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Os 15 Projetos Top de Próteses Feitos Com Impressão 3D
Os 15 Projetos Top de Próteses Feitos Com Impressão 3D
🔝 Preparado para ver os 15 projetos mais fixes de próteses feitas com impressão 3D?
Desde a abertura do ‘open hardware’ ao mundo através da impressão 3D, muitos makers
começaram a tentar melhorar a vida dos demais, e é disso que queremos falar hoje,
como poder fazer próteses funcionais de low-cost para os demais.
Para isso veremos que tipo de próteses existem e quais são os nossos projetos
preferidos desenvolvidos com as mesmas, e se conheces alguém que as necessita,
poder ir às fontes adequadas e, quem sabe, algum dia juntar-te à causa 🙂
Dito isto, começamos.
📖 Resumo
É por isso que surgiram oficinas como a Supergiz do site ‘Autofabricantes‘. Nestas
oficinas juntaram-se crianças com deficiências nos membros superiores do seu
corpo, especialistas em mobilidade como terapeutas ocupacionais e os seus pais e
começaram a desenvolver membros para usos específicos.
Alguns exemplos foram gadgets para jogar basket ball, remar em canoa, saltar à corda,
tocar guitarra, fazer rabos de cavalo, poder desenhar e escrever, vestir umas calças ou
uma saia, em que as crianças se integraram na realização do seu gadget, o que os fez
normalizar a sua situação e criar ideias de futuro para os países menos desenvolvidos.
Youbionic foi criada por Federico Ciccarese, engenheiro de origem italiano, que o
trouxe à luz no final de 2016 combinando diferentes tecnologias livres. O resultado,
pelo menos na nossa opinião, é espetacular.
Alguns anos mais tarde criaria a empresa U.T. (Unlimited Tomorrow), uma fundação
focada na criação de próteses impressas em 3D de braços funcionais e sobretudo
muito realistas (para minimizar o impacto dos utilizadores ao usá-las). O seu primeiro
protótipo após muitos testes ergonómicos foi colocado no mercado no ano 2.017.
Prótese de Perna, a mais complexa de todas
As próteses de perna são as mais complexas de se fazer com tecnologias livres por um
motivo simples: é a parte do corpo que suporta mais peso (contando com o pé, claro).
Isto significa que materiais como fio de pesca ou fita isolante não servem como nos
braços ou nas mãos, necessitamos que os utilizadores se sintam seguros com elas,
caso contrário, ficarão numa cadeira com a perna coxa.
Empresas como a Unyq tiveram tudo isto em conta e através da impressão 3D
começaram a desenvolver modelos de pernas (também de braços) totalmente
personalizáveis pelo utilizador a partir do modelo, cor, material e obviamente a
adaptação total à anatomia do sujeito ou uso que se lhe vai dar ao mesmo.
Coberturas personalizadas de próteses da Unyq
Um exemplo deste tipo de prótese pode ser a que usou a ciclista alemã Denise
Schindler, que conquistou a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos do Rio de
Janeiro. Dita prótese foi criada em conjunto com a empresa Autodesk que foi
responsável por praticamente todo o desenvolvimento.
Uma das primeiras iniciativas partiu do jovem engenheiro Alejandro Colli, que montou
uma máquina 3D e resolveu utilizá-la para fazer membros para cães com
extremidades amputadas e, o melhor de tudo, dá-as gratuitamente. Demora um dia e
meio para fazê-las e custam cerca de 15 euros.
Outro exemplo de alto nível é o do cão Derby nos Estados Unidos, que nasceu com uma
malformação nas patas que o impede de mover a parte inferior. Graças à impressão 3D,
agora é capaz de correr utilizando umas patas em forma de roda que permitem que
se mova com muita eficiência. O vídeo vale muito a pena.
Próteses dentais impressas, cada vez mais
demandadas
Para mim, um dos campos onde há mais futuro no que diz respeito à impressão 3D é o
das próteses dentárias. Conhecemos veterinários que decidiram comprar uma
impressora 3D especializada no tema e agora vendem dentes personalizados para
galgos de corrida por cerca de 6.000 euros (são casos um tanto especiais, os seus
orçamentos costumam ser um algo menores).
O procedimento é muito simples, simplesmente digitaliza-se o modelo do buraco onde
queremos inserir a nova peça e modelamos com o programa de design 3D da
impressora. Em seguida, carregamos o ficheiro e mediante tecnologias como a
estereolitografia, o objeto vai-se criando aos poucos através de camadas da ordem de
mícrones.
O mais caro neste setor (e onde as empresas realmente ganham) não é tanto nas
impressoras, mas nos materiais que se desenvolvem, os quais têm que ser inócuos para
que o corpo do paciente não os rejeite.
Mércuris, a empresa especialista em
próteses de pé
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As próteses 3D são uma forma de ajudar outras pessoas através da impressão 3D e dar
um significado à nossa máquina que muitas vezes a temos parada num canto do quarto.
Uma vez mais, obrigado por chegares até aqui. Vemo-nos no próximo post 🙂