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Tree Crt or PODS TTT T STS S ses a OOD DIDO DD OOO r y oe Cariuio| ISTORIA DOS MEDICAMENTOS yg “A hist6ria constréi as bases de nossas teorizacdes e, conseqtientemente, influencia nossa pratica.” Oautor Historia da Farmacia As precursoras de nossas atais farmédcias foram as apotecas! ou boticas,* surgidas no século X. Porém, desde os primérdios da hnmanidade a atividade do farmacéutico jé era valiosa para a saide das pessoas. Cerca de 2.600 anos atrés os chineses j4 desenvolviam seus remédios, extraindo de Plantas, drogas para a cura das doengas. Os egipeios, hé 1.500 anos, também jé Preparavam seus remédios a partir de plantas, sais de chumbos, cobre ¢ ungiientos de banha de alguns animais selvagens. Os brmanes, na {ndia, desenvolveram remédios a partir de 600 tipos diferentes de plantas medicinais, © 0s assirios conheceram mais de 200 drogas diferentes. Os gregos promoviam a “ciéncia” de curar em templos, nos quais eram realizados “formulas mégicas”, “conjuragdes” ¢ “\procedimentos”, que, aos olhos moderos, poderiam set vistos como metapsiquicos.* Os romanos tinham a prética da manipulacio ¢ aplicagao de substéncias consideradas curativas como tarefas de escravos Evolugao da Farmécia Foi em Alexandria, gragas a perfodos marcados por constantes guerras, doengas e desgracas variadas, que a farmécia, como atividade diferenciada teve prédromo. Nesse perfodo, em decorréncia das guerras ¢ epidemias, a farmacologia sofreu um grande impulso. "Casas de manipulagio (medidas e pesagens) de medicamentos 70 mesmo que apotecas, i Membros da mais alta casta hindu, @ dos homens livres, os nobres arianos. “Relative aos fenémenos que transcendem o alcance da psicologia oriodoxa ¢ mente anormais ou inexplicéveis Administracdo de Medicamentos em Enfermagem Os farmacopistas, no infcio do século Il, realizaram incrementos as diversas formulas j4 existentes. A primeira escola de farmécia de que se tem noticia foi criada em BagdA, pelos Arabes, a partir da qual outras foram surgindo. Visando uma maior eficiéncia no atendimento as pessoas que necessitavam de medica- entos, foi criada uma espécie de legislacio para o exercicio da profisstio de quem manipulava as férmulas ento j4 existentes. Na Franea e na Espanha, durante o século X, surgiu a figura do otecdrio’, que desempenhava o papel de médico e farmacéutico. Este ‘profissional”, além de conhecedor dos males e curas, tinha que pertencer a uma familia da sociedade, tendo também que dominar o latim, redigir de forma fluente, ser cristo e de moral ilibada. Além dessas peculiares: caracteristicas, tinha que cultivar as plantas que utilizaria na preparacio dos medicamentos, tendo que manuseé-las & vista dos clientes. Mais tarde, respondendo a uma série de exigéncias em relacao ao funcionamento, surgiram as apotecas ou boticas, que possufam, entre outras coisas: pordes, celeiros, despensas, armérios, prateleiras, aparadores, arcas, mesas € cadsiras. O material do apotecdrio era conservado-em caixotes de nadeira, Curiosamente, os medicamentos, conforme sua utilizagdo, eram condicionados em lugares diferentes: os para tratamento de doengas gastricas, guardados em caixas de couro; os medicaments em forma de gorduras pomadas eram acondicionados em potes de estanho; os éleos medicinais exam guardados em recipientes de ferro e chumbo; jé os vasos de cermica destinavam-se ao acondicionamento de vinhos e vinagres. 3 B Tempos depois tais recipientes foram substitufdos por potes de majdlica’ e, mais tarde, pela porcelana. Nesse perfodo comegaram a surgir nas farmdcias frascos, garrafas, alambiques, funis, frascos de medidas, serpentinas, retortas,® filtros, peneiras, prensas para extrair o sumo das Nias, tesouras, espatulas, colheres piluladores.? Do material de trabalho faziam parte: seringas, garrafas de couro e canulas, FAqueles que manipulavam as drogas. 50 mesmo que acopista taliana (louga de barro esmaltado ou vidrado), t de louga com © gargalo recurve, vottade para buixo, ¢ apropriado para Gividir em pflulas a massa pilular SAEAARARARAAHRAAAARARARAARARAAR TEETER KTVAE “7 weessss ss wuuss s a4 sees bssessses ss ss ) Beesasssssssszusy s Histéria dos Medicamentos Historia da Farmécia Brasileira Thomé de Souza, quando da instituigo do Governo Geral no Brasil, chegou’A cofénia com apenas um boticério, nativas, através da terapéutica dos Pajés. ‘Os jesuftas possufar particular, no qual se encontravam A droga mais importante no momento (a penicilina da €poca} era a Trfaga’® Brasflica. Essa droga era utilizada contre a mordedura e/ou picada de animais peconhentos, em varias doencas'com efeitos febris, e principal- mente Como antidoto e contraveneno. As Boticas Brasileiras Somente a partir de 1640 € que as boticas foram antorizadas legal- nente a atuarem no ramo de comércio, quando também as sangrias!! foram legalmente autorizadas como procedimento curative. Desde os primérdios da colonizagao, foi habito de varios comer- Ciantes negociar ‘drogas ¢ medicamentos, ‘Tal cométcio, textos das OrdenacGes,” era Privativo dos boticdrios, desencadeou a reagéo do Fisico-Mor! do Reino de Port intermédio de seu Comissério, ordenou segundo os fato esse que tugal que, por © cumprimento integral do “Medicamento d= composigio complicada, que os antigos empregavam contra a mordida de Auslguer animal venenoso. Remédio easeira, Coisa de sabor amargo, “Perda de sangue provocada, Conjunto de Leis Portuguesas que regeram 0 Brasil dus "Médico Chefe da época. ante © Perfodo Colonial. os Administragdo de Medicamentos em Enfermagem Regimento baixado em maio de 1774 (que proibia o comércio legal das drogas ¢ medicamentos), intensificando-se com isso, a fiscalizagio do exercicio da profissio de boticério, As Boticas Coloniais Sao Paulo, em 1765, Possufa trés boticarios: Francisco Coelho Aires, Sebastiao Teixeira de Miranda e José Anténio de Lacerda. No Perfodo Colonial, os remédios, em sua maioria, Provinham de Plantas. Porém, desde 1730 0 brasileiro usava o meretitio’¢ © atsénico importados cla Europa. O épio, a escam@nea,"* a rosa, 0 sene,'" o manacé's «3 ipeca” j1 faziam parte dos remédios necessérios para 0 funcionamento de uma botica. Pomadias e linimentos tinham grande consume , somente consolidado em 1925, 25, com a criag&o da Faculdade de Farmacia, Boticérios e Farmacéuticos A evolugtio de boticas para nossas atuais farmAcias enfrentou resisténcia popular por conta de hébitos adquiridos por Somente a partir de 1886 € que a figura do boticério, definitivamente, da espaco ao farmacéutico «Planta Wepadelra. Resina purgative extrafda dessa planta, "Designagiio comum a vérins espécies do género Cassia, da famtlia d pedichng Sem afticnna, e de cujas pequenas folhas se extral une purgati medicina cldssica las leguminosus, vo empregado na “Arbusto da familia das solandceas, "Ipecacuanta. Erva da farnitia di 8s mbidceas que contém emetina (alaléide utilizado como emético), PeHeeareenoroa VUVVVV IVI VIII II IOI BI QOV - Historia dos Medicamentos Historia dos Medicamentos Genéricos nos Estados Unidos da América Na década de 1960, ios Estados Unidos, surgia a industria dos medicamentos genéricos. Ao mesmo tempo, 0 governo americano autorizou © National Research Council of the National Academy of Sciences, a avaliar todos os medicamentos aprovados para uso até 1962, resultando tal estudo avaliativo em uma lista classificatéria dos medicamentos, como, sendo: eficazes para todas as indicacdes recomendadas; Provavelmente eficazes ara as indicag6es recomendadas; e ineficazes para as indicagOes recomen. dadas. Tais informagées permitiram a produc&o de medicamentos genéricos a partir de seus andlogos comerciais considerados eficazes até 1962, sem necessidade de realizacaio de estudo in vivo. Mesmo com esse avango, somente mais tarde € que foram estabelecidas normas mais simplificadas para a produgdo de genéricos, tendo sido as mesmas ditadas pelo Drug Price Competition and Patent Restoration Act, que determinou que os laboratérios produtores de genéricos apresentassem informagSes sobre sua bioequivaléncia e proceso prodativo, aléin de ottras exigéncias, comprovando assim, tais drogas, serem equivalentes ao produto original. Historia dos Medicamentos Genéricos no Brasil No Brasil, somente a partir de 1976 & que as induistrias foram autorizadas a produzir e registrar produtos similares ao medicamento tido compo de referéncia. Em 1983 tornou-se obrigatério utilizar o nome genérico segundo a Denominagéo Comum Brasileira (DCB) da subst@ncia ativa nas embalagens de medicamentos, além da marca comercial. A Lei n. 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, instituiu o medicamento genérico no pais, de acordo com as normas intemnacionais adotadas por paises da Comunidade Européia, EUA e Canad, além da OMS. A citada Lei foi regulamentada pela Resolugio n. 391 de 09 de agosto de 1999, que apresenta todos os critérios sobre produgto, ensaios de bicequivaléncia, ensaios de biodisponibilidade, registro, prescrig&o e dispensacdo dos medica- Mentos genéricos. Tal resolugdo foi alterada pela Resoluco n. 10/01 Administragao de Medicamentos em Enfermagem Em 2000, foram registrados os primeiros medicamentos genéticos do pafs: Ampicilina Sédica e Cefalexina (antibisticos), Cloridrato de Ranitidina (antiulceroso), Cetoconazol (antimicético), Furosemida (diurético) e Sulfato de Salbutatiiol (broncodilatador). A fim de garantir 0 acesso da popula¢ao aos medicamentos genéricos, de forma racional e segura, é fundamental a participagao dos profissionais responséveis pela prescriedo e dispensagdo de tais medicamentos: médicos, enfermeiros, dentistas e farmacéuticos, | PTTTTTT TTT TUVALA AAA PEPE CHR PEO COO OEP PD OPPO OIIOSOIIOOBOOOS3 : Gaptruco th MEDIC, LMENTOS “E necesséria a ctiagdo de medicamentos com menos efeitos colaterais, do contrério, estaremos envenenando-nos mais que curando-nos” O autor Origem dos Medicamentos Os medicamentos podem ter origem animal, vegetal e mineral. a) Reino Animal 4. Animais inteiros Ex.: Apis mellifiea 2. Produtos fisiol6gicos: (Sarcddios) Protoplasmas de células animais. Ex.: Sépia, tintura extrafda de um molusco cefal6pode do mesmo nome. 3, Produtos patol6gicos: (Nosédios ou Bioterpicos) bactérias ou toxinas, Ex.: Streptococcinum. (Autonos6dios) secregdes corpéreas. Ex.: sangue, urinate. 4, Organoterdpicos: Ex.: Thyroidinum. b) Reino Vegetal Ex. Bryonia alba, Atropa belladona. c) Reino Mineral Ex. Phosphorus, Mercurius etc. Conceitos e Definigdes Medicamento € toda substéncia que, introduzida no orga humano, vai preencher uma das finalidades enunciadas a seguir mo + Preventiva ou profilética: quando evita o aparecimento de doencas ou diminui a gravidade das mesmas Administracdo de Medicamentos em Enfermagem Diagnéstica: quando nfo s6 auxilia 0 médico em decidi causando a sintomatologia apresentada pelo paciente, localiza a drea exata afetada pela doenca, FO que esta como também ‘Terapéutica: quando 6 usada no tratamento das doences, ‘Xist® ura ifftMidade de substancias quimicas cujas agbes terepéuticas mais comuns sio: - Curativa ou especffica: remove © agente causal das doengas. Ex.: antibi6tico antimalarico, ~ Paliativa ou sintomitica: alivia determinados sintomas de uma doenca, destacando-se entre eles a dor, Ex.: analgésico, ~ Substitutiva: repde outra substincia normalmente encontrada no organismo, mas que, por um desequilfrio organico, esté em quantidade insuficiente ou mesmo ausente, Ex.: insulina, Medicamento e Remédio A palavra remédio aplicada a todos os doencas, Pode ser empregada com sentido am plo, meios utilizados com o fim de prevenir ou de curar as Deste modo, s&o remédios nao 36 os medicamentos, mas também os agentes de natureza fisica ou psiquica a que se recorre na terapéntioa, + Exemplos de agentes fisicos: climatotera pia, radioterapia, termoterapia, cinesisterapia, eletroterapia, Exemplos de agentes psig) método ou pel confiani tuicos: ago psicolégica desempenhada pelo (© psiedlogo junto ao paciente. Pode ir desde a simples ga que the traz calma e bem-estar até mesmo a psicandlise. Observaciio: Medicamentos utlzados com fins diagnés- ; cos no podem ser considerados remédios, jé que {Lesia palavra implica as idéias de profilaxia ou de cura Outros Conceitos Medicamentos Simples: aqueles preparados a partir maco. Ex.: xarope de vitamina C, pomada de Ca; infora. PAF, ) oonnnae OFM) o , Ror oreoooooon »~ a a a a a a 5 a a a - a a i a in m Im Im > Medicamentos Medicamentos Compostos: so aqueles preparados a partir de vatios farmacos. Ex.: a) Injetavel de penicilina G+ Bstreptomicina. b) Comprimido de Acido Salicflico + Cafeina, Medicamentos de Uso Externo: sao aqueles aplic4veis na superficie do corpo ou nas mucosas facilmente acessiveis ao exterior, Ex. Cremes e Shampoos. Medicamentos de Uso Interno: sto aqueles que se destinam 4 administracao no interior do organismo por via bucal e pelas cavidades naturais (vagina, nariz, anus, ouvido, olhos ete.), Médicamentos Oficiais: sio aqueles oficializados nas monografias Presenites !nas 'Farmacopéias. Medicamentos Oficinais ou de Manipulacdo: sao aqueles prepa- tados na propria farmécia, de acordo com normas e doses estabeleci-ias Por Farmiacopéias ou formulérios e com uma designagdo uniforme Ex. Tinturé de Todo, Elixir Paregérico. Medicamentos Especializados de Especialidades Farmacéuticas: sto medicamentos de férmula conhecida, de agdo terapéutica comprovével, em forma farmacéutica estdvel, embalado de modo uniforme e comercializado com um nome convencional. A especialidade farmacéutica € industrializada © sua fabricagao obedece a regulamento de natureza governamental. Ex.: Comprimidos de Aspirina, Medicamentos Magistrais: sao aqueles medicamentos prescritos pelo médico e preparados para cada caso, com indicagao de composigiio gualitativa e quantitativa, da forma farmacéutica e da maneira de admi- nistragao: Medicamentos Placebos: so substancias ou preparacées inativas administradas para satisfazer a necessidade psicolégica do paciente de tomar drogas. Medicamentos Alopéticos: séo aqueles que tratam as doengas Produzindo uma condigao de antagonistas; incompativeis com o estado Patoldgico a ser tratado, “Cura provocando uma agdo diferente no corpo”. Medicamentos Homeopéticos: S40 aqueles que promovem uma condigao semelhante com o estado Patoldgico a ser tratado. “Tratam o individuo, ¢ nao a doenga em primeiro lugar.” og Administracdo de Médicaméntos em Enfermagem Quiras Definigdes natuteza quimica (éster, sal, base), poré terapéutica. Ex: tetraciclina fosfato € tetraciclina cloridrato, 250 mg de tetraciclina base. Alternativa Terapéutica: Medicamentos que contém diferentes Prinefpios ativos, indicados para um meso objetivo terapéutico ou clinico, mesma indicagto e, espera-se, que tenlia o mesmo efeite terapéutico, Biodisponibilidade: C, do medicamento. Traduz-se n ou farmaco, contido no me Para médicamentos adminis para distinguir um Geralmente corresp DCI (Denominacao THPPPEPP EAA ORR AReRerorry Pee eee eS SIS 9797999599509 T77e ay TTDI T TITS y Medicamentos * come cor, sabor, configuragao, agentes conservantes ¢ envase, Farmaco/P.A.: Substancia Principal da formulago do nedicamento, Tsponsavel pelo efeito terapéutico, Composto quimico obtido por extracéo, Purificagao, sintese on Semi-sintese, Medicamento Genérico: Produto igual ou comparével ao de referéncia (ou inovador ou original ou de marca) em quantidade de principio attVo, Concentracdo, forma farmacéutica, modo te administracao e qualidade, que pretende ser com éle intercambiével. E geralmente produzido apés equivaléncia terapéutica. O medicame DCB ou, na auséncia, a DCL 4 Administragdo de Medicamentos em Enfermagem Mcdicamentos Isentos de Ensaio de Bioequivaléncin: Os medica- Mentos que-se~enquadram nas situagdes listadas abaixo esto isentos de testes de bioequivaléncia senco, por isso, analisados mais rapidamente: * Medicamentos cujos firmacos apresentem alta solubilidade ¢ permeabilidace. Biodisponibilidade absoluta (F) superior a 90% e dissolu da forma farmacéutica, maior que 85% em até 15 minutos. + Formulagdes parenterais (IV, IM, SC, IT) sob forma de solugSes aquosas. * Solugdo de uso oral (scm excipientes que afstem a motilidade ou absorgiio). * Pés par reconstituigio, Zio, a partir Solugdes aquosas oftilmicas, produtos t6picos e otolégicos. Medicamentos para uso tépico * Produtos par sistémico, ‘a inalagdo © sprays nasais, Medicamentos de uso oral com firmacos nfio sorviveis. * Produtos biolégicos ou oriundos de biotecnologia, Medicamento de Referéncia (ou Inovador, de Mare: Produto comercializado hé bastante tempo no mer a, ou Original): medicamentos pretendem ser inte: cado, com o qual outr reambiaveis, Para esses medicamentos houve a necessidadle de investimento em pesquisa e sua eficacia, seguranga, qualidade ¢ biodisponibitidade, so comprovadas ¢ reconheciclas pela tutor dade sanitaria nacional. Quando o inovador ow teferénci considera-se referéncia o produto lider de € padres de qualidade comprovados, ja nfo possuir registro no Pais, mercado, com eficicia, seguranga Medicamento. Similar: Medicamento que utiliza denomin genérica, apresenta o mesmo farmaco, concentragao, forma farmacéutica ¢ via de administragio que o medicamento de referéncia ou de marca, mas ndo tem com ele, comprovada sua bioequivaléncia. Nao podendo, por isso, Ser com ele intercambitivel. Somente o medicamento genérico. Nome de Marea: Nome de registro do produto, Propried fabricante, que possui direitos de patente sobre azo social utilizada para diferencia agdio jade privada a sua comercializagiio. Gfio dos competidores do mercado. None Quémico: Denominagio empregada para indicar a estrutura Quimica do firmaco, segundo as regras da YUPAC VVAAAAAAAAVAAA AAA daad Or a c TUG TCC CPUS ee PU CCRT ITI IDO Medicamentos Produto Farmacéutico Intercambiével: Produto equivalente terapeuticamente a um medicamento de referencia. Classificagdes Os medicamentos podem ser classificados: Quanto a Origem * Natural: extrafdos de orgiios ou glandulas, tais como extrato de figado: ou extraidos de fonte de minétio e princfpios ativos extrafdos de diversas partes das plantas. * Sintética: substancias preparadas em laboratdrios por processos quimicos. Tém composigao e aciio idénticas aos produtos de origens animal e vegetal. Quanio ao Estado de Agregacao * Liquidos: as-preparagées recebem 0 nome de acordo com o tipo do solyente: hfdrica ou aquosa, quando o solvente € gua; alcodtic: quando 0 solvente € 0 Alcool; glicerinada, quando a substancia medicamentosa € dissolvida na glicerina e vaselinada, quando 0 princfpio ativo € dissolvido na vaselina. * Sdlidos: os medicamentos no estado sélido podem ser apresentados da seguinte forma: em pé ou em varios formatos sob a compressdo ou moldagem (comprimido, drégea, pilula, cépsula e supositério). * Gasosos: siio encontrados em recipientes cilindricos especiais denominados balas e em geral so administrados por inalacao. * Semi-sélidos: preparagdes pastosas ou oleosas, contidas em frascos como as pomadas e cremes, ou acondicionadas em invdlucros gelatinosos, denominados pérolas e Svulos. Quanto & Composigao Quimica + Acido: composto que em solugiio aquosa dé origem exclusivamente a0 ction hidr6nio ou hidroxénio. * Sal: composto formado pela reagia entre um acido e uma base ou um metal 5 Administraséio de Medicamentos em Enfermagem Quanio ao Principio Ativo ‘Vegetal: hidrato de carbono, alcalside (substdncia nitrogenada, bisica ede acao farmacolégica, extrata de determinados vegetais. Ex.:nicotina), slicosfdeo (principio aivo, que, por hidrélise, se decompde em agticay © outras substincias denominadas agliconas ou geninas), éleo fixe (extrafdo de certas plantas ¢ que nio se evapora facilmente), dleo volAtil (composto oleoso de certas plantas, com odor caracteristica e gue se evapora facilmente), tanino (substincia adstringente, nao nitrogenada, Scido ténico), Fungo e bactéria (as secregées ou excregies desses organismos dio otigem aos antibisticos). * Animal: glandula exéerina ou endécrina (substancia extrafda de deter- minadas glandulas e que vai nos fomecer os horménios, fermentos ¢ algumas vitaminas), fquido orginico (0 sangue, a linfa e tecidos Sanguifneos dio origem a vacina, a0 soro), protefna e erizima (substincia Produzida por determinadas eélulas que age como catalisador). Quanto & Ag&o Terapéutica 8) Ago local: aquele que exerce seu efeito apenas no ponto de aplicagao, Ex.: na pele ~ aplicagao de uma pomada numa ferida (toque eon ato de prata em um tecido esponjoso etc). Na membrana mucosa — Colocagio de um supositério retal ou vaginal; instilagaio de um medicamento na conjuntiva ocular ou nasal. Quanto ao Efeito Local: * Anti-séptico: quando impede ou estanca o desenvolvimento microbiano. Bx.: violeta de genciana etc, ° Adstringente: quando precipita protefnas, tendo porém pouca Penetragio celular, atingindo apenas a sua superficie, Ex.: Acido tanico ou tanino etc, * _Timitante: quando acarreta inflamagao do tecido cutineo ou mucoso, produzindo um maior afluxo de sangue no local, * Emoliente: quando protege e amolece a pele e, is vezes, a mucosa. Ex.: dleo de améndoa, lanolina ete. * Estfptico: quando estanca hemorragia local. F; adrenalina, ! pomada com Medicamentos * Wulnerério: quando promove cicatrizacio de uma ferida, Ex: preparados com sulfato de zinco ete, * Demuicente: quando aplicaao em tecidos irritados ou escoriados teele a revestir a superficie, protegendo-a do contaio com o ar ou com outros agentes irritantes do ambiente, Alivia a irritagiio das Superficies descamadas e das mucosa: . Ex. glicerina, xarope de acicia ete. © Anti-helmintico: quando expele ou destréi vermes intestinais. * Anestésico: quando paralisa as terminagdes nervosas sensoriais, Provocando uma perda de sensaeao dolorosa num determinado local * Adsorvente: quando cobre a pele ou mucosa com a finalidade de impedir 0 possfvel contato com irritantes. Ex.! talco, Sxido de ainca (uso extermo), carbonato de bismuto ete: * Estimulante: quando aumenta a irigagdo sangilinea de um determi- nado local. "mica: para produzir wm efeito geral, 6 necessério aie © remeédio caia na corrente circulat6ria, pois através dela o medicaments linge 0 drg8o ou 0 tecido sobre o qual tem ago especifica, = Quanto ao Efeito Geral; * Estimulante: quando aumenta a fungo das células de um 6rgio ou Sistema, Ex.: cafeina (aumenta as fungdes do cdrtex ce-abral) etc. * Peprimente: quando diminui a fungao das células de um orto ou sistema. Ex.: morfina (deprime o centro respiratorio) etc. * Cumulativo: quando a elimiinagao de medicamentos é mais lenta do Que sua’ absorefo, © a concentraco do mesmo vai aumentando no organismo. Se a administrago for continua, hé um efeito cumulative, Ex,: digitalina, * _Antiinfeccioso: quando o medicamento é capat de destruir os germes responsdveis por uma infecedo. Ex.: sulfanilamida, * AntagOnico: quando as substancias administradas possuem efeitos coitrarios. Ex.: pilocarpina e atropina, * Sinérgico: quando as substincias medicamentosas s> ministradas Juntas @ uma reforga a ago da outra, aumentando 2 poténcia das mesmas e reduzindo os efeitos, Ex.: aspirina e cafeina, 15 ° Quimicamente Por: ~ Neutralizacai Bonato de s6dio administrado no eaee de acidez géstrica, ~ Precipitacdo: formagao de um Precipitado insoltivel. Ex,: écido tanico, agindo sobre alcaléides ~ Oxidacto: modificacio na substancia Por esta combina oxigénio. Ex.: permanganato de Potissio, agindo sobre alcaléides. * Fisicamente: agem dissolvendo certas drogas. Ex, ho caso de envenenamento por fen} ° Por substituigdo; quando 0 organismo & deficiente em horménios, admite-se seu substituto, Ex.: insulina ete, + Alcool administrado produzircertos Medicamento Homeopético Venenos vegetais e animais etc.), como Substancias co; hilo txicas, quanclo usadas em quantia: de calcio, plantas nao tOxicas etc.), ! 2 Medicamentos Como vimos nos artigos anteriores, 0 que usamos, na verdade, é 0 oder curativo dessas substancias, despertado pela sua diluigio e agitaao consecutivas. Os efeitos adversos que, eventualmente, podem Surgir apés a administratao de medicamentos homeopiticos, so conseqlientes de seu uso inadequado:) nao existem efeitos colaterais. Qualquer substancia da natureza, portanto, pode ser usada como medicamento, desde que se conhega sua potencialidade curativa através da experimentaco no homem séo. O Poder Curativo das Substancias O poder curativo das substancias dé-se através de um processo de diluigSes e dinamizag6es sucessivas, a forga curativa das substancise & srouzhada nas moléculas de Agua e dlcool da solugdo utilizada para 0 Prepare dos medicamentos. Por esse motivo usamos a terminologia de Poténcia para designar as diluicdes. O efeito dos medicamentos homeopéticos é percebido apenas nos seres vivos, nao podendo ser apreciado por aparelhos ou por reacdes quimicas, dificultando seu estudo Pelos métodos utilizados atualmente pela ciéncia oficial A informagao do medicamento € passada de forma quase que instant&nea para 0s liquidos do corpo no momento de sua tomada, ao contrério do que se pensa, ou seja, que 2 aco do medicamento homeopatico € lenta. AS alteragdes que Se processam no corpo fisico apés a ingestio do medicamento € que podem ser lentas, pois sio adaptacdes da massa Corpérea ao novo padro energético estabelecido Sobre a Energia Vital, Para preparar um medicamento homeopético, no caso dos medica- mentos de origem vegetal, a planta toda, ou partes dela (raiz, folhas ou flores), €/colocada em 4lcool por alguns dias, para um processo de maceracdo; em seguida essa preparagao é filtrada dando origem ao que chamamos de Tintura-Mae. © mesmo processo pode ser utilizado para algumas subst&ncias de origem animal. No caso das substancias de origem Ininetal ou quando séo substAncias insoliveis em 4gua edlcool, a solubilizag € feita por trituragdo em lactose (agticar de leite), para em seguida se Gilufdas em 4gua e élcool, originando a Solugao-Mie. m1, A preparacao em si é muito simples, mas extremamente trabalhosa e exige muitos cuidados. B necessério usar um frasco separado para cada diluigdo e, aps cada diluic#o, 0 medicamento é agitado por cem vezes O processo de agitac4o chama-se sucussdo, uma agitacdo vertical forte e Administragdo de Medicamentos em Enfermagem vigorosa contra um anteparo de consisténcia firme. Esse processo de diluigdes e sucussdes sucessivas, quando realizado manualmente € chamado de Método Hahnemaniano. Existem outros métodos menos precisos de preparo de-medicamentos, como o Método Korsakov que utiliza um tinico frasco para todas as diluigdes e dinamizagies, e 0 Método de Fluxo Continuo, em que o medicamento é preparado por um aparelho que faz a diluigdo e a agitac&io ao mesmo tempo. Este tiltimo também é usado para o preparo de altas e altfssimas diluigdes. Diluigdes dos Medicamentos Homeopaticos Temos trés (3) escalas diferentes de diluigio: a Centesimal Hahnemaniana (CH),,a Decimal (D ou X) ¢ a Cinglienta Milesimal (LM ou L). Quando a diluigao centesimal é réalizada pelo aparelho de fluxo continuo, usa(m)-se a(s) letras) C ou FC (Por ex.: C 10.000 ou 10.000 FC). A partir da Tintura-M&e (TM) ou da Solugdo-Mae (SM), comeca, se © preparo do medicamento: toma-se 1 ml da TM ou da SMe dilui-se em 99 ml de uma solugdo de Agua e 4lcool; procede-se as 100 sucussGes e obtemos a CHI; em seguida,,toma-se 1 ml da solugdo CH1 e dilui-se em 99 ml de Agua e alcool, mais 100 sucussGes.e obtemos a CH2, E assim por diante. Procede-se da mesma forma para 0 preparo das diluigdes decimais, mas com a diluigdo de 1:10, Na escala Cingiienta Milesimal a diluigao é feita na base de 1:50.000. A partir da Poténcia CH12 nada mais resta da substancia original, mas sua marca fica impressa na solugo alcodlica. Nomenclatura dos Medicamentos Homeopaticos Os medicamentos homeopaticos so designados pelos nomes latinos das substancias que lhes dao origem. Essa nomenclatura é usada em todo mundo. Por ex.: Calearea ostrearum (pé de casca de ostra), Lachesis muta (veneno da cobra surucucu), Lycopodium clavatum Cplantas ‘inerte), Aurwm metallicum (metal ouro) etc. Cuidados com os Medicamentos Homeopaticos Os medicamentos homeopaticos dévem ser conservados a0 abrigo do calor, umidade, energia eletromagnética de qualquer natureza emitida por aparelhos eletrodomésticos, radiagdes, odores fortes. Por esse motivo, os Medicamentos medicamentos nfio devem ser guardados junto com medicamentos alopaticos, principalmente os que contenham canfora (a canfora pode inativar 0 medicamento) em sua composicio, nem devem ser colocados nz frente da televisdo, nem guardados em bolsas com perfume ou cigarros, ou deixados nos carros. Apresentagdo dos Medicamentos Homeopaticos Os medicamentos homeopéticos geralmente sto apresentados em giébulos ou comprimidos, em Iiquido ou gotas, ou em tabletes, mas também podem ser prescritos em p6 (papéis), sob a forma de pomadas ou cremes, € até mesmo sob a forma injetavél. Podem ser prepatados em dose nica ou em frascos para doses repetidas. Os gidbulos ¢ os comprimidos devem ser dissolvidos na boca como bala; devem ser passados do frasco para a tampa e desta diretamente para a boca, sem confato-com as maos. Nas preparacdes liquidas, as gotas podem ser pingadas diretamente na lingua ou podem ser dilufdas em um pouco de agua filtrada. As preparacdes em Agua do tipo XX/30 (chamadas pogées) devem ser usadas no prazo maximo de 48 horas. As preparagdes em forma de papéis também devem ser dilufdas em um pouco de Agua filtrada, A dose, a quantidade, o intervalo entre as doses e a poiéncia do medicamento prescrito, #dependem da idade, sexo, peso corpéreo etc., ¢ Sua definigao é de competéncia médica, Recomenda-se que, sempre que possivel, 0 paciente nao ingira alimentos ou qualquer substéncia com gosto ou cheiro muito fortes por um intervalo de 15 a 30 minutos, antes ¢ apés cada dose de medicamento, =e Capiruio Ih oe ARMAZENAMENTO E CONSERVACAO “o> DOS MEDICAMENTOS & “Mostra como cuida de teus pertences pessoais de tua alimentagho, que te revelarei qual valor dés, em verdade, ao cuidado com outrem”. Oautor Fatores que Modificam a Estabi lidade dos Medicamentos Ao se realizar uma Mistura Intravenosa (MEV), altera-se de forma Significativa todas € cada uma das caracteristicas dos seus componentes, sendo por isso necessério conhecer as conseqiténcias relativas & perda de atividade ou ao aparecimento de toxicidade, Porém, nem sempre que se Prepara uma mistura, a mesma é administrada de forma imediata 20 doente, pelo que € necessério conhecer os fatores que podem afetar a sua estabilidade, salientando-se: Natureza e concentracio do medicamento. * Composicio e pH do solvente. * Perfis de pH e velocidade de degradacio, + Natureza do recipiente e da solucdo, + Temperatura, * Luz natural e outras radiages. Concentragao 40, a velocidade da reaco diretam, & concentracao do prinefpio ativo. A estabilidade do trimetropim varia com a concentragdo final apés diluig&o num vet nie proporcional imetOxaz0} wlo determinado. Se a ADTTIITT PTAA ta, > PrP yIIDIIDIDD FIT III II III FI II FI PII II IP II II DD [Terry Administracdo de Medicamentos em Enfermagem diluigao for numa proporeio de Eérmaco:vefculo de 1:10 v/v 6 preferivel diluir em slicose a 5%. Contudo, se a diluigao for numa Proporedio de 1:25 v/v pode ser usado como diluente a glicose a 5% ou o Cloreto de sédio a 0,9%, PH da Sdlugao TaBELA 1 - “Guidelines” Gerais Relativas a Valores de pH. Acido forte e base fraca Be es. 7.0 Acido fraco e base fraca 85-11 Acido fraco e base fone 45-9,5 Tipos de Recipientes fatureza orginica e de alto peso molecular obtides por potimerizacio, Existem quatro (4) tipos: polietileno (PE), polipropileno (PP), cloreto de Polivinilo (PVC), etilenvinilacetato (EVA). Nao sendo produtos inertes, Podem interagir com os medica ‘que so postos em contato, Sando origem a processos relacionados com « permeabilidade, remocao, absoreao e/ou adsorcio ¢ reagdes quimicas, 24 Armazenamento ¢ Conservacdo dos Medicamentos ‘A passagem dos constituintes voléteis de determinadas moléculas de ffrmaco para o.exterior faz com que ocorram perdas de farmaco. Também pode suceder 0 inverso, com o oxigénio e outras moléculas que podem passar para 0 interior do recipiente ¢ causar degradagio oxidative ou de outros tipos com os constituintes susceptfveis. O PVC permite a passagem de moléculas sob a forma de vapor de N,, O,, CO, ¢ HO, sendo recomendado os recipientes Viaflex® comercializados com bolsas protetoras de PE, impermeaveis Agua, a fim de evitar a concentracio dos componentes durante o processo de armazenamento. Alguns farmacos removem o Dietilhexilfialato e outras partfculas materiais dos plasticos podendo posteriormente precipitar. B 0 que acontece com o Cremophor EL, surfactante usado no Paclitaxel, na Ciclosporina e no Tacrolimus. A quantidade de plastificante extrafdo aumenta com o tempo de contato e com a concentracao do medicamento, Do ponto de vista de reatividade quimica, os atuais produtos pliisticos podem, em geral, considerar-se inertes. 1.4. Temperatura A temperatura € outra varidvel priméria que afeta a velocidade de degradagao. De uma maneira geral, podemos dizer que a cada incremento de 10°C, corresponde um aumento na velocidade da reaciio de 2a 5 vezes. Embora esta relagdo seja pass{vel de ser aplicada para muitos férmacos, nZo deve ser aplicada de forma indiscriminada, A Tabela 2 mostra a percentagem de degtadacao de Ampicilina Sédica a vi e em solve:ites distintos. as temperaturas, decorridas 4 horas TaseLa 2 - Percentagem de Degradagdo da Ampicilina Sédica a Varias Temperaturas Apdés 4 Horas. CLORETO DE SODIO A 0,9% GLICOSE A 5% 13,6 12 0 62 04 5 10,1 10 a 2 21,3 18 Administragao de Medicamentos em Enfermagem Exposigao a Luz Incompatibilidades Fisico-Quimicas As incompatibilidades fisico-quimicas sto Teagdes que ocorrem, quando da mistura de dois ou mais medicamentos, ou de um medicamento Som um vefculo, durante o periods: de conservagao e/ou administracio, dando origem a alteracio de coz, escurecimento, turvacio, precipitagao, libertacao de g4s e formago de espuma, Em Seral, estas reagdes sto ficeis de ser detectadas e em muitos casos podem ser previstas a Partir das caracteristicas fisico-quimicas dos férmacos envolvidos, A precipitacio é sem divida, a incompatibilidade mais freqtiente e, Possivelmente, a mais perigosa, pois,.além de ocorret no recipiente da mistura pode ainda ter lugar no sistema de perfusto. A solubilidad- intrinseca © © PH sao os fatores mais influentes na precipitagdo. 14 efeito do sal, acomplexacio, e as caracteristicas dos excipientes sio menos importantes. Exemplos deste tipo de reagdes sio: a Precipitagio dos Acidos livres resultante da adi de grande volume com pH dcido, a Drecipitacio de sais de célcio na Presenga de bicarbonato de sddio, ou a precipitacio de sais vidos (cloridratos, sulfatos etc.) quando adicionados a um meio alcalino. A solubilidade é um fator importante especialmente para farmacos Rouco soltiveis em Agua, sendo necessério recorrer muitas vezes 40 uso de co-solventes soltiveis como o etanol, propilenoglicol, ou o 23 Armazenamento ¢ Conservagdo dos Medicamentos Polietilenoglicol para poder incluf-los na formulagiio, Como exemplo temos a digoxina, a fenitofna, o trimetropim-sulfametoxazol, o etoposido, © teniposide e o diazepam. Contudo, quando dilufdo em Agua, o finmace podé “sair’ Ga solucio, A alteragdo de cor numa MEV nfo implica necessariamente incompa- tibilidade entre o férmaco e 0 solvente, Assim a aminofilina on a dopamina entre outros, adquirem diferentes coloragdes em glicose a 5%, as quais nao implicam degradagao quimica do medicamento. Em outros casos, porém, a alteragao de cor expressa perda de atividade terapéutica, A formagio de espuma é um processo fisico pouco freqiente durante a preparagdo, A sua importéncia relativa & perda de seguranca das MIV nio tem sido discutida, j4 que em geral, 0 fenémeno desaparece aps um curto periodo de repouso. A libertagdio de os bicarbonatos e féi cefradina ou a 84s resulta da reacao quimica entre os carbonatos on tmacos acidicos. Algumas cefalosp ceftazidima, contém carbonato d suas formulacSes e durante a reconstituigao fo Podendo originar reacdes explosivas na seringa, rinas como a le s6dio ou bicarbonato nas rma-se didxido de carbono Os fendmenos de turvacio, passageiros mas. pouco perceptiveis Hira o Preparador das MIY, podem ser indicativos de condicdes inadequadas de misturas. O seu maior inconveniente € a possibilidade de estarem na origem de processos de precipitacao mediados pelo tempo e serem fonte de Particulas invistveis (inferiores a 40 micrones de didmetro), Os fendmenos de absorcdo/adsorgao so classi Patibilidades fisicas. Os farmacos podem ser adsorvidos a superficie ou absorvidos pela matriz dos recipientes e dos sistemas de perfusto, o que faz com que uma quantidade significativa seja removida da soluco, Eo caso da nitroglicerina, do diazepam, da varfarina, da vitamina A, da dactinomicina ou da insulina. ificados como incom- Os recipientes de 0s constitufdos diminui Plastico e os sistemas de perfus Por cloreto de polivinilo (PVC), de farmaco di Go, especialmente Tepresentam uma fonte de ssolvido, especialmente para moléculas 0S, dever-se-4 recorrer ao uso de plastificantes 2 lipossoliiveis. Nestes casi base de polietileno ou polit de firmacos, « CRVUDTT ITAA VATA TT TVA AAA AAA Administragéio de Medicamentos em Enfermagem A complexagao € outro fendmeno fisico, cujos exemplos represen- tativos so os complexos insoltiveis resultantes da mistura das tetraciclinas com fons Al,+, Ca,+, Fe,t, Fey+ ¢ Mg, sob determinadas condigoes de concentraco ¢ pH. A anfotericina B e a eritromicina (gluceptato) formam complexos pouco soliveis com conservantes bacterians, como por exemplo 0 alcool benzilico utilizado como bacteriostético na égua para preparagao de injetaveis. Observacio:’ As informages contidas neste capitulo foram retiradas do site: www.in jectaveis.com/ 25 “No 6 verdade que aquele que assume o erto € 0 melhor; verdade é que se realmente fosse melhor, teria evitado 0 erro”. O autor Vias de Administracao de Medicamentos O ato da administraco medicamentosa deve ser realizado levando-se em consideragdo: eficiéncia, seguranga e responsabilidade, a fim de que sejam alcangados os objetivos da terapéutica implementada e, dessa forma, assegurada uma melhora no quadro clinico do paciente. Para tanto, deve-se ter conhecimento de alguns dados quanto ao processo de administracio: »-informagdes farmacolégicas do medicamento (farmacocinética, farmacodinamica, dose maxima e efetiva, além do intervalo entre as doses éic.}, bem como métodos, vias e téonicas de administragao. Baseado nesses itens, segue um resumo dos principais aspectos considerados em um sistema de administragdo de medicamentos. As ages de medicamentos no organismo vivo podem ser classificadas em quatro categorias principais: * Local, quando 0 efeito ocorre no pento de aplicacao. + Sistémica, para aqueles que atingem a circulagao. + Remota, nos casos em que a ago do medicamento em um alvo interfere no funcionamento de outro. * Locai/geral, quando a droga produz efeito no ponto de aplicagio, Sendo absorvida posteriormente para ter aco sistémica. A aplicago local de medicamentos ¢ feita na pele ou em membranas Mucosas, sendo que os efeitos podem ser os seguintes: anti-séptico, adstringente, intitante, emoliente, estiptico, vulnerario, anti-heln -helmintico, ‘Administragdo de Medicamentos em Enfermagem anestésico, adsorvente e estimulante. Os efeitos de uma droga de agéo seneralizada podem ser agrupados em: estimulante, deprimente, cumulativo, antiinfeccioso, antagdnico e sinérgico. 8 métodos e as vias de administragéo dependem de alguns pardmetros: rapidez desejada para inicio da ago, natureza e quantidade a ser administrada e condigdes do paciente. + Administrag&o enteral (oral): a ingestdio € 0 método mais comum de prescrigdio de um firmaco. Além disso, é o mais seguro, mais conveniente eo mais econdmico. + Administragio sublingual; a absorgao pela mucosa oral tem importancia assencial no caso de determinados férmacos, por exemplo, a nitrogli- cerina. Como a drénagem venosa da boca dé para veia cava superior, esses farmacos esto protegidos do metabolismo de primeira passagem pelofigado, + Administragdo retal: com freqtléncia, a via retal € usada quando a Ingest ndo 6 possivel por causa de vomitos ou porque o paciente se encontra inconsciénte., Cerca de 50% dos farmacos que so absorvidos pelo reto nfo passam pelo figado. Administragdo parenteral: a administragiio parenteral de férmacos tem Sigumas vantagens nitidas em relagio a via oral. A disponibilidade é mais. rdpida e mais previsivel. A dose eficaz pode, portanto, ser escolhida de forma mais precisa, No tratamento de emergéncias, a administractio é extensamente yaliosa. A injecio do férmaco também tem suas desvantagens. E essencial manter_a assepsia, pode ocorrer uma injegSo intravascular quando esta nfo era a intengio, a injegHo pode acompanhar-se de dor e, &s vezes, ¢ dificil para um paciente injetar 0 farmaco em si mesmo se for necesséria a automedicagao. Os custos so outra consideragio. - Intravenosa: a concentragdo desejada de um farmaco no sangue & ‘obtida com uma precisdo e rapidez que nao sio possiveis com outros procedimentos. ~ Subcutinea: s6 pode ser usada para subst€ncias que nfo gio irritantes pata.os tecidos, A absorcio costurna ser constante e suficientemente Tenta para produzir um efeito persistente. A absorgilo de substdncias implantadas sob a pele (Sob forma sdlida de pellet) ocorre lentamente ao longo de semanas ou meses. Alguns horménios sao administrados de forma eficaz dessa maneira Administragéo de Medicamentos ~ Intlamuscular: a absoredo depende do fluxo sanguineo no local da injegio. A velocidade de absoreao no musculo deltéide ou no grande lateral é maior do que a absorgdo no misculo grande gliteo. A yelocidade de absorgo em homens é maior que a absorgio em mulheres quando a injecdo € feita no grande glitteo, Intra-arterial: é aplicada para localizar seu efeito em determinado Grgo ou tecido, Exige extremo cuidado e s6 deve ser feite por Pessoas experientes, ‘Intratecal: quando se desejam efeitos locais e rpidos nas meninges Ou no gixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecedes agudas do SNC, os férmacos algumas vezes sao injetados diretamente no espaco subaracndide espinhal. + Intraperitoneal: por essa via, os ne penetram rapidamente na circulacao através da veia porta“A injecdo jntraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, cca raramente seia empregado na prética clinica. * Absorg&o pulmonar: os farmacgSgasosos e voléteis Bodem sef inalados © absorvidos através ‘do epitélio pulmonar e das mucosas do trato Tespiratério. As vantagens sdo a quase instantnea absorcfio para o sangue, auséncia de perda hepética de primeira passagem e, no caso das doengas pulmonares, a aplicacio local do férmaco no ponto de acho desejado. Aplicagao t6pica: * Mucosas: a absorgio através das mucosas ocorre rapidamente. Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes so absorvidos tio rapidamente que provocam efeitos toxicos sistémicos. * Pele: poucas substancias penetram facilmente a pele integra. A absorgao Gaquelas que o fazem € proporcional A superficie sobre a qual sio aplicadas e & sua lipossolubilidade. A absot¢do ocorre com maior facilidade através de pele com abrasio, queimaduras ou solugdes de continuidade. As reagGes inflamatérias e outros tipos de problemas que aumentam o fluxo sanguinea cutfineo também aumentam a absorca0. * Olho: os farmacos oftélmicos dé"tiplicagdo t6pica séo prescritos basica- mente por causa de seus efeitos.locais. Em geral, nao é desejavel 2 absorgao sistémica que resulta da drenagem através do canal nasolacrimal Administragdo de Medicanjentos em Enfermagem A posologia € a parte qué diz respeito & dosagem do medicamento. Nesse aspecto devem ser observados os conceitos de dose maxima, mfnima, eficaz e dose de manuteng#o, Deve-se observar que a dosagem é éspecifica para cada paciente, devendo:ser rigorosamente observada, a fim de se garantir a eficécia do tratamiento e evitar o risco de superdosagem. A organizaco das rotinas de administracao de medicaments é impor- tante e deve ser compréendida coletivamente, resguardados os niveis de responsabilidades, por todos os membros da equipe do servigo. Assim, varios métodos sto adotados para assegurar preciso na preparacdo, distribuigao e anotagéo dos medicamentos. O sistema adotado normalmente consiste de uma ficha para cada paciente, na qual esto anotados a medicacaio e os tratamentos que ele deve receber, as condicdes do paciente pelo relato didrio, 9s planos de cuidados e as prescri¢des de enfermagem. Tais fichas devem ser atualizadas diariamente, devendo ser observado 0 c6digo utilizado pelo servigo a fim de que seja mantida uma padronizacio. Quanto ao cartéio de medicamento, este deve ser preenchido ao mesmo tempo em que se passam as'ordens para a ficha do paciente, sendo classificado de acordo com o hor4rio da adminis- tragdo. Atualmente, j4 existem nosoc6mios em que as fichas foram substitufdas por paginas multimidias em intranetes “das ‘instituicdes, assim como os cartes, substituidos por microp4girias multimfdias em pager’s que podem ser acoplados a qualquer micro da instituicao. Dicas na Administragao de Medicamentos > Lembre-se: cada via de administragio tem sua respectiva indicacho, portanto aten¢do na prescricio, ae i + Durante o preparo da medicacdo evite distracdes. * Confira os cinco certos (medicaco certa, dose certa, via certa, hora ceria e paciente certo). + Utilize as irés leituras da medicagtio (a 1* quando retizar 0 frasco ou ampola do local onde estiver guardado; a 2* quando retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola; ea 3* quando guardar o restante do medicamento, se for 0 caso, ou desprezar o frasco ou ampola utilizado). * Cheque e anote 0 horério da administraco medicamentosa, posto que € sua seguranca legal, enquanto prova da assisténcia correta prestada ao paciente sob seus cuidados. * Mesmo que a administragio nfo tenha sido realizada por algum motivo, registre o fato. Adiinistragdo de Medicamentos * Caso haja alguma davida na compreenstio da Prescrigao, procure dirimi-ta. Na divida, nao administre nada, © Edireito do Paciente tirar quaisquer dtividas sobre a medicagao que std tomando, assim como € dever do profissional orienté-lo nesses questionamentos. * Deve-se ficar atento para possiveis efeitos colaterais decorrentes das drogas utilizadas, * Lembre-se: qualquer injetével provoca dor, ¢ nin guém gosta de tomé-los. Respeite as reagdes dos pacientes frente a esses tipos de medicamentos. * Sempre utilize duas agulhas: uma para aspiracao do medicamento, © outra para sua aplicacao, “Nao invente, Sempre utilize material adequado a cada tipo de procedi- Trento (agulhas apropriadas para puncio inttavenosa, agulhas para Puneao intradérmica, para punedo subcutinea e intramuscular). Eddesperdicio de material utilizar uma seringa de 20 ml para aplicar uma dose de I ml. * Permita que o paciente participe do processo, escothendo o local para aaplicagao. * Respeite a privacidade do paciente, Nao o exponha a terceiros. Contra-Indicagdes das Vias de Administragéo dos Medicamenios O método de administragao dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ago da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condigées do paciente, As condig6es do paciente determinam, muitas vezes, a via de admi- nistragao de certas drogas. Como so intimeros os problemas que limitam a administraco de drogas, colocaremos neste capitulo as contra-indicacdes das vias de administraciio de frmacos, Muitas vezes, a via oral € contra-indicada por: * Omedicamento irritar a mucosa géstrica, * Omedicamento interferir na digestio. * O paciente nio poder deglutir. 34 Administragdo de Medicamentos em Enfermagem Além disso, 0 paciente pode apresentar algum quadro cujas caracteristicas o impedem de ingerir drogas, como patologias do sistema digestivo. Algumas desvantagens da via oral incluem, portanto, a impossibilidade de absorcio de alguns agentes por causa de suas caracteristicas fisicas; os vémitos em resposta A irvitagdo da mucosa sastrintestinal; destruiggo de alguns agentes Por enzimas digestivas ou pelo PH gAstrico basico; irregularidades de absoreo ou propulsiio na Presenga de alimentos ¢ outros farmacos; e necessidade de cooperagiio por parte do paciente, cvitando 0 efeita de primeira passagem. Deve-ce ressaltar 0 desconforto que via retal pode proporcionar ao paciente. Além disso, a absorciio retal Gostuma ser irregular ¢ ineompleta ¢ muitos férmacos Provocam irritagao da mucosa retal. A administragao via pulmonar apresenta algumas desvantagens: ° Controle insatisfatorio da dose, * Ométodo de administragio, * Muitos farmacos voléteis e gasosos provocam i pulmonar. Go do epitélio A via parenteral é amplameénte utilizada, como ja dito antes, para a obtencio da acdo imediata de um medicamento. Além disso, é utilizada » fim de fornecer medicamentos que nao podem ser administrados por via oral, ou mesmo a paci ber medicamentos por tal via. Muitas vezes, a droga € impedida de ser administrada pela via Paenteral, Por suas préprias caracteristicas, ou pelas condigdes apresentadas pelo paciente. Para a administragao via cutfnea, nao se deve receitar grandes quantidades de drogas. Essas devem ser de Facil absorgao e nao irritantes do tecido, Adiinistragdo de Medicamentos Algumas caracteristicas séo essenciais para que uma substincia possa ser injetada na veia: + Nao ser hemoiitica, + Nido ser céustica, . Nao coagular as albuminas,_ + Nao produzir embolia ou trombose. + Nao conter pirogénio. Em relagdo as condigdes do paciente, podemos citar: * A dificuldade de se encontrar veias adequadas & picada. * Appresenga de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos. * A intensa dor sentida pelo paciente & aplicagio, devido a sua doenga ou outro motivo, E provavel a ocorréncia de reacties desfavordveis, na aplicago via_ Yenosa. Uma vez injetado um férmaco, néo hé maneira de retiré-lo. Injecdes intravenosas repetidas dependem da capacidade em manter uma veia ermedvel. Em geral, a injegao intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorizagdo constante das reagdes do paciente. E importante ressaltar que a aplicacdo de drogas, depende, além das Condigdes {4 propostas, do equipamento e do “aplicador”, seja médico, enfermeiro etc. O equipamento deve ser adequado a cada método, devendo ser, entre Outtas qualidades, descartavel. O “aplicado:” do método deve ser capacitado de praticé-lo, jd que tem em suas maos uma grande responsabilidade. 3. Principais Cuidados ao Administrar Medicamentos Via oral — administrar 0 medicamento observando os seguintes pontos: * Conferi-lo com a prescrigao médica. + Dar o medicamento na mao do paciente ou se ele no puder tomar sozinho auxili4-lo no que for necessétio. * Anotar no prontudtio o medicamento logo apés sua administracio. 335 | Administracéo de Medicamentos em Enfermagem 2 Quando necessério, explicar ao paciente a agdo do medicamento. 2 Lavar todo o material usado na administrag&io de medicamentos guardé-lo no armério. + Nunca usar os medicamentos contidos num frasco sem rétulo. > Medir as quantidades de acordo com a prescrigtio médica. + Administrar os medicamentos sem que haja qualquer diivida sobre a dosagem. + Retirar os comprimidos do frasco com auxilio da prépria tampa ou com uma gaze limpa, nunca deix4-los entrar em contato com as. mos ° Ootificio de abertura do frasco deverd ser limpo com uma gaze apés a retirada do medicamento. > Permanecer préximo ao paciente até este ter tomado o medicamento. + Nao administrar medicamento preparado por outras pessoas. > Nunca deixar a bandeja com o resto da medicagao A mo dos doentes, no caso de haver necessidade de sair de perto do paciente para it buscar qualquer coisa que esteja faltando. Via parenteral — responsabilidades primordiais na aplicagdo por via parenteral: * Cuidadosa seleco e preparacdo do material. * Preparago do medicamento, preparago psicoldgica do paciente e 0 uso de uma perfeita técnica asséptica. Cuidados na aplicagao da injegao intramuscular e subcutanea: Conferir 0 cartéo de medicamento com a. prescricao médica. » _ Preparar o paciente psicologicamente, a fim de obter sua cooperagio total, fazendo uma explanagdo sobre o tratamento e a importincia dessa cooperagao. * Colocé-lo na posig¢ao adequada; escolher 0 local apropriado para a aplicagio. > Fazera anti-sepsia da pele com a bola de algodao embebida em dlcool © conservé-la na mio. * Apanhar a seringa e aplicar a injecdo esticando bem a pele. TI2TTIIITITT TTA Aaa 7 422 9949999999707 FI DIIDIFSTF II III SIFFS ITF FIIIIIF II IIIIIII II III II III ¥ r Administragdo de Medicamentos Retirar a agulha comprimindo a pele com a bola de algodao, * Fazer uma pequena massagem no local da injegdo ¢ anotar no relat6rio de enfermagem a qualidade, quantidade e a regio onde o medicamento foi aplicado. Cuidados na aplicacdo da injeeao intravenosa: + Lavar as méos. * Fazera anti-sepsia do local onde seré aplicada a injecdo. Fazer a anti-sepsia do dedo indicador o qual vai fixar a veia, Levar o material usado para lavar imediatamente se este nfo for descartavel. Cuidados na infusto — 0 método de preparagao do frasco varia segundo 0 tipo a ser utilizado, * Instalar o aparelho de soro sem contaminé-lo, * Seo frasco for de matéria pléstica, cortar a parte que seré conectada a0 aparelho de soro, com tesoura esterilizada e introduzir ‘Oo conta-gotas na ponta cortada, * Se o frasco for de vidro, retirar a protecio metdlica do orificio de abertura do frasco e, sem contaminar, introduzir a Ponta do conta- no orificio proprio. tas + importante verificar que nao existe ar no aparelho de soro. ° Fazer a anti-sepsia, passando o algodao com iodo onde vai ser Puncionada a veia eno dedo indicador da enfermeira que vai fazer a fixagdo da veia, Cuidados com armérios de medicamentos: * Todos os medicamentos devem ser guardados num armério especial. * Oarméario deve ser fechado a chave e esta conservada num lugar fora do alcance do paciente. As prateleiras do armario devem ser limpas e os medicamentos arrumados em ordem alfabética, observando, se possfvel, a seguinte ordem: os medicamentos de uso externo devem estar separados dos de interno; os sélidos ¢ os Ifquidos em prateleiras diferentes; os venenos 35 Administragéo de Medicamentos em Enfermagem frascos faigeis de serem distinguidos; estimulantes e drogas para uso hipodémntico devem ser guardados em uma prateleira pr6pria; os entor- pecentes devem ser conservados em armério separado e a chave permanécer com o enfermeiro plantonista. Oleos, supositérios, antit6xicos, vacinas ¢ extratos glandulares devern ser guardados num compartimento especial, na geladeira ou em lugar fresco; os vidros devem ser bern arrolhados ¢ cléramente rotulados. Os conteiidos do armério devem ser examinados freqtientemente e devem ser notificadas as drogas que mostrarem mudanga na cor, no odor ow na consisténcia rss rotulados e conservados longe das outras drogas em Administrag&o de Imunobiolégicos Para a administracdo de imunobiol6gicos, o profissional de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar) deve estar teenicamente apio A utilizacao cometa das vias de administragao, as medidas de precaugdo universal, assim como. A identificagao e intervenco em eventos adversos relacionados 4s inas. O cnidado para administraggo de imunobiolégicos deve seguir as normatizagdes de procedimentos de enfermegem para preparo ¢ adminis- tragdo de medicamentos, sempre respeitando técnica asséptica e tendo realizado_a checagem das cinco certezas para a correta administragéo de medicamentos/Vacinas: + Paciente certo, * Intervalo e frequéncia de administracdo certos. + Dose certa, + Viade administragio certa, + Imunobiolégico certo, conferido no ato de pegar o fiasco no refrigerador, seguindo com a inspego do frasco e sen contetido. Além disso: * Deve-se averiguar se a temperatura da geladeira esté dentro do esperado para o imunobiol6gico em questo. * Oaspecto macroscépico do contetido deve ser observado, avaliando 4 presenga de turvago, depésitos, zrumos e alteragdo de coloracdo. + Checar a data de validade do produto. quem aplicou a Ue a0 individuo * Olocal deve estar equipado para reversio de manifestagdes alérgicas Braves: torpedo de O, com vélvula— 1012 (vem cor umidificador e aptador), Ambu com méscaras (pequeno, médio ¢ grande), laringoscépio com laminas para todas as idades, tubes endotraqueais Para todas as idades, esfigmomandmietro (com manguitos pequeno, médio e grande) e estetoseépio, escalpe para pungdes venosas peri- féricas, drogas (adrenalina, hidrocortisona, prometazina, cimetidina, Agua destilada e soro fisiolégico), * * Seringas e aguihas devem ser descartiveis, * Deve haver coletor adequado para desprezar o maternal perfurocortante. * Agulhas ndo devem ser reencapadas, * Nao ha necessidade de utilizeeto de luvas como equipamento de rren fa individual desde que sejam seguidas corretamente as téonicas pata administragio de medicamentos’via parenteral; idealmencs ° réprio paciente (caso adulto) poderd comprimir corn al 1godo 0 sitio de injegao. 9 sitio de inoculacto deve estar limpo; se necessério, lavar com 4gua ¥ sabio ou proceder a anti-cepsia, As mios do profissional devem ser lavadas adequadamente antes de iniciar o preparo da vacina, Associagées 6 Intervalos entre Imunobiolégicos Os imunobiol6gicos nio devem ser misturados numa resma seringa, & Menos que sejam licenciados para aplicagio associada, :omo algumas vacinas DPT ou DaPT associadas com Hib e/ou com IPV, ow vacina de Hepatite B com DPT com Hib, importante frisar que estas associagdes esto licenciadas com 'vacinas de alguns fabricantes ©, nestes casos, as vacinas devem ser do mesmo fabricante, Deste modo, hé que se inteirar Sobre a possibilidade de associacdes de vacinas junto aos laboratérios fabricantes & medida que os conhecimentos avangam, 37 Administragdo de Medicamentos em Enfermagem E ” A aplicacdo simuitinea de vacinias, em sitios diferentes & por via adequada a cada uma, € uma prética comum e na maioria das vezee nic compromete aTesposte vecinal. Como regra geral, ndo ha contra-indicacdes b administragao simultanea de qualquer vacina (com excegdo da vacina de célera e de febre amarela, pois foi observado que ocorve uma diminuigio da Tesposta as duas vacinas). Quando vacinas que comumente se associam a teages locais ¢ sistémicas sio administradas simultaneamente, os efeitos colaterais podem ser Potencializados, deste modo, se possivel, devem ser administradas em ocasies diversas,, 4 Na aplicagio nao Heaps af diferentes vacinas, deve-se Tespeitar um intervalo mihimo de 4 semanas para a administragao de 2 vacinas contendo agentes vivos atenuades (como Por exemplo: febre amarela, triplice viral e vaficela), Esta precauco visa rediusir a interfe: réncia da primeira vacina Aplicada sobre a seguinte, As vacinas “viyas” de administracgo oral (0! 'V, contra febre tifdide oral) parecem ni interferir com outras vacinas contendo agentes vivos, e Portanto podem Ser administradas a qualquer momento. No caso da vacina de célera e febre amarela, o intervalo deve ser de trés semanas. Nao hé necessidade de intervalo minimo para a administracio nio si Itanea de outras as a i vacinas, 1 Anticorpos*acquirides passivamente ( Proditos de sangue, ~imunoglobutinas ou por via tr ‘ansplacentéria) podem dnterferir com ¢ s circulantes contra o antigeno, Mas as Vias de Adiministragao A via de administe uir as recomen- dacdes do fadticante e érga ‘ente (Ministério da Satide), o que € fundamental para a seguranga e efiefcia do imunobiol6gico. Uma ou mai: Yas de administragao (oral, intradérmica, subeutanes intramuscular) so recomendadas para cada vacina e estio listadas tanno pelos fabri TITITTTUVUVAVATLATLAATA eee 1a MASS SARAAAAA IIIA AS Administragao\de Medicamentos como em recomendagées de programas de imunizatées. Deve-se tomar Cuidado para que no ocorra a via endovenosa. Apenas em situacdes muito especificas como no watamento de difteria, se utiliza a vin endovenosa. A indicagao das vias de aplicagtio devem ser seguidas com atengao, sob pena de ocorrerem Teagdes adversas ‘graves ou perda de imunogenicidade. : Como exempl6, podenios citar a apliayao supcutanea das vacinas he contealtametvantes (eT, DPE @aPY ou DT), que-devam ser aplicadas via intramuscular profunda, levando a intenga ittitagao local com indurago ¢ até formago de granuloma, Quanto & di inuigdo da resposta imunolégica, podemos citar a vacina contra hepatite Be as vacinas contra a raiva que, se aplicadas por via subcutanea (geralmente em regifio glitea) apresentam resultados de conversao sorolégica muito inferiores aos obser- vados com a aplicaco por via intramuscular, Por esta razilo Preconiza-se a sua administracdo na regiao deltdide (IM). Entretanto, injecdo subcutanea minimiza os riscos de lesio local neurovascular € ¢ recomendada para vacinas, como as de virus vivos, que sio pouco reatdgénicas ¢ altamente imunogénicas quando administradas por esta via. | * \VIAINTRADERMICA (1D) | Agulha e seringa: Agulhas 13x4 ou 13x4,5 / seringa de 1 ml. O volume injetado com freqiténcia € menor que 1 ml. { Sitio preferencial: Face flexora do antebraco (habitualmente tem menor panfculo adiposo), porém a vacina BCG € admjinistrada em regio AeltSide do brago direito (padronizado pela Organizagi Mundial de Saiide) Inserir agulha com bisel yoltado para cima em angulo de 15° paralelo a0 eixo do membro. Aspirar 0 €mbolo antes da injegdo. Ateneo para néo haver inoculagdo subcutanea. | Apés a aplicagio deve haver formaco de pequgno abaulamento no local (macula branca que desaparece em seguida). Comprimir (preferencialmente o préprio paciente) o sitio de injegto apés a retirada da agulha. 23 Algumas aplicagées ID, pela natureza da substancia inoculada, nio petmitem anti-sepsia com élcool (BCG, Mantoux). 39 Administragéo de Medicamentos em Enfermagem + VIA SUBCUTANEA (SC) Agulha e seringa: Agulhas 13x4, 13x4,5, 20x6 ou 20x5,5 / Seringas gu i de-bmle- =~ Sitio preferencial: Regido. deltdide ou face posterior do brago em criangas mais velhas ¢ adultos ¢ face lateral de coxa de lactentes, Pode-se aplicar fazendo um Angulo de 45° ou de 90° a ag ‘ein ily U0 a af ra A espessura do. tecido também o que determina qual agutha utilizar. Deve-se pingar a pele formando uma aplicago em regio subcutanea subceutaneo, sendo isto Prega cutinea e garantir Aspirar 0 émbolo antes da injecao, Comprimir (preferencialmente 0 préprio Paciente) 0 sftio de injegao apés a retirada da agulha, | SMES INTRAMUSCULAR amy) Agulha e seringa: A agulha deve ser Tonga o suficiente para alcangar © Plano muscular ¢ de calibre que permita a passagem do volume ¢ viscosidade do i utilizado. Agulhas-em Seral 30x7, 25x70) © 20x6 para recém-nascidos (RN) lacte 10 ml conforme volume a ser infundido Sitio preferencial: Regiao deltdide e; adultos e regiao da fa: im criangas acima de 10 kg ¢ ice lateral de coxa de RN lactentes, Em adultos ou criangas maiores ave Necessitem de administragio de grande volume de mmunobiolégico, deve-se utilizar o vas (face lateral de coxa) to lateral como alternativa & utilizacto dos deltdides, VVVVVVATT. PRUE EERE aaa aaa Administragdo de Medicamentos Comprimir (preferencialmente 0 préprio paciente) o sitio de injegao ap6s a retirada da agutha. Em alguns individuos é necesséia a compresstio local por tempo mais prolongado (alteragdes de cuagulagao, massa muscular ipertrofiada) ou uso de gelo local antes ¢ apés a aplicagto pela possibilidade de maior sangramento local. E importante ressaltar que variagdes relativas & dose, via e sitio de administragdo recomendados podem resultar em protecdo inadequada'e risco aumentado de reacdes adversas, Aerossolterapia A acrossolterapia foi utilizada de forma empiriea no tratamento de doengas das vias respirat6rias hd mais de 4.000 anos, mas 0 uso cientffico desta via de administragio somente teve inicio ha une quarenta anos. Aerosol € uma suspensio de particulas liquidas ou sélidas de tamanho tio pequeno que flutuam temporariamente no ar ov noutros gases. Embora existam aeross6is em estado natural, no campo médico siio obtidos através da nebulizacdo de medicamentos liquidos. Um aparelho nebulizador serve para transformar una preparagio Mquida em aerossol. Nebulizar significa “transformar um liquido em acrossol’. © aparelho nebulizador é composto por uma camara de reserva ma quali se anaoduz o Manidaen, ncbuliabitiy Camara de nebulizagao em que se gera o'aerossol e uma fonte de energia atilizada para esse fim. A acrossolterapia € a administragao de medicamentos’em forma de aerosol. por via inalatéria, com 0 objetivo de obter concentragdes de medicamentos no aparelho respirat6rio, A principal vantagem da aerossolterapia em relacio as demais modalidades de administragdo farmacolégica é que o medi camento entra diretamente em contacto com as do_aparelho respiratério que necessitam da sua aga, Assim, consegue-se um rapido efeito farmacoldgico com doses baixas de medicamiento e eliminam-se os efeitos Sccundétios. Os aerosséis também sto muito iteis para a administracdo das PreparagOes farmacolégicas formuladas em fungio das necessidades de cada doente, Administragdo de Medicamentos em Enfermagem Para poder realizar uma nebulizagio correta de qualquer meclicamento, existem diversos tipos de equipamentos e de nebulizadores: nebulizadores Air Jet, nebulizadores de alto flxo e nebulizadores ultra-sonicos. A escotha do equipariento “por parte do médico depende da localizagio da doenca respiratoria, dos medicamentos a administrar, da durago da terapia ¢ da Freglléncia e da duracdo de cada sesso de aerossolterapia, Tipos de Nebulizacao a) Nebulizagao Air Jet Os equipamentos de nebulizagio Air Jet geram um aerosol impelindo (mediante uma corrente de ar sob pressio) a solugio de medicamento liquido coiira uma Peca colocada no meio do caminho. A cAmara de nebulizacio foi deserhada de forma a poder romper o medicamento em particulas diminutas no momento que ele choca contra a pega. As particulas ficam suspensas na cortente de ar, formando assim 0 aerosol. Pela facilidade de uso e pelas caracteristicas de funcionamento, os equipamentes de nebulizacio Air Jet sio indicados para 0 uso com aerosséis convencionais. Os principais aspectos a considerar no uso destes equipa- mentos sio: * Ofluxo minimo eficiente requerido, * A capacidade minima necessévia da cAmara nebulizadora. | sad A * O tempo de nebulizacto necessétio, b) Nebulizagéo de Alto Fluxo f Os equipamentos de nebulizacio de alto fluxo seguem 0 mesmo Principio dos sistemas Air Jet, mas tém uma Poténcia superior que thes permite fornecer’fluxos de aerossol mais altos, Com eles, consegue-se que o aerosol chegue as zonas mais profundas do sistema Tespiratério. Os equipa- mentos de nebulizagio de alto fluxo sio especialmente indicados para: “+ Tratamentos crénicos ou a longo prazo. * Volumes de medicamento prescrito superiores a4 em? * Utilizacio de medicamento de alta densidade. * Didmetro médio necesséio das particulas entre Le b Administragdo de Medicamentos Na selegiio destes equipamentos, deve-se ter em conta que: * Ofluxo eficiente seja superior a 8 I/min, *_ Otamanho de particula seja o requerido pela prescrigzo médica, *" Otémpo de nebulizagao seja o necessario, ¢) Nebulizacao Ultra-Sénica A caracteristica que distingue os equipamentos de nebulizagdo ultra: sOnica € a produgao do aerossol através da vibrago de uma parte do Na selegio do equipamento, deve-se ter em conta a freqiiéncia minima das vibragbes, Além disso, os equipamentos oferecem uma grande vantagem para 0 utilizador: so totalmente silenciosos, j4 que nao utilizam compressor de ar. Os equipamentos de nebulizacao ultra-sOnica so especialmente indicados para: * Tratamentos crénicos ou a longo prazo. * Volumes de medicamento prescrito superiores a 4 cm?. * Utilizagio de medicamentos de alta densidade. * Utilizagio de misturas farmacolégicas instaveis. * Combinagées de diversos medicamentos, * Realizacio de duas ou mais sess6es difrias. Oxigenoierapia : Consiste na administragao de oxigénio numa concentracio de presséo Sperior & enconirada na atmosfera ambiental para corrigir ¢ atenbar deficiéncia de oxigénio ou hipoxia. © oxigénio € um gés inodoro, insipido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar; alimenta a combustao; necessita de um fluxémetro ¢ um regulador de pressio para ser liberado. A determinago de gases arteriais €0 melhor método para averiguar a necessidade e a eficécia da ox! genoterapia, Podem ou nao existir outros sinais de hipéxia como a cianose. 43 Administracio de Medicamentos em Enfermagem Métodos de Administracao de Oxigénio 8) Cantila Nasal: E empregado quando o paciente Tequer uma concen- tragdo média ow baixa de O,. E relativamente simples e permite que o pactente converse, alimente, sem interrupgao de or. T- Vantagens * Conforto maior gue no uso do cateter, * Economia, néo necesita ser removida, * Convivéncia~pode comer, falar, sem obstéculos, * Facilidade de manter em posigao, TI - Desvantagens * Nao pode ser usada por pacientes com problemas nos condutos nasais, * » Concentragto de O, inspirada desconhecida, * De pouca aceitacio por criangas pequenas, * Nao permite nebulizagio, b) Cateter NaSal: Visa adrhinistrar concentragGes baixas a moderadas de O,, E de facil aplicagao, mas nem sempre é bem tolerada principalmente por criangas. 1- Vantagens * Método econémico e que utiliza dispositives simples. + Facilidade de aplicagao, II - Desvantagens * Nem sempre é bem tolerado em funcio do desconforto produzido; * A respiragdo bucal diminui a fracdo inspirada de 0, * Tivitabilidade tecidual da nasofaringe * Facilidade no ceslocamento do cateter. * Nao permite nebutizagdio * Necessidade de revezamento das narinas a cada 8 horas. ‘Administragdo de Medicamentos ©) Mascara de Venturi: Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentragao necesséria de oxigénio, sem considerat a profundidade ou freqiiéncia da respiracio. ui d) Mascara de Aerossol, Tendas Faciais: Sao utilizadas com dispo- Sitivo de aerossol, que podem ser ajustadas para concentragdes que variem de 27% a 100%. Efeitos Toxicos e Colaterais na Administracéo de O, * Em pacientes portadores de DPOC, a administracao de altas concen- tragGes de O, eliminard o estimulo respiratério — apnéi * Resseca a mucosa do sistema respiratério. * Altas concentragdes de O, (acima de 50%) pét tempo prolongado ocasionam alteragdes pulmonares (atelectasias, hemorragiae outras). * Altas concentragées de O, (acima de 100%) hé aco téxica sobre os vasos da retina, determinando a fibroplasia retrolenticular, Cuidados com o O,ecom sua Administragao * Nao administré-lo sem o redutor de pressio e o fluxémetro. Colocar umidificador com Agua destilada ou esterilizada até o nivel indicado. * Colocar aviso de “Nao Fumat” na porta do quarto do paciente. * Controlar a quantidade de litros por minuto. * Observar se a méscara ou cateter estio bem adaptados e em bom funcionamento, * Dar apoio psicolégico ao paciente. * Trocar diariamente a canula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos a umidade. * Avaliar 0 funcionamento do aparelho constantemente, observando 0 volume de agua do umidificador e a quantidade de litros por minuto. * Explicar as condutas e as necessidades da oxigenoterapia ao paciente € acompanhantes e pedir para nao fumar. * Observar © palpar o epigéstrio para constatar © aparecimento de distensao. 45

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