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Sumário
1. Dados do Projeto 3
2. Propriedades de Esocagem 4
3. Diemensionamento do Isolamento 5
4. Cálculo das Cargas Térmicas 7
4.1 Calor de Condução e Insolação 7
4.2 Calor de Infiltração 7
4.3 Calor de Produto 8
4.4 Calor de Pessoas 9
4.5 Calor de Iluminação 10
4.6 Calor de Motores de Equipamentos 10
4.7 Calor de Metabolismo da Carga de Produtos 11
4.8 Calor dos Motores de Ventiladores 11
5. Carga Térmica Total 12
6. Seleção de Equipamentos 12
6.1 Evaporadores 13
6.2 Unidade Condesadora 13
7. Relação de Equipamentos Selecionados 13
8. Planta da Câmara Fria 14
9. Anexos 17
10. Bibliografia 19
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1. Dados de Projeto
O projeto consiste em uma câmara fria, para armazenagem de suco de laranja, com
capacidade de estocagem de 100 toneladas, e movimentação diária de 3,0 toneladas, a
câmara fria será instalada na cidade de Goiânia-Go
A tabela 1 apresenta algumas propriedades da cidade de Goiânia, necessárias para o
projeto da câmera fria.
Pela Figura acima, pode-se observar que cada de tambor armazena 265 kg de suco
laranja. Portanto, serão necessários aproximadamente 380 tambores para armazenar as 100
toneladas de suco de laranja. Cada tambor tem 0,85 m de altura e diâmetro de 0,582 m
𝐷2
compreendendo um volume (𝑉 = 𝜋 4 ℎ), 0,226 m³. Portanto, o volume que a carga
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ocupará será de aproximadamente 86 m³. Considerando que cada pilha tem 3 tambores,
cada pilha terá 2,55 m de altura. Serão consideradas 130 pilhas, que poderão ser
distribuídas em 13 pilhas ao longo do comprimento e 10 ao longo da largura. Cada pilha
com espaçamento de 0,2 m uma da outra, ao longo da largura será acrescido um corredor,
para facilitar a movimentação do estoque, esse corredor terá 3 m. Portanto, têm-se as
seguintes dimensões para a câmara fria, tabela 2:
Comprimento 11 m
Largura 11 m
Altura 4m
2. Propriedades de estocagem
O suco de laranja sem adição de conservante após a pasteurização,
temperatura de 90 a 95°C por 30 a 60 segundos, chega aos resfriadores flash
penetrando neles por meio de bicos injetores, numa atmosfera de baixa pressão
absoluta. O líquido evapora instantaneamente diminuindo a temperatura para 18°C
(CETESB, 2005).
O suco resfriado é encaminhado diretamente à seção de enchimento, que
deve ser um local asséptico, para ser embalado em tambores de 200 litros (265 kg),
revestidos internamente com plástico duplo de alta densidade para evitar o contato
do suco com o metal do tambor. O controle do enchimento é feito por um sistema
automático de balanças acopladas, que interrompe o fluxo quando se atinge o peso
programado para a embalagem (peso líquido). Em seguida, há o fechamento
automático da embalagem e armazenamento em câmaras frias na temperatura de -10
a -25°C (VENTURINI FILHO, 2005).
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Em nosso projeto será considerado uma temperatura na câmara de -18 °C,
valor médio dentro das normas e recomendações.
3. Dimensionamento de Isolamento
𝐾𝑖𝑠𝑜 𝑞̅
= (1)
𝐿𝑖𝑠𝑜 ( 𝑇𝑒𝑥𝑡+∆𝑇𝑖𝑛𝑠−𝑇𝑐𝑓)
𝐾𝑐𝑎𝑙
𝑞̅ = 10 (2)
ℎ∙𝑚²
𝐾𝑖𝑠𝑜 10 𝐾𝑐𝑎𝑙
𝑈= 𝐿𝑖𝑠𝑜
= ( 33+0−(−18))
= 0,1960 ℎ∙𝑚2 ∙°𝐶 (3)
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Tabela 4– Características dos revestimentos PUR da TECTÉRMICA®.
Desta forma, efetuando a compra de 300 m², pode-se construir o revestimento da câmara
fria com segurança.
Fazendo um comparativo entre preços dos revestimentos EPS e PUR, tabela 5 pode-
se observar que revestimento de poliestireno EPS possui um custo bem inferior o que torna
o fator de sua escolha.
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4. Cálculo da Carga Térmica
A carga térmica de refrigeração é dada por:
Onde:
𝐶𝑇 = Carga térmica de refrigeração
𝑄𝐶 = Calor de condução e insolação
𝑄𝐼 = Calor de infiltração
𝑄𝑃𝑅 = Calor de produto
𝑄𝑀𝑃 = Calor de metabolismo de produto
𝑄𝑀𝑂𝑇 = Calor de motor de ventiladores
𝑄𝐼𝐿 = Calor de iluminação
𝑄𝑃𝐸 = Calor de pessoas
𝑄𝐷𝐸𝐺 = Calor de degelo
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝐶 = 75251,488 [ ]
𝑑𝑖𝑎
𝑄𝐼 = 𝑉𝐸 ∙ 𝜌𝐸 (ℎ𝑒 − ℎ𝑖 ) (6)
𝑉𝐸 = 𝑛 ∙ 𝑉𝐶𝐹 ∙ 𝑍 (7)
Onde:
𝑉𝐸 = Volume de ar externo que penetra na câmara por dia
𝑉𝐶𝐹 = Volume da câmara fria
𝑛 = Número de troca diárias de ar
𝑍 = Fator de movimentação
𝜌𝐸 = Massa específica do ar externo
ℎ𝐸 = Entalpia do ar externo
ℎ𝑖 = Entalpia do ar condicionado
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A tabela abaixo mostra valores de n para valores de volume da câmara fria e
temperatura de operação das mesmas:
𝑉𝐸 = 1587,52 [𝑚3 ]
TBS -18 ºC
TBU -18,29 ºC
UR 85%
Patm 92,971 kPa
H -16,35 kJ/kg
W 0,0007112kg/kg de ar seco
V 0,7886 m³/kg
Ρ 1,268 kg/m³
Tabela 7 - Características do ar condicionado.
Assim, temos:
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝐼 = 165615,38 [ 𝑑𝑖𝑎 ]
Onde:
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𝐷 = Movimentação diária do produto
𝐶𝑝𝑟 = Calor específico do produto resfriado
𝑇𝐸 = Temperatura antes do congelamento
𝑇𝐶𝐺 = Temperatura de congelamento
𝐿 = Calor latente de solidificação
𝐶𝑝𝐶𝐺 = Calor específico do produto congelado
𝑇𝐹 = Temperatura após congelamento
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑃𝑅 = 188020,00 [ 𝑑𝑖𝑎 ]
Onde:
𝑁 = Número de pessoas
𝑞𝑚𝑒𝑡 = Calor de metabolismo das pessoas
𝑡 = Tempo de permanência das pessoas na câmara fria
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Com base na Tabela 8 e os dados operacionais dados, temos:
𝑄𝑃𝐸 = 4 ∙ 330 ∙ 6
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑃𝐸 = 7920 [ 𝑑𝑖𝑎 ]
𝑊 = 𝐴 ∙ 𝑤̇ (11)
Onde:
𝑊 = Potência de iluminação instalada
𝑤̇ = Potência da lâmpada
A = Aréa da câmara fria
𝑡= Número de horas de funcionamento das lâmpadas
Supondo que a iluminação da câmara seja 5 W/m² e que a lâmpada fique ligada por 6
horas/dia, que o tempo utilizado para o carregamento diário, tem-se:
𝑊 = 5 ∙ (11 ∙ 11)
𝑊 = 605 [W]
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝐼𝐿 = 3121,80 [ ]
𝑑𝑖𝑎
Para a movimentação diária das cargas são utilizadas empilhadeiras, por isso devemos
considerar o calor gerado pelos motores desse equipamento. Geralmente essas
empilhadeiras são especiais para trabalharem em ambientes com baixas temperaturas,
possuem motores elétricos. Considerando 8 cv ( Exemplo de empilhadeira: Marca
Lynde R17B BR) para cada motor com rendimento médio de 85% e 2 empilhadeiras
teremos:
10
1 − 0,85 𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑚𝑜𝑡.𝑒𝑞 = 2.8.632. . 6 = 10706
0,85 𝑑𝑖𝑎
632∙𝑡
𝑄𝑀𝑂𝑇 = 𝑃𝑀𝑂𝑇 ∙ (14)
𝜂
Onde:
𝑃𝑀𝑂𝑇 = Potência estimada do motor do ventilador
t = Tempo de funcionamento do motor do ventilador
𝜂= Rendimento do motor
𝐶𝑇𝐴𝑃𝑅𝑂𝑋 = Carga térmica aproximada
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝐶𝑇𝐴𝑃𝑅𝑂𝑋 = 450634,66 [ ]
𝑑𝑖𝑎
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Tabela 10–Relação de eficiência de equipamentos com sua potência .
Para uma potência de motor 𝑃𝑀𝑂𝑇 = 1,10 [CV], tem-se que o rendimento é de
78%. Supõe-se que os motores fiquem ligados 20 horas por dia. Assim, temos:
632 ∙ 20
𝑄𝑉𝐸𝑁𝑇 = 3,10 ∙
0,78
𝑘𝑐𝑎𝑙
𝑄𝑉𝐸𝑁𝑇 = 50235,89 [ ]
𝑑𝑖𝑎
6. Seleção de Equipamentos
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A temperatura de evaporação (𝑇𝐸𝑉 ) é dada pela seguinte equação:
Onde:
∆𝑇 =Parâmetro de projeto e definiremos igual a 10 [°C].
Então, temos:
𝑇𝐸𝑉 = −18 − 10
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7. Planta Câmara Fria
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Figura 6- Esboço da vista superior.
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Vista Superior
Vista Lateral
Vista Lateral
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11. Anexos
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Figura 10 – Representação do condensador
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12. Bibliografia
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