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TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO
Aprendizagem de Máquina

Livro Eletrônico
 

Tecnologia da Informação
Aprendizagem de Máquina
Patrícia Quintão

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Aprendizagem de Máquina. . ........................................................................................................................................4
Inteligência Artificial.. ....................................................................................................................................................4
IA, IoT, Big Data..................................................................................................................................................................5
IA e a Ciência de Dados.. ................................................................................................................................................6
IA nas Organizações........................................................................................................................................................7
Ferramentas de IA......................................................................................................................................................... 10
Exemplos de Uso de IA nas Organizações Públicas.................................................................................. 10
Inteligência Computacional. . ....................................................................................................................................12
Aprendizado de Máquina/Machine Learning). ...............................................................................................13
Visão Geral..........................................................................................................................................................................13
Exemplos de Aplicações do Machine Learning.............................................................................................16
Tipos de Aprendizado de Máquina.. ......................................................................................................................16
Overfitting (Sobreajuste) e Underfitting (Sub-Ajuste) em Machine Learning...........................19
Visão Geral dos Algoritmos de Machine Learning. ....................................................................................23
Técnicas e Etapas de Construção do Modelo de Machine Learning.................................................31
Resumo................................................................................................................................................................................35
Questões Comentadas na Aula. . ............................................................................................................................40
Questões de Concurso................................................................................................................................................42
Gabarito...............................................................................................................................................................................46
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................47
Referências........................................................................................................................................................................ 59

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Patrícia Quintão

Apresentação
Olá, querido (a) amigo (a), meus cumprimentos!
Que tal buscarmos inspiração na ÁGUIA!
Em nossas vidas, muitas vezes temos que nos resguardar por algum tempo para dar início
ao difícil processo de renovação, arrancando as velhas e pesadas penas, desprendendo de
nossos vícios, conscientes do caminho a percorrer para enfrentar os desafios vindouros.
Temos difíceis escolhas no decorrer de nossas trajetórias, no entanto, ao final, vale todo
o sacrifício!
Lembre-se sempre de que a LIBERDADE é uma conquista, o SUCESSO é um prêmio e a
RENOVAÇÃO é o ÚNICO CAMINHO PARA SE CHEGAR AOS NOSSOS OBJETIVOS!
Rumo então à aula que contempla os principais tópicos relacionados à Aprendizagem
de Máquina.
Em caso de dúvidas, acesse o fórum do curso ou entre em contato.
Um abraço.

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Patrícia Quintão

APRENDIZAGEM DE MÁQUINA

Inteligência Artificial
A inteligência artificial, geralmente referenciada pelas siglas IA (em português) e AI
(em inglês), é um campo de estudo que engloba várias outras ciências, como estatística,
matemática, computação etc.
Assim, a IA é uma área bem ampla, cujo objetivo é desenvolver ferramentas para máquinas
desempenharem tarefas como se um ser humano as estivesse executando, o que é bem
complexo para uma máquina.
É muito comum encontrar nos meios de comunicação notícias para o grande público utilizando
definições imprecisas do termo, como algo do tipo: “Inteligência artificial prevê câncer de mama
cinco anos antes” (GALILEU, 2019). Esse tipo de informação dá uma ideia de senso comum
de que a IA é apenas uma técnica ou uma ferramenta por si só, e não uma área de pesquisa.

A finalidade do campo de estudo de IA é a realização de tarefas que, apesar de serem


simples para seres humanos, são bem complexas para os computadores. Por exemplo, um
ser humano não tem dificuldades em diferenciar um gato de um cachorro. Isso porque na
fase de aprendizados, no início da sua vida, o ser humano aprendeu a perceber que esses
animais são diferentes. Mas imagine uma pessoa que não conheça nem gato e nem cachorro
e tente explicar para essa pessoa como é um gato. Se você utilizar a seguinte definição:
possui quatro patas, duas orelhas, dois olhos, um focinho, uma boca e tem pelos, isso não
ajudará essa pessoa a diferenciar um cachorro de um gato. Você precisa explicar justamente
as características que visualmente diferem um gato de um cachorro.

Figura 2. Fonte:(https://blogs.correiobraziliense.com.br/maisbichos/
caes-e-gatos-podem-ser-melhores-amigos/)

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Isso dá uma ideia de como é complexo criar um programa de computador para fazer
a distinção entre gatos e cachorros, utilizando imagens desses animais, que fornecem as
informações estruturadas, tais como quantidade de membros, formato ou cor. E o programa
precisa através da análise dessas informações conseguir diferenciar esses animais. Esse é o
objeto de estudo pela ciência da inteligência artificial: desenvolver programas que executam
tarefas automaticamente, sem interação do ser humano, mas cujo resultado se assemelha
ao que o ser humano faria.
Portanto, a inteligência artificial é um campo de estudo que se caracteriza por métodos
computacionais que simulam a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e
resolver problemas, ou seja, a capacidade de ser inteligente. Em resumo, IA pode ser definida
como “tecnologia capaz de executar tarefas específicas tão bem quanto, ou até melhor, que
nós humanos conseguimos” (DATA BRIDGE BRIGADE, 2016).

Figura. Fonte: (https://nossaciencia.com.br/colunas/inteligencia-artificial/)

O exemplo de diferenciar um gato de um cachorro é caracterizado como um problema de


classificação. E problemas de classificação são apenas uma das aplicabilidades de técnicas
de IA. Além disso, para solucionar alguns problemas, a área de inteligência artificial precisa
trabalhar com conceitos de outras áreas de pesquisa como por exemplo, processamento de
linguagem natural, visão computacional etc.

IA, IoT, Big Data


Atualmente, produzimos uma enorme quantidade de dados de forma não estruturada, e tal
produção não se limita a documentos de escritório ou arquivos multimídia, como fotos ou vídeos.
A popularização dos dispositivos móveis, de sensores conectados, conhecidos pelo termo
internet das coisas (IoT), ampliou de forma exponencial a produção de dados por pessoas
comuns. Por isso, estima-se que o tamanho do universo digital se duplica a cada dois anos, abrindo
um mundo de possibilidades para empresas e consequentemente para uso e aprimoramento
de algoritmos inteligentes. Por exemplo, quando fazemos uma compra com o cartão de crédito,
ou fazemos uma busca por um produto na Web ou no smartphone, todos esses dados são
armazenados e tratados com algoritmos poderosos para, por exemplo, nos sugerir alguma

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promoção de algum produto que “coincidentemente” está em um estabelecimento entre sua


casa e seu trabalho. Para se ter uma ideia, o Facebook gera mais de 500TB de dados a cada 24
horas (CANALTECH,2012), o aplicativo do Google, Waze, quando ligado no smartphone, coleta
um ponto do GPS do motorista a cada 10 metros ou 1 segundo (FOLHA UOL, 2019).
Por conta disso, surgiu a área de Big Data (Grandes dados, em português), que é a área
do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de grandes
conjuntos de dados, impossíveis de serem analisados por sistemas tradicionais (WIKIPEDIA,
2021). Tais conjuntos de dados requerem sistemas de informação especializados para
tratamento. Sistemas criados utilizando técnicas de IA conseguem fazer uso desses dados
de maneira bastante efetiva, o que se tornou essencial nas relações econômicas e sociais
e representou uma evolução nos sistemas de negócio e na ciência. Tais ferramentas são de
grande importância no meio corporativo na definição de estratégias de marketing, aumentar
a produtividade, reduzir custos e tomar decisões mais inteligentes.
E os avanços tecnológicos acontecem em ritmos cada vez mais rápidos, difícil até de
acompanhar. Por exemplo, a NEC Corporation (WIKIPEDIA, 2020) “já tem utilizado em sua
sede em Tóquio, um sistema de pagamento por meio de reconhecimento facial, que debita as
despesas feitas na cafeteria da empresa, diretamente na conta do funcionário sem nenhum toque.
Neste caso, a face é a chave utilizada para a realização da operação. A identificação da face
também está sendo empregada pelo banco taiwanês E.Sun, nos ATMs da rede, juntamente com
a utilização do sistema de QR Code. As operações são autenticadas sem que o cliente precise
tocar no caixa eletrônico em nenhum momento” (NEC, 2021). Para isso, os sistemas criados
utilizam técnicas de IA, não só para coletar os dados, mas fazer uso deles de forma efetiva.

IA e a Ciência de Dados
Como vimos anteriormente, o avanço da tecnologia permitiu a criação e armazenamento
de quantidades crescentes de informações. É o que chamamos de Era da Informação (FIA,
2019). O mundo está se tornando cada vez mais “data driven” - orientado por dados, ou seja,
o volume dos dados armazenados cresce a cada hora do dia, embutindo uma riqueza de
informações que pode trazer benefícios transformadores para organizações e sociedades
como um todo, de modo que não é mais possível tomar uma decisão correta sem analisar
um volume gigantesco de informação disponível. Entre estas informações podemos citar
aquelas úteis para a otimização e o direcionamento de estratégias, para a compreensão das
tendências do cenário econômico e de seus reflexos no mercado, assim como informações
relevantes para conhecer a percepção dos consumidores em relação à marca, ou para fazer
uma previsão do potencial de vendas, lucros ou prejuízos, etc. O problema é que estamos
falando de tanta informação, que excede a capacidade de processamento dos seres humanos.

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Portanto, para ter acesso a essas informações, precisamos interpretar esses dados, que
estão armazenados em bancos de dados e data lakes1. É aí que entra um dos campos de
estudo interdisciplinar, que apesar de existir há 30 anos, ganhou mais destaque nos últimos
anos devido ao surgimento e popularização de grandes bancos de dados e o desenvolvimento
de áreas como aprendizagem de máquina (em inglês machine learning), se tornando muito
promissor hoje em dia: a Ciência de Dados (ORACLE, 2021).
Ciência de Dados (em inglês: Data Science) é uma área interdisciplinar que combina
métodos das áreas de matemática, estatística, ciência da computação e engenharias, voltada
para o estudo e a análise de dados econômicos, financeiros e sociais, estruturados e não-
estruturados, que visa a extração de conhecimento, detecção de padrões e/ou obtenção de
novas informações para possíveis tomadas de decisão, ou seja, envolve conhecimentos de
economia e administração de forma geral (CIÊNCIA E DADOS, 2021).
A ciência de dados engloba técnicas como mineração de dados, visualização de dados,
análise de dados e aprendizagem de máquina, buscando extrair informações a partir dos dados,
mais precisamente, do Big Data. O Big Data mudou a forma como gerenciamos, analisamos
e aproveitamos dados em qualquer indústria. E um cientista de dados não consegue fazer
milagres, mas consegue dar acesso a um conjunto de informações para que uma empresa
tome decisões assertivas, o que impacta diretamente no futuro e sucesso de um negócio.

IA nas Organizações
No mundo corporativo, as empresas recebem dados e informações a todo momento.
Sejam de fornecedores ou de clientes, estes dados ficam disponíveis para análise. Saber
extrair informações valiosas contidas neles é um diferencial para a empresa e, ferramentas
que têm como base a inteligência artificial conseguem compilar dados de uma maneira bem
mais eficiente do que um ser humano (STEFANINI, 2021).
Por isso, os últimos anos têm sido marcados pelo uso de análise de dados e Inteligência
Artificial nas empresas, independentemente do seu perfil de negócio. Ferramentas como
essas estão sendo empregadas para potencializar os resultados, aumentar a produtividade
e economizar tempo nas empresas, além de auxiliar profissionais a evitarem fraudes, terem
aplicações mais eficientes e criarem uma infraestrutura de TI cada vez mais confiável, apoiando
processos comerciais e proporcionando a otimização de atividades do dia a dia. Nos últimos
tempos, a IA deixou de ter uma aura de “ficção científica” e passou a fazer parte do dia a dia
de um gigantesco número de pessoas, no Brasil e no mundo.
Apesar dos desafios que a adoção de novas tecnologias impõe ao empreendimento, a IA
deve ser vista como um investimento estratégico. Soluções que possuem funcionalidades

1
O termo “data lake” (“lago de dados”, em português) foi criado por James Dixon, CTO da Pentaho. É apropriado descrever esse
tipo de repositório como um lago porque ele armazena um conjunto de dados em seu estado natural, como um corpo d’água que
não foi filtrado ou contido. Os dados fluem de diversas fontes para o lago e são armazenados no formato original (REDHAT,2020).

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baseadas em Inteligência Artificial podem otimizar com mais eficácia o ambiente corporativo e
causar um impacto maior nos índices de vendas. Dessa forma, a empresa pode manter-se eficaz
e pronta para lidar com as demandas de clientes e parceiros comerciais. As possibilidades
do uso de Inteligência Artificial no mundo empresarial são infinitas, como por exemplo:
implementar ferramentas de colaboração que usam a Inteligência Artificial;
fazer uso de ferramentas que usam a IA para a segurança de dados. A Inteligência Artificial
é uma aliada indispensável quando se trata de procurar por buracos nas defesas da rede de
computadores da empresa, elevando a segurança da informação a outro patamar;
aplicar a gestão de mudança para os funcionários adaptarem-se rapidamente ao novo
ambiente etc.
Diferentemente de um software convencional, soluções que exploram a inteligência
artificial conseguem “aprender” a melhorar o próprio serviço a que se destinam. Soluções
artificialmente inteligentes aumentam a performance, otimizam o cotidiano operacional e
proporcionam mais tempo para cuidar da estratégia da empresa. E esse ferramental tecnológico
não está acessível apenas para grandes empresas, com orçamentos milionários e alto poder
de investimento, pois também é realidade para pequenas e médias empresas, causando
uma revolução digital nos negócios, moldando processos e ajudando no desenvolvimento de
produtos cada vez mais personalizados (MJV, 2019).
Essa tecnologia alterou a maneira de fazer negócios em diversos segmentos do comércio,
da indústria e do varejo.
Algumas principais vantagens das aplicações de Inteligência Artificial nas empresas
(MJV, 2019):
• aumento da produtividade: Essa tecnologia tende a aumentar a produtividade de muitos
cargos. A expectativa, segundo dados divulgados no Blog da LG, é economizar 6,2 bilhões
de horas de atividades;
• redução da chance de erros nos processos: atividades que apresentam maior índice de
falhas humanas devem ser repassadas para a IA a fim de diminuir essas ocorrências, como
por exemplo: tirar pedidos de vendas, enviar solicitações de estoque, analisar materiais
específicos, como vídeos e traduções etc.;
• automação dos processos: facilitar as atividades rotineiras e aprender os recursos
preferidos pelos usuários, tornando os dados mais acessíveis para que as tomadas de
decisão sejam acertadas;
• melhoria do relacionamento com o cliente (Marketing): solucionar problemas com
agilidade e antecipar futuras compras. A experiência do cliente é aprimorada, o que
tende a aumentar as vendas. Além disso, a IA torna as plataformas de gerenciamento
de relacionamento com o cliente (CRM) mais potentes e precisas, pois é possível com
o autoaprendizado personalizar o atendimento com o intuito de fidelizar o consumidor.
Impactar seus clientes com a mensagem ideal, no momento certo de sua jornada de

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compra, faz toda a diferença na hora de desenvolver uma campanha publicitária para o
lançamento de um novo produto. Ao entender o que os clientes precisam, é possível ser
mais competitivo e melhorar a experiência de compra para o lado deles;
• modernizar serviços financeiros: Bancos já trabalham para integrar IA em operações
bancárias regulares, como empréstimos hipotecários e suporte aos clientes. Chatbots
fornecem informações sobre gastos, cartões de crédito, ajudam nas transações cotidianas
e também fornecem respostas a perguntas frequentes.

Embora percebam a importância da Inteligência Artificial, as organizações ainda enfrentam


desafios para implementá-la, principalmente de natureza funcional, como, capacitar força de
trabalho para acelerar sua adoção, avaliar e resolver problemas de privacidade e segurança,
otimizar a governança e etc.
É certo que os efeitos da IA serão ampliados nas próximas décadas, por isso é preciso:
• integrar inteligência humana e inteligência artificial para que elas tenham uma coexistência
bem-sucedida e reforcem o papel das pessoas como motores do crescimento;
• garantir que os relacionamentos entre startups, grandes empresas, pesquisadores
acadêmicos, agências governamentais e outras partes sejam regulares e intensos;
• atualizar a legislação relevante por meio de leis que possam ser adaptadas e se aperfeiçoem
de forma “automática” para eliminar a lacuna entre a velocidade da evolução tecnológica
e a resposta regulatória a ela;
• debates éticos para a IA precisam ser complementados por padrões mais tangíveis e
melhores práticas no desenvolvimento de máquinas inteligentes;

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• os formuladores de políticas precisam tomar ações preventivas para limitar os riscos que
a inteligência artificial poderia representar para os setores e regiões mais vulneráveis.

Ferramentas de IA

É uma biblioteca de código aberto utilizada para a criação


de modelos de aprendizado de máquina.

É um dos componentes do Amazon SageMaker, serviço


provido pela Amazon para criação, treinamento e
Amazon SageMaker Neo implantação de modelos de aprendizagem de máquina.
A ferramenta tem como objetivo a otimização de modelos
para a execução em nuvem ou em dispositivos de borda.

O Scikit-learn é um conjunto de ferramentas em Python


de aprendizagem de máquina a partir de algoritmos
supervisionados e não supervisionados.

PyTorch é mais uma opção de biblioteca de deep learning


baseada em Python, construída com foco na flexibilidade
e modularidade. O framework foi disponibilizado em
2016 pelo Facebook, sendo rapidamente adotado pela
comunidade científica e, mais recentemente, pelo meio
empresarial em geral.

Theano é uma biblioteca Python criada pela Universidade


de Montreal para computação científica. A biblioteca
permite a definição, otimização e análise de expressões
matemáticas envolvendo matrizes multidimensionais de
forma eficiente.

Keras é uma API de redes neurais escrita em Python que


busca simplificar ao máximo o processo de codificação
de redes neurais, diminuindo a curva de aprendizado`.

Exemplos de Uso de IA nas Organizações Públicas


1) Em 2019, a Secretaria do Tesouro Nacional criou a atendente virtual Jacque, baseada
em tecnologias de inteligência artificial para o Siconfi, portal de informações contábeis da
Administração Pública federal (Enap,2020).

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Logo do Siconfi e mensagem inicial da atendente virtual Jacque.


2) Em 2019, o Ministério da Economia lançou dois serviços de atendimento virtual por
meio de chatbots:
• a Isis, que responde dúvidas da plataforma +Brasil, e
• a Lia, para esclarecimento de dúvidas do Comprasnet (ENAP,2020).
3) O Zello, desenvolvido pelo Tribunal de Contas da União, é mais um exemplo de utilização
de chatbot na Administração Pública. A ferramenta funciona pelo aplicativo WhatsApp e permite
efetuar consultas sobre contas irregulares, processos e emissão de certidões do TCU (ENAP,2020).

4) Projeto Malha Fina de Convênios, da Controladoria Geral da União, para a análise de


prestações de contas dos convênios e contratos de repasses firmados pelo governo federal
por meio do sistema Siconv (Enap,2020).
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5) A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do estado do Ceará


desenvolveu o Sistema Policial de Indicativo de Abordagem (Spia). Utilizando câmeras de
segurança espalhadas pelo estado, algoritmos de reconhecimento realizam a identificação de
pessoas procuradas e o rastreamento de veículos com queixa, a partir da leitura das placas
dos automóveis (ENAP,2020).
6) O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) desenvolveu o Projeto Cérebro,
que, por meio de mineração e cruzamento de dados, permite a identificação de possíveis
cartéis em licitações. Iniciado em 2013, os indícios identificados por ele já apoiaram operações
da Polícia Federal (ENAP,2020).

Inteligência Computacional
A Inteligência Computacional é um ramo da área de Inteligência Artificial/IA), com o
objetivo de investigar e simular aspectos da cognição humana: percepção, raciocínio básico
e complexo, aprendizado etc. (POSITIVOTECNOLOGIA, 2020).
Então tem como particularidade o olhar sobre quem é esse agente das decisões, buscando
reproduzir suas estratégias para solucionar problemas.

Obs.: A Inteligência Computacional é também conhecida pelos termos Computação Bio-


-Inspirada, Computação Natural e Soft Computing.
Veja a seguir algumas técnicas da Inteligência Computacional (POSITIVOTECNOLOGIA, 2020):

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• Lógica Fuzzy (ou nebulosa): abordagem lógica que considera qualquer número real entre
0 e 1, opondo-se à booleana ou binária;
• máquinas de vetores de suporte: método que identifica padrões por meio de análises
como a classificação de regressão;
• aprendizagem de máquina (Machine Learning): investiga estratégias para que um software
proponha soluções e faça análises sobre os resultados para desenvolver outros métodos
ainda mais eficientes;
• aprendizagem profunda (Deep Learning): método similar ao Machine Learning, mas que adota
padrões de análise baseados em diversas camadas de dados, potencializando a identificação.

Obs.: Inteligência computacional é um conjunto de métodos e(ou) técnicas que procura


desenvolver sistemas dotados de comportamento semelhante a certos aspectos do
comportamento inteligente.
Esses e outros métodos podem ser aplicados de diferentes formas, cada um levando em
conta o objetivo que se deseja alcançar.

Aprendizado de Máquina/Machine Learning)


Visão Geral
Machine Learning, ou Aprendizado de Máquina, é uma subárea da Inteligência Artificial
(IA) e da Ciência da Computação que se concentra no uso de dados e algoritmos para
imitar a forma como os humanos aprendem, melhorando gradativamente sua precisão
(DATASCIENCEACADEMY, 2022).
Machine Learning é um método de análise de dados que busca a automatização do
desenvolvimento de modelos analíticos (MACHADO, 2018, p.142).

Obs.: Trata-se de uma representação que tem como objetivo criar um modelo (ou seja, uma
representação dos relacionamentos existentes nos dados por meio de uma fórmula
matemática), a partir de dados históricos para generalizar decisões (ENAP, 2020).

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Figura. O Que é Machine Learning (DATASCIENCEACADEMY, 2022)

O diagrama seguinte, extraído de DATASCIENCEACADEMY (2022), ajuda a explicar bem


esse conceito.
Conforme visto, é possível aplicar a Inteligência Artificial (IA) - ciência capaz de mimetizar
(imitar) as habilidades humanas - através de uma série de técnicas diferentes. Uma dessas
técnicas é a ML (Machine Learning - Aprendizado de Máquina), que se baseia na ideia de
que os sistemas podem aprender com dados, identificar padrões e tomar decisões com o
mínimo de intervenção humana. Nesse contexto, um programa de computador aprende com
uma experiência e passa a executar uma tarefa com melhor desempenho.

Figura. O que é Machine Learning (DATASCIENCEACADEMY, 2022)

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ML não é mineração de dados, mas usa os padrões descobertos para aprender. E, relacionados
à Machine Learning, tem-se várias categorias de algoritmos de que podem ser utilizados.
Deep Learning (ou Aprendizado Profundo) é um deles, sendo considerado como um
subconjunto do aprendizado de máquina que usa redes neurais com muitas camadas para
aprender sobre uma grande variedade de dados. Ele permite resolver problemas bastante
complexos (como por exemplo visão computacional e processamento de linguagem natural).

Obs.: A capacidade de aplicar automaticamente cálculos matemáticos complexos a Big


Data é um desenvolvimento recente decorrente das tecnologias de processamento
paralelo mais atuais e dinâmicas, como o Haddop (MACHADO, 2018, p.143).
Conforme Machado (2018), usando algoritmos que aprendem interativamente a partir de
dados, por meio de um processo repetitivo, Machine Learning permite que os computadores,
ao aplicar modelos preditivos, que permitam analisar dados maiores e mais complexos,
encontrem insights ocultos sem serem explicitamente programados para procurar uma
informação oculta específica.
“A existência de um aspecto interativo do aprendizado de máquinas tem como característica,
conforme os modelos são expostos a novos dados, seus algoritmos serem capazes de se adaptar
de forma independente e realizar correções”, destaca Machado (2018, p.142). Assim, o autor ainda
cita que eles aprendem com os cálculos anteriores as modificações necessárias no tratamento
dos dados, para produzir decisões e resultados mais rápidos, confiáveis e reproduzíveis.
O resultado? Previsões de alto valor e completamente inesperadas, que poderão levar a melhores
decisões e ações inteligentes em tempo real sem a intervenção humana (MACHADO, 2018).

001. (CESPE/ANP/2022) As aplicações em inteligência artificial são definidas como uma


subárea da área de aprendizagem de máquina/machine learning).

É justamente o contrário! Machine Learning, ou Aprendizado de Máquina, é uma área de


estudo que busca dar aos computadores a habilidade de aprender sem serem programados
explicitamente. Segundo artigo da Data Science Academy (2018), “a aprendizagem de máquina
é um subconjunto da inteligência artificial (IA), o segmento da ciência da computação que se
concentra no uso de dados e algoritmos para imitar a forma como os humanos aprendem,
melhorando gradativamente sua precisão (DATASCIENCEACADEMY, 2022).
Errado.

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Exemplos de Aplicações do Machine Learning


Vamos então a alguns exemplos de aplicações em que se faz uso de Aprendizado de
Máquina (MACHADO, 2018):
carros autônomos da Google que dirigem sozinhos;
• ofertas de recomendações on-line, como as da Amazon e da Netflix;
• saber o que os clientes estão dizendo sobre você no Twitter. Aqui o aprendizado de
máquina é combinado com a criação de regra linguística;
• detecção de fraudes (Por exemplo, para prever se uma transação realizada com determinado
cartão de crédito é fraudulenta. Isso já ocorreu comigo, e a operadora identificou o
comportamento fora do padrão (Ela fez uso da técnica de detecção de outliers, por
exemplo) no uso do cartão, e o bloqueou no exato momento em que a compra estava
sendo realizada);etc.

Tipos de Aprendizado de Máquina


Os principais tipos de aprendizado de máquina são apresentados a seguir.

Figura. Tipos de Aprendizado de Máquina (QUINTÃO, 2023)

a) Aprendizado Supervisionado
• Abordagem mais comum de aprendizado de máquina.
• Existe um supervisor ou professor responsável por treinar o algoritmo.
• O supervisor conhece de antemão o resultado (rótulo/classe) e pode guiar o aprendizado
mapeando as entradas em saídas por meio do ajuste de parâmetros em um modelo capaz
de prever rótulos desconhecidos.
• Algoritmos de aprendizado supervisionado são realizados usando exemplos rotulados, como
uma entrada em que a saída desejada é conhecida. Exemplo: uma peça de equipamento
pode ter pontos de dados rotulados com “F” (com falha) ou “R” (em funcionamento)”
(MACHADO, 2018, p.147).
• O algoritmo de aprendizagem recebe um conjunto de entradas junto com as saídas
corretas correspondentes, e o algoritmo aprende comparando a saída real com as saídas
corretas para encontrar erros. Em seguida, modifica o modelo preditivo de acordo com

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a eliminação desses erros. Por meio de métodos (Ex.: classificação, regressão, etc.), o
aprendizado supervisionado usa padrões para prever os valores do rótulo em dados
adicionais não rotulados (MACHADO, 2018, p.147).

Obs.: O algoritmo procura associações entre os atributos (variáveis preditoras) e a variável


resposta (variável que se quer prever) de um dataset. A partir dessas associações, é
possível realizar previsões quando o algoritmo for apresentado a novos dados.
• O aprendizado supervisionado é mais utilizado para aplicações nas quais os dados
históricos podem prever prováveis acontecimentos futuros. Como exemplo, ele pode
prever a probabilidade de as transações de cartão de crédito serem fraudulentas ou qual
cliente do seguro deve registrar uma reclamação (MACHADO, 2018, p.147). Outro exemplo:
com base nos dados históricos de pacientes, pode-se prever se um novo paciente irá
desenvolver ou não uma determinada doença.
• Modelos supervisionados mais comuns:
a. Árvores de decisão;
b. Regressão linear;
c. Regressão logística;
d. Redes neurais;
e. K-Nearest Neighbors (KNN);
f. Support Vector Machines (SVM), etc.

b) Aprendizado Não Supervisionado


• O aprendizado não supervisionado é usado com dados que não possuem rótulos históricos.
O sistema não sabe a “resposta certa”. O algoritmo deve descobrir o que está sendo
mostrado. O objetivo é explorar os dados e encontrar alguma estrutura neles (MACHADO,
2018, p.148).

Obs.: Conjunto de técnicas para treinar um modelo em que não se sabe a saída esperada
para cada dado usado no treinamento.
• Aqui não se utiliza rótulos/categorias para as amostras de treinamento.
• O algoritmo identifica as semelhanças nos dados apresentados e reage com base na
presença ou ausência dessas tais semelhanças.
• Busca agrupar os dados com base em características similares, não sendo necessário
apresentar o algoritmo à variável resposta (variável que se quer prever).
• Funciona bem em dados transacionais. Por exemplo, ele pode identificar segmentos de
clientes com atributos semelhantes que podem ser tratados de modo semelhante em
campanhas de marketing, ou então ele pode encontrar os principais atributos que separam
os segmentos de clientes uns dos outros (MACHADO, 2018, p.148).
• Grandes sub-grupos de aprendizado não supervisionado:
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a. agrupamentos (Clustering);
b. regras de Associação (Association Rules).

Exemplo: pode ser utilizado para identificar anomalias ou agrupar clientes com base em
comportamentos similares.

c) Aprendizado Semi-supervisionado
• Conforme Machado (2018), usa tanto dados rotulados quanto dados não marcados
para o treinamento – normalmente uma pequena quantidade de dados rotulados com
uma grande quantidade de dados não rotulados (pois os dados não rotulados são mais
baratos e precisam de menos esforço para serem adquiridos).
• Útil quando o custo associado à rotulagem é muito elevado para permitir um processo
de treinamento totalmente rotulado (MACHADO, 2018).
• Esse tipo de aprendizagem pode ser usado com métodos como a classificação, regressão
e previsão (MACHADO, 2018).

Obs.: Exemplo: identificação do rosto de uma pessoa em uma webcam (processo de iden-
tificação facial).

d) Aprendizado por Reforço


• Muito usado para a robótica (robôs aspiradores etc.), jogos e navegação (carros autônomos, etc.).
• Nesse caso, o algoritmo descobre pela tentativa e erro quais ações geram as maiores
recompensas.
• Três componentes principais:
− o agente (o aluno ou tomador de decisões);
− o ambiente (tudo com o qual o agente interage); e
− as ações (o que o agente pode fazer).
• Objetivo: que o agente escolha ações que maximizem a recompensa esperada ao longo
de um determinado período de tempo. O objetivo é aprender a melhor técnica” (MACHADO,
2018, p.149).

002. (CESPE/TCE-MG/2018) Em machine learning, a categoria de aprendizagem por reforço


identifica as tarefas em que:
a) um software interage com um ambiente dinâmico, como, por exemplo, veículos autônomos.
b) as etiquetas de classificação não sejam fornecidas ao algoritmo, de modo a deixá-lo livre
para entender as entradas recebidas.
c) o aprendizado pode ser um objetivo em si mesmo ou um meio para se atingir um fim.

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d) o objetivo seja aprender um conjunto de regras generalistas para converter as entradas em


saídas predefinidas.
e) são apresentados ao computador exemplos de entradas e saídas desejadas, fornecidas por
um orientador.

a) Certa. Um veículo totalmente é equipado com sensores que auxiliam um sistema de controle
em seu objetivo de navegar autonomamente até um local desejado, ou seja, sem a necessidade
de atuação direta ou indireta de um condutor humano. Esse sistema deve ser capaz de dirigir
de maneira segura e consistente ao longo de todo seu percurso. Utilizaremos técnicas de
Aprendizagem por Reforço no treinamento dos sistemas utilizados por esses veículos, com o
objetivo de manter a direção do veículo dentro de uma pista.
b) Errada. Trata-se de uma tarefa de aprendizagem não supervisionada.
c) Errada. Trata-se de uma tarefa de aprendizagem não supervisionada.
d) Errada. Trata-se de uma tarefa de aprendizagem supervisionada, na qual se busca aprender
uma regra geral que mapeia entradas de dados em saídas de dados.
e) Errada. Trata-se de uma tarefa de aprendizagem supervisionada, na qual são apresentados ao
computador exemplos de entradas e saídas desejadas, fornecidas por um orientador/supervisor.
Letra a.

Overfitting (Sobreajuste) e Underfitting (Sub-Ajuste) em Machine


Learning
Nos modelos de aprendizado de máquina, existem dois problemas básicos que devem
ser considerados.
Vamos então ao estudo dos termos overfitting e underfitting, problemas comuns da área
de ciência de dados (BRANCO, 2022).
Quando treinamos um modelo de Machine Learning, a ideia é que o modelo aprenda sobre os
dados de entrada e possa realizar previsões, com um erro aceitável, com novos dados, que não
estavam presentes nos dados de entrada, ou seja, dados nunca vistos pelo modelo (BRANCO, 2022).
Você treina um modelo para que ele consiga realizar previsões quando receber novos
dados, certo? Mas, como iremos medir a performance de um modelo?
Para isso, podemos dividir os dados de entrada em 2 grupos, que são:
• os dados de treino, utilizados para treinar o modelo, e
• os dados de teste.
Assim, comparamos a previsão do modelo nos dados de teste com os valores originais.
Mas o que isso tem a ver com underfitting e overfitting?

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É quando o modelo aprende demais sobre os dados, ou seja, acontece quando se tem
um modelo com bom desempenho com os dados treinados, mas que não trabalha bem
com novos dados.
Também é bem mais difícil de ser perceber.
Neste caso, mostra-se adequado apenas para os dados de treino, como se o modelo
Overfitting
tivesse apenas decorado os dados de treino e não fosse capaz de generalizar para
(Sobreajuste)
outros dados nunca vistos antes.
Quando isso acontece, os dados de treino apresentam resultados excelentes, enquanto
que a performance do modelo cai drasticamente com os dados de teste (BRANCO, 2022).
Podemos identificar que há sobreajuste quando comparamos a performance do modelo
em treino e teste, variando alguns parâmetros (como a quantidade de dados, por exemplo).
Indica que o modelo não conseguiu aprender o suficiente sobre os dados.
Underfitting É mais fácil de ser identificado.
(sub-ajuste) Ele acontece quando o erro do modelo é elevado em ambos os dados de treino e teste
(BRANCO, 2022).

A visualização gráfica pode nos fornecer um indício de que há problemas com overfitting/
underfitting, no entanto, nem sempre conseguimos identificar visualmente quando esses
problemas existem (BRANCO, 2022).
Vejamos na figura seguinte alguns exemplos de curvas.

Figura. Exemplos de curvas sub-ajustada (Underfitted), adequada (Good Fit/Robust) e sobreajustada


(Overfitted), respectivamente (BRANCO, 2022).

A figura seguinte ilustra a curva de complexidade do modelo vs erro para dados de


treino e teste.

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Figura. Curva de complexidade do modelo vs erro para dados de treino e teste (BRANCO, 2022)

Podemos considerar a complexidade do modelo como sendo a quantidade de dados, de


parâmetros, ou o tipo de algoritmo utilizado. Percebam que o modelo começa com erro elevado
tanto para treino quanto para teste. Nesta etapa da curva há o underfitting (BRANCO, 2022).
Conforme aumentamos a complexidade do modelo, ele vai se ajustando aos dados de
treino e teste até um determinado ponto (ponto ótimo).
A partir deste ponto, que é o ponto ótimo, o erro para os dados de teste começam a subir
novamente e o mesmo erro continua decaindo para os dados de treino. Neste ponto, a partir desta
diferença dos erros de treino e teste, podemos afirmar que o modelo sofre overfitting (BRANCO, 2022).

003. (COM. ORG./IFSP/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/IF SP/CIÊNCIA DE


DADOS/2022) Nos modelos de aprendizado de máquina, existem dois problemas básicos
que devem ser considerados. O primeiro problema é o sobreajuste/overfitting) que acontece
quando se tem um modelo com bom desempenho com os dados treinados, mas que não
trabalha bem com novos dados. Já o segundo problema, é o sub-ajuste/underfitting) que já
sequer trabalhar com os dados de treino e, consequentemente, na aplicação em si. Para isso,
é necessário implementar modelos que sejam equilibrados para atender as demandas.
Considerando essas afirmações e a figura a seguir, selecione a alternativa que melhor associa
o problema com os dados dispostos no espaço com a solução equilibrada, com sub-ajuste e
sobreajuste de acordo com sua indicação (I, II e III).

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a) (I) equilibrado, (II) sobreajustado e (III) sub-ajustado


b) (I) equilibrado, (II) sub-ajustado e (III) sobreajustado
c) (I) sobreajustado, (II) equilibrado e (III) sub-ajustado
d) (I) sub-ajustado, (II) sobreajustado e (III) equilibrado

Observe pela figura que os pontos verdes são os rótulos gerados pela máquina, enquanto a
linha preta indica o resultado esperado que seja gerado por ela.
No gráfico I temos uma situação de sub-ajuste. O underfitting, nesse caso, se dá em situações
em que os resultados gerados pela máquina são insatisfatórios, ou péssimos, tendo pouca
precisão e proximidade com o resultado esperado.
O gráfico III está em uma situação de equilíbrio, pois demonstra uma relação entre rótulos
esperados e rótulos gerados de forma melhor do que o II.
O gráfico II, por eliminação, está em situação de sobreajuste ou sobreajustado.
Letra d.

004. (CESPE-CEBRASPE/ANP/ATIVIDADES DE REGULAÇÃO/NOVAS ATRIBUIÇÕES IV/2022)


Considerando-se, nos gráficos a seguir, que o resultado #2 corresponda ao melhor desempenho
do algoritmo, é correto afirmar que o resultado #1 indica que houve underfitting.

No resultado #1, a reta não se ajusta bem aos dados. Temos, portanto, uma situação de sub-ajuste
(underfitting), que se dá em situações em que os resultados gerados pela máquina são insatisfatórios,
ou péssimos, tendo pouca precisão e proximidade com o resultado esperado. Nesse contexto, o
modelo é excessivamente simples para modelar a real complexidade do problema para novos dados.
No resultado #2 a curva acompanha os dados, e corresponde ao melhor desempenho do algoritmo.
Certo.

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005. (CESPE/EMBRAPA/PESQUISADOR/MÉTODOS QUANTITATIVOS AVANÇADO/DATA-


E-TEXTMINING/2006) Em modelos de classificação, ocorre overfitting quando o número de
erros cometidos no grupo de dados usado para treinar/ajustar) o modelo é muito pequeno e
o número de erros de generalização é grande.

Isso mesmo! Overfitting (Sobreajuste) ocorre quando o modelo aprende demais sobre os dados,
ou seja, acontece quando se tem um modelo com bom desempenho com os dados treinados,
mas que não trabalha bem com novos dados. Assim, há poucos erros no treino, mas há muitos
erros no teste (erro de generalização).
Certo.

Conforme Branco (2022), o overfitting tem algumas causas principais, que podem direcionar
a solução do problema. São elas:
• Algoritmo muito complexo para os dados: pode-se simplificar o modelo escolhendo um
algoritmo mais simples, com menos parâmetros, caso seja possível, o que irá reduzir as
chances do modelo sofrer overfitting.
• Poucos dados de treinamento: talvez seja necessário coletar mais dados para treinar o modelo.
• Ruídos nos dados de treinamento: caso exista algum tipo de ruído (valores extremos
ou até mesmo valores incorretos nos dados), pode ser que o modelo aprenda sobre
ele, levando ao overfitting. Caberia um pré-processamento adequado para tratar essa
interferência (BRANCO, 2022).
No entanto, Branco (2022) destaca que se formos muito rigorosos nos tratamentos acima,
podemos ir para o outro extremo, o underfitting (Sub-ajuste). Nesse contexto tem-se:
• Algoritmo inadequado, pouco poderoso para os dados: aqui podemos amplificar o poder
do algoritmo escolhendo outro com mais parâmetros para solucionar o underfitting.
• Características não representativas: neste caso, pode ser que as características utilizadas
para treinar o modelo não sejam representativas (não tenham relação entre si ou não
sejam importantes para o modelo).
• Modelo com muitos parâmetros de restrição: o modelo torna-se inflexível, restrito, e não
se ajusta de forma adequada aos dados.

Visão Geral dos Algoritmos de Machine Learning


Em relação aos algoritmos de machine learning, merecem destaque (ILUMEO, 2021):

1. Regressão Linear
Trata-se de uma ferramenta estatística que nos ajuda a quantificar a relação entre uma
variável específica e um resultado que nos interessa enquanto controlamos outros fatores.

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A regressão linear é denominada dessa forma por ser uma reta traçada a partir de uma
relação em um diagrama de dispersão. Tal reta resume uma relação entre os dados de duas
variáveis e também pode ser utilizada para realizar previsões (ILUMEO, 2021).
A origem da regressão linear vem da correlação linear, que é a verificação da existência
de um relacionamento entre duas variáveis. Ou seja, dado X e Y, quanto que X explica Y. Para
isso, a regressão linear utiliza os pontos de dados para encontrar a melhor linha de ajuste
para modelar essa relação (ILUMEO, 2021).
O resultado da regressão linear é sempre um número. É utilizada adequadamente quando o dataset
apresenta algum tipo de tendência de crescimento/descrescimento constante (ILUMEO, 2021).

Figura. (ILUMEO, 2021)

Um exemplo de regressão linear é a relação de Preço x Oferta, em que a quantidade de


produtos ofertados aumenta na medida em que o preço se eleva.
A regressão linear pode ser de dois tipos (ILUMEO, 2021):
• regressão linear simples: utiliza apenas uma variável independente; e
• regressão linear múltipla: em que múltiplas variáveis independentes são definidas.

2. Regressão Logística
Método usado para problemas de classificação binária (problemas com dois valores de
classe), utilizando conceitos de estatística e probabilidade. É um algoritmo que lida com
questões e problemas de classificação, analisando diferentes aspectos ou variáveis de um
objeto para depois determinar uma classe na qual ele se encaixa melhor (ILUMEO, 2021).

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A função logística parece um grande S e transformará qualquer valor no intervalo de 0 a 1.


Isso é útil porque é possível aplicar uma regra à saída da função logística para ajustar valores
para 0 e 1 e prever um valor de classe (ILUMEO, 2021).

Figura. Regressão logística: Gráfico de uma curva de regressão logística mostrando a probabilidade de
aprovação em um exame versus horas de estudo (ILUMEO, 2021).

A literatura (ILUMEO, 2021) destaca três modelos principais de regressão logística:

2.1. Regressão Logística Binominal


Nesse contexto, os objetos são classificados em dois grupos ou categorias. É quase um
jogo entre “o que é” e “o que não é”. Ex.: o e-mail é spam ou não, a imagem é colorida ou não,
a célula é cancerígena ou não (ILUMEO, 2021).

2.2. Regressão Logística Ordinal


Esse modelo é diferente porque trabalha com o conceito de categorias ordenadas. Neste
cenário, os objetos são classificados em três ou mais classes que possuem uma ordem já
determinada. Exs.: o desempenho do atleta é ruim, neutro ou excelente; o grau de satisfação
do paciente com o tratamento é insatisfeito, satisfeito ou muito satisfeito (ILUMEO, 2021).

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2.3. Regressão Logística Multinomial


Neste modelo os objetos são classificados em três ou mais categorias que não possuem
ordem entre si. Ex.: este animal é um gato, um leão ou um tigre. Esta fruta é uma maçã, uma
pera, uma manga ou um maracujá.

3. Análise Discriminante Linear (LDA)


Regressão logística é um algoritmo de classificação tradicionalmente limitado a apenas
problemas de classificação de duas classes (ILUMEO, 2021).
Caso se tenha mais de duas classes, o algoritmo de Análise Discriminante Linear (LDA)
é a técnica de classificação linear preferida (ILUMEO, 2021).
A representação da LDA consiste em propriedades estatísticas dos seus dados, calculados
para cada classe. Para uma única variável de entrada, isso inclui (ILUMEO, 2021):
• o valor médio para cada classe;
• a variação calculada para todas as classes.
As previsões são feitas calculando um valor diferenciado para cada classe e fazendo uma
previsão para a classe com o maior valor. A técnica pressupõe que os dados tenham uma
distribuição normal; assim, é uma boa ideia limpar a base de dados removendo possíveis
outliers. É um método simples e poderoso para classificar problemas de modelagem preditiva.

O LDA pode ser usado em qualquer problema que possa ser transformado em um problema
de classificação. Exemplos: reconhecimento de velocidade, reconhecimento facial, química,
recuperação de imagens, biometria e bioinformática (ILUMEO, 2021).

4. Árvores de Classificação e Regressão


Conforme ILUMEO (2021), a representação do modelo da árvore de decisão é uma árvore
binária. Cada nó representa uma única variável de entrada (x) e um ponto de divisão nessa
variável (assumindo que a variável seja numérica).

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Figura. (ILUMEO, 2021)

Os nós das folhas da árvore contêm uma variável de saída (y) que é usada para fazer uma
previsão. As previsões são feitas percorrendo as divisões da árvore até chegar a uma folha
e gerar o valor da classe nessa folha (ILUMEO, 2021).
As árvores são muito rápidas para fazer previsões. Eles também costumam ser precisas
para uma ampla gama de problemas e não exigem nenhuma preparação especial para seus
dados (ILUMEO, 2021).
Veja o exemplo citado por (ILUMEO, 2021): uma amostra de 30 alunos de uma escola,
com três variáveis: sexo (masculino ou feminino), classe (IX ou X) e altura (160 cm a 180
cm). Digamos também que dos 30 alunos, 15 deles jogam tênis no recreio. A partir disso,
como podemos criar um modelo para prever quem vai jogar tênis durante o recreio? Neste
problema, precisamos dividir os alunos que jogam tênis no recreio com base nas três variáveis
à disposição. Nesse ponto entra a árvore de decisão. Ela dividirá os alunos com base nos
valores das três variáveis e identificará a variável que cria os melhores conjuntos homogêneos
de alunos (que são heterogêneos entre si). No quadro seguinte, é possível ver que a variável
“sexo” é capaz de identificar os melhores conjuntos homogêneos em comparação com as
variáveis “altura” e “classe”.

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Figura. (ILUMEO, 2021)

5. Naive Bayes
Algoritmo utilizado para categorizar textos baseado na frequência das palavras usadas.
Como exemplo, permite identificar se determinado e-mail é um spam ou também se uma
notícia é sobre tecnologia, política ou esportes... ou ainda pode verificar um pedaço de texto
que expressa emoções positivas ou emoções negativas (ILUMEO, 2021)
É simples, rápido e possui um desempenho relativamente maior do que outros classificadores.
Também, só precisa de um pequeno número de dados de teste para concluir classificações
com uma boa precisão (ILUMEO, 2021).
A principal característica do algoritmo, e também o motivo de receber “naive” (ingênuo)
no nome, é que ele desconsidera completamente a correlação entre as variáveis, tratando-as
de forma independente (ILUMEO, 2021).

6. KNN (K-Nearest Neighbors)


O K-Nearest Neighbors (KNN) é um algoritmo de classificação que se baseia nos vizinhos
mais próximos. Quando um novo dado é apresentado ao algoritmo, ele irá classificá-lo com
base nos exemplos mais próximos apresentados na fase de treinamento (ENAP, 2020).

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Figura. Raschka (2015)

Ele pressupõe que itens semelhantes estão próximos um dos outros, então tenta encaixar
o dado em questão nos conjuntos de seus vizinhos. O parâmetro k representa a quantidade
de vizinhos mais próximos que deve ser considerada pelo algoritmo. Analisando o gráfico
apresentado e considerando o valor de k = 3, temos que o novo elemento (?) é classificado
como triângulo, pois é a quantidade de elementos mais próximos da nova observação.
Um dos seus usos é para serviços de recomendação, como produtos da Amazon, filmes na
Netflix, e vídeos no YouTube. No entanto, podemos ter certeza de que todos eles usam meios
mais eficientes de fazer recomendações devido ao enorme volume de dados que processam,
porque uma desvantagem do KNN é a lentidão à medida que o volume de dados aumenta,
tornando uma escolha impraticável em ambientes em que as previsões precisam ser feitas
rapidamente (ILUMEO, 2021).

7. LVQ (Learning Vector Quantization)


Trata-se de um método de aprendizado baseado em protótipo, em que eles são usados
para representar diferentes classes em um conjunto de dados (ILUMEO, 2021).
O LVQ é semelhante ao KNN, levando vantagem em não precisar considerar todo o conjunto
de dados disponível, reduzindo os requisitos computacionais necessários para ser executado
(ILUMEO, 2021).

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8. SVM (Support Vector Machine)


O SVM também é amplamente utilizado em objetivos de classificação. Porém, seu objetivo
é encontrar um hiperplano (limites de decisão que ajudam a classificar os pontos de um
conjunto de dados) em um espaço N-dimensional (N = o número de variáveis) que classifica
de forma diferente os pontos de dados (ILUMEO, 2021).
Os dados que caem em ambos os lados do hiperplano podem ser atribuídos a diferentes
classes. Além disso, a dimensão do hiperplano depende do número de variáveis. Se o número
de recursos de entrada for 2, o hiperplano será apenas uma linha. Se o número de recursos
de entrada for 3, o hiperplano se tornará um plano tridimensional. Torna-se difícil imaginar
quando o número de recursos excede 3 (ILUMEO, 2021).

Na prática, um algoritmo de otimização é usado para encontrar os valores dos coeficientes


que maximizam a margem. Assim, o SVM pode ser um dos mais poderosos classificadores
em machine learning (ILUMEO, 2021).

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9. Random Forest
Os algoritmos Random Forest são criados por várias árvores de decisão, geralmente
treinados com o método de bagging, cuja ideia principal é que a combinação de modelos
aumenta o resultado final (ILUMEO, 2021).
Como exemplo, pode ser usado nos bancos para detectar clientes que irão usar os serviços
bancários mais frequentemente que outros e pagar suas dívidas em dia. No e-commerce
pode ser utilizado para determinar se um cliente irá gostar do produto ou não, fazendo
recomendações dos mais alinhados ao seu perfil e que, provavelmente, façam mais sentido
comprar (ILUMEO, 2021).

Técnicas e Etapas de Construção do Modelo de Machine Learning


Ao criar um modelo de machine learning, nem sempre teremos os dados prontos. Assim,
faz-se necessário realizar algumas transformações nos dados antes de apresentá-los ao
algoritmo (ENAP, 2020).
Na fase de pré-processamento, os dados são divididos em dados de treino e dados de
teste (ENAP, 2020).

Apresentados ao algoritmo para que ele aprenda o relacionamento entre as


Dados de Treino
variáveis e crie o modelo.
Dados de Teste Utilizados para avaliar o quanto o algoritmo aprendeu.

Ao apresentar os dados de teste ao modelo, as previsões são realizadas tomando-se como


base o que foi aprendido na fase de treinamento. Essas previsões são então comparadas com
as respostas esperadas para calcular o desempenho do modelo. Uma vez criado e validado, o
modelo pode ser utilizado para que sejam realizadas novas previsões quando for apresentado
a novos dados (ENAP, 2020).
A figura seguinte, extraída de ENAP (2020) apresenta um esquema destacando as atividades
envolvidas na construção de um modelo preditivo:

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Figura. ENAP (2020) apud Raschka (2015)

Vamos então ao estudo das etapas de construção do modelo de machine learning


(ENAP, 2020):

1. Pré-processamento dos Dados


Essa etapa tem como objetivo melhorar a qualidade dos dados que serão apresentados
ao algoritmo.
Algumas técnicas utilizadas nessa etapa são destacadas a seguir (ENAP, 2020):

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Fonte: Quintão (2023)

2. Aprendizagem – Construção do Modelo


Nessa etapa, o modelo é construído a partir dos dados que são apresentados ao algoritmo
(ENAP, 2020).
Algumas técnicas utilizadas são:
• Cross-validation

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Utilizada para treinar e validar um modelo com o mesmo conjunto de dados, dividindo-os
em partições.
Assim, a cada iteração, o algoritmo troca os dados de treino e teste com o objetivo de
obter um melhor desempenho.
• Métricas de desempenho
Uso de métricas para medir o desempenho de um modelo. Como exemplo, é possível medir
a acurácia (o percentual de previsões corretas em problemas de classificação).
• Otimização de hiperparâmetros
Cada algoritmo possui um conjunto de hiperparâmetros que podem ser alterados.
Essa técnica busca encontrar a combinação certa de valores com o objetivo de melhorar
a performance do modelo.

3. Avaliação do Modelo
Nesta etapa, os dados de teste são apresentados ao modelo e, com isso, são geradas
previsões. Essas previsões são comparadas com os resultados desejados para avaliar o
desempenho do modelo (ENAP, 2020).

4. Predição
Se o modelo avaliado apresentar um bom resultado, poderá ser utilizado para receber
novos dados e realizar previsões (ENAP, 2020).

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RESUMO
Vamos, inicialmente, destacar alguns termos utilizados para se referir a partes específicas
de um conjunto de dados.

Figura. Alguns Conceitos Relacionados a Machine Learning (QUINTÃO, 2023)

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Figura. Raschka (2015)

É quando o modelo aprende demais sobre os dados, ou seja, acontece quando se tem
um modelo com bom desempenho com os dados treinados, mas que não trabalha bem
com novos dados.
Também é bem mais difícil de ser perceber.
Neste caso, mostra-se adequado apenas para os dados de treino, como se o modelo
Overfitting tivesse apenas decorado os dados de treino e não fosse capaz de generalizar para
(Sobreajuste) outros dados nunca vistos antes.
Quando isso acontece, os dados de treino apresentam resultados excelentes, enquanto
que a performance do modelo cai drasticamente com os dados de teste (BRANCO, 2022).
Podemos identificar que há sobreajuste quando comparamos a performance do modelo
em treino e teste, variando alguns parâmetros (como a quantidade de dados, por
exemplo).
Indica que o modelo não conseguiu aprender o suficiente sobre os dados.
Underfitting É mais fácil de ser identificado.
(sub-ajuste) Ele acontece quando o erro do modelo é elevado em ambos os dados de treino e teste
(BRANCO, 2022).

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Figura. O Pipeline de Machine Learning (DATASCIENCEACADEMY, 2022)

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Figura. Tipos de Aprendizado de Máquina (QUINTÃO, 2023)

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Figura. Algoritmos de Machine Learning (QUINTÃO, 2023)

Algoritmos de Machine Learning


Algoritmo Problema Tipo de Aprendizagem
Logistic Regression Classificação Supervisionada
K-Nearest Neighbor Classificação Supervisionada
Naive Bayes Classificação Supervisionada
Decision Trees Classificação Supervisionada
Regression Trees Regressão Supervisionada
Linear Regression Regressão Supervisionada
Neural Networks Classificação/Regressão Supervisionada
Support Vector Machines Classificação/Regressão Supervisionada
Random Forest Classificação/Regressão Supervisionada
PCA Redução de dimensionalidade Não Supervisionada
Association Rules Detecção de padrões Não Supervisionada
K-means Clustering Agrupamento Não Supervisionada
DBSCAN Agrupamento Não Supervisionada

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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA


001. (CESPE/ANP/2022) As aplicações em inteligência artificial são definidas como uma
subárea da área de aprendizagem de máquina/machine learning).
002. (CESPE/TCE-MG/2018) Em machine learning, a categoria de aprendizagem por reforço
identifica as tarefas em que:
a) um software interage com um ambiente dinâmico, como, por exemplo, veículos autônomos.
b) as etiquetas de classificação não sejam fornecidas ao algoritmo, de modo a deixá-lo livre
para entender as entradas recebidas.
c) o aprendizado pode ser um objetivo em si mesmo ou um meio para se atingir um fim.
d) o objetivo seja aprender um conjunto de regras generalistas para converter as entradas em
saídas predefinidas.
e) são apresentados ao computador exemplos de entradas e saídas desejadas, fornecidas por
um orientador
003. (COM. ORG. IFSP/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO-IF SP/CIÊNCIA DE
DADOS/2022) Nos modelos de aprendizado de máquina, existem dois problemas básicos
que devem ser considerados. O primeiro problema é o sobreajuste/overfitting) que acontece
quando se tem um modelo com bom desempenho com os dados treinados, mas que não
trabalha bem com novos dados. Já o segundo problema, é o sub-ajuste/underfitting) que já
sequer trabalhar com os dados de treino e, consequentemente, na aplicação em si. Para isso,
é necessário implementar modelos que sejam equilibrados para atender as demandas.
Considerando essas afirmações e a figura a seguir, selecione a alternativa que melhor associa
o problema com os dados dispostos no espaço com a solução equilibrada, com sub-ajuste e
sobreajuste de acordo com sua indicação (I, II e III).

a) (I) equilibrado, (II) sobreajustado e (III) sub-ajustado


b) (I) equilibrado, (II) sub-ajustado e (III) sobreajustado
c) (I) sobreajustado, (II) equilibrado e (III) sub-ajustado
d) (I) sub-ajustado, (II) sobreajustado e (III) equilibrado
004. (CESPE-CEBRASPE/ANP/ATIVIDADES DE REGULAÇÃO/NOVAS ATRIBUIÇÕES IV/2022)
Considerando-se, nos gráficos a seguir, que o resultado #2 corresponda ao melhor desempenho
do algoritmo, é correto afirmar que o resultado #1 indica que houve underfitting.

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005. (CESPE/EMBRAPA/PESQUISADOR/MÉTODOS QUANTITATIVOS AVANÇADO/DATA-


E-TEXTMINING/2006) Em modelos de classificação, ocorre overfitting quando o número de
erros cometidos no grupo de dados usado para treinar/ajustar) o modelo é muito pequeno e
o número de erros de generalização é grande.

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QUESTÕES DE CONCURSO
006. (QUADRIX/CRO – SC/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2023) No que diz respeito às novas
tecnologias, julgue o item.
A inteligência artificial refere-se a um campo de conhecimento que não está associado à
aprendizagem, uma vez que esta é uma capacidade puramente humana; contudo, este campo
está associado à linguagem e à inteligência, ao raciocínio e à resolução de problemas.
007. (FGV/SEFAZ MG/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/ÁREA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO/2023) Machine Learning é um subconjunto da Inteligência Artificial que utiliza
dados e algoritmos para imitar o raciocínio humano.
Em relação aos algoritmos de machine learning, assinale a afirmativa incorreta.
a) Algoritmo de regressão: prevê valores de saída usando recursos de entrada dos dados fornecidos
ao sistema. Os algoritmos mais populares são Linear Regression, Logistic Regression Multivariate
Adaptive Regression Splines (MARS) e Locally Estimated Scatter plot Smoothing (LOESS).
b) Algoritmo de agrupamento: agrupamento de pontos de dados com base em recursos
semelhantes. Alguns algoritmos são KMeans, K-Medians e Hierárquical Clustering.
c) Algoritmo de regularização: é um processo de diminuir informações adicionais para evitar
o overfitting ou resolver um problema mal definido. Os algoritmos mais comuns são Least
Absolute Shrinkage and Selection Operator (LASSO), Least-Angle Regression (LARS) e Elastic
Net and Ridge Regression.
d) Algoritmos de redução de dimensionalidade: reduzem o número de características obtendo
um conjunto de variáveis principais. Alguns algoritmos são Principal Component Analysis (PCA)
e Principal Component Regression (PCR).
e) Algoritmos de regras de associação: é usado para descobrir a relação entre os pontos de
dados. Alguns algoritmos comuns são o algoritmo Apriori e o algoritmo Eclat.
008. (FGV/TRT-MA/2022) Com relação aos conceitos de aprendizado de máquina, assinale
V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
I – Os três principais paradigmas de aprendizado de máquina são os de aprendizado supervisionado,
não supervisionado e por inteligência profunda.
II – Os algoritmos de classificação e clusterização estão correlacionados com paradigma de
aprendizado supervisionado.
III – Os algoritmos de Support Vector Machines e Random Forest são paradigmas do aprendizado
de inteligência profunda.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) V, F e V.

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d) F, V e V.
e) F, F e F.
009. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um big data,
alimentado com os dados de um sítio de comércio eletrônico, são armazenadas informações
diversificadas, que consideram a navegação dos usuários, os produtos comprados e outras
preferências que o usuário demonstre nos seus acessos.
Tendo como referência as informações apresentadas, julgue o item seguinte.
Uma aplicação que reconheça o acesso de um usuário e forneça sugestões diferentes para cada
tipo de usuário pode ser considerada uma aplicação que usa machine learning.
010. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA BANCÁRIO/BNB/2018) Não podemos descartar a
operação humana por trás dos sistemas, muito menos a presença de analistas reais. Vamos
supor que um sistema de aprendizagem de máquina perceba que todas as pessoas com
índice de massa corporal regular tomam café com açúcar, enquanto todas as pessoas com
índice elevado tomam a bebida com adoçante. A inteligência artificial poderá inferir, assim,
que o adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários, o que nós sabemos, pela nossa
inteligência humana, que não é bem assim.
O sistema de aprendizagem de máquina diminui a ocorrência de falsos positivos e deve contribuir
para cortes de gastos. Contudo, não podemos deixar de considerar uma pessoa que esteja por trás
do sistema, pronta para lidar com casos realmente duvidosos, que mereçam ser mais bem avaliados.
Correio Braziliense, 1º/10/2018, p. 14 (com adaptações).
Com relação às ideias do texto, julgue o item subsequente.
De acordo com o texto, a inteligência artificial cometeria um equívoco se associasse o adoçante
à causa da obesidade das pessoas com índice de massa corporal elevado.
011. (CESGRANRIO/EPE/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO/2012) As técnicas de mineração de dados podem ser categorizadas em
supervisionadas e não supervisionadas. As técnicas de árvores de decisão, agrupamento e
regras de associação são categorizadas, respectivamente, como
a) não supervisionada, não supervisionada, não supervisionada
b) não supervisionada, supervisionada e não supervisionada
c) supervisionada, não supervisionada e não supervisionada
d) supervisionada, não supervisionada e supervisionada
e) supervisionada, supervisionada e supervisionada
012. (ENAP/2020) O termo inteligência artificial pode ser definido como:
Escolha uma opção:
a) Uma técnica que realiza tarefas de forma automática.
b) Um campo da ciência que estuda como computadores podem realizar tarefas simples para
humanos, mas complexas para sistemas de informática.

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c) Uma ciência voltada para aumentar a inteligência de seres humanos.


d) Uma área de estudo focada na criação de robôs.
e) Uma técnica ou ferramenta independente de outras ciências.
013. (ENAP/2020) A execução de programas de IA em dispositivos de borda apresenta
limitações de processamento e memória disponível. Entre as ferramentas que tem foco na
otimização de modelos para execução em ambientes com essas restrições, podemos citar:
Escolha uma opção:
a) Keras
b) Scikit-Learn
c) Amazon SageMaker Neo
d) PyTorch
e) TensorFlow
014. (IBADE/PROFESSOR/PREF VILA VELHA/TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS/2020) A
Inteligência Artificial não está presente apenas nos filmes, centros de pesquisas ou empresas
de tecnologia, mas em nosso cotidiano, à nossa porta.
Os estudos e aplicações de IA visam aprimorar a computação cognitiva, por meio do desenvolvimento
de algoritmos que permitam às máquinas adquirirem capacidades antes apenas atribuídas a
seres humanos, tais como, a resolução de problemas, a compreensão da linguagem natural das
conversações, a visão, a apreensão e a interpretação de conteúdo.
(https://www.ibm.com)

A ideia de IA com potencial de substituir o ser humano ou de automatizar determinadas atividades é,


mais propriamente, uma visão desta última década, substituída pelo desenvolvimento de aplicações
que ampliam ou complementam as habilidades cognitivas do homem, o que é denominado de:
a) inteligência ampliada.
b) sistema complexo.
c) tecnologia alterada.
d) algoritmo adaptado.
e) linguagem diferenciada.
015. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/COMUNICAÇÃO SOCIAL/
RELAÇÕES PÚBLICAS/2019) Com relação a atendimento ao público, julgue o item subsecutivo.
O serviço de chatbot, um sistema que permite às grandes corporações oferecer um canal direto
com o consumidor, é um dos exemplos tecnológicos utilizado no atendimento ao público,
tornando a comunicação entre empresa e cliente mais próxima e personalizada, graças aos
avanços da inteligência artificial.
016. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/COMUNICAÇÃO
SOCIAL/JORNALISMO/2019) Acerca de press release e outras produções de assessorias
de imprensa, julgue o item seguinte.

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As novas tecnologias direcionadas para o acompanhamento de tendências facilitam o trabalho


das assessorias na elaboração do clipping e dos respectivos relatórios, devido aos sistemas
automatizados de busca e monitoramento de notícias por assunto.
017. (CESPE/EBSERH/JORNALISTA/2018) Quando deixam de chamar a atenção e se tornam
triviais, as mídias se tornam realmente importantes. Se sua articulação com o cotidiano atinge
um nível muito alto, a própria vida se transforma. Não por conta da mídia em si, mas pelas
relações humanas ligadas a elas.
Luís M de Sá Martino Teoria das mídias digitais
Petrópolis: Vozes, 2015 (com adaptações)
Considerando a importância das novas mídias digitais para o jornalismo, julgue o seguinte item.
As informações digitais são processadas através de computadores, o que as torna mais inflexíveis.
018. (CESPE/INMETRO/PESQUISADOR TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE/
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO/2010) As diversas aplicações da inteligência artificial podem ser
agrupadas em três grandes áreas: ciência cognitiva, robótica e interfaces naturais.
Assinale a opção correspondente aos itens relacionados à ciência cognitiva.
a) sistemas de aprendizagem, lógica delphi e locomoção
b) sistemas especialistas, lógica difusa e algoritmos genéricos.
c) reconhecimento do discurso, realidade virtual e sensoriamento remoto.
d) condução física, e-business e algoritmos matriciais.
e) lógica vetorial, percepção visual e destreza.
019. (CESPE/SERPRO/ANALISTA/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/ADAPTADA/2008)
No que concerne a tópicos avançados, julgue o item subsequente
Software de inteligência empresarial, como mineração de dados, CRM e datawharehouse, por
exemplo, aplicam métodos de inteligência artificial e robótica avançados para a representação
e extração da informação em grandes bases de dados.
020. (QUADRIX/CFO-DF/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO/2017)
Julgue o item que se segue acerca de engenharia de software e inteligência computacional.
Inteligência computacional é um conjunto de métodos e(ou) técnicas que procura desenvolver
sistemas dotados de comportamento semelhante a certos aspectos do comportamento inteligente.
021. (CEBRASPE/CESPE/TÉCNICO/FUB/AUDIOVISUAL/2018) Com relação a tecnologias
de ensino e ao seu uso, julgue o item que se segue.
Existem programas semiautônomos, proativos e adaptativos, que utilizam recursos de inteligência
artificial. Eles são usados no ensino a distância porque possibilitam a recuperação de informações,
a operação de programas, e o monitoramento de recursos de rede utilizados pelos profissionais
dessa modalidade de ensino.

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GABARITO
1. E
2. a
3. d
4. c
5. c
6. e
7. c
8. e
9. C
10. C
11. c
12. b
13. c
14. a
15. C
16. C
17. E
18. b
19. E
20. C
21. C

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GABARITO COMENTADO
006. (QUADRIX/CRO – SC/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2023) No que diz respeito às novas
tecnologias, julgue o item.
A inteligência artificial refere-se a um campo de conhecimento que não está associado à
aprendizagem, uma vez que esta é uma capacidade puramente humana; contudo, este campo
está associado à linguagem e à inteligência, ao raciocínio e à resolução de problemas.

A Inteligência Artificial (IA) é um avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma
inteligência similar à humana — indo além da programação de ordens específicas para tomar
decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados. Assim,
podemos definir IA, no grosso modo, como a capacidade das máquinas de pensarem como
seres humanos: aprender, perceber e decidir quais caminhos seguir, de forma racional, diante
de determinadas situações.
Errado.

007. (FGV/SEFAZ MG/AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/ÁREA TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO/2023) Machine Learning é um subconjunto da Inteligência Artificial que utiliza
dados e algoritmos para imitar o raciocínio humano.
Em relação aos algoritmos de machine learning, assinale a afirmativa incorreta.
a) Algoritmo de regressão: prevê valores de saída usando recursos de entrada dos dados fornecidos
ao sistema. Os algoritmos mais populares são Linear Regression, Logistic Regression Multivariate
Adaptive Regression Splines (MARS) e Locally Estimated Scatter plot Smoothing (LOESS).
b) Algoritmo de agrupamento: agrupamento de pontos de dados com base em recursos
semelhantes. Alguns algoritmos são KMeans, K-Medians e Hierárquical Clustering.
c) Algoritmo de regularização: é um processo de diminuir informações adicionais para evitar
o overfitting ou resolver um problema mal definido. Os algoritmos mais comuns são Least
Absolute Shrinkage and Selection Operator (LASSO), Least-Angle Regression (LARS) e Elastic
Net and Ridge Regression.
d) Algoritmos de redução de dimensionalidade: reduzem o número de características obtendo
um conjunto de variáveis principais. Alguns algoritmos são Principal Component Analysis (PCA)
e Principal Component Regression (PCR).
e) Algoritmos de regras de associação: é usado para descobrir a relação entre os pontos de
dados. Alguns algoritmos comuns são o algoritmo Apriori e o algoritmo Eclat.

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a) Certa. Algoritmo de regressão: prevê valores de saída usando recursos de entrada dos
dados fornecidos ao sistema. Os algoritmos mais populares são Linear Regression, Logistic
Regression Multivariate Adaptive Regression Splines (MARS) e Locally Estimated Scatter plot
Smoothing (LOESS).
b) Certa. Algoritmo de agrupamento: agrupamento de pontos de dados com base em recursos
semelhantes. Alguns algoritmos são KMeans, K-Medians e Hierárquical Clustering.
c) Errada. Algoritmos de regularização otimizam os dados utilizando pesos. Os mais comuns
são o LASSO e RIDE, conforme destaca
https://medium.com/turing-talks/turing-talks-20-regress%c3%a3º-de-ridge-e-lasso-a0fc467b5629.

d) Certa. Algoritmos de redução de dimensionalidade: reduzem o número de características


obtendo um conjunto de variáveis principais. Alguns algoritmos são Principal Component
Analysis (PCA) e Principal Component Regression (PCR).
e) Certa. Algoritmos de regras de associação: é usado para descobrir a relação entre os pontos
de dados. Alguns algoritmos comuns são o algoritmo Apriori e o algoritmo Eclat.
Letra c.

008. (FGV/TRT-MA/2022) Com relação aos conceitos de aprendizado de máquina, assinale


V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
I – Os três principais paradigmas de aprendizado de máquina são os de aprendizado supervisionado,
não supervisionado e por inteligência profunda.
II – Os algoritmos de classificação e clusterização estão correlacionados com paradigma de
aprendizado supervisionado.
III – Os algoritmos de Support Vector Machines e Random Forest são paradigmas do aprendizado
de inteligência profunda.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) V, F e V.
d) F, V e V.
e) F, F e F.

I – Errado. Os três principais paradigmas de aprendizado de máquina são:


• aprendizado supervisionado: os algoritmos são treinados por meio de exemplos rotulados
(categorizados), como uma entrada na qual a saída desejada é conhecida, isto é, o algoritmo

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receberá os dados de entrada e as possíveis saídas. O objetivo é aprender regras que


mapeiam entradas em saídas;
• aprendizado não supervisionado: os algoritmos são utilizados em dados sem rótulos
(categorias) predefinidos. A “resposta certa” não é informada para o sistema, isto é, não
são informadas as possíveis saídas. O objetivo é explorar os dados e encontrar alguma
estrutura dentro deles;
• aprendizado por reforço: o algoritmo descobre através de “tentativa e erro” quais ações
trazem resultados mais efetivos.
II – Errado. Classificação: técnica de aprendizado de máquina que permite aos usuários classificar
os dados em grupos para facilitar a análise. É usado para prever o comportamento futuro de um
dado ou para descobrir padrões em um conjunto de dados. O algoritmo de classificação está
correlacionado com paradigma de aprendizado supervisionado para distribuir um conjunto de
dados de entrada em categorias ou classes predefinidas de saída.
O algoritmo de clusterização está correlacionado com paradigma de aprendizado não
supervisionado.
III – Errado. Os algoritmos de Support Vector Machines (SVM) e Random Forest são paradigmas
do aprendizado supervisionado.
Letra e.

009. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/ESCRIVÃO DE POLÍCIA FEDERAL/2018) Em um big data,


alimentado com os dados de um sítio de comércio eletrônico, são armazenadas informações
diversificadas, que consideram a navegação dos usuários, os produtos comprados e outras
preferências que o usuário demonstre nos seus acessos.
Tendo como referência as informações apresentadas, julgue o item seguinte.
Uma aplicação que reconheça o acesso de um usuário e forneça sugestões diferentes para cada
tipo de usuário pode ser considerada uma aplicação que usa machine learning.

Machine Learning: é uma área de estudo que busca dar aos computadores a habilidade de
aprender sem serem programados explicitamente. Segundo artigo da Data Science Academy
(2018), “a aprendizagem de máquina é um subconjunto da inteligência artificial (IA), o segmento
da ciência da computação que se concentra na criação de computadores que pensam da maneira
que os humanos”. A máquina aprende com seus erros e acertos e é capaz de fazer previsões e
tomar decisões baseadas em sua experiência, que pode ser compartilhada para outras máquinas.
Certo.

010. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA BANCÁRIO/BNB/2018) Não podemos descartar a


operação humana por trás dos sistemas, muito menos a presença de analistas reais. Vamos

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supor que um sistema de aprendizagem de máquina perceba que todas as pessoas com
índice de massa corporal regular tomam café com açúcar, enquanto todas as pessoas com
índice elevado tomam a bebida com adoçante. A inteligência artificial poderá inferir, assim,
que o adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários, o que nós sabemos, pela nossa
inteligência humana, que não é bem assim.
O sistema de aprendizagem de máquina diminui a ocorrência de falsos positivos e deve contribuir
para cortes de gastos. Contudo, não podemos deixar de considerar uma pessoa que esteja por trás
do sistema, pronta para lidar com casos realmente duvidosos, que mereçam ser mais bem avaliados.
Correio Braziliense, 1º/10/2018, p. 14 (com adaptações).
Com relação às ideias do texto, julgue o item subsequente.
De acordo com o texto, a inteligência artificial cometeria um equívoco se associasse o adoçante
à causa da obesidade das pessoas com índice de massa corporal elevado.

Machine Learning (Aprendizado de Máquina) é uma área de estudo que busca dar aos
computadores a habilidade de aprender sem serem programados explicitamente. Segundo
artigo da Data Science Academy (2018), “a aprendizagem de máquina é um subconjunto da
inteligência artificial (IA), o segmento da ciência da computação que se concentra na criação de
computadores que pensam da maneira que os humanos”. A máquina aprende com seus erros
e acertos e é capaz de fazer previsões e tomar decisões baseadas em sua experiência, que
pode ser compartilhada para outras máquinas.
Na referida questão, o autor afirma a possibilidade de a inteligência artificial inferir “que o
adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários”. No entanto, essa inferência, de acordo
com a “inteligência humana”, seria incorreta, conforme explicita o texto seguinte: “A inteligência
artificial poderá inferir, assim, que o adoçante é o responsável pela obesidade dos usuários, o que
nós sabemos, pela nossa inteligência humana, que não é bem assim.”
Certo.

011. (CESGRANRIO/EPE/ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/TECNOLOGIA DA


INFORMAÇÃO/2012) As técnicas de mineração de dados podem ser categorizadas em
supervisionadas e não supervisionadas. As técnicas de árvores de decisão, agrupamento e
regras de associação são categorizadas, respectivamente, como
a) não supervisionada, não supervisionada, não supervisionada
b) não supervisionada, supervisionada e não supervisionada
c) supervisionada, não supervisionada e não supervisionada
d) supervisionada, não supervisionada e supervisionada
e) supervisionada, supervisionada e supervisionada

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Conforme visto na figura seguinte, as técnicas de árvores de decisão, agrupamento e regras de


associação são categorizadas, respectivamente, como supervisionada, não supervisionada e
não supervisionada.

Letra c.

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012. (ENAP/2020) O termo inteligência artificial pode ser definido como:


Escolha uma opção:
a) Uma técnica que realiza tarefas de forma automática.
b) Um campo da ciência que estuda como computadores podem realizar tarefas simples para
humanos, mas complexas para sistemas de informática.
c) Uma ciência voltada para aumentar a inteligência de seres humanos.
d) Uma área de estudo focada na criação de robôs.
e) Uma técnica ou ferramenta independente de outras ciências.

O foco da inteligência artificial é permitir que um programa seja capaz de realizar atividades
simples para humanos, mas complexas para máquinas.
Não é uma técnica, é uma área de estudo, e não possui foco na melhoria do ser humano ou na
criação de robôs, ainda que possa ser utilizada para esse fim.
Letra b.

013. (ENAP/2020) A execução de programas de IA em dispositivos de borda apresenta


limitações de processamento e memória disponível. Entre as ferramentas que tem foco na
otimização de modelos para execução em ambientes com essas restrições, podemos citar:
Escolha uma opção:
a) Keras
b) Scikit-Learn
c) Amazon SageMaker Neo
d) PyTorch
e) TensorFlow

O Amazon SageMaker Neo atua especificamente na otimização de modelos para execução em


dispositivos de borda ou na nuvem. As outras ferramentas apresentadas não apresentam tal foco.
Letra c.

014. (IBADE/PROFESSOR/PREF VILA VELHA/TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS/2020) A


Inteligência Artificial não está presente apenas nos filmes, centros de pesquisas ou empresas
de tecnologia, mas em nosso cotidiano, à nossa porta.
Os estudos e aplicações de IA visam aprimorar a computação cognitiva, por meio do desenvolvimento
de algoritmos que permitam às máquinas adquirirem capacidades antes apenas atribuídas a
seres humanos, tais como, a resolução de problemas, a compreensão da linguagem natural das
conversações, a visão, a apreensão e a interpretação de conteúdo.
(https://www.ibm.com)
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A ideia de IA com potencial de substituir o ser humano ou de automatizar determinadas atividades é,


mais propriamente, uma visão desta última década, substituída pelo desenvolvimento de aplicações
que ampliam ou complementam as habilidades cognitivas do homem, o que é denominado de:
a) inteligência ampliada.
b) sistema complexo.
c) tecnologia alterada.
d) algoritmo adaptado.
e) linguagem diferenciada.

Conforme destaca https://www.ibm.com/ibm/responsibility/br-pt/downloads/e-book-IA-


na-educacao.pdf, a ideia de IA com potencial de substituir o ser humano ou de automatizar
determinadas atividades é, mais propriamente, uma visão desta década, substituída pelo
desenvolvimento de aplicações que ampliam ou complementam as habilidades cognitivas do
homem, o que é nominado de “inteligência ampliada”.
Suas aplicações atuais buscam emular as faculdades cognitivas humanas de modo a possibilitar que
sistemas computacionais possam lidar com dados desestruturados, isto é, dados cuja organização e
semântica não são conhecidas a priori. Tudo o que é publicado em redes sociais, artigos científicos,
vídeos, textos em geral são considerados dados desestruturados, e estima-se que correspondam
a 80% dos dados existentes no mundo. Nesse sentido, as máquinas estão sendo “ensinadas” a
entender esses dados, para poder gerar conhecimento a partir deles. Por meio dessas máquinas, já
se pode ir além do mero armazenamento de informações para a interpretação dessas informações,
ou seja, deduzir ou inferir relações entre fatos, conceitos e conhecimentos adquiridos.
Assim, o rótulo de “inteligência ampliada”, que tem uma conotação mais neutra, ajuda as
empresas a entender que a inteligência artificial simplesmente melhorará os produtos e serviços,
uma vez que o uso da IA amplia ou complementa as habilidades cognitivas do homem. Essa
nova terminologia para IA ocorreu porque alguns especialistas do setor acreditam que o termo
inteligência artificial está intimamente ligado à cultura popular, fazendo com que o público, em
geral tenha medos irreais sobre a IA e expectativas improváveis sobre como isso mudará o local
de trabalho e a vida em geral.
Letra a.

015. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/COMUNICAÇÃO SOCIAL/


RELAÇÕES PÚBLICAS/2019) Com relação a atendimento ao público, julgue o item subsecutivo.
O serviço de chatbot, um sistema que permite às grandes corporações oferecer um canal direto
com o consumidor, é um dos exemplos tecnológicos utilizado no atendimento ao público,
tornando a comunicação entre empresa e cliente mais próxima e personalizada, graças aos
avanços da inteligência artificial.

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A área de atendimento ao público é uma forte candidata para a adoção de soluções de inteligência
artificial. Existem diversas soluções que abstraem toda a complexidade de implementação
de uma solução de inteligência artificial e permitem a criação de chatbots apenas inserindo
exemplos de perguntas e respostas.

Chatterbot (ou chatbot) é um programa de computador que tenta simular um ser humano na
conversação com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas
tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de
computador. Após o envio de perguntas em linguagem natural, o programa consulta uma base de
conhecimento e em seguida fornece uma resposta que tenta imitar o comportamento humano.
Os chatbots já são considerados como o futuro do relacionamento com o cliente, tornando a
comunicação entre empresa e cliente mais próxima e personalizada, graças aos avanços da
inteligência artificial. Para as empresas, são uma alternativa interessante para interagir com
clientes em tempo integral. A seguir, tem-se um exemplo do chatbot da IFood Pizzaria:

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Também já existem chatbots que usam as técnicas de machine learning (aprendizado de máquina).
Nesses, os robôs conseguem aprender com o usuário. Através de inteligência artificial, o chatbot
tem a capacidade de aprender com perguntas e interações para saber como respondê-las no
futuro, mesmo que outra pessoa faça a pergunta usando palavras diferentes.
Certo.

016. (CESPE/SLU-DF/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/COMUNICAÇÃO SOCIAL/


JORNALISMO/2019) Acerca de press release e outras produções de assessorias de imprensa,
julgue o item seguinte.
As novas tecnologias direcionadas para o acompanhamento de tendências facilitam o trabalho
das assessorias na elaboração do clipping e dos respectivos relatórios, devido aos sistemas
automatizados de busca e monitoramento de notícias por assunto.

O clipping é uma das maneiras de apresentar resultados de assessoria de imprensa ao cliente,


além de também mostrar o trabalho feito pela agência de comunicação junto aos jornalistas
da imprensa e influenciadores digitais no ambiente online.
As ferramentas para o acompanhamento de tendências podem ser utilizadas em pelas assessorias,
permitindo um monitoramento automatizado de notícias de veículos impressos e online, além de
vídeos e fotos publicados na internet. O software funciona como um robô, que pesquisa e captura as
notícias a partir do uso de palavras-chave, temas, nomes de clientes, empresas, entre outras variáveis.
A busca dura poucos segundos, e a indexação é feita automaticamente pela ferramenta de clipagem.
Referência: https://www.knewin.com/blog/ferramenta-de-clipagem-2/

Certo.

017. (CESPE/EBSERH/JORNALISTA/2018) Quando deixam de chamar a atenção e se tornam


triviais, as mídias se tornam realmente importantes. Se sua articulação com o cotidiano atinge
um nível muito alto, a própria vida se transforma. Não por conta da mídia em si, mas pelas
relações humanas ligadas a elas.
Luís M de Sá Martino Teoria das mídias digitais
Petrópolis: Vozes, 2015 (com adaptações)
Considerando a importância das novas mídias digitais para o jornalismo, julgue o seguinte item.
As informações digitais são processadas através de computadores, o que as torna mais inflexíveis.

As informações digitais são processadas através de computadores, o que possibilita um processo


muito mais flexível, fluido, rápido e dinâmico do que se poderia supor.
Errado.

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018. (CESPE/INMETRO/PESQUISADOR TECNOLOGISTA EM METROLOGIA E QUALIDADE/


TECNOLOGIA E INOVAÇÃO/2010) As diversas aplicações da inteligência artificial podem ser
agrupadas em três grandes áreas: ciência cognitiva, robótica e interfaces naturais.
Assinale a opção correspondente aos itens relacionados à ciência cognitiva.
a) sistemas de aprendizagem, lógica delphi e locomoção
b) sistemas especialistas, lógica difusa e algoritmos genéricos.
c) reconhecimento do discurso, realidade virtual e sensoriamento remoto.
d) condução física, e-business e algoritmos matriciais.
e) lógica vetorial, percepção visual e destreza.

As aplicações da IA podem ser agrupadas em três áreas principais:


• Ciência Cognitiva: esta área da inteligência artificial é baseada em pesquisas em biologia,
neurologia, psicologia, matemática e muitas disciplinas afins. Ela se concentra em pesquisar
como o cérebro humano funciona e como os seres humanos pensam e aprendem. Os
resultados dessas pesquisas em processamento humano de informações são a base para o
desenvolvimento de uma diversidade de aplicações de inteligência artificial computadorizadas.
• Robótica: percepção visual, locomoção, condução, tatilidade.
• Interface natural: o desenvolvimento de linguagens naturais e reconhecimento do
discurso, por exemplo, são importantes objetivos desta área. Ser capaz de conversar
com computadores e robôs em linguagens humanas de conversação e conseguir que
eles nos “compreendam” é uma meta da pesquisa da IA. Esta área de aplicação envolve
pesquisa e desenvolvimento em linguística, psicologia, informática e outras disciplinas.
Esforços nesta área incluem:
• Linguagem Natural: uma linguagem de programação que é muito próxima da linguagem
humana. Além disso, é chamada de linguagem de alto nível.
• Interfaces Multi-sensoriais: a capacidade que os sistemas de computadores possuem para
reconhecer uma diversidade de movimentos do corpo humano que lhes permite operar.
• Reconhecimento de Voz: a capacidade que um sistema de computador possui para
reconhecer modelos de voz e para operar utilizando esses modelos.
• Realidade Virtual: a utilização de interfaces multi-sensoriais homem computador que
permitem aos usuários humanos experimentarem objetos, entidades, espaços e “mundos”
simulador por computador como se estes realmente existissem.
Letra b.

019. (CESPE/SERPRO/ANALISTA/DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/ADAPTADA/2008)


No que concerne a tópicos avançados, julgue o item subsequente

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Software de inteligência empresarial, como mineração de dados, CRM e datawharehouse, por


exemplo, aplicam métodos de inteligência artificial e robótica avançados para a representação
e extração da informação em grandes bases de dados.

Mineração de dados não é um software!


A mineração de dados é um campo interdisciplinar que reúne técnicas de aprendizado de
máquina, reconhecimento de padrões, estatísticas, banco de dados e visualização para abordar
a questão da extração de informações a partir de grandes bases de dados”
(Evangelos Simoudis, citado em Daniel T. Larose, Discovering Knowledge in Data – An Introduction
to Data Mining).

Figura. Disciplinas envolvidas com Mineração de Dados (HAN & KAMBER, 2006)

É o processo de análise de conjuntos de dados que tem por objetivo a descoberta de padrões
interessantes e que possam representar informações úteis.
Errado.

020. (QUADRIX/CFO-DF/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO/2017)


Julgue o item que se segue acerca de engenharia de software e inteligência computacional.
Inteligência computacional é um conjunto de métodos e(ou) técnicas que procura desenvolver
sistemas dotados de comportamento semelhante a certos aspectos do comportamento inteligente.

A Associação Brasileira de Inteligência Computacional (ABRACOM) apresenta uma definição


do termo Inteligência Computacional (IC): trata-se de um conjunto de métodos computacionais
bioinspirados, capazes de tratar problemas complexos do mundo real.

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Inteligência computacional é um ramo da ciência da computação que utiliza métodos e(ou)


técnicas que imitam algumas habilidades cognitivas, como reconhecimento, aprendizado e
evolução, para criar programas, de alguma forma, inteligentes.
A IC difere da Inteligência Artificial (IA) “clássica” por basear-se em modelos inspirados na
natureza como, por exemplo, Redes Neurais Artificiais, Algoritmos Genéticos, ou Inteligência
de Enxames. Por outro lado, a IA usualmente utiliza modelos baseados nas diversas formas de
raciocínio humano. Os métodos de Inteligência Computacional objetivam realizar tarefas que
requerem raciocínio, aprendizado, tomada de decisão e otimização.
Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/30625427.
Certo.

021. (CEBRASPE/CESPE/TÉCNICO/FUB/AUDIOVISUAL/2018) Com relação a tecnologias


de ensino e ao seu uso, julgue o item que se segue.
Existem programas semiautônomos, proativos e adaptativos, que utilizam recursos de inteligência
artificial. Eles são usados no ensino a distância porque possibilitam a recuperação de informações,
a operação de programas, e o monitoramento de recursos de rede utilizados pelos profissionais
dessa modalidade de ensino.

Alguns programas são hoje semiautônomos, proativos e adaptativos, utilizando recursos de


inteligência artificial. Em tecnologias de ensino, permitem a recuperação de informações, a
operação de programas, e o monitoramento de recursos de rede utilizados pelos profissionais
que lidam nessa modalidade de ensino.
Certo.

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Patrícia Quintão

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Patrícia Quintão
Mestre em Engenharia de Sistemas e computação pela COPPE/UFRJ, Especialista em Gerência de Informá-
tica e Bacharel em Informática pela UFV. Atualmente é professora no Gran Cursos Online; Analista Legislati-
vo (Área de Governança de TI), na Assembleia Legislativa de MG; Escritora e Personal & Professional Coach.
Atua como professora de Cursinhos e Faculdades, na área de Tecnologia da Informação, desde 2008. É
membro: da Sociedade Brasileira de Coaching, do PMI, da ISACA, da Comissão de Estudo de Técnicas de
Segurança (CE-21:027.00) da ABNT, responsável pela elaboração das normas brasileiras sobre gestão da
Segurança da Informação.
Autora dos livros: Informática FCC - Questões comentadas e organizadas por assunto, 3ª. edição e 1001
questões comentadas de informática (Cespe/UnB), 2ª. edição, pela Editora Gen/Método.
Foi aprovada nos seguintes concursos: Analista Legislativo, na especialidade de Administração de Rede, na
Assembleia Legislativa do Estado de MG; Professora titular do Departamento de Ciência da Computação
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia; Professora substituta do DCC da UFJF; Analista de
TI/Suporte, PRODABEL; Analista do Ministério Público MG; Analista de Sistemas, DATAPREV, Segurança da
Informação; Analista de Sistemas, INFRAERO; Analista - TIC, PRODEMGE; Analista de Sistemas, Prefeitura
de Juiz de Fora; Analista de Sistemas, SERPRO; Analista Judiciário (Informática), TRF 2ª Região RJ/ES, etc.
Redes Sociais: @coachpatriciaquintao (Instagram) /profapatriciaquintao (YouTube) / @plquintao (Twitter) /
t.me/coachpatriciaquintao (Telegram)

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