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Noções de Processos administrativos- tópico 2-

Organização administrativa

A organização administrativa é um conceito que se refere à estrutura e ao


arranjo das atividades e funções dentro de uma organização. É o modo como
uma entidade, seja ela uma empresa, uma instituição governamental ou uma
organização sem fins lucrativos, é projetada e organizada para atingir seus
objetivos.

Existem diferentes aspectos na organização administrativa que podem ser


considerados:

1. Divisão de trabalho: Refere-se à subdivisão das atividades em tarefas


específicas que são atribuídas a diferentes indivíduos ou departamentos. Isso
permite que o trabalho seja realizado de forma mais eficiente e especializada.

2. Hierarquia: Envolve a estruturação das relações de autoridade e


responsabilidade dentro da organização. A hierarquia estabelece diferentes
níveis de gerenciamento, desde o topo (como CEO ou diretor) até a base
(como funcionários de nível operacional). A autoridade flui de cima para baixo,
com os níveis superiores supervisionando e tomando decisões que afetam os
níveis inferiores.

3. Departamentalização: Refere-se à divisão da organização em diferentes


departamentos ou unidades funcionais com base nas atividades ou funções
que desempenham. Por exemplo, uma empresa pode ter departamentos de
vendas, marketing, finanças e recursos humanos. Cada departamento é
responsável por uma área específica de trabalho e contribui para os objetivos
gerais da organização.

4. Coordenação: Envolve a integração das atividades e esforços de diferentes


partes da organização para garantir a cooperação e o alinhamento em direção
aos objetivos comuns. A coordenação pode ocorrer horizontalmente (entre
departamentos) e verticalmente (entre diferentes níveis hierárquicos).

5. Centralização e descentralização: Esses termos se referem à distribuição de


autoridade e tomada de decisão dentro de uma organização. Na centralização,
a autoridade e a tomada de decisão estão concentradas no topo da hierarquia,
enquanto na descentralização, a autoridade e a tomada de decisão são
delegadas para níveis mais baixos da organização.

A organização administrativa visa criar uma estrutura eficiente e eficaz que


permita à organização alcançar seus objetivos de maneira coordenada,
promovendo a eficiência, a comunicação adequada, a responsabilidade e a
colaboração entre os membros da organização.
Na administração pública, a organização administrativa refere-se à estrutura e
ao funcionamento das instituições e órgãos governamentais responsáveis por
implementar e executar políticas públicas. A organização administrativa na
administração pública é essencial para garantir a eficiência, a transparência e o
bom funcionamento do Estado.

Existem alguns elementos importantes na organização administrativa da


administração pública:

1. Poderes e funções: O Estado é dividido em poderes (Executivo, Legislativo e


Judiciário), cada um com suas próprias funções e responsabilidades. O poder
executivo é responsável pela implementação e execução de políticas públicas,
sendo chefiado pelo presidente, governador ou prefeito, dependendo do nível
governamental. O poder legislativo é responsável pela elaboração de leis,
enquanto o poder judiciário é responsável pela interpretação e aplicação das
leis.

2. Órgãos e entidades: A administração pública é composta por vários órgãos e


entidades que desempenham funções específicas. Esses órgãos podem ser
ministérios, secretarias, autarquias, fundações, empresas estatais, entre
outros. Cada órgão tem sua própria estrutura interna e responsabilidades
atribuídas.

3. Hierarquia e subordinação: A administração pública segue uma estrutura


hierárquica, na qual os órgãos e entidades estão organizados em diferentes
níveis. Existem órgãos superiores que têm autoridade sobre os órgãos
inferiores, com subordinação e prestação de contas. Essa estrutura hierárquica
permite a coordenação e a supervisão das atividades administrativas.

4. Descentralização e desconcentração: Na administração pública, pode haver


diferentes formas de distribuição do poder e das funções. A descentralização
ocorre quando o poder é transferido para entidades subnacionais, como
estados e municípios, que possuem autonomia para tomar decisões e executar
políticas em sua esfera de competência. A desconcentração ocorre quando a
administração pública central delega poderes e funções a órgãos e entidades
subordinados dentro da mesma esfera governamental.

5. Processos de gestão: A organização administrativa na administração pública


envolve a definição de processos de gestão, incluindo planejamento, execução,
monitoramento e avaliação das atividades. Também pode abranger aspectos
como orçamento público, contratação de pessoal, controle interno e prestação
de contas.

A organização administrativa na administração pública busca garantir a eficácia


e a eficiência na prestação de serviços públicos, promovendo a transparência,
a responsabilidade e a participação cidadã. Também visa assegurar a
separação de poderes, a observância dos princípios constitucionais e legais e o
cumprimento dos objetivos e diretrizes estabelecidos pelo governo.
Teoria geral da administração
Teoria geral da administração

A Teoria Geral da Administração (TGA) é um campo de estudo que se dedica a


compreender os princípios, conceitos e práticas relacionados à administração
de organizações. Essa área do conhecimento busca fornecer um conjunto de
princípios e abordagens que podem ser aplicados em diferentes contextos
organizacionais. Alguns dos conceitos fundamentais da Teoria Geral da
Administração incluem:

1. Administração: Refere-se ao processo de planejar, organizar, dirigir e


controlar os recursos e as atividades de uma organização para atingir seus
objetivos de forma eficiente e eficaz.

2. Organização: Envolve a estruturação de pessoas, recursos e processos para


alcançar objetivos comuns. A organização pode ser entendida como um
sistema composto por partes interdependentes que trabalham juntas para
alcançar metas específicas.

3. Eficiência e eficácia: Eficiência se refere à capacidade de utilizar os recursos


disponíveis de forma adequada, minimizando desperdícios e custos. Eficácia
diz respeito à capacidade de atingir os objetivos propostos.

4. Funções administrativas: São as atividades básicas da administração,


identificadas por Henri Fayol. Essas funções são o planejamento (definição de
metas e estratégias), a organização (estruturação dos recursos), a direção
(liderança e motivação) e o controle (monitoramento e correção de desvios).

5. Abordagens da administração: Ao longo do tempo, diversas abordagens


teóricas foram desenvolvidas para entender a administração. Algumas das
principais abordagens são a abordagem clássica, a abordagem
comportamental, a abordagem sistêmica, a abordagem contingencial e a
abordagem da administração por objetivos (APO).

6. Princípios da administração: São diretrizes que orientam a prática


administrativa. Alguns dos princípios clássicos incluem a divisão do trabalho, a
autoridade e responsabilidade, a disciplina, a unidade de comando, a
hierarquia, a equidade, a estabilidade, entre outros.

7. Tipos de organização: As organizações podem assumir diferentes formas,


como organizações formais (com hierarquia e estrutura definida), organizações
informais (baseadas em relacionamentos sociais não oficiais) e organizações
virtuais (baseadas em redes e comunicação digital).

Esses são apenas alguns dos conceitos fundamentais da Teoria Geral da


Administração. Existem muitos outros conceitos e teorias que se
desenvolveram ao longo do tempo, cada um com suas contribuições para a
compreensão e prática da administração.

Abordagem clássica
A abordagem clássica é uma das principais correntes da Teoria Geral da
Administração e tem como foco a busca pela eficiência e pela organização
racional do trabalho nas organizações. Ela se desenvolveu no início do século
XX e é dividida em duas vertentes: a administração científica, desenvolvida por
Frederick Taylor, e a teoria clássica da administração, desenvolvida por Henri
Fayol.

1. Administração Científica (Taylorismo):


A administração científica é baseada em princípios científicos aplicados à
administração, com o objetivo de aumentar a eficiência e a produtividade do
trabalho. Frederick Taylor propôs o estudo e a análise dos processos de
trabalho para identificar os métodos mais eficientes de realizar uma tarefa.
Alguns princípios-chave da administração científica incluem:

- Divisão do trabalho: Divisão das tarefas entre os trabalhadores para aumentar


a especialização e eficiência.
- Estudo de tempos e movimentos: Análise minuciosa dos movimentos
realizados pelos trabalhadores para identificar as melhores formas de realizar
as tarefas.
- Padronização: Definição de métodos e procedimentos padronizados para
realizar as tarefas de maneira consistente.
- Incentivos financeiros: Utilização de recompensas financeiras para incentivar
o aumento da produtividade.

2. Teoria Clássica da Administração (Fayolismo):


A teoria clássica da administração foi desenvolvida por Henri Fayol e busca
estabelecer os princípios gerais da administração. Fayol identificou as funções
administrativas essenciais e os princípios básicos de gestão. Alguns conceitos
importantes da teoria clássica incluem:

- Funções administrativas: Planejamento, organização, direção, coordenação e


controle.
- Princípios administrativos: Fayol enumerou princípios como divisão do
trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando,
centralização, hierarquia, entre outros.
- Departamentalização: Divisão da organização em unidades funcionais para
melhorar a eficiência.
- Cadeia de comando: Linha de autoridade hierárquica, onde cada subordinado
tem apenas um superior.

Ambas as vertentes da abordagem clássica enfatizam a busca pela eficiência,


pela especialização do trabalho e pela aplicação de princípios científicos à
administração. Embora tenham sido desenvolvidas há mais de um século,
essas ideias ainda têm influência significativa nos princípios e práticas
administrativas contemporâneas.

Abordagem comportamental

A abordagem comportamental, também conhecida como abordagem das


relações humanas, é uma corrente da Teoria Geral da Administração que se
desenvolveu a partir da década de 1930 como uma crítica à abordagem
clássica. Ela enfatiza a importância das relações humanas, do comportamento
humano e da motivação dos indivíduos dentro das organizações.

A abordagem comportamental surgiu como uma resposta às limitações da


abordagem clássica, que era focada principalmente na eficiência e na
racionalidade, negligenciando aspectos psicológicos e sociais dos
trabalhadores. Alguns dos principais teóricos e conceitos associados à
abordagem comportamental incluem:

1. Elton Mayo e a Experiência de Hawthorne: A experiência de Hawthorne foi


uma série de estudos conduzidos por Elton Mayo e sua equipe na fábrica da
Western Electric em Hawthorne, Chicago. Esses estudos destacaram a
influência dos fatores sociais e psicológicos no comportamento e desempenho
dos trabalhadores. Foi observado que mudanças nas condições de trabalho e a
atenção dada aos funcionários levavam a melhorias no desempenho,
independentemente das alterações reais feitas.

2. Motivação e satisfação no trabalho: A abordagem comportamental


concentra-se nas motivações e necessidades dos indivíduos como
impulsionadores de seu desempenho e satisfação no trabalho. Teóricos como
Abraham Maslow e sua hierarquia das necessidades e Frederick Herzberg e
sua teoria dos fatores motivacionais e higiênicos destacaram a importância de
fatores como reconhecimento, crescimento pessoal, realização e ambiente de
trabalho saudável para a motivação dos trabalhadores.

3. Comportamento organizacional: O campo do comportamento organizacional


é uma parte essencial da abordagem comportamental. Ele estuda como as
pessoas se comportam individualmente e em grupos dentro de uma
organização, buscando entender as atitudes, percepções, comunicação,
liderança, tomada de decisão, entre outros aspectos do comportamento
humano no contexto organizacional.

4. Participação e democracia no local de trabalho: A abordagem


comportamental valoriza a participação dos trabalhadores nas decisões e
processos organizacionais. Ela enfatiza a importância de criar um ambiente
participativo e democrático que valorize o trabalho em equipe, a colaboração e
a comunicação eficaz entre os membros da organização.

Em resumo, a abordagem comportamental destaca a importância das relações


humanas, da motivação e da satisfação dos trabalhadores para o desempenho
organizacional. Ela trouxe uma visão mais humanista para a administração,
reconhecendo que os indivíduos não são apenas recursos produtivos, mas
seres complexos influenciados por fatores psicológicos, sociais e emocionais.

Abordagem sistêmica

A abordagem sistêmica é uma corrente da Teoria Geral da Administração que


surgiu na década de 1950 e se desenvolveu nas décadas seguintes. Ela se
baseia na ideia de que as organizações são sistemas complexos compostos
por partes interdependentes que se influenciam mutuamente e operam em um
ambiente maior.

A abordagem sistêmica considera que uma organização não pode ser


compreendida isoladamente, mas precisa ser analisada em relação às
interações e influências com o ambiente externo e com as partes internas que
a compõem. Alguns conceitos-chave associados à abordagem sistêmica são:

1. Sistema: Uma organização é vista como um sistema, que é um conjunto de


elementos interdependentes que trabalham juntos para alcançar um objetivo
comum. Esses elementos incluem pessoas, processos, estruturas, tecnologia e
recursos.

2. Interdependência e retroalimentação: As partes de um sistema são


interdependentes, ou seja, uma mudança em uma parte afeta as outras partes
e o sistema como um todo. Além disso, a retroalimentação ocorre quando as
saídas do sistema são monitoradas e utilizadas para ajustar e melhorar o
desempenho.

3. Ambiente externo: O sistema organizacional está imerso em um ambiente


externo que o influencia e é influenciado por ele. O ambiente pode ser dividido
em ambiente específico, que é composto por atores e fatores mais próximos e
diretamente relacionados à organização, e ambiente geral, que inclui forças
sociais, econômicas, políticas e tecnológicas mais amplas.

4. Sinergia: A abordagem sistêmica valoriza a sinergia, que é a capacidade do


sistema de produzir resultados superiores à soma dos resultados das partes
individuais. Sinergia ocorre quando as partes colaboram e se complementam
para atingir objetivos comuns.

5. Hierarquia de sistemas: Os sistemas podem ser vistos em diferentes níveis


de hierarquia. Uma organização pode ser um subsistema de um sistema maior,
como um departamento pode ser um subsistema de uma organização. Essa
hierarquia de sistemas permite a análise e compreensão das relações e
interações em diferentes níveis.

A abordagem sistêmica busca uma compreensão holística das organizações,


reconhecendo que elas são sistemas complexos e dinâmicos. Ela enfatiza a
importância de considerar o contexto e as interações entre as partes, bem
como a necessidade de adaptabilidade e aprendizado contínuo para se
adequar às mudanças no ambiente. A abordagem sistêmica tem sido
amplamente aplicada em diferentes áreas da administração, como gestão
estratégica, gestão de processos e gestão de projetos.

Abordagem contingencial

A abordagem contingencial, também conhecida como teoria da contingência, é


uma corrente da Teoria Geral da Administração que se desenvolveu a partir da
década de 1960. Essa abordagem enfatiza que não existe uma única forma
correta de administrar, mas que as práticas e estruturas organizacionais devem
ser adaptadas às circunstâncias específicas e aos desafios enfrentados por
cada organização.

A abordagem contingencial parte do pressuposto de que não há princípios


universais que se apliquem a todas as organizações em todas as situações.
Em vez disso, as melhores práticas e estratégias variam de acordo com os
fatores contingentes, ou seja, as variáveis e circunstâncias específicas que
influenciam a administração. Alguns conceitos-chave associados à abordagem
contingencial são:

1. Ambiente: O ambiente externo é considerado um fator contingente


importante. As organizações precisam analisar e adaptar suas práticas de
acordo com as características e as demandas do ambiente em que estão
inseridas. Isso inclui fatores econômicos, políticos, sociais, tecnológicos e
competitivos.

2. Tecnologia: A tecnologia utilizada pela organização também é um fator


contingente. Diferentes tecnologias requerem diferentes abordagens
administrativas e estruturas organizacionais. Por exemplo, uma organização
que depende de tecnologia de ponta pode exigir estruturas flexíveis e
processos ágeis de inovação.

3. Estrutura organizacional: A estrutura organizacional deve ser adaptada às


necessidades e às características da organização. Por exemplo, uma
organização em crescimento rápido pode precisar de uma estrutura mais
flexível e descentralizada para lidar com a expansão e a diversificação.

4. Cultura organizacional: A cultura organizacional, ou seja, os valores, as


normas e as crenças compartilhadas pelos membros da organização, também
é um fator contingente. A cultura influencia a maneira como as pessoas se
comportam e tomam decisões, e deve estar alinhada com as estratégias e os
objetivos da organização.

5. Liderança e estilo de gestão: A abordagem contingencial reconhece que


diferentes situações exigem diferentes estilos de liderança e práticas de
gestão. O estilo de liderança eficaz pode variar dependendo das características
do ambiente, da tecnologia, da estrutura organizacional e das pessoas
envolvidas.

A abordagem contingencial destaca a importância da adaptação e da


flexibilidade na administração. Ela reconhece que não há uma única solução
universalmente aplicável e incentiva os gestores a avaliar as circunstâncias
específicas de suas organizações para tomar decisões e implementar práticas
mais adequadas. Essa abordagem contribui para uma administração mais
contextualizada, levando em consideração a complexidade e a diversidade das
organizações e de seus ambientes.

Abordagem por objetivos


A abordagem da Administração por Objetivos (APO), também conhecida como
MBO (do inglês Management by Objectives), é um modelo de gestão
desenvolvido por Peter Drucker na década de 1950. Essa abordagem se
baseia no estabelecimento de metas claras e mensuráveis que são acordadas
entre os gestores e seus subordinados, e orientam as ações e o desempenho
das pessoas dentro da organização.

A Administração por Objetivos envolve os seguintes elementos:

1. Definição de objetivos: Os objetivos são estabelecidos de forma participativa,


envolvendo uma negociação entre o gestor e o subordinado. Eles devem ser
específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (SMART). Os
objetivos devem estar alinhados com a estratégia e os objetivos gerais da
organização.

2. Estabelecimento de metas individuais: Com base nos objetivos


estabelecidos, são definidas metas individuais para cada membro da equipe.
Essas metas devem ser desafiadoras, porém realistas, e devem proporcionar
um senso de direção e propósito para os funcionários.

3. Planejamento e ação: Os funcionários desenvolvem planos de ação


detalhados para alcançar suas metas. Esses planos podem incluir a
identificação de recursos necessários, a definição de prazos e a determinação
de responsabilidades.

4. Monitoramento e avaliação: O progresso em direção aos objetivos é


monitorado regularmente. São realizadas avaliações periódicas do
desempenho, que podem ser conduzidas tanto pelo gestor quanto pelo próprio
funcionário. Essas avaliações fornecem feedback e permitem ajustes de curso,
se necessário.

5. Recompensas e feedback: A Administração por Objetivos enfatiza a


importância de fornecer feedback contínuo e reconhecimento adequado aos
funcionários. O alcance dos objetivos estabelecidos pode ser vinculado a
recompensas, como bônus, promoções ou outras formas de reconhecimento.

A Administração por Objetivos tem como objetivo principal aumentar a


motivação e o comprometimento dos funcionários, ao mesmo tempo em que
busca melhorar o desempenho organizacional. Ela promove uma maior
participação dos funcionários no processo de definição de metas e estimula a
responsabilidade individual pelo alcance dos objetivos estabelecidos. Além
disso, a abordagem da Administração por Objetivos facilita o alinhamento entre
os objetivos individuais e os objetivos organizacionais, promovendo a coerência
e a sinergia dentro da organização.

A Teoria Geral da Administração (TGA) é um campo de estudo que busca


compreender os princípios e as práticas da administração de forma geral. Ela
engloba uma série de conceitos desenvolvidos ao longo do tempo por
diferentes teóricos e correntes de pensamento. Aqui estão alguns dos
principais conceitos da Teoria Geral da Administração:
1. Divisão do Trabalho: Consiste na especialização das tarefas e na
distribuição de responsabilidades entre os membros da organização, visando
aumentar a eficiência e a produtividade.

2. Hierarquia: Refere-se à estrutura de autoridade e responsabilidade, onde as


decisões são tomadas em diferentes níveis hierárquicos, desde a alta
administração até a base da organização.

3. Autoridade: É o direito de dar ordens, tomar decisões e controlar recursos


dentro de uma organização. A autoridade pode ser formal, concedida por
posição hierárquica, ou informal, derivada do reconhecimento dos outros
membros da organização.

4. Centralização e descentralização: Centralização é o processo de


concentração de autoridade de decisão em um único ponto da organização,
enquanto descentralização envolve a delegação de autoridade e tomada de
decisão para níveis inferiores.

5. Coordenação: Refere-se à harmonização das atividades e esforços dentro


da organização para alcançar os objetivos comuns. A coordenação envolve a
integração dos recursos, processos e pessoas.

6. Eficiência e eficácia: Eficiência é a capacidade de realizar uma tarefa de


maneira econômica e com o mínimo de desperdício, enquanto eficácia é a
capacidade de atingir os objetivos e resultados desejados.

7. Teorias da motivação: Diversas teorias da motivação foram desenvolvidas


na TGA, incluindo a hierarquia das necessidades de Maslow, a teoria dos dois
fatores de Herzberg e a teoria da expectativa de Vroom. Essas teorias
exploram os fatores que impulsionam e influenciam o comportamento humano
no ambiente de trabalho.

8. Teorias da liderança: As teorias da liderança buscam compreender os estilos


de liderança e o impacto dos líderes na motivação e no desempenho dos
membros da organização. Algumas teorias importantes incluem a liderança
transformacional, a liderança situacional e a teoria do caminho-meta.

9. Teorias da administração científica: Essas teorias, desenvolvidas por


Frederick Taylor e outros, enfatizam a aplicação de métodos científicos para
estudar e melhorar os processos de trabalho, buscando aumentar a eficiência e
a produtividade.

10. Teorias da contingência: As teorias da contingência argumentam que não


existe uma abordagem única para a administração, mas que as práticas e
estratégias devem ser adaptadas às circunstâncias e aos desafios específicos
enfrentados pela organização.
Esses são apenas alguns dos conceitos-chave da Teoria Geral da
Administração. É importante notar que a TGA é um campo vasto e em
constante evolução, com uma ampla gama de abordagens teóricas.

Estrutura organizacional

A estrutura organizacional é o arranjo e a distribuição das responsabilidades,


autoridades e relações de trabalho dentro de uma organização. Ela define
como as tarefas são divididas, agrupadas e coordenadas para atingir os
objetivos organizacionais de forma eficiente e eficaz. A estrutura organizacional
estabelece a hierarquia, os canais de comunicação e as linhas de autoridade
dentro da organização.

Alguns conceitos relacionados à estrutura organizacional são:

1. Departamentalização: É o processo de agrupar as atividades e as pessoas


em unidades funcionais, como departamentos, divisões ou equipes, com base
em critérios como funções, produtos, clientes ou regiões geográficas. A
departamentalização facilita a coordenação e a especialização das atividades.

2. Hierarquia: A hierarquia é a estrutura de autoridade dentro da organização,


onde as decisões são tomadas em diferentes níveis hierárquicos, desde a alta
administração até os níveis mais baixos. Ela estabelece as relações de
supervisão e subordinação.

3. Centralização e descentralização: A centralização refere-se à concentração


de autoridade de tomada de decisão em um ponto da organização, geralmente
na alta administração. A descentralização, por outro lado, envolve a delegação
de autoridade e tomada de decisão para níveis inferiores da organização. Essa
decisão depende do tamanho, do ambiente e da cultura da organização.

4. Span of Control (amplitude de controle): Refere-se ao número de


subordinados que um gerente pode supervisionar efetivamente. Uma amplitude
de controle ampla significa um número maior de subordinados, enquanto uma
amplitude de controle estreita envolve um número menor de subordinados. A
amplitude de controle pode variar de acordo com a complexidade e a natureza
das tarefas.

5. Linhas de comunicação: As linhas de comunicação representam os fluxos


formais e informais de informação dentro da organização. Elas podem ser
verticais (entre diferentes níveis hierárquicos) e horizontais (entre
departamentos ou unidades de trabalho).

6. Coordenação: A coordenação é o processo de harmonização das atividades


e esforços dentro da organização para atingir os objetivos comuns. A estrutura
organizacional deve facilitar a coordenação entre os diferentes departamentos
e unidades.
7. Flexibilidade e agilidade: A estrutura organizacional também pode ser
projetada para permitir flexibilidade e agilidade em resposta às mudanças no
ambiente. Estruturas mais flexíveis podem ser adotadas, como equipes
multifuncionais, para promover a inovação e a adaptabilidade.

A estrutura organizacional deve ser projetada levando em consideração a


natureza da organização, seus objetivos, o ambiente em que opera e as
habilidades e competências de seus membros. Uma estrutura adequada facilita
a comunicação, a coordenação e o alcance dos objetivos organizacionais.

Tipos de estrutura organizacional

Existem diferentes tipos de estrutura organizacional que uma empresa pode


adotar, dependendo de sua natureza, tamanho, objetivo e ambiente em que
opera. Aqui estão alguns dos principais tipos de estrutura organizacional:

1. Estrutura Funcional: É a estrutura mais comum, onde as atividades são


agrupadas por funções, como marketing, finanças, recursos humanos,
produção, entre outras. Cada função é liderada por um gerente funcional e os
membros da equipe têm habilidades e conhecimentos semelhantes. Essa
estrutura é adequada para empresas menores ou com um único
produto/serviço, pois facilita a especialização e a coordenação dentro de cada
função.

2. Estrutura Divisional: Nesse tipo de estrutura, a empresa é dividida em


divisões ou unidades de negócio autônomas, com cada divisão responsável por
produtos, serviços, mercados ou regiões específicas. Cada divisão possui sua
própria equipe funcional, incluindo marketing, finanças, operações, etc. Essa
estrutura é adequada para empresas maiores, com múltiplos produtos ou que
operam em diferentes mercados, pois permite maior agilidade e foco nas
necessidades específicas de cada divisão.

3. Estrutura Matricial: A estrutura matricial combina elementos da estrutura


funcional e da estrutura divisional. Nesse modelo, os funcionários são
agrupados tanto por função quanto por projeto ou produto. Eles possuem duas
cadeias de comando: uma funcional, liderada por um gerente funcional, e outra
projetizada, liderada por um gerente de projeto. Essa estrutura é útil quando as
empresas precisam equilibrar a especialização funcional com a necessidade de
colaboração e coordenação em projetos complexos.

4. Estrutura em Rede: Nessa estrutura, a empresa se concentra em parcerias


estratégicas e terceiriza grande parte de suas atividades para outras empresas
especializadas. A empresa central atua como uma rede de relacionamentos e
coordena as atividades de diferentes parceiros. Essa estrutura é adequada
para empresas que buscam flexibilidade, inovação e acesso a recursos
especializados sem a necessidade de mantê-los internamente.

5. Estrutura Horizontal ou Flat: Nessa estrutura, a empresa possui poucos


níveis hierárquicos e uma ampla amplitude de controle. Há uma ênfase na
colaboração, na tomada de decisão descentralizada e na comunicação aberta.
Essa estrutura promove a agilidade, a rapidez na tomada de decisões e a
redução da burocracia. É comumente adotada por startups e empresas com
cultura empreendedora.

Esses são apenas alguns exemplos de tipos de estrutura organizacional. Cada


empresa deve avaliar suas necessidades, objetivos e características para
determinar qual estrutura é mais adequada para suas operações e contexto
específicos. É importante ressaltar que as estruturas organizacionais podem
evoluir e serem adaptadas ao longo do tempo à medida que a empresa cresce
e se desenvolve.

No contexto da administração pública, existem alguns tipos específicos de


estrutura organizacional que são comumente encontrados. Essas estruturas
são projetadas levando em consideração as peculiaridades e as necessidades
do setor público. Aqui estão alguns dos principais tipos de estrutura
organizacional na administração pública:

1. Estrutura Hierárquica ou Burocrática: Esse é o tipo mais tradicional de


estrutura na administração pública. É caracterizado por uma hierarquia clara e
rígida, com várias camadas de autoridade. As decisões são tomadas de cima
para baixo e existe uma clara divisão de responsabilidades e funções. Esse
modelo busca garantir a uniformidade, a previsibilidade e o controle nas
operações governamentais.

2. Estrutura Funcional: Nesse tipo de estrutura, as atividades são agrupadas


com base nas funções principais do governo, como saúde, educação,
segurança, finanças, entre outras. Cada departamento ou unidade é
responsável por uma área específica de atuação. Essa estrutura facilita a
especialização e a coordenação dentro de cada área funcional.

3. Estrutura por Programas ou Projetos: Essa estrutura organiza as atividades


governamentais em torno de programas ou projetos específicos. Cada
programa ou projeto tem sua própria equipe multidisciplinar, que é responsável
por sua implementação e gestão. Essa estrutura visa melhorar a eficiência, a
accountability e o foco nos resultados, pois permite uma gestão mais integrada
e orientada para metas específicas.

4. Estrutura em Rede: Essa estrutura envolve a criação de redes de


colaboração entre diferentes órgãos governamentais e/ou entidades da
sociedade civil. A ideia é promover a cooperação e a troca de informações em
torno de temas ou problemas específicos. Essa estrutura permite uma
abordagem mais flexível, ágil e colaborativa para a resolução de questões
complexas.

5. Estrutura por Território: Esse tipo de estrutura é comumente utilizado em


governos locais e regionais. A organização é baseada em áreas geográficas,
como municípios, distritos ou regiões. Cada área é responsável pela prestação
de serviços públicos e pela tomada de decisões relacionadas às necessidades
locais. Essa estrutura permite uma melhor adaptação às particularidades de
cada região e promove a participação cidadã.
É importante ressaltar que a estrutura organizacional na administração pública
pode variar de acordo com as características e as políticas de cada país, bem
como com as demandas específicas de cada setor. Além disso, algumas
organizações públicas podem adotar estruturas híbridas, combinando
elementos de diferentes tipos de estrutura para atender às suas necessidades
particulares.

Departamentalização

A departamentalização é o processo de agrupar atividades e pessoas em


unidades organizacionais chamadas departamentos. Essa divisão é baseada
em critérios específicos, como função, produto, cliente, geografia ou processo.

A departamentalização permite que uma organização seja dividida em partes


menores e mais gerenciáveis, com cada departamento focado em atividades
específicas. Cada departamento é liderado por um gerente responsável por
supervisionar e coordenar as atividades dos membros da equipe dentro
daquele departamento.

A departamentalização apresenta algumas vantagens, como:

1. Especialização: Permite a especialização de habilidades e conhecimentos


dentro de cada departamento. Isso ajuda a melhorar a eficiência e a qualidade
das atividades, uma vez que os membros da equipe têm experiência e
conhecimentos específicos em suas áreas de atuação.

2. Coordenação: Facilita a coordenação das atividades dentro de um


departamento específico. Os membros da equipe compartilham objetivos e
trabalham em conjunto para atingir metas comuns. A comunicação e a
colaboração são mais eficientes dentro de um departamento.

3. Foco: Cada departamento pode se concentrar em suas atividades


específicas, o que permite uma maior concentração de esforços e recursos em
áreas-chave. Isso contribui para uma maior especialização e eficiência nas
operações.

4. Responsabilidade: A departamentalização permite atribuir responsabilidades


claras a cada departamento. Os gerentes de departamento são responsáveis
por supervisionar e garantir o desempenho e os resultados de suas respectivas
áreas.

Os critérios utilizados para a departamentalização podem variar de acordo com


a organização e seus objetivos. Alguns dos principais critérios de
departamentalização incluem:

- Departamentalização funcional: Agrupa atividades com base em funções,


como marketing, finanças, recursos humanos, produção, entre outras.
- Departamentalização por produtos ou serviços: Agrupa atividades com base
nos diferentes produtos ou serviços oferecidos pela organização.

- Departamentalização por cliente: Agrupa atividades com base nos diferentes


segmentos de clientes atendidos pela organização.

- Departamentalização geográfica: Agrupa atividades com base na localização


geográfica das operações da organização, como departamentos regionais.

- Departamentalização por processo: Agrupa atividades com base nos


diferentes processos operacionais da organização, como vendas, compras,
produção, entre outros.

É importante que a departamentalização seja planejada e implementada de


forma adequada, considerando as necessidades e os objetivos da organização,
bem como a comunicação e a coordenação entre os departamentos. Uma
departamentalização eficiente contribui para a estrutura organizacional geral e
o alcance dos objetivos da organização.

Organograma

Um organograma é uma representação gráfica da estrutura organizacional de


uma empresa ou organização. Ele ilustra as relações hierárquicas, as linhas de
autoridade, a divisão de responsabilidades e as relações de comunicação entre
os diversos departamentos, unidades e cargos.

O organograma geralmente é apresentado na forma de um diagrama, com


caixas retangulares representando os diferentes cargos e níveis hierárquicos,
conectadas por linhas que indicam as relações de supervisão e comunicação.

Os principais elementos do organograma são:

1. Cargos e Departamentos: Cada caixa no organograma representa um cargo


ou uma unidade organizacional, como departamentos, divisões, equipes ou
seções. Cada caixa geralmente é acompanhada pelo nome do cargo ou do
departamento.

2. Linhas de Autoridade: As linhas no organograma mostram a hierarquia e as


relações de supervisão entre os diferentes cargos e departamentos. Elas
indicam o fluxo de autoridade e a quem cada cargo se reporta.

3. Níveis Hierárquicos: A disposição vertical das caixas no organograma


representa os diferentes níveis hierárquicos, como alta administração, gerência
intermediária e funcionários de base. Os cargos de níveis mais altos
geralmente são posicionados no topo do organograma.
4. Linhas de Comunicação: Além das linhas de autoridade, podem ser incluídas
no organograma linhas que representam as relações de comunicação entre
diferentes cargos ou departamentos. Essas linhas podem indicar fluxos formais
de comunicação ou colaboração entre as áreas.

5. Layout e Formato: O organograma pode seguir diferentes layouts e formatos,


dependendo das preferências e necessidades da organização. Pode ser
apresentado na forma de uma árvore hierárquica, matriz, circular ou outras
formas, conforme a estrutura da organização.

O organograma é uma ferramenta útil para visualizar a estrutura


organizacional, entender as relações de autoridade e comunicação e identificar
as responsabilidades de cada cargo. Ele ajuda na comunicação interna, no
planejamento de sucessão, na identificação de lacunas ou redundâncias na
estrutura e no entendimento da distribuição de responsabilidades dentro da
organização.

Existem vários tipos de organogramas que podem ser utilizados para


representar diferentes aspectos da estrutura organizacional. Aqui estão alguns
dos tipos mais comuns de organogramas:

1. Organograma Hierárquico ou Vertical: É o tipo mais tradicional de


organograma, em que os cargos são representados em diferentes níveis
hierárquicos, de cima para baixo. As linhas de autoridade são mostradas
através de linhas verticais que conectam os cargos superiores aos inferiores.

2. Organograma Funcional: Nesse tipo de organograma, os cargos são


agrupados de acordo com as funções ou áreas de responsabilidade, como
marketing, finanças, recursos humanos, produção, entre outros. Isso facilita a
visualização das diferentes áreas funcionais e como elas se relacionam dentro
da organização.

3. Organograma Matricial: O organograma matricial combina elementos do


organograma hierárquico e funcional. Ele mostra as relações de supervisão
vertical, bem como as relações horizontais entre os membros da equipe que
pertencem a diferentes departamentos ou áreas funcionais. É útil para
representar a estrutura de projetos ou equipes multidisciplinares.

4. Organograma Circular: Nesse tipo de organograma, os cargos são


representados em um círculo ou elipse, com o cargo mais alto no centro e os
cargos subsequentes dispostos em círculos concêntricos. É uma forma
visualmente atraente de representar a hierarquia e as relações entre os cargos.

5. Organograma em Rede: Esse tipo de organograma é utilizado para


representar estruturas organizacionais mais horizontais, em que as relações
não são estritamente hierárquicas. As unidades organizacionais são
representadas por nós interligados por linhas, mostrando as relações de
colaboração e interdependência.
6. Organograma Invertido: Nesse tipo de organograma, o gráfico é invertido,
com os cargos de níveis mais baixos na parte superior e os cargos de níveis
mais altos na parte inferior. É usado em organizações que buscam uma
abordagem mais descentralizada e participativa.

Esses são apenas alguns exemplos de tipos de organogramas. É importante


escolher o tipo mais adequado para representar a estrutura e as relações da
organização de forma clara e compreensível. O tipo de organograma escolhido
pode variar de acordo com o propósito do organograma, a complexidade da
estrutura organizacional e as preferências da organização.

Fluxograma

Um fluxograma é uma representação gráfica de um processo, procedimento ou sistema,


que mostra a sequência de etapas, atividades, decisões e interações entre os elementos
envolvidos. Ele é usado para visualizar e documentar de forma clara e compreensível
como um processo ocorre, desde o início até o fim.

O objetivo do fluxograma é apresentar o fluxo de trabalho de forma lógica e detalhada,


identificando as etapas do processo, as decisões que precisam ser tomadas em cada
ponto e as interações entre os participantes ou elementos envolvidos. O fluxograma
utiliza símbolos gráficos padronizados para representar cada elemento do processo,
tornando-o facilmente compreensível por diferentes partes interessadas.

Alguns dos principais símbolos utilizados em um fluxograma são:

1. Retângulo: Representa uma etapa ou atividade no processo.

2. Losango: Representa uma decisão que deve ser tomada.

3. Círculo: Representa o início ou o fim do fluxo do processo.

4. Setas: Representam a sequência lógica das etapas ou atividades.

5. Linhas: Representam a continuidade do fluxo do processo.

6. Retângulo com cantos arredondados: Representa um documento ou formulário


utilizado no processo.

Além desses símbolos básicos, existem outros símbolos que podem ser utilizados para
representar situações específicas, como espera, transporte, inspeção, entre outros.

Os fluxogramas são amplamente utilizados em diversos contextos, tais como:

- Análise de processos: Permitem identificar possíveis gargalos, pontos de melhoria ou


oportunidades de automação em um processo.

- Documentação de procedimentos: São úteis para registrar e padronizar os


procedimentos operacionais de uma organização.
- Comunicação e treinamento: Tornam mais fácil a compreensão e a comunicação de
um processo entre os membros da equipe, bem como para treinamentos de novos
funcionários.

- Análise de riscos: Podem ser utilizados para identificar possíveis falhas ou pontos
críticos em um processo, auxiliando na gestão de riscos.

- Melhoria contínua: Permitem visualizar o fluxo de trabalho atual e identificar


oportunidades de otimização e simplificação do processo.

Os fluxogramas podem ser criados utilizando ferramentas de desenho, softwares


especializados ou até mesmo por meio de programas de edição de texto simples. A
escolha da ferramenta depende da complexidade do processo e da finalidade do
fluxograma.

Existem vários tipos de fluxogramas que podem ser utilizados para representar
diferentes aspectos e características de um processo. Aqui estão alguns dos tipos mais
comuns de fluxogramas:

1. Fluxograma de Processo: É o tipo mais básico e comum de fluxograma, usado para


representar a sequência de etapas e atividades de um processo. Ele mostra a ordem das
etapas, as decisões a serem tomadas e as interações entre os participantes. Os símbolos
básicos, como retângulos, losangos e setas, são usados para representar as diferentes
etapas e decisões do processo.

2. Fluxograma de Documento: Esse tipo de fluxograma foca nos documentos ou


formulários que são usados no processo. Ele mostra como os documentos são criados,
revisados, aprovados, arquivados ou distribuídos durante o fluxo de trabalho. Os
símbolos utilizados incluem retângulos com cantos arredondados para representar os
documentos e setas para mostrar a sequência de movimentação dos documentos.

3. Fluxograma de Decisão: Esse tipo de fluxograma é usado para representar um


processo de tomada de decisão. Ele mostra as diferentes opções e caminhos possíveis
que podem ser seguidos com base em uma série de decisões. Os símbolos utilizados são
principalmente losangos, que representam as decisões a serem tomadas, e setas para
mostrar as diferentes ramificações do processo.

4. Fluxograma de Sistema: Esse tipo de fluxograma é utilizado para representar um


sistema complexo e suas interações. Ele mostra os componentes do sistema, como
subsistemas, processos, entradas, saídas e interações entre eles. Os símbolos utilizados
podem variar dependendo do sistema específico que está sendo representado, mas
geralmente incluem retângulos para representar os componentes e setas para mostrar as
conexões e fluxo de informações.

5. Fluxograma de Serviço: Esse tipo de fluxograma é usado para representar o fluxo de


atividades em um serviço prestado ao cliente. Ele mostra as etapas do serviço, desde o
momento em que o cliente solicita o serviço até a entrega final. Os símbolos utilizados
são semelhantes aos fluxogramas de processo, com ênfase nas interações entre o
prestador de serviço e o cliente.
6. Fluxograma de Valor: Esse tipo de fluxograma é usado na metodologia Lean para
mapear o fluxo de valor em um processo de produção ou prestação de serviço. Ele
destaca as etapas que agregam valor ao cliente e as etapas que não agregam valor,
permitindo identificar oportunidades de melhoria e eliminação de desperdícios. Os
símbolos utilizados são semelhantes aos fluxogramas de processo, com destaque para a
identificação das atividades de valor e das atividades sem valor agregado.

Esses são apenas alguns exemplos de tipos de fluxogramas. A escolha do tipo de


fluxograma depende do propósito específico e das características do processo ou
sistema a ser representado. É importante selecionar o tipo adequado para fornecer uma
representação clara e compreensível do fluxo de trabalho ou do sistema em questão.

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