Professional Documents
Culture Documents
Silo - Tips - Gateways Devicenet Mod Ethernet Ip Mod Profibus DP Mod Manual de Instalaao e Operaao
Silo - Tips - Gateways Devicenet Mod Ethernet Ip Mod Profibus DP Mod Manual de Instalaao e Operaao
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
GATEWAYS
DEVICENET MOD. 2202
ALFA INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS LTDA
R. Cel. Mário de Azevedo, 138
ETHERNET/IP MOD. 2212
CEP:02710‐020 – São Paulo – SP
F: (11) 3952‐2299 – Fx: (11) 3961‐4266
PROFIBUS-DP MOD. 2222
SAC: 0800 772 2910
vendas@alfainstrumentos.com.br
www.alfainstrumentos.com.br
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
1. Apresentação 3
2. Gateways Multiponto 3
2.1. Topologia 3
2.2. Princípio de Funcionamento 4
2.3. Visão Geral 4
2.4. Configuração do Endereço e Velocidade 5
2.4.1. Rede DeviceNet mod. 2202 5
2.4.2. Rede Ethernet mod. 2212 6
2.4.3. Rede Profibus mod. 2222 7
3. Indicadores luminosos 8
3.1. Rede Alfa Instrumentos 10
4. Comandos de Pesagem 11
4.1. Quadro de Comandos 11
4.2. Quadro de Respostas 11
4.2.1. Identificação das mensagens 11
4.2.2. Trigger de comandos 12
4.3. Comandos disponíveis nos indicadores Alfa Instrumentos 12
4.3.1. Inicialização do indicador (0x02) 12
4.3.2. Programação do valor dos SetPoints (0x03) 12
4.3.3. Verificação do valor dos SetPoints (0x04) 13
4.3.4. Programação da configuração dos SetPoints (0x05) 14
4.3.5. Verificação da configuração dos SetPoints (0x06) 14
4.3.6. Leitura do Peso e status do indicador (0x08) 15
4.3.7. Acionamento remoto das teclas de função do indicador (0x09) 16
4.3.8. Programação da faixa de pesos da saída analógica (0x0A) 16
4.3.9. Leitura da faixa de pesos da saída analógica (0x0B) 17
4.3.10. Verificação dos parâmetros de calibração (0x51) 18
5. Configuração e Instalação 19
5.1. O arquivo EDS, mod. 2202 DeviceNet e mod. 2212 Ethernet/IP 20
5.2. Arquivo GSD, mod. 2222 Profibus‐DP 22
6. Aplicações 23
6.1. Erro de comunicação 23
7. Especificações Técnicas 24
7.1. Interligação 24
7.2. Interligação Alfa Instrumentos 24
7.3. Elétricas e Mecânicas 24
7.4. Mecânicas 24
Histórico de Revisões
0010‐GA‐00‐M 09/09/08
0010‐GA‐01‐M 15/12/08
0010‐GA‐02‐M (atual) 14/08/09
2
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
1. Apresentação
Este documento destina‐se a programadores de CLP´s ou Supervisórios no controle de pesagem. Bases
numéricas (decimal, hexadecimal, código ASCII) serão empregadas na programação, bem como conceitos de
comunicação de dados.
Alfa Instrumentos disponibiliza indicadores que possuem protocolos Profibus‐DP, DeviceNet e
Ethernet/IP para comunicarem‐se utilizando troca de pacotes de dados contendo informações específicas para a
área de pesagem.
A comunicação entre os gateways e indicadores da Alfa Instrumentos, é feita através do protocolo ALFA
INSTRUMENTOS por uma interface serial no padrão elétrico RS‐485.
Não é objetivo deste documento, descrever em detalhes os protocolos de comunicações e as redes
Fieldbuses.
Mais informações sobre os protocolos de comunicação podem ser obtidas nos sites:
‐ Profibus International (www.profibus.com), Brasil (www.profibus.org.br)
‐ Open DeviceNet Vendor Association (www.odva.org)
2. Gateways Multiponto
Os indicadores Alfa Instrumentos podem ser integrados a rede Fieldbus através da utilização dos
Gateways mod. 2202 DeviceNet, 2212 Ethernet/IP e 2222 Profibus‐DP. Ao longo deste documento serão
referenciados apenas como Gateway. A seguir será descrito em detalhes o funcionamento, bem como suas
características e especificações.
2.1. Topologia
Tanto indicadores como Gateways disponibilizam em suas interfaces seriais o padrão elétrico RS‐485, com
o qual podem ser interligados até 12 indicadores no modo escrita e leitura ou até 20 no modo somente leitura de
status, peso e tara.
Os Gateways são acompanhados de um CD contendo os arquivos MOD2202.EDS, MOD2212.EDS,
MOD222.GSD e manual que descreve características e recursos para as redes DeviceNet, Ethernet/IP e Profibus‐
DP.
Para que a topologia acima esteja pronta para operar, é necessário que o cliente possua os seguintes recursos:
• Fonte de alimentação 24 VDC para o Gateway (especificações no Capítulo 7)
• Cabo serial tipo Par Trançado, 3º fio para GND e Shield, sendo no mínimo AWG 26 e DB9 macho para
interligação do Gateway à rede Alfa Instrumentos.
• Cabo serial padrão do respectivo Fieldbus para interligação do Gateway.
• Scanner específico para rede Fieldbus.
• Interligar todos os pontos de GND dos Indicadores e Gateway em um único terra de proteção.
• Cada cabo deverá ter sua blindagem (Shield) conectada somente em uma extremidade ao terra de
proteção.
• Aterrar o Indicador de Pesagem.
• Aterrar o Gateway. A diferença de tensão entre o terra do Indicador de Pesagem e o terra do Gateway
não pode ser maior que 1volt AC/DC.
3
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
2.2. Princípio de Funcionamento
Para operar corretamente, o Gateway necessita ser configurado com a quantidade correta de indicadores
solicitada para atender a aplicação. Esta configuração é realizada em nossos laboratórios.
Os Gateways podem controlar até 20 indicadores e estão
configurados para enviar informações de Status, Peso e Tara para o
Scanner. Caso os indicadores configurados não estejam presentes no
barramento, cada endereço vago acessado terá um timeout de 200 ms.
Em termos de troca de dados, o Gateway obtém informação de
PESO, TARA e STATUS da pesagem de cada um dos indicadores em
intervalos de 50 ms, ou seja, as informações de um certo indicador
presente na rede Alfa Instrumentos serão atualizadas no Scanner a cada
50 ms x n° de indicadores nessa rede (caso todos estejam operando).
A atualização não precisa ser “comandada” por nenhum tipo de
programa (LADDER) embarcado no CLP, pois é uma tarefa realizada
automaticamente pelo Gateway. Este recurso existe para não
sobrecarregar o LADDER e manter constantemente atualizada a
informação de PESO para o CLP.
No caso da aplicação mostrada na figura ao lado, sempre que o CLP
necessitar enviar um comando remoto (TARA, por exemplo) para o
indicador, será interpretado pelo Gateway que interrompe
momentaneamente a solicitação de PESO, envia o comando de TARA e
retoma o envio do comando de solicitação de PESO.
Na interligação do Gateway ‐ que opera como um escravo da rede
Fieldbus ‐ e para seu correto funcionamento, basta que seja alocada uma
região da memória de I/O do Scanner do CLP exclusivamente para o
Gateway, cuja dimensão corresponda à configuração de quantos
indicadores serão controlados. Esta região de memória do Scanner do CLP
é dividida em duas partes: INPUT ‐ recebe informações enviadas pelo
Gateway; OUTPUT ‐ CLP envia comandos para o Gateway.
Sempre que o CLP necessitar receber uma informação ou enviar
um comando, os dados são transferidos da região OUTPUT, no formato do
protocolo Fieldbus, para o Gateway que repassa os dados para o indicador no formato do protocolo ALFA
INSTRUMENTOS. Após o comando ser executado, o Gateway envia os resultados para a região INPUT do CLP.
O objetivo do Gateway não é meramente enviar ao Scanner informações relativas à pesagem, mas sim
fazê‐lo o mais rápido possível, com a condição de não sobrecarregar as demais tarefas do CLP. Por essa razão, o
Gateway foi programado para executar o comando Leitura de Status, Peso e Tara e enviar os respectivos dados
para o CLP sem que este último necessariamente os tenha requisitado.
É fundamental que o programador do CLP respeite os tempos de execução dos comandos, para que haja
confiabilidade nos dados que estiverem sendo trocados entre o Scanner e o Gateway. Todas as seqüências de
comandos e respostas estão descritas no Capítulo 4, bem como o significado de cada campo.
2.3. Visão Geral
Como pode ser visto na figura a seguir, o Gateway possui:
• Conector DB9 Fêmea para ligação da rede Alfa Instrumentos.
• Seis indicadores luminosos com diagnóstico da rede Fieldbus e Alfa Instrumentos.
• Conector tipo borneira para alimentação de 24 volts DC.
• Na parte traseira encaixe a trilho DIN com sinal de aterramento incorporado.
• Conector específico para a rede Fieldbus.
• Na lateral do Gateway encontra‐se etiqueta com número de série, dados comerciais e endereço da Alfa
Instrumentos.
4
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
2.4. Configuração do Endereço e Velocidade
Por ser um dispositivo escravo na rede Fieldbus, o Gateway deve possuir endereço único.
A configuração do endereço 00 (ZERO) não deve ser utilizada e está disponível para efeitos de
diagnóstico, realizados apenas pela equipe técnica da Alfa Instrumentos.
2.4.1. Rede DeviceNet mod. 2202
Para que o mod. 2202 possa operar corretamente na rede DeviceNet, é necessário configurar seu
endereço na rede através das chaves DIP localizadas na parte interna do gabinete. Para ter acesso a estas chaves
é necessária remoção da tampa frontal, como pode ser observado na figura a seguir. Nesse “DIP Switch” as
chaves 1 e 2 servem para configuração de velocidade, e de 3 a 8 para endereço na rede DeviceNet, como indicado
abaixo:
Configuração de endereço:
Endereço Chave 3 (MSB) Chave 4 Chave 5 Chave 6 Chave 7 Chave 8 (LSB)
1 Off Off Off Off Off On
2 Off Off Off Off On Off
3 Off Off Off Off On On
4 Off Off Off On Off Off
. . . . . . .
62 On On On On On Off
63 On On On On On On
Configuração de velocidade:
kbps Chave 1 Chave 2
125 Off Off
250 Off On
500 On Off
Reservado On On
Caso o mod. 2202 seja instalado fisicamente em uma das extremidades da rede DeviceNet, deverá ser
instalado um terminador de linha neste conector, seguindo as normas do padrão DeviceNet (121Ω).
5
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
2.4.2. Rede Ethernet mod. 2212
Configurações TCP/IP
Há duas maneiras de configuração do endereço IP do Gateway:
‐ Usando o programa Anybus IP‐Config (DipSwitch frontal com todas as chaves em OFF).
1) Instale o programa disponível no CD Anybus IP‐Config. Ao executar, a seguinte tela aparecerá:
2) Conecte o mod. 2212 na mesma rede em que o computador estiver rodando o software.
3) Pressione o botão SCAN, o programa executará uma busca por dispositivos conhecidos.
4) Caso encontre, as informações atuais do nó serão exibidas.
5) Um duplo‐click no componente exibido abrirá uma tela de configuração.
6) Nesta tela podem ser configurados os parâmetros da sua rede Ethernet/IP.
‐ Usando o DipSwitch sob a tampa frontal do Gateway
1) Quando o DipSwitch frontal está configurado com alguma de suas chaves na posição ON, o Gateway assume o
endereço IP 192.168.0.XXX, onde XXX é o número equivalente ao valor das chaves em binário.
6
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Ex:
Endereço IP: 192.168.0.15
CH 1 2 3 4 5 6 7 8
VL OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON
Endereço IP: 192.168.0.11
CH 1 2 3 4 5 6 7 8
VL OFF OFF OFF OFF ON OFF ON ON
2.4.3. Rede Profibus mod. 2222
Por ser um dispositivo escravo na rede Profibus‐DP, o mod. 2222 deve possuir endereço único que
segue as normas da Organização Profibus Internacional. Segundo esta organização, em uma rede
Profibus‐DP podem haver até 126 dispositivos.
O mod. 2222 pode assumir qualquer endereço entre 1 e 99, configurável pelas chaves seletoras
DEZENA e UNIDADE.
A velocidade da rede Profibus‐DP onde será conectado é automaticamente detectada sendo 100%
compatível com todas as faixas definidas no padrão Profibus‐DP.
Se for instalado fisicamente em uma das extremidades da rede Profibus‐DP, deverá ser instalado um terminador
de linha neste conector, seguindo as normas do padrão Profibus‐DP.
CONECTOR DA REDE PROFIBUS‐DP, que segue a seguinte pinagem padrão:
7
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
3. Indicadores luminosos
No frontal do Gateway encontram‐se 6 indicadores luminosos. Os 4 primeiros indicam o status da Rede
Fieldbus e os outros 2 indicam o status da rede Alfa Instrumentos.
DeviceNet
LED Estado Cor Descrição
APAGADO ‐ Não está operando
ACESO Reconhecido pelo CLP DeviceNet e opera sem erros
VERDE
1 PISCANDO On‐line, ainda não processando dados
ACESO Erro do controlador
VERMELHO
PISCANDO Erro de time‐out
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Em operação
VERDE
2 PISCANDO Dimensão dos dados maior do que foi configurado
ACESO Falha grave no DeviceNet
VERMELHO
PISCANDO Falha intermitente
3 APAGADO ‐ Não Utilizado
4 APAGADO ‐ Não Utilizado
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Operando sem erros
5 VERDE
PISCANDO Inicializado mas ainda não está operando
Houve time‐out de algum comando enviado pelo mod.2202
ACESO VERMELHO
a um dos indicadores
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Em processo de inicialização
VERDE
PISCANDO Enviando comandos aos indicadores
6
Ausência de configuração ou configuração inválida no
PISCANDO ALTERNADO VERDE/VERMELHO
mod.2202
Erro de operação. Neste caso entre em contato com o
PISCANDO VERMELHO
Suporte Técnico da Alfa Instrumentos
8
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Ethernet/IP
LED Estado Cor Descrição
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Reconhecido pelo CLP Ethernet/IP e opera sem erros
VERDE
1 PISCANDO Em Stand By, ainda não inicializado
ACESO Falha grave
VERMELHO
PISCANDO Falha leve
APAGADO ‐ Dispositivo sem endereço IP ou sem alimentação
ACESO Conexão Ethernet/IP estabelecida
VERDE
2 PISCANDO Conexão Ethernet/IP não estabelecida
ACESO Endereço IP duplIcado
VERMELHO
PISCANDO Time‐out na conexão
APAGADO ‐ Sem conexão ou sem alimentação
3
ACESO VERDE Conectado a uma rede Ethernet
APAGADO ‐ Sem atividade Ethernet (ou sem alimentação)
4
ACESO VERDE Recebendo ou transmitindo um pacote Ethernet
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Operando sem erros
VERDE
5 PISCANDO Inicializado mas ainda não está operando
Houve time‐out de algum comando enviado pelo mod.2212
ACESO VERMELHO
a um dos indicadores
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Em processo de inicialização
VERDE
PISCANDO Enviando comandos ao(s) indicador(es)
6 Ausência de configuração ou configuração inválida no
PISCANDO ALTERNADO VERDE/VERMELHO
mod.2212
Erro de operação. Neste caso entre em contato com o
PISCANDO VERMELHO
Suporte Técnico da Alfa Instrumentos
Profibus‐DP
LED Estado Cor Descrição
APAGADO ‐ Não está operando
1
ACESO VERDE Reconhecido pelo CLP Profibus‐DP e opera sem erros
APAGADO ‐ Está operando
2
ACESO VERMELHO Não foi reconhecido pelo CLP Profibus‐DP
3 APAGADO ‐ Não Utilizado
APAGADO ‐ Inexistência de erros
PISCANDO 1 Hz Erro de configuração
4
PISCANDO 2 Hz VERMELHO Erro nos parâmetros de usuário
PISCANDO 4 Hz Erro na inicialização
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Operando sem erros
VERDE
5 PISCANDO Inicializado mas ainda não está operando
Houve time‐out de algum comando enviado pelo mod.2222
ACESO VERMELHO
a um dos indicadores
APAGADO ‐ Sem alimentação
ACESO Em processo de inicialização
VERDE
PISCANDO Enviando comandos aos indicadores
6 Ausência de configuração ou configuração inválida no
PISCANDO ALTERNADO VERDE/VERMELHO
mod.2222
Erro de operação. Neste caso entre em contato com o
PISCANDO VERMELHO
Suporte Técnico da Alfa Instrumentos
9
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
3.1. Rede Alfa Instrumentos
Na rede Alfa Instrumentos o Gateway opera como mestre dos indicadores. Para que possa operar
corretamente é necessário que todos os indicadores a ele conectados estejam configurados com endereços de 1 a
20, em ordem seqüencial, mesmo que não estejam conectados simultaneamente. No menu serial do Indicador
selecionar padrão elétrico RS485, Protocolo de comunicação da rede Fieldbus e Baud rate em 19200 bps. É
obrigatório que os endereços sejam distintos (vide manual do Indicador).
Por ser RS485, a rede Alfa Instrumentos pode ser gerada através da interligação no padrão multiponto,
ou mais comumente chamada de varal, de acordo com a pinagem da figura a seguir:
Para interligar os indicadores no conector DB9 SERIAL RS485, utilizar cabo serial tipo Par Trançado, 3º fio
para GND e Shield, sendo no mínimo AWG 26.
Existem duas opções para a interligação da Rede Alfa Instrumentos com o Gateway:
1º Opção: o Gateway fica no meio da Rede com os Indicadores no começo e final terminados.
2º Opção: o Gateway fica no começo com resistor de 120Ω entre a linha A e B e o último Indicador terminado.
Verificar diferença de potencial entre terras, menor que 1 VAC/DC.
10
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
4. Comandos de Pesagem
Os comandos de pesagem disponíveis no Gateway estão encapsulados no protocolo da rede Fieldbus. As
informações contidas nos campos de comando e resposta são recebidas e enviadas através da rede de
comunicação.
Os comandos enviados fazem parte do Quadro de Comandos e as respectivas respostas fazem parte do
Quadro de Respostas.
Os Quadros de Comandos e Respostas do Gateway ocupam ao todo:
1 WORD de entrada para controle
1 WORD de saída para controle
6 WORDS de entrada e 6 WORDS de saída, por indicador programado no Gateway.
Exemplo: Se o Gateway estiver configurado para controlar 4 indicadores, o Scanner deverá ser
configurado para 25 Words de Input e 25 Words de Output, (nº de indicadores x 6 + 1).
4.1. Quadro de Comandos
Nome dado à mensagem enviada na rede pelo dispositivo mestre, ou seja, pelo equipamento que deseja
requisitar uma tarefa a outro equipamento conectado nessa mesma rede. A tarefa requisitada pode ser o envio
de dados do processo, dados de alarme, alteração de parâmetros internos, alteração de programação, etc.
O Quadro de Comandos é uma réplica do conteúdo da região OUTPUT do CLP, ou seja, a região de
memória que contém o comando que o CLP deseja enviar ao Gateway.
4.2. Quadro de Respostas
O Quadro de Respostas possui informações válidas apenas quando o comando enviado no Quadro de
Comandos é executado corretamente. Esta mensagem pode conter dados do processo, status do equipamento,
dados de alarme, confirmação de alteração de parâmetros internos, confirmação de alteração de programação,
etc.
É uma réplica do conteúdo do que será gravado na região INPUT do CLP, ou seja, a região de memória que
será lida pelo CLP após ser atendido o comando enviado através do Quadro de Comandos.
Dependendo do comando, o Quadro de Respostas é uma réplica do conteúdo do Quadro de Comandos,
indicando ao CLP que o mesmo foi corretamente executado. Entretanto, nem todos os comandos executados
preenchem todos os bytes do Quadro de Respostas. Neste caso, os bytes que não fazem parte da resposta
propriamente dita são identificados como NU, ou seja, NÃO UTILIZADO, e é de inteira responsabilidade do
programador do CLP a sua manipulação. O programador deve se ater apenas ao tratamento dos bytes que
realmente fazem parte da resposta recebida.
Quando o indicador não responder a um comando recebido pelo Gateway, este envia o Quadro de
Respostas contendo todos os campos com valor ZERO. O tratamento desta informação deve ser gerenciado
corretamente pelo programador do CLP, pois mesmo que um dos indicadores gerenciados pelo Gateway não
responda, a aplicação não deve parar de operar.
Há situações em que o indicador responde corretamente, porém, não com dados propriamente ditos,
mas sim com código indicando a razão pela qual o comando não foi realizado. Há diversos códigos que o indicador
pode responder ao CLP e todos serão abordados em detalhes, pois alguns são comuns a todos os comandos
disponíveis nos indicadores da Alfa Instrumentos, ao passo que outros ocorrem apenas com específicos.
4.2.1 Identificação das mensagens
Para ter maior confiabilidade na troca das mensagens passadas nos Quadro de Comandos e Quadro de
Respostas, implementou‐se um byte identificador da mensagem recebida pelo Gateway no Quadro de Comandos,
associando‐o à respectiva mensagem no Quadro de Respostas sempre que o indicador atender ao comando
11
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
enviado pelo CLP. Com este recurso, o programador do CLP tem a certeza da consistência de todo o conteúdo do
Quadro de Respostas transmitido pelo Gateway e lido pelo CLP.
Com exceção do comando LEITURA DE PESO, onde o byte de identificação da mensagem é gerado pelo
indicador e incrementado de 1 automaticamente após cada comando respondido, a geração deste byte é de
responsabilidade do programador do CLP e o Gateway nunca o altera, pois seu valor é lido do Quadro de
Comandos e utilizado na formação do Quadro de Respostas. Por não haver nenhum padrão na geração deste
byte, fica a critério do programador utilizar um valor aleatório ou seqüencial, sendo possíveis até 256
combinações.
4.2.2 Trigger de comandos
A WORD1 dos comandos deve possuir o trigger byte em seu MSB. A alteração deste byte serve como
gatilho para a execução do comando especificado nas WORDs subseqüentes do Quadro de Comandos. Ou seja,
cada alteração deste byte dispara a execução do comando configurado.
4.3. Comandos disponíveis nos indicadores Alfa Instrumentos
4.3.1. Inicialização do indicador (0x02)
Usado para sair do menu e voltar para o estado de indicação de pesos.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comando: Quadro de Resposta:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x02 1 TRG 0x02
2 NU 2 NU
3 NU 3 NU
4 NU 4 NU
5 NU 5 NU
6 NU 6 NU
4.3.2. Programação do valor dos SetPoints (0x03)
Programa os níveis de corte (SetPoints) do indicador juntamente com o valor da configuração VAZIA. Todos os
valores devem ser passados, independente de quais níveis sejam alterados.
Tempo máximo de execução: 50 ms não salvando em memória / 1.2 s salvando em memória não volátil.
Quadro de Comando: Quadro de Resposta:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x03 1 TRG 0x03
2 Configuração 2 NU
3 SETPOINT 1/4 3 NU
4 SETPOINT 2/5
4 NU
5 SETPOINT 3/6 5 NU
6 VAZIA/7 6 NU
12
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Word 2 Configuração:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Seletor
(x10) (x10) (x10) (x10) (16)* (16)* (16)* (16)*
NU Conf. NU SPHI=11
Vazia/7 SP3/6 SP2/5 SP1/4 SPLO=10 Vazia/7 SP3/6 SP2/5 SP1/4
Bit 7 – Configuração (0) não salva / (1) salva
NOTA 1: Todos os valores de SETPOINT são grandezas de 17 bits (bit 0 a 15 + bit 16). O valor do bit 16 deve ser
multiplicado por 65536 e somado ao valor dos bits 0 a 15, perfazendo o valor final do SETPOINT.
NOTA 2: Bit 11, 10, 9, 8 (x10) pode ser usado quando o indicador está configurado com Zero Fixo auxiliando na
programação do SetPoint, valor do SetPoint (bit 0 a 15 + bit 16 * bit x10).
*NOTA 3: Os bits 0 a 3 representam os 16os bits da configuração dos 3 setpoints e da configuração de vazia,
respectivamente.
NOTA 4: SetPointLO (SPLO) Vazia, SP1, SP2, SP3
SetPointHI (SPHI) SP4, SP5, SP6, SP7
SPHI configurável somente para os equipamentos que possuem mais de 4 SetPoints.
Exemplo 1: Escrever 700000 com Zero Fixo no SetPoint 1: Word 3 (4464), Bit 0 (1) e Bit 8 (1).
Exemplo 2: Escrever 100000 com Zero Fixo no SetPoint 2: Word 4 (10000), Bit 1 (0) e Bit 9 (1).
4.3.3. Verificação do valor dos SetPoints (0x04)
Lê os níveis de corte (SetPoints) do indicador juntamente com o valor da configuração VAZIA.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x04 1 TRG 0x04
2 NU 2 Configuração
3 NU 3 SETPOINT 1/4
4 NU 4 SETPOINT 2/5
5 NU
5 SETPOINT 3/6
6 NU 6 VAZIA/7
Word 2 Configuração:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Seletor
(16) (16) (16) (16) (x10) (x10) (x10) (x10)
NU NU SPHI=1
Vazia/7 SP3/6 SP2/5 SP1/4 Vazia/7 SP3/6 SP2/5 SP1/4
SPLO=0
NOTA: SPHI Verificação somente para os equipamentos que possuem mais de 4 SetPoints.
13
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
4.3.4. Programação da configuração dos SetPoints (0x05)
Programa todos os parâmetros de configuração dos SetPoints.
Tempo máximo de execução: 50 ms não salvando em memória / 600 ms salvando em memória não volátil.
Quadro de Comando: Quadro de Resposta:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x05 1 TRG 0x05
2 Configuração 01 2 Configuração 01
3 Configuração 02 3 Configuração 02
4 NU 4 NU
5 NU 5 NU
6 NU 6 NU
Configuração 01
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Valor da HISTERESE em % (de 01 a 99) Conf. NU Relê SP3 SP2 SP1
Bit 0 – SP1 (0) não trava / (1) trava Bit 3 – Lógica do Relê (0) NA / (1) NF
Bit 1 – SP2 (0) não trava / (1) trava Bit 7 – Configuração (0) não salva / (1) salva
Bit 2 – SP3 (0) não trava / (1) trava
Configuração 02
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
NU SP7 SP6 SP5 SP4
Bit 0 – SP4 (0) não trava / (1) trava
Bit 1 – SP5 (0) não trava / (1) trava
Bit 2 – SP6 (0) não trava / (1) trava
Bit 3 – SP7 (0) não trava / (1) trava
NOTA: Configuração 02 somente para os equipamentos que possuem mais de 4 SetPoints.
4.3.5. Verificação da configuração dos SetPoints (0x06)
Verifica a configuração de todos os SetPoints.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x06 1 TRG 0x06
2 NU 2 Configuração 01
3 NU 3 Configuração 02
4 NU 4 NU
5 NU 5 NU
6 NU 6 NU
14
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Configuração 01
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Valor da HISTERESE em % (de 01 a 99) NU Relê SP3 SP2 SP1
Bit 0 – SP1 (0) não trava / (1) trava Bit 3 – Lógica do Relê (0) NA / (1) NF
Bit 1 – SP2 (0) não trava / (1) trava Bit 7 – Configuração (0) não salva / (1) salva
Bit 2 – SP3 (0) não trava / (1) trava
Configuração 02
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
NU SP7 SP6 SP5 SP4
Bit 0 – SP4 (0) não trava / (1) trava
Bit 1 – SP5 (0) não trava / (1) trava
Bit 2 – SP6 (0) não trava / (1) trava
Bit 3 – SP7 (0) não trava / (1) trava
NOTA: Configuração 02 somente para os equipamentos que possuem mais de 4 SetPoints.
4.3.6. Leitura do Peso e status do indicador (0x08)
Solicita o envio do PESO, TARA e STATUS DA PESAGEM atual do indicador. Este comando é executado
automaticamente pelo Gateway e o conteúdo do Quadro de Respostas está sempre presente na região INPUT do
CLP.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x08 1 TRG + 1 0x08
2 NU 2 Status 01
3 NU 3 Peso
4 NU 4 Tara
5 NU 5 Status 02
6 NU 6 NU
Status 01
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
(16) (16)
PB/L Sobre Satu Inst Neg. Casas Decimais NU Vazia SP3 SP2 SP1 (x10)
Tara Peso
Bit 2 – Valor de Peso e Tara (x10 = presença de zero fixo à direita)
Bit 15 – Peso (0) Líquido / (1) Bruto
Status 02
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
NOTA 1: Os valores de PESO e TARA são grandezas de 17 bits (bit 0 a 15). O valor do bit 16 deve ser multiplicado
por 65536 e somado ao valor dos bits 0 a 15, perfazendo o seu valor final.
15
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
NOTA 2: Se o indicador estiver configurado com o Zero Fixo monitorar o Bit 2 (x10), Valor de Peso (bit 0 a 15 + bit
16 * bit x10).
NOTA 3: Status 02 somente para os equipamentos que possuem mais de 4 SetPoints.
Exemplo: Se o peso indicado no Display for 800000 com Zero Fixo, o CLP receberá a seguinte informação na Word
3 (14464), Word 2 bit 0 (1) e bit 2 (1) a expressão ficaria da seguinte forma ((14464 + 65536) * 10) = 800000.
OBS: Indicador 3105C ou C.S Word 2: bit 14 – Compressão, bit 13 – Tração, bit 12‐ Sobre/Satu, bit 7 – 0 Ensaio / 1
– Setup, Word 3: Valor Atual e Word 4: Valor de Pico.
4.3.7. Acionamento remoto das teclas de função do indicador (0x09)
Executa remotamente funções de TARA, DESTARA, ZERO e DESTRAVA.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x09 1 TRG 0x09
2 Comando 2 Comando
3 NU 3 NU
4 NU 4 NU
5 NU 5 NU
6 NU 6 NU
Word 1 Comando:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
NU CMD 2 NU CMD 1
CMD 1 CMD 2
Bit 0 – Zero Bit 3 – Destara
Bit 1 – Tara Bit 4 – Destrava Relê
NOTA: Para o comando de Zero funcionar alterar os parâmetros de ATZ no Menu Base para (O) ou (AO). Vide
manual do Indicador.
OBS: Indicador 3105C ou C.S comando TARA alterna entre leitura Atual e Pico. DESTARA: N.U.
4.3.8. Programação da faixa de pesos da saída analógica (0x0A)
Programa a faixa de atuação da saída 0/20mA ou 4/20mA e referência de peso: Bruto ou Líquido.
Tempo máximo de execução: 600 ms, pois os parâmetros são salvos em memória não volátil.
16
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Quadro de Comando: Quadro de Resposta:
WOR MSB LSB WOR MSB LSB
1 TRG 0x0A 1 TRG 0x0A
2 Configuração 2 Configuração
3 Valor de Peso P1 3 Valor de Peso P1
4 Valor de Peso P2 4 Valor de Peso P2
5 Valor ajuste de corrente A1 5 Valor ajuste de corrente A1
6 Valor ajuste de corrente A2 6 Valor ajuste de corrente A2
Word 1 Configuração:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Valor de referência de peso NU (x10) (x10) (16) (16)
Bit 0 – (16) Valor de Peso P1 Valor de Referência do Peso
Bit 1 – (16) Valor de Peso P2 Bruto – 0x42
Bit 2 – (x10) Valor de Peso P1 Líquido – 0x4C
Bit 3 – (x10) Valor de Peso P2
NOTA 1: Os valores da faixa de PESO DA SAÍDA ANALÓGICA são grandezas de 17 bits (bit 0 a 16). O valor do bit 16
deve ser multiplicado por 65536 e somado ao valor dos bits 0 a 15, perfazendo o valor final da faixa do PESO.
NOTA 2: Para calibrar a corrente em P1 e P2, utilize os ajustes A1 e A2, respectivamente, no painel do Indicador.
OBS: No indicador 3105C ou C.S, este comando não existe.
4.3.9. Leitura da faixa de pesos da saída analógica (0x0B)
Leitura da faixa de atuação da saída 0/20 mA ou 4/20 mA e respectiva referência de peso.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x0B 1 TRG 0x0B
2 NU 2 Configuração 1
3 NU 3 Valor de Peso P1
4 NU 4 Valor de Peso P2
5 NU 5 Valor ajuste de corrente A1
6 NU 6 Valor ajuste de corrente A2
Word 1 Configuração 1:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Valor de referência do peso NU (16) (16)
Bit 0 – (16) Valor de 0/4 mA Valor de Referência do Peso
Bit 1 – (16) Valor de 20 mA Bruto – 0x42
Líquido – 0x4C
17
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
NOTA: Os valores da faixa de PESO DA SAÍDA ANALÓGICA são grandezas de 17 bits (bit 0 a 16). O valor do bit 16
deve ser multiplicado por 65536 e somado ao valor dos bits 0 a 15, perfazendo o valor final da faixa do PESO.
OBS: No indicador 3105C ou C.S, este comando não existe.
4.3.10. Verificação dos parâmetros de calibração (0x51)
Lê todos os parâmetros de calibração do indicador.
Tempo máximo de execução: 50 ms
Quadro de Comandos: Quadro de Respostas:
WORD MSB LSB WORD MSB LSB
1 TRG 0x51 1 TRG 0x51
2 NU 2 Parâmetros
3 NU 3 PESO DE CALIBRAÇÃO
4 NU 4 CAPACIDADE MÁXIMA
5 NU 5 NU TRG
6 NU 6 NU
Word 2 Parâmetros:
Bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
(16) (16)
Zero Tara Filtro Casas Decimais Degrau
CAPAC PECAL
Zero Tara Filtro Casas Decimais Degrau
00 – Desabilitado 00 – Única Decimal Decimal Decimal
01 – Automático 01 – Única e Gravável 0 – R1 0 – 0 casas 1 – 1
10 – Operador 10 – Sucessiva 1 – R2 1 – 1 casa 2 – 2
11 – Auto/Operador 11 – Sucessiva e 2 – R3 2 – 2 casas 5 – 5
Gravável 3 – P1 3 – 3 casas 1 – 10*
4 – P2 4 – 4 casas 2 – 20*
5 – P3 5 – 50*
6 – P4
7 – G1
8 – G2
9 – LN
NOTA: Os valores das WORDS 3 e 4 são grandezas de 17 bits (bit 0 a 16). O valor do bit 16 deve ser multiplicado
por 65536 e somado ao valor dos bits 0 a 15, perfazendo o respectivo valor final.
* NOTA: Zero fixo à direita, conforme STATUS DO INDICADOR – ver item 4.3.6 tabela Status 01, bit2.
18
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
5. Configuração e Instalação
Todo dispositivo Ethernet/IP, DeviceNet ou Profibus‐DP precisa ser configurado antes de entrar em
operação. Há parâmetros de configuração, como por exemplo, velocidade de comunicação e tamanho do buffer
de comunicação, que precisam ser corretamente selecionados para que o dispositivo se comunique
adequadamente. As configurações permitidas estão contidas em um arquivo EDS ou GSD que sempre acompanha
qualquer dispositivo da Rede FieldBus.
Além dos dados de configuração, o arquivo EDS ou GSD fornece informações sobre o dispositivo, como
por exemplo, nome da empresa fabricante e respectiva versão, características do seu hardware, frequência
máxima de polling, máximo tempo de resposta de acordo com a velocidade de comunicação selecionada,
características padrão Ethernet/IP, DeviceNet ou Profibus‐DP aceitas, etc. Portanto, é imprescindível a sua
utilização.
A tabela a seguir indica alguns valores a serem utilizados em campo:
Qtde. de Indicadores Programados no
Bytes de Input Bytes de Output
Gateway
1 14 14
2 26 26
3 38 38
4 50 50
8 98 98
12 146 146
20 242 2
Sendo:
1 word de Controle do Gateway de entrada
1 word de Controle do Gateway de saída
6 words de dados de entrada para cada Indicador configurado.
6 words de dados de saída para cada Indicador configurado.
Obs.: Para o Gateway configurado para 20 Indicadores será somente enviado as Words de Status, Peso e Tara.
Não sendo possível enviar comandos.
19
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
5.1. O arquivo EDS, mod. 2202 DeviceNet e mod. 2212 Ethernet/IP
Abra o aplicativo Networx for DEVICENET, clique em Tools / Ferramentas,
Selecione EDS Wizard. A seguinte tela aparecerá:
Clique em Avançar >
Escolha a opção “Register an EDS file(s)” (Registre um (uns) arquivo(s) EDS)
da tela seguinte. Clique em Avançar >
Uma nova tela aparecerá para que a posição do(s) arquivo(s) seja indicada.
Selecione “Register a single file” e na caixa apropriada digite (ou procure),
com caminho completo, o nome do arquivo EDS enviado.
Clique em “Avançar >”, após verificação, aceite.
Escolha o ícone que deverá representar esse dispositivo, clique em
“Avançar>” e “Concluir” na última tela.
O mod. 2202 já estará presente na lista de dispositivos ao lado esquerdo da
tela principal, sob o título de Communication Adapter.
Feito isso, o próximo passo é configurar a rede. No menu Network selecione
Online
20
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
O programa deverá executar uma busca dos dispositivos
instalados na rede DEVICENET.
Uma vez que a procura por dispositivos tenha acabado, clique com o botão
direito sobre o seu SCANNER, uma janela como a indicada ao lado deverá
aparecer.
Selecione a aba “Scanlist” (O programa deverá pedir para fazer um upload
da configuração).
Passe o Gateway para a Scanlist (lado direito da janela). Para isso, selecione
o dispositivo e, em seguida, clique na seta indicando o sentido para direita
(>). Dê um duplo‐click no dispositivo, uma janela de configuração de
parâmetros de comunicação deverá aparecer.
A figura ao lado indica a configuração de bytes de entrada e saída do
Gateway mod. 2202, essa configuração depende do número de
indicadores programados e não da quantidade existente em campo. Os
valores corretos a serem configurados estão presentes na tabela da
página 21.
Configurados os tamanhos dos dados trocados entre o Gateway e o scanner, o próximo passo é o mapeamento
dessas informações. Clique no checkbox “Automap on Add” caso ela já não esteja selecionada.
Selecione a aba “Input” ainda nas propriedades do Scanner, se o Box de
Automap estiver ativado, uma tela como a ao lado deverá aparecer.
21
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Para finalizar, selecione a aba “Output” ainda nas propriedades do Scanner,
se o Box de Automap estiver ativado, uma tela como a que aparece ao lado
deverá aparecer.
5.2. Arquivo GSD, mod. 2222 Profibus‐DP
É necessário que o arquivo de configuração MOD2222.GSD seja corretamente adicionado à estrutura de
diretórios do aplicativo STEP7, portanto, a primeira ação é copiar este arquivo (presente no CD) para
C:\Siemens\Step7\S7data\gsd.
Abra o aplicativo STEP7, carregue seu projeto, abra o
Configurador de HW e acione a opção Install New GSD.
Conforme apresentado na figura ao lado.
O arquivo GSD do mod. 2222 já faz parte da estrutura do STEP7, localizado no
Catálogo de Hardware conforme figura ao lado.
Para adicioná‐lo na rede Profibus‐DP, arraste o
respectivo ícone para o barramento DP master
system.
22
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Em seguida é aberta a janela Properties – PROFIBUS interface MOD2222,
onde o programador define o endereço do mod. 2222 na rede, de acordo
com a posição das suas chaves x10 e x1. Neste exemplo definimos o
endereço 77.
O próximo passo é alocar o buffer de comunicação na região de memória
de I/O do CLP, sendo necessário saber quanto de memória o mod. 2222
necessita.
Arraste o ícone Universal module para a linha 1 da tabela de endereços.
Observe que o STEP7 aloca o buffer automaticamente na primeira posição
vaga da sua memória de I/O. Neste exemplo, a faixa de endereços
destinada ao mod. 2222 é de 0 ao 25 para a memória de entrada ‐ I
Address – e de 0 ao 25 para a de saída – Q Address, perfazendo um total de
26 bytes (ou 13 WORDS) de entrada e 26 bytes (ou 13 WORDS) de saída.
Para certificar‐se que o mod. 2222 foi corretamente alocado e reconhecido pelo CLP, execute o comando
Consistency Check , não ocorrendo erros, execute Save and Compile.
6. Aplicações
6.1. Erro de comunicação
Para esta aplicação, o Gateway se comunica com o CLP através de uma mensagem de dados contendo 6
WORDS de entrada por indicador. Após ser devidamente configurado e conectado a uma rede Fieldbus, se
ocorrer qualquer erro de operação do Gateway (mau funcionamento, parada ou uma desconexão da rede
Fieldbus), o CLP ao qual estiver conectado irá sinalizar um alarme relativo a este erro, de modo que o
programador possa saber exatamente qual foi o nó da rede que apresentou problemas.
Com o Gateway funcionando corretamente, se ocorrer algum problema com um dos indicadores (mau
funcionamento, reset, falha na comunicação serial) por ele gerenciado, as words respectivas à esse indicador
ficarão zeradas podendo ser analisado pelo Ladder a ocorrência desse erro monitorando a Word 1 de cada
indicador configurado no Gateway.
A figura ilustra uma configuração com essa ocorrência:
23
0010‐GA‐02‐M
GATEWAYS DEVICENET 2202 / ETHERNET/IP 2212 / PROFIBUS-DP 2222
MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
7. Especificações Técnicas
7.1. Interligação
• Proteções: isolação galvânica e opto‐elétrica on‐board.
• Endereço: DeviceNet ‐ selecionável de 1 a 63 através de chaves “DIP”
Profibus‐DP ‐ configurável pelas chaves seletoras DEZENA e UNIDADE.
Ethernet/IP – DHCP ou configurável através de chaves “DIP”
• Comunicação: DeviceNet ‐ Taxa configurável entre 125Kbps a 500Kbps.
Profibus‐Dp ‐ automaticamente detectado compatível com todas as faixas
definidas no padrão Profibus‐DP
Ethernet/IP – 10/100 Mbps
• Pacote de dados: 1 word de entrada e 1 word de saída de controle do Gateway mais
6 words de entrada e 6 words de saída, por balança conectada.
• Conector: DeviceNet ‐ Plug de 5 pinos padrão.
Profibus‐DP – conector DB‐9 fêmea.
Ethernet/IP – conector RJ45
• Diagnóstico: Sinalização por leds.
7.2. Interligação Alfa Instrumentos
• meio elétrico / físico: RS485, cabo serial tipo Par Trançado, 3º fio para GND e Shield, sendo no mínimo
AWG 26.
• protocolo: ALFA INSTRUMENTOS
• comunicação: Dados transmitidos a 19200 bps, 8 data bits, sem paridade e 2 stop bits
• nós em rede: Até 12 para leitura e escrita ou até 20 para somente leitura.
• tempo de atualização: 50 ms por balança e para a rede Fieldbus: 50ms x n° de balanças
• conector: DB9 fêmea
7.3. Elétricas e Mecânicas
• temperatura de trabalho: 5°C a 55°C
• consumo: 100 mA @ 24VDC
• grau de proteção: IP‐20
7.4. Mecânicas
• dimensões: 120 x 75 x 27, medidas em milímetros (detalhes na figura a seguir)
• embalagem: caixa plástica com encaixe a trilho DIN, terminal de aterramento incorporado.
ALFA INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS LTDA
Rua Cel. Mario de Azevedo, 138 – CEP: 02710‐020 – São Paulo – SP
F: (11) 3952‐2299 – Fx: (11) 3961‐4266 – SAC: 0800 772 2910
vendas@alfainstrumentos.com.br | www.alfainstrumentos.com.br
24
0010‐GA‐02‐M