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Tipos de fome

Existem vários tipos de fome a destaque

 Fome temporária: é a que nós sentimos após algumas horas sem nos alimentarmos.

 Fome aguda: é uma fome mais intensa, podendo durar até alguns dias.

 Fome crónica: é do tipo mais grave, pois é constante. Pode levar à desnutrição e morte.

 Fome epidémica

A chamada fome epidémica geralmente tem duração pontual e esse tipo de fome ocorre em
razão de epidemias, catástrofes naturais, conflitos militares, entre outros factores. A fome
epidémica ocorre em diversas regiões do globo e é agravada por acontecimentos recentes, como
o conflito entre Rússia e Ucrânia.

 Fome endémica

A fome endémica tem uma zona espaço-temporal mais abrangente, de modo que é bastante
duradoura e está ligada aos aspectos económicos, políticos e estruturais locais, como
a desigualdade social e a ausência de programas sociais.

A fome endémica é encontrada especialmente em zonas pobres do globo, como diversos países
da África, além de bolsões de pobreza da Ásia e da América.

Medidas de prevenção das causas da fome

 Investimentos na produção (pesquisa e tecnologia);

 Melhorar o acesso e a distribuição de alimentos;

 Formação de estoques de alimentos;

 Reeducação alimentar e diminuição do desperdício.

Consequências da fome

As consequências da fome no mundo envolvem factores de ordem biológica, económica e


social.

 desenvolvimento incompleto do ser humano, principalmente crianças e adolescentes;


 incidência de doenças diversas e prejudica gravemente a saúde da população;
 Já em relação à economia, a fome implica dificuldades na formação de mão-de-obra, na
prática do trabalho humano e também no desenvolvimento das nações;
 A fome está directamente ligada ao aumento da vulnerabilidade social das populações, da
violência e da pobreza, contribuindo assim para a marginalização social.

Como combater a fome no mundo

 Integrem políticas humanitárias, de desenvolvimento e de consolidação da paz em áreas


de conflito – por exemplo, por meio de medidas de protecção social para evitar que as
famílias vendam bens escassos em troca de alimentos;

 Aumentem a resiliência climática em todos os sistemas alimentares – por exemplo,


oferecendo aos pequenos agricultores amplo acesso a seguro contra riscos climáticos e
financiamento baseado em previsões;

 Fortaleçam a resiliência dos mais vulneráveis à adversidade económica – por exemplo,


por meio de programas em espécie ou de apoio em dinheiro para diminuir o impacto de
choques do tipo pandémico ou volatilidade dos preços dos alimentos;

 Intervenham ao longo das cadeias de abastecimento para reduzir o custo de alimentos


nutritivos – por exemplo, incentivando o plantio de safras biofortificadas ou facilitando o
acesso dos produtores de frutas e vegetais aos mercados;

 Combatam a pobreza e as desigualdades estruturais – por exemplo, estimulando cadeias


de valor de alimentos em comunidades pobres por meio de transferências de tecnologia e
programas de certificação;

 Fortaleçam os ambientes alimentares e mudem o comportamento do consumidor – por


exemplo, eliminando as gorduras trans-industriais e reduzindo o teor de sal e açúcar no
abastecimento alimentar, ou protegendo as crianças do impacto negativo do marketing
alimentar. Nairo E.F

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