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Soldadinho Do Araripe - Fase 1
Soldadinho Do Araripe - Fase 1
Abidoral Jamacaru é natural do Crato, região do Cariri. Cantor, compositor e pensador, Abidoral lançou
em 1986, de forma independente, o LP "Avallon", que pode ser considerado um marco na produção musical
cearense. Com uma produção muito bem cuidada de Luiz Carlos Salatiel e um trabalho gráfico incrível de
Romildo Alves e Edelson Diniz, o trabalho de Abidoral Jamacaru representa muito bem a riqueza cultural
do Cariri. "Avallon" tem participações muito especiais do grupo "Bendegó", de Tiago Araripe , Xico Carlos,
Paulinho, os três ex-integrantes do grupo de rock "Papa-Poluição"
Disponível em - http://musicadoceara.blogspot.com/2007/08/abidoral-jamacaru-avallon.html
Clipe: PRA NINAR O CARIRI - Abidoral Jamacaru - Por Pachelly Jamacaru – Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=HXshOvo58Yw
Abidoral Jamacaru
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OCHARME – Olimpíada Caririense de História, Artes e Metodologias Educacionais – Fase 1 – Soldadinho do
Araripe
OCHARME 2023 – SOLDADINHO DO ARARIPE - Fase 1
Dorme o canavial
Marmeleiro, piquizal
E as palmeiras do coco babaçu
Repousa o camaleão
Borboleta, gavião
Fecha a folha o malisal
Dorme em paz criança e ancião
A.
O cantor e compositor Abidoral Jamacaru, na letra “Pra Ninar o Cariri”, faz uma descrição nostálgica, ao
citar parte da Fauna e Flora da Chapada do Araripe, como: rolinhas, gaviões, camaleões, zabelês,
marmeleiros, pequizeiros e palmeiras.
B.
Na letra da canção, Abidoral escreve: “Fecha a folha o Malisal.” A “Maliça” é uma planta conhecida por
vários nomes na região do Cariri, como: sensitiva, dormideira e não-me-toques. Essa planta reage,
fechando-se instantaneamente ao ser tocada. As crianças gostam de brincar e se divertem, tocando-a várias
vezes para ver a reação da mesma; entretanto, essa diversão está sendo aos poucos substituída pelo toque
na tela do celular, com os jogos eletrônicos.
C.
A Chapada do Araripe é o habitat natural do “soldadinho do Araripe”, que é uma espécie ameaçada
e endêmica da região do Cariri. O cantor e compositor Abidoral Jamacaru demonstra grande conhecimento
da fauna e flora da Chapada do Cariri; entretanto, ao não citar o “soldadinho do Araripe” na letra da música,
demonstra desconhecimento dessa espécie.
D.
A letra da música “Pra Ninar o Cariri”, descreve a grande variedade da biodiversidade na Chapada do
Araripe, na região sul cearense. Dessa forma, essa música/letra, podem ser utilizadas, tanto didática, como
pedagogicamente, em sala de aula, como ferramenta educativa por um lado, e, por outro, deve servir de
alerta, e nos desafia a termos consciência da importância da preservação dessa incalculável riqueza natural,
que é a chapada do Araripe, para as atuais e futuras gerações.
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Maurício Lima, é um artista pernambucano. Suas obras de arte, são produzidas com tinta acrílica sobre tela
de algodão. Disponível em: https://www.facebook.com/mauriciolimaarte.pe/photos?locale=pt_BR
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Maurício Lima, é um artista pernambucano. Suas obras de arte, são produzidas com tinta acrílica sobre tela
de algodão. Disponível em: https://www.facebook.com/mauriciolimaarte.pe/photos?locale=pt_BR
BRINCADEIRAS POPULARES
E põe a numeração
Começa a recreação
Na casa número 01
Brincando de amarelinha
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O resultado é engraçado
É divertido demais
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Ir ao quadrado do outro
“O Chicotinho queimado
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A.
As brincadeiras e jogos infantis, como Roubar a Bandeira, Amarelinha, Soltar Pipa ou Papagaio, e telefone
sem fio, vêm perdendo espaço no cotidiano infanto/juvenil nos últimos anos, para a interatividade dos
denominados games. Esse é um fenômeno histórico, visto o crescimento das cidades, a diminuição dos
espaços públicos de lazer e a crescente violência cotidiana.
B.
Com a rápida disseminação do uso da internet, em todas as camadas da nossa sociedade, muitas crianças
e adolescentes têm exagerado no uso desses jogos eletrônicos, fazendo com que muitas vezes deixe de ser
recreativo e passe a ser uma prática viciante e, por vezes, prejudicial à saúde.
C.
Atualmente, as atividades recreativas tradicionais estão ganhando espaço entre as crianças e adolescentes,
que passam a substituir cada vez mais o computador, a televisão e os jogos eletrônicos, por brinquedos
manuais e brincadeiras que exercitam o corpo. Esse é um fenômeno que está acontecendo não apenas no
Cariri, mas em todo o mundo.
D.
O poeta, cita brincadeiras e brinquedos, de um passado cada vez mais distante.
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O território encantado dos Cariris tem alguns começos. Um deles está em Maara, uma princesa
transformada em serpente. Maara era filha do rei Manacá e da rainha Jurema, e usava da sua beleza para
seduzir e fazer o mal. Como castigo pelo seu comportamento, o rei Manacá a transformou em uma serpente,
mantendo apenas seu rosto e longos cabelos negros, e a enviou para as profundezas das águas.
A partir de então, Maara passou a guardar a Ponte de Pedra, uma ponte natural próxima a Nova Olinda
(CE) que dá acesso à Torre do Castelo Encantado. No entanto, quando é noite de São João, há quem diga
avistar uma mulher indígena belíssima, com corpo de serpente, cantando músicas enfeitiçadas…
A.
Por meio de uma explicação mitológica, é possível responder às questões da existência humana, e sobre a
origem dos lugares. As lendas, muitas vezes passadas oralmente, de geração em geração, cumprem um
papel explicativo e mágico na cultura.
B.
A lenda de Maara seria um dos mitos de fundação do território dos Cariris.
C.
A ponte de Pedra, assim como à Torre do Castelo Encantando, são elementos simbólicos e imaginários,
que compõem a lenda sobre o território encantado dos Cariris.
D.
A história da Região do Cariri, também é moldada a partir das lendas dos povos Kariris, um misto de
cultura e natureza.
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Imagem: http://caririwebnoticias.blogspot.com.br/
Tal igualdade está nas palavras da Careta, Jarnãles, abaixo transcritas, apresentam de maneira simples, uma
universalidade e liberdade, sem preconceitos, dos Brincantes de aceitar todos aqueles que queiram
participar da brincadeira: Ela realiza uma construção utópica de um espaço em ação sem barreiras e
preconceitos:
"...Porque quando é a Festa dos Caretas ricos, pobres, mulheres, homens todo mundo brinca. E quando você
está com aquela máscara todo mundo é igual. Você pode ser pobre, você pode ser rico, você pode ser de
alta sociedade. Todo mundo tá lá. Todo mundo tá junto. Todo mundo brinca. Todo mundo...é normal
brincar. O Jardim todo brinca. Da criança ao adulto. Não é uma festa que só o pessoal da Associação brinca
não. Por exemplo, você tá aqui. Chegou de Fortaleza hoje. Você tá na minha casa. Vamos brincar? Vamos.
Aí juntou vamos pra rua brincar de Careta. Pronto. É assim a festa."
Olha-se, a Festa em Jardim, em pleno século XXI, e ver-se, seu modo cômico de apresentar-se e unificar
participações tão divididas no cotidiano da Cidade. A festa servia para esquecer, por algum tempo - o tempo
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de ficar trajado e mascarado - as diferenças sociais, políticas e econômicas dos "Brincantes”. Para participar
da festa é regra que o Careta tire uma carteira de sócio da Associação, tanto faz que ele seja da sede ou das
localidades, mas a Careta, ao falar-me da possibilidade de qualquer um pode participar bastando querer,
esquece, por alguns momentos, as regras estabelecidas também por ela. Disponível
em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/44612
A tradicional Festa dos Caretas marca o folclore de várias cidades carirenses. De acordo com o texto e seus
conhecimentos sobre o tema, assinale apenas uma alternativa:
A.
As festas populares têm como características a irreverência e, independentemente de a qual classe social
pertença, o povo se une para “esquecer” os problemas sociais e vive momentos de alegria.
B.
Os Brincantes da cidade de Jardim revelam que, mesmo depois de tantas décadas, a festa dos Caretas
ainda conserva a tradição popular.
C.
As fantasias, as máscaras, os chocalhos, os adereços em geral são manifestações do imaginário popular
que tomam corpo e se manifestam de forma festiva, mudando o cotidiano dos moradores da cidade de
Jardim.
D.
A Festa de Jardim, animada pela tradição dos Caretas, nos mostra que não é possível a reunião de elementos
da religiosidade cristã com o paganismo, tão comuns no Nordeste brasileiro.
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ENCOSTADO AO CRATO
FÁBIO CARNEIRINHO
Disponível: https://www.letras.mus.br/fabio-carneirinho/1585401/
Após apreciar a música Encostado ao Crato, sobre a história das duas cidades carirenses, Juazeiro do Norte
e do Crato, dentre as alternativas abaixo, assinale apenas uma:
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A.
Durante anos, gerações de nordestinos saíam de sua cidade natal para tentar melhorar de vida na região
sudeste, principalmente com destino à cidade de São Paulo, como se refere o trecho da música, “Mas é
melhor que viver na garoa”.
B.
A música enaltece o município de Juazeiro do Norte, vizinho ao Crato, quando se refere à cidade como o
melhor lugar do mundo.
C.
Os municípios cearenses Crato e Juazeiro do Norte, apesar da proximidade geográfica, mantêm um
distanciamento cultural e histórico.
D.
O município de Juazeiro do Norte, foi distrito da cidade do Crato até 1911, quando conseguiu sua
emancipação política.
Vou no vento
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JAMACARU, Abidoral, REJANE, Cláudia. Vou no vento. In JAMACARU, Abidoral, Bárbara, Crato,
Independente. 2008. Faixa 13, CD.
Ao analisar a letra da música “Vou no vento”, composição de Abidoral Jamacaru e Cláudia Rejane,
podemos ter uma ideia da importância da Chapada do Araripe para a formação étnico-cultural da região do
Cariri.
A.
A Chapada do Araripe abriga a Floresta Nacional do Araripe, fundada em 02 de Maio de 1946 pelo então
Presidente Dutra. Sendo a primeira floresta Nacional criada por decreto no Brasil, ocupa uma área de
aproximadamente 38.333ha nos municípios de Crato, Barbalha, Missão Velha e Santana do Cariri.
B.
Além dos aspectos naturais e históricos, podemos observar que a Chapada do Araripe carrega em si uma
ideia de cultura e ancestralidade, uma dimensão que transcende a realidade e transita no imaginário
coletivo do povo da região do Cariri.
C.
A história das cidades do sopé da Chapada do Araripe, Crato, Missão Velha, Jardim, Santana do Cariri,
Araripe etc. está ligada de maneira muito forte à presença das fontes e dos rios que brotam desse planalto,
já que a água é um elemento essencial para a fixação do homem à terra e à produção do espaço.
D.
A Chapada do Araripe, apesar de ser importante elemento da paisagem caririense, pouco tem a ver com a
formação cultural do nosso povo, já que um elemento rochoso não pode contribuir para questões sociais e
culturais.
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Reisado
A equipe do Expedições percorre a região do Cariri cearense, em busca dos “Reisados do Ceará”. O reisado,
ou folia de reis, é um folguedo realizado em várias partes do Brasil.
No Cariri Cearense, entre Barbalha e Juazeiro do Norte, são muitos os grupos de reisado. Os Mestres
coordenam os reisados ensinando os jovens, mas cada Mestre da cultura imprime originalidade a seus
grupos.
Em Juazeiro, nossa equipe visita o Reisado ‘Discípulos de Mestre Pedro’, comandado por Mestre Antônio
que mantém há décadas as tradições dessa Folia de Reis, característica do bairro João Cabral.
Seguindo pelas estradas que levam a Barbalha, nossos expedicionários vão em busca de um reisado,
conhecido como o ‘Reisado de Couro de Barbalha’. Nele os figurantes usam máscaras de couro. A equipe
acompanha os preparativos, desde a caracterização dos brincantes até a apresentação.
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O objetivo é mostrar as cores, força e magia dessas expressões populares e saber como as tradições culturais
são passadas de pai para filho – uma inserção dos jovens nos grupos folclóricos e a esperança de perpetuar
essa cultura tão peculiar.
A.
O Reisado de Congo acontece mais fortemente durante os ciclos natalinos, do dia 25 de dezembro a 06 de
janeiro. Nessas datas, os Reisados saem de seus terreiros e vão “tirar quilombo” pelas ruas da cidade.
B.
O Mateusé uma figura/personagem do Reisado que tem liberdade dentro da brincadeira para cantar, dar
gaitada, botar medo com suas caretas, e também colocar ordem quando for preciso.
C.
No Reisado, existe vários entremeios. Alguns deles são: o Jaraguá, a Burrinha, a Alma, o Cão, o Mateus, a
Catirina e o Boi. Além dos entremeios, tem dança, música, canto.
D.
Atualmente, o Mateus deixou de usar na cabeça a cafuringa, que é um chapéu pontudo, enfeitado de
espelhos e fitas.
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LACERDA, Geraldo Moreira de, O Régulo do Desterro, Academia dos Cordelistas do Crato, Crato, CE,
1991.
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A literatura de cordel, além de gênero literário, foi reconhecida, no ano de 2018, pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural do Brasil. Os folhetos de
cordel fazem parte da cultura popular do Nordeste e trazem no seu conteúdo a poesia popular, com rimas e
métrica, para tratar dos mais diversos temas, como contar uma história, um causo, uma informação etc.
O rádio e a televisão
Professor e jornalista
Um Brasil nacioná.”
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Geraldo Moreira de Lacerda, o Poeta Maranhão, também fundador da Academia dos Cordelistas do
Crato, autor do cordel O Régulo do Desterro, conta a história do Cel. Manuel Barros, que se tornou
senhor de Escravos na região do Cariri.
Se tornou um potentado
De patente e poderoso.
E se um escravo fugisse
E dizendo eu te arrenego
E na cabeça enfiava”
LACERDA, Geraldo Moreira de. O Régulo do Desterro, Academia dos Cordelistas do Crato,
Crato, CE, 1991.
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A.
O Regime escravocrata brasileiro nos legou a triste marca do racismo estrutural e das intensas desigualdades
sociais ligadas às questões étnicas no país. Esse passado obscuro também esteve presente na região do
Cariri, com a presença de senhores de escravos que detinham o poder econômico e político. A história,
contada através do olhar do dominador, reservou a muitos destes Senhores o posto de herói regional,
lembrados em nomes de ruas e avenidas das cidades caririenses.
B.
Assim como no restante do país, a escravidão observada na Região do Cariri encontrava abrigo na legislação
vigente no período; dessa forma, não há de se falar em violência, já que o trato dado aos escravos estava
dentro da lei vigente.
C.
A literatura de cordel pode ser usada para o entendimento de questões históricas e sociais à medida em que,
em muitos casos, os textos descrevem histórias reais.
D.
A ilustração da capa de cordel, feito em xilogravura, tenta trazer para o leitor uma ideia do que o poema
está tratando, mas também de chamar a atenção para o lugar onde a história se passa. Com o desenho da
capa, podemos perceber que a escravidão também esteve presente no interior do Nordeste, não se
restringindo ao litoral do território.
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...
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E difícil de precisar
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Inteligente e trabalhadeira
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[...]
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O sofrimento e a desolação,
De animais e de plantação.
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De fome e desnutrição.
Em busca de alimentação.
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Os escravos encontraram
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Se uniram em casamentos
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E de bons articuladores
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26 de agosto de 1890
Fonte:
https://amunganga.blogspot.com/search/label/Cordel%3A%20Brejo%20Santo%20e%20sua%20origem%
20lend%C3%A1ria?m=0
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A.
O autor do cordel justifica a mudança da moradia da Senhora Maria Barbosa e filhos para um local com
maior fatura de água, grande problema que sofrem os moradores do sertão do Nordeste.
B.
Foi graças ao prestígio político da viúva que ela obteve a posse do território ao qual foi dividido em duas
partes: Sítio Esperança e Sítio Brejo, herdados pelos filhos da matriarca.
C.
A matriarca fundadora lendária do município de Brejo Santo era oriunda da Bahia, Província que ela
abandonou para cuidados dos filhos e das terras conquistadas pela família.
D.
Segundo o cordel foi graças a família Santos que a Cidade recebeu o nome de Brejo dos Santos, sendo um
mero acaso a região ter sido desbravada inicialmente pela viúva Maria Barbosa.
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José Stênio Silva Diniz nasceu respirando a mistura de aromas de papel e tinta da grande tipografia do
Cariri Cearense.
Destaque na valorização da cultura popular, o Cariri cearense é celeiro para produtores de artesanato que
criam a partir do barro, da madeira e do couro. Como polo da cultura cearense, o Cariri também se destaca
pelo artesanato produzido na região. São homens e mulheres que manufaturam a madeira crua, o barro,
o couro, a palha de carnaúba e de milho, e, a partir dessas matéria-primas, retratam o lugar de onde
produzem.
Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/conheca-dez-artesaos-do-cariri-e-saiba-
onde-encontrar-as-pecas-na-regiao-1.2122227. Acesso em: 3 abr. 2023.
Pesquise, leia, estude a seguinte manchete jornalística (Documento 2), interprete a imagem indicada no
Documento 1 e, depois, dentre as alternativas abaixo, assinale apenas uma:
A.
A imagem é uma xilogravura que representa um encontro fictício entre Luiz Gonzaga e seu pai Januário.
B.
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Apesar da riqueza artística, as obras dos autores caririenses continuam sem romper as fronteiras da região
e do estado do Ceará.
C.
O mundo cultural da Região do Cariri é amplo e multifacetado, composto por vários artistas que atuam em
diferentes campos da arte, com reconhecimento nacional e internacional.
D.
Natural de Juazeiro do Norte, Stênio Diniz nasceu em 1953. Neto de José Bernardo da Silva, proprietário
da Tipografia São Francisco, hoje, Lira Nordestina, Stênio, aos 15 anos, seduzido por Mestre Noza e
Walderêdo Gonçalves, deu início à sua trajetória na gravura.
A Romaria das Candeias é o primeiro grande evento religioso do ano na “Terra do Padre Cícero” e marca
o fim do chamado ciclo de romarias, que começa em julho do ano anterior com a romaria em alusão ao
aniversário de morte do padroeiro de Juazeiro. Este ano a Secretaria de Turismo e Romarias do Município
(Setur) não divulgou estimativa de público.
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A tradição popular aponta que a Romaria das Candeias é a mais antiga festa religiosa de Juazeiro do Norte,
com origem datada no fim do século XIX. A manifestação teria sido idealizada por Padre Cícero para ajudar
um artesão desempregado que havia o procurado para pedir a bênção antes de ir embora da Cidade.
O sacerdote pediu que o homem permanecesse em Juazeiro e produzisse uma grande quantidade de
candeeiros. Dias depois, convocou os romeiros para uma "procissão luminosa", indicando a rua e o número
da casa onde os seguidores deveriam comprar as lamparinas. O sucesso nas vendas foi tamanho que a festa
entrou definitivamente para o calendário de eventos da igreja católica na Cidade.
A.
A Romaria das Candeias conta com a participação de fiéis de diversos estados, especialmente da região
Nordeste, sendo a maioria de cearenses.
B.
A Romaria das Candeias não aconteceu nos anos de 2021 e 2022 em virtude das restrições sanitárias
impostas pela Pandemia de COVID-19.
C.
A Romaria das Candeias se originou de atitude do Padre Cícero, que visava a ajudar a um fiel que, em
meio às dificuldades, iria buscar melhorar sua vida em outro local, como é comum entre os sertanejos
miseráveis.
D.
As procissões são práticas da religiosidade popular que estão presentes nos ritos católicos desde o período
medieval, mas não são exclusivas desta religião, sendo também comuns em outras crenças religiosas.
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A.
Como exemplo desse testemunho, temos a Pedra do Convento, em Campos Sales/CE. Nesta formação
rochosa, os inúmeros grafismos remontam a uma rica historicidade. É onde também o som produzido por
parte da rocha poderia ser um sinal sonoro importante na época, o que leva a formação também a ter o nome
de pedra do sino, indicando um conhecimento variado bastante avançado para a época, contradizendo o
senso comum que geralmente atribui avanços e tecnologias, apenas, às máquinas e computadores.
B.
A vida contemporânea se mescla com o passado de forma indissociável. Segundo o Jornal Diário do
Nordeste, em 24 de fevereiro de 2010, em Santana do Cariri, uma obra de saneamento trouxe à
tona material arqueológico, além de vários fósseis. Em maio de 2011, na cidade de Caririaçu, peças em
cerâmica foram vistas durante as obras do projeto de iluminação, no Estádio Moraizão, e em 24 de maio de
2012, em uma extração de areia no Sítio São Bento, no Crato, foi encontrado vasto material cerâmico
indicando rica diversidade de povos que passaram e permaneceram nesse belo Vale do Cariri. Estes achados
frequentemente são um empecilho para o desenvolvimento sustentável, pois suas atividades econômicas
são paralisadas até que estados e laudos minuciosos sejam realizados para avaliar a importância do local,
onde muitas vezes há ocultação/destruição do material pela população local, no intuito de garantir que
famílias não fiquem sem seu sustento econômico.
C.
O patrimônio arqueológico/histórico e cultural são formas inequívocas de superação de quadros de miséria
e ignorância, não somente pelo reconhecimento da história de um povo, mas como uma forma de
sobrevivência e geração de emprego e renda. A Casa Grande, em Nova Olinda, é um exemplo
inquestionável que, há mais de três décadas, demonstra a viabilidade do potencial de superação de um povo
através de sua valorização e autoconhecimento.
D.
No ano de 2020, a história dos bares e restaurantes da região do Cariri teve um marco importante com dois
casos que apresentaram resultados opostos. O Sr. NENÉM, proprietário do Restaurante Guanabara,
encerrou suas atividades após 62 anos de funcionamento ininterrupto. O curioso é que o bar Guanabara,
não tinha portas. Por outro lado, o Bar Caldeirão do Inferno, no município de Brejo Santo, sob o comando
do Sr. Francisco Gomes Feijó, conhecido como Chico de Sinésio, foi parabenizado pela preservação de seu
acervo histórico e se tornou um espaço de memória valorizado pelos habitantes locais. Essa situação
demonstra como a tradição e o respeito ao patrimônio podem ter resultados diferentes.
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