ês trouxeram tudo?” Perguntou o atarrocado e jovem anão, sua mão
acariciando seu queixo e bochechas ainda sem pelos. Os dois anões mais baixos, Khardin e Yorik, Acenaram e largaram seus sacos , a ressonância do metal nos embrulhos atingindo o chão de pedra ecoou pela quietude das cavernas profundas. “Fiquem Quietos, Pode ser!?” Crepitou Feldegar, o quarto membro da conspiração. “Garumm tomaria nossas cabeças se descobrisse!” “Garumm vai descobrir tudo direitinho quando terminarmos,” Disse Bruenor, o anão atarrocado, com uma astuta piscadela e um sorriso que aliviava a tensão repentina. “Resolvamos isso logo. Sem tempo pra perder!” Khardrin e Yorik começaram a procurar pelas variadas peças de armaduras e armas nos sacos. “ ‘Chei sua caneca de espumante,” Disse Khardin, orgulhoso, entregando a Bruenor um escudo brilhante. “Posse de meu pai!” Bruenor riu, se maravilhando com a furtividade e nervo que seus primos haviam mostrado. Ele deslizou o escudo pesado em seu braço e levantou o machado forjado recentemente que ele havia trazido, se perguntando em uma repentina seriedade se ele era digno de carregar o escudo adornado com a caneca de espumante, o estandarte do clã Martelo-De-Batalha. Ele já havia passado da metade de sua terceira década, perto de seus trinta, ainda assim, ele se sentia uma criança sempre que pensava em sua face sem pelos, nem sequer um bigode a mostra. Ele se vira para esconder sua vermelhidão. “Quatro conjuntos?” Diz Feldegar, olhando para a pilha de equipamentos. “Nem! Cês dois hão de ficar. Cês são muito jovens pr’essa luta!” Khardrin e Yorik olharam impotentes para Bruenor. A observação de Feldgar fazia sentido, Bruenor sabia, Mas ele não pôde ignorar os olhares desanimados nos rostos de seus primos mais novos, nem a dor pela qual os dois haviam passado para todos chegarem tão longe. “Quatro conjuntos serão necessários,” Disse ele. Feldegar o lançou um olhar zangado. “Yorik irá conosco,” Bruenor disse para ele, Retornando o olhar. “Mas eu tenho um trabalho mais importante para, Khardrin.” Ele piscou em direção ao menor dos quatro. “As portas precisam ser fechadas, e trancadas atrás de nós.” Explicou. “Tamos precisando de um guarda veloz pra abrir, e mais veloz ainda com a língua. E tu é o único de nós sorrateiro o suficiente pra evitar os questionamentos de quem quer que possa aparecer por aqui. Acha que dá conta?” Khardrin assentiu com todo entusiasmo que conseguiu reunir, sentindo-se importante mais uma vez, ainda que ele preferisse ter ido junto. Mas Feldegar não se satisfez. “Yorik é muito jovem,” Rosnou para Bruenor. “Pelos teus padrões, não meus,”Retrucou Bruenor “Eu estou liderando!” Disse Feldegar. “Bruenor é o líder!” Yorik e Khardrin disseram ao mesmo tempo. O olhar de Feldegar se tornou perigoso. “Seu avô é o rei.” Argumentou Khartrin. Feldegar ergue o queixo. “Vê isso?” ele indaga, apontando para os tufos de cabelo em seu rosto. “Um bigode! Eu sou o líder!” “Ah, tu não é mais velho que Bruenor.” Disse Yorik. “E ele é um Martelo-De-Batalha, segundo na linha do trono. E Martelos-De-Batalha governam em Salão de Mithril!” “Esse túnel ainda não foi reivindicado.” Feldegar disse ironicamente. “Fora do Salão de Mithril, ele fica, e além dos domínios de Garumn. Lá, quem lidera, é quem tem a barba.” Bruenor encolhe os ombros em resposta a esse comentário, apesar de ainda outro lembrete de seu rosto sem pelos. Ele entendeu o perigo e a ousadia de sua aventura, e não estava prestes a ver tudo desabar por causa de um título que pouco importaria quando começasse a luta. “Tu tá certo Feldegar,” Ele admitiu, para a surpresa e decepção de Yorik e Khartrin. “No túnel, Tu lidera. Mas pelo meu entendimento, ainda estamos no Salão de Mithril, e minha palavra que vale. Khardrin vigia a porta, e Yorik vem.” Apesar de sua bravata, Feldegar era esperto o suficiente de dar uma concessão, para ter uma concessão. Ele poderia bufar, gritar e espetar a barba o quanto quisesse, mas se Bruenor o opusesse, ele sabia que nenhum dos outros seguiriam ele. “Então vamos terminar o negócio,” Ele grunhiu, Levantando a barra de ferro pra fora do pesado portão de pedra. Bruenor agarrou o anel de ferro no portão e reconsiderou (Não pela primeira vez) o caminho que estava prestes a tomar. Dos cinco anões adultos que recentemente haviam descido para explorar esse túnel, apenas um retornou, e seus contos tinham dado arrepios na espinha dos mais durões dos guerreiros do clã Martelo-De-Batalha. E agora Bruenor e seus jovens amigos, nenhum deles com idade o suficiente para serem considerados como aqueles guerreiros, haviam assumido a responsabilidade de limpar o túnel, e vingar os seus.