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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Rev.

02
atualização: 24/01/14
HID-051

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
HID-051

CONDIÇÕES DE

ENSAIOS DE INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE

EM MEDIDORES DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICOS

PARA USO EM AGUA – NTS 066 E EFLUENTES – NTS 067

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SUM Á RIO

ITEM ASSUNTO

1 OBJETIVO

2 DISPOSIÇÕES GERAIS

3 REFERÊNCIAS

4 CRITÉRIOS DE ENSAIOS

5 CONDIÇÕES PARA OS ENSAIOS

6 ENSAIOS

7 CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO FINAL DOS ENSAIOS

8 ANEXOS

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1. OBJETIVO
1.1. Esta especificação estipula as condições gerais relativas ao processo de Ensaio,
Inspeção e Controle de Qualidade para recebimento de medidores de Vazão
eletromagnéticos para uso em água e efluentes, referenciados pelas Normas
Tecnicas Sabesp nº 066 aplicável a água (doravante designado como NTS 066) e n.º
067 aplicável a efluentes (doravante designado como NTS 067).

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1. Os medidores de vazão eletromagnéticosdevem atender aos requisitos técnicos


estabelecidos pelasNTS 066 ou NTS 067.

2.2. Os lotes de entrega devem ser de acordo com o cronograma de entrega.

2.3. Se o medidor apresentar defeito ou avarias durante o período de garantia, o


fabricante deverá trocare reparar o medidor sem qualquer ônus para a SABESP.

2.4. Os medidores de vazãodevem ser fornecidos calibrados de acordo com as


recomendações dispostasneste procedimento e todas as despesas relativas a
viagens, translados e hospedagens do Inspetor credenciado pela Sabesp devem ser
cobertas pela contratada.

2.5. Os medidores de vazão serão ensaiados e recebidos por amostragem, conforme


Tabela 1- Plano de amostragem: Amostragem simples ou dupla severa, Nível geral
de Inspeção II e NQA 1,0 (ver Tabela1- anexo B ).

2.6. Ocorrendo a rejeição de um lote de entrega, detectado pela inspeção de um lote


amostral com problemas, o fornecedor deve providenciar a substituição imediata
da(s) unidade(s) defeituosa(s). A(s) unidade(s) substituída(s) deve(m) ser
submetida(s) a todos os ensaios previstos no processo de recebimento, mesmo
àqueles que já haviam sido realizados antes da detecção da falha, caso o processo
possua mais de uma etapa.

2.7. Caso tenha sido realizada substituição de pelo menos uma unidade defeituosa, do
lote amostral, deve-se proceder da seguinte forma para a continuidade do processo:

2.7.1. Finalizar os ensaios com a amostra inicialmente escolhida, incluindo a


unidade substituida. Extrair com os mesmos critérios, um novo lote amostral
do lote de entrega, e realizar os ensaios da mesma forma como se faz em
casos de amostra única, Plano de amostragem: Amostragem simples ou
dupla severa, Nível geral de Inspeção II e NQA 1,0 (ver tabela1- anexo B).

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2.8. Se o fornecedor não tiver como fazer de imediato a substituição das peça(s)
defeituosa(s) do lote amostral com problemas, uma nova data para a inspeção deve
ser marcada e o processo deve ser encaminhado como se estivesse agendando um
novo processo de inspeção com todos os seus itens e despesas cobertos pela
contratada.

2.9. O Fabricante se obriga a manter em estoque durante um período de 5(cinco) anos,


a partir da data de fabricação, qualquer peça do medidor de vazão fornecido a
Sabesp, bem como garantir a compatibilidade entre modelos novos e antigos por um
período de no minimo 10(dez) anos.

2.10. Todos os equipamentos necessários a realização dos ensaios de recebimento e


inspeção deverão ser disponibilizados aos inspetores e técnicos Sabesp pela
contratada com respectivos certificados de calibração rastreados. A não
disponibilização dos equipamentos na data planejada e programada para realização
dos ensaios de recebimento e inspeção sujeitará a contratada a ressarcir as
despesas com as custas do inspetor e deslocamento do mesmo de acordo com
tabela Sabesp elaborado pela autoridade funcional por valoração de preços e
serviços – TEV, contemplando valor do inspetor (hora) e deslocamento(km).

2.11. Os ensaios de recebimento obedecerão o estabelecido nesta especificação técnica


e Normas Técnica Sabesp NTS 066 e NTS 067. A não realização de qualquer
ensaio descrito nestas normas deverão ser formalizadas a Divisão de Medidores –
MPOM aos e-mails descritos no item 2.12.

2.12. O Fabricante ao receber o instrumento ou pedido de aquisição devidamente


assinado pelas partes deverá encaminhar cópia anexo ao e-mail à Sabesp
(mpominspecao@sabesp.com.br) informando o laboratório conforme especificado
no item 5.b.1.e as datasfactivies à realização dos ensaios de inspeção e
recebimento.

3. REFERENCIAS

NTS 066 - Medidor de vazão eletromagnético para uso em água, em sua ultima versão.

NTS 067- Medidor de vazão eletromagnético para uso em efluentes, em sua ultima versão.

VIM:2012 – Vocabulário Internacional de Metrologia, Conceitos fundamentais e gerais e termos associados.

ABNT NBR 7675:2005, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas deadução e distribuição
de água – Requisitos.

ABNT NBR ISO 6817:1999, Medição de vazão de líquido condutivo em condutosfechados - Método utilizando
medidores de vazão eletromagnéticos.

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ABNT NBR ISO 9104:2000, Medição de vazão de fluidos em condutos fechados -Métodos para avaliação de
desempenho de medidores de vazão eletromagnéticos para líquidos.

ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteção para involucros de equipamentos elétricos (código IP).

ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

4. CRITÉRIOS DE ENSAIOS

4.1. Os ensaios a seguir descritos devem ser executados conforme estabelecido nesta
Especificação Técnica. A reprovação em qualquer um dos ensaios implicará na
rejeição do lote de entrega e os ensaios subsequentes não serão realizados.

4.2. A aprovação do lote de entrega está condicionada à aprovação em todos os


ensaios. Ocorrendo aprovação com comentários fica a critério do administrador do
contrato o aceite ou a rejeição do(s) medidor (es) ou lote dos medidores.

4.3. O Plano de Amostragem adotado seráAmostragem simples ou dupla severa, Nível


geral de Inspeção II e NQA 1,0 (ver Tabela1- anexo B ).

4.4. Os equipamentos deverão ser divididos em lotes e/ou lotes sub-divididos por modelo
e características construtivas.

4.5. Durante a inspeção não serão aceitos ajustes, limpezas, queima eletroquímica de
eletrodos, reprogramação ou outros procedimentos que não sejam específicos para
o andamento normal da inspeção.

4.6. No caso de realização de ensaios em laboratório contratado, o laudo que


prevalecerá será o da Sabesp ou de seu preposto.

5. CONDIÇÕES PARA OS ENSAIOS


A contratada deverá garantir suporte técnico durante a realização das atividades de
inspeção e testes dos equipamentos a serem fornecidos, de acordo com as condições
estabelecidas na NTS 066 ou NTS 067 e respectivos anexos e ensaios deste
procedimento.
Para a realização dos ensaios de recebimento a contratada deverá apresentar à Sabesp as
seguintes documentações:

a.1) Manual técnico do produto


A contratada deverá fornecer a Sabesp, 02 (duas) cópias do manual técnico do
produto(s) ofertado(s) devidamente encadernados, sendo 01 (uma) no idioma

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original do fabricante e 01 (uma) no idioma português, os quais deverão conter


basicamente:

• folha de dados com as descrições das características técnicas;


• desenhos dimensionais e detalhamento das partes componentes;
• considerações e procedimentos de pré- instalação;
• métodos e procedimentos de instalação;
• métodos e procedimentos para introdução dos parâmetros de configuração;
• diagnóstico de problemas e defeitos com orientações e identificação das
causas prováveis, assim como, das ações corretivas a serem tomadas;
• especificações funcionais e de desempenho do produto ofertado;
• lista de peças sobressalentes com as devidos códigos para solicitação das
mesmas;

A contratada deverá apresentar a Sabesp no momento da inspeção:


• métodos e procedimentos de controle de qualidade (ensaios realizados em
fábrica);
• métodos e procedimentos de estocagem e transporte.

a.2) Certificado de calibração de cada medidor


A contratada deverá fornecer a Sabesp os certificados de calibração de cada
medidor, constando dos seguintes dados:
• número do certificado;
• nome do cliente;
• nome do fabricante;
• modelo do tubo medidor e do conversor;
• diâmetro do tubo medidor;
• classe de pressão do tubo medidor;
• número de série;
• descrição do método utilizado e referências normativas;
• data da calibração;
• indicação das condições ambientais (temperatura e umidade relativa) durante a
realização da calibração.

a.3) Certificados
Para cada equipamento a ser fornecido deve ser entregue ao inspetor da SABESP,
um certificado de calibração em laboratório com acreditação ISO/IEC
17.025:2005,bem como os certificados de materiais dos componentes do medidor de
vazão, materiais do tubo interno, das flanges, da bucha do eletrodo e do eletrodo.
No certificado de materiais dos componentes apresentados deverão constar o
número, fornecedor de matéria prima, número da corrida, de forma a garantir a
rastrebilidade ao processo.

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a.4) No caso do fornecimento ser efetuado de forma parcelada, os certificados de


calibração a serem enviados para a Sabesp, serão aqueles contemplados no lote a
ser considerado.

a.5) A falta de qualquer dos documentos relacionados acima, será registrado no


relatório de inspeção de recebimento e submetido ao administrador do contrato que
a seu critério poderá rejeitar o(s) equipamento(s). Os custos para o fornecimento dos
documentos são da contratada.

a.6) A Sabesp verificara e analisara todos os documentos exigidos e apresentados


pela contratada e registrara no relatório de inspeção de recebimento, os quais
poderão ser classificados em:
• "aprovado";
• "aprovado com comentários";
• "não aprovado" ou reprovado;

a.7) Todos os documentos "aprovados com comentários" serão registrados no


relatório de inspeção de recebimento e submetido ao administrador do contrato que
a seu critério poderá rejeitar o(s) equipamento(s) ou lote de inspeção e exigir da
contratada a apresentação da complementação ou solução do requisito, sem ônus
adicional para a Sabesp.

a.8) A contratada deverá solicitar os ensaios de recebimento formalmente à Sabesp


com pelo menos 10(dez) dias de antecedência, a data e o local onde os medidores
relacionados estarão disponíveis para a realização das atividades de inspeção e
controle de qualidade.

b) Condições de ensaio e recebimento

b.1) Os ensaios e verificações estabelecidos no item 7 da NTS 066 ou NTS 067,


deverão ser acompanhados por equipe própria da Sabesp ou por prepostos por ela
especialmente designados para este fim. As atividades em questão deverão ser
efetuadas nas instalações do fabricante dos materiais a serem fornecidos, em
laboratório com certificação e/ou acreditado ISO/IEC 17025:2005 pela CGCRE do
INMETRO ou por membro internacional pertencente ao ILAC – International
Laboratory Accreditation Cooperation.
No caso do fabricante ser de origem estrangeira e não sendo possível a realização
da inspeção no Brasil nas condições acima citada fica a contratada responsável por
prever e assumir os custos das atividades de inspeção no país de referência,
disponibilizando todas as condições necessárias para o acompanhamento das
mesmas. Neste caso, todos os custos para a realização da inspeção
(deslocamentos, passagens aéreas, alimentação, hospedagem edisponibilização de

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intérprete paraacompanhamento em fábrica (senecessário), correrão por conta


dacontratada.

b.2)Fica reservado à Sabesp, o direito deproceder a realização de testes


emqualquer dos locais de aplicaçãodos medidores referenciados no(s)formulário(s)
de relação demateriais anexo(s), a fim de avaliar-seoatendimento das
especificações da Sabesp nas condições reais de campo.

b.3) A contratada deverá dar suporte técnico para instalação e preparação dos
equipamentos durante a realização dos ensaios, quando os mesmos forem
efetuados nas instalações do fornecedor, em laboratório contratado pela mesma ou
ainda em qualquer dos locais de aplicação dos medidores nas instalações da
Sabesp. Este suporte técnico não deverá ter ônus adicional para a Sabesp e a
recusa deste será motivo de rejeição dos equipamentos.

b.4) Reserva-se à Sabesp o direito de recusar, todo ou qualquer equipamento


inoperante, ou que, após inspecionado, não venha acompanhado de aprovação pelo
serviço de inspeção de qualidade, ou ainda, que tenha sido danificado no transporte
ou na descarga, obrigando-se a contratada a substituí-lo sem qualquer ônus
adicional;

b.5) Ocorrendo a rejeição, total ou parcial dos equipamentos, pelos critérios de


aceitação e rejeição previstos, a Sabesp sustará o pagamento da nota fiscal
correspondente, bem como, poderá cancelar o pedido, no todo ou em parte;

b.6) A recusa de equipamentos pelo serviço de inspeção da qualidade não será


motivo para prorrogação dos prazos de entrega, parciais ou totais fixados no
contrato.

b.7) No caso de rejeição, a contratada poderá reapresentar os equipamentos para


nova inspeção, uma única vez, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos,
contados a partir da data de emissão do laudo de inspeção de material. Todos os
custos para a nova inspeção correrão por conta da contratada conforme tabela de
preços de Homem-Hora e deslocamento elaborado pela autoridade funcional da
Sabesp-TEV.

b.8) No caso de fornecimento parcelado, o lote a ser considerado para fins de


aplicação dos planos de amostragem, será o apresentado para inspeção, e não o
total do quantitativo do contrato.

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6. ENSAIOS

6.1. Ensaios de Falhas elétricas e de sinais

6.1.1 Teste de Isolação


Antes de iniciar os testes em linha será realizado o teste de isolação com o
medidor não instalado e seco.
A avaliação da isolação de cada eletrodo será realizada com um
equipamento denominado megômetro.
Deve-se levar em conta que, para esta avaliação, o medidor deve estar com
o seu interior seco. Por este motivo, será realizado a medição antes da
calibração do medidor e depois do teste de grau de proteção IP68.
A medição consiste da aplicação de uma tensão de 1.000 Volts com o
megômetro, onde se deve obter uma leitura ôhmica de no mínimo 750 MΩ.
Critério de avaliação:
Os medidores serão reprovados quando apresentarem leitura ôhmica menor
que 750 MΩ.

6.1.2 Falha do Transmissor ou Secundário


Verificar que o transmissor não possui mensagem de erro. Realizar o Reset
das mensagens de erro do transmissor. Simular a interrupção de energia
elétrica e verificar a indicação da falha no transmissor.
Critério de avaliação:
Aprovado se ocorrer à indicação (log ou mensagem) de falha no transmissor.
Aprovado com comentários se nao possuir esta funcionalidade
Reprovado: se nao ocorrer à indicação (log ou mensagem) de falha no
transmissor, caso o medidor tenha a funcionalidade incorporada.

6.1.3 Falha do circuito da bobina


Realizado com a desconexão de um dos cabos de interligação da bobina.
Critério de avaliação:
Aprovado se ocorrer à indicação de falha de bobina no transmissor
Aprovado com comentários se nao possuir esta funcionalidade
Reprovado: se nao ocorrer à indicação de falha de bobina no transmissor,
caso o medidor tenha a funcionalidade incorporada.

6.1.4 Preservação dos dados parametrizados na falta de energia elétrica


Realizado com a interrupção de energia elétrica e posterior religamento do
equipamento, seguido da verificação da manutenção dos dados de
configuração (constantes, time, etc) e de totalizações (sentido direto, sentido
reverso e resultante).
Critério de avaliação:Aprovado se não ocorrer a perda de dados no
transmissor.

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6.1.5 Teste de sinal 4-20mA


Com multímetro calibrado com erro e incerteza declarados.
Critério de aceitação do uso do multímetro: menor ou igual a 1 (um) na
relação entre erro declarado dividido pela Incerteza expandida.
Realizado por meio de miliamperímetro calibrado com saída de corrente
operando com velocidade equivalente de 2,5 m/s e configurado a 20mA
(máximo).
E= ((Lamostra-Lpadrão)/Lpadrão) x 100

E= Erro relativo em porcentagem (%).


Lamostra = Leitura da amostra na unidade de medida.
Lpadrão = Leitura do padrão de referencia na unidade de medida.

Critério de avaliação: Aprovado se o valor indicado no display apresentar


erro menor ou igual que 0,30% da vazão instantânea.
Aprovado com comentários se nao possuir esta funcionalidade (Ex.:
medidores a bateria).
Reprovado: se o valor indicado no display apresentar erro superior a 0,30%
da vazão instantânea.

6.2. Ensaios Metrológicos

Os medidores de vazão serão calibrados, efetuando-se três medições na mesma


vazão, para cada uma das vazões de calibração especificadas no fluxo direto e
reverso (se o medidor for fornecido com essa funcionalidade) no sentido de
escoamento.
Os medidores serão calibrados com os comprimentos de cabos especificados no
processo de aquisição da Sabesp, interligando-se o tubo medidor ao conversor com
cabos de sinal de eletrodos e de excitação de bobinassem damping configurado
ou amortecimento.

6.2.1 Resolução do pulso


Para a realização dos ensaios a saída de pulso será configurada conforme as
seguintes relações mínimas exigíveis:

a) Medidores a energia elétrica: 2,5 m/scorrespondente à frequência igual ou


superior a 1kHz.

b) Medidores a bateria: 2,5 m/s correspondente a maior frequência factível


do medidor e no mínimo 50 Hz.

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6.2.2 Ensaio de verificação de Zero


Deverá ser simulada uma condição de tubulação cheia com fluxo 0,00 (zero)
na unidade de medida.
O erro médio será calculado pela média aritmética dos erros relativos
determinados, segundo os cálculos acima com os dados obtidos em 3(três)
ensaios de modo a garantir os seguintes erros:

a) ± 0,0 % para velocidade = 0,0m/s, para teste de verificação zero com “cut-
off” de no máximo 0,02 m/s evidenciado à Sabesp.
Nota: Se a configuração do transmissor for em percentual deverá ser
ajustado o “cut-off” de no máximo 0,02 m/s em relação a velocidade
máxima de 2,5 m/s.

b) Critério de avaliação: Aprovados os medidores que na vazão zero indicar


no display 0,00 da unidade de medida, a saída de corrente indicar 4mA
(com erro máximo de 0,3% do fundo de escala) e o totalizador não
incrementar volume.

NOTA: Uma vez ajustado o zero do medidor não poderão ser realizados
ajustes adicionais na sequencia dos ensaios de recebimento.

6.2.3 Determinação dos erros


A determinação dos erros consiste em comparar as indicações do medidor
ensaiado com as leituras do medidor de referênciae correções aplicadas e
declaradas pelo laboratório.
O erro relativo percentual em cada calibração do medidor de água é
calculado segundo a fórmula:

E= ((Lamostra-Lpadrão)/Lpadrão) x 100

a) Antes de qualquer ensaio funcional ser realizado, deve ser permitido ao


medidor sob ensaio e aos equipamentos de teste associados um período
de estabilização sob regime permanente por um período minimo de 15
(quinze) minutos.

b) Após o período de estabilização será realizado nos seguintes pontos de


calibração:
b.1) Fluxo Direto: velocidades de 0,10 m/s; 0,30 m/s; 1,5 m/s; 2,5 m/s.
b.2) Fluxo Reverso: velocidades de 0,10 m/s e 1,5 m/s.
b.3) Tolerancia nas velocidades:  10% da velocidade do ensaio.

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c) Volume escoado deverá obedecer a resolução do item 6.2.1 e as


velocidades de fluxo no item 6.2.3.b.1 a 6.2.3.b.3 e o quantitativo mínimo
de pulsos conforme a seguir:

c.1) Medidores a Energia Elétrica: 10.000 pulsos gerados nas velocidades


estabelecidas no item 6.2.3 b e na unidade de medida configurada.

c.2) Medidores a Bateria: 1.000 pulsos gerados nas velocidades


estabelecidas no item 6.2.3 b e na unidade de medida configurada.

c.3) O quantitativo de pulsos que deve ser gerados nos itens 6.2.3.c.1 e
6.2.3.c.2, poderão ser alterados conforme demonstrado pelo
laboratório para atendimento do critério de repetibilidade de 0,1% da
vazão.

6.2.4 Erros máximos admissíveis


O erro médio será calculado pela média aritmética dos erros relativos
determinados, segundo os cálculos acima com os dados obtidos no minimo
2 (dois) e até 3(três) medições de modo a garantir no Fluxo Direto e
Reverso os seguintes erros:
a) ± 0,50 % da leitura para velocidades ≥ 0,30m/s
b) ± 2,00 % da leitura para velocidades ≥ 0,10m/s e < 0,30 m/s
Critério de avaliação: Aprovados as unidades do lote amostral que
estiverem dentro do intervalo estabelecido.

6.2.5 Teste hidrostático


O ensaio deverá ser realizado aplicando-se no tubo medidor, uma pressão
de valor igual a 1,5 vezes o valor da sua classe de pressão, por um período
mínimo de 15 minutos.
Critério de avaliação: Aprovado se o tubo medidor suportar e não
apresentar nenhum dano ou vazamento.

6.2.6 Teste Grau de Proteção – IP68


O ensaio do grau de proteção IP68 do tubo medidor e conexões deverá
obedecer os seguintes ensaios de acordo com a ABNT NBR IEC
60529:2005.

6.2.6.1 Sequência do ensaio


a) Os equipamentos de instrumentação deverá estar calibrada
antes do ensaio.
b) Tubo medidor deverá ficar submerso em água, a uma
profundidade de 02(dois) metros, medida a partir do ponto
mais alto do mesmo.

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c) O Tempo de imersão deverá ser de, no mínimo, 04 (quatro)


horas.
d) O ensaio em questão deverá ser feito com o equipamento
desenergizado.
e) Realizar novo ensaio conforme item 6.2.3 e 6.2.4.
Critério de avaliação: Reprovado se ocorrer qualquer penetração
de água no interior do tubo medidor.

6.3. Ensaios Visuais e Dimensionais

6.3.1. Placas de identificação

a) Conversor:
• marca e modelo;
• número de série;
• grau de proteção;
• tensão e frequência de alimentação;
• tipos de saída de sinal;
• tag Sabesp ( quando solicitado).

b) Tubo medidor:
• marca e modelo;
• número de série;
• grau de proteção;
• constante de calibração;
• diâmetro nominal;
• classe de pressão;
• tag Sabesp (quando solicitado).

Nota 1: as plaquetas de identificação deverão atender as exigências da NTS


066 ou NTS 067 e de forma que não haja risco de se soltarem com o tempoe
não deverão apresentar rasuras ou regravações de qualquer informação.
Critério de avaliação:Aprovado se possuir as informações acima e atender
ao requerido pela Sabesp.

6.3.2. Flanges do tubo medidor


Deverão ser realizadas verificações dos dados dimensionais e de padrão de
furação dos flanges conforme norma estabelecida na NTS 066 ou NTS 067
e de acordo com a classe de pressão especificada pela Sabesp. Caso o
fabricante apresente furação de flange em norma diferente da especificada
deverá apresentar aos inspetores da Sabesp autorização por parte do
adminitrador do contrato Sabesp.
Critério de avaliação: Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

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6.3.3. Dimensional de tirantes/ porcas/ arruelas (para medidores do tipo wafer)


No caso dos medidores wafer, será efetuada a verificação dimensional dos
mesmos de acordo com as indicações do catálogo/manual do fornecedor,
devendo ser também verificado o fornecimento e dimensional dos tirantes,
porcas e arruelas, conforme material especificado na Folha de Dados da
NTS 066 ou NTS 067.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.4. Revestimento interno do tubo medidor


O fornecedor deverá apresentar certificado de compatibilidade do material
construtivo para uso na aplicação.
O certificado deverá ser emitido por organismo reconhecido no território
nacional ou que faça parte do acordo de reconhecimento mútuo.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.5. Material interno do tubo medidor


O fornecedor deverá apresentar cópia e original do certificado de
rastreabilidade do material utilizado para confeccionar a parte interna do
tubo medidor, que será anexado ao processo de inspeção.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.6. Material dos eletrodos do tubo medidor


O fornecedor deverá apresentar cópia e original do certificado de
rastreabilidade do material utilizado para confeccionar a parte interna do
tubo medidor, que será anexado ao processo de inspeção. Não deve haver
nenhum dano construtivo nos eletrodos.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.7. Anéis de aterramento do tubo medidor


Verificar se o medidor inclui o fornecimento dos anéis de aterramento em
material requerido pela NTS 066 ou NTS 067 e anexos.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.8. Classe de pressão do tubo medidor


Verificar a classe de pressão do tubo medidor ofertado, de acordo com os
valores especificados pela Sabesp.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.9. Conexões elétricas no tubo medidor e conversor:


Verificar a existência das conexões elétricas solicitadas.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

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6.3.10. Display
Verificar se o display do medidor possui indicação alfanumérica e demais
requisitos da NTS 066 ou NTS 067.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.11. Unidades indicadas


Verificar se o medidor indica no mínimo, a vazão em l/s, m³/h e m³/s e a
totalização em m³.
Critério de avaliação:Aprovado se atender ao requerido pela Sabesp.

6.3.12. Pintura
6.1.12.1 Espessura de Película Seca
O ensaio de espessura de película seca de tinta será realizado:

a) Sequência do ensaio:
Os equipamentos de instrumentação terão suas camadas
medidas por lote;
O inspetor verificará a espessura final com equipamento
medidor de camadas, realizando 5 (cinco) medições de
espessura nos pontos de ensaio e medição definido no item
6.1.12.1.b).

b) Pontos de ensaio e medicao

c) Critério de avaliação
Aprovado se o medidor apresentar espessura média mínima de
120m em quaisquer pontos de ensaio e medição.
Não aprovado se o medidor apresentar espessuras inferiores a
80m em quaisquer pontos de ensaio e medição.
Aprovado com comentário se em quaisquer pontos de ensaio e
medição apresentar espessuras superiores a 250m.

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Nota: Se constatado espessuras superiores a 250m o


inspetor da Sabesp registrará no relatório de inspeção de
recebimento e verificará a existencia de trincas na pintura. A
Sabesp poderá solicitar ensaios adicionais aos quais ficarão as
expensas do fabricante

6.1.12.2 Corrosão e Aderência


Verificar se o medidor possui vestigios de bolhas ou pontos que
evidenciem pontos factiveis de corrosão.

Critério de avaliação: Aprovado se no ensaio visual não for


detectado anomalias, evidenciado com fotos e no relatório.

7. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO FINAL DOS ENSAIOS

7.1 Critério de aprovação ou reprovação das unidades que compõe o lote


amostral
Na análise individual por unidade (1ª; 2ª; 3ª, nª...), qualquer não conformidade (NC) em
qualquer ensaio estabelecido pelo item 6 desta especificação técnica, reprova(m) a(s)
respectiva(s) unidades (1, 2, 3, n...) do lote amostral.

7.2 Critério para aceitação ou rejeição do lote amostral

7.2.1.1 O critério de aceitação ou reprovação do lote amostral, seja na (1ª)


primeira ou na (2ª) segunda amostragem, quando houver, é efetivado
utilizando-se a Tabela 1 (anexo B).

7.2.1.2 Os quantitativos que representam os indices de aceitação (Ac) ou rejeição


(Re) para serem comparados com os dados da Tabela1, são os valores
extraídos do “Critério de aprovação ou reprovação das unidades que
compõe o lote amostral”.

7.2.1.3 Estarão aceitos ou rejeitados os lotes que estiverem dentro do intervalo


estabelecido pela Tabela1 após a comparação.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

1) Esta especificação técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo


ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Divisão de Medidores da Sabesp - MPOM.

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2) Elaboração:

ÁREA UNIDADE NOME


M MPOM Fernando Luiz Camacho Martins
M MPOM Jorge Luiz Campos Bueno
M MPO Benemar Movikawa Tarifa
M MPOM Anderson Torres Martins Carvalho
M MPOM Marcos Guilherme Dias Pinto
M MPOM Publio Mantovani da Rocha
Fabricantes Diversos
IPT Nilson M. Taira
IPT Olga Satomi

3) Controle de Revisões:

Rev n.º Data Descrição


1 27/5/2013 Minuta aprovada e publicada no sistema AMB
2 24/01/2014 Revisão de procedimento de ensaio, volume
escoado, regras de aceitação e rejeição e correções
ortográficas.

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9. ANEXOS

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ANEXO A – Exemplo de uma avaliação final com respeito ao Lote Amostral

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ANEXO B - Tabela 1 Critério de composição e avaliação do Lote amostral

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ANEXOC – Exemplo de Relatório de Check List (parcialmente preenchido com dados


ficticios)

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