Professional Documents
Culture Documents
Relatório II - Óptica Das Cores
Relatório II - Óptica Das Cores
2. Objetivos
Por meio deste experimento procura-se entender o que possibilita a observação dos
objetos que emitem luz e dos que refletem a luz, e também o porquê de observarmos os
objetos nas cores que observamos; e mais, compreender o que são cores primárias e como
essas primárias formam as cores secundárias.
3. Referencial teórico
Uma superfície refletora difusa que absorve parte da luz – uniformemente em todo o
espectro – refletirá um pouco menos do que uma superfície branca e, portanto, parecerá cinza
fosco. Quanto menos uma superfície reflete, mais escuro fica o cinza, até que absorva quase
toda a luz e pareça preto. Os metais possuem um brilho acinzentado diferente porque
possuem grande número de elétrons livres que espalham a luz de forma muito eficaz,
independentemente da frequência: eles não estão ligados aos átomos e não têm
ressonâncias associadas. Além disso, as amplitudes das vibrações são uma ordem de
magnitude maior do que eram para os elétrons ligados. A luz incidente não pode penetrar no
metal mais do que uma fração de um comprimento de onda antes de ser completamente
cancelada. Há pouca ou nenhuma luz refratada; a maior parte da energia é refletida e apenas
a pequena parcela restante é absorvida.
3.2- Colorações
A Figura 1 mostra distribuições de frequência típicas para o que seria percebido como
luz vermelha (R), verde (G) e azul (B). Essas curvas mostram as regiões de frequência
predominantes, mas pode haver muita variação nas distribuições, e elas ainda provocarão as
respostas de vermelho, verde e azul. No início de 1800, Thomas Young mostrou que uma
ampla gama de cores poderia ser gerada pela mistura de três feixes de luz, desde que suas
frequências fossem amplamente separadas. Quando três desses feixes se combinam para
produzir luz branca, eles são chamados de cores primárias.
A luz vermelha mais a luz azul são vistas como magenta (M), um roxo avermelhado;
luz azul mais luz verde é vista como ciano (C), um verde azulado ou turquesa; e talvez o mais
surpreendente, a luz vermelha mais a luz verde é vista como amarela (Y). A soma de todas as
três cores primárias é branca:
R+B+G=W
A Figura 2 resume os resultados quando os feixes dessas três cores primárias são
sobrepostos em várias combinações diferentes:
Pessoas têm pouca experiência em misturar feixes de luz, geralmente é uma surpresa
que os feixes vermelho e verde sejam vistos como amarelos, e isso é verdade para muitos
vermelhos e verdes diferentes. Os cones de detecção de cores na retina humana, calculam
essencialmente a média das frequências de fótons, e o cérebro “vê” o amarelo, mesmo que
não haja nenhuma luz amarela presente. Por exemplo, uma quantidade de verde em 540 nm
mais cerca de três vezes mais vermelho em 640 nm é vista como idêntica ao amarelo em 580
nm, e não podemos dizer a diferença entre o material puro e a mistura.
M+Y=(R+B)+(R+G)=W+R
Um frasco de tinta azul comum parece azul na luz refletida ou transmitida. Mas se a
tinta é pintada em uma lâmina de vidro e o solvente evapora, algo bastante interessante
acontece. O pigmento concentrado absorve de forma tão eficaz que reflete preferencialmente
na frequência ressonante, e voltamos à ideia de que um absorvedor forte é um refletor forte.
Assim, a tinta azul-esverdeada concentrada reflete o vermelho, enquanto a tinta azul-
vermelha reflete o verde.
4. Material utilizado:
- Folha de papel A4
- 1 folha de papel
5. Procedimentos:
A princípio, colocamos um pouco de cada uma das 4 cores na folha de papel para distinguir
qual é qual. Em seguida, realizamos as seguintes misturas: (1) azul e amarelo, (2) vermelho e
amarelo, (3) vermelho e verde e (4) azul e vermelho.
Feito isso, o próximo passo foi expor nossa amostra de cores a luz emitida pelas lâmpadas de
cada uma das cores e, posteriormente, analisar o resultado qualitativamente:
FIGURA 6 – AMOSTRA NA EXPOSIÇÃO A LUZ VERMELHA
6. Resultados e discussão
Como já visto no referencial teórico, as cores são comprimentos de ondas específicos
da luz. A luz visível, ou seja, a luz que nós humanos somos capazes de enxergar, vai de 400
a 700 nm, sendo que a luz branca é capaz de contemplar todos os comprimentos de onda das
cores visíveis.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/espectro-eletromagnetico.htm
Outro fator que devemos destacar é que as lâmpadas coloridas não estavam
definitivamente emitindo sua cor específicas, elas também emitiam um pouco de luz branca,
por causa disso conseguíamos enxergar um pouco outros objetos e cores de tintas.
7. Conclusão
Com base no relatório, é possível concluir que o experimento é ótimo para ser feito em
todos os níveis de aprendizado. Apesar dele ter sido executado numa aula de ensino superior,
também é possível aplica-lo numa sala de nível primário e conseguir explicar conceitos físicas
de maneira simples para que se obtenha o aprendizado acerca da luz e das cores.
Quanto a aprendizagem do conteúdo, concluímos que corpos que refletem luz são
fontes secundárias e que a luz refletida, por esse corpo, em certo comprimento de onda é o
que determina sua cor. Além disso, as cores primárias são amarelo, azul e vermelho, e todas
as cores são provenientes dela. Já corpos que emitem luz própria, como o sol, são fontes
primárias. E graças ao sol, que emite luz branca, conseguimos enxergar a cor dos demais
corpos.
8. Referências
JENKINS, T. L. ; WHITE H. E. Fundamentals of optics. McGraw Hill, s/d.
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário vol. II campos e ondas. Coordenador
da tradução: Giorgio Moscati. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1972.