos, os tornando cobigados pelo mercado de trabalho’, explica Antonio Luiz Bad, diretor do Campus. Parcerias com empresas e institui¢ées tém viabilizado a realizaco de pesquisas conjuntas, oportunidades de estagios e empregos aos estudantes da instituigao, além de patrocinios para a realizacdo de eventos cientificos ¢ tecnolégicos qué a Universidade promove - como é 0 caso dos projetos de relevéncia ambiental, desenvolvidos por alunos e professores da UTFPR com a Itaipu Binacional. Medinet - Perfil de Municipio. Broa: 34.632 ke Altitude: 402 metros Papulagao: 37800 habeantes [Distfnaia da Capital: 585 km One) Correspondente 2 Banco k @ BANCO E do Brasil POPULAR Crédito Consignado para Aposentados e Servidores Puiblicos - SIAPE. Lojas Curitiba S60 José dos Pinhais Loja Araucéria Thee aa Mah Den ae, 508 fsaPada esr 26 fan 32 Fain Loja Pinhais Loja Paranagua Tas Fans Dees 397003 tegltrhetree seen eres Inf Sa 8 - pra masal eats ‘Peter 2981 : * : Loja Colombo — a XV de Novembro, 298.302 Fu Franco Toes 496- gia cam conde de Guaapura «4063.9700 Incentivo a boas ideias no “Ninho de Pardais’ ‘Implantado em 1993, 0 Campus Cornélio Procépio € a Unica instituigao piiblica de ensino do Norte Pioneiro, com cursos nas dreas de ektrica, mecanica e infor- matica, voltados a formaco especifica que atende as perspectivas das indistrias € empresas instaladas ne regi Em dezesseis anos, a Universidade é responsavel por uma verdadeira revolugao na vida dos jovens de Corélio Procépio e cidades vizinhas. A formacao superior foi determinante para uma nova perspectiva de futuro: “hoje, em qualquer grande empresa da regiao hé, pelo menos, um exaluno da UTFPR. Sempre que me en- contram, eles agradecem e se orguiham da posicdo conquistada gragas a Universi- dade”, conta Devanil Antonio Francisco, diretor do Campus. Segundo ele, 0 acesso a0 ensino piiblico de qualidade influenciou diretamente a transformacéo do perfil sociveconémico da populacao jovem da regiao. Para que 0 universo desses jovens seja ainda maior, a UTFPR Cornélio Procdpio possui um Centro de Experimentagao de Tecnologias Educacionais, em parceria ‘com a FINEP, onde professores das escolas publicas da regido aprendem a desper- tar nos estudantes o interesse pela Ciéncia e Tecnologia. Batizado de Ninho de Par- dais - em homenagem ao inventor Professor Pardal, personagem das aventuras de Walt Disney - 0 projeto capacita os professores, que retornam as escolas de origem_ com kits de robética, para replcar os conhecimentos adquiridos. © projeto atua ‘também como um laboratério para desenvolver pesquisas de novas metodologias & ferramentas educacionais voltadas a integracao do ensino médio e superior. NS allt aco - Perfil do Municio. 577.684 ker? 760 metros 2.167 hab 440 Sob comando feminino, a UTFPR leva tecnologia ao manejo de produtos organicos Em 15 de marco de 1993, iniciaram-se as aulas do Campus Pato Branco, na época como uma UNED = Unidade de Ensino Descentralizada do entéo CEFET-PR. A Instalaco do Campus Pato Branco serviu como alicerce para a mudanca do perfil da cidade, que a partir de 1996 iniciou um processo de diversificacio da economia, oferecendo incentivos fiscais a empresas dos setores de informatica € eletroeletrénico, 0 que resultou na criago de um centro tecnolégico industrial, (© Pato Branco Tecnépolis. “A existéncia de uma instituico federal de ensino su- perior, a UTFPR, enfatizou o caréter de centro provedor de servicos na regional de Pato Branco”, explica Tangriani Simioni Assmann, Unica mulher nestes 100 anos da UTFPR a dirigit um Campus, € pelo segundo mandato consecutivo, A agricultura também representa uma importante fatia na economia do mu- niclpio. © desenvolvimento deste setor esta atrelado aos cursos, programas de extens8o e projetos desenvolvidos pela UTFPR. Em parceria com a Secretaria de Estado da Ciéncia, Tecnologia e 0 Tecpar - Instituto de Tecnologia do Parané, 0 Campus Pato Branco é uma das instituigées de ensino superior participantes do projeto de criacdo da Rede Parenaense de Certificacéo de Produtos Orgénicos “O projeto capacita técnicos e estudantes para atuar nas areas de consultoria e auditoria de processos de certificacio, realizactio de acompanhamento, anali- ses, avaliago e estudos de caso nas unidades familiares de produco organica *, explica Assmann,

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