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ARAUCAR LOCAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA

PROCEDIMENTOS DE SMS
PAE – PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS

SESMT – SEGURANÇA DO TRABALHO


MANUAL DE GESTÃO:

PROCEDIMENTOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO

DOCUMENTO Nª: DATA DE ELABORAÇÃO: DATA DE REVISÃO: DATA DE APROVAÇÃO: REVISÃO Nª: PÁGINA:
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Gabriel William de O. Mariano Fernando Henrique de Jesus Santana Hassan Hussein Dehaini Junior

SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA 5
EMPRESA..................................................................................
1.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................... 5
1.1.2 RESPONSABILIDADES ............................................................................................... 6
1.1.3 Preposto ....................................................................................................................... 6
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA...................................................................................... 6
3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS – SEGURANÇA DO TRABALHO.................................... 7
3.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI................................................ 7
3.1.1 Definições....................................................................................................................... 6
3.1.2 Responsabilidade........................................................................................................... 6
4.1.2.1 Colaboradores................................................................................................................ 6
4.1.2.2 Técnico de Segurança do Trabalho............................................................................... 6
4.1.3 Procedimento.................................................................................................................... 7
4.2 ACIDENTE DE TRABALHO................................................................................................ 8
4.2.1 Definições.......................................................................................................................... 8
4.2.1.1 Acidente de Trabalho..................................................................................................... 8
4.2.1.2 Acidente de Trajeto........................................................................................................ 8
4.1.2.3 Cadastro de Acidentes................................................................................................... 8
4.1.2.4 Doença Profissional ou do Trabalho.............................................................................. 8
4.2.2 Classificação dos Acidentes.............................................................................................. 8
4.2.2.1 Acidentes com afastamento........................................................................................... 8
4.2.2.2 Acidente sem afastamento............................................................................................. 9
4.2.2.3 Incidente......................................................................................................................... 9
4.2.3 Documentação de Acidente de Trabalho.......................................................................... 9
4.2.4 Levantamento dos Fatos................................................................................................... 9
4.2.5 Análise de Acidente........................................................................................................... 10
4.2.6 CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO..................................................................... 10
4.2.6.1 Ato Inseguro................................................................................................................... 10
4.2.6.2 Condição Insegura......................................................................................................... 10

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4.2.6.3 Fator Pessoal................................................................................................................. 10


4.2.7 Responsabilidades............................................................................................................ 11
4.2.7.1 Técnico de Segurança do Trabalho............................................................................... 11
4.2.8 Procedimento.................................................................................................................... 11
4.2.8.1 Controle de Acidentes.................................................................................................... 11
4.2.8.2 Investigação de Acidentes............................................................................................. 12
4.2.8.2.1 Documentos a ser anexada a investigação de acidente............................................. 12
4.2.8.3 Acompanhamento de Obras na Empresa....................................................................... 12
4.2.8.4 Limite de Velocidade...................................................................................................... 12
4.2.8.5 Procedimento para colaboradores do contrato REPAR................................................. 13
4.3 CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES................................ 14
4.3.1 Definição........................................................................................................................... 14
4.3.2 Responsabilidades............................................................................................................ 14
4.3.2.1 CIPA............................................................................................................................... 14
4.3.2.2 Empresa......................................................................................................................... 15
4.3.2.3 Colaboradores................................................................................................................ 15
4.3.2.4 Presidente da CIPA........................................................................................................ 16
4.3.2.5 Vice-Presidente.............................................................................................................. 16
4.3.2.6 Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições 16
4.3.2.7 Secretário da CIPA......................................................................................................... 17
4.3.3 Procedimento..................................................................................................................... 17
4.3.4 Treinamento....................................................................................................................... 18
4.4 MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS..................................................................................... 20
4.4.1 Definição........................................................................................................................... 20
4.4.2 Responsabilidades............................................................................................................ 20
4.4.2.1 CIPA / Técnico em Segurança do Trabalho................................................................... 20
4.4.3 Procedimento.................................................................................................................... 20
4.4.3.1 Cores utilizadas na elaboração do Mapa de Risco........................................................ 21
4.4.4 Evidências do Mapa de Risco........................................................................................... 21
4.5 TESTE DO BAFÔMETRO................................................................................................... 23
4.5.1 Definição........................................................................................................................... 23
4.5.1.1 Bafômetro....................................................................................................................... 23
4.5.2 Responsabilidades............................................................................................................ 23
4.5.2.1 Coordenador/Supervisor................................................................................................ 23

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4.5.2.2 Recursos Humanos........................................................................................................ 23


4.5.2.3 Técnico em Segurança do Trabalho............................................................................. 23
4.5.3 Procedimento.................................................................................................................... 24
4.5.3.1 Objetivo.......................................................................................................................... 24
4.5.3.2 Teste do Bafômetro........................................................................................................ 24
4.5.3.2.1 Para realizar um novo procedimento do Teste do Bafômetro..................................... 24
4.5.3.3 Análise do Resultado..................................................................................................... 25
4.6 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO.......................................................................... 26
4.6.1 Definição.........................,................................................................................................. 26
4.6.1.1 Classes de incêndio....................................................................................................... 26
4.6.1.2 Agentes Extintores......................................................................................................... 26
4.6.1.3 Extintores Portáteis........................................................................................................ 27
4.6.1.4 Métodos de Extinção...................................................................................................... 27
4.6.1.5 Sistemas de prevenção e combate ao fogo................................................................... 28
4.6.2 Responsabilidades............................................................................................................ 28
4.6.2.1 Brigada de Incêndio....................................................................................................... 28
4.6.3 Procedimento.................................................................................................................... 28
4.6.3.1 Extintores e classes de incêndio.................................................................................... 28
4.6.4 Procedimentos em caso de incêndio............................................................................... 29
4.6.5 Procedimento para abandono de área (Siga as placas de sinalização de Abandono de 29
área)...........................................................................................................................................
4.6.6 Procedimento de emergência para colaboradores que atuam no contrato 31
REPAR.......................................................................................................................................
4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS – MEIO AMBIENTE …................................................... 33
5. CONTROLES DOS REGISTROS 33
........................................................................................
6. ANEXOS............................................................................................................................... 35

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:

Denominação Social: Araucar locação de veículos ltda.


Ramo de Atividade: Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de
fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional.
CNPJ: 78.168.622/0001-10
Grau de Risco: 03 CNAE: 4929-9/02
Nº de Empregados: 42 Funcionários
Endereço: R. Major Sezino Pereira de Souza, 777
Cidade: Araucária – Centro PR CEP: 83702-270
Telefone: (41) 3642-1409
Nº Contrato: 5900.0115745.20.2
Duração do contrato: 24 meses
Local de prestação de serviço: REFINARIA PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS - REPAR -
ARAUCÁRIA - PR.
Nome do fiscal Petrobras do contrato: Marcelo Dutra da Silva

1.1 INTRODUÇÃO

O Manual de Princípios Básicos em Normas de Segurança do Trabalho é


destinado ao treinamento e conscientização de todos os colaboradores que desenvolvem

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atividades na ARAUCAR. Pretende-se, com este instrumento orientar todos os colaboradores


envolvidos direta ou indiretamente com o transporte de passageiros, para que possam realizar
um trabalho seguro, objetivando eliminar os riscos de acidentes, mantendo-os sob controle.
Os novos colaboradores receberão as orientações contidas neste procedimento
de acordo com a realidade do contrato ou da empresa em que desempenhará suas funções
antes de assumirem o posto de trabalho visando o cumprimento das normas internas de cliente.

1.1.2 RESPONSABILIDADES
Técnico em Segurança do Trabalho Fernando Henrique de Jesus Santana - MTE:
0011304/PR.

1.1 .3 Preposto:
Nome: Celso de Souza Oliveira Junior
Telefone: (41) 98491-2894

 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NORMA REGULAMENTADORAS:
NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança do Trabalho;
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI;
NR 7- Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO;
NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis;
NR 23 – Proteção contra Incêndios;
NR 26 – Sinalizações de Segurança.
RESOLUÇÃO Nº 432, DE 23 DE JANEIRO DE 2013. Dispõe sobre os procedimentos a
serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do

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consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para


aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 PROCEDIMENTOS BÁSICOS – SEGURANÇA DO TRABALHO

4.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI


4.1.1 Definições
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual – EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

3.1.2 Responsabilidade
4.1.2.1 Colaboradores
a. Usar os equipamentos de proteção individual apenas para a finalidade a que se destina;
b. Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação, bem como executar inspeção diária,
solicitando reposição do EPI quando estiver impróprio para o uso;
c. Cabe ao colaborador informar ao Técnico de Segurança do Trabalho, qualquer
incompatibilidade ou dificuldade no uso adequado do EPI’s;
d. A não observância do uso dos EPI’s poderá acarretar em punições ao colaborador.

NOTA: Cabe também aos colaboradores obedecer rigorosamente às normas e instruções de segurança e
saúde da ARAUCAR, pertinentes ao trabalho que irão executar, quer seja verbal, formal e/ou apenas de
sinalização (visual e/ou sonora).

4.1.2.2 Técnico de Segurança do Trabalho


a) Adquirir o tipo de EPI adequado às atividades que serão executadas;
b) Treinar os colaboradores quanto ao uso correto do EPI’s;

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c) Tornar obrigatório o seu uso, adotando política de consequências descrita neste


procedimento;
d) Providenciar a realização de testes e manutenção periódica dos EPI’s;
e) Quando da contratação de terceiros, sejam eles, pessoa física ou jurídica, estes deverão
obedecer a este procedimento.

4.1.3 PROCEDIMENTO
A ARAUCAR, de acordo com a NR 06, fornece gratuitamente aos seus colaboradores os
EPI’s necessários e adequados à execução dos serviços com segurança, bem como exigir o seu
uso, substituí-los quando danificados ou extraviados e providenciar a sua manutenção e
higienização periódica, devendo adotar procedimentos específicos, previamente ou
estabelecidos pelo fabricante.
Todo EPI deve possuir o Certificado de Aprovação – CA, emitido pelo Ministério do
Trabalho, que deve estar gravado de forma indelével em seu corpo, cabendo ao responsável
pela aquisição fazer a verificação da autenticidade do referido CA.
Na contratação de um colaborador o Técnico em Segurança do trabalho abre uma
FOR.ST.001 Ordem de Serviço listando os EPI’s necessários para aquisição para o colaborador
em questão e a sua entrega é realizada no primeiro dia de trabalho do colaborador e o registro é
efetuado no FOR.ST.002 Ficha de Entrega de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

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4.2 ACIDENTE DE TRABALHO

4.2.1 Definições
4.2.1.1 Acidente de Trabalho
É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesões
corporais ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução, permanente ou
temporária, da capacidade do trabalho, de acordo com o Regulamento dos benefícios da
Previdência Social. Decreto nº 611/92.

4.2.1.2 Acidente de Trajeto


É o acidente ocorrido com o empregado no percurso da residência para o trabalho ou
vice e versa.

4.1.2.3 Cadastro de Acidentes


É um conjunto de registros com informações e dados relativos aos acidentes ocorridos de
modo a facilitar os trabalhos de estatísticas e análises.

4.1.2.4 Doença Profissional ou do Trabalho


É aquela adquirida no exercício do trabalho a serviço da empresa, equivale-se ao
acidente do trabalho.

4.2.2 Classificação dos Acidentes


4.2.2.1 Acidentes com afastamento
É aquele que impossibilita o retorno do acidentado ao trabalho na jornada normal do dia
seguinte.

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4.2.2.2 Acidente sem afastamento


É aquele em que o retorno do acidentado ao trabalho ocorre no dia do acidente ou no dia
seguinte.

4.2.2.3 Incidente
Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente. Evento que deu
origem a um acidente ou que tinha o potencial de levar a um acidente.
Ex: uma marreta caiu do lado do trabalhador que passava próximo ao andaime.

4.2.2.4 Logística de remoção de empregado:


Todos acidentes com danos pessoais a Araucar se compromete em levar o acidentado ao
médico/hospital, acompanhar os processos clínico, onde será acompanhado por um responsável
da Araucar. Em casos graves acionar os órgãos competentes SAMU/SIATE, através do telefone
192/193 para apoio de remoção a vítima.

4.2.3 Documentação de Acidente de Trabalho


Para todo acidente de trabalho ocorrido, deve ser providenciado comunicação interna
(Ficha de levantamento de dados e análise) e externa – CAT (Comunicação de Acidentes do
Trabalho).
Comunicação interna – é o registro feito pelo setor de Segurança ou pela CIPA que tem
por finalidade informar internamente a ocorrência para que sejam tomadas as medidas
corretivas. Sempre que ocorrer acidente que resulte em vulto, perda de membro ou função
orgânica e ainda, cause prejuízo de grande monta, a CIPA se reunirá em caráter extraordinário
em prazo máximo de 48 horas, após a ocorrência do acidente podendo ser exigida a presença
do responsável pelo setor onde ocorreu o mesmo.
Comunicação externa – é a obrigação legal que a empresa tem de comunicar o
acidente ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no período preferencialmente de 24
horas podendo ser até no máximo de 15 dias. Em caso de morte avisar imediatamente as

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autoridades policiais. O não cumprimento do estabelecido pela legislação poderá implicar em


multas, além do não pagamento dos benefícios pelo INSS e envolvimento civil.

Plano de Saúde – Todos os colaboradores da Araucar locação de veículos ltda,


possuem plano de saúde das unidades Clinipan, Telefone – (41) 3021-3001. Com atendimento
em toda região metropolitana de Curitiba.
Hospital credenciado próximo ao local da prestação de serviço: Clinipam Hospital Ônix Mateus
Leme, R. Mateus Leme, 2600 - São Francisco, Curitiba - PR, 82200-981

4.2.4 Levantamento dos Fatos


Logo após o acidente deverá ser feito um levantamento das causas e fatos múltiplos que
identifiquem falhas ou desvios junto aos trabalhadores, máquinas, ferramentas, equipamentos e
outros fatores que direta ou indiretamente vieram influenciar na ocorrência.
4.2.5 Análise de Acidente
A CIPA juntamente com o setor de Segurança quando houver deverá fazer o
levantamento dos fatos e avaliar minuciosamente o ocorrido (pessoas ligadas às atividades,
supervisores e outros).
Concluir os objetivos e formular possíveis ações de prevenção para evitar acidentes
futuros que envolvam os mesmos fatos.
Buscar junto aos membros da CIPA ou aos demais colegas, pessoas capazes de levar a
execução das medidas propostas.
A CIPA deverá determinar os prazos para execução das medidas propostas.

4.2.6 CAUSAS DE ACIDENTE DE TRABALHO

4.2.6.1 Ato Inseguro

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É a maneira como a pessoa se expõe, consciente ou inconscientemente, ao risco de


sofrer acidentes. EX: efetuar trabalhos sem autorização, limpar máquinas em movimento, correr,
brincar em serviço, etc.

4.2.6.2 Condição Insegura


É a condição característica do local de trabalho (irregularidades em máquinas,
equipamentos etc) ou da forma com que o trabalho é administrado (falta de treinamento, horas
extras excessivas, etc) que pode levar a ocorrência de acidentes. São as condições que,
presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança do trabalhador e a própria
segurança das instalações e dos equipamentos.

4.2.6.3 Fator Pessoal


São os fatores que dão origem às condições ou os atos inseguros. EX: excesso de
confiança, defeito físico, alcoolismo, agressividade, nível de inteligência, grau de atenção, etc.
Divide-se em dois grupos:
• Erro inconsciente do acidentado, ou seja, quando ele não sabe ou não percebe que está
errado. Distração, esquecimento, falta de conhecimento.
• Falhas orgânicas do acidentado, desmaios, cãibras, ataque epilético.

4.2.7 Responsabilidades
4.2.7.1 Técnico de Segurança do Trabalho
• Realizar o acompanhamento de acidentes;
• Reunir evidências dos acidentes;
• Analisar as possíveis causas;
• Tomar as ações corretivas e preventivas referentes às ocorrências;
• Realizar o preenchimento dos Registros de Investigação de Acidentes, Controle de
Acidentes, Relatório de Ocorrência e o preenchimento do Relatório de Limite de Velocidade;
• Promover reuniões de conscientização referente à Limite de Velocidade.

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4.2.8 Procedimento
4.2.8.1 Controle de Acidentes
Devem ser registrados mensalmente todos os acidentes que possuem impactos
diretamente e indiretamente em relação à prestação de serviço da ARAUCAR, o registro é
realizado no Monitoramento de Processos. Neste deve-se mencionar o tipo de acidente, a data,
a hora, local do acidente e a descrição sucinta do ocorrido. Esses dados serão utilizados para
elaboração do Indicador de Desempenho referente às causas e acidentes ocorridos no decorrer
do mês.

4.2.8.2 Investigação de Acidentes

A investigação de acidente deverá ser realizada o quanto antes após o acidente já


deflagrado, a fim de respeitar o prazo de 24 horas para emissão do CAT. O Técnico de
Segurança do Trabalho deverá realizar o preenchimento do Boletim de Ocorrência corretamente,
pois aborda todas as informações do acidente e com esses dados, auxilia na investigação da
causa do acidente e com isso mantém um histórico e o mesmo poderá ser utilizado para estudos
a fim de evitar acidentes similares posteriormente. O processo de investigação de acidente
também poderá acontecer de acordo com os procedimentos do contratante, caso aconteça
dentro das dependências do cliente.

4.2.8.2.1 Documentos a ser anexada a investigação de acidente


• Atestados Médicos com CID;
• ASO do colaborador (Quando houver);
• Solicitação de emissão de CAT (em caso de acidentes de trabalho);
Fotos, registros, evidências do acidente, etc.

Se o acidente acontecer dentro das dependências do cliente, poderá haver mais

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documentações de acordo com o procedimento de atendimento à acidentes do setor de SMS do


Contratante.

4.2.8.3 Acompanhamento de Obras na Empresa


Quando for solicitada manutenção e/ou reparo das instalações da empresa o Técnico de
Segurança de Trabalho deverá ministrar um treinamento aos operários para mencionar as
Normas Internas da empresa.
Deverá ser assinada a FOR.RH.002 Lista de Presença com o nome dos envolvidos e a
mesma deverá ser arquivada na pasta específica do Departamento de Segurança pra ter
evidência e comprovação de que a obra foi realizada dentro dos padrões de segurança da
ARAUCAR.

4.2.8.4 Limite de Velocidade


Mensalmente o Departamento Operacional e/ou Departamento de Tráfego de cada
unidade encaminhará um e-mail ao Departamento de Segurança do Trabalho os dados dos
veículos que ultrapassaram o Limite de Velocidade, o qual o Técnico de Segurança do Trabalho
deverá realizar mensalmente uma reunião com os motoristas envolvidos nos incidentes para
uma conversa, para dar as devidas tratativas para a redução/eliminação dos excessos de
velocidades.

4.2.8.5 Procedimento para colaboradores do contrato REPAR

Quando houver algum acidente de trabalho nas dependências da Petrobrás, o


acidentado deverá comunicar imediatamente o superior imediato (Celso - 41 99679-9151) e ao
SMS/SO Enfermagem Repar, através do Ramal 8800 ou pela faixa de rádio 7A. Na faixa 7A o
funcionário também deverá acionar o SMS/SI – Segurança do Trabalho Repar. O preposto e
superior imediato Celso, deslocará até o local do acidente ou ambulatório e comunicará o TST
Arau Car Fernando Henrique para prestar apoio e realização dos trâmites cabíveis.Além de
comunicar os setores e profissionais citdos acima, o acidentado deverá paralisar a atividade

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imediatamente e aguardar o primeiro atendimento que será realizado pelo SMS/SO –


Enfermagem do Trabalho Repar, caso o mesmo não consiga caminhar. Se a lesão não impedir
a mobilidade, o mesmo deverá, com o carro de apoio da Arau Car, deslocar-se até o
Ambulatório no prédio da SMS/SO – Saúde Ocupacional. O colaborador Arau Car deverá
contribuir em todas as etapas da ocorrência para que o processo seja ágil.

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4.3 CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

4.3.1 Definição
A CIPA é formado por um grupo de pessoas, representantes dos empregados e do
empregador, especialmente treinados para colaborar na prevenção de acidentes do trabalho de
cada frente de serviço respeitando o Dimensionamento do Quadro I da NR 5. A CIPA considera
o fato de o acidente do trabalho ser fruto de causas que podem ser eliminadas ou atenuadas ora
pelo empregador, ora pelo empregado ou, ainda, pela ação conjugada de ambos.
A CIPA é regida pela NR-05 da portaria do MTB nº: 3.214 de 08 de junho de 1978.

4.3.2 Responsabilidades
4.3.2.1 CIPA
• Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde
houver;
• Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
• Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
• Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à
identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;
• Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
• Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
• Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à
segurança e saúde dos trabalhadores;

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• Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou


setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos
trabalhadores;
• Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
• Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde
no trabalho;
• Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
• Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
• Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
• Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

4.3.2.2 Empresa
• Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do
plano de trabalho.

4.3.2.3 Colaboradores
• Participar da eleição de seus representantes;
• Colaborar com a gestão da CIPA;
• Indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões
para melhoria das condições de trabalho;

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• Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de


acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

4.3.2.4 Presidente da CIPA


• Convocar os membros para a reunião da CIPA;
• Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando
houver, as decisões da comissão;
• Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
• Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
• Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

4.3.2.5 Vice-Presidente
• Executar atribuições que Ihe forem delegadas;
• Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários.

4.3.2.6 Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições


• Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de
seus trabalhos;
• Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos
propostos sejam alcançados;
• Delegar atribuições aos membros da CIPA;
• Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
• Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
• Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
• Constituir a comissão eleitoral.

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4.3.2.7 Secretário da CIPA


• Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e
assinatura dos membros presentes;
• Preparar a correspondência.

4.3.3 Procedimento

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário


preestabelecido. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente
normal da empresa e em local apropriado e terão atas assinadas pelos presentes com
encaminhamento de cópias para todos os membros.
As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do
Trabalho AIT. Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
 Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;
 Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
 Houver solicitação expressa de uma das representações.
As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso. Não havendo consenso,
e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de
votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião. Das decisões da CIPA caberá pedido
de reconsideração, mediante requerimento justificado.
O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários. O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por
suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o
empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as

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alterações e justificar os motivos. No caso de afastamento definitivo do presidente, o


empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da
CIPA. No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias
úteis.

4.3.4 Treinamento

A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e


suplentes, antes da posse. O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no
prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse.
As empresas que não se enquadrem no Quadro I – Dimensionamentos da CIPA em
anexo promoverão anualmente treinamento para o designado responsável pelo cumprimento
do objetivo desta NR.

O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:


 Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
 Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
 Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
 Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
 Noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde
no trabalho;
 Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
 Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.

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O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. O treinamento poderá ser
ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por
profissional que possua conhecimentos sobre aos temas ministrados.
A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher
a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao
treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego determinará a
complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias,
contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.

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4.4 MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS


4.4.1 Definição
É a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de
círculos de diferentes tamanhos e cores com o objetivo de informar e conscientizar os
trabalhadores quanto ao risco e definir um plano de trabalho para implementação das medidas
corretivas.

4.4.2 Responsabilidades
4.4.2.1 CIPA / Técnico em Segurança do Trabalho
• Reunir informações para estabelecer um diagnóstico da situação de segurança e saúde
no trabalho;
• Elaborar o Mapa de Risco da empresa;
• Fixar o Mapeamento de Risco em local visível para a visualização dos colaboradores.

4.4.3 Procedimento
a) Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
• Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e
saúde, jornada;
• Os instrumentos e materiais de trabalho;
• As atividades exercidas;
• O ambiente.
b) Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme classificação da tabela I;

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TABELA 1 - Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua
natureza e a padronização das cores correspondentes.

GRUPO 01 GRUPO 02 GRUPO 03 GRUPO 04 GRUPO 05


VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS DE
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES

c) Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;


• Medidas de proteção coletiva;
• Medidas de organização de trabalho;
• Medidas de proteção individual;
• Medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouros,
refeitório, área de lazer.
d) Identificar os indicadores de saúde:
• Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
• Acidentes de trabalho ocorridos;
• Doenças profissionais diagnosticadas;
• Causam mais frequentes de ausência ao trabalho.
e) Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f) Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o Layout da empresa, indicando através de círculo:
• O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I e nas
Cores utilizadas na elaboração do Mapa de Risco;
• O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
• A especialização do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou
ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotado também dentro do
círculo.

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NOTA: A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada
por tamanhos proporcionalmente diferenciados de círculos.

Depois de discutido e aprovado pela CIPA e pelo Técnico em Segurança do Trabalho, o


Mapa de Riscos completo ou por departamento, deverá ser afixado em cada local analisado, de
forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.

4.4.3.1 Cores utilizadas na elaboração do Mapa de Risco

Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul


Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes

4.4.4 Evidências do Mapa de Risco


Para evidenciar o grau de risco, utilizam-se três tamanhos de circunferências conforme
abaixo. Recomenda-se que a circunferência tenha redução de tamanho de 50% de uma para
outra.

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4.5 TESTE DO BAFÔMETRO

4.5.1 Definição
4.5.1.1 Bafômetro
O bafômetro é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcoólica
analisando o ar exalado dos pulmões de uma pessoa. É também conhecido pela denominação
técnica “etilômetro”, devido às reações que envolvem o álcool etílico presente na baforada do
suspeito e um reagente.

4.5.2 Responsabilidades
4.5.2.1 Coordenador/Supervisor
• Comunicar em conjunto Técnico em Segurança do Trabalho o Departamento de
Recursos Humanos em casos de constatação do consumo de álcool ou de outra
substância psicoativa.

4.5.2.2 Recursos Humanos


• Aplicar as penalidades administrativas cabíveis em caso de constatação do consumo de
álcool ou de outra substância psicoativa.

4.5.2.3 Técnico em Segurança do Trabalho


• Realizar o Teste do Bafômetro nos Motorista;
• Realizar o registro dos resultados obtidos do Teste do Bafômetro no FOR.ST.005 Teste
do Bafômetro e arquivar os formulários em pastas específicas;
• Caso ocorra de constatação de alteração da capacidade psicomotora causada pelo do
consumo de álcool ou de outra substância psicoativa, comunicar ao departamento de
Recursos Humanos para tomar as devidas providências administrativas.

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4.5.3 Procedimento
4.5.3.1 Objetivo
Definir os procedimentos a serem adotados na fiscalização interna de colaboradores
(Motoristas de Ônibus, Micro-ônibus, Vans e Carros) referente ao consumo de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência pelos condutores de veículos automotores.

4.5.3.2 Teste do Bafômetro


O teste do bafômetro funciona da seguinte forma:
• Insira um bocal novo e limpo no encaixe para o bocal do aparelho;
• Inspire abundantemente e expire no bocal (durante cerce de 8 segundos), até que a
indicação “COMPLETE” seja exibida no Display;
• O aparelho informará qual é a concentração de álcool no sangue e um beep será emitido;
• Realizar a análise do resultado obtido e registrar no FOR-ST.005 Teste do Bafômetro.

NOTA: Ao realizar um novo teste troque o bocal utilizado por um novo.

4.5.3.2.1 Para realizar um novo procedimento do Teste do Bafômetro


• Pressione o botão “RESET” antes de fazer o segundo teste e repita o seguinte
procedimento:
• Insira um bocal novo e limpo no encaixe para o bocal do aparelho;
• Inspire abundantemente e expire no bocal (durante cerce de 8 segundos), até que a
indicação “COMPLETE” seja exibida no Display;
• O aparelho informará qual é a concentração de álcool no sangue e um beep será emitido;
• Realizar a análise do resultado obtido e registrar no FOR-ST.005 Teste do Bafômetro.

NOTA: Espere 15 minutos antes de dar início à uma medição depois de fumar ou beber para se ter mais
precisão nas medições.

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4.5.3.3 Análise do Resultado


O Bafômetro BFD-20 é um aparelho que possibilita de uma maneira rápida e precisa a
determinação do nível de concentração de álcool através do visor. O resultado é mostrado em
mg/lBrac podendo ser convertido para %BAC ou dg/l de sangue.

%BAC = mg/lBrac
5

dg/l = %BAC x 100

%BAC mg/lBrac dg/l


Concentração concentrado de Sangue Condições do examinado
de álcool, ar alveolar
álcool no
sangue
0,01 a 0,03 0,05 a 0,15 1a3 Não há constatação de problemas
Não há sinal clínico aparente, porém os gestos
0,04 a 0,05 0,20 a 0,25 4a5 começam a sofrer perturbações, a sensibilidade
visual, a percepção das distâncias e das
velocidades diminui.
Os problemas começam a aparecer, os tempos
0,06 a 0,08 0,30 a 0,40 6a8 de reação são mais longos, as reações motrizes
ficam problemáticas, a pessoa passa por um
estado de euforia.
0,09 a 0,15 0,45 a 0,75 9 a 15 Os reflexos gradativamente vão ficando
problemáticos, a condução é perigosa.
0,16 0,80 16 a 30 Condução titubeante, o motorista já vê dobrados
os objetos.
0,40 2,0 40 a 50 A embriaguez é total, a condução é impossível.
0,50 em diante 2,5 50 em Pode levar à morte.
diante

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4.6 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO


4.6.1 Definição
4.6.1.1 Classes de incêndio
São quatro classes de incêndio; classes A, B, C, e D. Foram divididas desta maneira para
facilitar a aplicação e utilização correta do agente extintor para cada tipo de material
combustível.
a. Classe A
Fogo em materiais sólidos de fácil combustão, que queimam na superfície e profundidade,
deixando resíduos e cinzas. Ex: madeira, papel, tecido, fibras, borrachas. Método de extinção –
resfriamento.
b. Classe B
Fogo em combustíveis líquidos que queimam na superfície e não deixam resíduos. Ex: gasolina,
álcool, solvente. Método de extinção – abafamento/resfriamento.
c. Classe C
Fogo em equipamentos elétricos energizados. Ex: computadores, centrais telefônicas, quadros
de comando, eletrodomésticos, motores elétricos. Método de extinção – abafamento/extinção
química.
d. Classe D
Fogo em materiais pirofóricos, ou que necessitem métodos especiais de extinção. Ex: magnésio,
sódio metálico, titânio. Método de extinção – abafamento/extinção química. (areia seca, pó
químico especial, limalha de ferro, carvão em pó).

4.6.1.2 Agentes Extintores


A. Água – efeito de resfriamento e abafamento;
B. Pó químico – abafamento;
C. Areia seca – abafamento;
D. Gases inertes – (CO2, nitrogênio, hélio) – retiram/baixam o nível de oxigênio para menos
de 18%;
E. Espuma mecânica – abafamento;

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F. Espuma química – extinção química;


G. Vapor.

4.6.1.3 Extintores Portáteis


a. Extintores de água (fogo classe A);
b. Extintores de gás carbônico (CO2) (fogo classe B e C);
c. Extintores de espuma (fogo classe A e B);
d. Extintores de pó químico (fogo classe B, C e D).

NOTAS:
 Existem também os extintores tipo carreta, que levam em seu interior os mesmos agentes
extintores, porém com maior quantidade de carga;
 Os extintores devem ser vistoriados mensalmente, analisando suas partes (casco, mangotes,
válvulas, manômetro), carga, pressão do cilindro.

4.6.1.4 Métodos de Extinção


A extinção do fogo se dá pela interrupção da reação físico-química, ou seja, através da
eliminação de qualquer um dos elementos [calor, combustível, comburente (oxigênio)].
Pode ser por:
a. Remoção – retirada do combustível;
b. Resfriamento – baixar a temperatura do combustível abaixo do ponto de fulgor;
c. Abafamento – criar uma barreira entre o combustível e o ar isolando o combustível,
retirando o ar (baixar taxa de oxigênio para menos de 18%);
d. Extinção química – bloqueio químico da reação de combustão.

4.6.1.5 Sistemas de prevenção e combate ao fogo


 alarmes;
 detectores de fumaça;
 detectores de calor (spinklers).

4.6.2 Responsabilidades

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4.6.2.1 Brigada de Incêndio


• Sempre que acionado, investigar possíveis sinais de princípio de incêndio;
• Combater o fogo no seu início, usando os recursos apropriados (extintores ou hidrantes
de parede);
• Retirar as pessoas rapidamente da edificação, quando em caso de incêndio ou pânico;
• Prestar ações de primeiros socorros aos necessitados (vítimas de casos traumáticos ou
clínicos);
• Relatar imediatamente as irregularidades e os riscos encontrados nas inspeções.

4.6.3 Procedimento

4.6.3.1 Extintores e classes de incêndio


Os extintores destinam-se ao combate imediato e rápido à pequenos focos de incêndio,
não devendo ser considerados como substitutos de sistemas de extinção mais complexos, mas
sim como equipamento adicional.
Os extintores são fabricados em vários tamanhos e tipos, cada um para atender uma ou
mais classes de incêndios.
Para maior proteção, conheça os tipos básicos e como usá-lo.

 Água pressurizada (CLASSE A)


É indicado para classes de incêndio tipo "A". Dentro do cilindro existe gás junto com água
sobre pressão, quando acionado o gatilho, a água é expelida resfriando o material, tornando a
temperatura inferior ao ponto de ignição.
* Não deve ser utilizado em classes de incêndio tipo "C", pois pode acarretar choque elétrico.

 Pó químico seco (CLASSE B/C)


É indicado para classe de incêndio tipo "B" mas pode ser utilizado em incêndio tipo "C".
Dentro do cilindro existe um composto químico em pó, normalmente Bicarbonato de Sódio, com
um gás propulsor, normalmente Dióxido de Carbono ou Nitrogênio.

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Ao entrar em contato com as chamas, o pó se decompõe, isolando rapidamente o


oxigênio indispensável à combustão e extinguindo o fogo por abafamento.

 Gás Carbônico - CO2 (CLASSE B/C)


É indicado para classes de incêndio tipo "C" mas pode também ser utilizado em incêndio
tipo "B". Dentro do cilindro contem dióxido de carbono, um agente extintor não tóxico, não
condutor de eletricidade, de baixíssima temperatura, que recobre o fogo em forma de uma
camada gasosa, isolando o oxigênio indispensável à combustão, extinguindo o fogo por
abafamento.

4.6.4 Procedimentos em caso de incêndio


 Desligue a chave geral de eletricidade;
 Dê o alarme geral;
 Chame o corpo de bombeiros;
 Combata o princípio de incêndio dentro das limitações do equipamento;
 Impeça a propagação do fogo;
 Salve vidas em primeiro lugar, depois os objetos;
 Não use elevadores;
 Tente sempre descer (o fogo e o calor tendem a subir);
 Molhe suas roupas;
 Não se tranque em salas;
 Use um lenço umedecido no nariz para evitar respirar a fumaça.
a. Conhecimento sobre sua natureza, forma e início, ou seja, os aspectos químicos e físicos
e que sempre o incêndio iniciará pequeno.
b. Existência de equipamentos eficazes e técnicas eficientes, ou seja, como fazer.
c. Estabelecimento de táticas elaboradas, ou seja, o que e onde fazer.
d. Transmitir aos participantes informações teóricas e práticas sobre determinados
princípios básicos de prevenção e extinção de incêndio, bem como adotar um padrão de
comportamento visando uma atitude adequada, rápida, segura e isenta de pânico.

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e. Proporcionar nível adequado de segurança para os ocupantes da edificação e para o


patrimônio.
f. Manter os equipamentos de combate a incêndios organizados, limpos em perfeitas
condições de uso, atendendo exigências legais.

4.6.5 Procedimento para abandono de área (Siga as placas de sinalização de Abandono de


área).
a. Saia imediatamente do local;
b. Se você ficar preso em meio a fumaça, respire pelo nariz, em rápidas inalações e procure
rastejar para a saída, pois junto ao chão o ar permanece respirável mais tempo;
c. Use escadas, nunca o elevador;
d. Um incêndio pode determinar um corte de energia e você cairá numa armadilha;
e. Feche todas as portas que for deixando para trás;
f. Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, além de permanecer junto ao piso, se
possível aproxime-se de janelas, por onde possa pedir socorro;
g. Se você não puder sair, mantenha a calma atrás de uma porta fechada. Qualquer porta
serve como uma couraça;
h. Procure um lugar perto de janela e abra as mesmas encimam e embaixo;
i. Calor e fumaça devem sair por cima;
j. Você poderá respirar pela abertura inferior;
k. Toque a porta com a mão. Se estiver quente não abra. Se estiver fria faça este teste:
abra vagarosamente e fique atrás da porta;
l. Se sentir calor ou pressão vindo através da abertura, mantenha-a fechada;
m. Não combata o incêndio a menos que você saiba manusear o equipamento de combate
ao fogo com eficiência;
n. Não salte do prédio. Muitas pessoas morrem, sem imaginar que o socorro pode chegar
em minutos.

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Se houver pânico na saída principal, mantenha-se afastado da multidão. Procure outra


saída, uma vez que você tenha conseguido escapar.

4.6.6 - Procedimento de Emergência para colaboradores que atuam no contrato Repar –


Petrobrás.

Todos os colaboradores que desempenharem suas funções dentro da REPAR deverão


conhecer e cumprir o procedimento da Petrobrás PE-3RPR-01569 - Plano de Abandono, visando
a evasão segura da refinaria em casos de sinistros de acordo com as orientações dadas pelo
líder de abandono. Do setor administrativo do Tráfego, os responsáveis pelo abandono, são:

Líder: Edilson Goulart;


Substituto: Carlos Edilton Mikosz (Arau Car)

Além do conhecimento do procedimento PE-3RPR-01569 - Plano de Abandono, os


funcionários deverão portar o PBS (Padrão Básico de Segurança) e conhecer seu conteúdo,
principalmente o de nº 7 – Conduta em caso de emergência.
O combate a incêndio e primeiros socorros será realizado pela Brigada de Emergência
da Petrobrás. Cada colaborador deverá, por sua vez, se deslocar para o ponto de encontro mais
próximo e auxiliar a equipe Petrobrás no que for cabível, caso seja solicitado. Os pontos de
encontro, são:

A1 - Se você estiver na área 01 - Industrial e Administrativa (lado oeste da rua 4) vá para o


Ponto de Encontro 1 no estacionamentoexterno (próximo CEPE);

A2 - Se você estiver na área 02 - GLP, ECR, EDX, Pastilhadora, Asfalto e Balança vá para o
Ponto de Encontro 2 localizado no PV-02, guarita do vigilante;

A3 - Se você estiver na área 03 - Area final e Intermediária, UTDI, SAO vá para o Ponto de
Encontro 3 localizado no fim da rua N (rua N com 24);

A4 - Se você estiver na área 04 - HRC, COQUE, CRU / CTCI vá para o ponto de encontro nº 04
localizado na continuação da rua "I - I" após a rua "25" (PV-09).

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Todos deverão atentar-se aos toque da sirene de emergência que anunciará caso haja
algum sinistro. O toque da sirene que identifique emergência é configurado da seguinte maneira:

· 04 silvos intermitentes (aviso de alerta): objetivo de alertar a força de trabalho em relação a


alguma situação anormal que está ocorrendo na unidade.

· 08 silvos intermitentes (abandono/evasão): situação de abandono da refinaria para os


respectivos pontos de encontro por toda a força de trabalho, com exceção daqueles com
atribuições específicas na EOR e dos Técnicos de Operação que atendem as Unidades de
Processo, Transferência e Estocagem e Utilidades, que devem seguir as disposições do item 3.4
do padrão PE-3RPR-01569 - Plano de Abandono.

Quando encerrada a emergência, o comando determinará à Central de Comunicações o


acionamento da sirene de emergência para o retorno da força de trabalho para os seus
respectivos postos de trabalho através do seguinte toque:

· contínuo por 60 segundos (final da emergência);

Todas as quarta-feiras às 12:00 será acionada a sirene de emergência da REPAR,


devendo primeiramente ser realizado o aviso de alerta, após intervalo será acionado o toque de
abandono e, após o encerramento deste toque , o acionamento de retorno deverá ser iniciado.

 PROCEDIMENTOS BÁSICOS – MEIO AMBIENTE

Através do PGRS a Arau Car Locação de Veículos atende o artigo nº 20 da lei 12.305 de
Agosto de 2010, bem como cumpri com todas as etapas estabelecidas.
Todos os resíduos administrativos, da manutenção ou dos passageiros (viagens) são
destinados corretamente sempre obedecendo a coleta seletiva e o senso 3Rs (Reduzir,
Reutilizar e Reciclar). Quando a responsabilidade e administração do PGRS for da contratante,
a Arau Car respeitará e contribuirá para o cumprimento de cada etapa do plano.

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Visando a minimização e monitoramento da emissão de poluentes, a Arau Car realiza


periodicamente o Teste de Fumaça Preta através da escala da escala Ringelmann.

 CONTROLES DOS REGISTROS

Disposição
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Retenção Arquivo
Descarte
Morto
FOR.ST.001 Pasta do Ano
RH /
Ordem de Colaborador / Anual vigente X
Backup
Serviço Eletrônico + 25 anos
FOR.ST.002
Ficha de Entrega Pasta do Ano
RH /
de Equipamento Colaborador Anual vigente X
Backup
de Proteção /Eletrônico + 25 anos
Individual – EPI
FOR.ST.005 Segurança Ano
Segurança do
Teste do do Anual vigente X
Trabalho
Bafômetro Trabalho + 2 anos

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7. ANEXOS

QUADRO I - DIMENSIONAMENTO DE CIPA

N° de
Empregados no 2 3 5 10 12
Estabelecimento 141 Acima de 10.000
0 0 1 81 1 1 301 501 1001 2501 5001
GRU- 0a para cada grupo
a a a a a a a a a a a
POS 19 a de 2.500
2 5 8 100 12 14 500 1000 2500 5000 10.000
300 acrescentar
N° de Membros 9 0 0 0 0
da CIPA
Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-24
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 7 8 10 2

C-24 - TRANSPORTE
49.40-0 49.50-7 50.22-0 50.91-2 50.99-8 51.11-1 51.12-9
51.20-0 52.11-7 52.12-5 52.40-1

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