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Sistemas de identidade visual Dene) Maria Luisa Peon Sistemas de identidade visual © Teo dicton deseo ores 3 2AB Editor Li opie) Ani Vilar Bo who. 7 a] sete alta P-Rote | Sumario Apresentasio .. Os sistemas de identi lade visual. Imagem corporativa e Kdentidade Vasa. deride = Imagem corpora» enidade aa conporsti ‘Stora de Herta vial : (Objedvos do sistema. FungSes dor sss de deeds vil Requisos gras para a projetacio de sistas, Elomentos de Wdentidade vis Elementos priméros. Simao, Leet —— VariagBes dos elementos primirios ‘Quanta so posilonsmento dos lamas qe orm 8 MARE ee (Graneo uo nimere de eas que see ands a oreo, Geanta ao preenchimerso. Ours vara Elomentos secundérios, ‘Albeo stator on Elomentos adcionai. Grates : ~ scouts Norms pr out on es 20 2 23 as 25 7 Solos «logan serio, 7, Metodologia de projets... Conceitunso. : 39 Fhaxograma resumido do procesto de projetag8e ouA0 As fses da projrato, 40 Passo a passo da projetag Sn 46 A problematizacio. Pring. Perf do cent, = 48 © pablc-aho. : o ‘A impocdnea da coneestulagiosimbah “0 2A selec dos concetos qu sero agregar 30 stor de sires neem st A.concepgio Selegio das alcerrahase denofeag dos ‘Alga artmetvor pra 3 saa. dot elemencs priniris do stoma ss so da acrid nlc ST Exempo de una mai de wala 58 Frocedientos pars monagem da nao 0 Cons a0 chores a Aespecificasao. - Rota prs o dtalharnenta tecnico do ssa ny Modelo de cones cer mania de splagso 73 Bibliografia. Metodologia de projeto Conceltuagio Ametodologia €oconjuntoeaord pata a realizagio de um dado objetivo - ou seja, 0 conjunto de métodos utilizados, bem como 0 estudo e andlise deste métodos. A metodologia é, assim, uma ferramenta para mento de um objetivo - eno. objetivo em si mes- ‘mo, Porisso, ela deve servir como um auniliar para resolver os problemas, endo se configurar como um problema, E possivel odesenvolvimentode um projeto semusodeuma metodologia, mas certamente Isso ocorrerd de forma mais desenvolvido desta forma, resulte numa boa solugio ~ mas a possibilidade deerros eimprevistos ébem maior, jiqueaau- nauséncia de controledas varidveis envolvidas ¢ a ocorréncia de distragdes © omissdes, Quando se prevé um sistema e seu funcionamento - qualquer jue seja este sistema -, é preciso estar atento a todo o seu necanismo de funeionamento, inclusive a restrigées que el sistem diversas obras sobre metodologia projetual, algu masem portugues, Nao 0 caso deste manual. A metodologia apresentada a seguit, organizada em fases eetapas que se st jeamente,é resultado de varios destes estudos, cedemetonol queas defendem com maior vagar e oportunidade do que e ivro permite almeja. Todo. desenvolvimentoque se suced 1, nos eapitulos po Fag wane | DVGNOSTIC Da STUAGKO DEFROIETO socio PRELMINAR v TESTIGENS v sowwcho v PROJET DAS APUCAGOES ProoUCKO DOMANUAL OE IDeNTOADEVSUAL v PPLUNTACKO DO ‘TEMA Fluxograma resumido do processo de projetacio De forma bem resumida,oprocesso de proje taglo ocorre como demonstrado no fluxogr uestio didtica, ele inclui a na - o que, em realidade, implantagao do s nll integra projetagio (embora oacompanha: rmentoda implantacio pelo designer responsével As fases da projetacio A projetacio de sistemas de identidade vi- sual pode ser dividida em trés grandes fases Fase A - Problematizaglo Fase B - Concepgio Face C - Especificagio Fase A - Problematizacio Ea fase em que é diagnosticadaa situagio de projeto ou seja, todos aqueles dados evariivels {que determinam o trabalho que sera desenvol vido, organizados para possibilitar e otimiza uma solugio satisfatéria, A problematizagio, deprojetoe seu equacionamento, para posterior deserwolvimento de uma solucio. Nesta primeira fase, nada énecessariamente produzido. E, porém, uma fase essencial. Se nio for bem realizada, o sistema a ser desen- volvido podert até ser bem planejado, amplo e visualmente agradavel, mas poder ser completamente jneficiente -justamente porque no atenderi as necessidades (objetivas e simbélicas) do cliente e do seu publico-alvo, Fase B - Concepsio E quandoa identidade visual serd delineada. Ela éformada por cinco etapas, resumidas a seguir Ger trigBes do sistema, deduzidas da problematiza¢io, slo geradas luglio - quanto mais, melhor, Essas de altemativas ~ A partir dos requisitos e das res alternativas diversas d alternativas sio entio agrupadas entre side acordo cont um nanos partido. parametro que partidoem comum. Denor motiva a alternativa de solugio. Ele é sssociado a uma imagem pelo menos esbogada, na forma de simbolo¢ logotipo ou apenas o lagotipo. Definiciodo partido - Sdentificados os partidos, ¢realizada ume avaliaglo decada um deles, de modoa que sechegueaum ‘que serd explorado em busca da sotugio do projeto. E imp. tante frisar que o partido deve ser definido a partir das alter tir de nativas que forazn geradas concretamente - € nfo ap: ‘uma déia abstrata que no foi desenvolvida dur de alternativas, Com o partido definido, devem-se gperteigoar alternativas geradas que ocompéem, bem como - sehouver tempo - gerar outras com o mesmo perfil Solugio preliminar - Por uma nova avallacio, ¢ escolhida a alternativa do partido que solugio, Esta alremativa escolhida € a soluedo prelin «que deve agora ser aperfeicoada visando 0 estabelecimento de cores ea resolugdo de possiveis problemas de reduga Bes de visita e serd utiizads como base para que possa se adequar para aplicagies como: brindes, porexeraplo). Validagdes - Aperfeicoada, a solugdo preliminar deve ser agora submetida a duas validagées,intercaladas porum novo proceso de aperfeigoamento, em decorréncia da primeira elas, sta €a chamada validagdopreliminare secaracteriza catno uma pesquisa qualitativa:a solucdo preliminac é sub metida apreciagio de alguns usuarios potenciais (amostras do piiblico-aivo), sob a forma de perguntas abertas ~0u sta de maneira que eles levantem questdesecritieas para as quais, sero menos restritiva e d signer hig atentara anterlormente. Esta validagio deve runda jonatda possivel. J 2 & set realizada por uma amostrs maior do validagio de piiblico-alvo e € do tipo quantitativa, Em geral, splicam-se fee questionério forma de nuiltiplas escolhas). Solugao - Com a tabulagio ¢ sintese da validagio, Yizada uma Gitima rodada de aperfeigoamentos na sobugao preliminar, Desta forma, {i considerada come salugic, ela é apresentada ao cliente para aprovacio. F real defesa do projeto - que nio deve se apoiar em consideragdes subjetivas, mas numa argumentaglo baseada nos resultados dda problematizagao, nos pardmetrosutilizados paraa escolha do partido e da solugio € nos resulrados da validagio. Por uma questi produgio de uma solugla, No entant 6 babi mostradas aocliente duas ou trés opsdes paraa sua aprovagio emaiora uma delas, eleita pelo (sendo geralmente dada énf designe como a mais adequada), Estas solugoes adici podem se configurar como partidos diferentes, tendo surgido aindana etapa de geragio de alternativ ‘mesma partido, porterem sid geradas quando de apertelgn amentos pre! porém, que muito parecida: Também niioé raro que o pracesso tet diame da recasa do clieme o é aconselhvel aprese ade serreiniciadlo las soludes apresentadas. No entanto, é necessirio especificar claramente no inicio dos trabalhos 0 mimero de alternativas a serem apresentadas e/ou um prazo para tal ~ bem como a possibilidade de re muneragio adicional, se foro caso. Estes aspectos deve teatados antes do inieio do projeto,na forma de uma prop. Por escrito assinada pelo designer ¢ pelo cliente, que sdo com as condigdes apresentadas, Fase C -Especiicario Finalme in SIV possa ser implantado, na forn ‘i do sistema (em geral denominado Manual de iden deum manual de aplica al) ede projetos especificos para cadawsna¢ definidas juntamente com o cliente. Nesta f principal interlocutor nao € tanto 0 cliente ou o piiblico-alvo embora eles devase sera preocupagao principal durante toda ora, Saoaquelesiue 6 aplicagdes, aprojetagio. Os interlocutores diretos, serio esponsveis pela “concretizac2o" do sistema: os forne- cedores dos materais, os técnicos que produzitaoas aplicagdes (graficos, manipuladores de birbe, pintores, costureizas ete), publictérios, outros designers que elaborardo futuras aplica (Ges agora ndo priortarias ou previstas etc Porisso, ¢ fundamental que o designer atente para a exati «dio, xclarezaea propriedade das informagdes que expecitica jutivo par onsulti-lo Jo tecnicamente 0 SIV. Nao €admissivel nem pro o designer que estes interlocutores tenfiam que posterion ~ que tenhiam de fazer adaptagdes no sistema para possibilitar wente para esclarecer detalhes técnicos. Ou ~ pior sua aplicagio, devido i falta de informagdes ou ainda como ‘vonvegiléncia de projetos deaplicagdes que, por questdes ope- racionais, tenolégicas ou de custos, sejam invidveis tal como foram concebidos e especificados pelo designer Fase A - Problematizagio. latamemo de dds ¥ xahdeciens deere esis ¥ Fase B - Concepsio ¥ Geagio dates eslugo ¥ eta dos pues seats eis ¥ Const cee, opie + lego do paid se semis ¥ Deseret demas do pri ¥ “Tastes dees ds aera dserabian ¥ ‘Seed sl elimina pr ds alerts desis ¥ Tin li ini sei smi Ifctnma tpi isa pine Tein aa tilt oo tem mom ni mi: pid ne nl akin dian isp hit mi as Grn ne pin v Metin olin tds we Donen bn om dea ¥ Cons cen soba vais ¥ Apeftipamenc das rae, 2 pai consa so ene ¥ Fase C- Especifieagio ¥ Dedham cio des ents do sistema ¥ Seo il is aplagsa sem esenvois ¥ Tesco i ei boro antalagio oma de iene inal ¥ Latent do cso dimpanagio oem pica) Cons 0 cme pa apr dos sos ¥ Apaiouen ds pid, 4 parr da coat oo cese Eng domme ‘nce do) ¥ Leaman dot scrape sop d sera ¥ Inland sistema (eer vad alin) Mr Pee 4s Passo a passo da projetacio Jé tendoum panorama das trés grandes fases que compéem 0 processo de projetacio, segue-se nas proximas péginas um passoa passo detalhado. Os pormenores sabre cada uin deles serio abordados nos capitulos que se seguem. A problematizacao A fase da problematizagio é a de identificagio e equacio- que, justamente, a situagdo de projeto. A problematizacio significa, portanto, olevantamento dos recursos disponiveis bjetivos e simbélicos), as operagSes necessirias para 0 alcance da solugZo e os parimetros para a aplicagio destes ig nifica definir os requisitos eas restrices que caracterizam a recursos e operacionalizagdes. De forma sintética, isto situagio de projeto, Objetivos 1, Proposta de trabalho, a parti do briefing, Estabelecimento ascondicSesparaodesenvolvimentodo trabalho, prevendo remuneragio, prazos, formasdeapresentagao das propostas, (02, Definigdo preliminar dos itens p tidade visual (03. Identificagio dos recursos fundamentais disponiveis para o estabelecimento da identidade: dados operacio- nals daatividade-fim do cliente, contextualizagao sociale demercado, perfldo piblico-alvo, elementos simbsicos sgregados’ situacdo de projeto, objetivos definidos pelo cliente para o estabelecimento da identidade visual. (04. Eleicdio dos conceitos que serio veiculaclos pelo SIV para \gregados a imagem corporativa 05. Identificacdo de restrigdes de ordem econémica, ope- E importante observar que este levantamerito de dados € objetivo numa primeira etapa, mas subjetivo numa segunda: Jbe ao designer interpretar estes dados para hi dos comodi arquizd-los. Muitas veves, alguns dados sio apresent importincia, mas, apds uma andtise mais atenta, podem se mostrar absolutamente desimportantes sguen-se alguns pomosque compdem ou devem ser focados da problematizaga Briefing Consiste num resumo da situagio de projeto que é apre- Jo cliente nos primeiros contatos. £ importante sentada anotar 08 dacs fornecidos pelo cliente, elaborando entloum briefing por escrito, que deve ser assinado por ele. Posterior mente, as solugdes adotadas devem ser cotejadascom aqueles na defesa do projeto. © 180s, para que sejam justificad briefing deve ser apravado e assinado pelo cliente, para que rio haja equivocos posteriores que atrasem o desenvolvi mento do projeto, causando prejuizos para ambos of tados. Caso seu levantamento de dados veriha a contrariar al- consulte o eliente guma das especificagdes do brief necessirio, providencieum novo briefing, com as alteragdes confirmadas, esolicite nova aprovacio. Perfil do cliente ‘Segue-se uma lista de pontos que podem ser abordados, importante frisar que esta éumallista genérica: a situaciode projeto que iri definir quals deles sto adequados ou relevantes para a projetagio do S.LY. O. Atividade-fim e visdo geral dos métodos e téenicas em pregados em sia produgio, (02. Amostra, foto ou desenho do produte (bens): 0 caso dt eral da situagio econdmico-financeira da ins- 05. Percurso histérico da insticulg 06, Sede condigSes fisicas nas quals se dé «atividade-fim: 07, Objetivo(s)expresso(s) doclienteacurto, medi 98, Possivelateragdo de localizacdo geognifica ou expansio 09, Possivel associagio ou vinculagdo do cliente a outra 10 Posicicnamento simbolico da aividade-fim. 11, Posicionamento simbélico do: realizados pelo cliente 12, Conhecimentoou nao pelo cle identidade visual 13. Importncia ou no que o cliente tem dado & ques ede nogées geraissobre atéa presente d 4, Existencia ou nfo de identidade visual, ondigesem qu foi realizada e amostras do material existente. © piblico-alvo Deacordo com a situagie de projeto, podem ser abordados 08 seguintes pontos: 01. Definigao do social, econémico e cultural) 02, Nivel de conhecimento que. cliente blicoe da atividade-fim. 03, Imagem que ocliente possulde seu piblicoeda atividade- blico-alvo da atividade-fim (per i de seu pa- Consulteocliente sobre aexisténcia de alguma pesquisa di mercado encomendada por ele. Caso nfo haja, e dependendo da situagio de projeto, tente convencé-lo aencomendaruma uastiltimas décadas. eis também para médias e para Ocusto de Hoje, elas pequienas empresas, A importdncia da contextualizagio simbélica u visual éa de agregar a imagem corporativa determinados conc das fungGes dos sistemas de identi valorizem junto ao seu piiblico-alvo, Estes conceitos, por sua vez, slo rruges do imaginario bélicos, que muitas vezes 86 fazem sentido n Assim, é preciso compreender este universo e apreender sua légiea para langar mio de elementos que o exprimam de uma forma tio natural que leve a uma identificaglo também natural entre o pablico-a preender eaplicaro.cédigodaq 60 mesmo do designer ou do préprio cliente. joe objeto. Ousefa:€ preciso com- A seleso dos conceitos que serio agregados Ao mesmo tempo em que € preciso fazer um inventério dos conceitos que devem ser agregados ao S.1.V. para que ele se identifique com o piiblico-alvo ¢ assim valorize a imagem corporativa, é preciso selecionar aqueles conceitos que devern ser prioritariamente agregados, deixando de lado os demais excessiva, redundante, de memorizacio dificil, Assim, a solugdo deve expressar 0(8) conceito(s) que se almeja refor- car prioritariamente, porém sem negar outros conceitos que Estudos de similares De acordocoma situagio de projeto, podem ser abordados 0s seguintes pontos: 01, Posicio docliente para com seus semelhantes (concor- 02, Situagio da concorrénei 03. SituacZo de mercado da atividade-fim 04. Existéncia ou ndo de identidade visual por parte da Erecomendével,na mentod ) Nome da empresa e/ou produto similar iscomplexas, oestabele ilares, que devem incluir ‘chamadas Fichas de ) Localizacio e segmento geogréfico de seu mercado (se foro.caso) © Diferencialexplorado pelo similar (se foro caso) 4) Amostras do simbolo, do logotipo e da marea ©) Cores instituciona 1) Aplicagdes levantadas ou mais veiculadas saplicagses rovaveis processos de producto d n) Conceitos envolvidos no SIV ') Avaliagio do sistema pelo designer }) Avaliagio do sistema pelo clien Requittos e restrigbes A sinteseda stuacaode projetoseda partirdoestabelecimento sda situa dos requisitose das est de projeto, lasdemandas,definidasounio Porrequisitosentendemosaqu pelo cliente, que justficam a elaboracSo do problema, As restrigdes se veierem Aqueles aspectos lmitadores on proi bitivos da situagzo de projeto~ incluindo exigénciasecaréncia de recursos operacionais, financeirostecno Liste os requisitos em t6picos curtos vos, Fagaomes- mo com as restrigdes. Estas duas listas, junto com o briefing, deverdo nortear todos os trabalhos a partir desta fase, para tornar 0 desenvolvimento do projeto mais cil e objetivo. sisitossn estabele - virios dos quais é abordados até aqut (1, Os piblicos que lidardo com as aplicagdes; 02, As condigies técnicas de producio ¢ de veiculagio das josa partir dos seguintes pontos 3, Jdéias e sugestdes estético-formais por parte do cliente para solugio; 04, O objetivo expresso do cliente com relagao aos conceitos mitir com sua identidade visual tos quedevem serag va, selecionados pelo designer 2o fim da problemiatizago. imagem corporat mllevar em coi strigdes .clementos deautwasistemade iden ulagio ou ndo: tidade visual, em caso de associagSo a outra inst cia undo decriagio ou reformulagdo p Jade visual do cliente, por outra(s) pessoa(s) -omenclagées e especificagdes técnicas por parte do cliente para a consecuedo da identidade visual; (04. Océaigosimbdlicodo piblico-alvoedo segmentodemer- cado em questdo (valores negativosaserem evitado). A concepcio Aconcepgao é, em geral, a fase mais criativa do projeto. Por isso, muitas vezes ela € confundida com o projeto como um todo. 1a definigao da solugio a partir de diversas altemnativas geradas, ¢ de suas testagens junto a Objetivos ragdo de idéias de solucio; 02 Selegiod fing alternativas mais cabjveis, apartirdo brie- 38 & restrigdes (03. Agrupamento das alternativas em partidos claramente ldentificdveis; 04, Consulta ao cliente, com mostra de rafes dos partidos; 05, Desenvolvimento do partido, com aperfeigoamento das alternativas geradas e geragio de outras; 086, Selecio da solugio preliminar: Validagio preliminar (qualitativa) desta soluedo; (08. ReformulagSes na solugZo preliminar, a partir da val 09, Validagdo (quantitativa) da solugdo preliminar, 10. Refinamento da solugio p tados da validacio; 1. Consulta ao cliente; partir da consulta ao cliente; fo do cliente, definindo-se a solucio, 14, Desenvolvimentodas variages dos elementos primariose, dagio pr reliminar, a partir dos resul 13. Apr conformeo caso, dos elementos secundétios e adicionais; 15. Consulta ao cliente, para exame das variagSes; 16. Adaptagdes resultantes da consulta ao cliente 17, Aprovagio das variagdes pelo clie Itens a serem observados nia geragao de alternativas 01. Consolidagiio da definigdo dos conceltos gerais que devem ser transmitidos pela identidade visual a ser adotada. Ex simplic idade, desordem, rebeldia et aos quaisaidentida lca, p 02. Definigao: de, de alguma forma (nao necessariamente figurativa) podeau deve estar associada, Ex: folhas, 4rvorese plan. sm caso de um parque; chap. tulipa, gargom, em tas, 1n9 caso de uma loja de equipamentos para bagagem. Es tes elementos concretos podem seraproveitadosoundo nna solugo prelirsinar, mas necessariamentetém deser levados em conta - a0 menos no inicio do processo. 03, Revisio de eventuais sugestdes formuladas pelo cliente ¢, principalmente, dos itens que ele ndo dispensa (08 04, Consulta ao cliente para a con das defmigbes dadas aos trésitens anteriores. ‘aga da propriedade Selecdo das alternativas ‘© Wdentificaco dos partidos A medida que as alvernativas vao send geradas e desenvol- vidas, naturalmente vai tomando forma partido a ser adotado Num determinadomomento, ainda que seja necessérioum maior puro do esbocos tragadtas, parece claro que o caminhoa ser se ‘guido esté em uma ouem algumas das altemativas geradas. Eho ra 880, elas podem ser divididas em trés grandes ‘srupos:o das satisfatéria, o das insatisfat6riase, finalment que parecem nao se encaixar em wm outro, Nestadivisao, 6importante estar se tento para.a potencialidade ou ndo de reduco das altern: vas, visto que os elementos priméios teriode softer redugie emalgumas aplicagée Estabelecidos estes trés grandes grupos, desigaer deve fazer uma avaliagao de cada um deles, de forma definitiva deseartando de igumas alternativas, com 0 objetivo de nilar cada vez. mais a8 apgdes disponiveis. O ideal é que isso seja feito sistematicamente e sempre a partir de razdes bjctivas e explicitas. E sempre bom responder & seguinte pergunta quando se descarta alternativas: o que exatamente ‘objetivamente ela tem de errado? A resposta tema de ser for mulada claramente - e deve ser cotefada com as alternativas i desca padas de acordo com os conceitos ou 08 recursos grafico que as unem. Ou seja:de acorda com os seus partidos. E felts sim, aidentificagio dos partidos, eferéncia de acilitar a articulagio de idéias bom avaliar os préptios partidos, Eieja qual dos esbocos de alternativas melhor representa cada um deles Alguns parametros para a avaliago dos elementos primsrios do sistema Nao ud uma receita paraaconfiguragaodeum bom simbolo, corre porque, aiém de owt logotipo, ou uma boa ma questdes objetivas como estratégias de marketing eadequacio com contextualizagdes simbélicas, Isto acarteta usualmente fveis muito diferenciadas de ca ara caso, e que exigem também solugées muito variadas, ‘Mas, em linhas muito gerais, um elemento primiri ntificadas O1. Adequar-se aos requisit na problematizagio 02, Transmitie de forma subjetiva oconceito para o qual foi criado ~ sem porém negar outros conceitos que, embo- 2 importantes, no foram aproveitados a fim de evitar poluigées e excessos visuals 03. Te qual seinsere, para que (e nfo for este 0 objetivo, ligico) 03 Ter uma boa legibilidade, de forma a sobressair fundo e no confundir-se 04, Serviével econdmicact dadepara que poss guma originalidade com relagio ao mercado no do seja confundido com oute -nicamente eoferecer flexibili tar-sea situagdes ¢ suportes sem perda de identidade no, porém ja 06. Langarma ais ultrapassado, \demodase modismos seaatividade-fimem ‘questio envolve estes valores - mas apenas nes Assim, as seguintes pe ciais para aavaliaga 01. Mostra o(s) conceit de forma a ser decodl alvoem questo? (02, Mostratodos osconceito ntes? Ele apenas niioos transmite - porque nc (que deve(m) ser transmitidots), piblico: ido corretamente foram levantados? Quais no esto pre foram considerados essenciais ~ou nega estes conceitos? 03. £ original em relagio ao seu mercado? Ou hi outros muito parecidos? 04. E facil de ser visto e identificado? Ou hé elementos 05. Adequa-se as condigdes econdmicase téenicas? 6. £ contempordneo? Ou parece ultrapassado? Ou est muito ligado a alguma moda (ao passo que a atividade- fim de seu cliente nao esta HLA como elaborar versées mais simples para determi ‘nadas aplicagées? Ou ele perde a identidade quando em monocromia ou trago? Se for assim, o cliente ter con digdes de usé-lo sempre com aquel ou sempre (08 Identifica-se com o piblico-alvo que ousars? Ou parece uum ser estranho neste universo? 09. Valor cliente de forma adequada? Ou estd preten- sioso demais - ou, 20 contririo, muito humilde? Uso da matriz de avaliagio Adefinigi ‘metros muito subjetivos, que dificltam aescolha. Ouso da matriz de avaliacio visa justamente oferecer um método mais ou menos controlivel das variiveis embutidas neste processo fim de: (1. permitiruma decisio embasada nos requisitos e rest Bes que caracterizam a situacio de projeto; 02, proverodesignerde argumentos consistentes eobjetivos pata a defesa do projeto junto ao cliente, reduzindo 0 cardterimpressionista eabstrato que muitas vezes tende nortear as escolha A matriz de avallagio parte de uma listagem de critérios coneretos para avaliaglo dealternativas. O designer define es. tescritérios deacordocom obriefing easrequisitose restribes, iormente levantados A eles io atribuidos pesos diferen iados, de acordo com sua importancia na situacao de projet Estes critérios, dependendo da fa alternativ bélicos quanto aspectos téenicos (como potential de reduc custos, legibilidade, adequagao a suportes variados Cadaaalternativa reeebe um valor geralmente, de1a5~em ritéri. Este valoré maltiplicado pelo respectivo relagioaca ‘peso, definindo assim uma nota de cada alternativa com cada critério, A soma das notas dos diferentes crité tard a alternativa escothida. Assim, a¢ alternativas sio avaliadas de uma forma menos subjetiva, Observe que nesta forma de avaliagio jd se encontram embutidos os argumentos para a posterior defesa da solucdo junto a0 Exemplo de uma matriz de avaliagio mati a seguir, sobre as alternativas identifica~ sultad Observea das como A, Be C, sendo V ovalor atributdo e No esos de 1a 3. Oex feiade 1 mage 2 eT sea ——L os Tots 5 ~—_—_; ——3———— Esta matriz oi elaborada partir de uma sitsagiode projeto cujolevastan intes critrios para avaliacio das altern ento de dados apontou paraoss tivas geradas 01. Como mais importantes (peso): sofisticago, mode! nidade, feminilidade. Observe que, coincidemtemente todos estes critétios partem de aspectos simbélicos. No entanto, nem sempre € assim: depend de projeto, muitas vezes 0s critérios mais importantes ‘os mais objetivos, ligados & viabilidade da implan- agio do sistem: 02. Como médios (peso 2): capacidade de redugio € po- tencial de aplicagio dos elementos er ciados, inelus uuportes. Estas valorayoe n itens diferen. justificam, a situagio de projeto hipotética porque ‘embora haja aplicagdes nas quais os elementos serio reduzidos, esté p significativas. A variaglo das aplicagdes, p sua vez, ¢ uma possibilidade futura mencionada pelo as as aplicagées 8 mpressas e as variagées aventadas no implicam em necessidade de grandes alteragdes. Porisso foiatribuido 03. Como de importincia menor entre os critérios impor da atividade-fim nos ele~ antes (peso I): representac? mentos (0 cliente considera importante mostrar que se trata de uma oal cesua situagio no mercado}; rata de uma joalheria, no endo induzo piblico.a saber que a solugio refo 10) € custos baixos (a economia de pact acirramento da concor Aoanalisarmos oresultado da matriz, vemos queaater fede investimento e est preocupado com 0 tivaindicada comoBserd a adotada, pois obteve nota 52.cont 46a alternativa Ae 40 da alternativa C. Embora com relacio aos conceitos simbélicos que dever ser veiculados pelo siste- ma (sofisticagio, modernidade efeminilidade) su tenha sido menor do que. da alternativa A, ela obteve valores bem maisaltos com relago’ sua viabilidade téenica reduelo, sustos), Ousejazaalter- ermos simbicos, potencial de xplicagio, atividade-fim, nativa A parecia a mais indie cra pouco viivel -¢ isso € fundamental para o cliente e para Ji aalternativa C, pelo que implantacio correta do sistem: aa crera mai muito pobre emt term0s simbdlicos, Esta matriz nosleva acrer quea situagi de projeto envalve um cliente conecido no mercado, um orgamento generoso, uum piblico-alvode bom poder aquistivo eum sistema que era aplicagées bem semelhantes entre si, em termos de formatos, suportes e pro os de reproducio utilizados. Se a situasio perfil, €porquea matriz sido mal realizadas. ‘Uma matriz de avaliagdo ndo tend eral confirma de modo objetivo resultados que [i espe 40 de grandes surpresas no sultado obtido, € bom analisar os crtérios, os pesos ¢ 0s o houve valores atribuidos, para cereiicar-se de que na ¢erro ou imprecisdo na montagem da matriz, Procedimentos para a montagem da matriz 1. Estabeleca 0s eritétins, a partir do briefing e das listas de requisitos € restrigdes. Nao se esqueca de que ests e devern ser agregados a imagem eles elativos & viabilidade da \da adianta um (conceitos e valores qu corporativa) quanto antaclo correta do sisterna. D sistema cujos elementos sejam muiro significativos mas seria mal implantado e pouvo vidveis. Fatalmente ¢ ambas classes de pardmetros. Atencio aos critérios subjetivos! Bles sio esse visto que é fundamentalmente por meio deles que sera aa imagem corporativa no que se refer tidade visual. No entanto, é preciso que a subjetividad ‘em questdo sefa a do puilico-alvo, e nfo a do designer ou ado cliente. Assim, por exemplo, se voeé estabelecer be dos critérios, tenha em mente que esta “beleza” é aquela definida pelo puiblico, e nfo por socé ou pelo cliente, E necesséio conhecer bem o perfil do pilblico-alvo para tomartais critérios mais igorosos, incorporando, no momento da avaliaglo, o imaginério deste pli (02, Estabelega os pesos destes critérios. A prineipio, todos eles s20 importantes -docontrério, nioestariam arrola-

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