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Da Engenharia ao Direito
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Junho, 2018
Bibliografia.
18-14309 CDU-34:331.422
Prefácio ................................................................................................................. 7
Antecedentes ........................................................................................................ 10
(1) ALMEIDA, H. Influence of electric punch card machines on the human ear. Archives of Otolaryn-
gology, n. 51, p. 215-222, 1950.
(2) VIEIRA, K. G. Perda da força sofrida pelo arco do equipamento de proteção individual auricular
tipo concha de acordo com o tempo de utilização. 2003. 73p. Monografia (Curso de Especialização
em Engenharia de Segurança do Trabalho), Unesp, Bauru/SP, 2003.
(3) SOUZA, N. S. S. Hipertensão arterial entre trabalhadores de petróleo expostos a ruído. Cad. Saú-
de Pública, v. 17, n. 6, p. 1481-1488, nov./dez. 2001.
(4) ANDREN, L. et al. Effect of noise on blood pressure and ‘stress’ hormones. Clinical Science, v. 62,
p. 137-141, 1982.
(5) HARLAN, W. R. Impact of the environment on cardiovascular disease: Report of the American
Heart Association task force on environment and the cardiovascular system. Circulation, v. 63, p.
243A-246A, 1981.
(6) SANTOS, U. P. et al. Ruído: riscos e prevenção. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.
10
1. CRFB-88.
2. DECRETO-LEI N. 5.452/43 — CLT
3. Lei n. 8.036/90 — FGTS
4. Lei n. 8.212/91. Lei Custeio Previdenciário
5. Lei n. 8.213/91. Lei Benefício Previdenciário
6. Decreto n. 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social).
a. Art. 68. § 12 (Metodologia e Procedimento da Fundacentro como norma mandatória)
b. Anexo IV — item 2.0.1 — Ruído — FAE25_6%. (Definidor do Limite de Tolerância)
7. Decreto n. 8.373/2014 — Instituiu o Sistema de Escrituação Digital das Obrigações Fiscais,
Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial)
a. Manual de Orientações do eSocial — Versão 2.2
b. Leiautes do eSocial v2.3
c. Leiautes do eSocial v2.3 — Anexo I — Tabelas
5. IN n. 971 — RFB
6. IN n. 77 — INSS. Seção V
7. NHO 01 — Fundacentro. Vinculante para efeito previdenciário/tributário. Recomendatória para
o Ministério do Trabalho
8. Portaria MTE n. 3.214/78
a. NR-15 do MTE. Anexo I
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(7) Diga-se de passagem que a norma tributária, como campo autônomo do direito, poderia remeter
a qualquer outra ou até ela mesma delimitar os critérios da hipótese de incidência. Preferiu-se, para
assegurar eficiência normativa nacional, respaldada pela uniformização da legislação pela União
Federal, substabelecer ao INSS tais critérios.
13
14
(8) Art. 65. Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não ocasio-
nal nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao
agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço.
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Acústica parte da Física que estuda as oscilações e ondas em meios elásticos (estuda o som). As ondas
sonoras são longitudinais, isto é, sua direção de propagação é paralela à de vibrações das partículas do meio
em que se propaga.
Som sensação percebida pelo cérebro devido à chegada de uma onda sonora no ouvido. Por definição, o
som é uma variação da pressão atmosférica capaz de sensibilizar nossos ouvidos.
(9) Beltrani CHB. Dos limiares de audibilidade nas frequências de 250 a 18.000 Hz em indivíduos
expostos a ruído ocupacional [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo. Departamento de
Fonoaudiologia; 1999. p. 37-42.
16
Parte-se de uma definição básica sobre ruído assim entendido como sensação
auditiva desagradável, decorrente de misturas de sons indistinguíveis com
diferentes frequências. Possui, portanto, dois aspectos: subjetivo (desagradável)
e objetivo (mistura com diferentes frequências). Neste trabalho, será enfocado
apenas o aspecto objetivo relativo ao fenômeno acústico, assim entendido aquele
não periódico, sem componentes harmônicas definidas, em amplo espectro de
frequências. De um modo geral, os ruídos podem ser classificados em três tipos:
I. Ruídos contínuos: são aqueles cuja variação de nível de intensidade sonora
é inferior ou igual a 3 dB. São ruídos característicos de bombas de líquidos,
motores elétricos, engrenagens etc. Exemplos: chuva, geladeiras, compressores,
ventiladores.
II. Ruídos flutuantes: são aqueles que apresentam variações superiores a
3 dB, encontrados, em geral, em trabalhos manuais de afiação de ferramentas,
soldagem, o trânsito de veículos, entre outros. São os ruídos mais comuns nos
sons diários.
III. Ruídos impulsivos ou de impacto: apresentam picos de energia acústica
com duração menor que 1 segundo para intervalos superiores a 1 segundo. São
os ruídos provenientes de explosões e impactos, típicos de britadeiras, bate-estacas
e prensas.
Com base na figura abaixo é possível visualizar graficamente o perfil sonoro.
Para fins de abordagem sobre ruído, é prudente a definição dessa tipologia tendo
na vertical a pressão sonora, expressa em decibéis (dB) ao longo do tempo:
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dB
90
80
70
60 Ruído Contínuo
Tempo
dB
90
80
70
60
Ruído Flutuante
Tempo
dB
90 Ruído Impulsivo
80
70
60
Tempo
Fonte: Fernandes (2002)(10).
(10) FERNANDES, J. C. Acústica e ruídos. 2002. Apostila do curso de graduação em Eng. Mecânica.
UNESP. 18 p. Bauru, SP.
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19
Fonte: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/fourier
20
I
NS (dB) = 10. log
I0
I. O nível sonoro NS será (dB) para o limiar de audibilidade: I = 10-12 W/m2 , será:
NS = 10logI/Io NS = 10log(10-12/10-12) NS/10 = log(1) 10NS/10=1 10NS/10 = 100
NS/10 = 0 NS=0 (dB)
Pelo processo inverso, quando NS = 0 (dB) 0 = 10log(I/10-12) 0/10 = logI/Io 0 =
logI/Io 100 = I/10-12 I = 100.10-12 I = 10-12 W/m2.
I. O nível sonoro NS (dB) para o limite da dor: I = 1 W/m2 , será:
NS=10logI/Io NS=10log1/10-12 NS/10=log1012 10NS/10=1012 NS/10=12 Bell
NS=120 dB.
Pelo processo inverso, quando NS=120 (dB) 120=10log(I/10-12) 120/10=logI/10-12
1012 = I/10-12 I = 100 I = 1 W/m2.
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2 x 10 2 10 14 14 140
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
2 x 10 1 10 12 12 120
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
2 x 10 -1 10 10 10 100
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
2 x 10 0 10 8 8 80
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
2 x 10 -2 10 6 6 60
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
2 x 10 -3 10.. 4 .. — .. — .. — ..4 — 40..
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — — .. — .. — .. — —
2 x 10 -4 10 2 2 20
— .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
P = 2 x 10 -5 I = 10 0 = 1 0 0
— ..0 — .. — .. — .. — ..0 — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. — .. —
Fonte: Próprio Autor
Pode-se determinar o nível sonoro (em dB), bastando que se conheça o valor
de sua pressão sonora P (N/m2 ou Pa). A frequência de emissão não interfere no
nível de pressão sonora (NPS), seja essa frequência de som grave, médio ou agudo,
pois o NPS está relacionado com a amplitude (volume) da pressão na equação:
(11) Fundacentro, São Paulo. NHO/01 — Avaliação da exposição ocupacional ao ruído. São Paulo,
2001. 37p.
22
(12) FLETCHER, H.; MUNSON, W. A. Loudness, Its Definition, Measurement and Calculation. Journal
of the Acoustical Society of America, v. 5, n. 2, p. 82-108, 1933.
(13) O gráfico com as curvas de igual audibilidade, proposto inicialmente por Fletcher e Munson
(1933), foi aprimorado ao longo dos anos. Porém, seu significado não perdeu sentido com o passar
do tempo, tal que sua forma qualitativa não foi alterada. Ressalte-se, dada a importância histórica de
um trabalho para a pesquisa e desenvolvimento.
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(14) MAGALHÃES, Diogo Amaral de; PINHO ALVES FILHO, José de. Por que é mais difícil escutar os
sons graves do que os sons médios e agudos? Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v.
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25
(16) NUSSENSVEIG, M. Curso de física básica. São Paulo: Edgar Blücher, 2002. v. 2.
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0
(D)
Gain dB
(B,C)
– 10
(D)
– 20
– 30 (A) (not defined)
(B)
– 40
– 50
10 100 1000 10k 100k
A — weighting (blue), B (yellow), C (red), and D — weighting (blk)
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2 x 8
Leq = 10 x log + 85 = 88 dB(A) . Para dose de ruído = 400%, tem-se
8
4 x 8
Leq = 10 x log + 85 = 91 dB(A) . Assim por diante. Dessa forma se
8
montou a Tabela da NHO 01.
Esse Leq basicamente é o NE da NHO 01. Neste momento, é importante que
o leitor pesquise a NHO 01 da Fundacentro para melhor apropriar-se, todavia
adiantam-se alguns comentários que ajudarão na aplicação do conhecimento.
Verifique a figura a seguir.
29
Duration, T Duration, T
Exposure Exposure
level, L (dBA) Hours Minutes Seconds level, L (dBA) Hours Minutes Seconds
80 25 24 — 106 — 3 45
81 20 10 — 107 — 2 59
82 16 — — 108 — 2 22
83 12 42 — 109 — 1 53
84 10 5 — 110 — 1 29
85 8 — — 111 — 1 11
86 6 21 — 112 — — 56
87 5 2 — 113 — — 45
88 4 — — 114 — — 35
89 3 10 — 115 — — 28
90 2 31 — 116 — — 22
91 2 — — 117 — — 18
92 1 35 — 118 — — 14
93 1 16 — 119 — — 11
94 1 — — 120 — — 9
95 — 47 37 121 — — 7
96 — 37 48 122 — — 6
97 — 30 — 123 — — 4
98 — 23 49 124 — — 3
99 — 18 59 125 — — 3
100 — 15 — 126 — — 2
101 — 11 54 127 — — 1
102 — 9 27 128 — — 1
103 — 7 30 129 — — 1
104 — 5 57 130-140 — — <1
105 — 4 43 — — — —
Fonte: ANSI/ASA S12.19-1996 (R2011)
Tomando 85 dB(A) como referência com 480 min, tem-se uma progressão
linear à razão de 3 dB. Ou seja, a cada redução à metade do tempo, gera-se um
incremento de 3 dB na intensidade. Assim, para Nível de Ruído dB(A) — 85
Máxima Exposição Diária Permissível 480 min; 88 240 min; 91 120 min;
94 60 min; 97 30 min; 100 15 min; 103 7,5 min; 106 3,75 min; 109
1,87 min; 112 0,93 min e 115 0,46 min. A partir deste ponto é risco grave e
iminente. Fica claro o disparate entre o correto, NHO 01, e o Anexo I da NR-15 —
Anexo I, pois para mesmo nível sonoro há duas durações máximas de exposição. Por
exemplo: para 95 dB(A) o máximo é 47,62 min, porém a NR-15 eleva para 120 mim.
Em termo de dose, derruba de 1.000 % (verdadeira) para apenas 400%
(irreal). Por isso é tão importante conhecer e saber aplicar o fator de dobra, mas
principalmente determinar o escopo e vigência de cada um.
Então 3 dB é quanto se incrementa a intensidade quando se reduz à meta-
de o tempo de exposição, certo? Assim o fator de dobra (q) = 3 dB. Em outras
palavras, para dose (D) constante unitária (100%) que é o Limite de Tolerância,
verificada em cada uma das linhas da tabela, equivalem a D = 1. Considerando a
dose igual ao produto intensidade pelo tempo de exposição, (D = Intensidade x
Tempo), tem-se que para D = Constante, cai intensidade e sobe tempo de exposi-
ção na mesma proporção (e vice-versa).
30
Te NE − 85
D= x 100 x 2 [%]
480 3
31
32
33
34
Em resumo, a RFB deve constituir o crédito tributário, qualquer que seja das
duas interpretações: i) aplicando NEN e metodologia e procedimentos diretamente
da NHO 01 da Fundacentro, descartando integralmente o Anexo I da NR-15, que
é o entendimento correto; ii) ou, conhecendo do Anexo I da NR-15 apenas, e
unicamente, o seu item 6, descartando tudo mais (tabela, seus limites e o fator de
dobra (q=5), bem como a metodologia e procedimentos), conquanto se reafirme
prejudicado tal entendimento pelos motivos já explanados.
Superado isso, mesmo que o Decreto n. 3.048/99 ou a IN n. 77/15 não
fizessem alusão às metodologias e aos procedimentos definidos nas NHO 01
da Fundacentro, ainda assim tais artefatos se fazem presentes à documentação
ambiental da empresa, e por conseguinte ao procedimento fiscal, dado que
estabelecer NEN como LT é por consequência direta determinar que as metodologias
e os procedimentos definidos nas NHO 01 da Fundacentro sejam adotados, pois
estes são estritamente vinculados àquele. Além disso, tecnicamente, é impossível
chegar ao NEN sem o sequenciamento das etapas descritas na NHO 01. Repita-se,
não há NEN sem cumprimento literal da NHO 01.
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36
Este Manual do INSS, ainda que mencione a fórmula do NEN da NHO 01,
qual seja, NEN = NE + 10 log
Te
[dB] , solenemente ignora a hierarquia das
100
normas e ao invés de explicá-la, a deturpa, introduzindo, de forma dissimulada,
uma constante 16,61 na fórmula cujo significado já fora explicado nesta obra.
Na prática, serve para considerar o q=5 em nova ofensa ao Decreto, conforme a
seguir se transcreve, in verbis, da página 88 daquele manual (grifado):
Como a metodologia da Fundacentro prevê para o cálculo do NE o Q=3,
caso a aferição tenha por referência Q=5, aplica-se para o cálculo do
NEN, a seguinte fórmula adaptada:
NEN = NE + 16,61 x 10 log TE/480 [ dB ]
Nesse Manual, no tocante ao ruído, há várias remissões antijurídicas ao Anexo
I da NR-15, por se confrontarem com norma de hierarquia superior indevidas e
por isso devem ser consideradas nulas. Registre-se que por esse motivo todas as
referências desse Manual ao Fator de Dobra q=5 e Nível Limiar de Integração = 80
dB(A), bem como ao Anexo I da NR-15, como um todo, devem ser desconsideradas.
Finalmente, sem qualquer sombreamento de dúvida, consagram-se os
requisitos moldadores do fato gerador da aposentadoria por condições especiais,
consubstanciados no limite de tolerância do NEN = 85 dB(A), que implica dose
unitária (100%), apresentados em PPP e apurados mediante LTCAT compatível
com as competências auditadas, segundo as metodologias e os procedimentos
definidos na NHO 01 da Fundacentro. Em outras palavras, cabe única e
exclusivamente adotar os parâmetros de medição estabelecidos pelo Decreto n.
3.048/99, instrumentalizados pela norma NHO 01 da Fundacentro, que serve ao
reconhecendo do direito pelo INSS e ao crédito tributário pela RFB, considerando
obrigatoriamente o Nível Limiar de Integração = 80 dB(A) e Incremento de
Duplicação de Dose = 3 (q=3)
As metodologias de avaliação (integradores de uso pessoal ou portados pelo
avaliador) expressas na NHO 01 dão cabo dos parâmetros a serem rigorosamente
37
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Te NE − 85
D= x 100 x 2 [%]
480 3
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Adicional de insalubridade
(22) eSocial substituirá gradativamente a GFIP a partir de 2018, conforme cronograma <https://
portal.esocial.gov.br/>.
(23) <http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/05/mtb/15.htm>.
40
(24) <http://www.acgih.org/>.
(25) ISO-1999/1990: The statement in the occupational exposure limit that the proposed OEL (85
dB(A)) will protect the median of the population against a noise-induced permanent threshold shift
(NIPTS) after 40 years of occupational exposure exceeding 2 dB for the average of 0.5, 1, 2, and 3 kHz.
(26) Curiosamente, houve um tempo em que a norma previdenciária (INSS) assumiu o CR de 90
dB(A) para 8h. Até 4 de março de 1997 — véspera da publicação do Decreto n. 2.172, de 5 de
março de 1997, vigoravam os Anexos I e II do Regulamento de Benefícios da Previdência Social
— RBPS, aprovado pelo Decreto n. 83.080, de 24 de janeiro de 1979. Nessa época, o limite de tole-
rância para ruído era de 80 dB(A), que pela NR-15, representa 50% da dose unitária, considerando
o fator de dobra 5 (q=5). Dessa forma o critério era de altíssima elegibilidade ao benefício, pois a
maioria dos trabalhadores expostos a ruído alcançava esse limite. Decreto n. 2.172, de 5 de março
de 1997, até 31 de dezembro de 2003. Sob a égide desse decreto o limite de tolerância para ruído
foi majorado, passando de 80 dB(A) para 90 dB (A), pela NR-15, saindo de 50% para 200% da
dose unitária, considerando o fator de dobra 5 (q=5). Dessa forma o governo implementou uma
fortíssima restrição ao acesso ao benefício. Está em vigor o Decreto n. 4.882/2003, desde de 01
janeiro de 2004 até os dias atuais. Este Decreto faz uma reestruturação conceitual, retificando as
falhas dos decretos anteriores, ao adotar o fator de dobra 3 (q=3), a metodologia e procedimentos
da NHO 01 da Fundacentro e principalmente a definição de Nível de Exposição Normalizado — NEN
com limite de tolerância considerado igual ou acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou se for ultra-
41
passada a dose unitária. Dessa forma acabou com o erro de duplicação de dose que adotava q=5 e
transformou uma norma recomendatória em norma mandatória para fins de INSS e RFB, vinculando
os limites de tolerância, medições, procedimentos, equipamentos, certificação e metodologia à NHO 01
da Fundacentro.
(27) Artigo Técnico publicado pela Revista ABHO, ano 9, n. 21, em setembro/2010, além do enorme
valor histórico, é revelador da saga brasileira contra a chaga social representada pelos acidentes do
trabalho.
(28) Limites de Exposição (TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de
Exposição (BELs). Tradução ABHO — Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. Cincinnati,
1958. ACGIH — (American Conference of Governamental Industrial Hygiene).
42
(29) ARCURI, A. S. A.; CARDOSO, L. M. N. Limite de Tolerância? Revista Brasileira de Saúde Ocupa-
cional. 1991; p 19: 99-106
43
Table 7
Threshold Limit Values
Duration per day Sound Level
Hours dBA
16 80
8 85
4 90
2 95
1 100
1/2 105
1/4 110
1/8 115*
* No exposure to continuous or intermittent in excess of 115 dBA
44
(31) Suter (1992) also concluded that the 3 dB(A) exchange rate was the method most firmly sup-
ported by the scientific evidence now available. Some key arguments summarized were: 1. TTS2
(TTS measured 2 minutes after exposure) is not a consistent measure of the effects of a single day’s
45
exposure to noise, and the NIPTS after many years may be quite different from the TTS2 produced
at the end of an 8-hour day. Research has failed to show a significant correlation between TTS and
PTS, and the relationships between TTS, PTS, and cochlear damage are equally unpredictable. 2.
Data from animal experiments support the use of the 3 dB(A) exchange rate for single exposures of
various levels within an 8-hour day. But there is increasing evidence that intermittentcy can be benefi-
cial, especially in the laboratory. However, these benefits are likely to be smaller or even nonexistent in
the industrial environment where sound levels during intermittent periods are considerably higher and
where interruptions are not evenly spaced. 3. Data from a number of field studies correspond well to
the equal-energy rule. 4. CHABA’s assumption of the equal temporary effect theory is also questionable
in that some of the CHABA-permitted intermittent exposures can produce delayed recovery patterns
even though the magnitude of the TTS was within “acceptable” limits, and chronic, incomplete recovery
will hasten the advent PTS. The CHABA criteria also assume regularly spaced noise bursts, interspersed
with periods that are sufficiently quiet to permit the necessary amount of recovery from TTS. Both of
these assumptions fail to characterize noise exposures in the manufacturing industries, although they
may have some validity for outdoor occupations, such as forestry and mining. Por tradução livre do
autor: Suter (1992) concluiu que o fator de 3 dB (A) era o método mais firmemente suportado pela
evidência científica agora disponível. Alguns dos principais argumentos resumidos foram:
1. O TTS2 (TTS medido 2 minutos após a exposição) não é uma medida consistente dos efeitos de uma
exposição de um dia ao ruído e o NIPTS, pois após muitos anos pode ser bastante diferente do TTS2
produzido no final de um dia de 8 horas. A pesquisa não mostrou correlação significativa entre TTS e
PTS, e as relações entre TTS, PTS e danos cocleares são igualmente imprevisíveis. 2. Os dados de expe-
riências com animais apoiam o uso do fator de troca a 3 dB (A) para exposições únicas de vários níveis
dentro de um dia de 8 horas. Mas há evidências crescentes de que a intermitência pode ser benéfica,
especialmente no laboratório. No entanto, esses benefícios provavelmente serão menores ou mesmo
inexistentes no ambiente industrial onde os níveis de som durante os períodos intermitentes são conside-
ravelmente maiores e onde as interrupções não estão uniformemente espaçadas. 3. Os dados de uma
série de estudos de campo correspondem bem à regra de energia igual. 4. O pressuposto de CHABA da
teoria do igual efeito temporário também é questionável em que algumas das exposições intermitentes
permitidas por CHABA podem produzir padrões de recuperação atrasados, embora a magnitude do TTS
esteja dentro dos limites “aceitáveis” e a recuperação crônica e incompleta acelerará a chegada do PTS.
Os critérios CHABA também assumem razões de ruído regularmente espaçados, intercalados com perío-
dos suficientemente silenciosos para permitir a quantidade necessária de recuperação de TTS. Ambos os
pressupostos não caracterizam a exposição ao ruído nas indústrias de manufatura, embora possam ter
alguma validade para ocupações ao ar livre, como a silvicultura e a mineração.
46
47
16
ii. Para níveis de Lavg na casa dos 80 dB(A) T (min) = 80 −80
= 8h cujo
2 5
máximo esbarra em oito extras. Assim em diante, conforme se apresenta na
figura seguinte.
Figura 9: Carga ruidosa descartada para fins de pagamento de
horas-extras ou quando se expõe a menos de 85 dB(A)
48
49
2 I
i. Na fórmula o numerador I = 2I dB = 10log , operando propriedade
I I0
logarítmica da multiplicação 10log + 10log2 a primeira parcela da
I0
expressão exprime a intensidade de uma máquina ligada. Quando acionada
a segunda máquina, tem-se energia acrescida que corresponde à segunda
expressão (10 log2), que resulta em 3,010 dB como energia total após
acionamento de ambas as máquinas.
ii. Arredondando, tem-se que o aumento é de três decibéis (3 dB), quando se
liga a segunda máquina. Ou seja, cada aumento/redução da intensidade na
razão de 2 (Fator 2/1), tem-se uma adição ou subtração, em decibéis, na razão
de 3, daí se asseverar que o fator de duplicação é 3dB e que, portanto, o Anexo
I da NR-15 está matematicamente errado. Esse é o próprio conceito de fator de
dobra ou Incremento de Duplicação de Dose (q), pois o incremento em decibéis,
quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de
exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido.
O quadro seguinte apresenta a evolução dos parâmetros e demonstra o quão
equivocada se encontra a norma trabalhista brasileira para fins de insalubridade
of the criterion duration and the 0,6 or 0,75 power of the mean-square sound pressure correspond-
ing to the criterion sound level when the 5 dB or 4 dB exchange rate respectively is used.
50
NHO 01 da
ACGIH Anexo I da ACGIH OSHA RFB e
Parâmetro Fundacen-
(1976) NR-15 (1978) (2017) (2017) INSS
tro (2001)
Dose 100% Dose 100% Dose 100% Dose 100% Dose 100%
Critério de
8h por dia 85 8h por dia 85 8h por dia 85 8h por dia 85 8h por dia 85
Referência
dB(A) dB(A) dB(A) dB(A) dB(A)
Fator de
Troca q=3 5 5 3 3 5 NHO 01
(dBA)
Nível de
Limiar de 85 dB(A) 85 dB(A) 85 dB(A) 85 dB(A) 90 dB(A)
Integração
(41) Curiosidade. Faz-se um paralelo temático entre instituições estadunidenses e brasileiras: OSHA
Fiscalização Vigilância Sanitária pelo SUS e Secretaria de Inspeção do MTE; NIOSH Pesquisa pela
Fundacentro e ACGIH Associação de Profissionais (ABHO).
(42) O INSS variou critérios no tempo, conforme a seguir: até 5 de março de 1997 — exposição for
superior a oitenta dB (A); de 6 de março de 1997, até 10 de outubro de 2001 — exposição for supe-
rior a noventa dB (A); de 11 de outubro de 2001 a 18 de novembro de 2003 — exposição for superior
a noventa dB (A); e, a partir de 01 de janeiro de 2004 — Nível de Exposição Normalizado — NEN se
situar acima de 85 (oitenta e cinco) dB (A) ou for ultrapassada a dose unitária.
(43) The TLV®s used as reference by Brazilian law, was from ACGIH ®, 1976. ACGIH ® TLV’s took
into account the working day of 40 hours / week. 1978 NR’s OEL’s had to be adjusted for 48 hours
/ week. TLV’s had to be reduced for Brazil at that time and were 22% lower than ACGIH due to this
adjustment in 1978.
(44) <http://docplayer.com.br/22762023-Titulo-analisando-os-limites-de-tolerancia-brasileiros-auto-
ras-teresa-cristina-nathan-outeiro-pinto-maria-cristina-esposito-silverio-p.html(2005)>. Acesso em: 30
jul. 2017.
51
5000
4724,23
4000
Dose (%)
3000
2000
1000
869,31
160,96
100,11 213,78 75,76
0
A B C D E
NR-15 117,17 100,11 869,31 151,74 75,76
NHO 01 246,3 213,78 4724,13 435,74 160,96
Trabalhador
52
Tem-se então que a adoção desses dois parâmetros (NLI > 85 dB(A)
e q=5) autoriza uma fraude para muito além do direito, uma fraude científica
com repercussões catastróficas ao trabalhador. Lembrando que nos patamares
ruidosos do exemplo, o marcador não é a surdez, ainda que para ela convirja,
mas a amputação, lesão, acidente e a morte, pois os efeitos extra-auditivos do
ruído relacionados aos distúrbios e disfunções cardíacas, circulatórias, hormonais,
psíquicas, emocionais inevitavelmente a eles causam.
Por tudo até aqui exposto, o uso das fórmulas, tabelas e exemplos acima,
baseados no Anexo I da NR-15, é equivocado e não deve ser aplicado quando o
objeto investigado é a prevenção ou ainda o bem jurídico tutelado é o benefício
de aposentadoria precoce por exposição (INSS), com repercussão tributária
relacionada ao FAE (RFB) isso porque para tais situações, deve-se usar a norma
NHO 01 da Fundacentro e seus parâmetros, na íntegra.
(45) Código Penal. Perigo para a vida ou saúde de outrem. Art. 132. Expor a vida ou a saúde de
outrem a perigo direto e iminente: Pena — detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui
crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da
vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços
em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.
53
54
dBA dBA
Actual time-varying noise Average steady sound level
Leq
Time Time
(50) <https://www.worksafebc.com/en/law-policy/occupational-health-safety/searchable-ohs-regu-
lation/ohs-guidelines/guidelines-part-07#SectionNumber:G7.3-1>.
(51) O Lavg significa Nível Médio (Average Level), representa a média do nível de ruído durante um
determinado período de tempo, utilizando-se qualquer incremento de duplicação de dose, com ex-
ceção do “3”. O anexo I da NR-15 não especifica qual o incremento de duplicação de dose utilizado
para o cálculo dos limites de tolerância estabelecidos, porém, após a análise da tabela, verifica-se que
toda vez que há um aumento de 5 decibéis em determinado nível, o tempo de exposição cai pela
metade, concluindo-se, assim, que os limites da legislação brasileira foram definidos utilizando-se o
incremento de duplicação de dose “5”.
55
56
q 1 t1 p(t)
(20.log2)/q
Neq = TWA =
Log2
x log
T
∫ t0 p2
0
dt
3 1 t1 p(t)
(20.0,30)/3
Neq = TWA =
0,30
x log
T
∫ t0 p2
0
dt →
1
(2)
t1 p(t)
Neq = TWA = 10 x log
T
∫
t0 p2
0
dt
(52) Time-weighted average (TWA). Média ponderada no tempo (TWA): A média dos níveis de
exposição diferentes, durante um período de exposição. Para o ruído, tendo em conta um limite de
exposição de 85 dB(A) e uma taxa de câmbio de 3 dB, o TWA é calculado de acordo com a seguinte
fórmula: TWA = 10,0 x Log(D/100) + 85, onde D = dose. Equivalent continuous sound level. Nível
sonoro contínuo equivalente: 10 vezes o logaritmo na base dez da proporção de tempo-mean-square
instantânea de pressão sonora, durante um intervalo de tempo determinado T, ao quadrado da pres-
são sonora do padrão de referência. Unidade, dB; respectivas abreviações, TAV e TEQ; símbolos, LAT e
LAeqT (ANSI S1.1-1994: tempo-média nível sonoro; nível sonoro contínuo equivalente de intervalo de
tempo; intervalo de tempo equivalente contínuo ponderação a nível de pressão sonora; nível sonoro
contínuo equivalente).
57
1 90
10
80
10
85
Neq = 10 x log x 10
+ 10
+ 10 10 = 90,81dB(A)
3
D x 8
Leq = 10 x log + 85
T
58
Table 1-1. Combinations of noise exposure levels and durations that no worker
exposure shall equal or exceed
Duration, T Duration, T
Exposure Exposure
level, L (dBA) Hours Minutes Seconds level, L (dBA) Hours Minutes Seconds
80 25 24 — 106 — 3 45
81 20 10 — 107 — 2 59
82 16 — — 108 — 2 22
83 12 42 — 109 — 1 53
84 10 5 — 110 — 1 29
85 8 — — 111 — 1 11
86 6 21 — 112 — — 56
87 5 2 — 113 — — 45
88 4 — — 114 — — 35
89 3 10 — 115 — — 28
90 2 31 — 116 — — 22
91 2 — — 117 — — 18
92 1 35 — 118 — — 14
93 1 16 — 119 — — 11
94 1 — — 120 — — 9
95 — 47 37 121 — — 7
96 — 37 48 122 — — 6
97 — 30 — 123 — — 4
98 — 23 49 124 — — 3
99 — 18 59 125 — — 3
100 — 15 — 126 — — 2
101 — 11 54 127 — — 1
102 — 9 27 128 — — 1
103 — 7 30 129 — — 1
104 — 5 57 130-140 — — <1
105 — 4 43 — — — —
D
Neq = TWA = 85 + 10log
100
Observe-se que o fator “q”, não consta da fórmula, mas foi considerado na
constante numérica 10, uma vez que a mesma é obtida da primeira parcela da
. Assim aplicando q=3, tem-se q = 3 que
q
equação fundamental:
Log2 Log2 0,30
resulta em 10. Assim, para situação de jornada com:
D = 100%, tem-se: TWA = 85 + 10 x log [(100/100)] TWA = 85 + 10 x
log 1 TWA = 85 dB (A).
D = 1.000%, tem-se: TWA = 85 + 10 x log [(1000/100)] TWA = 85 + 10
x log 10 TWA = 95 dB (A).
59
60
Tomando 85 dB(A) como referência com 480 min, tem-se uma progressão
linear à razão de 3dB. Ou seja, a cada redução à metade do tempo, permite-se um
incremento de 3dB na intensidade. Assim, para Nível de Ruído dB(A) — 85 Máxima
Exposição Diária Permissível 480 min; 88 240 min; 91 120 min; 94 60 min;
97 30 min; 100 15 min; 103 7,5 min; 106 3,75 min; 109 1,87 min;
112 0,93 min e 115 0,46 min. A partir deste ponto é risco grave e iminente.
Então 3 dB é o quanto se incrementa a intensidade quando se reduz à
metade o tempo de exposição, certo? Assim o fator de dobra (q) = 3 dB. Em outras
palavras, para Dose (D) constante unitária (100%) que é o Limite de Tolerância,
verificada em cada uma das linhas da tabela, equivalem a D=1.
Considerando a dose igual ao produto intensidade pelo tempo de exposição,
(D=Int x Tempo), tem-se que para Dose constante, cai intensidade e sobe tempo
de exposição na mesma proporção (e vice-versa). Dada a Dose = Intensidade x
Tempo de Exposição. Por definição as normas brasileiras (INSS, RFB, MTE-NR-15)
definiram a dose unitária (D=1) para situações nas quais haja mais de uma condição
acústica. Com esse requisito foi estruturada a Tabela de Limites de Tolerância.
A questão é: quanto vale em dB os 50% da Dose máxima permitida (nível de
ação NR-09)? Faz-se o raciocínio para D=1, considerando 8h constante ou 85 dB
(A) constante, tendo vista a expressão: Dose = Intensidade x Tempo de Exposição.
Assim, com Dose constante (D=cte), a intensidade dobra, enquanto o tempo
de exposição cai à metade; ou o contrário, a intensidade vai à metade enquanto
o tempo de exposição dobra. Por isso a queda de 85 — 8h para 88 — 4h da Tabela
NHO 01 da Fundacentro. Eis a prova matemática de que o Anexo I da NR-15 está
errado, pois essa dobra acontece a cada 5 dB em flagrante prejuízo e agressão ao
trabalhador.
Voltando à pergunta. A questão é: quanto vale em dB os 50% da Dose? Logo se
a NR-09 do MTE afirma que o nível de ação é de 50% da Dose, esta, em dB, equivale
a 82 dB(A), pois decorre da subtração 85 dB(A) — 3 dB(A), que é igual 82 dB(A).
A figura seguinte apresenta a evolução das doses diárias quando se considera
o nível médio por equivalência de energia pelos critérios adotados pela NHO 01,
segundo a ANSI S12.19-1996, quais sejam:
61
62
D
Neq = TWA = 80 + 16,61 x log 9,6x
T
63
64
65
66
67
68
Tabela 30 -
Tabela 29 - Programas
Treinamentos Planos e
Capacitações Documentos
Tabela 28 - Atividades
Periculosas Insalubres e
Tabela 24 -
Codificação Especiais
de Acidente
de Trabalho
S-1065 - Tabela de
Equipamentos de
Proteção
70
23 aliqRatAjust aliqGilrat E N 0-1 005 4 Alíquota do RAT após ajuste pelo FAP
Validação: Deve corresponder ao resultado da
multiplicação dos campos
{aliqRat} e {fap}.
Preenchimento obrigatório pela Pessoa Jurí-
dica.
71
16 iniValid ideRubrica E C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de início da vali-
dade das informações prestadas no evento, no
formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual
ou posterior à data inicial de implantação do
eSocial, no formato AAAA-MM.
72
14 codAmb ideAmbiente E C 1-1 030 - Preencher com o código atribuído pela em-
presa ao Ambiente de Trabalho
15 iniValid ideAmbiente E C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de início da vali-
dade das informações prestadas no evento,
no formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual ou
posterior à data de início da obrigatoriedade
dos eventos de Segurança e Saúde no Traba-
lho (SST) para o empregador no eSocial, no
formato AAAA-MM.
73
a)Se{localAmb}=[1],oestabelecimentodeve-
pertenceraoempregadore constar na Tabela
de Estabelecimentos(S-1005);
74
14 codEP ideEquipa- E C 1-1 030 - Preencher com o código atribuído pela empre-
mento sa ao Equipamento de Proteção. Validação: O
código atribuído não pode conter a expressão
“eSocial” nas 7 (sete) primeiras posições.
15 iniValid ideEquipa- E C 1-1 007 - Preencher com o mês e ano de início da vali-
mento dade das informações prestadas no evento,
no formato AAAA-MM.
Validação: Deve ser uma data válida, igual ou
posterior à data de início da
obrigatoriedade dos eventos de Segurança e
Saúde no Trabalho (SST) para o empregador
no eSocial, no formato AAAA-MM.
75
76
77
78
79
80
empregador no eSocial.
2 - Inapto.
Valores Válidos: 1, 2.
Diagnósticos.
2 - Sequencial.
Valores Válidos: 1, 2.
2 -Alterado;
3 -Estável;
4 -Agravamento.
Valores Válidos: 1, 2, 3, 4.
81
45 codSeqExame toxicologico E C 1-1 011 - Código do exame toxicológico. Deve ser infor-
mado no formato AA999999999, sendo AA
o serial do sequencial e 999999999 o número
sequencial do exame.
82
83
84
85
86
87
88
89
90
26 cpfProf ideProfResp E C 1-1 011 - Preencher com o CPF do profissional responsável pelo treina-
mento/capacitação.
Validação: Deve ser um CPF válido.
29 matricula ideProfResp E C 0-1 030 - Matrícula atribuída pela empresa ao responsável pelo treina-
mento/capacitação ou, no caso de servidor público, a matrícula
constante no Sistema de Administração de Recursos Humanos
do órgão.
Validação: Informação obrigatória se {tpProf} = [1]. Não preen-
cher se {tpProf} = [2]. Deve corresponder à matrícula informa-
da pelo empregador no evento S-2200 do respectivo vínculo
trabalhista.
31 codCBO ideProfResp E C 1-1 006 - Informar a Classificação Brasileira de Ocupação — CBO referen-
te à formação do profissional responsável pelo treinamento/
capacitação.
Validação: Deve ser um código existente na tabela de CBO,
com 6 (seis) posições.
91
31 tpValor infoBaseCS E N 1-1 002 - Tipo de valor que influi na apuração da contribuição de-
vida:
11 — Base de cálculo da Contribuição Previdenciária normal;
12 — Base de cálculo da Contribuição Previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 15 anos de contribuição;
13 — Base de cálculo da Contribuição Previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 20 anos de contribuição;
14 — Base de cálculo da Contribuição Previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 25 anos de contribuição;
15 — Base de cálculo da contribuição previdenciária adicio-
nal normal — exclusiva do empregador;
16 — Base de cálculo da contribuição previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 15 anos de contribuição — exclusiva do em-
pregador;
17 — Base de cálculo da contribuição previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 20 anos de contribuição — exclusiva do em-
pregador;
18 — Base de cálculo da contribuição previdenciária adicio-
nal para o financiamento dos benefícios de aposentadoria
especial após 25 anos de contribuição — exclusiva do em-
pregador;
92
93
11 nrRecArqBase infoCS E C 0-1 040 - Preencher com o número do recibo do arquivo que deu origem ao
presente arquivo de retorno ao empregador.
Validação: Deve ser um recibo de entrega válido, corresponden-
te ao arquivo que deu origem ao presente arquivo de retorno
(S-1295 ou S-1299).
30 cnaePrep infoEstab E N 1-1 007 - Preencher com o código CNAE conforme informado em S-1005.
Validação: Deve ser um número existente na tabela CNAE.
31 aliqRat infoEstab E N 1-1 001 - Preencher com a alíquota definida na legislação vigente para a ati-
vidade (CNAE) preponderante, conforme informado em S-1005.
Validação: Deve ser igual a 1, 2 ou 3.
32 fap infoEstab E N 1-1 005 4 Fator Acidentário de Prevenção - FAP. Origem: S-1005.
Validação: Deve ser um número maior ou igual a 0,5000 e menor
ou igual a 2,0000, de acordo com o estabelecido para a empresa
pelo Governamental Competente.
33 aliqRatAjust infoEstab E N 1-1 005 4 Alíquota do RAT após ajuste pelo FAP, conforme definido em
S-1005, no campo {aliqRatAjust}.
Validação: Deve corresponder ao resultado da multiplicação dos
campos
{aliqRat} e {fap}.
(53) Para melhor visualização, pede-se acompanhamento desse conteúdo simultaneamente ao Ane-
xo I do Manual de Orientação do eSocial — Leiautes. Disponível em: <https://portal.esocial.gov.br/
institucional/documentacao-tecnica>.
94
95
(54) Art. 29-A. O INSS utilizará, para fins de cálculo do salário-de-benefício, as informações cons-
tantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais — CNIS sobre as remunerações dos segurados.
(Incluído pela Lei n. 10.403, de 08.01.2002)
(55) Art.19. A anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social e, a
partir de 1º de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais —
CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego,
tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição e, quando for o caso, relação de
emprego, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apre-
sentação dos documentos que serviram de base à anotação. (Redação dada pelo Decreto n. 4.079,
de 09.01.2002)
96
(56)
Tabela 23 — Fatores de Riscos no Meio Ambiente do Trabalho
CóD. FATOR DE RISCO
FÍSICOS
01.01.001 Infrassom e sons de baixa frequência
01.01.002 Ruído contínuo ou intermitente
(57) Cabe aqui um facilitador à gestão ambiental das empresas, às regras de concessão de benefício
pelo INSS e à fiscalização da RFB, pois é desnecessário checar dados sobre Equipamento de Proteção
Individual — EPI, uma vez que tais equipamentos são absolutamente ineficazes. O Supremo Tribunal
Federal (STF) concluiu dia 04.12.2014, em julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE)
664335, com repercussão geral reconhecida, e fixou duas teses que são aplicadas em todo país so-
bre os efeitos da utilização de EPI sobre o direito à aposentadoria especial. Destaque-se a 2ª tese, a
conferir: 1ª Tese: O direito à aposentadoria Especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a
agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade
não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial.
2ª Tese: Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a
declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário — PPP, nos sentido da
eficácia do Equipamento de Proteção Individual – EPI, não descaracteriza o tempo especial para apo-
sentadoria. Juizados Especiais Federais — Turma de Uniformização das decisões das turmas recursais
dos Juizados Especiais Federais — Súmula n. 9: “Aposentadoria especial. Equipamento de proteção
individual. O uso de equipamento de proteção individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no
caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.
97
(58) O TST tem sinalizado mudança de entedimento no sentindo de permitir acumulaççao de adicio-
nais, reinterpretanbdo a CLT à luz da CRFB-88. Processo N. TST-RR-21024-82.2014.5.04.0026.
98
99
FÍSICOS
100
01.01.004 Ultrassom
01.01.009 Micro-ondas
01.01.011 Radiação ultravioleta, exceto radiação n a faixa 400 a 320 nm (Luz Negra)
01.01.013 LASER
01.01.017 Frio
01.01.999 Outros
QUÍMICOS
BIOLÓGICOS
Agentes biológicos infecciosos e infectocontagiosos (bactérias, vírus, protozoários, fungos, príons, parasitas
03.01.001
e outros)
03.01.999 Outros
ERGONÔMICOS — BIOMECÂNICOS
101
04.01.010 Exigência de uso frequente de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torção dos segmentos corporais
04.01.016 Manuseio ou movimentação de cargas e volumes sem pega ou com “pega pobre”
04.01.999 Outros
04.02.003 Equipamentos e/ou máquinas sem meios de regulagem de ajuste ou sem condições de uso
Trabalho com necessidade de alcançar objetos, documentos, controles ou qualquer ponto além das zonas
04.02.008
de alcance ideais para as características antropométricas do trabalhador
04.02.999 Outros
ERGONÔMICOS — ORGANIZACIONAIS
04.03.004 Monotonia
04.03.999 Outros
102
04.04.001 Condições de trabalho com níveis de pressão sonora fora dos parâmetros de conforto
04.04.002 Condições de trabalho com índice de temperatura efetiva fora dos parâmetros de conforto
Presença de reflexos em telas, painéis, vidros, monitores ou qualquer superfície, que causem desconforto ou
04.04.007
prejudiquem a visualização
04.04.999 Outros
Trabalho com demandas divergentes (ordens divergentes, metas incompatíveis entre si, exigência de quali-
04.05.008
dade X quantidade, entre outras)
04.05.999 Outros
MECÂNICOS/ACIDENTES
103
05.01.021 Pisos de trabalho, passagens e corredores com saliências, descontinuidades ou aberturas ou escorregadios
05.01.999 Outros
PERICULOSO
Exercício de trabalho com exposição a associação de fatores de risco previstas na legislação previdenciária
07.01.001
para fins de aposentadoria especial
08.01.001 Umidade
104
105
(59) <http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=664335&classe=
ARE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M>.
(60) Para melhor compreensão desses tipos de nexos, ver obra do próprio autor: OLIVEIRA-ALBU-
QUERQUE, P. R. Do exótico ao esotérico: uma sistematização da saúde do trabalhador. São Paulo:
LTr, 2011.
106
Lesão corporal que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
1.0.01
trabalho, desde que não enquadrada em nenhum dos demais códigos.
Perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
1.0.02
para o trabalho, desde que não enquadrada em nenhum dos demais códigos.
Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a deter-
2.0.01 minada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social,
desde que não enquadrada em nenhum dos demais códigos.
Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o
2.0.02 trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo Ministé-
rio do Trabalho e Previdência Social, desde que não enquadrada em nenhum dos demais códigos.
Doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva quando resultante de
2.0.04
exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Doença profissional ou do trabalho não incluída na relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência
2.0.05 Social quando resultante das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona direta-
mente.
Doença profissional ou do trabalho enquadrada na relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência
2.0.06
Social relativa nexo técnico epidemiológico previdenciário - NTEP.
Acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a
3.0.01 morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação.
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de ato de agressão, sabota-
3.0.02
gem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho.
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de ofensa física intencional,
3.0.03
inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho.
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de ato de imprudência, de
3.0.04
negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho.
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de ato de pessoa privada
3.0.05
do uso da razão.
Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de desabamento, inundação,
3.0.06
incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.
Acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho na execução de ordem ou na
3.0.07
realização de serviço sob a autoridade da empresa.
Acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qual-
3.0.08
quer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito.
Acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho em viagem a serviço da empresa,
inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de
3.0.09 obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho no percurso da residência para o
local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade
3.0.10 do segurado.
Acidente sofrido pelo segurado nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de
3.0.11
outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este.
Suspeita de doenças profissionais ou do trabalho produzidas pelas condições especiais de trabalho, nos termos
4.0.01
do art. 169 da CLT.
107
Constatação de ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os
definidos na NR 07; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema
4.0.02 biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item
7.4.2.3 desta NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado.
108
109
110
(61) CRFB-88. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: XVI — remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo,
em cinquenta por cento à do normal.
111
112
113
114
115
116
117
Nesta quadra da obra, faz-se um regaste dos fatos que antecederam a decisão
do STF, em sede do ARE n. 664335(62), que resultou no entendimento em duas
linhas: uma para EPI em geral; outra para os auriculares. O Recurso Extraordinário
com Agravo (ARE) 664335, com repercussão geral reconhecida fixou duas teses
que são aplicadas em todo o país sobre os efeitos da utilização de EPI sobre o
direito à aposentadoria especial, a conferir:
1ª Tese: O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do
trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que se o EPI for realmente capaz
de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria
especial.
2ª Tese: Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos
limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil
Profissiográfico Previdenciário — PPP, no sentido da eficácia do Equipamento de
Proteção Individual — EPI, não descaracteriza o tempo especial para aposentadoria.
Juizados Especiais Federais — Turma de Uniformização das decisões das turmas
recursais dos Juizados Especiais Federais — Súmula n. 9: “Aposentadoria especial.
Equipamento de proteção individual. O uso de equipamento de proteção
individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído,
não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado.
Registre-se que na condição de convidado do amicus curiae, Instituto Brasileiro
de Direito Previdenciário — IBDP, este autor teve a oportunidade de conversar, em
audiência institucional, com dois ministros da Suprema Corte, oportunidades nas quais
logrou êxito em permitir que os juízes usassem um EPI tipo concha. Com um certo
humor no ar, dada a condição prosaica da cena, ambos se manifestaram surpresos
com a parafernália às orelhas. Nessa interlocução perguntei a um deles enquanto
usava o dispositivo: ministro, por que ainda escutas (inclusive a si mesmo) se estás a
usar um EPI? Ele não soube responder! Acrescentei então que se em ambiente tão
confortável como o gabinete do Supremo, os ruídos ainda se transmitiam, imagine
nos ambientes de trabalho? Ao final, confessou-nos o quão desagradável deve ser
a experiência de usar uma “trapizonga” dessa, todos os dias, o dia todo, e pior,
obrigado a fazê-lo sob pena de justa causa! Ao longo desse processo o IBDP fez
constar nos autos o parecer por mim emitido, em 29 de setembro de 2014, na
condição de acadêmico, cujo teor integral é a seguir transcrito.
(62) <http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=664335&classe=A-
RE&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M>.
118
119
120
121
122
123
(75) FIORINI, AC. Conservação auditiva: estudo sobre o monitoramento audiométrico em trabalhado-
res de uma indústria metalúrgica. Dissertação de Mestrado em Distúrbios da Comunicação. PUC- SP,
1994. 95 págs. e anexos.
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127
128
129
NRR = 15
20
NRR = 20
15
10 NRR = 25
5 NRR = 30
0
0 30 60 90 120 150
MINUTOS
(90) RODRIGUES M.A.G, Dezan AA, Marchiori LLM. Eficácia da escolha do protetor auricular peque-
no, médio e grande em programa de conservação auditiva. Rev CEFAC. 2006; 8(4):543-7. Gonçalves
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131
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e Sem Treinamento. Rev. CEFAC. 2009 Abr-Jun; 11(2):345-352
(95) COMITÊ NACIONAL DE RUÍDO E CONSERVAÇÃO AUDITIVA — integrado pela Associação Na-
cional de Medicina do Trabalho (ANAMT), e pelas Sociedades Brasileiras de Acústica (SOBRAC),
Fonoaudiologia (SBF) e Otorrinolaringologia (SBOEL); citado no livro “Patologia do Trabalho” de René
Mendes. São Paulo: Atheneu, 1995.
133
85 1 3 5
90 4 10 14
95 7 17 24
Outra observação a ser enfatizada, a partir dos dados dessa tabela e estudo,
é de que entre 80 e 85 decibéis de Nível Equivalente (Leq) já existirão casos de
pessoas que sofrerão perdas auditivas causadas pelo ruído, dependendo de outros
fatores, como tempo de exposição e suscetibilidade individual, principalmente.
(96) FIORINI, A. C.: Conservação Auditiva: Estudo sobre o Monitoramento Audiométrico em Traba-
lhadores de uma Indústria Metalúrgica. (Dissertação de Mestrado em Distúrbios da Comunicação)
— PUC — SP (1994).
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Detección precoz de enfermedades profissionales, Genebra, 1987. p. 180-5.
(98) Expressos em decibel medidos do circuito de compensação A e ponderados pelo tempo de ex-
posição às várias intensidades durante a jornada de trabalho (nível equivalente, Leq).
134
(99) OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH ADMINISTRATION (OSHA). Occupational Noise Expo-
sure, Hearing Conservation Amendment (29 CFR 1910), Fed. Reg. 46:4078-4179, 1981. (*)
(100) KITAMURA, S. Perdas auditivas de origem ocupacional: considerações acerca da NR-7. LTr Sup.
Trab., v. 27, p. 114-711, 1991.
(101) ASTETE, M. G. W.; COLS. Riscos físicos. São Paulo: Fundacentro, 1980.
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(102) SANTOS, UP (Org.). Ruído — riscos e prevenção. São Paulo: Hucitec, 1994.
(103) CARNICELLI, M. V. F (Org). Fonoaudiologia e saúde do trabalhador. São Paulo: Lovise, 1996.
136
137
Tabela 2
138
139
(104) NIOSH / CDC, National Institute for Occupational Safety and Health 1996. Preventing occupa-
tional hearing loss: a practical guide. Publication n. 96-110. Cincinnati, Ohio — EUA 1996.
140
(105) <http://www.legjur.com/jurisprudencia/eme/103.1674.7102.3700>.
(106) TRF4, APELREEX 2009.70.01.000490-1, Sexta Turma, Relator João Batista Pinto Silveira, 2010.
141
(107) TRF da 2ª Região. 2ª Turma. A.C. n. 333094. Relator o Des. Federal Paulo Espírito Santo. Data
da Decisão: 24.11.2004. Publicação: DJU de 4.12.2004, p. 279
(108) Súmula n. 9 da TNU/STJ — O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda
que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de
serviço especial prestado.
(109) Enunciado 21/CRPS. Seguridade social. CRPS. Aposentadoria especial. Simples fornecimento
de equipamento de proteção individual de trabalho pelo empregador não exclui a hipótese de expo-
sição do trabalhador aos agentes nocivos à saúde. Consideração de todo o ambiente de trabalho.
142
143
144
(110) Nível de exposição admissível (PEL) Limite de regulação da exposição ao som. O PEL da OSHA
(Administração de Segurança e Saúde do Trabalho) é uma dose de ruído de 100% com base no nível
de exposição de som ponderado (A) de 8 horas a 90 dB com uma taxa de câmbio de 5 dB. O PEL
europeu é geralmente um nível de exposição de som ponderado (A) de 8 horas a 85 dB com um
fator de câmbio de 3 dB. Permissible exposure level (PEL) Regulatory limit of sound exposure. The
OSHA (Occupational Safety and Health Administration) PEL is a noise dose of 1.0 based on 8-hour A-
weighted sound exposure level at 90 dB with a 5 dB exchange rate. European PEL is generally 8-hour
A-weighted sound exposure level at 85 dB with a 3 dB exchange rate.
(111) Suter, A.H. (1992). “The relationship of the exchange rate to noise-induced hearing loss,” re-
port prepared under contract to the National Institute for Occupational Safety and Health, NTIS no.
PB-93-118610, Cincinnati, OH.
145
140 135
M AXIMU M LEVEL
130 125
100 95
90 85
80 75
3 4 5 6 8 2 3 4 5 6 8 2 3 4 5 6 8
2 10 100 1000
TIME IN MINUTES
Fig. 1 Damage risk contours for one exposure per day to certain octave (left-hand ordinate) and certain one
third octave or narrower (right-hand ordinate) bands of noise. This graph can be applied to individual
band levels present in broad band noise.
(112) CHABA — Committee on Hearing, Bioacoustics, and Biomechanics for the National Academy
of Sciences (NRC) dos EUA.
(113) Kryter, K.D., Ward, W.D., Miller, J.D., and Eldredge, D.H. (1966). “Hazardous exposure to
intermittent and steady-state noise.” J Acoust Soc Am 39, 451-464.
(114) <https://books.google.com.br/books?id=uEUrAAAAYAAJ&lpg=PR5&hl=pt-BR&pg= PA1#v=
onepage&q&f=false>. Acesso em: 16 jul. 2017.
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240
480
80 75
2 3 4 5 6 8 1.000 2 3 4 5 6 8 10.000
100
BAND CENTER FREQUENCY IN CPS
Fig. 2 Damage risk contours for one exposure per day to certain octave (left-hand ordinate) and certain one
third octave or narrower (right-hand ordinate) bands of noise. This graph can be applied to individual
band levels present in broad band noise.
(115) O critério adotado pela CHABA foi perda auditiva induzida pelo ruído em 10 anos de 10 dB
para 1000 Hz, ou abaixo; não mais que 15 dB para 2.000 Hz; ou, não mais que 20 dB para 3.000
Hz ou acima.
147
(116) TTS — temporary threshold shift é o deslocamento do limiar temporário na audição que ocorre
aproximadamente 2 minutos após cessação da exposição.
(117) NIPTS — noise-induced permanent threshold shift é deslocamento de limiar permanente indu-
zido por ruído.
(118) BOTSFORD, J. H. (1967). “Simple method for identifying acceptable noise exposures.” J Acoust
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(119) Intersociety Committee (1967). “Guidelines for noise exposure control.” Amer Ind Hyg J, Sep-
tember — October, 418-424.
(120) Guidelines for noise exposure control.” Amer Ind Hyg J, September-October, 418-424. Interso-
ciety Committee (1970).
148
(121) Intersociety Committee (1970). “Guidelines for noise exposure control.” J Occup Med 12, 276-281.
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152
(150) EC (2003). “Directive 2003/10/EC of the European Parliament and of the Council on the mini-
mum health and safety requirements regarding the exposure of workers arising from physical agents
(noise).” (Seventeenth individual Directive within the meaning of Article 16(1) of Directive 89/391/EEC).
(151) Nota (1) Cada um dos estados e territórios australianos tem sua própria legislação para o ruído,
mas todos adotam o PEL de 8 horas de 85 dBA e o ER de 3 dBA.
(152) Nota (2) Apesar da existência de um padrão nacional canadense, há variação entre os padrões
das províncias canadenses: Ontário, Quebec e Nova Brunswick usam 90 dBA com um ER de 5 dBA;
Alberta, Nova Scotia e Newfoundland usam 85 dBA com um ER de 5 dBA; e Columbia Britânica usa
85 dBA com um ER de 3 dB. A maioria exige controles de engenharia ao nível do PEL. Manitoba exige
certas práticas de conservação auditiva acima de 80 dBA, protetores auditivos, treinamento acima de
85 dBA e controles de engenharia acima de 90 dBA.
(153) Nota (3) A União Europeia (Directiva 2003/10/CE) apresenta três valores de exposição: uma
exposição valor limite de 87 dBA com nível de ação superior de 85 dBA e outro para inferior de 80
dBA, todos usando o ER de 3 dBA. A atenuação dos protetores auditivos pode ser levada em consi-
deração ao avaliar o valor limite de exposição, mas não para requisitos orientados pelos valores de
ação superiores e inferiores. O tempo de exposição do ruído dos funcionários deve exceder o valor
limite de exposição. Quando as exposições excederem o nível de ação superior, o empregador deve
implementar um programa de redução de ruído, levando em consideração a tecnologia e disponibi-
lidade de medidas de controle.
(154) Nota (4) EUA continuação: Os protetores auditivos devem estar disponíveis quando as expo-
sições excedem nível de ação no valor de 80 dBA. Os protetores auditivos devem ser utilizados por
trabalhadores cujas exposições sejam iguais ou superiores a 85 dBA. Os testes audiométricos devem
estar disponíveis para os trabalhadores cujas exposições excedam o valor de ação superior, e quando
as medições de ruído indicam um risco para a saúde, essas medidas devem estar disponíveis no valor
de ação inferior.
153
Figura 24: Limites de exposição e taxas de câmbio permissíveis utilizados por várias nações
PEL — para 8 Fator de Nível de Controle Nível dB(A)
Pais Notas
horas — dB(A) Dobra (q) Engenharia dB(A) para testes
Argentina, 2003 85 3 85 85
Australia, 2000 85 3 85 85 Note (1)
Brazil, 1992 85 5 85
Canada, 1991 87 3 87 84 Note (2)
Chile, 2000 85 3
China, 1985 85 3 85
Colombia, 1990 85 5
85 Note (3)
EU, 2003 87 3 85
80 Note (4)
Finland, 1982 85 3 85
France, 1990 85 3 85
Germany, 1990 85 3 90 85 Note (5)
Hungary 85 3 90
India, 1989 90 Note (6)
Israel, 1984 85 5
Italy, 1990 85 3 90 85
Mexico, 2001 85 3 90 80
Netherlands, 1987 80 3 85 Note (7)
New Zealand, 1995 85 3 85 85
Norway, 1982 85 3 80
Spain, 1989 85 3 90 80
Sweden, 1992 85 3 85 85
United Kingdom,
85 3 90 85
1989
United States, 1983 90 5 90 85 Note (8)
Uruguay, 1988 85 3 85 85
Venezuela 85 3
Fonte: December 2007, v. 25, n. 8. Job Health Highlights. Technical Information for Occupational Health and Safety Professionals.
(155) Nota (5) O padrão alemão (UVV Larm-1990) afirma que não é possível fornecer um limite
preciso para a eliminação do perigo auditivo e o risco de outras deficiências de saúde decorrentes
do ruído. Assim sendo, o empregador é obrigado a reduzir o nível de ruído o mais possível, com o
progresso técnico e disponibilidade de medidas de controle.
(156) Nota (6) Índia: Esta é uma recomendação, não um regulamento.
(157) Nota (7) A legislação de ruído dos Países Baixos exige um controle de ruído de engenharia a
85 dBA. A proteção auditiva deve ser fornecida acima de 80 dBA e os trabalhadores são obrigados
a usá-lo em níveis acima de 90 dBA.
(158) Nota (8) Estes níveis aplicam-se ao padrão de ruído OSHA, abrangendo trabalhadores na in-
dústria em geral, e em marítimo. Os serviços militares dos EUA exigem padrões mais rigorosos, com
o Departamento de Defesa aplicando o PEL de 85 dBA e a taxa de câmbio de 3 dBA. A Força Aérea,
Marinha e o Exército adotam requisitos semelhantes: o PEL de 85 dBA e ER de 3 dB.
154
Dado o Nível Equivalente (NE para NHO 01 e Lavg para NR-15), a partir da
dose aferida via audiodosímetro, encontra-se o tempo máximo permitido para cada
situação acústica, aplicando as fórmulas abaixo, para q=3 e q=5, respectivamente.
Para decidir qual fórmula aplicar, basta identificar nas equações abaixo aquelas
com o número 3, pois essas serão da NHO 01; e número 5, pela NR-15.
480
T (min) = Lavg−85
2 3
16
T (min) = Lavg−80
2 5
Lavg
T
D= x2 5 − 17 [%]
8
TWA −80
Tx2 5
D= x 100 [%]
960
155
Para q=3, nos termos da NHO 01, aplicando os tempos de exposição pelos
tempos máximos permitidos, se encontra a dose:
360 60 60
+ + = 1,6059, que representa uma dose de 160,59%
560,37 210,39 88, 46
Para q=5, nos termos do Anexo I da NR-15, aplicando os tempos de exposição
pelos tempos máximos permitidos, se encontram duas doses:
360 60 60
+ + = 1,2334, que representa uma dose de 123,34%,
526,72 292,62 173,99
60 60
considerando a carga acústica inferior de 85 dB(A) ou + = 0,5499,
292,62 173,99
que representa uma dose de 54,99%, na hipótese altamente restritiva, uma vez que
desconsidera a carga acústica inferior a 85 dB(A).
Como visto nesta obra, o descarte das energias inferiores a 85 dB(A) não
é razoável, portanto assinalamos como valor correto, pela NR-15, a dose de
123,34%. Todavia, registre-se que ao fazer esse descarte, suprimindo a carga
relativa à primeira situação (84,33 dBA), tem-se uma dose de 54,99%.
Com essa base é possível responder a questões seguintes:
a. DNHO = 160,59%
b. DNR15 = 123,34%
NE = 10x log (480/T x Dose/100) + 85 NE = 10x log (480/480 x 160,59/100)
+85 NE = 10 x log (1,6059) + 85 NE = 2,05 + 85 NE = 87,05 dB (A). NEN
= 87,05 + 10.log (480/480) NEN = NE = 87,05 dB (A)
156
157
158