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Gestao Da Influencia HSM
Gestao Da Influencia HSM
A nova gestão da
influência
Com a ascensão dos poderes informais na sociedade contempo-
rânea, a engenharia relacional passa a ocupar lugar de desta-
que nas organizações para reverter seu déficit de credibilidade.
Por Paulo Vieira de Castro
Paulo Vieira de Castro é e a relação que as organizações têm com seus públicos, sobre-
S
diretor do Centro de Estudos
Aplicados em Marketing tudo os mais fiéis, é cada vez mais anímica, então fará senti-
do Instituto Superior de do repensar o composto estratégico de marketing, propondo
Administração e Gestão do
Porto, em Portugal, e um mix onde haja lugar para o “P” de poder, que não é mais
consultor de empresas. exclusivo dos órgãos executivos, legislativos ou judiciários e
seus equivalentes do setor privado, mas que se radica em nossos dias em
configurações informais. Falamos especialmente do poder informal de
quem constrói a opinião e que é assegurado pela capacidade de representa-
ção, avaliação e reivindicação, em face dos outros poderes. Certo é que os
poderes informais dominam, e por vezes detêm, o espaço de comunicação
e, conseqüentemente, o espaço da legitimidade e da autoridade da informação.
Tal fenômeno significa que a assunção de contrapoderes organizados
favorece a eclosão de uma gestão transparente e dialogante, colocando a
engenharia relacional na primeira linha da administração de marketing.
Em nossos dias, os agentes que dominam o espaço da comunicação o
fazem na condição de controllers do espaço da legitimidade e da autoridade
1. Ética.
2. Estar informado sobre as intenções, projetos, atores e temáticas em discussão.
3. Conhecer em detalhe os processos operacionais de decisão nos foros de discussão.
4. Conhecer quem é o interlocutor válido em cada momento, mantendo uma relação profis-
sional, honesta, sempre privada e até amistosa com os agentes implicados.
5. Ser empático por meio da compreensão clara das idéias e sentimentos de todos os
envolvidos.
6. Saber quando, como e ante quem intervir.
7. Procurar a colaboração de especialistas em matérias que sejam objeto de sua atenção.
A mediação é uma ferramenta-chave em qualquer negociação.
8. Saber diagnosticar.
9. Acreditar no interesse representado.
10. Informar com base na verdade.
11. Conhecer e saber utilizar as técnicas de comunicação, de modo a criar, modificar e desen-
volver a postura e a imagem defendida.
12. Saber quando atuar em parceria ou isoladamente.
13. Saber perder.
GRUPOS DE
Clientes atuais, PRESSÃO
passados e SETORIAL
potenciais
GRUPOS DE
Sindicatos INVESTIGAÇÃO
Público em geral E UNIDADES DE
Outros CRIAÇÃO DE
COMPORTAMENTO
E MODA
Distribuidores
Legisladores ORGANIZAÇÃO
REPRESENTADA
LÍDERES
DE OPINIÃO
Funcionários
ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS
Todas essas interações, assim como as metodologias enumeradas, devem
ser vistas como resultado de uma série de convenções e interesses que vi-
sam, antes de mais, proporcionar a aproximação à verdade consensual.
.
muitas vezes difícil e mesmo embaraçosa de ignorar, devendo esses especia-
listas evitar fanatismos e falsos entusiasmos.