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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS
LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS
CAMPUS III – PALMEIRA DOS ÍNDIOS

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC


LICENCIATURA EM LETRAS
LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS

PALMEIRA DOS ÍNDIOS – AL


2022
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS – UNEAL


Reitor: Prof. Dr. Odilon Máximo de Morais
Vice-Reitor: Prof. Me. Anderson de Almeida Barros

Pró-Reitora de Graduação – PROGRAD


Pró-Reitora: Profa. Dra. Adenize Costa Acioli
Coordenador dos Cursos de Graduação: Valdirene Firmino de Lima Nunes

Curso de Letras Campus III – Palmeira dos Índios

Coordenadora: Profa. Dra. Maria Margarete de Paiva


Vice-Coordenadora: Profa. Me. Joyce Rodrigues da Silva Magalhães

Conselho Superior - CONSU


Representantes do Campus III
Docente Titular: Graciele Oliveira Faustino
Docente Suplente: Natércia de Andrade Lopes Neta
Docente Titular: Julia Sara Accioly Quirino
Docente Suplente: Almir Almeida de Oliveira

Discente Titular: Maria Elvira de Siqueira Faustino Ferreira


Discente Suplente: Maria Vanessa da Silva Machado

Colegiado de Curso
Prof. Dr. Almir Almeida de Oliveira
Prof. Dr. José Assis Santos
Prof. Dr. Moisés Monteiro de Melo Neto
Prof. Dr. Pedro Antonio Gomes de Melo
Profa. Dra. Helenice Fragoso dos Santos
Profa. Dra. Iraci Nobre da Silva
Profa. Dra. Maria Margarete de Paiva
Profa. Dra. Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
Profa. Esp. Gisele Diniz Cavalcante
Profa. Me. Joyce Rodrigues da Silva Magalhães
Rosália Casado de Almeida (Discente- Letras – Português)
Valério da Silva Fonseca (Discente- Letras – Português)
Pedro Henrique de Melo Barbosa (Discente- Letras – Inglês)
José Barbosa Costa (Discente- Letras – Inglês)

Núcleo Docente Estruturante – NDE Letras/ Uneal


Publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas – D.O.E.AL, em 26 de abril de
2022.
Almir Almeida de Oliveira (Presidente)
Iraci Nobre da Silva
Pedro Antônio Gomes de Melo
Maria Verônica Tavares Neves
Moisés Monteiro de Melo Neto
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SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 6

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 7

2. MISSÃO, PRINCÍPIOS NORTEADORES E POLÍTICAS DA IES ....................... 9

3. FINALIDADES .................................................................................................... 9

4. OBJETIVOS E METAS ..................................................................................... 10

5. DO PLANEJAMENTO, DA SUPERINTENDÊNCIA E DA COORDENAÇÃO

DAS POLÍTICAS DE GRADUAÇÃO ......................................................................... 11

6. BREVE HISTÓRICO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS .......................................... 12

7. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LETRAS UNEAL CAMPUS III...........16

8. BASE LEGAL .................................................................................................... 18

9. CONCEPÇÃO E JUSTIFICATIVA .................................................................... 20

10. OBJETIVOS ...................................................................................................... 20

11. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................... 22

12. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO .................................................. 24

13. EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES - ENADE

................................ .......................................................................................... 25

14. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................ 26

14.1. PROGRAMAS DE ENSINO ..................................................................... 26

14.2. PROGRAMAS DE PESQUISA ................................................................ 31

15. LINHAS DE PESQUISA .................................................................................... 31

15.1. ESTUDOS LINGUÍSTICOS ..................................................................... 31

15.2. ESTUDOS LITERÁRIOS ......................................................................... 32

16. GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NO CNPq .................................... 32

17. PROJETOS DE PESQUISA PIBIC DESENVOLVIDOS NO CAMPUS III

....................................................................................................................................33
5

18. EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................... 34

18.1. EXTENSÃO..............................................................................................34

18.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES........................................................36

19. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO................................................. 37

20. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC .......................................... 40

21. CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO ........................................................... 47

22. CORPO DOCENTE DO CURSO ...................................................................... 52

23. INFRAESTRUTURA DO CURSO DE LETRAS CAMPUS III ............................ 56

24. CONTEÚDOS/MATRIZ CURRICULAR ............................................................ 60

25. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DO CURSO DE LETRAS..................................... 63

25.1. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS . ........63

25.2. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS . ................102

26. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 123


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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Letras: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas


MODALIDADE OFERECIDA: Licenciatura
TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Licenciado em Letras com habilitação em
Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas
AUTORIZAÇÃO DO CURSO: Portaria 145, de 26/02/1985. Publicação em
01/03/1985. Art. 35 Decreto 5.773/06 (Redação dada pelo Art. 2 Decreto 6.303/07)
RECONHECIMENTO DE CURSO: Portaria 660, de 30/11/1989. Vinculado ao ciclo
avaliativo.
RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO: Portaria 050/06 GS/SEDH,
DE 26/10/2006. Vinculado ao ciclo avaliativo.
CONCEITO PRELIMINAR DE CURSO – CPC: Conceito 3 (E-MEC, 2017)
TURNOS: Vespertino e Noturno
CARGA HORARIA: 3.400 horas
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO: Mínima – 4 anos/ Máxima – 8 anos
VAGAS: 25
MODALIDADE DE ENSINO: Presencial
REGIME DE MATRÍCULA: Semestral
FORMA DE INGRESSO: Sistema de Seleção Unificada (SiSU)
Transferência interna e externa
Equivalência
ENDEREÇO DO CURSO: Rodovia Eduardo Alves da Silva – AL, 115, Km 03,
Palmeira dos Índios – Alagoas - CEP 57.604-595
Tel.: (82) 3421 – 5691/(82) 98841-3097

A Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL fez adesão, com 100% de suas


vagas, ao Sistema de Seleção Unificada – SiSU/Ministério da Educação e Cultura -
MEC, a partir do semestre 2016.1, com reserva de 50% das vagas para estudantes
egressos de escola pública, conforme Resolução Nº 004/2015-CONSU/UNEAL, de
11 de maio de 2015.
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO1

No início dos anos 1970, por força da lei nº 719/70, foi autorizada a criação da
FUNEC, uma das primeiras instituições de ensino superior em funcionamento no
Estado de Alagoas, com os Cursos de Letras, Estudos Sociais e Ciências, no nível
de Licenciatura Curta, a partir do Decreto Federal nº. 79.866.
Em 1978, através da Lei nº. 3.943, o Governo do Estado autorizou a parceria
com o Grupo Escolar Costa Rego – escola estadual – para que funcionasse a
Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca – FFPA. E, em 1995, o
Governo de Alagoas estadualiza a FUNEC, através da Lei Estadual n.º 5.762, tendo
o seu nome alterado para Fundação Universidade Estadual de Alagoas - FUNESA.
Após a estadualização da FUNEC, agora FUNESA, o que, de certa forma
fortalece a FFPA, com a implantação do ensino gratuito, suas portas se abrem à
expansão, chegando até Santana do Ipanema, com a Escola Superior de Ciências
Humanas, Físicas e Biológicas do Sertão (ESSER); em seguida, chega também a
Palmeira dos Índios, com a Escola Superior de Ciências Humanas e Econômicas de
Palmeira dos Índios (ESPI), além de ter ampliado seu atendimento na própria sede,
em Arapiraca, criando a Faculdade de Administração, Ciências Contábeis, Jurídicas
e Sociais do Estado de Alagoas (FAJEAL); chega, na sequência, São Miguel dos
Campos, com a Escola Superior de São Miguel (ESSM) e a União dos Palmares,
com a Escola Superior de União dos Palmares (ESUP).
Somente em 2006, porém, por meio do Parecer n.º 100/2006, o Conselho
Estadual de Educação credencia a FUNESA como Universidade, sendo para isso
necessário uma reestruturação administrativa da Instituição, que foi realizada pelo
Governo do Estado de Alagoas, pela Lei n.º 6.785/2006, de 21 de dezembro de
2006, e, logo em seguida, em 27 de dezembro do mesmo ano, teve seu Estatuto
aprovado pelo Decreto n.º 3.538, passando de Fundação a Autarquia, sendo, por
isso, necessário alterar sua denominação para Universidade Estadual de Alagoas -
Uneal.
É oportuno ainda destacar que, em 20 de março de 2012, através da
Resolução n.º 003, do Conselho Superior da Universidade Estadual de Alagoas -
CONSU/Uneal, foi criado o Campus VI da Uneal, em Maceió, com a compreensão

1 Alagoas (2022a). Em conformidade com o sítio eletrônico da UNEAL. Disponível em:


http://www.uneal.edu.br/institucional/historico/breve-historico Acesso em: 10 de mai. 2022.
8

de que se fazia necessário o fortalecimento da IES na capital alagoana, com todos


os seus indicadores sociais.
Nos dias de hoje, a UNEAL oferta 32 cursos, assim distribuídos em seus seis
Campi: cursos de bacharelado em Administração de Empresas (Campus I),
Administração Pública (Campus VI), Ciências Contábeis (Campi I e IV), Direito
(Campus I) e Zootecnia (Campus II) e cursos de licenciatura em: História (Campi II
e III), Letras/Português (Campi I, III, IV e V), Letras/Inglês (Campi I, III, IV e V),
Letras/Francês (Campus I), Letras/Espanhol (Campus IV), Física (Campus VI),
Geografia (Campi I, III e V), Matemática (Campi I e III), Química (Campi I e III),
Biologia (Campi I, II e III) e Pedagogia (Campi I, II e III).

MAPA 01: Estado de Alagoas: Localização dos Campi da UNEAL

Fonte: Reitoria/UNEAL, 2018.

Por ter uma ação historicamente educacional voltada para a região


interiorana de Alagoas, a UNEAL atende majoritariamente o público local onde
está situado cada Campus e das cidades circunvizinhas, facilitando o acesso e a
permanência dessa comunidade ao ensino superior (ALAGOAS, 2019c).
Atualmente, a Uneal atende aproximadamente nove mil alunos, sendo cerca
de seis mil alunos matriculados em cursos regulares presenciais e três mil alunos
9

matriculados em programas especiais de graduação - como o Programa Especial


para Graduação de Servidores Públicos – PROESP e os Cursos de Licenciatura
Intercultural Indígena de Alagoas – CLIND-AL.

2. MISSÃO, PRINCÍPIOS NORTEADORES E POLÍTICAS DA IES

A nossa missão é investigar, produzir e transmitir conhecimento para formar


profissionais éticos e competentes que atuarão na sociedade, contribuindo para
solucionar problemas locais e regionais, visando ser uma Universidade reconhecida
como polo de referência em Educação, Tecnologia e Desenvolvimento.

3. FINALIDADES

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do


pensamento reflexivo;
II - promover, de forma indissociável, o ensino, a pesquisa e a extensão e
aperfeiçoar a educação superior nos diferentes campos do conhecimento;
III - aplicar-se ao estudo da realidade brasileira, em busca de soluções para os
problemas do desenvolvimento social e econômico, contribuindo com os recursos à
sua disposição para o desenvolvimento do bem-estar social;
IV - integrar-se às regiões em que está inserida, pela extensão da educação, da
pesquisa e da atividade de prestação de serviços especializados à sociedade e
estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
V - formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da ciência, da
tecnologia, da criação e difusão da cultura, promovendo a educação através da
formação de valores para a humanização da sociedade;
VI - participar do processo científico, cultural e técnico e de atividades que
promovam a difusão do conhecimento e o entendimento do ser humano e do meio
em que vive;
VII - promover o desenvolvimento das ciências, letras e artes;
VIII - cooperar com entidades públicas e privadas, no campo do ensino, da pesquisa
e da cultura, mediante convênios aprovados pelo conselho superior da instituição;
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IX - constituir-se em fator de integração e de promoção dos conhecimentos culturais,


científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber
através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
X - cooperar com outras instituições acadêmicas, científicas, culturais e educacionais
do Estado, da região, do país e do mundo;
XI - ministrar ensino gratuito para a formação de profissionais e especialistas
indispensáveis ao desenvolvimento político, econômico e social de Alagoas, do
Nordeste e do país;
XII - garantir a publicidade e gratuidade em todos os níveis das atividades
desenvolvidas;
XIII - garantir a capacitação, atualização e o aprimoramento dos seus corpos
docente e técnico-administrativo, considerando as especificidades das ocupações
previstas.

4. OBJETIVOS E METAS

I. Ofertar educação de nível superior de qualidade, consoante aos anseios da


sociedade alagoana, com vistas ao aprimoramento científico, econômico e cultural;
II. Ofertar cursos de formação inicial e continuada, objetivando a capacitação, o
aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais;
III. Realizar pesquisas, estimulando o desenvolvimento de soluções científicas e
estendendo seus benefícios à comunidade;
IV. Promover atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades
da Educação Superior, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos
socioculturais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais;
V. Fomentar processos educativos que possibilitem a inclusão no mercado de
trabalho e a emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento
socioeconômico glotal;
VI. Ofertar cursos de pós-graduação, Lato sensu e Stricto sensu, visando à
formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento ofertadas, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação científica e
tecnológica.
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5. DO PLANEJAMENTO, DA SUPERINTENDÊNCIA E DA COORDENAÇÃO


DAS POLÍTICAS DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD entende a competência de


planejar como decorrente de uma demanda prevista por um determinado projeto,
no caso, o projeto da sociedade alagoana instituído através da Lei n.º 6.785, de 21
de dezembro de 2006: sistematizar e alimentar a práxis com o que lhe compete;
promover uma política pública de transparência capaz de garantir a participação de
todos os atores sociais da comunidade; legitimar os princípios da gestão
democrática; sobretudo, a descentralização, a horizontalização, a participação e a
autonomia; e regular a cultura política do cotidiano em sua dimensão profissional,
relacional, legal, política, ética e, sobretudo, pedagógico-acadêmica, posto que à
UNEAL foi delegado o dever de alcançar, no que lhe compete, os objetivos
educacionais em nível superior.
A superintendência implica a simultaneidade e a continuidade ao ato de
planejar, tendo, do ponto de vista conceitual e foco de competência, a supervisão
do espaço intersticial entre:
a. o protagonismo da dimensão estruturada da UNEAL (segmentos que, por ofício
ou direito, atuam no processo de gestão dessa), responsável pelo efetivo
cumprimento das responsabilidades que lhe foram delegadas;
b. o protagonismo da dimensão estruturante (segmentos representativos da
sociedade em geral que sintetizam e sumariam as expectativas das respostas, do
dinamismo e da qualificação do projeto dessa sociedade), responsável pelos
contornos das políticas interinstitucionais – ênfase na corresponsabilidade
assumida com o protagonismo da Reitoria pela própria dimensão organizacional da
instituição –, necessárias à interlocução entre a complexa estrutura do ensino
superior em Alagoas.
Neste contexto, a responsabilidade conferida à superintendência como
competência da PROGRAD é delimitada pelo Regimento Interno da UNEAL e,
dentro dos aspectos apontados, elencamos, sumariamente, os seguintes pontos:
 Diagnosticar o campo da graduação em seus quadrantes pedagógicos,
curriculares e interinstitucionais;
 Articular as políticas da graduação a partir dos instrumentos disciplinadores
da gestão acadêmica;
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 Garantir a formação continuada dos servidores que, com sua atuação,


incidem na práxis acadêmica, como atores para a execução do trabalho de
responsabilidade da PROGRAD;
 Regular o arquivo e emissão de documentos do cartório institucional
naquilo que lhe compete;
 Alimentar as políticas de transparência de gestão com a socialização das
práticas tanto em instrumentos oficiais como midiáticos impressos, de rádio,
televisão ou virtual;
 Promover a escuta da comunidade de forma eventual ou sistemática.

6. BREVE HISTÓRICO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS

O Campus III da UNEAL está localizado no Agreste alagoano, em Palmeira


dos Índios, cidade distante 133 km da capital, Maceió. A cidade, ao longo dos anos
recebeu alguns codinomes, como Terra dos Xucuru-Kariri, Princesa do sertão e
Terra de Graciliano.
O codinome Terra dos Xucuru-Kariri está ligado à própria história da vila de
Palmeira dos Índios, criada pela Resolução de 10 de abril de 1885, assinada por
José Joaquim Machado, Presidente da Província; este nome deve-se aos seus
primeiros habitantes, os índios aldeados entre a Cafurna e a Serra Boa Vista, e às
muitas palmeiras existentes em suas terras. A vila foi elevada à categoria de cidade
através da Lei nº 1118, de 20 de agosto de 1889 (ARAÚJO, 2015)2. Atualmente, os
Xucuru-Kariri, originários da etnia Xucuru e da etnia Kariri, habitam a zona urbana
da cidade e nove aldeias situadas nas serras do entorno da cidade, oito
reconhecidas pelo Estado e uma em processo de reconhecimento.
Princesa do Sertão deve-se ao fato da cidade estar situada entre o agreste e
o sertão e, também, à lenda publicada por Luiz Torres (e divulgada em várias
versões) sobre uma história de amor proibida, vivida entre os primos indígenas
Xucuru-Kariri Tilixi e Tixiliá3 (ARAÚJO, 2015).

2 Disponível em: https://www.tribunadosertao.com.br/2015/08/aos-126-anos-o-que-palmeira-deseja-


ser/ Acesso em: 18 de ago. 2022.
3 Este índio era apaixonado pela índia Tixiliá. No entanto, esse amor era proibido, uma vez que a

índia estava prometida ao cacique Etafé. Durante uma festa na tribo, Tilixi se aproximou de Tixiliá e
lhe deu um beijo. Como castigo, Tilixi foi condenado à morte por inanição, ficando vários dias sem
comer. Txiliá, que estava proibida de ver seu amor, foi ao seu encontro. Ao ser flagrada por Etafé, foi
atingida por uma flecha, que a matou. Caindo ferida, ela morreu junto a Tilixi. A lenda diz, ainda, que
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Terra de Graciliano Ramos porque esse famoso escritor imortalizou, em sua


obra Caetés, a cidade da qual foi morador e prefeito. Nascido em Quebrangulo,
Graciliano era romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista
brasileiro do século XX, mais especificamente da segunda fase modernista, com
livros traduzidos em vários países. Escreveu várias obras, mas Vidas Secas talvez
seja a mais conhecida por trazer uma crítica social, através da saga de uma família
de retirantes que foge da seca.

Mapa 2 – Mapa-político administrativo de Palmeira dos Índios

Fonte: ALAGOAS, 2019a.4

Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (BRASIL,


2017)5 mostram que, em 2010, a população de Palmeira dos Índios somava 70.368
habitantes, com um número equilibrado entre homens e mulheres, apresentando

no lugar onde os dois índios morreram, tempos depois, nasceu uma formosa palmeira, dando, assim,
origem ao nome da cidade. Disponível em: https://www.tribunadosertao.com.br/2015/08/aos-126-
anos-o-que-palmeira-deseja-ser/ Acesso em: 18 de ago. 2022.
4 Alagoas em dados e informações. Disponível em: https://dados.al.gov.br/catalogo/dataset/municipio-

de-palmeira-dos-indios/resource/730503b5-5140-4669-8845-8b0711f9c98b Acesso em: 20 de mar.


2022.
5 Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/palmeira-dos-indios/panorama Acesso em: 25 de

mai. de 2022.
14

um crescimento da faixa de 0 a 4 anos (2899 homens e 2835 mulheres) até 10 a 14


anos (3482 homens e 3314 mulheres). Da faixa etária de 15 a 19 anos (3282
homens e 3261 mulheres) até 100 anos ou mais (6 homens e 8 mulheres) tem-se
um decréscimo. Outro dado importante, é que 60.094 pessoas se declararam
católicas, 6.025 evangélicas e 67 espíritas, fato perceptível pelo grande número de
igrejas, com várias denominações.
Em 2010, a taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade em Palmeira dos
Índios era de 95,1%. Em 2021, o IDEB dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na
rede pública era 5,3 e nos Anos Finais era 4,7. Esses dados do IDEB 2021 INEP,
dispostos no site QEdu (BRASIL, 2012)6 apontam um grande crescimento, haja
vista que, em 2007, o IDEB era 2,7. Esse índice é calculado com base na
aprendizagem dos alunos nas áreas de português e matemática (através da Prova
Brasil) e no fluxo escolar (taxa de aprovação).
A escala Saeb, que apresenta a distribuição do aprendizado dos alunos em
níveis de 1 a 9 (insuficiente, básico, proficiente e avançado), mostra que os alunos
avaliados estão proficientes nessas áreas. A evolução do Saeb, em Português, foi
de 210,81 (2007) a 240,05 (2021) e, em Matemática, foi de 222,22 (2007) a 242,47
(2021). A taxa de aprovação do 6º Ano (56,5), 7º Ano (71,1), 8º Ano (72,9) e 9º Ano
(79,9), em 2007, evoluiu para 99,3 no 6º Ano, 98,8 no 7º Ano, 98,8 no 8º Ano e 98,9
no 9º Ano, em 2021.
Em 2019, a economia tinha uma PIB per capita de R$12. 934, 16. Em 2020,
o salário médio mensal dos trabalhadores formais era de 1,6 salários mínimos, com
um total de 8.961 pessoas ocupadas (12,2%), presumindo que grande parte da
população está inserida no trabalho informal.
O site da Prefeitura de Palmeira dos Índios (ALAGOAS, s/d)7 mostra que o
município tem uma área de 460, 61 km2 e, em 2013, tinha uma população estimada
em 73.532 pessoas. Situa-se a uma altitude de 290 metros acima do nível do mar,
com um clima quente e úmido, com máxima de 380 e mínima de 120. Faz limite com
Estrela de Alagoas, Igaci, Belém, Mar Vermelho, Paulo Jacinto, Quebrangulo e Bom
Conselho (Pernambuco). Nossa clientela é proveniente de Palmeira dos índios e
dessas cidades, além de outras circunvizinhas, como Cacimbinhas, Coité do Nóia,

6 Disponível em: https://qedu.org.br/municipio/2706307-palmeira-dos-indios/ideb Acesso em: 25 de


mai. de 2022.
7 Disponível em: https://palmeiradosindios.al.gov.br/a-cidade/ Acesso em: 25 de mai. 2022.
15

Maribondo, Taquarana, Viçosa, Arapiraca, Santana do Ipanema.


Além da riqueza vegetal (madeira e plantas medicinais), mineral (pedra
calcária, mármore, mica, salgema e ferro), flora (umbuzeiro, pinheira, castanheira e
outros) e fauna (aves e animais silvestres), Palmeira dos índios destaca-se pela
agricultura, pecuária e comércio. A maioria dos habitantes dessa e das outras
cidades circunvizinhas trabalha no comércio local, na agricultura, na pecuária, no
serviço público e particular, principalmente nas áreas de educação e saúde.

Fonte: Ascom Palmeira (ALAGOAS, 2021.8

A cidade de Palmeira dos Índios tem uma rica cultura voltada para o
artesanato indígena, que pode ser encontrado na cidade ou nas aldeias, nas visitas
previamente agendadas por grupos ou realizadas individualmente. Como atrativos
para o turismo local e regional, a cidade tem dois museus especializados: o Museu
da Arte e História da Tribo Xucuru e a Casa Museu Graciliano. Além disso, muitas
praças, uma Biblioteca pública e um Centro de Artesanato (instalados nas

8 Correio dos Municípios, 2021. Disponível em: https://www.correiodosmunicipios-


al.com.br/2021/07/palmeira-dos-indios-completa-248-anos-de-fundacao-palmeira-dos-indios-
completa-248-anos-de-fundacao-lago-do-goiti-em-1930-e-vista-de-da-serra-do-goiti-fotos-antigas-
reproducaointernet-fotos-atuai/ Acesso em: 20 de out. 2022.
16

edificações da antiga estação ferroviária, respectivamente). Nesse mesmo local e


na Praça do Skate, há um Centro de alimentação.
Estabelecimentos, dos mais simples ao mais requintados, atendem à
população palmeirense: bares e restaurantes oferecem as mais diversas opções de
alimentação, com atendimento local ou serviço delivery. Alguns clubes, a exemplo
da Associação Atlética do Banco do Brasil e Clube Campestre Palmeira, oferece
aos associados e, também, day use, restaurantes, piscinas, esportes e festas.
O Cristo do Goiti, com 24,5 metros de altura e a 500 metros de altitude, é
uma das maiores referências de Palmeira dos Índios e do interior do Estado de
Alagoas, desde de 1979, quando a estátua do Cristo foi colocada no alto do Goiti.
Pessoas de diferentes religiões visitam o local e celebram sua religiosidade; por
ocasião da semana santa, há vários anos, a Paixão de Cristo é encenada.
Recentemente, a estátua foi restaurada e no trajeto da subida para o Goiti, foi
colocada uma estátua de Nossa Senhora do Amparo; no Goiti, também foi
construído um restaurante panorâmico.

7. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE LETRAS UNEAL CAMPUS III

O curso de Letras da UNEAL Campus III - Palmeira dos Índios tem como
marco inicial o ano de 1995, data de criação da Escola Superior de Ciências
Humanas e Econômicas de Palmeira dos Índios - ESPI, que passou a
desenvolver suas atividades como uma extensão da Faculdade de Formação de
Professores de Arapiraca – FFPA, ofertando o curso de Letras, com habilitação em
Português/Inglês, entre outros cursos, como já foi mencionado. Com autorização do
Conselho Estadual de Educação, em dezembro de 1994, para funcionamento,
como extensão da FFPA, o curso de Letras do Campus III passou a oferecer 50
vagas.
Como FUNESA, a partir de 1995, o Campus III funcionou,
concomitantemente, no Colégio Estadual Manoel Passos Lima e no antigo Centro
de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente - CAIC; depois, na Escola Pio XII e,
simultaneamente, no Colégio Cristo Redentor. Ainda nestes espaços, o Campus III
viu essa IES ser credenciada como universidade, por meio do Parecer n.º
100/2006, do Conselho Estadual de Educação, sendo reestruturada
administrativamente, pelo Governo do Estado de Alagoas, na pessoa do
17

governador Ronaldo Augusto Lessa Santos, pela Lei n.º 6.785/2006, de 21 de


dezembro de 2006, e, em seguida, em 27 de dezembro do mesmo ano, teve seu
Estatuto aprovado pelo Decreto n.º 3.538, passando a ser denominada como
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL.
Após uma longa e perseverante luta da comunidade acadêmica dessa IES, a
prefeitura, na pessoa do então prefeito Albérico Cordeiro da Silva, fez a doação de
um terreno às margens da Rodovia AL-115, km 03 (na saída para Arapiraca), no
qual o Governo do Estado construiu a edificação principal do Campus III, que foi
adaptada e passou a funcionar como sede própria deste Campus, em fevereiro de
2009. Neste espaço, são ofertados oito cursos: Biologia, Geografia, História, Letras
– Inglês, Letras – Português, Matemática, Pedagogia e Química.

Fonte: Campus III – UNEAL (ALAGOAS, 2022b).9

O curso de Letras da Uneal teve habilitação dupla (Português - Inglês) até o


ano de 2006, quando foi implantado um novo Projeto Pedagógico de Curso. As
discussões no colegiado geral dos Cursos de Letras primavam uma formação de
qualidade a habilitação dupla não garantia a proficiência em ambas as línguas.
Separados os cursos de Letras, porém com um quadro efetivo pequeno para as
duas habilitações e considerando que as salas de aula comportavam apenas 50
alunos para as disciplinas comuns, o curso de Letras passou a oferecer 25 vagas

9Disponível em: http://www.uneal.edu.br/campi/campus-iii-palmeira-dos-indios Acesso em: 20 de out.


2022.
18

para a habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas e 25 vagas


para a habilitação em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas.
A forma de ingresso, anteriormente realizada por meio de vestibular, mudou
em 2016, com adesão da UNEAL ao SiSU; a oferta de vagas, que antes era
somente no turno noturno, passou aos turnos vespertino e noturno, em anos
alternados, considerando o número de salas para cada curso: duas para Língua
Portuguesa e duas para Língua Inglesa.

8. BASE LEGAL

O presente Projeto Pedagógico de Curso - PPC tem respaldo legal nas


orientações e diretrizes propostas pelo Ministério da Educação, em esfera federal,
nas legislações expostas pela Secretaria do Estado de Alagoas, em esfera estadual,
e nas resoluções e pareceres da Universidade Estadual de Alagoas, em esfera local.

 Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013);


 Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação (2015);
 Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB);
 Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de
Educação 2014-2024;
 Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre as novas
orientações do estágio dos discentes;
 Parecer CNE/CES nº 608, de 27 de novembro de 2018, que trata das
diretrizes para as Políticas de Extensão da Educação Superior Brasileira;
 Regimento do Conselho Superior de Cursos de Graduação (CSCG)/2016;
 Regimento do NDE/2013;
 Regimento Geral da UNEAL, publicado no Diário Oficial de Alagoas, em 16
de janeiro de 2008, e suas alterações posteriores;
 Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira;
 Resolução específica de Letras CNE/CES/18, de 13 de março de 2002,
que apresenta as diretrizes específicas do curso de Letras;
 Resolução nº 008/2013 – CONSU/UNEAL, de 18 de dezembro de 2013, que
dispõe sobre as normas para o cômputo da carga horária das Atividades
19

Complementares dos cursos de graduação desta IES;


 Resolução nº 012/2021 – CONSU/UNEAL, de 17 de setembro de 2021, que
dispõe sobre Regulamento das Ações de Curricularização da Extensão nos
Cursos de Graduação ofertados por esta IES;
 Resolução nº 014/2019 – CONSU/UNEAL, de 30 de setembro de 2019, que
trata da alteração da Resolução de Criação e Regulamentação dos Núcleos
Docentes Estruturantes desta IES.
 Resolução nº 019/2021-CONSU/UNEAL, de 20 de dezembro de 2021, que
dispõe sobre a concessão de bolsas para as atividades de estudo, pesquisa
e estágio no âmbito da UNEAL;
 Resolução n°005/2019 – CONSU/UNEAL, de 01 de março de 2019, que
dispõe sobre a aprovação do Regulamento de Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) da UNEAL;
 Resolução n°008/2011 CONSU/UNEAL, de 02 de agosto de 2011, que trata
da criação e regulamentação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) da
UNEAL;
 Resolução n°008/2013 – CONSU/UNEAL, de 18 de dezembro de 2013 que
dispõe sobre as normas do cômputo da carga horária das Atividades
Complementares dos cursos de graduação da UNEAL;
 Resolução n°011/2013 – CONSU/UNEAL, de 18 de dezembro de 2013, que
dispõe sobre a aprovação do Regulamento de Estágio Curricular
Supervisionado nos cursos de graduação desta IES;
 Resolução n°012/2013 – CONSU/UNEAL, de 18 de dezembro de 2013, que
aprova o Regulamento do Programa de Monitoria para os cursos de
graduação desta IES;
 Resolução n°11/2015 – CONSU/UNEAL, de 10 de dezembro de 2015, que
dispõe sobre as Normas de Aproveitamento de Estudos nos cursos de
graduação desta IES;
 Resolução nº 2, de 1de julho de 2015 do MEC/CNE, que dispõe sobre a
configuração dos cursos de licenciatura;
 Resolução Normativa 017/2006 do CNPq, que estabelece as normas gerais
e específicas para a modalidade de Bolsa de Iniciação Científica.
20

9. CONCEPÇÃO E JUSTIFICATIVA

O curso de Letras Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas, da Uneal


Campus III – Palmeira dos Índios, com o intuito de sintonizar-se com as
necessidades da sociedade contemporânea, bem como também com a legislação
vigente, através da Resolução específica de Letras, Resolução nº 2, de 1 de julho de
2015 do MEC/CNE - que dispõe sobre a nova configuração dos cursos de
licenciatura, e as resoluções institucionais, como, CNE/CES/18, de 13 de março de
2002 - que apresentam as diretrizes específicas do curso de Letras, reformulou o
projeto antigo (ALAGOAS, 2017), que passou por uma nova (re)leitura crítica e mais
aperfeiçoada, para que pudesse oferecer aos discentes uma formação sólida em um
diálogo com as demandas contemporâneas.
A organização curricular sofreu mudanças, bem como uma redefinição das
nossas áreas de atuação no ensino, pesquisa e extensão, considerando não
somente o perfil do corpo docente atual, mas, principalmente: o perfil do alunado
que recebemos, levando em conta a região em que atuamos; e a necessidade de
adequação à Base Nacional Comum Curricular.
Assim sendo, a nova Matriz Curricular obedece a Resolução CNE/CP nº2 de
20 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) e está dividida em três Grupos de
Componentes Curriculares 1, 2 e 3 que correspondem às disciplinas formativas e
pedagógicas nas perspectivas teóricas e práticas, às atividades complementares,
aos estágios curriculares supervisionados e à curricularização da extensão.

10. OBJETIVOS

Em linhas gerais, o Curso de Letras Língua Portuguesa e suas respectivas


literaturas tem como objetivo principal proporcionar ao formando opções de
conhecimento e de atuação no mercado de trabalho, criando oportunidade para o
desenvolvimento de habilidades necessárias para atingir a competência desejada no
desempenho profissional, priorizando a abordagem pedagógica centrada no
desenvolvimento da autonomia do graduando e promovendo a articulação constante
entre ensino, pesquisa e extensão, tendo em vista a articulação direta com a pós-
graduação.
Como objetivos específicos destacam-se:
21

• Desenvolver a competência comunicativa em língua portuguesa, a partir dos


estudos linguísticos e literários em diversas perspectivas teóricas;
• Analisar, compreender, interpretar e aplicar os recursos expressivos da
língua(gem), relacionando-os em contextos situacionais, considerando os aspectos
linguísticos, léxico-gramaticais, cognitivos, sociointeracionais e literários envolvidos
na construção dos sentidos;
• Aperfeiçoar habilidades de leitura e de escrita em diferentes gêneros textuais,
discursivos e literários, ampliando o repertório de leitura e produção de textos orais
e multimodais diversos, em especial os gêneros que comumente circulam no meio
acadêmico;
• Promover uma formação pedagógica por meio das tecnologias para o
desenvolvimento dos letramentos digitais e formação crítica e autônoma dos
alunos.
• Contribuir, através do ensino, da pesquisa e da extensão, para o
desenvolvimento dos estudos linguísticos e literários, bem como de suas
metodologias de ensino para novas práticas didáticas.
• Promover situações de aprendizagem que conduzam o licenciando a assumir
sua formação acadêmica - profissional como processo contínuo e autônomo,
estimulando o interesse em estudos avançados, a exemplo de mestrado e
doutorado, por meio da inserção em projetos de ensino, pesquisa e extensão,
promovendo, também, a integração entre a comunidade acadêmica e sociedade em
geral.
• Formar profissionais conscientes da necessidade da educação inclusiva
respeitando os princípios de pluralidade linguística, diversidade sociocultural e de
gênero, considerando o conhecimento tácito relacionado à etnografia, às
experiências, à visão de mundo e às práticas de um determinado indivíduo.
• Proporcionar ao graduando oportunidades de pesquisas educacionais através
de observação e participação em escolas da comunidade, familiarizando-o com a
proposta pedagógica desenvolvida nas diversas unidades de ensino e em
diferentes contextos escolares.
• Oportunizar aos discentes momentos de atuação como professor em sala de
aula do Ensino Básico, para que ele compreenda a dinâmica escolar situada em um
contexto sócio-político-econômico-cultural.
22

11. PERFIL DO EGRESSO10

Diante dos desafios da educação superior, decorrentes das intensas


transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no mercado de
trabalho e no contexto imediato de exercício profissional, o licenciado em Letras,
conforme o Parecer CNE/CES 492/2001, deve ser interculturalmente competente. E
ainda, por conceber o espaço universitário não apenas como produtor e detentor
do conhecimento, mas como entidade voltada para atender às necessidades
educativas e tecnológicas da sociedade, também, o profissional de Letras em
Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas tem de ser capaz de lidar, de
maneira crítica, com as linguagens.
Objetiva-se, desse modo, no Curso de Letras, formar licenciados que
dominem o uso da língua ou das línguas que constituam seu objeto de estudo,
não só em termos de sua estrutura e d e seu funcionamento, mas também no
que tange as diversas manifestações culturais, conscientes das variedades
linguísticas que as possibilitam e as alicerçam. Com o desenvolvimento da sua
capacidade crítica de refletir acerca das linguagens, o profissional da área deve
fazer uso de novas tecnologias e, ao mesmo tempo, manter-se em permanente
estudo compreendendo sua formação profissional como um processo contínuo e
autônomo, que, por sua natureza articula-se na tríade Ensino, Pesquisa e Extensão.
O curso de Letras em Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas tem
por objetivo formar professores de Língua Portuguesa e suas respectivas
Literaturas, habilitados a ministrar o componente curricular da área tanto no Ensino
Fundamental quanto no Médio, numa perspectiva curricular interdisciplinar que
segue novos paradigmas de ensino, combinando a prática docente com as
necessidades da sociedade vigente.
O egresso do curso de Letras em Língua Portuguesa e suas respectivas
literaturas, da UNEAL, deverá estar apto a:
a) Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
b) Apresentar reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno
psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico.

10Parecer CNE/CES 492/2001. Lei 10.861 de 14 de abril de 2004 ENADE/SINAES/CPA/Avaliação).


Portaria Normativa nº 8, de 14 de março de 2014 (ENADE).
23

c) Apresentar uma visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas


investigações linguísticas e literárias que fundamentam sua formação
profissional;
d) Ter habilidades no uso da língua Portuguesa, em suas diferentes
modalidades, tanto em relação à recepção quanto em relação à
produção de textos dos mais variados gêneros;
e) Estabelecer inter-relações entre a Literatura e outros sistemas culturais
e semióticos, sem deixar de enfatizar as literaturas locais/regionais;
f) Desenvolver uma visão crítica sobre perspectivas teóricas adotadas nas
investigações linguísticas e literárias que fundamentam sua formação
profissional;
g) Oportunizar o desenvolvimento de uma postura acadêmico-científica frente
às questões relacionadas à aquisição e desenvolvimento da língua
Portuguesa;
h) Aprimorar o exercício profissional com utilização de tecnologias
contemporâneas;
i) Desenvolver a percepção sobre a relação entre conhecimentos linguísticos
e literários, buscando estabelecer relações de intertextualidade com a
literatura universal, buscando o entendimento de contextos interculturais;
j) Apresentar domínio de teorias e métodos de ensino e aprendizagem de
língua e literatura;
k) Ampliar a visão de mundo através do conhecimento de culturas diversas,
propiciando a tolerância e a compreensão entre os povos.
Esses objetivos deverão ser considerados, para o seu detalhamento, em
consonância com o perfil do aluno egresso da Licenciatura em Língua Portuguesa e
suas respectivas Literaturas. A formação de profissionais de Letras demanda o
domínio da língua estudada e suas culturas, de modo a lhes permitir atuar como
professores, pesquisadores, críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de
textos, roteiristas, secretários executivos, assessores culturais, entre outras
atividades, e oportunizar o prosseguimento da carreira acadêmica, a fim de
contribuir com a produção intelectual, científica e da educação.
24

12. METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO

No que diz respeito às metodologias de ensino, tais atividades terão como


base as dimensões interdisciplinar, transdisciplinar, multidisciplinar, intercultural e
crítico-reflexiva, de modo que o acesso aos saberes linguísticos e literários sejam
garantidos e se articulem com a teoria e a prática na formação de futuros licenciados
em Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas.
Nesse sentido, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) trata dos
componentes curriculares, prescritos pelas Resoluções CNE/CP nº 01 e 02 de
fevereiro de 2002, que “Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de
graduação plena” e “Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura,
de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível
superior”, respectivamente. Assim, a carga horária exigida na forma da lei deve:
a) Ser trabalhada de forma interdisciplinar, transdisciplinar e/ou
multidisciplinar; portanto, seu exercício não deve se restringir a uma
prática disciplinar específica, mas priorizar o diálogo entre os saberes,
operando com outras linguagens, sem limitar-se a uma prática
unicamente intertextual;
b) Ter coordenador específico para a gestão desta carga horária,
conforme determina a resolução competente;
c) Ser diferenciada do estágio por natureza, periodicidade e implicações
da práxis (o Estágio Curricular é obrigatoriamente no campo,
acompanhado por um orientador e um supervisor, a partir da metade
do curso e a Prática Pedagógica deve ser desenvolvida desde o início
do curso, através de atividades acadêmicas intra ou extramuros);
d) Apresentar projeto construído pelos Núcleos Docentes Estruturantes
dos cursos, referendados pelos Colegiados de Cursos e autorizados
pelo Conselho Universitário, na medida em que é esse que, por
competência, pode institucionalizar essa prática.
No que diz respeito à avaliação, ela será pautada nas normas para o
processo avaliativo do rendimento do estudante definidas no Regimento Geral da
UNEAL (ALAGOAS, 2012b). Em linhas gerais, são as seguintes:
Em cada semestre letivo, o discente fará duas avaliações bimestrais, que
25

poderão ser resultantes de mais de um instrumento avaliativo, como provas,


trabalhos, seminários etc.; quando necessário, o discente terá o direito de fazer
uma Prova Final.
É importante destacar que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e o
Estágio Curricular Obrigatório também fazem parte da avaliação do rendimento
do graduando de Letras.
Não poderá ser realizada qualquer atividade de avaliação, inclusive prova
final, antes de decorridas, pelo menos, 48 (quarenta e oito) horas da divulgação
das notas obtidas pelo discente em avaliações anteriores.
O discente, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação de
cada resultado, tem direito a solicitar revisão de sua avaliação por uma comissão
de professores designada pelo Colegiado do Curso.
Para ser aprovado, o discente precisa alcançar uma média nas
avaliações bimestrais (AB’s) igual ou superior a 7,0 (sete). E será
automaticamente reprovado, sem direito a fazer Prova Final (PF), o discente que
alcançar média inferior a 4,0 (quatro) nas avaliações bimestrais (AB’s).
A Média Final (MF) é a média ponderada formada pela média das
Avaliações Bimestrais (AB’s), com peso 6 (seis), e da nota da Prova Final (PF),
com peso 4 (quatro), calculada da seguinte forma: MF= [(MABx6)+(PFx4)]/10.
Terá direito a realizar a Prova Final (PF) o aluno que conseguir média
igual ou superior a 4,0 (quatro inteiros) e igual ou inferior 6,9 (seis inteiros e nove
décimos) nas Avaliações Bimestrais (AB’s). Será considerado aprovado com
avaliação final, após a realização da Prova Final, em cada disciplina, o discente
que alcançar Média Final (MF) igual ou superior a 5 (cinco).

13. EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES - ENADE

Além das avaliações promovidas pelos docentes do curso de Letras da


UNEAL na esfera local, o discente deverá fazer o ENADE - Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – que, de acordo com a Lei Federal nº

10.861/2004, em seu art. 5º, § 5o, define-o como componente curricular


obrigatório dos cursos de graduação.
Esse exame nacional avalia o rendimento dos discentes dos cursos de
graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos
26

dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos


selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. Tal
avaliação é realizada todos os anos, aplicando-se trienalmente a cada curso, de
modo a abranger, com a maior amplitude possível, as formações objeto das
Diretrizes Curriculares Nacionais, da legislação de regulamentação do exercício
profissional e do Catálogo de Cursos Superiores de Tecnologia.

14. ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Os projetos de ensino, pesquisa e de extensão estão sendo desenvolvidos,


atualmente, no Campus III, através dos programas PROESP, CLIND-AL, PIBID,
UNEAL Especializa, PIBIC e Residência Pedagógica – RP, entretanto outros
programas foram desenvolvidos anteriormente, contribuindo para a formação de
profissionais em Alagoas.

14.1. PROGRAMAS DE ENSINO

A Uneal tem sido protagonista de grandes programas voltados para o ensino.


Um dos primeiros programas executados pela Uneal foi o Programa Especial de
Graduação de Professores – PGP, que resultou do convênio firmado entre a Uneal
e prefeituras do Estado e funcionou em oito polos, a saber Arapiraca, Santana do
Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, União dos Palmares,
Matriz de Camaragibe, Delmiro Gouveia e Viçosa.
A primeira versão do PGP foi voltada para a área da Pedagogia (Educação
Infantil e Educação Fundamental Anos Iniciais). A segunda versão contemplou,
além da Pedagogia, a formação de professores para as áreas de Biologia,
Matemática e Letras. A terceira versão foi destinada às licenciaturas nas áreas de
Geografia e História e bacharelado em Administração. O referido programa, iniciado
em 2003 e encerrado em 2011, graduou mais de seis mil e oitocentos profissionais
em serviço, antes sem a devida formação superior.
Um programa, em atividade, que tem relevante contribuição para
profissionais que já atuam no serviço público em Alagoas é o Programa Especial
para a formação de Servidores Públicos – PROESP. Este programa, iniciado em
2014, também através de convênio entre a Uneal e órgãos públicos municipais,
estaduais e federais do Estado de Alagoas, está em sua segunda versão;
27

diferentemente do PGP, é voltado para qualquer servidor público que concluiu o


Ensino Médio.
As licenciaturas ofertadas são nas áreas de: Ciências Biológicas; Geografia;
História; Física; Matemática; Pedagogia; Letras Português; e Química; e os
Bacharelados são nas áreas de: Administração Pública; Ciências Contábeis;
Direito; e Zootecnia. Este programa funciona nos seis Campi da Uneal, entre eles o
Campus III – Palmeira dos Índios, além dos Polos de Viçosa e Boca da Mata, e,
também, oferta Pós-Graduação Lato sensu em várias áreas.
Outro programa importante desenvolvido na UNEAL foi o Programa de Apoio
à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo – PROCAMPO,
promovido pelo Ministério da Educação, financiado pela Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD/MEC) e autorizado pela
Resolução nº 02/2013 do CONSU/UNEAL, em apoio à implementação de cursos
regulares de licenciatura em educação do campo nas IES de todo o país, voltados
especificamente para a formação de educadores para a docência no Ensino
Fundamental Anos Finais e Ensino Médio nas escolas rurais.
O programa possui validade para a formação de professores em exercício nas
escolas do campo; outros profissionais da educação; professores que atuam em
experiências educacionais alternativas de educação no campo; professores e outros
profissionais que atuam em programas governamentais; jovens e adultos que
desenvolvem atividades não-escolares nas comunidades do campo; associações
comunitárias rurais; sindicatos do campo; organizações camponesas em geral e;
interessados em conhecer o mundo rural, com seus dilemas e perspectivas.
Iniciado em 2011, com Licenciatura em Educação do Campo - área de
concentração: Línguas, Artes e Literatura; e Licenciatura em Educação do Campo -
área de concentração: Ciências da Vida e da Natureza e Matemática, este
programa funcionou apenas no Campus I – Arapiraca e encerrou em 2017, com a
graduação de 54 profissionais nessas duas áreas. Não houve edital para as IES
estaduais, posteriormente.
Destacamos, ainda, o Programa de apoio à formação Superior de
professores que atuam nas escolas indígenas de Educação Básica – PROLIND,
estimulando o desenvolvimento de cursos na área de Licenciatura Interculturais,
que foi desenvolvido no Campus III – Palmeira dos Índios, com início em 2010, em
convênio com o Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de
28

Desenvolvimento da Educação (FNDE) e da Secretaria de Educação Continuada,


Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI).
Durante a execução do Prolind, foram matriculados oitenta professores
indígenas, de sete etnias (Xucuru-Kariri, Kariri-Xocó, Tingui-Botó, Karapotó Plak-ô,
Koiupanká, Jiripankó, Wassu-Cocal), que já atuavam nas escolas indígenas de
onze aldeias de Alagoas, mas não tinham a devida formação. Em 2015, sessenta e
nove desses professores indígenas receberam a titulação de Licenciado, nas
seguintes áreas de Letras, Ciências Biológicas, História e Pedagogia.
Atualmente, com o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena de Alagoas –
CLIND-AL, estão sendo ofertados cinco cursos nas áreas de Geografia, História,
Letras, Matemática e Pedagogia, para duzentos e oitenta indígenas das etnias
Aconã, Xucuru-Kariri, Kariri-Xocó, Tingui-Botó, Karapotó Plak-ô, Karapotó Terra
Nova, Katókinn, Karuazu, Koiupanká, Kalankó, Jiripankó, Wassu-Cocal e
Pankararu.
Todos esses programas são desenvolvidos, presencialmente, nos finais de
semana. O PROLIND e o CLIND-AL11 são programas diferenciados, porque, além
das aulas presenciais, há um período de imersão na cultura indígena12, nos quais
professores, graduandos, técnicos, bolsistas e outros convidados deslocam-se para
as aldeias e participam de palestras, oficinas e debates, juntamente com as
comunidades indígenas. Todos os graduandos recebem, durante o curso, recursos
para a alimentação e transporte13.
O Programa institucional de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –
UNEAL ESPECIALIZA, instituído na Uneal em dezembro de 2017, tem como
objetivo alavancar a Pós-Graduação Lato Sensu, bem como proporcionar a
formação continuada dos egressos dos cursos de licenciaturas, extensivo
também à comunidade do Estado de Alagoas.
O referido Programa tem ofertado, nos Campi da UNEAL, os seguintes
cursos: Psicopedagogia, Administração de negócios, Metodologia do Ensino de
Geografia e suas tecnologias, Linguagem, Saúde e Ambiente, Tecnologias e
inovações em sistemas sócio-ambientais, Matemática, Metodologias do Ensino de

11 As aulas acontecem às sextas-feiras e aos sábados. No caso do CLIND-AL, as aulas ocorrem aos
sábados e domingos.
12 No caso dos programas de Licenciaturas Interculturais Indígenas são os Estudos Cooperados.
13 Os graduandos do PROLIND contavam, ainda, com recursos para hospedagem.
29

Ciências, Produção animal e desenvolvimento rural, Doenças parasitárias e meio


ambiente, Ecologia e conservação da natureza, Educação inclusiva – Campus III,
História do Brasil: cultura e memória, Linguagem e ensino, Educação do campo e
sustentabilidade, Linguística Aplicada e Ensino de Línguas, Ensino de Língua
Portuguesa e Literatura, Gestão de Qualidade na Administração Pública, Educação
inclusiva – Campus VI, Biotecnologia da Saúde – Campus II, Controle, Gestão,
Transparência e Elaboração de Projetos Sociais (Campus I), Ensino de História –
Campus III, Ensino, Linguagem e Pluriletramento (Campus IV), Gestão e
Planejamento Estratégico Empresarial (Campus VI), Gestão Pública (Campus VI) e
Vigilância da Doenças Infecciosas e Parasitárias.
O Programa de Pós Graduação em Dinâmicas Territoriais e Cultura –
PRODIC é o primeiro curso de Pós-Graduação Strito sensu, em nível de Mestrado,
implantado na UNEAL. Com o objetivo de reconhecer a existência de um diálogo
interdisciplinar que converge para os estudos da sociedade e de território, o
PRODIC fez sua primeira seleção, em 2016, através do Edital Nº 01-
PRODIC/PROPEP/UNEAL – CURSO DE MESTRADO, na qual aprovou dez alunos
para as suas duas linhas de pesquisa: 1. Território, cultura e saberes locais; 2.
Território, sociedade e desenvolvimento. A cada ano, a UNEAL tem realizado
seleção para novos alunos e para alunos especiais e, os resultados já são visíveis,
com as Dissertações defendidas.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um
Programa de incentivo e valorização à docência, financiado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC), com a concessão de
bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos de licenciatura e para
coordenadores e supervisores responsáveis institucionalmente pelo PIBID e demais
despesas a ele vinculadas, com sua instituição publicada no Diário Oficial do Estado
de 17 de abril de 2012, através da Portaria n.º 95/2012.
O referido Programa funciona, através de um grande projeto elaborado e
cadastrado pela IES, conhecido como Projeto guarda-chuva, ao qual são vinculados
subprojetos de diversas áreas, com trabalhos voltados para o Ensino básico.
Atualmente, no Campus III estão em execução projetos na área de Letras, História e
História. Os primeiros projetos do Campus III aprovado pela CAPES, em 2012, foram
na área de Biologia e Letras. Na área de Letras são eles:
30

2012 - Leitura: o caminho da liberdade para novas práticas docentes


em Língua Portuguesa no Campus III (ALAGOAS, 2012a);
2014 – Reescrita e Retextualização de gêneros textuais: uma proposta
para a prática pedagógica no ensino de Língua Portuguesa;
2018 - Leitura de gêneros textuais para o aperfeiçoamento da oralidade
e escrita no ensino de Língua Portuguesa;
2020 - PIBID: Língua Portuguesa.
Residência pedagógica é uma das ações implementadas pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, que integram a
Política Nacional de Formação de Professores e tem por objetivo induzir o
aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de licenciatura, promovendo a
imersão do licenciando na escola de educação básica. O Projeto Institucional de
Residência Pedagógica da Uneal, por meio da PROGRAD e Comissão de
Articulação de Programas e Projetos de Residência Pedagógica e Iniciação à
Docência, atende estudantes das licenciaturas para o RP/UNEAL/CAPES, que
estejam matriculados a partir do 5º Período, ou que tenham completado pelo
menos 50% do curso de Graduação.
Um Núcleo de Residência Pedagógica é formado por: 01 docente orientador,
03 preceptores, 24 residentes bolsistas e até 6 residentes voluntários, que
participam do projeto institucional de residência pedagógica, por um período de 18
meses, com carga horária total de 414 horas de atividades, organizadas em 3
módulos de seis meses, com carga horária de 138 horas cada módulo. Assim sendo,
no curso de Letras do Campus III, os três subprojetos do curso de Língua Inglesa e
suas respectivas literaturas, têm oferecido vagas para os alunos desse curso e para
os de Língua Portuguesa. São eles:
A Prática de letramentos literários nas aulas de Língua Inglesa da
Educação Básica: contribuições para uma formação leitora crítica (2018 –
2020);
Letramento literário, Adaptação, Multimodalidades e Ensino-
Aprendizagem de Língua Inglesa na Educação Básica (2020 – 2021);
Um Ensino Crítico de Língua Inglesa por meio dos Multiletramentos
Literários (2022 – 2024).
Nesse sentido, a Uneal constitui-se em uma importante Instituição de Ensino
31

Superior – IES para a qualificação de profissionais que já atuam no serviço público,


além de possibilitar a integração de profissionais ao mercado de trabalho, através
de concursos e seleções no serviço público e na iniciativa privada, e o
prosseguimento da carreira acadêmica.
Outro programa que tem contribuído muito para a formação dos alunos e para
a interação destes com outros alunos e professores é o Programa de Mobilidade
Acadêmica em Rede das IES Públicas de Alagoas - PROMOAC-AL, instituído para a
cooperação entre a UNEAL, a UFAL, o IFAL e a UNCISAL, através da Resolução
Nº. 018/2021-CONSU/UNEAL.
O aluno, a partir do segundo período de graduação, pode se inscrever nos
componentes curriculares disponibilizados em editais específicos e cursar até seis
disciplinas em uma das instituições parceiras, sendo três disciplinas a cada
semestre, o que favorece o diálogo, oportuniza a cooperação didático-científico-
cultural e a troca de experiências e, além disso, maximiza o aprendizado.

14.2. PROGRAMAS DE PESQUISA

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC incentiva


alunos de todas as áreas de conhecimento a enveredarem pelos caminhos da
pesquisa científica. Apoiado pelo CNPq, esse programa prioriza a qualidade
acadêmica, o mérito científico e orientação adequada por um pesquisador
qualificado, concedendo bolsa de estudos aos alunos que participam dos projetos de
pesquisa submetidos pelos professores.
A participação nesses projetos fornece um retorno aos bolsistas quanto a sua
formação, despertando a vocação científica e incentivando a preparação para o
ingresso na pós-graduação. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da
Universidade Estadual de Alagoas incentiva e mantém este programa de iniciação
científica, promovendo e incentivando a participação em eventos científicos nos
quais os graduandos dos cursos desta IES possam socializar suas pesquisas e
conhecer pesquisas realizadas por outros pesquisadores desse Programa.

15. LINHAS DE PESQUISA

15.1. ESTUDOS LINGUÍSTICOS


32

 Linguística Aplicada
 Análise e descrição linguística
 Análise sociorretórica de gêneros textuais/ discursivos
 Ensino e aprendizagem de Língua Inglesa
 Ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa
 Lexicologia, Lexicografia e Onomástica
 Teoria da variação linguística
 Teoria da variação linguística no ambiente sintático

15.2. ESTUDOS LITERÁRIOS


 Estudos culturais
 Estudos Literários: Campo literário e formação de leitores
 Literatura
 Literatura comparada
 Literatura infanto juvenil.
 Literatura, Artes e Cultura
 Literaturas brasileira, portuguesa, africanas de língua portuguesa
 Teoria da Literatura
 Utopia e distopias Literatura e Utopia
 Dramaturgia

16. GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NO CNPq


 ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA. LINGUÍSTICA COGNITIVA.
 GETAL – GRUPO DE ESTUDOS TOPONÍMICOS DE ALAGOAS
 GLITPOP – GRUPO DE PESQUISA EM LITERATURA POPULAR
 GRUPO DE ESTUDO MULTILETRAMENTOS E ENSINO APRENDIZAGEM DE
LÍNGUA E LITERATURA - GEMEALL
 GRUPO DE ESTUDOS DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA DE ALAGOAS – GEVAL-
AL
 GRUPO DE ESTUDOS DE LETRAMENTO E CULTURA – GELC
 GRUPO DE ESTUDOS EM ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
(GEEAL/UNEAL/CAMPUS III)
 GRUPO DE PESQUISA DE TEXTOS ACADÊMICOS – GPTA
 LET – LETRAMENTOS, EDUCAÇÃO E TRANSCULTURALIDADE
33

 NÚCLEO DE PESQUISA EM ESTUDOS LITERÁRIOS, ARTE E ENSINO –


NELIEN

17. PROJETOS DE PESQUISA PIBIC DESENVOLVIDOS NO CAMPUS III

2011 - Variação Linguística: Incidência na Oralidade e Repercussão na Escrita

2013 - Retextualização e reescrita: aperfeiçoamento de práticas discursivas de


alunos do primeiro período do curso de Letras da Universidade Estadual de Alagoas,
Uneal - Campus III.

2013 - O "Português Popular": Interface entre a Variação Linguística e a Literatura


de Cordel em Sala de Aula

2013 - A Toponímia Municipal Indígena Alagoana: Um Estudo Línguo-Cultural de


Nomes de Cidades Alagoanas de Étimo Tupi

2014 - Produção de artigos científicos: a reescrita como estratégia para o


aperfeiçoamento das práticas discursivas

2014 - Língua brasileira de sinais (libras) para ouvintes: capacitando futuros


professores à inclusão em sala de aula.

2014 - Lexicologia e onomástica: intersecções línguoculturais no léxico toponímico


alagoano

2015 - Língua, usos e gramáticas

2015 - As TIC e a formação de professores de língua materna e literatura: a


identidade profissional docente e o letramento digital

2015 - A referência do discurso do outro: produção textual na Universidade Estadual


de Alagoas2015 –

2015 - Diálogos acerca da língua Inglesa: Novas perspectivas com o uso das TDIC’s
na prática docente

2015 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para ouvintes: capacitando futuros


docentes para a inclusão de discentes surdos em sala de aula

2016 - A referência do discurso do outro: produção textual na Universidade Estadual


de Alagoas

2016 - Diálogos acerca do ensino de Língua Inglesa: novas perspectivas com uso
das TDIC´s na prática docente

2016 - Línguas, usos e ensino


34

2017 – Gênero tirinhas em quadrinhos: uma análise do discurso de Mafalda e


Susanita

2017 - A representatividade das personagens femininas em "Angústia" e "São


Bernardo", de Graciliano Ramos

2018 - Experimentalismo e representações na produção graciliânica

2019 - A literatura de Graciliano Ramos entre Garranchos

2020 – Processos referenciais no discurso religioso cristão

2022 - Memórias do encarceramento na literatura alagoana

2021 - A trajetória das paixões no discurso religioso

2021 - Cultura popular e folclore na literatura alagoana

2022 - Sociolinguística: variação, contato, atitude e percepção

2022 - Letramentos e Escrita de Gêneros Acadêmicos: análise de


estratégias/passos retóricas em Resumos de graduandos do PIBIC

2022 - Os conhecimentos fonético-fonológicos na formação dos professores


alfabetizadores em Alagoas – Brasil

2022 - De cordel em cordel: regionalismo e cultura popular na lírica de Jorge


Calheiros

2022 - Dicionário escolar toponímico de Quebrangulo – Alagoas: nomes de


aglomerados humanos

18. EXTENSÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

18.1. EXTENSÃO
2007 - NÚCLEO DE ESTUDOS XUCURU - KARIRI DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS -
ALAGOAS

SEMANA DE LETRAS
2006 - I SEMANA DE LETRAS DA ESPI – LINGUAGENS EM INTERAÇÃO

2007 - II SEMANA DE LETRAS-CAMPUS III - SEMINÁRIO DE LETRAMENTO E


ENSINO FUNDAMENTAL.

2009 - III SEMANA DE LETRAS - UNEAL/CAMPUS III: A PESQUISA EM LETRAS:


TEORIA E PRÁTICA DO SABER CIENTÍFICO

2012 - IV SEMANA DE LETRAS/UNEAL – LETRAS NA TRILHA DA


UNIVERSALIDADE DE SABERES
35

2014 - V SEMANA DE LETRAS DO CAMPUS III – I ENCONTRO DE


PROFESSORES DO AGRESTE – LITERATURA, LETRAMENTOS E FORMAÇÃO
DE LEITORES

SEMANA DE ESTUDOS LITERÁRIOS – SEMALI


2011 - II SEMANA DE ESTUDOS LITERÁRIOS - SEMALI - “GRACILIANO RAMOS:
O MESTRE GRAÇA”

2013 – III SEMANA DE ESTUDOS LITERÁRIOS - SEMALI - “LEITURAS


GRACILIÂNICAS: DO LÚDICO AO ESTÉTICO”
ENCONTRO REGIONAL DE LINGUÍSTICA - ERELIN
2016 - II ERELIN – ENCONTRO REGIONAL DE LINGUÍSTICA

COLÓQUIO
2018 - VII COLÓQUIO NACIONAL DE LETRAS
2020 - VIII COLÓQUIO NACIONAL DE LETRAS

ENCONTRO
2017 - VOZ E IDENTIDADE: MEU CABELO TE ASSUSTA?

SEMINÁRIOS
PIBID
2017 - I SEMINÁRIO PIBID LETRAS CAMPUS III.

PROJETOS INDIVIDUAIS
2016 - Incussus
2016 – 2018 - Projeto de nivelamento: retextualização e reescrita como estratégias
de práticas discursivas no curso de letras Uneal.

TUPI (TEATRO UNIVERSITÁRIO EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS)


2017 - SEMINÁRIO TUPI: DO ROMANCE CAETÉS

2017 - SEMINÁRIO O GATO PRETO, DE EDGAR ALLAN POE

2018 – SEMINÁRIO OS SERTÕES EM SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR – A


GUERRA DE CANUDOS EM SEU CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO-CULTURAL

2018 - SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DO TUPI: “DRAMATURGIA BRASILEIRA:


TRADIÇÃO E NOVAS PERSPECTIVAS”

2018 - I CICLO DE LEITURA DRAMATIZADAS


O cavalinho azul
A farsa da Preguiça
Vestido de noiva
Lição de Botânica
Eles não usam Black-tie
Leonor de Mendonça.
“Linguística e literatura”: o caso Calabar, musical de Chico Buarque de Holanda e
Ruy Guerra.
Entre quatro paredes
36

Toda nudez será castigada -


Da tragédia de Eurípedes – Medeia –

SARAU
2019 - SARAU LÍRICO MUSICAL

2020 - I CICLO DE LIVES


Clarice Lispector: pintura íntima do monstro sagrado no seu centenário
Teatro Moderno - Nelson Rodrigues: peças psicológicas e míticas – Tragédias
cariocas
Reflexo do próprio autor na obra literária
O nosso eu artista
As relações entre teatro e dança
Teatro e literatura – possibilidades pedagógicas

2022 – Seminário Morte e vida Severina (debate, palestras, mostra de teatro,


exposição e sarau)

Grupo de Estudos em Ensino e Aprendizagem de Língua - GEEAL


2020 - I Jornada de Webconferências com discentes egressos do curso de Letras da
UNEAL Campus III
2021 - I Jornada virtual de estudos linguísticos do Grupo GEEAL do curso de Letras
da UNEAL Campus III
2022 - II Seminário do GEEAL – UNEAL: “Linguagem e Desafios”

18.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares que integram a estrutura curricular dos Cursos


das modalidades de bacharelado e de licenciatura da UNEAL têm suas cargas
horárias estabelecidas nas respectivas matrizes curriculares. Os alunos que
ingressam nos cursos de graduação da UNEAL, por transferência ou por reingresso,
também ficam sujeitos ao cumprimento das cargas horárias estabelecidas, podendo
esses alunos solicitarem ao Colegiado do curso o cômputo da carga horária
atribuída pela IES de origem.
O Colegiado do curso tem a responsabilidade de ofertar 50% da carga horária
total de atividades complementares exigida pelo curso, no entanto cabe ao aluno a
escolha das atividades complementares e a opção em realizá-las dentro ou fora da
IES, sendo aceitas apenas as atividades realizadas durante o período do curso.
As atividades complementares dos cursos de graduação da UNEAL são
divididas em quatro categorias vinculadas ao ensino, à pesquisa, à extensão e à
representação estudantil, sendo que as normas para o cômputo destas são
regulamentadas pela Resolução Nº. 008/2013-CONSU/UNEAL.
37

19. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Estágio é ato educativo supervisionado, componente curricular dos cursos


de graduação da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL que visa à
preparação dos futuros profissionais que estejam frequentando o ensino regular.
Seu Regulamento está em consonância com a Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de
dezembro de 2019, Parecer 2/201 do Conselho Nacional de Educação, que
estabelece que os cursos para professores de nível superior devem ter 400
(quatrocentas) horas dedicadas ao estágio supervisionado.
O Estágio Curricular Supervisionado da UNEAL é ofertado nas
modalidades OBRIGATÓRIO e NÃO OBRIGATÓRIO, sendo ambas
contempladas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Previsto na Lei 11.788, de
25 de setembro de 2008 e regulamentado pela Uneal, conforme Resolução nº
11/2013 do Consul/Uneal, de 18 de dezembro de 2013, o Estágio
Supervisionado é um componente curricular obrigatório no curso de Letras -
Língua Portuguesa e suas respectivas Literaturas do Campus III, que insere o
acadêmico na prática escolar, por meio de atividades docentes, em diferentes
ciclos da Educação Básica. Especificamente, esse componente curricular
encontra-se distribuído em quatro momentos, a saber: Estágio Curricular
Supervisionado de Língua Portuguesa I, II, III e IV.
O Estágio supervisionado I está destinado a caracterização de uma
instituição educativa, com observação e análise do contexto escolar: estrutura
física, Livro Didático, Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar.
O Estágio supervisionado II está destinado ao estudo e às reflexões sobre
Princípios e Fundamentos legais, pedagógicos e teóricos que permeiam a Base
Nacional Comum Curricular - BNCC e seus impactos para as licenciaturas e para a
formação na educação básica, com ênfase para o ensino de Língua Portuguesa
nos Ensinos Fundamental Anos Finais e Médio.
O Estágio Supervisionado III dedica-se à reflexão sobre a relação entre os
conteúdos, as práticas de ensino e de aprendizagem e a avaliação; pauta-se na
observação da prática do professor regente para a elaboração e desenvolvimento
de projeto de intervenção no Ensino Fundamental Anos Finais.
O Estágio Supervisionado IV dedica-se à reflexão sobre a relação entre os
38

conteúdos, as práticas de ensino e de aprendizagem e a avaliação; pauta-se na


observação da prática do professor regente para a elaboração e desenvolvimento
de projeto de intervenção no Ensino Médio.
A observação e a implementação de experiências de ensino, foco dos
componentes de Estágio Curricular Supervisionado, ocorrerão nas escolas das
redes públicas que ofereçam os Anos Finais do Ensino Fundamental e os três anos
do Ensino médio.
Os envolvidos nas atividades do componente curricular de Estágio
supervisionado são: o estagiário e o orientador. O orientador deve pertencer ao
quadro de professores permanente da UNEAL, cabendo a esse professor
orientador: encaminhar os estagiários para as intuições que servirão de campo de
estágio; orientar, acompanhar e avaliar individualmente o estagiário e intervir no
que for necessário; acompanhar e avaliar o desempenho do estagiário; assinar os
relatórios de estágios supervisionados; incentivar e promover entre professores e
estudantes a produção científica e realização de eventos acadêmicos voltados para
o estágio curricular supervisionado; envolver os professores das diversas
disciplinas do curso na construção, acompanhamento e avaliação das atividades
de estágio;
Cabe ao estagiário: conhecer as orientações oficialmente estabelecidas para
a realização do estágio; escolher uma entre as instituições conveniadas para
realizar as atividades de estágio.
O acompanhamento das atividades, tanto pelo(a) professor(a) orientador(a),
quanto pelo(a) supervisor(a) d e estágio, permite avaliar a aquisição e edificação
de conhecimentos necessários à prática docente, bem como se os
procedimentos são condizentes com a docência nessa faixa etária escolar.
Além disso, é por meio do acompanhamento das disciplinas de estágio
que se constroem espaços de aprendizagem significativa, à medida que as
experiências são discutidas e teorizadas. Em busca de compreensão mais
profunda da realidade escolar e do desenvolvimento de um olhar crítico, o Art. 3º
do Capítulo III, que regulamenta do Estágio Supervisionado, define que os
objetivos do componente curricular são:

 Fomentar a pesquisa em todo o processo do desenvolvimento


do estágio;
 Integrar os saberes inerentes a cada curso de graduação;
39

 Favorecer a parceria de IES com as instituições que servirão de


loci para o estágio curricular supervisionado;
 Possibilitar o desenvolvimento de habilidades e competências
inerentes ao exercício profissional;
 Promover por meio do estágio curricular supervisionado projetos
de extensão e pesquisa para instituições envolvidas no processo;
 Promover com as instituições parceiras encontros de avaliação e
socialização das produções dos acadêmicos.

O Estágio Curricular Supervisionado deste curso de Letras é ofertado nas


modalidades OBRIGATÓRIO e NÃO OBRIGATÓRIO e está regulamentado em
consonância com o parecer 2/201 do Conselho Nacional de Educação - CNE. Por
Estágio Obrigatório entende-se aquele definido no PPC, cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção do diploma. Sendo assim, neste PPC são
apresentadas as etapas dos estágios curriculares supervisionados, conforme suas
especificidades. Entende-se por Estágio Não Obrigatório aquele desenvolvido
como atividade opcional acrescida à carga horária regular e obrigatória.
A atividade curricular do estágio, neste PPC, abarca os estágios obrigatórios
(no campo de estágio) e não obrigatórios, como também participações em
projetos e programas institucionalizados, a exemplo do Residência Pedagógica
e do PIBID, computando as 400 horas totais obrigatórias necessárias para o
cumprimento dos estágios nos dois ciclos da Educação Básica: Ensino
Fundamental II e Ensino Médio. Essa tomada de decisão por parte do colegiado
está embasada na Resolução N.º 021/2021-CONSU/UNEAL, de 22 de dezembro
de 2021, conforme preconizam os artigos 1º, 2º, 3º e 4º:

Art. 1º. É facultado aos(às) discentes das Licenciaturas que


participaram, no âmbito da Uneal, dos Programas de Residência
Pedagógica e/ou de Bolsa de Iniciação à Docência, a equivalência
das atividades realizadas no âmbito desses Programas para fins de
Estágio Obrigatório, desde que sejam cumpridos os requisitos
definidos nesta Resolução.
Art. 2º. O(A) discente para obter o direito à equivalência, deverá ter
concluído no Programa, do qual fez ou faz parte, a carga horária
mínima estabelecida para o componente curricular Estágio
Obrigatório que desejar a dispensa.
Parágrafo Único: O subprojeto dos Programas de Residência
Pedagógica e/ou de Bolsa de Iniciação à Docência, deverá estar
vinculado ao curso o qual o(a) discente esteja matriculado(a).
Art. 3º. A equivalência será concedida, integralmente, cabendo ao
Colegiado do Curso definir a qual componente curricular do Estágio
será aplicada a dispensa de acordo com as características e
objetivos desenvolvidos conforme a natureza do Programa.
Parágrafo Único: O aproveitamento será condizente com a mesma
40

etapa de ensino que foi efetivada nas escolas parceiras dos


Programas.
Art. 4º. A solicitação de aproveitamento para o componente Estágio
Obrigatório deverá ser realizada pelo(a) acadêmico(a) quando da
conclusão da carga horária disposta no Art. 2º. junto à Secretaria
Acadêmica do Campus, do curso de origem do(a) requerente.
Parágrafo Único: Caberá à Secretaria Acadêmica do Campus
encaminhar para o Colegiado do Curso para proceder análise e
deliberação. Após decisão, devolverá a Secretaria Acadêmica para
providências necessárias. (RESOLUÇÃO N.º 021/2021-
CONSU/UNEAL, de 22 de DEZEMBRO de 2021, p.1-2)

Em conformidade com o Art. 5º, da mesma Resolução, caberá ao acadêmico


(a) proceder com o pedido de aproveitamento das atividades dos referidos
programas, para fins de dispensa do Estágio Obrigatório. Para esse fim, cabe ao
estudante fazer uma solicitação formal à coordenação do Curso (conforme modelo
fornecido pela secretaria do curso) e anexar a essa solicitação um relatório parcial
ou final das atividades desenvolvidas no Programa e um certificado de
cumprimento da carga horária, ambos devidamente assinados e emitidos pelo (a)
Docente Orientador(a) do Subprojeto ao qual o discente está vinculado.

20. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC

De acordo com a Resolução nº 005/2019 Consul/UNEAL de 01 de março


de 2019 (ALAGOAS, 2019b), que teve sua redação alterada pela Resolução nº
015/2020- CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020, o Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) consistirá em um trabalho de natureza acadêmica de acordo com o
Projeto Pedagógico do Curso (PPC), elaborado pelo(s) aluno(s) regularmente
matriculado(s) no último ano do curso, como requisito obrigatório para a
integralização das suas atividades acadêmicas.
O TCC consiste em um trabalho orientado de acordo com o tema
escolhido pelo/a estudante e aprovado/a pelo/a professor/a orientador/a, dentre
as linhas de pesquisa oferecidas pelo respectivo curso.
De acordo com o Art. 3º da Resolução nº 005/2019 Consul/UNEAL
constituem-se como objetivos do TCC:
I. Introduzir o acadêmico na prática de investigação científica;
II. Desenvolver no estudante a capacidade de investigação e
aplicação dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso;
41

III. Possibilitar o desenvolvimento da criatividade e do espírito crítico do


estudante;
IV. Fomentar o estímulo à produção científica e ou pedagógica, através da
consulta à bibliografia especializada e interdisciplinar;
V. Estimular a interpretação crítica do seu curso de formação,
colaborando com a promoção e formação profissional nas diversas
habilidades e competências do seu curso.
O TCC será desenvolvido sob a orientação de um docente do curso de
Letras que esteja matriculado/a na Universidade Estadual de Alagoas. Quando o
TCC for orientado por docente substituto e este tenha seu contrato interrompido,
caberá ao colegiado do curso à designação de um novo orientador.
Será admitida a orientação ou coorientação de docente vinculado a
outros cursos e Campus, e de docente externo, desde que devidamente
autorizado pelo colegiado de curso.
A escolha e a alocação dos orientandos do TCC d e v e r ã o e s t a r de
acordo com as linhas de pesquisa do curso.
Caberá ao Colegiado do Curso homologar ou referendar a escolha dos
orientadores. Caso o aluno não possua orientador, caberá ao Coordenador do
Curso definir ou referendar a escolha dos orientadores.
Para que o discente possa dar início ao processo de construção de sua
pesquisa de TCC, é necessário seguir as orientações:
I. O discente deverá estar regularmente matriculado no TCC e preencher ficha
conforme modelo adotado pelo Registro e Controle Acadêmico da UNEAL;
II. A Coordenação do Curso deverá divulgar as linhas de pesquisa e a
respectiva relação dos docentes que as integram, observando, para tal fim, os
prazos previstos na normatização;
III. A Coordenação do Curso, após a deliberação do Colegiado, encaminhará
a cada professor orientador a lista de trabalhos com os temas e seus
respectivos orientandos.
O Art. 6º da referida Resolução trata sobre o número de orientações que
devem ser permitidas por professor(a). Estabelece-se, no mínimo, 05 (cinco)
trabalhos, quando solicitado, e no máximo 10 (dez) trabalhos,
concomitantemente. Caso o(a) docente assuma orientações fora desse limite,
deverá comunicar formalmente à Coordenação do Curso (conforme documento
42

modelo emitido pela secretária geral), que encaminhará o caso para a deliberação
pelo Colegiado, caso necessário.
I. O TCC terá prazo para orientação, elaboração e apresentação,
respeitando- se o tempo de integralização previsto no Projeto Pedagógico do
Curso;
II. A substituição de orientador por solicitação do aluno é permitida, no
prazo de até 60 (sessenta) dias após a divulgação da lista de distribuição
dos orientadores, mediante apresentação f o r m a l e c o m justificativa na
Coordenação do Curso e deliberação do Colegiado. Os casos omissos
serão solucionados pelos Colegiados de Cursos.
Compete ao Colegiado do Curso, além daquelas definidas no Regimento
Geral da UNEAL e dos Campi:
I. Definir as linhas de pesquisa ou áreas de conhecimento com seus
respectivos docentes, considerando a formação acadêmica e atuação no
curso;
II. Tomar todas as demais decisões e medidas necessárias ao efetivo
cumprimento deste Regulamento.
O capítulo III, especificamente no art. 8º, informa sobre as atribuições e
as competências do(a) orientador (a). Cabe, portanto a esse(a):
I. Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as
suas fases;
II. Estabelecer o plano e o cronograma das atividades de elaboração do
trabalho, com a fixação do período destinado ao levantamento de pesquisa
bibliográfica, dos instrumentos de investigação e data das reuniões de
orientação;
III. Atender seus alunos orientandos em horário previamente fixados.
IV. Participar e presidir as bancas de apresentação de TCC para as quais
estiver designado;
V. Providenciar o calendário de apresentações de seus orientandos, a
composição das bancas de cada trabalho e encaminhar o Trabalho de
Conclusão de Curso para os membros da banca avaliadora com
antecedência mínima de 12 (doze) dias (Redação dada pela Resolução n.º
015/2020-CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e D.O.E de 31 de
agosto de 2020);
43

VI. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento;


VII. Preencher os documentos e formulários necessários à defesa do
Trabalho de Conclusão de Curso (Incluído pela Resolução n.º 015/2020-
CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e D.O.E de 31 de agosto de
2020);
VIII. Recolher a Ata de Apresentação do TCC, devidamente assinada pelos
membros da Banca Avaliadora, no prazo máximo de 5 dias úteis e
encaminhá-la via SEI ao órgão responsável pelo Registro Acadêmico, do
respectivo Campus, com cópia para a Coordenação do Curso para ciência.
(Incluído pela Resolução n.º 015/2020- CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de
2020 e D.O.E de 31 de agosto de 2020).
O capítulo IV, trata das atribuições inerentes aos(as) alunos(as) e dispõe que
a responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do(a) aluno(a), o que
não exime o(a) professor (a) orientador(a) de desempenhar adequadamente,
dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua
atividade de orientação.
O estudante em fase de realização do TCC tem, dentre outros relativos
ao desempenho de suas atribuições discentes, os seguintes deveres específicos:
I. Atender e cumprir o plano e o cronograma de atividades estabelecido por
seu orientador;
II. Manter contatos, no mínimo, mensalmente, com o professor orientador
para discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar
eventuais faltas;
III. Entregar relatórios parciais sobre as atividades desenvolvidas conforme
determinação de seu orientador;
IV. Elaborar a versão final de seu TCC de acordo com o presente
Regulamento e as instruções de seu orientador.
V. Entregar ao professor orientador, no prazo máximo de 15 dias que
antecedem a data designada para sua apresentação, a quantidade de vias,
quando impressa, do seu TCC, de acordo com o número de membros da
banca avaliativa. No caso de concordância do professor orientador, será
admitido o envio do TCC, por e-mail, em formato PDF; (Redação dada
pela Resolução n.º 015/2020- CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e
D.O.E de 31 de agosto de 2020);
44

VI. Comparecer em dia, hora e local determinados para apresentação


da versão final de seu TCC perante a banca examinadora composta nos
termos do presente Regulamento, conforme formato de apresentação
(presencial ou virtual) definida em comum acordo com o professor
orientador. (Redação dada pela Resolução n.º 015/2020-CONSU/UNEAL,
de 27 de agosto de 2020 e D.O.E de 31 de agosto de 2020).
Caso ocorra algum problema que impeça a apresentação do Trabalho
de Conclusão do Curso, caberá ao professor orientador, em comum acordo
com as partes, reprogramar uma nova data de apresentação. (Incluído pela
Resolução n.º 015/2020-CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e D.O.E de
31 de agosto de 2020).
Pela Resolução o(a) orientando (a) tem direito de definir a temática do TCC,
em conformidade com as diretrizes orientadoras deste PPC (linhas de pesquisa e
/ou áreas de conhecimentos); ter um(a) orientador(a); ser devidamente informados
sobre as normas e os regulamentos do TCC; participar da elaboração do
cronograma e do plano de trabalho a ser desenvolvido; solicitar a Coordenação a
substituição do(a) orientador (a), caso este não tenha cumprido as suas
atribuições.
O TCC deve ser elaborado segundo critérios estabelecidos no Projeto
Pedagógico do curso. A versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, após
aprovado pelo Orientador, deverá ser encadernada em brochura e entregue a
biblioteca do Campus, acompanhada de uma via digital em formato PDF. (Redação
dada pela Resolução n. º015/2020-CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e
D.O.E de 31 de agosto de 2020)
De acordo com a Resolução o formato empregado no TCC deve ser previsto
no PPC de cada curso dentre as possibilidades seguintes:
a) Monografia;
b) Artigos;
c) Desenvolvimento de aplicativos e materiais didáticos e instrucionais e de
produtos, processos e técnicas;
d) Projeto de inovação tecnológica;
e) Produções artísticas;
f) Portfólios das atividades de estágio e atividades pedagógicas;
g) Produção audiovisual;
45

h) Memorial acadêmico;
i) Patente.
Neste PPC do Curso de Letras, optamos por apenas duas das dez
modalidades apresentadas na Resolução: a Monografia e o Artigo.
Caso o discente opte por:
Monografia, esta deverá conter no mínimo 30 (páginas) e no máximo 50
(páginas) contando com os elementos pré-textuais, obedecendo as normas
da ABNT e ABNT NBR 14724 atualizada.
Artigo, este deverá conter entre 10 (dez) e 20 (vinte) páginas, obedecendo
as normas da ABNT e ABNT 6022.
A Banca Examinadora será composta pelo professor orientador e outros 03
(três) avaliadores, sendo 02 (dois) titulares e 01 (um) suplente, convidados pelo
professor orientador. (Redação dada pela Resolução n.º 015/2020-
CONSU/UNEAL, de 27 de agosto de 2020 e D.O.E de 31 de agosto de 2020).
A Banca poderá contar com, no máximo, um membro convidado que não
integre o quadro de docentes da UNEAL. Nesta hipótese, deverá ser feita
comunicação por escrito à Coordenação do Curso, com indicação do nome e
titulação do convidado.
Para a apresentação e avaliação do TCC optamos pelas três possibilidades
oferecidas pela já referida Resolução, conforme constam a seguir:
a) Apresentação presencial;
b) Apresentação virtual em banca (quando não for possível a
apresentação presencial);
b) Avaliação com parecer da banca (no caso de Artigo já publicado).
No entanto, esclarecemos que daremos prioridade às apresentações
presenciais e abertas ao público. Esclarecemos que tanto as apresentações virtuais
quanto as com parecer da banca serão utilizadas quando da impossibilidade da
apresentação presencial. Para tal, será necessário um pedido formal com uma
justificativa plausível, devidamente comprovada e justificada pelo (a) professor(a)
orientador(a) do TCC à Coordenação de Curso sobre a impossibilidade da
apresentação presencial.
A avaliação do TCC deve ter apresentação pública (com atividade presencial;
ou através de meios eletrônicos, quando necessário), devendo ser considerados
como critério de avaliação: adequação às normas técnicas; domínio do referencial
46

teórico; consistência e organização argumentativa; autoria e relevância do tema;


domínio, consistência e organização da apresentação oral, quando houver.
Na possibilidade de um dos membros da banca não poder participar da
sessão de apresentação do TCC, ele pode enviar um parecer por escrito com sua
avaliação.
Nas sessões públicas de apresentação de TCC, o aluno terá de 20 (vinte) a
30 (trinta) minutos para a sua exposição oral e cada membro da Banca Examinadora
terá até 15 (dez) minutos para arguições.
O manuscrito do TCC deverá ser avaliado em sua estrutura e conteúdo,
conforme os seguintes itens:
 Originalidade do trabalho;
 Solidez do embasamento da pesquisa e rigor metodológico das
condições em que foi realizada;
 Adequação da estrutura formal, redação e organização do texto;
 Relevância do tema investigado;
 Clareza e coerência dos objetivos da pesquisa;
 Adequação da revisão de literatura;
 Consistência conceitual ou teórica do trabalho;
 Clareza e consistência da metodologia empregada;
 Interpretação dos dados apresentados e sua articulação com a base
teórica;
 Fundamentação das considerações finais ou conclusões;
 Contribuição científica.
O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser avaliado, de acordo com a
Resolução N.º 005/2019-CONSU/UNEAL, de 01 de março de 2019, com os
conceitos Aprovado ou Reprovado, no entanto, para registro no sistema, faz-se
necessário que a banca atribua uma nota ao TCC.
Quando aprovado, havendo necessidade de correção, o aluno fica obrigado
a entregar o TCC com todas as correções indicadas pelos avaliadores no prazo
estabelecido, sob pena de não colar grau.
Em caso de não haver consenso entre os avaliadores, deve prevalecer a
decisão da maioria. Trabalho aceito e publicado em periódico avaliado pela Capes
em Qualis será automaticamente conceituado como Aprovado. Para aprovação
47

automática, o discente deve encaminhar solicitação por escrito à Coordenação do


Curso, acompanhada de uma cópia da publicação e de comprovante de Qualis do
periódico emitido pela plataforma Sucupira.
O descumprimento do prazo destinado à entrega do TCC após a
realização da Banca, inexistindo justificativa legal, acarretará a reprovação do
discente. (Incluído pela Resolução n.º 015/2020-CONSU/UNEAL, de 27 de agosto
de 2020 e D.O.E de 31 de agosto de 2020). O discente que não entregar o TCC,
ou que não fizer a entrega das cópias na forma estabelecida neste Regulamento,
não estará apto para colação de grau; os custos com as pesquisas e demais
despesas ocorridas para a elaboração do TCC correm inteiramente por conta do
discente.

21. CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO

A Extensão na educação superior brasileira passa a ser parte integrante da


Matriz Curricular dos cursos de graduação, através da Resolução CES/CNE nº
7/2018. Tal inovação constitui-se em um processo, cuja ação pedagógica
interdisciplinar, política, educacional, cultural, científica e tecnológica possibilita a
sintonia entre a academia e a sociedade. Nesse sentido, a transformação pode
ocorrer em mão dupla, diante da produção e da aplicação do conhecimento em
articulação permanente com o ensino e com a pesquisa.
As ações de extensão, nos cursos de graduação, regulamentadas pela
referida Resolução, passam a ser creditadas, na vida acadêmica do discente, na
forma de Componente Curricular de Extensão – (CCExt) e/ou na forma de
Modalidade Curricular de Extensão – (MCExt), estabelecidos nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos (PPCs) e de acordo com o Art. 8º, nas seguintes
modalidades: I-programas; II-projetos; III-cursos e oficinas; IV-eventos; V –
prestação de serviços. (BRASIL, 2018).
A Uneal criou o Guia da Creditação da Extensão, de acordo com a Resolução
CNE/CES nº 07, de 18 de dezembro de 2018, que determina as Diretrizes para a
Extensão na Educação Superior Brasileira e de acordo com a Resolução
CONSU/UNEAL nº 12/2021, de 17 de setembro 2021, que disciplina a organização
da curricularização da extensão na UNEAL.
48

Foram criadas as linhas de extensão que se adequam na Área de Letras:


Alfabetização, Leitura e Escrita; Artes Integradas; Desenvolvimento de Produtos;
Desenvolvimento Regional; Educação Profissional; Empreendedorismo; Espaços de
Ciência; Formação Docente; Grupos Sociais Vulneráveis; Infância e Adolescência;
Jovens e Adultos; Línguas Estrangeiras; Metodologias e Estratégias de
Ensino/Aprendizagem; Organizações da Sociedade Civil e Movimentos Sociais e
Populares; Patrimônio Cultural, Histórico, Natural e Imaterial; Pessoas com
Deficiências, Incapacidades, e Necessidades Especiais; e Terceira Idade.
A Curricularização da Extensão parte do pressuposto de que as ações de
extensão, orientadas pelos/as docentes e desenvolvidas pelos/as docentes e
discentes, devem fazer parte do percurso acadêmico do/da graduando/a,
possibilitando-lhes autonomia e protagonismo para que experimentem uma
formação acadêmica integral, interdisciplinar e indissociável entre ensino, pesquisa e
extensão.
A Extensão também defende o argumento de que a formação do estudante
não deve se limitar aos ensinamentos de sala de aula, abrindo caminhos para
ampliar o entendimento de Currículo e, dessa forma, efetivar o real sentido de sua
existência e importância na construção/geração de conhecimentos que venham ao
encontro das reais necessidades da população.
Nesta perspectiva, a Flexibilização Curricular se efetiva na ação educativa
quando o currículo rompe com a hegemonia de disciplinas e passa a adotar a
“transdisciplinaridade” como eixo de referência. (FORPROEX, 2006).
Em consonância com esta concepção, a Lei Federal nº 13.005/2014 que
aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, estabelece como uma de
suas estratégias: “12.7) assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de
créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de
extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande
pertinência social” (BRASIL, 2014).
Isto posto, conforme a Resolução CNE nº7, de 18 de dezembro de 2018, que
estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, a
compreensão do currículo, como instrumento central norteador da aprendizagem
integral e da transformação do indivíduo para a sociedade, garante a inserção da
extensão numa proposta integradora contida na indissociabilidade já preconizada.
49

Nesse sentido, conceitua-se a curricularização da extensão como prática


essencial do processo educativo, cultural, científico e Curso de Licenciatura em
Letras, enquanto dispositivo institucional que se insere no ensino de forma a
promover a transformação social. Entende-se, assim, que a curricularização da
extensão acontece pelo envolvimento efetivo da comunidade acadêmica e pela
articulação com o setor produtivo, destacando-se aquelas organizações
comprometidas com tecnologia social e com economia solidária que possam
efetivamente contribuir com o processo.
Para tanto, este curso contará com um Programa Permanente de Extensão –
PPE, sob o qual devem estar organizados os projetos e ações individuais dos
professores. A materialização dessas ações poderá ocorrer de diferentes maneiras
como oficinas, palestras, eventos, produção de material didático, ações de
intervenção, entre outros.
Os projetos de extensão abarcarão reflexões e estudos ligados aos modos de
enunciar, e, ainda, às formas de organização dos dizeres imbricados na diversidade
sociocultural e regulados pelas práticas discursivas. As ações extensionistas terão
os licenciandos como protagonistas, supervisionados por docentes vinculados ao
curso de Letras, buscando sempre a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
As ações previstas em cada projeto devem consistir em atividades e eventos
que promovam o desenvolvimento linguístico, literário e pedagógico e que atendam
às demandas da comunidade acadêmica e do público em geral. Igualmente, essas
atividades visam articular teoria e prática na iniciação à docência, ao possibilitar ao
licenciando de Letras uma formação profissional que contemple um fazer
pedagógico mais crítico e reflexivo, calcado em ações autênticas.
A concepção e a prática dos Princípios da Extensão no curso de Letras serão
estruturadas:
I - interação dialógica da comunidade acadêmica com a sociedade por meio
da troca de conhecimentos, da participação e do contato com as questões
complexas contemporâneas presentes no contexto social;
II - formação cidadã e humana dos/das estudantes, marcada e constituída
pela vivência dos seus conhecimentos, que, de modo interdisciplinar, pluricultural
e/ou interprofissional, seja valorizada e integrada à matriz curricular;
50

III - produção de mudanças na própria instituição superior e nos demais


setores da sociedade, a partir da construção e mobilização de conhecimentos, bem
como por outras atividades acadêmicas e sociais;
IV - articulação entre ensino-extensão-pesquisa, ancorada em processos
pedagógicos integrados, interdisciplinares, político-educacionais, culturais,
científicos, tecnológicos, entre outros.
Os Componentes curriculares de extensão contam com 360 horas em
atividades curriculares no curso de Letras, o que totaliza 10% do total da carga
horária curricular, cuja integralização dar-se-á da pelas ações do Programa
Permanente de Extensão - PPE, mediante o qual serão desenvolvidos projetos de
natureza extensionista ao longo do percurso formativo dos estudantes, em diálogo
com as especificidades deste Curso de Licenciatura em Letras – Português e suas
respectivas licenciaturas; e pela participação dos estudantes em atividades de
natureza extensionista não previstas neste PPC, com ou sem fomento.
O Programa Permanente de Extensão - PPE constitui um espaço permanente
de diálogo entre as diversas dimensões formativas dos graduandos e as demandas
presentes na sociedade que envolvem a profissão docente em Letras - Português.
Trata-se de uma proposta abrangente de trabalho, dentro da qual se podem abrigar
diversos projetos, nas diferentes áreas compreendidas no domínio das linguagens,
articuladas com os propósitos da formação docente.
O Programa Permanente de Extensão - PPE será regulado pela Coordenação
do Curso, a quem corresponde a tarefa de sistematizar e acompanhar as ações
desenvolvidas nos projetos, os quais, por sua vez, serão propostos e orientados por,
pelo menos, um professor do Curso.
Além das estratégias acima, a carga horária dos Componentes curriculares de
extensão poderá ser integralizada pelos estudantes em uma ou mais das atividades
a seguir: projeto de extensão; oferta de cursos, minicursos, oficinas, palestras e
outras atividades que atendam a demandas da sociedade no tocante à profissão
docente em Letras e envolvam, necessariamente, público externo. Em todos esses
casos, a certificação da ação desenvolvida, por meio de comprovação institucional,
será obrigatória para que a atividade seja integralizada no histórico do aluno pela
Coordenação do Curso.
Para a validação e integralização do Componente curricular de extensão, será
considerada a carga horária constante no respectivo certificado ou documento
51

comprobatório. Estudantes ingressos por meio de transferência, equivalência ou


reopção poderão pleitear o aproveitamento de práticas extensionistas anteriores a
sua entrada no curso, desde que elas tenham compatibilidade com a área de
formação, que tenham sido realizadas no prazo de até cinco anos e que não
compreendam mais de 50% (cinquenta por cento) da carga horária total destinada
ao Componente curricular de extensão no Curso.
A concretude da curricularização da extensão, assim como da
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, supõe a realização de projetos
coletivos de trabalho que se referenciem na avaliação institucional, no planejamento
das atuações institucionais e no interesse da maior parte da sociedade, sem nunca
perder de vista a formação para a autenticidade e para a pluralidade e a convivência
democrática.
É a partir do entendimento de que as atividades de extensão possuem um
valor intrínseco, com potência para contribuir com a qualidade da formação, e de
que o currículo pode ser pensado juntamente com os atores que o concebem e
usufruem dele, em ato, que são propostas algumas estratégias de participação da
extensão nos processos de construção do currículo, levando em consideração a
integralidade com as funções de ensino e pesquisa como forma de aprender e
ensinar.
A curricularização da extensão tem a missão de promover demandas para
que os sujeitos se constituam como protagonistas de seus processos subjetivos,
comprometidos com a construção de uma sociedade preocupada com a qualidade
de vida, responsável pela recriação da cultura e capaz de manter o sonho de
humanização alimentado pela humanidade ao longo do tempo.
Nesse sentido, no curso de Letras – Português e suas respectivas literaturas
da Uneal Campus III, o Componente Curricular de Extensão será desenvolvido por
meio de atividades extensionistas, visando, conforme a proposta da Base Nacional
Comum Curricular (2018, p.19), preparar os graduandos para “a abordagem de
temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora”.
Para o desenvolvimento das atividades extensionistas, será elaborado um
macroprojeto, contendo subprojetos propostos pelos professores do curso de Letras,
com eventos - com conferências, palestras, minicursos, oficinas, mesas redondas,
sessões coordenadas, exposições entre outros; e minicursos ou oficinas, voltados
52

para os temas contemporâneos transversais na BNCC: meio ambiente (educação


ambiental; educação para o consumo); economia (trabalho; educação financeira;
educação fiscal); saúde (saúde; educação alimentar e nutricional); cidadania e
civismo (vida familiar e social; educação para o trânsito; educação em direitos
humanos; direitos da criança e do adolescente; processo de envelhecimento,
respeito e valorização do idoso); multiculturalismo (diversidade cultural; educação
para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais
brasileiras); ciência e tecnologia (ciência e tecnologia).

22. CORPO DOCENTE DO CURSO

Coordenadora do Curso

Maria Margarete de Paiva


Professora Adjunta
Doutorado em Letras - Estudos Linguísticos,
pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Mestrado em Letras e Linguística, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras (Língua Portuguesa e
respectivas Literaturas), pela Universidade
Federal de Alagoas (UFAL).
Grupo de Pesquisa: Grupo de Estudos em
Ensino e Aprendizagem de Língua – GEEAL
Linha de pesquisa: Análise e descrição
linguística; Ensino e aprendizagem de língua
Portuguesa.

Vice-Coordenadora do curso

Joyce da Silva Magalhães


Professora Assistente
Mestrado em Letras e Linguística, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras (Língua Portuguesa e
respectivas Literaturas), pela Universidade
Federal de Alagoas (UFAL).
Grupo de Pesquisa: LET – Letramentos,
Educação e Transculturalidade.
Linha de pesquisa: Linguística Aplicada
53

Docentes do curso:

Almir Almeida de Oliveira


Professor Adjunto
Doutorado e Mestrado em Letras e Linguística,
pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Estágio de Pós-doutoramento, na Universidade
Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras, pela Universidade de
Pernambuco (UPE).
Grupo de Pesquisa: Grupo de Estudo da
Variação linguística em Alagoas – GEVAL.
Linha de pesquisa: Análise e variação
linguística.

Gisele Diniz
Especialização em Metodologia do ensino de
língua Inglesa, pelo Centro Universitário Barão
de Mauá.
Especialização em TI para Educadores, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras, pela Universidade Federal
de Alagoas (UFAL).
Grupo de pesquisa: Grupo de Estudos de
Letramento e Cultura - GELC.
Linha de Pesquisa: Utopia e distopias de
autoria feminina.

Helenice Fragoso dos Santos


Professora Adjunta
Doutorado e Mestrado em Estudos Literários,
pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras, pela Universidade Federal
de Alagoas (UFAL).
Grupo de Pesquisa: Núcleo de Pesquisa em
Estudos Literários, Artes e Ensino - NELIEN
Linha de pesquisa: Literatura, Artes e Cultura.
54

Iraci Nobre da Silva


Professora Adjunta
Doutorado em Ciências da Linguagem, pela
Universidade Católica de Pernambuco
(UNICAP).
Mestrado em Letras, pela Universidade Federal
de Alagoas (UFAL).
Especialização em docência de Ensino Superior,
pela Universidade do Grande Rio
(UNIGRANRIO).
Graduação em Letras – Português, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Licenciatura em Artes Práticas,
pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
(UFRPE).
Grupo de Pesquisa: Grupo de Pesquisas de
Textos Acadêmicos - GPTA.
Linha de pesquisa: Análise sociorretórica de
gêneros textuais/discursivos; Teoria da variação
linguística no ambiente sintático.

José Assis Santos


Professor Adjunto
Doutorado em Letras e Linguística, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Mestrado em Letras pela Universidade Federal
da Paraíba (UFPB).
Graduação em Letras – Português e Inglês, pela
Faculdade de Formação de Professores de
Penedo – FFPP.
Extensão universitária em Teacher Training and
English Language Enhancement, pela University
of South Carolina, USC, Estados Unidos.
Grupo de pesquisa: Ensino-aprendizagem de
língua inglesa. Linguística Cognitiva.
Linha de pesquisa: Linguística Aplicada.
55

Maria Verônica Tavares Neves Cardoso


Doutorado em Letras - Estudos Literários, pela
Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Mestrado em Educação – Educação e
Linguagem, pela Universidade Federal de
Alagoas (UFAL).
Especialização em Tecnologia Educacional, pelo
Centro de Estudos Superiores de Maceió
(CESMAC).
Especialização em Psicopedagogia Institucional,
pela UCB/RJ.
Graduação em Letras – Português – Inglês e
suas literaturas, pela FFPA/AL.
Grupo de pesquisa: Grupo de Estudo
Multiletramentos e Ensino Aprendizagem de
Língua e Literatura – GEMEALL.
Linha de pesquisa: Estudos Literários: Campo
literário e formação de leitores

Moisés Monteiro de Melo Neto


Professor Adjunto
Doutorado e Mestrado em Letras, pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Especialização em Literatura Brasileira, pela
Fundação de Ensino Superior de Olinda,
FUNESO, Pernambuco.
Graduação em Letras, pela Faculdade Frassinetti
do Recife, FAFIRE, Pernambuco.
Grupos de Pesquisa: GPLITPOP – Grupo de
Estudo em Literatura Popular.
Grupo de Extensão: TUPI - Teatro Universitário
em Palmeira dos Índios.
Linha de pesquisa: Literaturas brasileira,
portuguesa, africanas de língua portuguesa;
Teoria da Literatura; Literatura comparada;
Dramaturgia; Estudos culturais; Literatura infanto
juvenil.
56

Pedro Antonio Gomes de Melo


Professor Titular
Doutorado em Letras – Estudos Linguísticos,
pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Mestrado em Letras - Linguística e
Especialização em Língua Portuguesa, pela
Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Graduação em Letras – Português e Inglês, pelo
Centro de Estudos Superiores de Maceió
(CESMAC).
Grupo de Pesquisa: GETAL - Grupo de Estudos
Toponímicos de Alagoas
Linha de pesquisa: Análise e Descrição
Linguística; Lexicologia, lexicografia e
onomástica.

23. INFRAESTRUTURA DO CURSO DE LETRAS CAMPUS III

As matrículas do curso de Letras, desde 2016.1, são realizadas através do


sistema SolisGE – Gestão Acadêmica, gerenciado pelo NUTEC, facilitando o
acesso do aluno; o armazenamento de dados pela secretaria geral do Campus III; o
controle da coordenação e do professor com relação ao preenchimento dos diários;
o acesso ao calendário, ao PPC, às mensagens do e para os alunos, entre outros
documentos.
A sala dos professores é compartilhada pelos dois cursos de Letras – Língua
Portuguesa e Língua Inglesa. O espaço é composto por uma sala ampla para
reuniões, contendo uma mesa central grande, para 10 cadeiras, um sofá, um
bebedouro, uma mesa pequena, com uma cafeteira e utensílios para café, dois
armários e uma mesa com computador e internet disponíveis aos professores. Há
também três ambientes menores para permanência individual e orientação de
alunos; esses espaços podem ser compartilhados por dois professores, pois, em
cada um, há duas mesas, três cadeiras, um armário e um computador com internet.
Há, também, próximos à sala da Direção, mais dois gabinetes climatizados e
mobiliados, destinados aos professores de Letras; podem ser utilizados
individualmente, para estudo e orientação de alunos, ou ser compartilhados, cada
um deles, por dois professores.
Os espaços para sala de aula são compostos por duas salas, com cerca de
50m², cada uma e possuem 01 mesa para professor, 1 mesa de apoio, 25 cadeiras
57

com prancheta para alunos, quadro de vidro e Datashow, sendo todos os


ambientes climatizados. No corredor em que ficam as salas de aula de Letras
também ficam dois banheiros, sendo um feminino e outro masculino, com 01 balcão
de granito amplo com 04 lavatórios, espelho e 05 sanitários, sendo um adaptado
para Portadores de Necessidades Especiais/ PNE.
O Campus possui 08 banheiros: 04 para alunos, sendo 02 femininos, 02
masculinos; 02 para os professores e técnicos, sendo 01 feminino e 01 masculino;
01 na Sala dos Professores do Curso de História; e 01 na sala da Direção.
Existe 01 sala, destinada aos grupos de pesquisa do Curso de Letras,
climatizada, com 01 mesa e 08 cadeiras, para reuniões de estudo; 01 birô com
cadeira; 01 notebook; 01 impressora.
O Campus dispõe, ainda, de 01 Laboratório interdisciplinar, localizado na
sala do Curso de Letras: LABIMA – LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA E
METODOLOGIAS ATIVAS14, com 08 mesas redondas (que se decompõem, cada
uma, em 06 mesas menores), 48 cadeiras; e 01 televisão. Outros equipamentos,
ainda, estão sendo cotados para compra, como Notebooks, que irão compor esse
laboratório, que servirá para estudo e produção de material didático- pedagógico.

Fonte: UNEAL, 2021.15

14 O LABIMA está instalado em uma sala do Curso de Letras, onde anteriormente funcionava o
INTERSABERES - LABORATÓRIO DE INTEGRAÇÃO DE SABERES - CAMPUS III/PALMEIRA DOS
ÍNDIOS/ UNEAL, financiado pela CAPES, para desenvolvimento de pesquisa e material didático dos
participantes dos subprojetos do PIBID.
15 Esses espaços foram criados em todos os Campi da Uneal. Disponível em:
http://www.uneal.edu.br/sala-de-imprensa/noticias/2021/setembro/campus-ii-da-uneal-recebe-ampla-
reforma-e-inaugura-o-nae Acesso em: 22 de out. 2022.
58

O Campus III – Palmeira dos Índios conta com 01 (uma) Biblioteca, com área
climatizada, possuindo: 07 mesas para uso em grupo; 08, para uso individual; 39
cadeiras; 01 armário, com 16 portas, para que os alunos guardem os materiais; 04
estantes para livros; 01 computadores, 01 impressora (para uso da bibliotecária e
do Técnico e do estagiário). Todos os livros estão dispostos em estantes, de fácil
acesso aos alunos e professores. Há, ainda, uma sala para a bibliotecária, com 01
mesa, 01 cadeira, 01 computador e 05 estantes de livros.

Fonte: Uneal Campus III, 2022.

No âmbito do curso de Letras, a biblioteca geral do Campus III comporta


cerca de 1200 exemplares de livros da área de Língua Portuguesa, Linguística e
Literatura, para estudo e pesquisa, catalogados e cadastrados em sistema Software
Livre, para empréstimo aos alunos do Curso de Letras. Os alunos possuem
cadastro com foto, para controle de empréstimos.
Através do Edital Interno de Seleção Uneal – Nº 044/2021, muitos livros
foram comprados para o curso de Letras. Devido a grande quantidade de livros
comprados, muitos ainda não foram entregues e outros, já recebidos, considerando
o pequeno número de profissionais da biblioteca, ainda estão sendo catalogados.
Alguns livros cativos e as Monografias de Trabalho de Conclusão de Curso
são disponibilizados somente para uso no espaço interno da biblioteca. O acervo
bibliográfico não está disponível de forma virtual e a biblioteca da IES não possui
assinatura de periódicos especializados, quer seja de forma impressa ou virtual.
59

O Campus III possui 01 Laboratório de informática, climatizado, de acesso


livre à internet, para a comunidade interna, com: 14 computadores, dispostos em
balcões de granito; 20 cadeiras; 14 cadeiras; 01 televisão. O laboratório é
operacionalizado por 01 Técnico em informática e 01 bolsistas. Os professores
podem agendar aulas no laboratório, com assessoria técnica. Quando necessário, o
técnico pode solicitar Datashow à Direção do Campus ou às coordenações de
curso.
Destaca-se que não há cabines individuais para uso do computador, portanto
a privacidade do aluno para realização de pesquisas fica comprometida. A
quantidade de equipamentos é insuficiente para atender a demanda de alunos do
Campus. A velocidade da internet ainda é inadequada para a demanda do Campus.
Há, também, um Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE (espaço de interação
social disponibilizado para a comunidade estudantil, através de uma ação conjunta
entre a Reitoria, a Pró-Reitoria de Inclusão Estudantil – PROINE e a Direção do
Campus), onde os alunos podem preparar e consumir alimentação rápida, bem
como estudar e dialogar com os colegas. O espaço tem: 04 mesas, 22 cadeiras, 03
gabinetes individuais, 02 Pufs, 01 pia, 02 fornos elétricos, 01 micro-ondas e 01
geladeira. Há, também, no espaço externo, duas lanchonetes que comercializam
lanches rápidos, cada um com: duas mesas, 08 cadeiras, 01 fogão, 01 pia, 01
geladeira.

O Campus III conta com um serviço terceirizado de xerox, realizado por um


Técnico, em um espaço com duas impressoras, uma mesa e duas cadeiras. Alunos
e professores utilizam-se desse serviço.
É importante destacar que todo o Campus é monitorado por várias câmeras
60

internas e externas; a Direção e os vigilantes têm acesso às imagens das câmeras,


via celular, durante todos os turnos de aula e durante a noite.

RESUMO
Infraestrutura do curso de Letras – Português e suas respectivas literaturas:
Números de salas de aula: 02 – cada sala possui 01 mesa para professor, 01
mesa de apoio, 25 cadeiras com prancheta para alunos, quadro de vidro e
Datashow.
Número de salas de professores: 01 sala
Gabinetes para Professores: 05 – cada um com lotação para 02 professores.
Número de salas de pesquisa: 01 para todos os grupos de pesquisa do Curso de
Letras.
Quantidade de computadores do curso: 04 Computadores e 01 Notebook.
Quantidade de Projetores: 07 (01 em cada sala e 03 rotativos).
Quantidade de Impressoras: 01 impressora.

Espaços comuns:
Sala de coordenação: 01 sala.
Laboratórios: 01 Laboratório interdisciplinar: LABIMA – LABORATÓRIO DE
INFORMÁTICA E METODOLOGIAS ATIVAS.
Laboratório de informática: 01 Laboratório de informática.
Quantidade de computadores disponível para os alunos: 14 computadores.
Núcleo de Apoio Estudantil: 01 espaço.
Lanchonetes: 02 espaços.
Quantidade de serviço de xerox: 01 espaço.
Número de banheiros: 02 – sendo um feminino e outro masculino, dispostos no
corredor de Letras.

24. CONTEÚDOS/MATRIZ CURRICULAR

Visando sintonizar o curso com as necessidades da sociedade


contemporânea, bem como também com a legislação vigente, Resolução específica
de Letras, Resolução nº 2, de 1de julho de 2015 do MEC/CNE, que dispõe sobre a
nova configuração dos cursos de licenciatura e as resoluções institucionais, como,
61

CNE/CES/18, de 13 de março de 2002, que apresenta as diretrizes específicas do


curso de Letras, foi necessária uma reformulação do Projeto Pedagógico do
Curso.
Por consequente, a organização curricular sofreu mudanças bem como
uma redefinição das Áreas e Linhas de Pesquisas de atuação no ensino, pesquisa
e extensão, levando-se em consideração o perfil do corpo docente do curso Letras
– Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas, ofertado pela UNEAL no
Campus III.
Nessa perspectiva, os conteúdos e a matriz curricular do curso devem
contemplar conhecimentos sobre a estrutura, os usos e as variações da língua,
bem como saberes da área da literatura e do campo pedagógico, tendo sempre em
vista o ensino na Educação Básica.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS


RESPECTIVAS LITERATURAS
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
T P E AE CHT
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS 60 20 -- -- 80
EM LÍNGUA PORTUGUESA
LINGUÍSTICA I 80 -- -- -- 80
TEORIA DA LITERATURA I 80 -- -- -- 80
1° METODOLOGIA CIENTÍFICA 40 -- -- -- 40
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO 40 40 -- -- 80
BRASIL
TECNOLOGIAS DIGITAIS DE 20 20 -- -- 40
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
(TDICs) NA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA 320 80 -- -- 400

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E AE CHT
LÍNGUA PORTUGUESA I: FONÉTICA E 60 20 -- -- 80
FONOLOGIA
LINGUÍSTICA II 80 -- -- -- 80
LÍNGUA LATINA 80 -- -- -- 80

TEORIA DA LITERATURA II 80 -- -- -- 80
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- 40 -- -- -- 40
RACIAIS
LITERATURA AFRICANA EM LÍNGUA 40 -- -- -- 40
PORTUGUESA
CARGA HORÁRIA 380 20 -- -- 400
62

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
LÍNGUA PORTUGUESA II: 60 20 -- -- 80
ASPECTOS DIACRÔNICOS
LINGUÍSTICA III 80 -- -- -- 80
LITERATURA BRASILEIRA I 60 20 -- -- 80

DIDÁTICA 60 20 -- -- 80
EDUCAÇÃO BRASILEIRA: POLÍTICA 40 -- -- -- 40
E LEGISLAÇÃO
COMPONENTE CURRICULAR DE -- -- -- 40 40
EXTENSÃO (CCExt) I
CARGA HORÁRIA 300 60 -- 40 400

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
LÍNGUA PORTUGUESA III: 60 20 -- -- 80
MORFOLOGIA
PESQUISA E DOCÊNCIA 80 -- -- -- 80
4° LITERATURA BRASILEIRA II 60 20 -- -- 80
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 80 -- -- -- 80
COMPONENTE CURRICULAR DE -- -- -- 80 80
EXTENSÃO (CCExt) II
CARGA HORÁRIA 280 40 -- 80 400

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
LÍNGUA PORTUGUESA IV: SINTAXE 60 20 -- -- 80
MULTILETRAMENTOS E ENSINO DE 20 20 -- -- 40
LÍNGUA ELITERATURA
5° METODOLOGIA DA PESQUISA 20 20 -- -- 40
LITERATURA BRASILEIRA III 60 20 -- -- 80
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I -- -- 100 -- 100
COMPONENTE CURRICULAR DE -- -- -- 80 80
EXTENSÃO (CCExt) III
CARGA HORÁRIA 160 80 100 80 420

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
LINGUÍSTICA APLICADA E ENSINO 40 40 -- -- 80
DE LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA V: 60 20 -- -- 80
SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA
6° LITERATURA PORTUGUESA 40 -- -- -- 40
ELETIVA I 40 -- -- -- 40
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II -- -- 100 -- 100
AT COMPONENTE CURRICULAR DE -- -- -- 80 80
EXTENSÃO (CCExt) IV
CARGA HORÁRIA 180 60 100 80 420
63

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 80 -- -- -- 80
LIBRAS 40 -- -- -- 40
LITERATURA BRASILEIRA IV 80 -- -- -- 80
7° ESTÁGIO SUPERVISIONADO III -- -- 100 -- 100
COMPONENTE CURRICULAR DE -- -- -- 80 80
EXTENSÃO (CCExt) V
CARGA HORÁRIA 200 -- 100 80 380

PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA


T P E CCExt CHT
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL 80 -- -- -- 80
METODOLOGIA DO ENSINO DE 20 20 -- -- 40
LÍNGUA PORTUGUESA
8º FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 80 -- -- -- 80
ELETIVA II 40 -- -- -- 40
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE 20 20 -- -- 40
CURSO (TCC)
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV -- -- 100 -- 100
CARGA HORÁRIA 240 40 100 -- 380

T P E AE CHT
CARGA HORÁRIA TOTAL 2060 380 400 360 3200

3.200 h + 200 h (At. Complementares) = 3.400 h

1/5 de 3.400 = 680 h (de disciplinas pedagógicas obrigatórias)

DISCIPLINAS DISCIPLINAS COMPONENTE


FORMATIVAS PEDAGÓGICAS CURRICULAR DE
EXTENSÃO (CCExt)
Teóricas Práticas Teóricas Práticas ---
1440 h 320 h 620 h 60 h 360 h
= 1760 h = 680 h = 360 h
TOTAL: 2400 + 400 (Estágio) + 360 (CCExt) + 200 (At. Compl.) = 3.400 h

25. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DO CURSO DE LETRAS

25.1. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS EM
LÍNGUA PORTUGUESA
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Abordagens sobre os elementos básicos para a produção de textos: articulação
64

morfossintática do texto. Pontuação. Coerência e coesão textual. Organização


interna dos parágrafos. Relação semântica entre os parágrafos. Análise linguística.
Estrutura, movimentos e passos retóricos em gêneros acadêmicos. Variedade
lexical e linguística. Revisão, retextualização e reescrita orientada de gêneros
acadêmicos:
resenha, resumo, ensaio e artigo.

Bibliografia básica:
KOCH, I. V. As tramas do texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo:
Contexto, 2009.
MOTTA-ROTH, D. Produção Textual na Universidade. São Paulo: Parábola
Editorial, 2010.

Bibliografia complementar:
BAGNO, Marcos. 2010. A língua de Eulália. 16. ed. 1a reimpressão. São Paulo:
Ed. Contexto.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra. 5 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2010.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo. Editora
Hucitec,2010.
BAZERMAN, C. Teoria da ação letrada. São Paulo: Parábola editorial, 2015.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009.
GARCEZ, L. H. C. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do
texto. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. São Paulo: Pontes,
2002.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros
acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo:
Parábola Editorial, 2014.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2014.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo. Parábola, 2008.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ-MESTRE, Joaquim. Gêneros orais e escritos na
escola. Mercado de Letras.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica Editora.
SWALES, J. M. Genre Analysis: English in academic and research settings. Nova
York: Cambridge University Press, 1990.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LINGUÍSTICA I
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Panorama geral da história dos estudos linguísticos e surgimento da ciência
Linguística. Estudo epistemológico da teoria linguística de Saussure. Aspectos
65

históricos e sociais da diversidade linguística: Origem, formação, variação e


mudança linguística.

Bibliografia básica:
LABOV, William. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.
LYONS, J. Introdução à linguística teórica. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 1979.
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. 28 ed. São Paulo, Cultrix, 2019.

Bibliografia complementar:
ALKMIM, T. M. Sociolinguística. In: Fernanda Mussalim; Anna C. Bentes (Orgs).
Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
ANDRADE, F.R.S.; HOLANDA, S. M. MAIA-VASCONCELOS, S. Estruturalismos
linguísticos. v. 1. São Paulo: Cultural Pimenta, 2020.
BAGNO, M. 2010. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 16. ed. 1a
reimpressão. São Paulo: Ed. Contexto.
BOUISSAC, P. Saussure: um guia para os perplexos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
BOUQUET, S. Introdução à leitura de Saussure. Tradução de Carlos A. L.
Salum; Ana Lúcia Franco. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2004.
CALVET, Jean-Louis. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo:
Parábola, 2002.
CAMACHO, R. G. Sociolinguística. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna
Christina (org.) Introdução à Linguística: fundamentos epistemológicos. v. 1. São
Paulo: Cortez, 2004. p. 21-75.
CÂMARA JR. J. M. História da Linguística. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
FIORIN, J. L. Introdução à linguística. v. I. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2011.
FIORIN, J. L.; PETTER, Margarida. África no Brasil: a formação da língua
portuguesa. São Paulo, Contexto, 2008.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: A língua que estudamos. A língua
que falamos. São Paulo: Ed Contexto, 2006.
LYONS, John. Lingua(gem) e Linguística: uma introdução. Rio do Janeiro: Zahar
Editores, 1981.
MOITA LOPES, L P. O português no século XXI: cenário geopolítico e
sociolinguística. São Paulo: Parábola, 2013.
MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e
fronteiras. Vol. 1 São Paulo, Cortez, 2001.
NORMAND, C. Saussure. São Paulo: Estação liberdade, 2019.
SANTOS, M. F.; MORAES, E.P.; CAVALCANTI, R. J. (Orgs.). Saussure: outros
olhares. Maceió: Edufal, 2014.
WEEDWOOD, B. História concisa da Linguística. Trad. Marcos Bagno. São
Paulo: Parábola Editorial, 2002.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
TEORIA DA LITERATURA I
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Reflexão sobre fundamentos da teoria literária, natureza e função de seu objeto de
estudo. Conceituação dos gêneros literários e desenvolvimento da linguagem
66

poética a partir de teorias que tenham como instrumento de análise o poema.


Fundamentos da Crítica literária.

Bibliografia básica:
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
D’ONOFRIO, S. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007.

Bibliografia complementar:
ALI, M. S. Versificação portuguesa. São Paulo: Edusp, 1999.
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix,
1990.
AUERBACH, E. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva, 1990.
COHEN. Estrutura da linguagem poética. São Paulo: Cultrix, 1978.
FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1996.
MOISÉS. M. A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 1987.
STAIGER, E. Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1997.
TAVARES, H.U. da C. Teoria Literária.3 ed. Belo Horizonte: Editora Bernardo
Álvares S. A., 1967.
WELLEK, R.; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
As diferentes formas de conhecimento. O conhecimento científico. Metodologias e
métodos. Estudo teórico e crítico para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Técnicas gerais de elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos.

Bibliografia básica:
BORTONI-RICARDO, S. M. Projeto de pesquisa qualitativa. In: O professor
pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial,
2008.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico:
Procedimentos básicos: pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; Publicações e
trabalhos científicos. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
SEVERINO, A. J. Metodologia de trabalho científico. 21 ed. São Paulo: Cortez,
2001.

Bibliografia complementar:
ANDRE, M. Diferentes tipos de pesquisa qualitativa: etnografia da prática
escolar. São Paulo: PAPIRUS, 2009.
BEILLEROT, J. A. Pesquisa: esboço de uma análise. In: ANDRE, M.E.D.A. (Org.).
O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 8 ed. São
67

Paulo: PAPIRUS, 2011, p. 71-90.


DENZIN, N. K; LINCOLN, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias
e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ECO, U. Como se faz uma tese. 14 ed. São Paulo: Perspectiva S.A. 1996.
LÜDKE, M. A complexa relação entre o professor e a pesquisa. In: ANDRÉ,
M.E.D.A (Org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos
professores.8 ed. São Paulo: PAPIRUS, 2011, p. 27-54.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São
Paulo: Parábola, 2010.
PAIVA, V. M. de O. Reflexões sobre ética e pesquisa. In: Revista Brasileira de
Linguística Aplicada. Belo Horizonte, v. 5, n. 1, 2005, p.43-61.
REIS, S.; EGIDO, A. A. Ontologia, epistemologia e ética como determinantes
metodológicos em estudos da linguagem. In: REIS, S. (Org.). / História, políticas e
ética na área profissional da linguagem. Londrina: Eduel. (no prelo).
VILAÇA, M. L. C. Pesquisa e ensino: considerações e reflexões. In: Escrita.
Revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v. I, Número2, Mai.-Ago. 2010,
p. 59-74.
XAVIER, A.C.S. Como fazer e apresentar trabalhos científicos em eventos
acadêmicos. 1. ed. Recife: Rêspel, v. 1, 2010.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Carga Horária: 80h Teórica: 40h Prática: 40h Estágio: --
Ementa:
História da Educação: os fundamentos teórico-metodológicos e a formação do
educador. Principais teorias e práticas educacionais desenvolvidas na história da
humanidade. Visão histórica dos elementos mais significativos da educação
brasileira e alagoana, considerando o contexto social, político, econômico e cultural
de cada período.

Bibliografia básica:
ARANHA, M. L. A. História da educação e da Pedagogia Geral e Brasil. 3 ed.
São Paulo: Moderna, 2006.
SAVIANI, D.; LOMBARDI, J. C.; SANFELICE, J. L. (Orgs.) História e História da
Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas - SP: Autores
Associados: HISTEDBR, 1998.
VERÇOSA, E. G. Cultura e educação nas Alagoas: história, histórias. 3 ed.
Maceió: Governo do Estado de Alagoas, 2001.

Bibliografia complementar:
AZEVEDO, F. A transmissão da cultura - parte 3. 5 ed. A Cultura Brasileira. São
Paulo: Melhoramentos, 1978.
CAVALCANTE, M. J. (Org.). História da educação: instituições, protagonistas e
práticas. Fortaleza: Ed. UFC/LCR, 2005.
CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil. 8 ed. Rio de
Janeiro, Francisco Alves, 1980.
CURY, C. R. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. 4 ed. São
Paulo: Cortez, 1988.
DI GIORGI, C. Escola Nova. 3 ed. São Paulo, SP: Editora Ática, 1992.
68

FRANCISCO FILHO, G. História geral da educação. Campinas, São Paulo:


Editora Alínea, 2003.
LOPES, E. M. T. & Ana Maria O. História da educação. São Paulo: DP&A, 2001.
RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. 12 ed.
São Paulo, SP: Cortez Editoras/Autores Associados, 1992.
ROMANELLI, O. de. O. História da educação no Brasil. 13. Ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1991.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez: Autores Associados, 1991.
SAVIANI, D. et alii (Org.). História e história da educação: o debate teórico-
metodológico atual. 2. ed. Campinas: Autores Associados/HISTEDBR, 1998.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO
E COMUNICAÇÃO (TDICs) NA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 40h Teórica: 20h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Introdução aos conceitos e as possibilidades das TDICs (Tecnologias Digitais de
Informação e Comunicação) na Educação. Ampliação da concepção e o
entendimento sobre o uso dessas Tecnologias de modo condizente com o contexto
regional, social e profissional de atuação. Compreensão crítica do processo de
aprendizagem, com ênfase no uso da TDIC. Experimentação de novas formas de
aprender e de ensinar, relacionadas ao uso de tecnologias. Compreensão acerca
das possibilidades de utilização das TDICs na prática pedagógica.

Bibliografia básica:
BACCHI, Lilian, NETO, Adolfo Tanzi, TREVISAN, Fernando de Melo. Ensino
híbrido: personalização e tecnologia na educação. Penso Editora, Porto alegre.
2015.
COLL, César; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação
virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nick; PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. São
Paulo: Parábola, 2016.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Júlio; LEFFA, Vilson (org). Redes Sociais e ensino de línguas: o que
temos de aprender? São Paulo. Parábola Editorial, 2016.
BACICH, Lilian; MORAN, José (orgs). Metodologias ativas para uma educação
inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BUCKINGHAM, D. Beyond technology: rethinking learning in the age of digital
culture. In.: J. Pettersen (Org.). Youth Media Democracy: Perceptions of New
Literacies (pp. 43-57). Dublin: Centre for Social & Educational Research, 2009
DUDENEY, G. et al. Letramentos digitais. Parábola Editorial, 2016
MORAN, J. M., MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas Tecnologias e Mediação
Pedagógica. Campinas: Papirus, 2009.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Práticas Pedagógicas e Uso da Tecnologia na
Escola – Série Eixos. Editora Érica, 2014
MARCUSCHI, L. A. XAVIER, A. C. Hipertexto e gêneros digitais: novas formas
de construção do sentido. 2.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
69

RIBEIRO, Ana Elisa. Multimodalidade, textos e tecnologias: provocações para a


sala de aula. São Paulo. Parábola Editorial, 2021
VERAS, Marcelo (org.). Inovação e métodos de ensino para nativos digitais.
São Paulo: Atlas, 2011.
VALENTE. J. A. (Org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação,
2 ed. Campinas: UNICAMP, 1999.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA PORTUGUESA I: FONÉTICA E
FONOLOGIA
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Estudo dos aspectos fônicos da linguagem: a produção da fala; aparelho fonador;
processos aerodinâmicos, fonatórios e articulatórios; modos e pontos de
articulação; consoantes e vogais; articulações secundárias; a sílaba; a prosódia do
ritmo e da entoação; prática de produção, reconhecimento e transcrição dos sons
da linguagem; a organização dos sons da fala em sistemas fonológicos. Fonema,
alofone, arquifonema: as noções de oposição, contraste, distribuição
complementar, neutralização; traços distintivos. Processos e representações
fonológicas. Prática de análise fonológica.

Bibliografia básica:
CAGLIARI, L. C. Elementos de Fonética do Português Brasileiro. São Paulo:
Paulistana, 2007.
CRISTÓFARO SILVA, T. Fonética e fonologia do português. São Paulo:
Contexto, 2019.
ROBERTO, M. Fonologia, Fonética e Ensino: guia introdutório. São Paulo:
Parábola, 2016.

Bibliografia complementar:
BISOL, L.; COLLISCHONN, G. Fonologia e variação: recortes do português
brasileiro. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. p. 183-202.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipcione, 2009
CAGLIARI, L. C. Análise fonológica: introdução à teoria e à prática com especial
destaque para o modelo fonêmico. Campinas, mercado de Letras, 2004.
CRISTÓFARO SILVA, T. Dicionário de Fonética e Fonologia. São Paulo:
Contexto, 2015.
HENRIQUES, C. C. Fonética, Fonologia e ortografia. Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
HORA, D.; MATZENAUER, C. L. (Org.). Fonologia, fonologias: uma introdução.
São Paulo: Contexto, 2016.
KENT, R.; READ, C. Análise acústica da fala. São Paulo: Cortez, 2015.
MASSINI-CAGLIARI, G. Acento e ritmo. São Paulo: Contexto, 1992.
MOTTA, E. M. No reino da fala. São Paulo, Ática, 1985.
SEARA, I. C. NUNES, V. G. LAZAROTTO-VOLCÃO, C. Para Conhecer Fonética
e Fonologia do Português Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2019.
70

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LINGUÍSTICA II
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Enunciação, texto e discurso. Espaço da enunciação e os processos de
subjetivação. Processos e estratégias de organização textual e sua atuação na
construção do sentido. Conceitos de formação discursiva, interdiscurso e ideologia.

Bibliografia básica:
BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. V. 6. São Paulo: Pontes,
2020.
FLORÊNCIO, A. M. G. et al. Análise do discurso: fundamentos e práticas.
Maceió: Edufal, 2009.
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1999.

Bibliografia complementar:
AMOSSY, R. (Org.). Imagens de si no Discurso: a construção do ethos. São
Paulo: Contexto, 2005.
BRANDÃO, H. N. Gêneros do discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2000.
CARDOSO, S. H. B. Discurso e Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
Contexto, 2006.
FLORES, V. N, et al. Introdução à Linguística da Enunciação. São Paulo,
Contexto, 2009.
KERBRAT-ORECCHIONI, C. Análise da conversação: princípios e métodos. São
Paulo: Parábola, 2006
KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.
KOCH, I. G. V. Introdução à linguística textual. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2015.
MAINGUENEAU, D. Cenas de Enunciação. Curitiba: Criar, 2006.
MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e
fronteiras. Vol. 1 São Paulo, Cortez, 2001.
ORLANDI, E. P. Discurso e texto: formulação e circulação dos sentidos. 2. Ed.
São Paulo: Pontes, 2005.
SANTOS, M. F. O. Os elementos verbais e não verbais no discurso de sala de
aula. Maceió: EDUFAL, 2007.
VOLOCHINOV, V. (Círculo de Bakhtin). Marxismo e Filosofia da linguagem. São
Paulo, Editora 34, 2017.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA LATINA
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Visão geral da história do Latim. A influência da íngua Latina na Língua
Portuguesa. Aspectos introdutórios de fonética latina. A estrutura morfossintática
do Latim Clássico: o sistema nominal (substantivos das cinco declinações e
adjetivos). Grau dos adjetivos. Flexão pronominal. Numerais. O sistema verbal
latino: Indicativo e Imperativo. Formas verbo-nominais. Advérbios. Leitura e
tradução de sentenças e textos latinos.
71

Bibliografia básica:
AMARANTE, J. Latinitas: leitura de textos em língua latina – fábulas mitológicas e
esópicas, epigramas, epístolas. Salvador: EDUFBA, 2015.
COMBA, Júlio. Programa de Latim. Vol. 1, 18 ed. Rev. e atual. São Paulo:
Salesiana. 2002.
FARIA, E. Gramática da língua latina. 2 ed. Brasília: FAE, 1995.

Bibliografia complementar:
BALDI, F.; CUZZOLIN, P. (Orgs.). New perspectives on historical latin syntax. 4
v.
BAÑOS, J. M. B. (Org.). Sintaxis Del latín clásico. Madrid: Liceus, 2009.
Berlim/Nova York: Mouton de Gruyter, 2009.
CARL, A; GRIMAL, P; LAMAISON, J; NOIVILLE, R. Gramática latina. Trad.: Maria
ERNOUT, A. Morphologie historique Du latin. Paris: Klincksieck, 1953.
ERNOUT, A; THOMAS, F. Syntaxe latine. Paris: Klincksieck, 2002.
Evangelina Villa Nova Soeiro. São Paulo: EDUSP, 1986.
FARIA, Ernesto. Dicionário escolar latino. Rio de Janeiro: FAE, 1994.
JONES, P.; SIDWELL, K. Aprendendo Latim. Tradução e supervisão técnica de
Isabella Tardin Cardoso, Paulo Sérgio de Vasconcellos e equipe. São Paulo:
Odysseus, 2012.
MONTEIL, P. Elementos de fonética y morfologia Del latin. Trad.: Concepción
Fernández Martínez. Sevilla, 2003.
ORBERG, H. Lingua Latina per se illustrata. Pars I. Familia Romana. Focus
Publishing: Newsburyport, 2006.
PINKSTER, H. Sintaxis y semântica Del latín. Trad.: Esperanza Torrego. Madrid:
EDICLÁS, 1995.
RONÁI, Paulo. Curso de latim básico: Gradus Primus. 18 e d. São Paulo: Cultrix,
2008.
RUBIO, L. Introducción a La sintaxis estructural del latín. Barcelona: Ariel,
1989.
SARAIVA, F.R. dos Santos. COMBA, Júlio. Programa de Latim. Vol. 1, 18 ed.
Rev. e atual. São Paulo: Salesiana. 2002. Rio de Janeiro: Garnier, 1993.
TOVAR, A. Gramática histórica latina: sintaxis. Madrid: S. AGUIRRE, 1946.
VASCONCELLOS, P. S. de. Sintaxe do período subordinado latino. São Paulo:
Editora Fap-Unifesp, 2013.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
TEORIA DA LITERATURA II
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Reflexão acerca da natureza, desenvolvimento e conceituação do gênero narrativo.
Estudo dos elementos estruturadores da narrativa com ênfase na análise dos
elementos formais e temáticos do romance, conto, crônica e demais espécies
literárias representativas desse gênero. Estudo sobre o gênero Dramático. Breve
panorama das teorias literárias.

Bibliografia básica:
BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens
72

históricas e tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.


D’ONOFRIO, Salvatore. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática,
2007.
MOISÉS, Massaud. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ARISTÓTELES. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1990.
AUERBACH, Erich. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva, 1990.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. Estudo histórico-crítico, dos gregos à
atualidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
FEHÉR, Ferenc. O romance está morrendo? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Porto Alegre: Globo, 1998.
FRANCO JUNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI,
Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
GOTLIB, Nadia Batela. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1998.
LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1996.
REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de teoria da narrativa. São
Paulo: Ática, 1988.
SCHÜLER, Donaldo. Teoria do Romance. São Paulo: Ática, 1989.
TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria Literária. Belo Horizonte: Editora Itatiaia,
1981.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América,
1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
A Educação das Relações Étnico-Raciais. História e Cultura Africana e
Afrobrasileira. Racismo Estrutural no Brasil. Negritude e Escola. Cultura Negra e
Educação Brasileira. Políticas Afirmativas em educação (A Lei 10.639/2010).

Bibliografia básica:
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera
a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências.
FREYRE, G. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime
da economia patriarcal. 481 ed. rev. — São Paulo: Global, 2003.88
HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Editora DP & A,
73

2007.

Bibliografia complementar:
BRASIL. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação. CP/DF
Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004. Institui as diretrizes curriculares
nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e
cultura afro-brasileira e africana.
BRASIL. Ministério da Educação/Secad. 2004. Diretrizes curriculares nacionais
para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e
cultura afro-brasileira e africana na educação básica.
CANDAU, V. (org). Sociedade, Educação e Cultura(s). 2. ed. Petrópolis: Vozes,
2008.
CANDAU, V. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A,
2001.
CANEN, A. Multiculturalismo e identidade escolar: desafios e perspectivas para
repensar a cultura escolar. In: Cadernos PENESB. Rio de Janeiro/Niterói, v. 6. p.
35-47, 2006.
CARNEIRO, S. Gênero, Raça e Ascensão Social, Teoria e Pesquisa – IFCS,
UFERJ, PPICIS/UERJ, Rio de Janeiro 1995.
GUERRA, M. Lei 10.639: uma experiência de descolonização do olhar. In:
MEC/SETEC. Implementação das diretrizes curriculares para a educação das
relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira e
africana na educação profissional e tecnológica. Brasília: MEC/SETEC. p. 82-
87, 2008.
GUERTZ, C. A interpretação das Culturas. Editora Guanabara Koogan S.A., Rio
de Janeiro, 1989.
GUIMARÃES, A.S. Preconceito racial. Modos, Temas e Tempos. São Paulo:
Cortez, 2008.
HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. São Paulo: Editora DP & A,
2007.
MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: MEC/SECAD,
2005.
MUNANGA, K. Estratégias de combate à discriminação racial. Editora da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.
SCHWARCZ, L.M. Uma história de diferenças e desigualdades: as doutrinas raciais
do século XIX. In: O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão
racial no Brasil: 1870-1930. São Paulo: Cia das Letras, 1993.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA AFRICANA EM LÍNGUA
PORTUGUESA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
A colonização portuguesa na África. A literatura africana em sua expressão
portuguesa (angolana, cabo-verdiana, moçambicana), sua origem e
desenvolvimento, caracteres linguísticos, estilísticos, sociais. Poesia e prosa, em
seus principais autores/obras. Ecos e reflexos da cultura literária africana na
Literatura Brasileira.
74

Bibliografia básica:
BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
FERREIRA, M. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo:
Ática, 1987.
FONSECA, M. N. S.; MOREIRA, T. T. Panorama das literaturas africanas de língua
portuguesa. In: FONSECA, M. N. S.; MOREIRA, T. T. (Org.). Cadernos CESPUC
de Pesquisa: literaturas africanas de língua portuguesa. Belo Horizonte: PUC
Minas, 2007, v. 16, p. 13-72.

Bibliografia complementar:
AMÂNCIO, I. M. da C.; GOMES, N. Lino; JORGE, M. L. dos S. Literaturas
africanas e afro-brasileira na prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica,
2008.
APA, L.et al. Poesia africana de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lacerda
Editores, 2003.
BHABHA, H. K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001
CHAVES, R. Angola e Moçambique - experiência colonial e territórios literários.
Cotia: Ateliê, 2005.
CHAVES, R., CAVACAS, F., MACÊDO, T. (Org.). Mia Couto: o desejo de contar e
de inventar. Maputo: Nzila, 2010.
FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala. Editora Record, Rio de Janeiro, 1998.
HAMILTON, R. G. Literatura africana, literatura necessária I: Angola. Lisboa:
Edições 70, 2001.
HAMILTON, R. G. Literatura africana, literatura necessária II: Moçambique,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. Lisboa: Edições 70, 1984.
KABENGELE MUNANGA. Origens africanas do Brasil contemporâneo:
histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Ed. Global, 2009
LARANJEIRA, P. De letra em riste: identidade, autonomia e outras questões nas
literaturas de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Porto:
Afrontamento, 2002.
MELO NETO, Moisés Monteiro de. Literatura africana de língua portuguesa:
uma prática de ensino. Maceió: Editora Olyver, 2021.
SARAIVA, António José; LOPES, Oscar. História da Literatura Portuguesa.
18.ed. Porto: Porto editora, 2008.
VENÂNCIO, J. C. Literatura e poder na África lusófona. Lisboa: Instituto de
Língua e Cultura Portuguesa, 1992.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA PORTUGUESA II: ASPECTOS
DIACRÔNICOS
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20 Estágio: --
Ementa:
Introdução à história externa da língua portuguesa: origem e formação. Estudo dos
processos de mudança do latim vulgar ao português sob o ponto de vista
diacrônico, considerando aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos.

Bibliografia básica:
CAMARA JR, J. M. História e estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: 94
75

Padrão, 1985.
COUTINHO, I. L. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milenio,
2011.
SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa. Ateliê Editorial: 2017.

Bibliografia complementar:
CARDEIRA, E. Gramática Histórica do Português Europeu. Editora Parábola,
2021.
FARACO, C. A. História sociopolítica da língua portuguesa. Editora Parábola,
2019.
MARCOTULIO, L. L. Filologia, história e língua: olhares sobre o português
medieval. São Paulo: Parábola, 2018.
MATOS E SILVA, R. V. Caminhos da linguística histórica: ouvir o inaudível. São
Paulo: Parábola, 2008.
MATOS E SILVA, R. V. Português arcaico: fonologia. São Paulo: Contexto, 2001.
MATOS E SILVA, R. V. Português arcaico: morfologia e sintaxe. São Paulo:
Contexto, 2001b.
SAID ALI, M. Gramática histórica da língua portuguesa. São Paulo:
Melhoramentos,1964.
TARALLO, F. Tempos lingüísticos. São Paulo: Ática, 1989.
TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. Lisboa: Sá da Costa, 1985.
WILLIAMS, E. Do latim ao português. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1985.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LINGUÍSTICA III
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo dos aspectos cognitivos no funcionamento da língua. Gramática universal e
faculdade de linguagem. Princípios, parâmetros e Teoria X-barra. Aquisição de
língua materna.

Bibliografia básica:
CHOMSKY, N. Sobre natureza e linguagem. 2. Ed. São Paulo: WMF Martins
Fontes, 2019.
GROLA, E. FIGUEIREDO SILVA, M. C. Para conhecer aquisição da linguagem.
São Paulo: Contexto: 2014.
RAPOSO, E. P. Teoria da gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho,
1992.

Bibliografia complementar:
CHIAVEGATTO, V. C.(org.). Pistas e travessias II: bases para o estudo da
gramática, da cognição e da interação. Rio de Janeiro: Eduerj, 2002
CHOMSKY, N. O Conhecimento da Língua: Sua Natureza, Origem e Uso. Lisboa:
Editora Caminho, 1994.
DIAS, M. C. Cognição e modelos computacionais. Veredas, Volume 4, nº. 1,
jan/jun, 2000.
GOLDGRUB, F. A máquina do fantasma: Aquisição da linguagem e Constituição
do sujeito. Ed. UNIMEP. São Paulo. 2004.
76

LEMOS, M. T. G. A língua que me falta: uma análise dos estudos em Aquisição


de Linguagem. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 2002.
LOPES, R. E. V. Uma proposta minimalista para o processo de aquisição da
linguagem: relações locais. Campinas: [s.n.], 1999.
MIOTO, C.; FIGUEIREDO SILVA, M. C., LOPES, R. Novo Manual de Sintaxe. 3.
ed. São Paulo: Contexto, 2013.
OTHERO, G. A.; KENEDY, E. Chomsky: a reinvenção da linguística. São Paulo:
Contexto: 2019.
SCARPA, E. Aquisição de linguagem. In: MUSSALIN, F. BENTES, A. C. (Orgs.). 4.
ed. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos, v. 3. 2009.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA BRASILEIRA I
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20 Estágio: --
Ementa:
Introdução à literatura brasileira com ênfase no estudo dos diversos gêneros
textuais produzidos desde as primeiras manifestações literárias ao Barroco,
Arcadismo e Romantismo.

Bibliografia básica:
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
SANTOS, J. F. dos. (Org. e Intr.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2005.
SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2009.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
AUERBACH, Erich. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva, 1990.
BOSI, A. O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 1981.
CANDIDO, A. et al. A crônica: o gênero, sua fixação e suas transformações no
Brasil. Campinas, SP: Ed. da Unicamp; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui
Barbosa, 1992.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul
Americana, 1968.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
FRANCO JUNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In:BONNICI,
Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
GOTLIB, Nadia Batela. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1998.
MOISÉS, M. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.
_______. A literatura brasileira através dos textos. Editora Cultrix, 2000.
REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de teoria da narrativa. São
Paulo: Ática, 1988.
TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria Literária. Belo Horizonte: Editora
Itatiaia, 1981.
77

WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América,


1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
DIDÁTICA
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20 Estágio: --
Ementa:
Estudo dos pressupostos históricos, filosóficos e sociais da Didática. Relação
Educação/Sociedade e Pedagogia/Didática. Tendências Pedagógicas na Prática
Educativa. O papel da Didática na formação de professores. A prática pedagógica
do professor brasileiro: retrocessos, impasses e avanços. O processo de ensino-
aprendizagem em seus diferentes elementos: competências, objetos de
conhecimentos, objetivos ou habilidades, desdobramentos metodológicos,
planejamento e avaliação. Elaboração de planos de curso e de aula, projetos e
planos de trabalhos com foco no currículo brasileiro, tendo por base o contexto de
atuação dos professores, suas concepções pedagógicas e as características de
aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.

Bibliografia básica:
CANDAU, Vera Maria (org.). A Didática em questão. 29. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2009.
PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente.
São Paulo: Cortez, 2000, 246p.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 10º ed. São Paulo: Libertad, 2002.

Bibliografia complementar:
CALDEIRA, Anna Maria S. & AZZI, Sandra. Didática e Construção de práxis
docentes: Dimensões explicativa e projetiva. In: OLIVEIRAS, Maria Rita Neto
Sales & ANDRE, Marli Eliza D. A. (orgs.). Alternativas do ensino de didática.
Campinas: Papirus, 1997.
______. Da Didática Fundamental ao Fundamental da Didática. In: OLIVEIRAS,
Maria Rita Neto Sales & ANDRE, Marli Eliza D. A. (orgs.). Alternativas do ensino de
didática. Campinas: Papirus, 1997.
CANDAU, Vera Maria (org.). Democratização da Escola Pública: a pedagogia
crítico-social dos conteúdos. 18 ed. São Paulo: Loyola, 2002.
GANDIN, Danilo. Temas para um Projeto Político Pedagógico. Petrópolis:
Vozes, 1999. 176p.
LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2003.
MARTINS, Pura Lúcia O. Didática teórica/didática prática: para além do
confronto. São Paulo: Loyola, 1989.
MISUCAMI, Maria das Graças Micoletti. Ensino: as abordagens do processo. São
Paulo: EPU, 1986.
OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales. A reconstrução da Didática: Elementos
teórico-metodológicos. 2ª ed. Campinas: Papirus. 1993.
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Trad.
Claúdia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2001.
SACRISTÁN, J. Gimeno e GÓMEZ, A. I. Pérez. Compreender e Transformar o
78

Ensino. Porto Alegre: ArtMed, 1998.


VEIGA, Ilma Passos de Alencastro (coord.). Repensando a Didática. 20ª ed.
Campinas: Papirus, 2003.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
EDUCAÇÃO BRASILEIRA: POLÍTICA E
LEGISLAÇÃO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo do contexto educacional brasileiro, com ênfase na organização e o
funcionamento do ensino na educação básica, bem como o estudo e a comparação
da legislação pertinente aos respectivos níveis e modalidade de ensino. Política
Educacional Brasileira: retrospectiva histórica e legislação vigente. Seguindo-se
análise da escola, a luz da conjuntura educacional, com vistas a possibilitar a
compreensão e utilização de novas estratégias de organização, planejamento,
estruturação e desenvolvimento da Educação Básica.

Bibliografia básica:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96.
Brasília, 1997.
BRZEINSKI, Iria. LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo:
Cortez.
LIBÂNEO, J.C. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. Docência em
formação. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia complementar:
BRASIL, Constituição (1998): República Federativa do Brasil. Brasileira: Senado
Federal, Centro Gráfico, 1998.
BRUNO, Lúcia (org.). Educação e trabalho no capitalismo moderno. São Paulo:
Atlas.
BUFFA, Éster. Ideologia em Conflito: Escola Pública e Escola Privada. São
Paulo: Cortez; Moraes.
CASTRO, C.M. Educação Brasileira: Consertos e remendos. Rio de Janeiro:
Rocco.
CUNHA, L.A. Escola pública, escola particular e a democratização do ensino.
São Paulo: Cortez.
DEMO, P. Avaliação Qualitativa. 3ª ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados,
1991.
DIDONET, V. Plano Nacional de Educação. Brasília. Editora Plano, 2000.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio, uma perspectiva construtivista. 6ª
ed. Porto Alegre. Educação e Realidade Revisto e Livros, 1991.
HORA, D.L. Gestão Democrática na Escola: artes e ofícios da participação
coletiva. Campinas: Papirus, 1994.
LAMPERT, E. (Org.) Educação Brasileira. Desafios e Perspectivas para o século
XXI. Porto Alegre: Sulina, 2000.
LIMA, A.O. Avaliação Escolar: julgamento ou construção? Petrópolis, Vozes,
1994.
TAVARES, M.G.M. Educação brasileira e negociação política: o processo
79

constituinte de 1987 e gestão democrática. Maceió: EDUFAL, 2003.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
COMPONENTE CURRICULAR DE
EXTENSÃO I
Carga Horária: 40h Teórica: -- Prática: -- AE: 40h
Ementa:
A integração Ensino, Pesquisa e Extensão. A contribuição da interdisciplinaridade
na construção de projetos de extensão.

Bibliografia básica:
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25. ed.
Revista e atualizada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.
Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto
na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014;

Bibliografia complementar:
RODRIGUES, R.; GONÇALVES, J. C. Procedimento de metodologia científica.
9.ed. Lages, SC. PAPERVEST. 2020.
SANTOS, B.S. Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. 120p. (Coleção
questões da nossa época; v. 120)
TERTO, A. L. V. O processo de produção e sistematização de informação dos
programas e projetos de extensão e o uso do sistema de informação da
extensão da UFMG: um estudo a partir da perspectiva compreensiva. Texto
qualificação de Dissertação Mestrado, ECI – UFMG, 2012.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA PORTUGUESA III: MORFOLOGIA
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Delimitação do campo da morfologia. Os princípios morfológicos. Categorias
gramaticais. Descrição dos mecanismos flexionais e derivacionais do português.
Morfologia flexional: particularidades formais. Morfologia lexical: os processos de
formação de palavras. Classificação das palavras, a partir de critérios formais e
funcionais. O nível de análise morfológico e a construção de sentidos no texto.

Bibliografia básica:
MATTOSO CAMARA JR, J. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes.
1970.
MEDEIROS, A. B. Para conhecer morfologia. Contexto, 2016.
ROSA, M. C. Introdução à morfologia. São Paulo: Contexto: 2000.
80

Bibliografia complementar:
AZEREDO, J. C. de. Fundamentos da gramática do português. 4 ed. Rio de
janeiro: Jorge Zahar Ed, 2008.
BASÍLIO, M. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São
Paulo: Contexto, 2004.
BASÍLIO, M. Teoria lexical. 8 ed. São Paulo: Ática, 2007.
CARONE, F. de B. Morfossintaxe. 6. ed. São Paulo: Ática, 1998.
CONSALVES, Carlos Alexandre. Morfologia. Editora Parábola: 2019.
ILARI, R. (Org.). Gramática do português culto falado no Brasil. v. 3- palavras
de classe aberta. São Paulo: Contexto, 2014.
ILARI, R. Gramática do português culto falado no Brasil. v. 4 – palavras de
classe fechada. São Paulo: Contexto, 2015.
RODRIGUES, A.; ALVES, L M. (Org.). Gramática do português culto falado no
Brasil. v. 6 – a 107 construção morfológica da palavra. 6 ed. São Paulo: Contexto,
2015.
SANDMANN, A. J. Morfologia lexical. São Paulo: Contexto, 1997.
SOUZA E SILVA, M. C. P. de; KOCH, I. V. Linguística aplicada ao português:
Morfologia. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
PESQUISA E DOCÊNCIA
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Articulação entre as bases teóricas do processo formativo e a realidade
educacional.
Relação entre teoria e prática, por meio de elaboração de projeto disciplinar,
interdisciplinar ou transdisciplinar. Estudo do processo educacional, na busca dos
significados da ação pedagógica e docente.

Bibliografia básica:
BRASIL. Lei n° 9394 de 20/12/96. Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
LUDKE, M. A complexa relação entre o professor e a pesquisa. In: ANDRÉ, M.
(org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 4.ed.
Campinas, SP: PAPIRUS, 2005.
SILVA, W.R. A prática de ensino na formação docente: Conversando com os/as
discentes professores/as. Dissertação de mestrado, UFPE, 2005

Bibliografia complementar:
ALTHAUS, M. T. M.; ZANON, D. P. Didática II. Ponta Grossa: Ed. UEPG/NUTEAD,
2010.
ALTHAUS, M. T. M.; ZANON, D. P. Didática. Ponta Grossa: Ed. UEPG/NUTEAD,
2010, 151 p.
ANASTASIOU, L; ALVES, L. (orgs.). Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho docente em aula. 6 ed. Joinville:
Univille, 2006.
ANTÔNIO, S. Educação e transdisciplinaridade: crise e reencantamento da
aprendizagem. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. 192 p.
81

ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 9 ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
BEHRENS, M. A. Docência Universitária na sociedade do conhecimento.
Coleção educação, teoria e prática, Vol. 3. Curitiba: Champagnat, 2003.
BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Curitiba:
Champagnat, 1999.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 13. ed.
Campinas: Papirus,1994.
MASETTO, M.T. (org.). Docência na universidade. Campinas: Papirus, 1998.
112p. MORIN, E. Os desafios da complexidade. In: MORIN, E. (Org.). A religação
dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
MASETTO, M.T. Competência pedagógica do professor universitário. São
Paulo: Summus Editorial, 2003.
MORIN, E. Educação e Complexidade: os sete saberes e outros ensaios. São
Paulo: Cortês, 2009.
PIMENTA, S. G.; ANASTASIOU, L. G. C. Docência no ensino superior. São
Paulo: Cortez, 2002.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA BRASILEIRA II
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20 Estágio: --
Ementa:
Estudo de textos da Literatura Brasileira representativos do Realismo, Naturalismo,
Parnasianismo e Simbolismo, com ênfase no estudo dos diversos gêneros textuais.

Bibliografia básica:
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix,. 1994.
MOISÉS, M. A literatura brasileira através dos textos. Editora Cultrix, 2000.
SCHOLLHAMMER, K. E. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2009.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ASSIS, M. Obra Completa. Rio de Janeiro: Companhia José de Aguilar Editora,
1973.
AUERBACH, E. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental. São
Paulo: Perspectiva, 1990.
BENTLEY, E. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
COUTINHO, A. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana,
1968.
EAGLETON, T. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
FEHÉR, F. O romance está morrendo? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Porto Alegre: Globo, 1998.
FRANCO JUNIOR, A. Operadores de leitura da narrativa. In:BONNICI, Thomas;
ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências
contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
MOISÉS, M. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.
82

REIS, C.; LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Ática,


1988.
SCHÜLER, D. Teoria do Romance. São Paulo: Ática, 1989.
TAVARES, H. Último da Cunha. Teoria Literária. 3 ed. Belo Horizonte: Editora
WELLEK, R.; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
As principais teorias da psicologia aplicadas à educação escolar. Processos
psicológicos da aprendizagem e abordagens cognitivas. Reflexão sobre temas
contemporâneos do campo da Educação. Psicanálise e Educação – Sigmund
Freud. Psicologia Comportamental e Educação – Skinner. Psicologia Cognitiva e
Educação – Jean Piaget. Psicologia Histórico-Cultural e Educação – Vygotsky.

Bibliografia básica:
GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos teóricos e aplicações à
prática pedagógica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-
histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2001.
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a
relevância do social. 5. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2001.

Bibliografia complementar:
DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. 3.
ed. Campinas: Autores Associados, 2001.
DUARTE, N. Vygotsky e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações
neoliberais e pós modernas da teoria vigotskiana. Campinas, SP: Autores
Associados, 2001.
GOULART, I. B. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 21.
ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
JOLIBERT, B. Sigmund Freud. Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Massangana,
2010.
LA TAILLE, Y; OLIVEIRA, M. K; DANTAS, H. L. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. 23. ed. São Paulo: Summus, 1992.
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do Processo. São Paulo. EPU. 1986.
MUNARI, A. Jean Piaget. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2010.
PULASKI, M. A. S; RIBEIRO, V. Compreendendo Piaget: uma introdução ao
desenvolvimento cognitivo da criança. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 230 p. (Biblioteca
de ciências da educação)
REGO, T. C. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 21.ed.
Petrópolis: Vozes, 2010. (Coleção educação e conhecimento)
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 11. ed. São Paulo, SP:
Martins Fontes, 2003.
VIGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONT'EV, A. N. Linguagem, desenvolvimento
e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.
83

DISCIPLINA: CÓDIGO:
COMPONENTE CURRICULAR DE
EXTENSÃO II
Carga Horária: 80h Teórica: -- Prática: -- AE: 80h
Ementa:
A contribuição da interdisciplinaridade na construção de projetos de extensão.
Planejamento das realidades de aplicação de extensão com diferentes conjunturas
e perspectivas.

Bibliografia básica:
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25. ed.
Revista e atualizada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.
Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto
na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014;

Bibliografia complementar:
RODRIGUES, R.; GONÇALVES, J. C. Procedimento de metodologia científica.
9.ed. Lages, SC. PAPERVEST. 2020.
SANTOS, B.S. Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. 120p. (Coleção questões
da nossa época; v. 120)
TERTO, A. L. V. O processo de produção e sistematização de informação dos
programas e projetos de extensão e o uso do sistema de informação da
extensão da UFMG: um estudo a partir da perspectiva compreensiva. Texto
qualificação de Dissertação Mestrado, ECI – UFMG, 2012.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA PORTUGUESA IV: SINTAXE
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Conceitos básicos de sintaxe. Análise de abordagem da sintaxe nas gramáticas
normativas do português. Constituintes: estrutura e ordem. Sintagmas. Articulação
de orações. A norma culta das gramáticas e a norma culta em uso. Sintaxe de
regência verbal e nominal. Processo de coordenação e subordinação. A sintaxe no
texto: motivações discursivo-pragmáticas no uso dos construtos sintáticos.

Bibliografia básica:
AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar.1990.
BECHARA, E. Lições do Português pela análise sintática. 19 ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2014.
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. São Paulo: Manole, 2010.
84

Bibliografia complementar:
AZEREDO, J. C. de. Fundamentos da gramática do Português. 4 ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
AZEREDO, J. C. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Publifolha, 2008.
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 34 ed. SP, CIA Ed. Nacional,
1992.
CARONE, F. B. Subordinação e coordenação. 6 ed. São Paulo: Ática, 2000.
CASTILHO, A. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2010.
CUNHA, C.F. da.; CINTRA, L. F. L. Nova Gramática do Português
Contemporâneo. 7 ed. Rio de Janeiro: Lexicon, 2016.
DECAT, M. B. N. et al. Aspectos da gramática do português: uma abordagem
funcionalista. Campinas: Mercado de Letras, 2001.
FERRAREZI JR, C. Sintaxe para a educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.
MIOTO, C. et alii. Novo manual de sintaxe. Florianópolis, Insular, 2004.
NEVES, M. H. de M. (Org.). Gramática do português culto falado no Brasil. v. 5-
a construção das orações complexas. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2016.
NEVES, M. H. de M. Gramática de usos do português. 2 ed. São Paulo: Unesp,
2003.
ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. 28 ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
MULTILETRAMENTOS E ENSINO DE
LÍNGUA E LITERATURA
Carga Horária: 40h Teórica: 20h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Conceito de letramento e suas implicações. Desenvolvimento da noção de
multiletramentos, considerando as multissemioses e a diversidade cultural.
Atualização dos conceitos de leitura e de produção de textos, considerando a
recepção e a produção de textos em ambientes digitais. Conceitos e aplicações da
hipertextualidade e da multimodalidade. Desenvolvimento de atividades didáticas
envolvendo estratégias e habilidades de leitura de múltiplas fontes em ambiente
digital online e impresso.

Bibliografia básica:
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Editora
Contexto, 2021.
CARDOSO, Maria Verônica Tavares Neves. A Literatura em Língua Inglesa, via
adaptações, no Ensino Médio público: leituras plurais e (multi) letramentos
literários. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Maringá, Centro de
Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras,
Maringá, PR, 307 f. 2021.
KALANTZIS; Mary; COPE, Bill; PINHEIRO, Petrilson. 2020. Letramentos.
Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2020.

Bibliografia complementar:
BATES, A. W. (TONY. Educar na era digital: desing, ensino e aprendizagem. São
85

Paulo: Artesanato Educacional, 2016.


COSSON, Rildo. Círculo de leitura e letramento literário. São Paulo: Editora
Contexto, 2021.
MATTOS, A. M. de A. Novos Letramentos, Ensino de Língua Estrangeira e o Papel
da Escola Pública no Século XXI. In: JORDÃO (org.) Letramentos e
Multiletramentos no Ensino de Línguas e Literaturas. Revista X. vol.1, 2011.
MONTE MÓR, W.; MENEZES DE SOUZA, L.M.T. Projeto Nacional de Formação
de Professores: Novos Letramentos, Multiletramentos e Ensino de Línguas
Estrangeiras. Diretório de Grupos de Pesquisa - CNPq. 2009.
NASCIMENTO, Giles Vicente Souza. Letramento literário e cordel: o ensino de
literatura por um novo olhar. Curitiba: Appris, 2019.
ROJO, Roxane Helena Rodrigues; MOURA, Eduardo. (Orgs.). Multiletramentos
na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
ROJO, Roxane; BARBOSA, Jacqueline P. Hipermodernidade, multiletramentos
e gêneros discursivos. São Pulo: Parábola, 2015.
ROJO, Roxane; BATISTA, Antônio Augusto Gomes (org.) Livro didático de
língua portuguesa, letramento e cultura da escrita. Campinas, Mercado de
Letras/EDUC, 2003.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Letramentos, mídias e linguagens. São
Paulo: Parábola, 2019.
STREET, Brian V. Letramentos sociais: abordagens críticas do Letramento no
desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola, 2014.
WIELEWICKI. Vera Helena Gomes. Letramento literário e avaliação:
empalhando a borboleta?2011. DOSSIÊ ESPECIAL. JORDÃO (org.)
Letramentos e Multiletramentos no Ensino de Línguas e Literaturas. Revista X.
vol.1, 2011. Disponível
em:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/revistax/article/viewFile/23056/16914>.
Acesso em: 25 defev. 2016.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
METODOLOGIA DA PESQUISA
Carga Horária: 40h Teórica: 20h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
O trabalho científico. As concepções teóricas do conhecimento. A pesquisa
científica: natureza teórico-prática. As fases da pesquisa científica. Construção do
Projeto de Pesquisa.

Bibliografia básica:
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 1998.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica: Técnicas de pesquisa. 7 ed. – São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar:
ANDRE, M. Diferentes tipos de pesquisa qualitativa. Etnografia da Prática
Escolar. São Paulo: PAPIRUS, 2009.
BEILLEROT, J. A “Pesquisa”: esboço de uma análise. In: ANDRE, M.E.D.A. (Org.)
86

O Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. 8 ed. São


Paulo: PAPIRUS, 2011, p. 71-90.
BORTONI-RICARDO, S. M. Projeto de pesquisa qualitativa. In: O professor
pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial,
2008.
DENZIN, N. K; LINCOLN, Y. S. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias
e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LÜDKE, M. A complexa relação entre o professor e a pesquisa. In: ANDRÉ,
M.E.D.A (Org). O Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos
Professores. 8 ed. São Paulo: PAPIRUS, 2011, p. 27-54.
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela R. Produção textual na
universidade. SP: Parábola, 2010.
PAIVA, V. M. de O. Reflexões sobre ética e pesquisa. Revista Brasileira de
Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p.43-61. 2005.
REIS, S.; EGIDO, A. A. Ontologia, epistemologia e ética como determinantes
metodológicos em estudos da linguagem. In: REIS, S. (Org.). História, políticas e
ética na área profissional da linguagem. Londrina: Eduel. (no prelo)
VILAÇA, M. L. C. Pesquisa e ensino: considerações e reflexões. In: Escrita.
Revista do Curso de Letras da UNIABEU, Nilópolis, v. I, Número2, Mai. -Ago. 2010,
p. 59-74.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA BRASILEIRA III
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Estudo de textos da Literatura Brasileira representativos do Simbolismo, Pré-
Modernismo, Modernismo Brasileiro, Geração 45, Concretismo com ênfase no
estudo dos diversos gêneros textuais.

Bibliografia básica:
COUTINHO, A. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana,
1968.
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 3. ed. São Paulo: Ática, 1986.
MOISÉS. M. A literatura brasileira através dos textos. Editora Cultrix, 2000.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ALI, M. S. Versificação portuguesa. São Paulo: Edusp, 1999.
ARISTÓTELES. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1990.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CAMPOS, A; CAMPOS, H; PIGNATARI, D. Teoria da poesia concreta: textos
críticos e manifestos, 1950-1960. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
COHEN. Estrutura da linguagem poética. São Paulo: Cultrix, 1978.
D’ONOFRIO, S. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007.
FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
MOISÉS. M. A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 1987.
PIGNATARI, D. O que é comunicação poética? São Paulo: Ateliê Editorial, 2005.
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo
87

Brasileiro, 1997.
TAVARES, H Último da Cunha. Teoria Literária. 3 ed. Belo Horizonte: Editora
Bernardo Álvares S. A., 1967.
WELLEK, R; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Carga Horária: 100h Teórica: -- Prática: -- Estágio: 100h
Ementa:
Princípios e fundamentos teóricos e legais do estágio curricular supervisionado.
Reflexões sobre as tendências e as exigências atuais no contexto educacional.
Formação do professor: o estágio e a regência. Documentos institucionais que
regem o Estágio Curricular Supervisionado. Estrutura física e pedagógica da
instituição escolar, documentos que regem o ensino e a aprendizagem na escola.
Conhecimento e análise das relações entre práticas educativas e de gestão em
escolas de educação básica, a fim de consolidar conhecimentos teóricos e práticos
no campo da Gestão escolar, nos aspectos administrativos e pedagógicos.
Observação e coleta de dados acerca das funções de gestão no Ensino Básico.
Participação em atividades de planejamento, conselho de classe, reuniões
pedagógicas com docentes e pais.

Bibliografia básica:
ALAGOAS. PPP Caderno de orientações. Orientações para construção ou
reelaboração do Projeto Político Pedagógico das unidades de ensino do sistema
estadual de educação do Estado de Alagoas, 2022.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. Ed. Editora
Campus, 2011.
FERREIRA, N. S. Co (Org.). Gestão Democrática da educação: atuais
tendências, novos desafios. 7. Ed. Cortez, 2011.

Bibliografia complementar:
AGUIAR, Í. W. Contribuições dos estágios curriculares para a construção
identitária do egresso do curso de licenciatura em letras – língua portuguesa
da Universidade Federal de Pernambuco. 2016. 86 f. Monografia de Conclusão de
Curso – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
BELTRAME, Mauria Bontorin; MOURA, Graziella Ribeiro Soares. Edificações
escolares: infra-estrutura necessária ao processo de ensino e aprendizagem
escolar. V.3. N.2. Universidade do Oeste do Paraná: Revista TRAVESSIAS -
Pesquisa em Educação, Cultura, Linguagem e Artes, 2009. Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3378/2663 Acesso em: 20 abril
2020.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28/2001, que dá nova
redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96.
Brasília, 1997.
BRASIL. Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes [...] e dá outras providências. Brasília, 2008.
88

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP 2,


de 19 de fevereiro de 2002, que Institui a duração e a carga horária dos cursos de
licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica
em nível superior.
FERREIRA, N. [et.al.]. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e
compromissos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 2000.
GANDIN, Luís Armando. Temas para um projeto político-pedagógico.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GARCIA, W. Administração educacional em crise. São Paulo: Cortez. 2011.
LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas,
estrutura e organização. 10. ed. Cortez, 2012.
LIMA, Lucénio C. A escola como organização educativa: abordagem
sociológica. São Paulo: Cortez, 2001.
LÜCK, H. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educacional.
Petrópolis: Vozes.
LÜCK. H. [et.al.]. A Escola Participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de
Janeiro: Vozes, 2011.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
MASETTO, M. (org.). Docência na universidade. Campinas: Papirus, 1998.
OLIVEIRA, D. A. (Org.) Gestão Democrática da Educação: desafios
contemporâneos. Vozes, 2008.
OLIVEIRA, M. A. M. (Org.). Gestão educacional: novos olhares, novas
abordagens. Petrópolis: Vozes, 2011.
PARELLO, J. S. A prática do Estágio: uma vivência de trabalho na universidade.
Belo Horizonte: Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária PUC/MG, 1987.
PARO, V. H. Gestão Democrática da Escola Pública. 4. ed. São Paulo: Cortez
Editora, 2016.
UNEAL. Projeto Pedagógico de Curso de Letras – Língua Portuguesa e suas
respectivas literaturas. 2022.
UNEAL. Resolução N.º 011/2013-CONSU/UNEAL, de 18 de dezembro de 2013.
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. Conselho Superior – CONSU. 2013.
VEIGA, I. P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção
possível. 7ª reimpressão. São Paulo, Papirus Editora, 2020.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
COMPONENTE CURRICULAR DE
EXTENSÃO III
Carga Horária: 80h Teórica: -- Prática: -- AE:80h
Ementa:
Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e a qualificação do processo formativo
do estudante. A formação extensionista e as atividades desafiadoras na sociedade.

Bibliografia básica:
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25. ed.
Revista e atualizada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.
Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
89

Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto


na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014;

Bibliografia complementar:

RODRIGUES, R.; GONÇALVES, J. C. Procedimento de metodologia científica.


9.ed. Lages, SC. PAPERVEST. 2020.
SANTOS, B.S. Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. 120p. (Coleção questões
da nossa época; v. 120)
TERTO, A. L. V. O processo de produção e sistematização de informação dos
programas e projetos de extensão e o uso do sistema de informação da
extensão da UFMG: um estudo a partir da perspectiva compreensiva. Texto
qualificação de Dissertação Mestrado, ECI – UFMG, 2012.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LINGUÍSTICA APLICADA E ENSINO DE
LÍNGUA PORTUGUESA
Carga Horária: 80h Teórica: 40h Prática: 40h Estágio: --
Ementa:
Concepções teóricas e abordagens metodológicas relativas ao ensino de língua
portuguesa. Reflexão sobre o papel e a postura pedagógica do professor. Escrita,
oralidade, letramento e diversidade linguística: relação entre descrição/processo
linguístico e prática de ensino.

Bibliografia básica:
ELIAS, V. M. Ensino de Língua Portuguesa: Oralidade, Escrita e Leitura: São
Paulo: Contexto, 2014.
MOITA LOPES, L. P. da (org.). Linguística Aplicada na Modernidade Recente
Festschrift para Antonieta Celani. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.
MOITA LOPES, L. P. (Org). Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São
Paulo: Parábola, 2006.

Bibliografia complementar:
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Linguística aplicada: ensino de línguas e comunicação.
São Paulo: Pontes, 2005.
ANTUNES, I. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola, 2008.
CELANI, M. A. A. Questões de ética na pesquisa em Linguística Aplicada. In:
Linguagem e Ensino. v.8, n.1, p.101-122, 2005.
FREIRE, M. ABRAHÃO, M. H.; BARCELOS. A. M. Linguística Aplicada e
Contemporaneidade (Orgs.). Campinas: Pontes, 2005.
LIBERALI, F. C. O diário na reflexão crítica. In LIBERALI, F. C. O diário como
ferramenta para a reflexão crítica. Tese. Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, 1999.
MENDONÇA, M. C. Língua e ensino: políticas de fechamento. In: MUSSALIM, F.;
BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. V.2. São
90

Paulo: Cortez, 2001.


MOITA LOPES, L. P. Oficina de Linguística Aplicada. Mercado de Letras,
Campinas, 1996.
OLIVEIRA, A. A. Observação e entrevista em Pesquisa qualitativa. Vila Velha:
Revista FACEVV, N. 4, Jan.- Jun. 2010, p. 22-27.
PIMENTA, S. G. GHEDIN, E. (Orgs.). 7 Ed. Professor reflexivo no Brasil: gênese
e crítica de um conceito. 4. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2015.
RODRIGUES, R. H.; CERUTTI-RIZZATTI, M. E. Linguística Aplicada.
Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011.
SUASSUNA, L. Ensino de língua portuguesa: Uma abordagem pragmática. 13
ed. São Paulo: Papirus, 2020.
TELLES, J. A. É pesquisa, é? “Ah, não quero, não, bem!” Sobre pesquisa
acadêmica e sua relação com a prática do professor de línguas. In: Linguagem e
Ensino, Vol. 5, No. 2, 2002 (91-116).
VENTURA, M. M. O Estudo de Caso como Modalidade de Pesquisa. In: Rev.
SOCERJ. 2007; 20(5):383-386.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LÍNGUA PORTUGUESA V: SEMÂNTICA E
PRAGMÁTICA
Carga Horária: 80h Teórica: 60h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Significado e produção de sentido na língua portuguesa. Dimensões da
significação: sentido, referência e subjetividade.Significação dos enunciados:
acarretamento, pressuposição, asserção, negação, transitividade, operadores
argumentativos, quantificadores. Significação e uso da linguagem:
performatividade, atos de fala, Máximas conversacionais.Linguagem e realidade:
relações lógicas e relações linguístico-enunciativas. Abordagens da linguagem em
uso.

Bibliografia básica:
ARMENGAUD, F. Pragmática. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
FIORIN, J. L. A. Linguagem em uso. In FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à
linguística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2004.
ILARI, R.; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo. ATICA, 1999.

Bibliografia complementar:
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
CANÇADO, M. Manual de Semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo:
Contexto, 2013.
CHIERCHIA, G. Semântica. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.
GUIMARÃES, E. História da semântica: sujeito, sentido e gramática no Brasil.
São Paulo: Pontes, 2004.
GUIMARÃES, E. Os limites do sentido: um estudo histórico e enunciativo da
linguagem. 2. ed. Campinas/SP: Pontes, 2002.
KOCH, I. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1984.
KOCH, I. V. Desvendando os segredos do texto. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. 7. ed. São Paulo : Contexto,
91

2003
LEVINSON, S. C. Pragmatics. Cambridge Textbooks in Linguistics. Cambridge:
Cambridge University Press. 1983.
MARQUES, M. H. D. Iniciação a semântica. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 1990.
MUSSALIN, F. BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à linguística: domínios e
fronteiras, vol. 2, 5 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, R. P. Semântica formal: uma breve introdução. São Paulo: Mercado
de Letras, 2001.
PINTO, J. P. Pragmática. In.: MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à
linguística. São Paulo: Cortez, 2004.
SEARLE, J. Expressão e significado: estudo das teorias dos atos de fala. São
Paulo: Martins Fontes, 2002.
SEARLE, J. Os atos de fala: um ensaio de filosofia da linguagem. Coimbra:
Almedina, 1984.
VAN DIJK, T. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA PORTUGUESA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Leitura e estudo de textos da Literatura Portuguesa representativos do gênero
Lírico, com ênfase na análise comparativa do uso da linguagem e do tratamento de
temas nos diversos períodos literários.

Bibliografia básica:
ABDALA Jr., B. e PASCHOALIN, M. A. História social da literatura portuguesa.
São Paulo: Ática, 1994.
MOISÉS, M. A literatura portuguesa através de textos. São Paulo: Cultrix, 1972.
MOISÉS, M. A. Literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1968.130

Bibliografia complementar:
BERARDINELLI, C. Estudos de Literatura Portuguesa. Lisboa: IN/CM, 1985.
CUNHA, A. G. Índice Analítico de Os Lusíadas. Rio: INL/MEC, 1966, 3 vols.
MELO E CASTRO, E. M. Literatura Portuguesa de Invenção. S. Paulo: Difel,
1984.
PERRONE MOISÉS, L. F. P. Aquém do Eu, Além do outro. São Paulo: Martins
Fontes, 1982.
PESSOA, F. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.
RODRIGUES, M. Camões e os poetas do século XVI. Rio de Janeiro: EdUerj,
2006.
SARAIVA, A. J. Luís de Camões. Lisboa, Europa-América, s/d
SARAIVA, A. J.; LOPES, O. História da Literatura Portuguesa. Porto, Porto ed.,
1982.
SENA, J. A estrutura d'Os Lusíadas e outros estudos camonianos e de poesia
peninsular do século XVI. Lisboa, Portugália, 1969.
SPINA, S. A. Lírica Trovadoresca. São Paulo: EDUSP, 1996.
92

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Carga Horária: 100h Teórica: -- Prática: -- Estágio: 100h
Ementa:
O Estágio como instrumento de integração e prática. Relação entre conteúdos,
práticas de ensino e de aprendizagem e a avaliação: a interação em sala de aula. A
Base Nacional Curricular – BNCC, o Referencial Curricular de Alagoas – RECAL:
Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. ESCOLA 10. Referencial Curricular de
Alagoas – RECAL: Língua Portuguesa - Ensino Fundamental. Alagoas, 2019.
GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Referencial Curricular de Alagoas –
RECAL: Ensino Médio. Alagoas, 2021.

Bibliografia complementar:
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28/2001, que dá nova
redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 394/96.
Brasília, 1997.
BRASIL. Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes […] e dá outras providências. Presidência da
República. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. 2008.
BRASIL. Orientações Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio.
Brasília: Ministério da Educação, 2006.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa: terceiro e
quarto ciclos. Brasília: Ministério da Educação, 1998.
CANDAU, V. M. F. Ser professor/a hoje: novos confrontos entre saberes,
culturas e práticas. Educação. Porto Alegre, impresso, v. 37, n. 1, p. 33- 41,
jan./abr. 2014.
CARNEIRO, Moacir Alves. BNCC fácil: Decifra-me ou te devoro - BNCC, novo
normal e ensino híbrido. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2020.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP 2,
de 19 de fevereiro de 2002.
DAVIS, C.; SILVA, M. A. S. E.; ESPÓSITO, Y. Papel e valor das interações
sociais em sala de aula. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 71, p. 49-54, nov.
1989.
DAYRELL, J. T. A escola como espaço sociocultural. In: ______. (org.). Múltiplos
olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996, p. 136-161.
KULLOK, Maisa Gomes Brandão. Formação de Professor: do nível médio ao
nível superior. Maceió. Catavento. 1999.
LIMA, Maria Socorro Lucena; GARRIDO PIMENTA, Selma. Estágio e docência. 8.
Ed. Ver., atual. E ampl. São Paulo: Editora Cortez, 2017.
MORETTO, Milena (org). A BNCC na prática - Propostas de trabalho para o
ensino de Língua Portuguesa. São Paulo; Paco e Littera, 2022.
OLIVEIRA, Jackson José Gomes de; OLIVEIRA, Ana Lúcia Almeida de. Reflexões
93

sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): caminhos para sua


efetivação no município de Senador José Porfírio no Pará. Revista em Educação
em Debate. Fortaleza, ano 41, nº79, mai.-ago. 2019. ISSN: 0102-1117 e-ISSN:
2526-0847 Disponível em:
https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/47178/1/2019_art_jjgoliveira.pdf Acesso em:
20 de jul. 2022.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio
Supervisionado. 24 ed. Campinas: Papirus, 2004.
SILVA, W. R.; TURBIN, A. E. F. Relatório de estágio supervisionado como
registro da reflexão pela escrita na profissionalização do professor. Polifonia,
Cuiabá, MT, v.18, n.23, p.103-128, jan./jun., 2011.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
COMPONENTE CURRICULAR DE
EXTENSÃO IV
Carga Horária: 80h Teórica: -- Prática: -- AE: 80h
Ementa:
Construção e aplicação dos Projetos de Extensão. Componente curricular de
extensão promotor de transformação social, tecnológica, científica ou cultural na
universidade e nos territórios em que estão inseridos, envolvendo servidores e
discentes por meio de atividades extensionistas.

Bibliografia básica:
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25. ed.
Revista e atualizada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.
Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto
na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014;

Bibliografia complementar:
RODRIGUES, R.; GONÇALVES, J. C. Procedimento de metodologia científica.
9.ed. Lages, SC. PAPERVEST. 2020.
SANTOS, B.S. Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. 120p. (Coleção questões
da nossa época; v. 120)
TERTO, A. L. V. O processo de produção e sistematização de informação dos
programas e projetos de extensão e o uso do sistema de informação da
extensão da UFMG: um estudo a partir da perspectiva compreensiva. Texto
qualificação de Dissertação Mestrado, ECI – UFMG, 2012.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa
qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: Estágio: --
Ementa:
94

Estudo do contexto histórico da Sociologia. As etapas do pensamento sociológico:


do positivismo ao marxismo. O papel do trabalho na construção da vida e da
história da humanidade. Os teóricos da sociologia e suas contribuições na
educação. A complexa relação entre a educação e o todo social. Os limites e as
possibilidades da democracia e da cidadania. As múltiplas dimensões do trabalho
docente

Bibliografia básica:
ANDERY, Maria Amália & SÍRIO, Tereza Maria. Para compreender a ciência:
uma perspectiva histórica. espaço e tempo. 1998.
FURTADO, Elizabeth Bezerra, JIMENEZ, Susana Vasconcelos. (Orgs.). Trabalho
e Educação: uma intervenção crítica no campo da formação docente. Fortaleza:
Edições Demócrito Rocha / ED UECE, 2001.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A,
2002.

Bibliografia complementar:
BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Zaar, 1973
CHINOY, Ely. Sociologia: Uma introdução à sociologia. 2ª ed. São Paulo, 1971.
DURKHEIM, Émile. As Regras do Método Sociológico. Tradução Pietro Nassetti.
São Paulo: Martin Claret, 2001. (Coleção A Obra-Prima de Cada Autor).
FERRETTI, Celso (Org.). Tecnologias, Trabalho e Educação – um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2003.
GOULSON, Margaret. Et Alli. Sociologia do Conhecimento (Org): Antônio
Roberto Bertelli. Et all. Tard: Sérgio Santeiro. 5 ed. Rio de Janeiro: Zaar. 1979.
LARA, Tiago Adão. Caminhos da Razão no Ocidente, do renascimento dos
nossos dias. S. e/ Petrópolis: Vozes. 1986.
MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. Organização e tradução
de Osvaldo Coggiola. São Paulo: Bomtempo, 1998.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LIBRAS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Aquisição da Língua de Sinais e as teorias linguísticas: behaviorismo, inatismo e
sociointeracionismo. Introdução: aspectos clínicos, educacionais e
socioantropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras:
características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de
sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação. A prática da
Libras: desenvolvimento da expressão visual- espacial.

Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/Secretaria de Educação Especial.
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. 1998. v. 111 (série Atualidades
pedagógicas.n.4).
BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro, Tempo
Brasileiro, 1995.127
COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças.
Arpoador, João Pessoa, 2000.
95

Bibliografia complementar:
DAMÁZIO, M. F.M. (Org.). Língua de sinais brasileira no contexto do ensino
superior: Termos técnicos científicos. Uberlândia/MG: Editora Graça Hebrom.
2005.
CAPOVILLA, F. C., RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilingue da Língua de Sinais Brasileira. v. I e II. São Paulo, Edusp, 2001.
FELIPE, T. A. Libras em contexto. Brasília, MEC/SEESP Nº 7, 2007.
FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre. Editora Artmed, 2003.
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. ArtMed: Porto Alegre, 2004.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
LITERATURA BRASILEIRA IV
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo de textos da Literatura Brasileira contemporânea representativos de
diversos gêneros textuais com destaque para: drama, conto, crônica e poéticas
experimentais.

Bibliografia básica:
BONNICI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens
históricas e tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix,. 1994.
D’ONOFRIO, Salvatore. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática,
2007.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ARISTÓTELES. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1990.
AUERBACH, Erich. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental.
São Paulo: Perspectiva, 1990.
BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. Estudo histórico-crítico, dos gregos à
atualidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul
Americana, 1968.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
FRANCO JUNIOR, Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI,
Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
LESKY, Albin. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1996.
MARTINS, Maria Helena Pires. Nelson Rodrigues. São Paulo: Abril Educação,
1981. (Literatura comentada)
MOISÉS, Massaud. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.
_______. A literatura brasileira através dos textos. Editora Cultrix, 2000.
REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de teoria da narrativa. São
96

Paulo: Ática, 1988.


RODRIGUES, Nelson. Vestido de Noiva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004
SCHÜLER, Donaldo. Teoria do Romance. São Paulo: Ática, 1989.
TAVARES, Hênio Último da Cunha. Teoria Literária. 3 ed. Belo Horizonte: Editora
Itatiaia, 1981.
WELLEK, René; WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América,
1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Carga Horária: 100h Teórica: -- Prática: -- Estágio: 100h
Ementa:
O Estágio como instrumento de integração e prática. Relação entre conteúdos,
práticas de ensino e de aprendizagem e a avaliação: a interação em sala de aula.
Observação da prática do professor regente. Elaboração e desenvolvimento de
projeto de intervenção no Ensino Fundamental.

Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
PERES, A. F.; GRECO, E. A. O sujeito professor de língua portuguesa: a
construção de uma imagem. Entretextos, Londrina, v.14, n.1, p. 190 - 205,
jan./jun.2014.
SILVESTRE, M. A. PLACCO.; V. M. N. DE S. Modelos de formação e estágios
curriculares. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 03, n. 05, p. 30-45, ago./dez.
2011.

Bibliografia complementar:
AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ. São Paulo, v. 24
n. 2, p. 1-11, jul./dez.1998.
COLL, Cesar & Edwards, Derelk. Ensino, Aprendizagem e discurso em sala de
aula. Porto Alegre: ArtMéd, 1998.
CONTRERAS, J. Autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CORACINI, M. J. R. F. Subjetividade e identidade do professor de português
(LM). Trab. Ling. Apl., Campinas, v. 36, p. 147- 158, jul./dez. 2000.
COSTA, E. A. S.; LIMA, M. S. L. Os desafios da aprendizagem da profissão e o
estágio. Revista Expressão Católica, Quixadá, CE, n. 1(2): 139-51, 2012.
DAVIS, C.; SILVA, M. A. S. E.; ESPÓSITO, Y. Papel e valor das interações
sociais em sala de aula. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 71, p. 49-54, nov.
1989.
FAZENDA, Ivani Catarina A. et al. A prática de ensino e o estágio
supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991.
FRANÇA, D. S. A supervisão dos estágios de ensino pelos professores da
educação básica: limitações e desafios. Olh@res, Guarulhos, v. 1, n. 1, p. 64- 89,
maio. 2013.
GADOTTI, M. Organização do trabalho na escola: Alguns pressupostos. São
Paulo: Ática,1994.
IZA et al. Identidade docente: As várias faces da constituição do ser professor.
97

Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 8, n. 2, p. 273-292, 2014.


LIMA, M. S. L. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de
professores. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 8, n. 23, p. 195-205, jan./abr. 2008.
MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo: E.P.U. 2011.
MORGADO, J. C. Currículo e profissionalidade docente. Portugal: Porto Editora,
2005.
NAKAGOME, P. T. Identidade docente em formação. Linha d’Água, São Paulo,
n. 25 (1), p. 203-217, 2012.
NÓVOA, Antonio. Professor se forma na escola. São Paulo: Abril, 2001.
PAIVA, Vera L. M. O novo perfil dos cursos de licenciatura em Letras. S/d.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções.
Revista Poíesis Pedagógica, Catalão, v. 03, n. 3 e 4, p. 5-24, 2006.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade,
teoria e prática? 11. Ed. São Paulo: Editora Cortez, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido; FRANCO, Maria Amélia Santoro Franco. Pesquisa em
educação: Possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. Vol. 2. São
Paulo: Edições Loyola, 2008.
SILVA, W. R.; OLIVEIRA, E. J. Estágio curricular da licenciatura como um
contexto de pesquisa sobre formação inicial do professor. Soletras, Rio de
Janeiro, n. 35, p. 379- 404, jan./ jun. 2018.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
COMPONENTE CURRICULAR DE
EXTENSÃO V
Carga Horária: 80h Teórica: -- Prática: -- AE: 80h
Ementa:
Construção e aplicação dos Projetos de Extensão. Componente curricular de
extensão promotor de transformação social, tecnológica, científica ou cultural na
universidade e nos territórios em que estão inseridos, envolvendo servidores e
discentes por meio de atividades extensionistas.

Bibliografia básica:
MINAYO, M.C.S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 25. ed.
Revista e atualizada. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 108p.
Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que estabelece as
Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto
na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014;

Bibliografia complementar:
RODRIGUES, R.; GONÇALVES, J. C. Procedimento de metodologia científica.
9.ed. Lages, SC. PAPERVEST. 2020.
SANTOS, B.S. Universidade do Século XXI: para uma reforma democrática e
emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. 120p. (Coleção questões
da nossa época; v. 120)
TERTO, A. L. V. O processo de produção e sistematização de informação dos
programas e projetos de extensão e o uso do sistema de informação da
extensão da UFMG: um estudo a partir da perspectiva compreensiva. Texto
qualificação de Dissertação Mestrado, ECI – UFMG, 2012.
98

TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa


qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. 175p.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Carga Horária: 80h Teórica: 80h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Avaliação educacional e prática avaliativa no contexto do sistema e da educação
escolar A evolução histórica da avaliação, seus diversos conceitos e sua relação
com a atualidade; suas funções, categorias e critérios. A avaliação de Projetos e de
Planos. Avaliação Institucional

Bibliografia básica:
AFONSO, A. J. A. Avaliação Educacional: Regulação e emancipação. São Paulo:
Cortez, 2000.
DEMO, P. Avaliação qualitativa. Campinas. São Paulo: Autores Associados,
2008.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

Bibliografia complementar:
ESTEBAN, M. T. (org.). Avaliação: prática em busca de novos sentidos. Rio de
Janeiro: DP&A, 2001.
HOFFMANN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.
Porto Alegre: Mediação, 1991.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto
Alegre: ArtMed, 1999.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
Carga Horária: 40h Teórica: 20h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Estudo dos métodos que acercam o ensino de língua nos cursos de licenciatura;
diretrizes norteadoras do conteúdo específico da prática do ensino de língua
portuguesa; o curso de licenciatura e a realidade profissional nas escolas da
Educação Básica; elaboração de material didático; reflexões sobre as práticas de
linguagem oral, de leitura e de produção escrita. Análise de propostas pedagógicas
para o ensino da Língua Portuguesa.

Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. BNCC.
Brasília, 2018.
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa.
São Paulo: Saraiva, 2009.
GONÇALVES, Bianca Siqueira; GONÇALVES, Elias Rocha; GONÇALVES
99

JUNIOR, Elias Rocha et al. Base Nacional Comum Curricular: Tudo sobre
habilidades, competências e metodologias ativas Na Bncc. São Paulo: Editora
Nacional.

Bibliografia complementar:
ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. 8. ed. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
COSTA VAL, M. G; MARCUSCHI, Beth (Orgs.). Livros didáticos de língua
portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2005.
CUNHA, J. C. C.; CUNHA, M. C. C. (Orgs.). Pragmática linguística e ensino-
aprendizagem do português: reflexão e ação. Belém: UFPA; CLA, 2000.
DIONÍSIO, Â. P. MACHADO, A. R. BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino.
2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
FÁVERO L.; ANDRADE, M. L. C. V.O; AQUINO, Z.C.O. Oralidade e escrita;
Perspectiva para o ensino de língua materna. -2. ed. - São Paulo: Cortez, 2000.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 50.
ed. São Paulo: Cortez, 2009.
GERALDI, J. W. (ORG.). O texto na sala de aula: leitura e produção. São Paulo:
Ática, 1999
KLEIMAN, Â. B.; MORAES, S. E. Leitura e Interdisciplinaridade: tecendo redes
nos projetos da escola. Campinas: Mercado de Letras, 1999.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola Editorial, 2008.
ROCHA, Max Silva da; SILVA, Maria Margarete de Paiva. A linguística textual e a
construção do texto: um estudo sobre os fatores de textualidade. Revista Digital
dos Programas de Pós-Graduação do Departamento de Letras e Artes da UEFS.
Feira de Santana, v. 18, n. 2, p. 26-44, maio-agosto 2017. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.13102/cl.v18i2.1866 Acesso em 18 de mai. 2022.
SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 15 ed. São Paulo,
Ática, 1998.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes,
2002.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: 80h Teórica: 80 Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Fundamentos filosóficos da Educação. Abordagem da educação como prática
fundamental da existência histórico-cultural dos homens. Ideias pedagógicas e
seus principais representantes envolvendo a educação desde a Antiguidade até a
contemporaneidade. Globalização e educação: crise dos paradigmas e a formação
do educador no contexto da contemporaneidade

Bibliografia básica:
FAVERO, A. A.; DALBOSCO, C. A.; MUHL, E. H. (Orgs.). Filosofia, educação e
sociedade. Passo Fundo: UPF, 2003.
HOWARD, A. O.; SAMUEL, M. C. Fundamentos filosóficos da educação. Porto
Alegre: Artmed, 2004.
100

LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.

Bibliografia complementar:
ARANHA, M. L. A.; Martins, M. H. P. Filosofando. Introdução à filosofia. 2 ed.
Moderna: São Paulo, 1993.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. Ática. São Paulo, 1994.
GADOTTI, M. Histórias das ideias pedagógicas. 5.ed. São Paulo: Ática. 1997.
GENTILI, P. A. A., SILVA, T. T. da (Orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e
educação. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. 6 ed. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1991.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social
dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1995.
LOWY, M. Ideologia e ciência social. 6 ed. Cortez, São Paulo, 1991.
MORAIS, J. F.R. Filosofia da ciência e da tecnologia. 5 ed. São Paulo: Papirus,
1988.
ROSSEAU, J. Emílio ou da educação. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1985.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 4.ed.
Campinas: Autores Associados, 1994.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(TCC)
Carga Horária: 40h Teórica: 20h Prática: 20h Estágio: --
Ementa:
Elaboração e apresentação pública do Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito
dos estudos linguísticos ou literários.

Bibliografia básica:
AGUIAR, V. T.; PEREIRA, V. W. (Orgs.) Pesquisa em letras. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2007.
BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa
qualitativa. São Paulo: Parábola, 2008.
OLIVEIRA, M. M. Como fazer: projetos, relatórios, monografias, dissertações e
teses. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Bibliografia complementar:
ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. 11 ed. Campinas: Papirus, 2004.
BAGNO, M. Pesquisa na escola: o que é como se faz. São Paulo: Loyola, 2007.
BOOTH, W.C.; COLOMB, G.G. & WILLIAMS, J.M. A arte da pesquisa. Trad.
MONTEIRO, H.A.R. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CANDAU, V.M. (Org.). Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2ª ed.
Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez,
2006.
FERRAREZI JUNIOR, C. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final,
monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2011.
GONÇALVES, H.A. Manual de metodologia da pesquisa científica. São Paulo:
101

Avercamp, 2005.
MARCONI, M. A. & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
MOREIRA, H. & CALEFFE, L.G. Metodologia para o professor pesquisador. 2ª
ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.
SILVA, J.M. O que pesquisar quer dizer: como fazer textos acadêmicos sem
medo da ABNT e da CAPES. Porto Alegre: Sulina, 2010.
TEIXEIRA, E. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4ª ed.
Petrópolis: Vozes, 2007 (p.117-156).
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 1988.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Carga Horária: 100h Teórica: -- Prática: -- Estágio: 100h
Ementa:
O Estágio como instrumento de integração e prática. Relação entre conteúdos,
práticas de ensino e de aprendizagem e a avaliação: a interação em sala de aula.
Observação da prática do professor regente. Elaboração e desenvolvimento de
projeto de intervenção no Ensino Médio.

Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
PERES, A. F.; GRECO, E. A. O sujeito professor de língua portuguesa: a
construção de uma imagem. Entretextos, Londrina, v.14, n.1, p. 190 - 205,
jan./jun.2014.
SILVESTRE, M. A. PLACCO.; V. M. N. DE S. Modelos de formação e estágios
curriculares. Formação Docente, Belo Horizonte, v. 03, n. 05, p. 30-45, ago./dez.
2011.

Bibliografia complementar:
AQUINO, J. G. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ. São Paulo, v. 24
n. 2, p. 1-11, jul./dez.1998.
COLL, Cesar & Edwards, Derelk. Ensino, Aprendizagem e discurso em sala de
aula. Porto Alegre: ArtMéd, 1998.
CONTRERAS, J. Autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CORACINI, M. J. R. F. Subjetividade e identidade do professor de português
(LM). Trab. Ling. Apl., Campinas, v. 36, p. 147- 158, jul./dez. 2000.
COSTA, E. A. S.; LIMA, M. S. L. Os desafios da aprendizagem da profissão e o
estágio. Revista Expressão Católica, Quixadá, CE, n. 1(2): 139-51, 2012.
DAVIS, C.; SILVA, M. A. S. E.; ESPÓSITO, Y. Papel e valor das interações
sociais em sala de aula. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 71, p. 49-54, nov.
1989.
FAZENDA, Ivani Catarina A. et al. A prática de ensino e o estágio
supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991.
FRANÇA, D. S. A supervisão dos estágios de ensino pelos professores da
educação básica: limitações e desafios. Olh@res, Guarulhos, v. 1, n. 1, p. 64- 89,
maio. 2013.
102

GADOTTI, M. Organização do trabalho na escola: Alguns pressupostos. São


Paulo: Ática,1994.
IZA et al. Identidade docente: As várias faces da constituição do ser professor.
Revista Eletrônica de Educação, São Carlos, v. 8, n. 2, p. 273-292, 2014.
LIMA, M. S. L. Reflexões sobre o estágio/prática de ensino na formação de
professores. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 8, n. 23, p. 195-205, jan./abr. 2008.
MOREIRA, M. A. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo: E.P.U. 2011.
MORGADO, J. C. Currículo e profissionalidade docente. Portugal: Porto Editora,
2005.
NAKAGOME, P. T. Identidade docente em formação. Linha d’Água, São Paulo,
n. 25 (1), p. 203-217, 2012.
NÓVOA, Antonio. Professor se forma na escola. São Paulo: Abril, 2001.
PAIVA, Vera L. M. O novo perfil dos cursos de licenciatura em Letras. S/d.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções.
Revista Poíesis Pedagógica, Catalão, v. 03, n. 3 e 4, p. 5-24, 2006.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade,
teoria e prática? 11. Ed. São Paulo: Editora Cortez, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido; FRANCO, Maria Amélia Santoro Franco. Pesquisa em
educação: Possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. Vol. 2. São
Paulo: Edições Loyola, 2008.
SILVA, W. R.; OLIVEIRA, E. J. Estágio curricular da licenciatura como um
contexto de pesquisa sobre formação inicial do professor. Soletras, Rio de
Janeiro, n. 35, p. 379- 404, jan./ jun. 2018.

25.2. EMENTA E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS ELETIVAS

DISCIPLINAS ELETIVAS CARGA HORÁRIA


ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO 40 h
ANÁLISE DO DISCURSO 40 h
ESTUDO DO LÉXICO 40 h
CLÁSSICOS LITERÁRIOS BRASILEIROS 40 h
CRIAÇÃO LITERÁRIA 40 h
EDUCAÇÃO DO CAMPO 40 h
ESCRITA, ENSINO E INTERAÇÃO 40 h
ESTILÍSTICA 40 h
ESTUDO DAS NARRATIVAS INDÍGENAS 40 h
LINGUÍSTICA ROMÂNICA 40 h
HISTÓRIA, CULTURA E NARRATIVAS INDÍGENAS 40 h
HISTÓRIA EXTERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA 40 h
INTRODUÇÃO À LITERATURA COMPARADA 40 h
LEITURA, COMPREENSÃO E RESPONSIVIDADE 40 h
LINGUAGEM E PSICANÁLISE 40 h
LINGUÍSTICA TEXTUAL 40 h
LITERATURA ALAGOANA 40 h
LITERATURA DE AUTORIA FEMININA 40 h
LITERATURA DRAMÁTICA 40 h
LITERATURA E CINEMA 40 h
103

LITERATURA E ESTUDOS CULTURAIS 40 h


LITERATURA E OUTRAS ARTES 40 h
LITERATURA UNIVERSAL 40 h
LITERATURA INFANTIL E JUVENIL 40 h
PSICOLINGUÍSTICA 40 h
SOCIOLINGUÍSTICA 40 h

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Conceitos básicos da Análise da Conversação. Princípios organizatórios e
interpretativos da conversação e do texto falado. Interpretação dos mecanismos
interativos verbais e não verbais engajados na conversação em situações
cotidianas.

Bibliografia básica:
KERBRAT-ORECCHIONI, C. Análise da conversação: princípios e métodos. São
Paulo: Parábola, 2006.
MARCUSCHI, L. A. Análise da Conversação. São Paulo: Ática, 2007.
SANTOS, M. F. S; DIKSON, D.; MORAIS, E. P. (Orgs.) Interfaces com a análise
da conversação: olhares diversos em teorias imbricadas. Maceió: Edufal, 2014.

Bibliografia complementar:
BENTES, A. C.; LEITE, Q. L. (Orgs.). Linguística de texto e análise da
conversação: panorama das perspectivas no Brasil. São Paulo: Cortez, 2010.
CASTILHO, A. T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto,
1998.
Cortez, 2001.
DIONÍSIO, Â. P. Análise da conversação. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES,
Anna Christina. Introdução à Linguística 2 – domínios e fronteiras. 2. Ed. São
Paulo:
LODER, L. L.; JUNG, N. M. (Org.). Fala-em-Interação Social: Introdução à análise
da conversa etnometodológica. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 4 ed.
São
MELO, D. W. (Org.). Retórica e Análise da Conversação: um encontro possível.
Maceió: EDUFAL, 2011.
Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS, M. F. O. et al (Org.). Os elementos verbais e não verbais no discurso
de sala de aula. Maceió: EDUFAL, 2007.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ANÁLISE DO DISCURSO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
104

Princípios teórico-metodológicos da Análise do Discurso (AD) de linha francesa.


Percurso histórico de construção do sentido no/pelo discurso. Categorias de
análise:
ideologia, sujeito, formação discursiva, formação ideológica, condições de
produção e relações de poder.

Bibliografia básica:
FLORÊNCIO, A. M. G. et al. Análise do discurso: fundamentos e práticas.
Maceió: Edufal, 2009.
ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas:
Pontes, 1999.
PÊCHEUX, Michel. Análise do Discurso. Textos selecionados por Eni Orlandi.
Campinas: Pontes, 2011.

Bibliografia complementar:
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. 9 ed. Rio de Janeiro: Edições
Graal, 2003.
AUTHIER-REVUZ, J. Entre a transparência e a opacidade: um estudo
enunciativo do sentido. Porto Alegre: EDUPUCRS, 2004.
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. Campinas, SP:
UNICAMP, 2004
MUSSALIM, F. Análise do discurso. IN: MUSSALIM, F.; BENTES, C. A. Introdução
à linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2001, p. 101 – 141.
ORLANDI, E. P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP:
Pontes, 1999.
ORLANDI, E. P. Os elementos verbais e não verbais no discurso de sala de
aula. Maceió: EDUFAL, 2007.
ORLANDI, E. P. Silêncios: presença e ausência. São Paulo: Ciência e Cultura,
2008.
PÊCHEUX, M. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad. Eni
Orlandi et al. Campinas: Ed. UNICAMP, 1997

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ESTUDO DO LÉXICO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Introdução às Ciências do Léxico – Lexicologia, Lexicografia, Terminologia e
Onomástica. A palavra como a unidade básica do léxico de uma língua. Estudos
lexicais em diferentes perspectivas.

Bibliografia básica:
BARROS, Lidia Almeida; ISQUERDO, Aparecida Negri. O léxico em foco –
múltiplos olhares. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
BIDERMAN, Maria Tereza C. As ciências do léxico. In: OLIVEIRA, Ana Maria Pires
de; ISQUERDO, Aparecida Negri. As ciências do léxico: Lexicologia,
Lexicografia, Terminologia. 2 ed. Campo Grande (MS): Ed. UFMS, 2001 [1998],
11-20.
VILLALVA, Alina; SILVESTRE, João Paulo. Introdução ao estudo do léxico:
105

descrição e análise do Português. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

Bibliografia complementar:
ALVES, Ieda Maria. [et al.]. (Org.). Os estudos lexicais em diferentes
perspectivas. V. III. São Paulo: FFLCH/USP, 2013.
BARBOSA, Maria Aparecida. Lexicologia, lexicografia, terminologia, terminografia,
identidade científica, objeto, métodos, campos de atuação. Anais do II Simpósio
Latino Americano de Terminologia. Brasília. 1990.
BARROS, Lídia Almeida. Curso básico de terminologia. São Paulo: EDUSP,
2004.
BORBA, Francisco da Silva. Organização de dicionários: Uma introdução à
lexicografia. Editora Unesp. 2003.
MELO, P. A. G. de. Dicionário Toponímico de Alagoas (DITAL): municípios e
seus aspectos linguísticos e extralinguísticos. 2018. Tese (Doutorado em Letras:
Estudos Linguísticos) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade
Estadual de Maringá, Maringá, 2018
POLGUÈRE, Alain. Lexicologia e semântica lexical: noções fundamentais. São
Paulo: Contexto, 2018.
PONTES, Antônio Luciano. Dicionário para Uso Escolar: o que é, como se lê.
Fortaleza: EdUECE, 2009.
RANGEL, Egon de Oliveira et al. Dicionários em sala de aula. Brasília, DF,
MEC/SEB, 2006.
SEABRA, M. C. T. C. de (org.) O léxico em estudo. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
ZACARIAS, Regiani Aparecida Santos; DURÃO, Adja Balbino de Amorim Barbieri.
Retomando algumas designações da lexicografia. In.: DURÃO, Adja Balbino de
Amorim Barbieri. (org) Vendo o dicionário com outros olhos. Londrina : UEL,
2010.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: CLÁSSICOS LITERÁRIOS
BRASILEIROS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Reflexão acerca da natureza e conceituação dos clássicos literários brasileiros e
sua relação com o estímulo à competência leitora com ênfase no estudo dos
diversos gêneros textuais.

Bibliografia básica:
BONNICI, T.; ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
D’ONOFRIO, S. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007.
MOISÉS, M. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ARISTÓTELES. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1990.
AUERBACH, E. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental. São
Paulo: Perspectiva, 1990.
106

BENTLEY, E. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.


CARLSON, M. Teorias do teatro. Estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade.
São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
EAGLETON, T. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
FEHÉR, F. O romance está morrendo? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Porto Alegre: Globo, 1998.
FRANCO JUNIOR, A. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas;
ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências
contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
GOTLIB, N. B. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1998.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1996.
REIS, C.; LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Ática,
1988.
SCHÜLER, D. Teoria do Romance. São Paulo: Ática, 1989.
TAVARES, H. Ú. C. Teoria Literária. 3 ed. Belo Horizonte: Editora
WELLEK, R; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: CRIAÇÃO LITERÁRIA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo e prática de técnicas de composição nos modos lírico e narrativo.

Bibliografia básica:
LEITE, L. C. M. O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2007. Série Princípios
LODGE, D. A arte da ficção. Trad. Guilherme da Silva Braga. Porto Alegre: L&Pm,
2010.
WOOD, J. Como funciona a ficção. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Cosac
Naify, 2012. Coleção Portátil.

Bibliografia complementar:
PAZ, O. O arco e a lira. Trad. Ari Roitman e Paulina Wacht. São Paulo: Cosac
Naify, 2012.
POUND, E. Abc da Literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes.São
Paulo: Cultrix, 2006.
RUBIÃO, M. Obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
TELLES, L. F. T. Antes do baile verde. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
TCHEKHOV, A. O beijo e outras histórias. Trad. Boris Schnaiderman. São Paulo:
34, 2014.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: EDUCAÇÃO DO CAMPO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
107

Estudos básicos: Histórico do Movimento de Educação do Campo no Brasil e na


América Latina. Conquistas e desafios. Fundamentos teóricos e políticos-
pedagógicos da Educação do Campo. Campo, sujeitos e escola do Campo.
Experiências em Educação do Campo na perspectiva dos movimentos e redes
sociais do/no campo. Elaboração do Plano de estudo para o Tempo Universidade.

Bibliografia básica:
ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (Orgs.). Por uma educação do
campo. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECAD. Diretrizes operacionais para a
educação básica nas escolas do campo. Resolução CNE/CEB N° 1 – de 3 de abril
de 2002.
CALDART, R.; PEREIRA, I. B., ALENTEJANO, P.; FRIGOTTO, G. (Orgs).
Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.

Bibliografia complementar:
BOSI, A. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BRASIL. Parecer CEB/CNE nº 01/2006 – Recomenda a Adoção da Pedagogia da
Alternância em Escola do Campo. In: SECAD. Educação do campo: diferenças.
BRASIL. Por uma política de Educação do Campo. In: MEC. Referências para
uma política nacional de Educação do Campo. Brasília: MEC, 2004.
CALDART, R. S. Educação em Movimento. Formação de Educadoras e
Educadores no MST. Petrópolis: Vozes, 1997.
FERNANDES, B. M. Diretrizes de uma caminhada. Educação do Campo:
identidade e políticas públicas. v. 4, 89-101, 2002.
FERNANDES, B. M. Por uma educação do campo. In: VV.AA. A educação básica
e o movimento social do campo. Brasília: UnB, 1999.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
mudando paradigmas. Brasília: MEC/SECAD, 2007.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ESCRITA, ENSINO E INTERAÇÃO
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
A escrita sob a óptica interacionista com enfoque na aquisição, na aprendizagem e
no desenvolvimento.

Bibliografia básica:
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. 4 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
BORTOLOTTO, N. A interlocução na sala de aula. São Paulo: Martins
Fontes,2001.
CAMPS, A. (Org.). Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre:
Artmed, 2006.

Bibliografia complementar:
108

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 6 ed. São Paulo: Hucitec,


1992.
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BARROS, D. FIORIN, J, L. (Orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São
Paulo: Edusp, 1994.
BRAIT, B. (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. 2a reimp.
Campinas: Editora da Unicamp, 2016.
BRAIT, B. Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um
interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: EDUC, 1999.
CARDOSO, C. J. A socioconstrução do texto escrito: uma perspectiva
longitudinal. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2002.
GARCEZ, L. A escrita e o outro: os modos de participação na construção do
texto. Brasília: UNB, 1998.
GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Atica, L997.
GERALDI, J. W. Portos de Passagem. São Paulo; Martins Fontes, 1993.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias,
métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
ROJO, R.; BATISTA. A. A. G. (Orgs.). Livro didático de língua portuguesa,
letramento e cultura da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2OO3.
SAUTCHUK, L. A produção dialógica do texto escrito. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
SOARES, M. B. Aprender a escrever, ensinar a escrever. In: ZACCUR, E. (Org.). A
magia da linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro: DPM: SEPE, 2001.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ESTILÍSTICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Exploração da diversidade de conceitos e concepções de estilo e de estilística.
Estudo da língua viva, espontânea. Sistema expressivo da língua: a língua
gramaticalizada e lexicalizada. Uso dos recursos estilísticos da Língua Portuguesa.

Bibliografia básica:
BAKHTIN, M. Questões da estilística no ensino da língua. Trad. Sheila Grillo e
Ekaterina Vólkova Américo. São Paulo: Editora 34, 2013.
HENRIQUES, C. C. Estilística e discurso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MONTEIRO, J. L. A estilística: manual de análise e criação do estilo literário. 2.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

Bibliografia complementar:
BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo:
Martins fontes, 2006.
BALLY, C. A linguagem da vida. Buenos Aires: Losada, 1941.
GRANGER, G. G. Filosofia e estilo. São Paulo: Universidade de São Paulo,
GUIRAUD. A estilística. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
109

LAPA, R. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1998.


POSSENTI, S. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
SANT’ ANA MARTINS, N. Introdução à Estilística: a expressividade da língua.
São Paulo: T. A. Queiroz, 1989.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: ESTUDO DAS NARRATIVAS
INDÍGENAS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Leitura orientada, interpretação, compreensão e produção de textos, a partir das
narrativas produzidas por e sobre indígenas habitantes de Alagoas,
especificamente com o gênero entrevista. Análise de aspectos identitários,
pertencimento étnico e transmissão cultural. Além dos aspectos linguísticos no
processo de aquisição e domínio do padrão culto da linguagem. Abordagens
interdisciplinares do campo da análise de gêneros textuais/discursivo, da
linguística textual e na perspectiva histórico-antropológico.

Bibliografia básica:
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução: Paulo Bezerra. 5 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2010.
CAMINHA, Carta de Pero Vaz de. Carta a El Rei D. Manuel sobre o achamento
do Brasil. São Paulo: Martins Claret, 2007.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Planejar gêneros
acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

Bibliografia Complementar:
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo:
Parábola Editorial, 2014.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2014.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo. Parábola, 2008.
MOREAU, Filipe Eduardo. Os índios nas Cartas de Nóbrega e Anchieta. São
Paulo: Annablume, 2003
OLIVEIRA, João Pacheco. A viagem da Volta: etnicidade, política e reelaboração
cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2004.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LINGUÍSTICA ROMÂNICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Percurso histórico da Linguística Românica. A Linguística Românica no âmbito
geral dos estudos filológicos românicos e nas particularidades que lhe são próprias.
As línguas românicas.
110

Bibliografia básica:
ELIA, Sílvio. Preparação à Linguística Românica. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 1979.
ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. São Paulo: Ática, 2004.
STORIG, Hans Joachim. A Aventura das Línguas. São Paulo: Melhoramentos.
1993.

Bibliografia complementar:
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de Filologia Românica. 2. ed. São Paulo:
USP, 2005.
CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à crítica textual. São Paulo. Martins
Fontes, 2005.
COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milenio, 2011.
IORDAN, Iorgu. Introdução à Linguística Românica. Tradução de Júlia Dias
Ferreira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1962.
LAUSBERG, Heinrich. Linguística Românica. Tradução de Marion Ehrardt e
Maria Luísa Schemann. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1963.
MARCOTULIO, Leonardo Lennertz. Filologia, história e língua: olhares sobre o
português medieval. São Paulo: Parábola, 2018.
MATTOS E SILVA, Rosa Virgónia. O português arcaico: fonologia, morfologia e
sintaxe. São Paulo: context, 2006.
NASCENTES, Antenor. Elementos de folologia românica. Rio de Janeiro:
Botelho Editora, 2009.
SILVA NETO, Serafim de. História do Latim Vulgar. Rio de Janeiro: Acadêmica,
1957.
VIDOS, Benedek Elemér. Manual de Linguística Românica. Tradução de José
Pereira da Silva. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1996.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: HISTÓRIA, CULTURA E
NARRATIVAS INDÍGENAS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Abordagem interdisciplinar entre a Língua Portuguesa, a História e a Antropologia.
Estudos de temas ligados à história, à cultura e às narrativas indígenas.

Bibliografia básica:
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, 2010.
CAMINHA. Carta de Pero Vaz de. Carta a El Rei D. Manuel sobre o achamento
do Brasil. São Paulo: Martins Claret, 2007.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um Conceito Antropológico Rio de Janeiro:
Zahar, 1995.

Bibliografia complementar:
FERREIRA, G. G.; SILVA, E. H.; BARBALHO, J. I. S (orgs). Educação e
111

Diversidades: Um diálogo necessário na Educação Básica. Maceió: EDUFAL,


2015.
GERLIC, S. Cantando as culturas indígenas. Coordenação Geral de Educação
Escolar Indígena, 2012.
GRÜNEWALD, R. A. (org.). Toré: regime encantado do índio do Nordeste. Recife:
Fundaj, Editora Massangana, 2005.
MALINOWSKI, B. Introdução: tema, método e objetivo desta pesquisa. In Os
Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos
nativos nos arquipélagos da Nova-Guiné – Melanésia. São Paulo: Abril Cultural,
1978. 17-34.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão.
São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
MELATTI, J. C. Índios do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2007.
MOREAU, F. E. Os índios nas Cartas de Nóbrega e Anchieta. São Paulo:
Annablume, 2003.
MOREIRA, A. C. L; PEIXOTO, J. A. L.; SILVA, T. B. Mata da Cafurna: ouvir
memória, contar história – tradição e cultura do povo Xucuru-Kariri.2.ed. Maceió:
Cataveto, 2010.
OLIVEIRA, J. P. (Org.). A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração
cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2004.
RIBEIRO, D. Diários Índios: os Urubu-Kaapor. São Paulo: Companhia das Letras,
1996.
SILVA JÚNIOR, A. B. Aldeando Sentidos. Os Xucuru-Kariri e o Serviço de
Proteção aos Índios no agreste alagoano. Maceió:EDUFAL, 2013 (índios do
nordeste: temas e problemas, v.15.)
SILVA, E. H; SILVA, M. P. (Orgs.). A temática indígena na sala de aula. 2.ed.
Recife: ed. dos Organizadores, 2016.
TENÓRIO, D. A.; COSTA, J. J. C. (Orgs). Alagoas: a herança indígena. Arapiraca:
EdUneal, 2015.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
HISTÓRIA EXTERNA DA LÍNGUA
PORTUGUESA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
A romanização da Península Ibérica, desde sua origem no complexo linguístico
indo-europeu, mesclando-se ao latim vulgar e outras variantes linguísticas em
contato. Das invasões bárbaras à reconquista da Península Ibérica, prolongando-
se no romanço galego-português. Formação de Portugal e sua expansão
linguística. A língua portuguesa do Brasil no contexto das línguas românicas na
contemporaneidade.

Bibliografia básica:
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. 2. ed. São Paulo :
USP, 2005.
FARACO, Carlos Alberto. História sociopolítica da língua portuguesa. São
Paulo: Parábola Editoral, 2016.
SPINA, Segismundo. (org.) História da língua portuguesa. São Paulo: Ateliê
112

Editorial, 2008.
Bibliografia complementar:
CARDEIRA, Esperança. Gramática Histórica do Português Europeu. Editora
Parábola, 2021.
ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. São Paulo: Ática, 2004.
LIMA, Lilian Salete Alonso Moreira. Língua Portuguesa: História. São Paulo:
Pearson Education Brasil, 2009.
MARCOS, Bagno. Gramática Pedagógica do Português Brasileiro. São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.
MELO, P. A. G. de. (2020). História externa da Língua portuguesa: do Latim ao
Português. DLCV - Língua, Linguística & Amp; Literatura. 16(1), e020007.
https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n1.5805
OTHERO, Gabriel de Ávila. Introdução ao português histórico. São Leopoldo:
Edições COOPRAC, 2000.
SILVA NETO, Serafim de. História do Latim Vulgar. Rio de Janeiro: Acadêmica,
1957.
SILVA, José Pereira da. Gramática histórica da língua portuguesa. Rio de
Janeiro: Edição do Autor, 2000.
STORIG. Hans Joachim. A aventura das línguas: uma história dos idiomas no
mundo. 4. Ed. São Paulo: Melhoramentos, 2003.
TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. Trad. de Celso Cunha. 6ª Ed.
Portuguesa. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1994.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: INTRODUÇÃO À LITERATURA
COMPARADA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Reflexão teórica sobre a especificidade da Literatura Comparada na
contemporaneidade. Estudo do conceito de comparatismo a partir de tendências
teóricas contemporâneas e de estudos coloniais. Leitura de textos literários
fundadores e autores decisivos para a arte da modernidade. Reflexão crítica sobre
a literatura em suas relações com diferentes formas artísticas e manifestações
estéticas de outras áreas do conhecimento.
Bibliografia básica:
AUERBACH, Erich. Mimesis: A representação da realidade na literatura ocidental.
6 ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
CARVALHAL, Tânia F. Literatura Comparada: a estratégia interdisciplinar. Revista
Brasileira de Literatura Comparada. Niterói: Abralic, n.1, p. 9-21, 1991.
CARVALHAL, Tânia F. Literatura comparada. São Paulo: Ática, 1986.

Bibliografia complementar:
BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. São
Paulo: Hucitec, 2010.
BELTING, Hans. O fim da História da Arte. São Paulo: CosacNaify, 2012.
BORGES, Jorge L. Kafka e seus precursores. In: _____. Obras Completas. v.1.
São Paulo: Globo, 1998. v II. 96-98.
BORGES, Jorge L. Pierre Menard, autor do Quixote. In: _____. Ficções. 3. ed. São
113

Paulo: Globo, 2001. p. 53-63.


CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras,
1993.
COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada. Reflexões. Rio de Janeiro:
Annablume, 2013.
COUTINHO, Eduardo; CARVALHAL, Tânia (Org). Literatura Comparada. Textos
fundadores Rio de Janeiro: Rocco, 1994.
SOUZA, Eneida Maria de; MIRANDA, Wander de Melo. Perspectivas da Literatura
Comparada no Brasil. In: CARVALHAL, Tânia F. (Org.). Literatura Comparada no
mundo: questões e métodos. Porto Alegre: L&PM, 1997. p. 39-52.
WELLEK, René. A crise da Literatura Comparada. In: COUTINHO, Eduardo e
CARVALHAL; Tânia F. Literatura Comparada: textos fundadores. Rio de
Janeiro: Rocco, 1994. p. 108-119.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LEITURA, COMPREENSÃO E
RESPONSIVIDADE
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo do processo de leitura e suas implicações no ensino, a partir da abordagem
dos conceitos bakhtinianos de dialogicidade e compreensão responsiva ativa.

Bibliografia básica:
BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos: Pedro & João
Editores, 2012.
BRITO, L. P. de L. Inquietudes e desacordos: a leitura além do óbvio. Campinas,
São Paulo: Mercado das Letras, 2012.
KLEIMAN, A. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.

Bibliografia complementar:
ANGELO, C. M. P.; MENEGASSI, R. J. Manifestações de compreensão
responsiva em avaliação de leitura. Linguagem & Ensino, Pelotas, v.14, n.1, p.
201-221, jan./jun. 2011.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução Paulo Bezerra. 4 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética. A teoria do romance. 4. ed.
Trad. Aurora Fornoni, José Pereira Jr et al. São Paulo: UNESP: Hucitec,1998.
BRAIT, B, (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. 2a reimp.
Campinas: Editora da Unicamp, 2016.
CARVAJAL PEREZ, F.; RAMOS GARCIA, J. Ensinar ou aprender a ler e a
escrever? Porto Alegre: Artmed, 2001.
FUZA, A. F; MENEGASSI, J. R. A responsividade discursiva em produções escritas
no ensino fundamental. In: I Jornada Internacional de Estudos do Discurso.
2008. Anais... Maringá: 1ª JIED, 2008, p. 180-189.
GERALDI, J. W. Portos de Passagem. São Paulo; Martins Fontes, 1993.
KARWOSKI, A. M. GAYDECZKA, B. BRITO, K. S. (orgs). Gêneros textuais:
reflexões e ensino. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
KLEIMAN, A. A. Oficina de leitura: teoria e prática. 15 ed. Campinas, São Paulo:
114

Pontes Editores, 2013.


LEFFA, V. J. Aspectos da leitura: uma pesquisa psicolingüística. Porto Alegre:
Sagra/Luzzato, 1996.
LIMA, A. C. S.; SOUTO MAIOR, R. de C. Responsividade e discursos
envolventes: observando o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. In:
Eutomia (Recife), v. 2, p.394-413, 2012.
MENEGASSI, R. J. Leitura, escrita e gramática no ensino fundamental.
Maringá, EDUEM, 2010.
MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros: teorias,
métodos, debates. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
ROJO, R.; BATISTA. A. A. G. (Orgs.). Livro didático de língua portuguesa,
letramento e cultura da escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
SOBRAL, A. Do dialogismo ao gênero: as bases do pensamento do círculo de
Bakhtin. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2009.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LINGUAGEM E PSICANÁLISE
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Os mecanismos da linguagem e seus jogos dentro do ponto de vista da
psicanálise. A inscrição da linguagem nos três registros da experiência psíquica:
real, simbólico e imaginário.

Bibliografia básica:
ARRIVÉ, M. Linguística e psicanálise: Freud, Saussure, Hjelmslev, Lacan e os
outros. São Paulo: EDUSP, 2001
HARARI, R. Psicanalista, o que é isso? Rio de Janeiro: Cia. de Freud, 2008.
MALISKA, M. E. Entre Linguística e Psicanálise: o real como causalidade da
língua. Curitiba: Juruá, 2003.

Bibliografia complementar:
CLAVURIER, V. Real, simbólico, imaginário: da referência ao nó. In: Estudos de
Psicanálise. Belo Horizonte. n. 39, p. 125-136, Julho/2013.
FREUD, S. A interpretação dos sonhos. Em Obras Completas. Coleção Standard
Brasileira. Rio de Janeiro, Imago, 1969.
FREUD, S. Os chistes e sua relação com o inconsciente. Em Obras Completas.
Coleção Standard Brasileira. Rio de Janeiro, Imago, 1969.
LACAN, J. O Seminário. Livro 11. Os quatro conceitos fundamentais da
pscianálise. Trad. M. D. Magno. São Paulo: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. O Seminário. Livro 2. Trad. A Quinet. São Paulo: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. O Seminário. Livro 3. Trad. A Quinet. São Paulo: Jorge Zahar, 1998.
MACHADO, B. F. V. Benveniste e Lacan: sobre o sujeito e o discurso. In:
Prolíngua (João Pessoa), v. 02, p. 78-87, 2009.
MALISKA, M. E. A metáfora no sonho e no sintoma: implicações para uma prática
psicanalítica. In: Discurso, cultura e mídia. Palhoça-SC: Editora Unisul, 2012, v.1,
p.1-296.
NOVAES, B. RUDGE, A. M. A da linguagem em Bakhtin e Lacan. In: Tempo
psicanalítico. Rio de Janeiro, v.39, p.157-178, 2007.
115

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Trad. den A. Chelín, J.P. Paes, I.


Blikstein. São Paulo: Ed. Curtis, S/D.
VANIER, A. Lacan. São Paulo: Estação liberdade, 2005.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LINGUÍSTICA TEXTUAL
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo dos aspectos sociocognitivos e interacionais da organização textual-
discursiva, com ênfase nos processos de referenciação, nos fatores de textualidade
e nos vários gêneros das diversas esferas discursivas.

Bibliografia básica:
KOCH, I. V. Introdução à Linguística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
KOCH, I. V. Desvendando os segredos do texto. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
DIONÍSIO, Ângela Paiva; Et al.(Orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2002.

Bibliografia complementar:
BENTES, A. C. Linguística Textual. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.).
Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
CAVALCANTE, M. M. et al. (Org.). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003.
KLEIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 11. ed. Campinas, São
Paulo: Pontes, 2008.
KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2010.
KOCH, I. V. O texto e a construção de sentidos. 9. ed. São Paulo: Contexto,
2007.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São
Paulo: Contexto, 2011.
MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2004.
PAVEAU, M-A.; SARFATI, G-É. As grandes teorias da Linguística: da gramática
comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006.
SANTOS, M. F. O. Gêneros textuais: na educação de jovens e adultos. 2 ed.
Maceió: FAPEAL, 2004.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA DE AUTORIA
FEMININA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Cultura e Multiculturalismo. Pressupostos teóricos do feminismo: a doutrina liberal e
os conceitos de igualdade. Literatura Feminina a partir de dois eixos: as
representações da mulher na literatura e a literatura de autoria feminina.

Bibliografia básica:
116

BRANCO, L.C. O que é escrita feminina. São Paulo: Brasiliense, 1991.


BUTLER, J. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de
janeiro: Civilização Brasileira, 2016.
SEMPRINI, A. Multiculturalismo. Bauru-SP: EDUSC, 1999.

Bibliografia complementar:
BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand, 2010.
BRANDÃO, I.; MUZART, Z. L. Refazendo nós. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa
Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
DUARTE, C. L. N. F. A primeira feminista do Brasil. Santa Catarina: Editora
Mulheres, 2005.
FUNCK, S.B. (Org.). Trocando idéias sobre a mulher e a literatura. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 1994.
HOLLANDA, H. B. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura.
Rio de janeiro: Rocco, 1994.
MOREIRA, N. M. B. A condição feminina revisitada: Júlia Lopes de Almeida e
Kate Chopin. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2003.
RAMALHO, C. Literatura e feminismo. Propostas teóricas e reflexões críticas. Rio
de Janeiro: Editora Elo, 1999.
SILVA, T. T. (org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais.
Petrópolis-RJ: Vozes, 2014.
TOURAINE, A. O Mundo das Mulheres. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA ALAGOANA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo da produção literária alagoana com ênfase na leitura e análise dos textos
dos principais representantes, objetivando abordar o legado artístico e cultural das
letras da terra, no sentido de examinar os traços estilísticos e linguísticos
manifestos.

Bibliografia básica:
CÂNDIDO, Antônio. Ficção e Confissão. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
CARPEAUX, Otto Maria. Visão de Graciliano Ramos. In: Fortuna Crítica II. Rio de
Janeiro: Civilização Brasiliense, 1978.
COELHO, Nelly Novaes. Solidão e luta em Graciliano. In: Fortuna Crítica II. Rio de
Janeiro: Civilização Brasiliense, 1978.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, Vitor Manuel. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ARANHA, Graça. A emoção estética da Arte Moderna. In: Vanguarda Europeia e
o Modernismo Brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CHALITA, Solange Berard L. Memória cultural de Alagoas: Aurélio Buarque.
Maceió: Gazeta de Alagoas, 2000.
COUTINHO, Afrânio. A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul
Americana, 1968.
117

DUARTE, Abelardo. Autores alagoanos e peças teatrais: contribuição para a


história do teatro em Alagoas. Maceió: Fundação Teatro Deodoro, 1980.
LIMA, Roberto Sarmento. Memória cultural de Alagoas: Graciliano Ramos.
Maceió: Gazeta de Alagoas, 2000.
MOISÉS, Massaud. História da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix. Editora da
Universidade de São Paulo. 1985.
_______, Massaud. A Literatura brasileira através dos textos. São Paulo:
Cultrix, 1978.
RAMOS, Graciliano. Angústia. Rio de Janeiro: Record, 1977.
_______, Graciliano. São Bernado. Rio de Janeiro: Record, 1980.
SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Documentário do Modernismo. Maceió:
Universidade Federal de Alagoas, 1978.
________. História do Modernismo em Alagoas. Maceió: Edufal, 1980.
TEDESHI, L. A. História das mulheres e as representações do feminino.
Campinas: Editora Curt Nimuendajú, 2008.
TENÓRIO, Douglas Apratto. Memória cultural de Alagoas: Jorge de Lima.
Maceió: Gazeta de Alagoas, 2000.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA DRAMÁTICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
O texto dramático, de sua gênese até a contemporaneidade. O nascimento do
teatro. Leitura e análise de obras representativas do gênero dramático.

Bibliografia básica:
ÉSQUILO et al. O melhor do teatro grego: Prometeu Acorrentado, Édipo Rei,
Medeia, As Nuvens - edição comentada. Trad. Mário da Gama Kury. Rio de
Janeiro: Zahar, 2013.
MOLIÈRE. O tartufo e O misantropo. Trad. Jennhy Klabin Segall. São Paulo:
Martins, 2005.
SHAKESPEARE, William. Romeu e Julieta & Hamlet. Trad. Barbara Heliodora.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

Bibliografia complementar:
BALL, David. Para frente e para trás: um guia para leitura de peças teatrais. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
HELIODORA, Barbara. Shakespeare: o que as peças contam – tudo o que você
precisa saber para descobrir e amar a obra do maior dramaturgo de todos os
tempos. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014.
PALLOTINI, Renata. Dramaturgia: a construção da personagem. São Paulo:
Perspectiva, 2013.
ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 2008.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA E CINEMA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
118

Ementa:
O Conceito de Cinema enquanto arte. O surgimento do cinema, características da
linguagem cinematográfica. A Montagem, a técnica narrativa em Macunaíma, de
Joaquim Pedro de Andrade. A experiência com transformar poemas num roteiro.
Metáfora e Montagem. Cinema e Literatura. O Cinema Pernambucano. A questão
das adaptações de obras literárias para o Cinema: Intersemiose.

Bibliografia básica:
FIELD, S. Manual do Roteiro: Os Fundamentos do Texto Cinematográfico. Rio de
Janeiro, Objetiva, 1992.
JOHNSON, R. Literatura e Cinema: Macunaíma – do Modernismo na Literatura ao
Cinema Novo. São Paulo, T.A. Queiroz, 1992.

Bibliografia complementar:
JAKOBSON, R. Linguística, Poética, Cinema. São Paulo, Perspectiva, 1970.
MARTIN, M. Linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003.
PROENÇA, M. C. Roteiro de Macunaíma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA E ESTUDOS
CULTURAIS
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
A inter-relação entre os estudos literários e os estudos culturais. A metodologia dos
estudos culturais aplicada à leitura crítica e análise de elementos presentes nas
obras literárias como identidade, processos de subjetivação, memória, imaginário,
raça/etnia e cultura de massa. Os múltiplos conceitos de "cultura". A cultura como
processo de produção, circulação e recepção de significados, subjetividades e
saberes, bem como de lutas pelo poder. Leitura crítica dos diversos "textos"
culturais no cinema, na televisão, na literatura de best-seller, etc. Análise da
intertextualidade e polissemia dos textos culturais.

Bibliografia básica:
ABDALA, B. Jr. (org.). Margens da cultura: mestiçagem, hibridismo e outras
misturas. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.
BHABHA, H. K. O local da cultura. Tradução de Myriam Àvila. Belo Horizonte.
Editora UFMG, 1998.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2005
Bibliografia complementar:
BLOOM, H. O cânone ocidental. Trad. Marcos Santarrita. São Paulo: Objetiva,
1995.
BORDINI, M. da G. Estudos culturais e estudos literários. Letras de Hoje, Porto
Alegre: EDIPUCRS, v.41, n.3, setembro/2006.
CANCLINI, N. G. A globalização imaginada. São Paulo: Iluminuras, 2003.
__________. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade.
São Paulo: Edusp, 1997.
119

CERTEAU, M. de. A cultura no plural. Campinas: Papirus Editora, 1995.


CEVASCO, M. E. Dez lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo
Editorial, 2003.
_______. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora
UFMG,

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA E OUTRAS ARTES
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Literatura e outras artes. Literatura comparada. Teoria da adaptação. reconhecer o
funcionamento dos diferentes sistemas artísticos e semióticos, a codificação e
decodificação de seus processos de produção e suas instâncias legitimadoras, nas
instituições sociais. Estudo das relações entre a literatura e outros sistemas
artísticos, discursivos e midiáticos, tais como as artes cênicas, o cinema, as artes
plásticas, a fotografia, a música, os quadrinhos, a televisão. Além disso, ao partir
da investigação dessas relações, procurar-se-á evidenciar também as
contribuições que o texto literário toma emprestado de outras produções artísticas
e midiáticas e observar como e em que medida essas outras áreas do saber fazem
uso de temas, produtos e estruturas comuns à literature.

Bibliografia básica:
CARVALHAL, Tania Franco. Literatura comparada. São Paulo: ática, 1986. (Série
Princípios).
CLÜVER, C. Inter textus/inter artes/ inter media. Aletria. Belo Horizonte, v. 14, n. 2,
p. 1-9, 2006
DINIZ, T. F. N. (Org.) Intermidialidade e estudos interartes: desafios da arte
contemporânea. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2018.

Bibliografia complementar:
CARDOSO, Maria Verônica Tavares Neves. A Literatura em Língua Inglesa, via
adaptações, no Ensino Médio público: leituras plurais e (multi) letramentos
literários. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Maringá, Centro de
Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras,
Maringá, PR, 307 f. 2021.
HATTNHER, A. Quem mexeu no meu texto: observações sobre literatura e sua
adaptação para outros suportes textuais. Revista Brasileira de Literatura
Comparada. São Paulo, n.16, p.145-155, 2010.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Trad. André Cechinel.
Florianópolis: Ed. UFSC, 2011. p. 21-59.
MARINS, Liliam Cristina; PARDO, Fernando da Silva. (Shadow of) The Raven:
uma adaptação intermidiática da literatura para a música. Revista Letras Raras.
Campina Grande,v. 9, n. 3, p. 72-91, ago. 2020.]
NOX ARCANA. Shadow of the Raven [1 CD (63 min)]. Strongsville: Monolith
Graphics, 2007.
PERRONE-MOISÉS, Leyla. Crítica e Intertextualidade. In: _____. Texto, crítica e
escritura. 2.ed. São Paulo: Ática, 1993. P 58-76.
POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. Ilustrações Poly Bernatene.
Tradução Antonio Carlos Vilela. São Paulo: Melhoramentos, 2010.
120

POE, Edgar. The Raven. Ed. Trilíngue (inglês, Português e Francês). São Paulo:
Empíreo, 2015. 249.
REED, Lou. Atravessar o fogo: 310 letras. Tradução de Christian Schwartz e
Caetano W. Galindo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
RIBEIRO, Ivan Marcos. Sob a égide da vaidade e da arte: aproximações entre
Erico Verissimo e Oscar Wilde. Uberlândia: EDUFU, 2017.
RICKLI, Andressa Deflon. Cinema e Literatura: a adaptação em cena. Intercom –
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXVIII
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Rio de Janeiro, RJ. 2015.
SOARES, Leonardo Francisco. Das relações perigosas entre literatura e cinema:
para além da “fidelidade”. Aletria: Revista de Estudos de Literatura. Belo
Horizonte, v. 23, n. 3, 2013, p. 87-97.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA UNIVERSAL
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Reflexão acerca da natureza e conceituação dos clássicos literários universais e
sua relação com o estímulo à competência leitora com ênfase no estudo dos
diversos gêneros textuais.

Bibliografia básica:
BONNICI, T; ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e
tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
D’ONOFRIO, S. Forma e sentido do texto literário. São Paulo: Ática, 2007.
MOISÉS, M. A criação literária: Prosa. São Paulo: Cultrix, 1978.

Bibliografia complementar:
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988.
ARISTÓTELES. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1990.
AUERBACH, E. Mimesis. Representação da realidade na literatura ocidental. São
Paulo: Perspectiva, 1990.
BENTLEY, E. A experiência viva do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
CARLSON, M. Teorias do teatro. Estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade.
São Paulo: Editora da UNESP, 1997.
EAGLETON, T. Teoria da literatura. Uma introdução. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
FEHÉR, F. O romance está morrendo? Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1998.
FORSTER, E. M. Aspectos do romance. Porto Alegre: Globo, 1998.
FRANCO JUNIOR, A. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas;
ZOLIN, L. O. (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências
contemporâneas. Maringá: UEM, 2009.
GOTLIB, N. B. Teoria do conto. São Paulo: Ática, 1998.
LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1996.
REIS, C.; LOPES, A. C. M. Dicionário de teoria da narrativa. São Paulo: Ática,
1988.
SCHÜLER, D. Teoria do Romance. São Paulo: Ática, 1989.
TAVARES, H. Ú. C. Teoria Literária. 3 ed. Belo Horizonte: Editora
121

WELLEK, R.; WARREN, A. Teoria da literatura. Lisboa, Europa-América, 1987.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: LITERATURA INFANTIL E
JUVENIL
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Monteiro Lobato e a renovação da literatura infantil brasileira. O desenvolvimento
da literatura infanto-juvenil no Brasil. As diferentes compreensões do fenômeno
literário. O fenômeno literário como experiência da leitura. Concepção de literatura
infanto-juvenil. Processo de instauração e desenvolvimento da literatura infanto-
juvenil no Brasil. A importância da literatura infanto-juvenil e sua contribuição para
o desenvolvimento da competência leitora. O legado lobatiano. Abordagens
críticas ao texto infantil. Usos da literatura infantil e juvenil na escola.

Bibliografia básica:
ALBINO, Lia Cupertino Duarte. A literatura infantil no Brasil: origem, tendências
e ensino. Disponível em: www.litteratu.com.br.Acesso em: 04 out 2021.
CAVÉQUIA, Márcia Aparecida Paganini. Breve Panorama da Literatura Infantil e
Juvenil no Brasil. São Paulo: Abrale, 2010.
COELHO, Nelly Novaes. Dicionário Crítico de Literatura Infantil e Juvenil
brasileira: séculos XIX e XX. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 1995.

Bibliografia complementar:
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1978.
BORDINI, Maria da Glória. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1986.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1989.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. Teoria, análise, didática. São Paulo:
Ática, 1991.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo:
Moderna, 2000.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Lisboa: Edições 70, 1989.
JENNY, Laurent et alii. Intertextualidades. Coimbra: Almedina, 1979.
LAJOLO, Marisa. Monteiro Lobato: um brasileiro sob medida. São Paulo:
Salamandra. 2006.
LOBATO, Monteiro. Contos Completos. São Paulo: Biblioteca Azul, 2014.
_______. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1969a.
PINHEIRO, Hélder. Poesia na Sala de aula. João Pessoa: Idéia. 1995.
RESENDE, Beatriz. Os imprescindíveis contos de Monteiro Lobato. In: Contos
Completos. São Paulo: Biblioteca Azul, 2014.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Paródia, paráfrase & cia. São Paulo: Ática,
1993.
SILVA, Vera Maria Tietzmann & TURCHI, Maria Zaira (org.). Literatura infanto-
juvenil: leituras críticas. Goiânia: Editora da UFG, 2002.
______. Literatura infanto-juvenil: seis autores, seis estudos. Goiânia: Editora da
122

UFG, 1994.
______; MELO, Ana M. L.; TURCHI, M. Zaira. Literatura infanto-juvenil: prosa &
poesia. Goiânia: Editora da UFG, 1995.
VON FRANZ, Marie-Louise. A interpretação dos contos de fadas. São Paulo:
Paulinas, 1990.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: PSICOLINGUÍSTICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Estudo das relações entre a linguagem e as chamadas funções mentais superiores,
como percepção, atenção e memória. Métodos e procedimentos de análise
psicolinguística.

Bibliografia básica:
BALIEIRO, A. P. Psicolinguística. In: MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (Orgs.).
Introdução à linguística. Volume 2. 6. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2009.
MELO, L. E. (Org.). Tópicos de psicolinguística aplicada. 3a. Edição. São Paulo:
Gráfica da FFLCH/USP, 2005.
SCLIAR-CABRAL, L. Introdução à psicolinguística. São Paulo: Ática, 1991.

Bibliografia complementar:
ALBANO, E. Da fala à linguagem, tocando de ouvido. São Paulo, Martins
Fontes, 1990.
BOCK, A. M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
CHOMSKY, N. Novos horizontes no estudo da linguagem. In: Revista DELTA.
Volume 13, No. Especial,48-71, 1997.
DIAS, M. C. Cognição e modelos computacionais. Veredas, Volume 4, no. 1,
jan/jun, 2000.
MACEDO, A.; MACEDO, A. C. P. Linguagem e cognição. In: MATTES, M. (Org.).
Linguagens: as expressões do múltiplo. Fortaleza: Premius, 2006.
PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. São Paulo: Cultrix, 1976.
SCARPA. E. M. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (Orgs.).
Introdução à linguística. Volume 2. 6. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
SLOBIN, D. Psicolinguística. São Paulo. Nacional, 1980.
VYGOSTKY, L. Pensamento e linguagem. Lisboa: Antídoto, 1979.

DISCIPLINA: CÓDIGO:
ELETIVA: SOCIOLINGUÍSTICA
Carga Horária: 40h Teórica: 40h Prática: -- Estágio: --
Ementa:
Aspectos da variação e mudança linguística. Metodologia de coleta e tratamento de
dados. Relação entre língua, sociedade e cultura.

Bibliografia básica:
123

ALKMIM, T. Sociolinguística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.).


Introdução à linguística: domínios e fronteiras. V.1. São Paulo: Cortez, 2001.
COSTA, J.; SANTOS, R.; VITÓRIO, E. (Orgs.). Variação e mudança linguística
no estado de Alagoas. Maceió: EDUFAL, 2011.
LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, 2008.

Bibliografia complementar:
BORTONI-RICARDO, S. M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto:
2014.
COELHO, I. et al. Sociolinguística. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2010
LUCCHESI, D. A. Teoria da variação linguística: um balanço crítico. Estudos
linguísticos, São Paulo, 41 (2): p. 793-805, maio-ago, 2012.
MOLLICA, M. C. Sociolinguística, sociolinguísticas: uma introdução. São Paulo:
Contexto, 2016.
NARO, A. J.; SCHERE, M. M. P. Origens do Português Brasileiro. São Paulo:
Parábola, 2007.
OLIVEIRA, A. A.; PAULA, A. S. (Orgs.). Interfaces sociolinguísticas: análises
variacionistas em Alagoas e Pernambuco. Arapiraca: Eduneal, 2019.
SEVERO, C. A. Comunidade de fala na sociolinguística laboviana: algumas
reflexões. Voz das Letras, Revista da Universidade do Contestado, número 9, p. 1-
17, 2008.
TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. 7 ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
(Coleção Princípios).
WIENREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. Fundamentos empíricos para uma
teoria da mudança linguística. São Paulo: Parábola, 2006.

26. REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Mapa político-administrativo Palmeira dos Índios – Alagoas. Alagoas


em dados e informações. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e
Patrimônio – SEPLAG, 2019a. Disponível em:
https://dados.al.gov.br/catalogo/dataset/municipio-de-palmeira-dos-
indios/resource/730503b5-5140-4669-8845-8b0711f9c98b Acesso em: 20 de mar.
2022.

ALAGOAS. Palmeira dos Índios completa 248 anos de fundação nesta 27 de


julho. ASCOM Palmeira. Correio dos Municípios. 2021. Disponível em:
https://www.correiodosmunicipios-al.com.br/2021/07/palmeira-dos-indios-completa-
248-anos-de-fundacao-palmeira-dos-indios-completa-248-anos-de-fundacao-lago-
do-goiti-em-1930-e-vista-de-da-serra-do-goiti-fotos-antigas-reproducaointernet-fotos-
atuai/ Acesso em: 20 de out. 2022.

ALAGOAS. Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios. A cidade. História. s/d.


Disponível em: https://palmeiradosindios.al.gov.br/a-cidade/ Acesso em: 25 de mai.
2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Breve histórico da Uneal. (Texto


adaptado da Dissertação do Mestrado em Educação da professora Maria Helena de
Melo Aragão). Arapiraca, 2022a. Disponível em:
124

http://www.uneal.edu.br/institucional/historico/breve-historico Acesso em: 10 de mai.


2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Projeto Institucional


Uneal/Pibid/Capes: Diálogo, Universidade e Escola: múltiplos olhares frente às
metodologias de ensino: subprojeto letras/língua inglesa e subprojeto letras/língua
portuguesa. Arapiraca: 2012a. Disponível em: http://www.uneal.edu.br/sala-de-
imprensa/noticias/subprojetos-pibid-
2012.pdf/view?searchterm=pibid%20projeto%20institucional%202012 Acesso em 04
de abr. 2017

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Projeto Pedagógico de Curso:


Letras Português/Literaturas. Licenciatura. Arapiraca, 2017. Disponível em:
http://www.uneal.edu.br/ensino/projetos-pedagogicos/1letra-portugues-i-iii-iv-v.pdf
Acesso em: 12 de mai. 2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Regimento geral da Universidade


Estadual de Alagoas – UNEAL. Arapiraca: 2012b. Disponível em:
http://www.uneal.edu.br/legislacao Acesso em 13 de fev. de 2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Resolução Nº 005/2019 –


CONSU/UNEAL, de 01 de março de 2019. Dispõe sobre a alteração do
Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Universidade Estadual
de Alagoas-UNEAL. Arapiraca: 2019b. Disponível em:
file:///C:/Users/marga/Downloads/Resolucao%20e%20Regulamento%20de%20Trab
alho%20de%20Conclusao%20do%20Curso%20_TCC_UNEAL.pdf Acesso em 18 de
jun. 2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. Resolução nº 012/2019


CONSU/UNEAL, de 29 de agosto de 2019. Plano de desenvolvimento institucional
PDI 2019-2024. Arapiraca: 2019c. Disponível em:
http://www.uneal.edu.br/institucional/pdi/1pdi-uneal-2019-2024-versao-final.pdf
Acesso em: 23 de jul. 2022.

ALAGOAS. Universidade Estadual de Alagoas. UNEAL Campus III – Palmeira dos


Índios. Arapiraca, 2022b. Disponível em: http://www.uneal.edu.br/campi/campus-iii-
palmeira-dos-indios Acesso em: 20 de out. 2022.

ARAÚJO, Lucianna. Aos 126 anos, o que Palmeira deseja ser? Cidades. Notícias.
Tribuna do sertão – do sertão ao litoral a opinião que Alagoas deseja saber. Nov.
2015. Disponível em: https://www.tribunadosertao.com.br/2015/08/aos-126-anos-o-
que-palmeira-deseja-ser/ Acesso em: 18 de ago. 2022.

BRASIL. Alagoas. Palmeira dos Índios. Nordeste/Alagoas. IDEB. QEdu, 2012.


Disponível em: https://qedu.org.br/municipio/2706307-palmeira-dos-indios/ideb
Acesso em: 25 de mai. 2022.

BRASIL. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de


Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a
Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Resolução
125

CNE/CP nº2 de 20 de dezembro de 2019. Brasília, 2019. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file Acesso
em: 30 de mar. 2022.

BRASIL. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Palmeira dos Índios.


2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/palmeira-dos-
indios/panorama Acesso em: 25 de mai. 2022.

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