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↪ RAPG é uma técnica que só pode ser usada após extração dentária. “Ah, mas meu paciente extraiu o dente mês
passado”, “meu paciente extraiu o dente há 10 anos atrás” ... Já não dá para fazer RAPG. Essa técnica tem que ser
feita no momento da extração e é uma técnica de regeneração óssea que não usa enxerto, não usa membrana e não
se faz retalho. É uma técnica mais simples de regeneração óssea.
• Bone healing and soft tissue contour changes following single-tooth extraction: a clinical and radiographic
12-month prospective study/ Cicatrização óssea e alterações do contorno dos tecidos moles após extração
de um único dente: um estudo prospectivo clínico e radiográfico de 12 meses
• Ridge Alterations Post-extraction in the Esthetic Zone: A 3D Analysis with CBCT/ Alterações da crista pós-
extração na zona estética: uma análise 3D com CBCT
fez foi tirar os dentes/ extração na região anterior da maxila e logo após realizaram a tomografia, então todos os
pacientes desse estudo tinham a tábua óssea vestibular, e eles esperaram 8 semanas após a extração para repetir as
tomografias. Nessa segunda tomografia viram que dava para dividir as pessoas em 2 grupos: os pacientes que
tinham a tábua óssea vestibular espessa e os pacientes que tinham a tábua óssea fina. Mas o que osso espesso e
fino? Eles definiram que osso espesso (da tábua óssea vestibular) é aquele com mais de 1 mm, e os com menos de 1
mm, são considerados fino. A partir disso, observaram que quem tinha osso fino perdeu mais de 7 mm de altura do
osso vestibular. Quando perde osso vestibular no sentido vertical também perde no sentido horizontal, pois o
alvéolo está vazio. Então esses pacientes em 8 semanas perderam mais de 0,5cm de osso na crista do rebordo.
↪ Professor conta um caso de quando era recém formado e estava começando. Conta que logo ao se formar quem
atendia eram seus colegas “não dentistas”. Um dia, no consultório, chega um amigo e fala que outro dentista o
mutilou, isso há mais de 30 anos (esse outro dentista também era amigo do prof.) e por sorte do prof., o seu amigo
“mutilado” não foi antes em seu consultório e sim no do outro amigo dentista. O “mutilado” era professor de boxe,
e lutando machucou o incisivo central, fraturou, e ao ir ao consultório anterior teve seu dente extraído, como era
feito há 30 anos atrás. 8 semanas depois ficou um “buraco” na região anterior e foi ao consultório do prof. falando
que foi mutilado. O outro dentista não o mutilou, pois a realidade de 30 anos atrás era essa.
• Analysis of the socket bone wall dimensions in the upper maxila in relation to immediate implant placement/
Análise das dimensões da parede óssea do alvéolo na maxila superior em relação à colocação imediata do
implante
↪ Podem perguntar
quantos % da população
tem tábua óssea vestibular
fina, com 1 mm ou menos,
e o prof. responde com
outro artigo que mostra
que a grande maioria dos
pacientes, 87%, tem tábua
óssea vestibular fina na
região anterior da maxila.
Então, agora a necessidade estética aumentou muito, é
diferente do passado, não podemos fazer com o
paciente o mesmo que foi feito há 30 anos. Se perder
osso, ou vai ter que compensar proteticamente ou vai
ter que fazer um pôntico grande, como está ali, ou vai
ter que fazer uma PPR.
↪ Agora, o professor fica feliz que o professor Eduardo da Cirurgia já está ensinando que tem mais de uma maneira
de fazer extração, porque quando ele aprendeu a fazer extração, ele formou em 1987 e o pai dele em 1964, ele
aprendeu a fazer extração igual ao pai, ou seja, cometendo três erros.
Núcleo de Procedimentos Integrados 3- Aula 2 3
• Erro 1 – pedir ao paciente para BOCHECHAR com solução antisséptica após a cirurgia
• Erro 2 – manobra de Chompret
• Erro 3 – Suturar
Erro 1- pedir ao paciente para BOCHECHAR com solução antisséptica após a cirurgia
↪ “Olha, esse paciente aqui quer uma ponte fixa, estética.” Então, pode fazer igual 1960.
↪ Dúvida: Em relação à manobra de Chompret, quando extrai o dente, tem o afastamento das tábuas ósseas... Não,
vamos pegar um incisivo central, a raiz não é cônica? Por que elas vão afastar se a raiz é mais fina? Às vezes pelo
movimento de luxação? Mas a gente não faz extração com fórceps. O professor ainda vai mostrar.
RAPG- fundamentos
Técnicas
↪ O professor vai mostrar a reconstrução alveolar proteticamente guiada. É uma técnica que foi desenvolvida pelo
professor Luiz Dantas, um amigo de uma vida profissional inteira trabalhando juntos na universidade e que,
infelizmente, o COVID o levou logo no início. Garoto forte, atleta, mas problemas, falta de conhecimento científico,
na época tinha nem vacina, foi logo em janeiro de 2020, a COVID começou naquela época, ele idealizou a técnica e o
professor teve a oportunidade de trabalhar com ele por 1994, 2000, 2020, vinte e seis anos.
↪ A primeira publicação deles foi em 2013, eles e o professor Mário Groisman no Congresso IN, e depois fizeram
outras publicações, em 2019 no Congresso da Sociedade Brasileira de Periodontia e o professor vai mostrar o que é
RAPG.
↪ O laboratório faz o pôntico mas faz entrando os 3mm, nesse mm subgengival intermediário nós vamos fazer uma
canaleta que tem 1mm de altura e 1mm de profundidade, e como eu faço isso? Pego uma broca esférica de 1mm e
dou a volta.
↪ Eu fiz a extração sem retalho, sem fórceps, sem alavanca, usando apenas um instrumento chamado periotomo e
com a sonda periodontal eu afundei na mucosa para mostrar que não tem osso e cimentei. Não teve sutura, não
teve chompret.
↪ Mas eu quero mostrar para vocês rapidamente qual a técnica padrão ouro no mundo e que em alguns casos eu
uso, já usei muito mas em alguns casos não uso mais, é a regeneração óssea guiada, vocês devem ter ouvido falar na
periodontia, é a ROG, tem que usar membrana para regenerar.
↪ Vou mostrar rapidamente, como eu trataria um caso parecido com ROG: Incisivo lateral tá perdido, já foi feito
cirurgia paraendodôntica, não tem osso vestibular e nem osso palatino.
↪ Como é a ROG? Eu afundei e não tenho osso vestibular. Primeiro tem que abrir um retalhão, depois tem que
curetar todo tecido de granulação para ficar assim, só o osso, depois colocar enxerto, depois colocar membrana e
prender essa membrana, além disso eu tive que recortar a membrana para ela ficar bem adaptada ao defeito e
suturo. Espero 6 meses e após 6 meses vou abrir, vou retirar a membrana e observo que formou osso, coloquei um
implante lá, ficou com 2mm de osso no vestibular. Mas eu tive que abrir retalho então como é o pós operatório
disso? É um edema, às vezes hematoma. E um pós operatório de uma extração sem retalho, só com periótomo, é
completamente diferente.
↪ Qual o custo de um enxerto desse? Deve estar uns 700/800 reais, “ah tem enxerto de 100 reais” eu não uso
porque não funciona, ele é muito caro porque não funciona, a membrana custa em torno de uns 600 reais, e põe o
custo também, então a RAPG é uma técnica em que posso atender uma enormidade de pacientes.
↪ Outra coisa, vocês se sentiriam confortáveis em abrir um retalho desse no momento atual da vida de vocês?
Colocar um enxerto, membrana, soltar o retalho, suturar? Não.
↪ Dúvida: Em relação a sutura, porque ela não é importante para deixar o coágulo em posição? Nesse caso vai
deixar o paciente mordendo uma gaze? Não! O pôntico do RAPG fecha completamente o alvéolo, não tem sutura,
ele que dá estabilidade mecânica ao coágulo. Se eu suturasse, perderia espaço.
↪ Agora vou pegar um caso parecido com esses dois, feitos na graduação aqui na faculdade por um aluno de
graduação.
Núcleo de Procedimentos Integrados 3- Aula 2 6
↪ Essa paciente aqui a história basicamente é o seguinte, paciente relatou que o dentista trabalha com implantes
mas o motor de implante dele quebrou e ele mandou concertar na Itália e não sabe quando retorna, ou seja, o
dentista está pulando fora porque realmente é um senhor defeito ósseo. Tem osso basicamente só aqui em cima,
além da raiz, o cara não se sentiu confortável em operar o caso e tudo bem e ela veio parar aqui na faculdade.
↪ O aluno moldou, tirou o dente, antes de tirar o dente marcou com lapiseira. Nós fizemos uma sequência de 24
vídeos desse caso e vou compartilhar com vocês, eu peguei uma sequência só para simplificar para vocês. E
colocaram, fez um vídeo didático muito bacana, de uns 4 minutos, e colocou no projeto coordenado pelo professor
João, pela professora Miragaya, então esse vídeo que o Paulo fez também está lá, é desse caso.
• Em qualquer profissão o uso dos instrumentos adequados é um pré-requisito na obtenção daquilo a que nos
propusemos fazer.
↪ Então vamos lá: Com uma lapiseira, ponta 0,5 – não adianta pegar o lápis de cera do sobrinho que tem 5 anos e
está no jardim de infância, porque o lápis de cera é dessa (grande) espessura. Quando a gente for fazer qualquer
coisa na vida, tem que ter os instrumentos certos. Marcou.
↪ Depois vai ter uma broca, a segunda broca esférica, de 2. Essa é para
escavar o nicho subgengibal. O nicho tem 3, pode chegar a 4, o que não
pode é ser menos de 3, de jeito nenhum. Então, quando a broca de 2 entra
toda na margem gengival, sabemos que está chegando aonde deve.
↪ Agora escava o nicho subgengival de 3 mm. De novo, de forma alguma vai tocar na lapiseira, de forma alguma, vai
escavar subgengival dentro dos limites da lapiseira. E digo mais: não chega essa broca de 2, fica 1 mm afastado da
margem gengival, porque a broca esférica cria retenções. Quando fica 1 mm da margem gengival, deixa um
pouquinho de gesso para a troncocônica terminar de fazer o acabamento da parede
lateral, entendeu?
↪ Com a sonda periodontal, checa, vê se tem os 3 mm. Tem que checar, porque
lembra que a broca é de 2? Se estiver faltando 1 mm, por exemplo na palatina, vai lá
e afunda mais um pouco.
↪ Mesial e distal não tem a papila? Mesial e distal não fica 3, fica 4, 5, depende da
altura da papila. Quem fica 3 é vestibular e palatina, são mais baixar né.
Fase laboratorial
↪ Quem faz a canaleta é o dentista. Por quê? Porque o técnico do laboratório não tem a menor ideia da importância
da canaleta estar no milímetro subgengival intermediário, então ele vai fazer de qualquer maneira. Você acha que
ele vai utilizar uma broca 0.8? Ele vai usar uma 1.5, vai fazer uma canaleta maior do que deve, e ai, na hora que a
gente faz a extração e cimenta, a canaleta ao invés de estar subgengival, está supra. Então não podemos deixar o
técnico fazer essa canaleta.
• O preparo da canaleta no milímetro intermediário é um ponto crítico da técnica. Portanto, deve ser feito
pelo dentista!
↪ Professor fez a vestibular, fez a palatina e vai fazer as proximais para juntar
os pontos. Como eu sei está no milímetro subgengival intermediário? Qual a
prótese que está no modelo? Pega a lapiseira e desenha na prótese e
desenha a altura da margem na prótese, com a lapiseira. Olha, o que sobrou
é a parte subgengival. É no milímetro do meio? Então pronto, faz a canaleta
no meio. Terminou de fazer a canaleta em 360º, retira a luva e vai com o
dedo para verificar se ficou alguma coisa áspera porque aí será necessário
pegar uma broca de acabamento e tirar a aspereza, se deixar alguma coisa
aguda/áspera a gengiva pode fenestrar, pode furar na cicatrização, então
uma broquinha de acabamento, deixar arredondado, por isso que tem que
fazer isso sem luva. Na canaleta isso precisa ser feito tanto na parte de cima
como na parte de baixo. As pessoas perguntam “por que 3mm?” é o espaço
biológico, tem osso dentro do espaço biológico? Não, então não haverá
problema de assentamento da prótese. Se fizer mais profundo, 5mm, pode
ser que na hora de assentar a prótese não encaixe porque bate no osso, por
isso 3mm. Isso só pode ser feito pelo dentista, não deixe o técnico fazer
porque não tem a menor noção do que é RAPG. Continuando o acabamento, vamos usar a broca de acabamento e
polimento para tirar a aspereza.
↪ Então, o porquê dos 3mm, porque dentro do espaço biológico não tem
osso, é certeza que vai assentar.
Desinfecção da provisória
↪ Pode usar o relyX arc, que é um cimento resinoso. E pode usar outros tipos de cimento, como o Panavia também.
↪ Tem um detalhe, que o professor está acrescentando resina flow, porque ele
usou uma broca tronco cônica e não tocou na margem gengival, então a parte
mais apical do pôntico é mais fina do que a cervical, só que essa parte apical não
condiz com o tamanho da raiz. Então, ele vai na tomografia e vê que essa raiz
3mm abaixo da margem tem 7mm e a prótese ficou com 5mm, regenerar é
manter espaço. Após a extração ele vai com a resina flow, tinha 5mm e ele coloca
mais 2mm, ficou 7mm. Então o cimento, posso usar Panavia. Pronto, a prótese
cimentada. Pela paciente já era definitiva, ficou super feliz com a estética.
↪ E aí onde tinha 9mm foi para uma altura de 17 mm e olha a espessura na crista: 7,86. Regeneração óssea
feita na graduação. Para fazer RAPG, só precisamos saber de uma coisa, saber fazer dente.
↪ A paciente veio, e na turma passada foi colocado o implante na paciente e agora estão esperando o implante
osseointegrar para fazer a coroa.
↪ Esse é um cara que sabe muito RAPG, professor Paulo. Molar perdido, sem osso, no corte transaxial não tem osso
nenhum na palatina. Esse aqui é o pré e esse aqui é a pós. Veja a espessura que conseguiu na crista, mais de 1cm de
espessura na crista, de uma área que não tinha osso nenhum. A altura do pós, 11, a altura pré 2 a 3mm. Sem
enxerto, sem membrana, sem retalho, sem alavanca, sem fórceps.
↪ Para tirar um dente multirradicular, para fazer RAPG, tem um detalhe, temos que pegar uma broca diamantada,
de ponta fina (2200), e separar as raízes para removê-las uma de cada vez.
1 - Colocar a provisória e não mais removê-la durante o período de regeneração óssea (6meses).
2 - Aumentando o comprimento vestíbulo-palatino da porção mais apical do pôntico, para ficar com o mesmo
comprimento vestíbulo-palatino da raiz, 2-3 mm abaixo da JCE do dente, medido através da tomografia.
Núcleo de Procedimentos Integrados 3- Aula 2 10
3. Como no modelo o desgaste subgengival deve ser feito sem invadir as margens gengivais, a provisória ficará
com dimensão VP, na parte mais apical, menor que o dente. Isto diminuirá em espessura a área regenerada.
4. O milímetro subgengival mais apical da provisória é aumentado transcirurgicamente no sentido VP com resina
flow.
↪ Essa técnica da RAPG é de 2007 e a técnica teve uma curva de aprendizado que os profs percorreram e estão nos
passando. No início da RAPG tirava-se a prótese a cada 45 dias para desgastar a parte subgengival, pois acreditavam
que desgastando a parte subgengival iam estar criando espaço para o tecido crescer, mas o contrário acontecia.
Então, hoje colocam a prótese e deixam por um período de 6 meses.
↪ Outra evolução da RAPG trata-se daquilo que foi dito sobre aumentar o milímetro subgengival intermediário com
resina flow, para ficar com o mesmo tamanho da raiz removida. Essa é outra evolução da RAPG, que não tinha.
Vemos na imagem, 5mm a parte apical, só apical, é só 1mm e é só na vestibular; só que vai na tomografia e sabe-se
que aqui tem 7mm, então, pode e deve aumentar 2mm, então agora tem 7 e foi acrescentado com resina flow no
momento da cirurgia.
↪ Essa paciente está perdendo o molar, tem uma lesão enorme, osso vestibular nenhum, então, fazemos o preparo,
a provisória, dimensão V-P que veio do laboratório foi de 7,5mm. Quanto mede a raiz 3mm abaixo da margem? A
raiz mede 10mm. Mas devemos contar com pelo menos 1mm de osso na vestibular e 1mm de osso na palatina, não
é só a raiz, então, 12mm. Mas, a prótese tem 7,5mm. Então, acrescenta resina flow, extração sem retalho,
cimentação da prótese, espera 6 meses e vemos que o que era isso da primeira imagem virou isso, 12mm de
espessura na crista, sem enxerto, sem membrana e sem retalho.
Indicação da RAPG
↪ “Ah, mas estou com um dente com uma retração gengival enorme”. Então, não é para a RAPG. A RAPG não é para
criar tecido mole, é para criar tecido duro.
↪ Existem fatores que limitam a regeneração óssea, mas, esses fatores valem tanto para a RAPG quanto para a ROG,
tipo a altura do osso proximal. Em qualquer técnica, ROG ou RAPG, não é possível fazer crescer osso nas proximais.
Então, o osso vai crescer até a altura das proximais dos dentes vizinhos, isso faz parte da biologia até hoje.
↪ Dúvida: Na RAPG sempre haverá formação de osso suficiente para colocação de implante ou não?
↪ Então vamos voltar para a aula. Isso que o professor vai mostrar para a gente, são hipóteses. A RAPG é uma coisa
que o Luís inventou, uma coisa que ele pratica e que vai ter uma barreira gigantesca pro mundo, por quê? Professor
entrou essa semana em um site sobre o mercado europeu de biomateriais de enxerto ósseo para Odontologia,
mercado mensal, são 6 bilhões de euros, se as pessoas começarem a fazer isso, o mercado mundial de enxertos
ósseos para Odontologia vai despencar, então isso aqui vai ter uma resistência enorme de propagação.
Plausibilidade biológica
↪ Então vamos la, por que essa técnica funciona? (Falaram que na periodontia, que se tem um defeito ósseo e não
botar a membrana, o osso não vai crescer).
• Hipóteses:
1. Preservação de integridade do periósteo, devido a não realização de incisões relaxantes;
2. Manutenção do coágulo em posição (tecido riquíssimo em fatores de crescimento;
3. Manutenção do espaço e da margem gengival em posição, devido ao design especial do pôntico;
4. Uso da memória genética dos tecidos remanescentes.
era antes e ele perde a função de barreira que ele teria se fosse mantido intacto, isso é um HIPOTESE.
↪ Agora olha só, extração dia 1, esse caso foi o primeiro caso de RAPG do professor,
naquela época que a gente tirava prótese a cada 45 dias.
↪ 4 meses e meio.
↪ Um provisório evita que a margem gengival retraia, por quê? Porque essa canaleta que a gente faz, faz com que
cresça gengiva ali e quando ela cresce, ela abraça e não retrai.
• O design do provisório:
o Mantem o espaço para regeneração;
o Evita recessão da margem gengival;
o Dá estabilidade mecânica ao coágulo;
o Isto provavelmente cria um arcabouço com capacidade de induzir células-tronco a se transformarem em
osteoblastos.
↪ Só que o provisório mantém espaço para regeneração, evita a retração da margem gengival, dá estabilidade
mecânica ao coágulo. O que o pôntico fez? Criou um arcabouço natural que quando as células tronco chegam ali,
falam “tenho que virar uma célula de osso, não vou virar um fibroblasto e formar fibrose”.
↪ Vai mostrar alguns casos de um trabalho que publicaram em 2020. Uma sequência de 12 casos.
↪ Tomografia
antes e depois.
Altura do osso
vestibular
2mm, altura
do osso
vestibular 10mm. Espessura
na crista 1, espessura na crista
7,5; Altura do osso 2, altura
final 10. Espessura na crista
1,5, espessura final 8,5; E aí
esse caso, 9 pra 16, 2 pra 3, sem enxerto, sem membrana e sem ... (não deu pra ouvir)
3. Preservação das posições da margem gengival, linha mucogengival e das papilas interdentais
↪ Isso é uma
revisão
sistemática
avaliando
formação dos
tecidos após a
técnica de rog.
Um único grupo
que não forma, que não fica com resíduo de biomaterial, é quando não usamos material de enxerto. Os outros três
tipos de material de enxerto que existem (sintéticos, aloplásticos e xenogenos), fica resto de biomaterial.
↪ Agora, rapg. Isso aqui é 100% osso, e ele acha melhor 100% osso do que uma mistura de osso com biomaterial.
Núcleo de Procedimentos Integrados 3- Aula 2 17
7. Diminuição de custos
8. Tecnicamente mais simples
9. Maior facilidade para o dentista
↪ Além disso, RAPG diminui custo, é mais simples e é melhor para o dentista. Professor retoma história do amigo
dele, lutador, se ele tivesse ido no consultório do professor, não teria colocado nem enxerto e nem membrana
porque não estava trabalhando dessa maneira, agora, se ele chegasse no nosso consultório hoje, temos mais opção
para ajudar ele.
↪ Mostra um video que fez da página do drive que ele compartilhou onde tem tudo sobre RAPG, dois casos clínicos
completos com foto, modelos, cirurgia e prótese, oito textos que ele já publicou sobre RAPG onde ele é colunista de
uma revista, manual prática feito pela aluna de doutorado, capítulo 13 do livro comentado em aula, aulas gravadas,
artigos e material da aula.