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Tecnologias de Laser e Led
Tecnologias de Laser e Led
Lasers de média potência também estão entre os usados para procedimentos como
remoção de tatuagem e depilação. Seu efeito térmico causa modificações na estrutura
da pele, o que os diferencia dos de baixa potência, que apenas estimulam a melhora
de alguma função específica que as células já são capazes de realizar por conta
própria.
No rol de média e baixa potência, estão também outras tecnologia da luz empregadas
em procedimentos estéticos: a Luz Intensa Pulsada (LIP) e o LED (Light Emitting
Diode, ou Diodo Emissor de Luz). Ambas tecnologias ocupam espaço no mercado e
são reconhecidas como eficientes instrumentos de diagnóstico e tratamento. As
principais diferenças entre Laser, o LED e a Luz Intensa Pulsada têm a ver com a cor,
a direção e a potência da luz.
É uma tecnologia que emite feixes de luzes difusas e de diferentes cores. Atua
diretamente com os componentes fotorreceptores da pele (que reagem de acordo com
a luz). Quando esses componentes da pele aquecem, o tecido coagula a ativa reações
químicas do organismo. Dessa maneira, é lesionado apenas o tecido alvo, aquele que
interage com a luz que a pele está recebendo.
Os lasers de faixa de luz infravermelha (invisível aos olhos nus) estão entre os lasers
de baixa potência indicados para lesões profundas por apresentarem propriedades
analgésicas, anti-inflamatórias e bioestimulantes. O mais comum destes é o laser de
Arseneto de Gálio (AsGa). As pesquisas indicam bons resultados da aplicação desse
tipo de laser inclusive no tratamento de feridas crônicas de difícil cicatrização.
Alguns dos efeitos observados após os tratamentos com infravermelho foram aumento
da circulação local, proliferação celular e capacidade de cicatrização do tecido
conjuntivo através da síntese de colágeno – o que contribui na reparação de perdas de
substância, sobretudo em úlceras de diversas origens, queimaduras, feridas
traumáticas e operatórias.
Como não produz calor, a laserterapia de baixa intensidade não entrega os resultados
que se manifestam a partir dos efeitos térmicos. No entanto, resultam em outros
efeitos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos. Podem ser usados para estimular a
atividade celular, conduzir a liberação de fatores de crescimento, proliferar
queratinócitos, além de estimular regeneração e produção de colágeno e elastina.
Lasers Ablativos
Entre os lasers ablativos mais usados para essa finalidade estão laser de CO2 e o
Erbium YAG. Os dermatologistas costumam aplicar essa tecnologia em tratamentos
de dermato-heliose da face, cicatrizes de acne, rinofima, rejuvenescimento facial etc.
Os lasers ablativos existem há muitas décadas, mas nos últimos anos passaram por
uma evolução que resultou nos lasers ablativos fracionados – em que o feixe de luz é
difundido em vários micro feixes, como se fosse um chuveiro. Quando é usado, o laser
ablativo fracionado preserva pontos sem lesão na pele tratada, o que facilita o
processo de recuperação.
Laser ND YAG
Pode ser usado em diversos tratamentos, como para lesões e marcas de nascença
vasculares, varizes, telangiectasia e hemangioma. Também são eficientes na remoção
de manchas da pele, de pêlos e de tatuagens, tratamento de onicomicose – uma
infecção em unhas causada por fungos que se alimentam da queratina. Os lasers ND
YAG também têm sido utilizados para melhorar a aparência de rugas e outras marcas
de envelhecimento na pele.
O ND YAG é o laser com maior potencial de penetração. Portanto, pode ser utilizado
para tratar alvos profundos no rosto e corpo. Mas talvez sua principal vantagem é que
Laser e led
tem pouco efeito inflamatório, não queima, forma menos crostas – o que possibilita
eliminar ou melhorar lesões vasculares com menos riscos de complicações.
Entre as fontes de fototerapia podemos citar o LED, a Luz pulsada (LIP) e o Laser de
baixa potência, todos eles de interesse para a utilização em Fisioterapia
Dermatofuncional. O termo LED surgiu de Light Emitter Diode (Diodo Emissor de Luz)
que possui princípios de funcionamento como a fotobioestimulação, atuam em forma
de cascata de respostas celulares resultando na modulação da função celular,
proliferação celular e reparação das células comprometidas.
O LED não causa aumento de temperatura significante, ele atua de forma distinta da
Luz Pulsada que é um sistema com lâmpadas de flash, filtros para seleção do
comprimento de onda e refletores para direcionamento da luz. A luz intensa pulsada
ou LIP tem efeitos térmicos e através de sua ação pode tratar diversas patologias
como acne, discromias não melanogenicas benignas, rosácea, telangiectasias,
envelhecimento cutâneo e ainda pode realizar epilação. Mas seus efeitos térmicos
também são citados na literatura como um possível risco, pois além das queimaduras,
ela estimula o aumento da espessura da epiderme, com consequentes alterações
morfológicas importantes.
Laser e led