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Relatório Franck Hertz
Relatório Franck Hertz
EXPERIMENTO DE FRANCK-HERTZ
Disciplina:
LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA 1
Turma- 01
Período- 2022.2
PROF. DR. JOSÉ GERIVALDO DOS SANTOS DUQUE
Itabaiana – SE
Fevereiro de 2023
1. Resumo
2. Introdução
Sendo assim, suponha que uma partícula rápida 𝑞 colida com outro
sistema A (que pode ser um átomo, uma molécula ou um núcleo) que está em
seu estado fundamental 𝐸1 . Como resultado da interação projétil-sistema (que
pode ser eletromagnético ou nuclear), há uma troca de energia. Seja 𝐸2 a energia
do primeiro estado excitado do sistema. A colisão será elástica (ou seja, energia
cinética será conservada) a menos que o projétil tenha energia cinética suficiente
para transferir a energia excitante para o alvo 𝐸2 − 𝐸1 .
𝐸𝑘 ≥ 𝐸2 − 𝐸1 (1)
1
onde 𝐸𝑘 = 2 𝑚𝑣 2 é a energia cinética do elétron antes da colisão. A energia
𝑚𝑒
∆𝐸𝑘 ≈ −4 ( ) 𝐸𝑘 ≈ 5 × 10−6 𝐸𝑘 (2)
𝑀
Para mostrar o resultado acima vamos supor que o elétron de massa 𝑚𝑒
e velocidade inicial 𝑣1𝑖 colide com o átomo de Hg de massa 𝑀 inicialmente em
repouso (𝑣2𝑖 = 0). Vamos supor também que sistema composto pelo elétron e o
átomo é fechado e isolado. Isso significa que o momento linear total do sistema
é conservado, então:
1 1 1
𝑚𝑒 𝑣12𝑖 = 𝑚𝑒 𝑣12𝑓 + 𝑀𝑣22𝑓 (4)
2 2 2
Da equação 3, temos:
𝑚𝑒
𝑣2𝑓 = (𝑣 − 𝑣1𝑓 ) (8)
𝑀 1𝑖
𝑚𝑒
𝑣1𝑓 = 𝑣2𝑓 − 𝑣1𝑖 = (𝑣 − 𝑣1𝑓 ) − 𝑣1𝑖
𝑀 1𝑖
𝑚𝑒 𝑚𝑒 𝑚𝑒 𝑚𝑒
𝑣1𝑓 = 𝑣1𝑖 − 𝑣1𝑓 − 𝑣1𝑖 ⇒ 𝑣1𝑓 + 𝑣1𝑓 = 𝑣 − 𝑣1𝑖
𝑀 𝑀 𝑀 𝑀 1𝑖
𝑚𝑒 𝑚𝑒
(1 + ) 𝑣1𝑓 = ( − 1) 𝑣1𝑖 ⇒ (𝑀 + 𝑚𝑒 )𝑣1𝑓 = (𝑚𝑒 − 𝑀)𝑣1𝑖
𝑀 𝑀
Assim,
𝑚𝑒 − 𝑀
𝑣1𝑓 = 𝑣 (9)
𝑚𝑒 + 𝑀 1𝑖
Agora, substituindo (9) em (7), temos:
𝑚𝑒 − 𝑀 𝑚𝑒 − 𝑀
𝑣2𝑓 = 𝑣1𝑖 + 𝑣1𝑓 = 𝑣1𝑖 + 𝑣1𝑖 = (1 + )𝑣
𝑚𝑒 + 𝑀 𝑚𝑒 + 𝑀 1𝑖
𝑚𝑒 + 𝑀 + 𝑚𝑒 − 𝑀
⇒ 𝑣2𝑓 = ( )
𝑚𝑒 + 𝑀
Logo,
2𝑚𝑒
𝑣2𝑓 = 𝑣 (10)
𝑚𝑒 + 𝑀 1𝑖
2𝑚𝑒
𝑣1𝑓 = −𝑣1𝑖 e 𝑣2𝑓 = 𝑣 (11)
𝑀 1𝑖
2
1 1 1 2𝑚𝑒
𝑚𝑒 𝑣12𝑖 = 𝑚𝑒 𝑣12𝑓 + 𝑀 ( 𝑣1𝑖 )
2 2 2 𝑀
1 1 𝑚𝑒 1
⇒ 𝑚𝑒 𝑣12𝑖 − 𝑚𝑒 𝑣12𝑓 = 4 ( ) 𝑚𝑒 𝑣12𝑖
2 2 𝑀 2
1
Com 𝐸𝑘 = 2 𝑚𝑣 2 podemos escrever:
𝑚𝑒
∆𝐸𝑘 = −4 ( ) 𝐸𝑘
𝑀
Por outro lado, se 𝐸𝑘 for maior que 𝐸2 − 𝐸1 , a colisão pode ser inelástica
e o elétron pode perder energia 𝐸2 − 𝐸1 em uma única colisão. Se 𝐸𝑘 não é muito
maior que 𝐸2 − 𝐸1 , a energia do elétron após a colisão inelástica é insuficiente
para excitar outros átomos. Nesse caso, as colisões subsequentes do elétron
serão elásticas. Mas se a energia cinética do elétron é inicialmente muito grande,
o elétron pode experimentar outras colisões inelásticas, perdendo uma energia
𝐸2 − 𝐸1 em cada uma e produzindo átomos mais excitados antes de desacelerar
abaixo do limite para colisões inelásticas [2].
3. Objetivos
4. Materiais Utilizados
5. Procedimento Experimental
6. Resultados e Discursão
Tabela 01: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 135 °C.
Tabela 02: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 145 °C.
Tabela 03: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 155 °C.
Tabela 04: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 165 °C.
Tabela 05: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 175 °C.
Tabela 06: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 185 °C.
Tabela 07: Medidas das distâncias entre os máximos das curvas para a temperatura de 195 °C.
∑𝑛𝑖=1(𝑑𝑖 − 𝑑̅ )² 𝜎
𝜎=√ e 𝜎𝐴 = (13)
𝑛−1 √𝑛
2 2 2
1 𝜕𝑑̅ 𝜕𝑑̅ 𝜕𝑑̅
𝜎𝐵 = √( 𝜎 ) +( 𝜎 ) + ⋯+ ( 𝜎 )
𝑛 𝜕𝑑1 𝑑1 𝜕𝑑2 𝑑2 𝜕𝑑𝑛 𝑑𝑛
ou
1 2 2 2
𝜎𝐵 = √(𝜎𝑑1 ) + (𝜎𝑑2 ) + ⋯ + (𝜎𝑑𝑛 ) (14)
𝑛
P: 6s2
Figura 05: Diagrama de níveis de energia do mercúrio, com as transições mais relevantes para
o experimento de Franck e Hertz.
Os estados 1P1 e 3P1 são mais estáveis, com meia-vida da ordem de 10-8
s antes de decair para o estado 1S0. Os estados 3P2 e 3P0 são estados
metaestáveis, com meias-vidas da ordem de 10-3 s, ou seja, 105 vezes a de um
estado normal. Portanto, a probabilidade das transições 3P2 ou 3P0 ao 1S0 são
105 vezes menores que as dos estados 1P1 e 3P1 ao 1S0.
7. Conclusão
8. Referências Bibliográficas
[2] – ALONSO, M., FINN, J.E., Física Vol. III (em espanhol): Fundamentos
Quânticos e Estatísticos.
[3] – RAPIOR, Geral; SENGSTOCK, Klaus; BAEV, Valery. New features of the
Franck-Hertz experiment. American Association of Physics Teacher,
Hamburg, v. 74, n. 5, p. 423 – 428, Abril, 2016.