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Aromaterapia 2 Parte Final
Aromaterapia 2 Parte Final
Cromoterapia
Me. Fernanda Gomes Lodi
DIREÇÃO UNICESUMAR
Reitor Wilson de Matos Silva, Vice-Reitor e
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos
Silva Filho, Pró-Reitor Executivo de EAD William
Victor Kendrick de Matos Silva, Pró-Reitor de
Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin, Presidente
da Mantenedora Cláudio Ferdinandi.
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação a
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Diretoria Executiva Chrystiano Mincoff, James Prestes
136 p.
e Tiago Stachon; Diretoria de Graduação e Pós-gra-
“Graduação - Híbridos”. duação Kátia Coelho; Diretoria de Cursos Híbridos
Fabricio Ricardo Lazilha Diretoria de Permanência
1. Aromaterapia. 2. Cromoterapia. 3. Terapia 4. EaD. I. Título. Leonardo Spaine; Diretoria de Design Educacional
Débora Leite; Head de Metodologias Ativas Thuinie
ISBN 978-85-459-2115-8
CDD - 22 ed. 613 Daros; Head de Curadoria e Inovação Tania Cristia-
CIP - NBR 12899 - AACR/2 ne Yoshie Fukushima; Gerência de Projetos Especiais
Daniel F. Hey; Gerência de Produção de Conteúdos
Diogo Ribeiro Garcia; Gerência de Curadoria Carolina
Abdalla Normann de Freitas; Supervisão de Projetos
Impresso por:
Especiais Yasminn Talyta Tavares Zagonel; Projeto
Gráfico José Jhonny Coelho e Thayla Guimarães
Cripaldi; Fotos Shutterstock
13
Aromaterapia
45
Técnicas de
Aplicação dos
Óleos Essenciais
69
Cromoterapia
101
60 Mecanismo Olfativo
Utilize o aplicativo
Unicesumar Experience
para visualizar a
Realidade Aumentada.
Me. Fernanda Gomes Lodi
PLANO DE ESTUDOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Conhecer a definição de princípio ativo natural e de óleo • Apresentar a definição do termo óleo vegetal, conhecer
essencial e apresentar o surgimento e a evolução dos sua composição química e biológica e as especificações
óleos essenciais na história. exigidas no momento da escolha.
• Entender a diferença entre essências sintéticas e óleos • Compreender a natureza funcional dos óleos essenciais e
essenciais. apresentar os mais comuns da atualidade e suas funções.
Óleos
Essenciais
UNIDADE 1 15
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A imagem consiste na tabela princípios ativos naturais mais comuns.
A tabela é composta por três colunas e dez linhas, sendo a primeira linha os títulos que se
referem a grupo; generalidade ilustrativa e conhecimento popular. Na segunda linha
consta: grupo: Alcalóides; Generalidade ilustrativa: Atividade ligada ao sistema nervoso;
Conhecimento: Cafeína, Nicotina. Grupo: Taninos; Generalidade Ilustrativa: Precipitação
de Proteínas, tratamentos em mucosas; Conhecimento: Barbatimão, Hamamélis.
Grupo: Quinona; Generalidade Ilustrativa: Atividade Laxante, desintoxicante estimulante;
Conhecimento: Sene, cáscara-sagrada, ruibarbo. Grupo: Flavonoides; Generalidade
Ilustrativa: Atividade ligada ao sistema vascular, metabolismo gasoso; Conhecimento:
Cítricos, Ginkgo, maracujá. Grupo: Mucilagens Generalidade Ilustrativa: Capacidade de
retenção e transferência de água; Conhecimento: Babosa, plantas suculentas.
Grupo: Glicosídeos; Generalidade Ilustrativa: Transferência de energia para processos
metabólicos; Conhecimento: Maioria das plantas medicinais. Grupo: Saponinas;
Generalidade Ilustrativa: Atividade detergente resistente a ácidos minerais diluídos;
Conhecimento: Calêndula, quilaia, alcaçuz. Grupo: Óleos Vegetais; Generalidade
Ilustrativa: Atividade protetora e umectante; Conhecimento: Amêndoa doce, semente de
uva, girassol. Grupo: Óleos Essenciais; Generalidade Ilustrativa: Antissépticos,
cicatrizantes, metabólicos, fungicidas, imunossupressores; Conhecimento: Lavanda,
eucalipto, alecrim, citronela. FIM DESCRIÇÃO.
Agora que já foi descrito a qual grupo de princípio ativo natural
pertencem alguns óleos essenciais, facilitando a nossa prática clí-
nica, por meio do conhecimento das características químicas e da
ação farmacológica pelo qual um óleo é conhecido e pelos efeitos
terapêuticos, vamos conhecer um pouco mais sobre suas caracte-
rísticas e especificidades.
Figura 1 - Frascos com exemplos de plantas de onde podem ser extraídos óleos essenciais. Da esquerda para a direita:
Hortelã, Camomila, Lavanda, Manjericão, Alecrim.
Pecíolo é a parte estreita que liga o limbo de uma folha ao caule ou haste, perto do qual se alarga,
muitas vezes, em uma bainha.
Âmbares/Cor âmbar é uma cor laranja-amarelo que recebeu seu nome devido ao material conhecido
como âmbar. Este, apesar de ser chamado de pedra, é uma resina fossilizada de árvores de 50 milhões
de anos, proveniente de uma grande variedade de pinheiros (o pinus succinites) que desapareceram
há milênios de anos da superfície da terra.
Fontes: Dicio ([2019], on-line)1 e Âmbar Báltico ([2019], on-line)2.
UNIDADE 1 17
Um pouco de História
Para entender melhor a história dos óleos essenciais, que se desenvolveu em con-
junto com a história do perfume e da aromaterapia, vamos dividi-la em três grandes
momentos: uso de ervas em defumações e Incenso e Uso dos Unguentos; Óleos
Essenciais, Álcool, Perfumes e Elixires; e Óleos Essenciais, Farmacologia e Química.
Polímata é a pessoa que conhece ou estudou muitas ciências; cujo conhecimento não está restrito
a um único âmbito científico. Possui um vasto conhecimento em muitas áreas.
Fonte: Dicio ([2019], on-line)3.
UNIDADE 1 19
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Por fim, deixo uma dica importante para sua vida e futura prática clínica: sabendo
que os óleos essenciais têm afinidades com as células dos seres humanos, enquan-
to as essências não têm, e que substâncias sintéticas em tratamentos podem gerar
resultados distorcidos, utilizem os dois com muito cuidado e sempre respeitando a
indicação de cada um.
UNIDADE 1 21
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Os óleos vegetais são substâncias ricas em ácidos aceitação com a utilização dos óleos vegetais em
graxos, vitaminas e nutrientes como, por exemplo, tratamentos de Saúde e Bem-estar, por exemplo
os sais minerais. Eles são provenientes de plan- massagens corporais, massagem nos pés, trata-
tas oleaginosas, podendo ser extraídos por meio mentos faciais e capilares etc.; no entanto, de um
da técnica de prensagem a frio de grãos, como o modo geral, acredita-se que a aplicação de óleos
milho e a soja; de castanhas, como a castanha- na pele e nos cabelos aumenta a oleosidade, o que
-do-pará, o coco e a amêndoa doce; de sementes, prejudica sua aceitação por parte de algumas pes-
como o gergelim, o girassol e a semente de uva; soas.
e de frutos, como a azeitona, o abacate e o argan Essa informação não é verdadeira quando se
(AMARAL, 2016). trata da utilização de óleos vegetais puros, pois
Eles são capazes de promover maciez e umec- eles se integram rapidamente ao manto hidro-
tação da pele, pois penetram de forma rápida, leve lipídico, contribuindo para o controle da perda
e suave, além de auxiliar na manutenção da hidra- de água transdérmica e para o fornecimento de
tação natural e reduzir a velocidade da desidrata- ácidos graxos como fonte de energia para o meio
ção, diminuindo a perda de água transdérmica da celular, sem causar oclusão dos poros e, conse-
pele (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). quentemente, sem deixar a pele (ou cabelo) oleosa.
Quando aplicados, são absorvidos de forma Ao contrário dos óleos vegetais, quando apli-
integral, pois se aderem e se misturam aos lipídeos camos óleos minerais, o paciente sente a sensação
produzidos pela pele, sem deixá-la oleosa, como de excesso de oleosidade, isto porque estes óleos
ocorre quando se aplica um óleo mineral, que é são semioclusivos, fechando os poros e evitando
mais oclusivo e impermeabilizante. a penetração de água; daí sua utilização em bebês,
A maioria dos pacientes apresenta uma boa nas trocas de fraldas.
UNIDADE 1 23
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura quatro refere-se aos frascos com diferentes tipos de óleo
vegetal. A imagem é composta por quatro tigelas de vidro: a primeira, segunda e quarta
tigela contém sementes variadas e a terceira tigela contém azeitonas. Atrás de cada tigela
contém garrafas de óleo que foram extraídos dessas sementes e azeitonas. FIM
DESCRIÇÃO.
Na associação dos óleos essenciais com os a concentração de óleos essenciais no óleo vegetal
óleos vegetais, eles se misturam imediatamente, não deve ultrapassar 2%, e nestas combinações, os
sem a necessidade da utilização de um agente óleos vegetais recebem o nome de óleos carreado-
emulgador ou homogeneizador. Se a aplicação res ou óleos bases (AMARAL, 2016).
for na pele, os óleos essenciais se fixam nos óleos Visto isso, vamos conhecer as composições dos
vegetais, sendo liberados lentamente para o sis- óleos vegetais e, em seguida, quais os critérios para
tema cutâneo do indivíduo. que você faça escolha do melhor óleo vegetal para
Convém lembrar que, em formulações cos- os tratamentos de seus clientes.
méticas, para massagens e tratamentos diversos,
H H O
H H O C R1 H C O C R1
H C OH O
H C OH + H O C R2
O
H C O C R2
H C OH O
H O H C O C R3
H O C R3 H
Glicerol
Ác. Graxos Triglicerídeos
Figura 5 - Uma molécula de glicerol, três moléculas de ácidos graxos e uma molécula de triglicerídeo
Fonte: a autora.
PÁGINA 24– Figura 5 - Uma molécula de glicerol, três moléculas de ácidos graxos e
uma molécula de triglicerídeo.
INÍCIO DESCRIÇÃO - A figura cinco representa uma molécula de glicerol, três moléculas de
ácidos graxos e uma molécula de triglicerídeo. A imagem inicia-se ao lado esquerdo com
a composição da molécula de glicerol ao lado direito há o sinal de mais e ao lado direito do
sinal há a composição de três moléculas de ácidos graxos. Ao lado direito destas três
moléculas há uma seta azul apontada para a molécula de triglicerídeos. FIM DESCRIÇÃO.
O glicerol é o componente comum em quase todos os óleos fixos,
e o que estabelece a diferença entre eles é a natureza dos ácidos
graxos que ele contém. Ele é um líquido viscoso incolor e inodoro,
e seu nome é derivado da palavra grega glykos, que significa “doce”.
Sua importância no contexto dos óleos vegetais vem do fato
de ser um dos precursores dos triglicerídeos – que são uma for-
ma lipídica especializada no armazenamento de energia – e dos
fosfolipídeos – que são os principais constituintes das membranas
biológicas das células e organelas. Ele pode ser, ainda, utilizado na
formação da glicose e fornecimento de energia para o metabolismo
celular (AMARAL, 2016).
Os ácidos graxos são compostos orgânicos pouco solúveis em
água, produzidos quando ocorre a quebra das gorduras, sendo tam-
bém considerados fonte de energia para as células.
Eles se dividem em saturados, monoinsaturados e poli-insatu-
rados, na qual os poli-insaturados (ácidos graxos essenciais) são os
mais indicados como parte da dieta alimentar, pois conferem ao or-
ganismo uma série de benefícios, sendo chamados de “gorduras boas”.
UNIDADE 1 25
Nome comercial ou nome popular
Nome científico
UNIDADE 1 27
ÓLEOS VEGETAIS INCI Name Código CAS Composição
natural principal
Ações e
propriedades
Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos
monoinsaturados Ácido palmítico Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido mirístico
e poli-insaturados Ácido esteárico Ácido palmítico
Ácido palmítico Ácido araquídico
Ácido palmítico Ácido araquídico Ácido esteárico
Ácido esteárico Ácido behênico Ácido palmitoleico
Ácido esteárico Ácido behênico Ácido oleico
Ácido behênico Ácido oleico
Ácido oleico Ácido palmitoleico
Ácido palmitoleico Ácido linoleico Ácido linoleico
Ácido linoleico Ácido oleico
Ácido oleico Ácido linolênico
Ácido linolênico Ácido linoleico Vitaminas A, B1, B2,
Ácido linolênico Ácido linoleico
B3, B6 e F
Vitaminas: A, B1, B2 Ácido linolênico Minerais A, CL, Co,
e D. Minerais: K, P, Vitaminas A, B1, Cu, Fe, K, Mg, Mn,
Mg, S, Ca, Na e Cu B6 e E Na, S, Si e Zn
INDICAÇÕES
Cabelos: caspa, Cabelos: caspa, Cabelos: pontas Cabelos: inflamação, Cabelos: seco, com
seborreia, queda, dar seborreia, queda, dar ressecadas, hidratação. couro cabeludo, psoríase, psoríase, couro cabeludo
brilho, melhorar a brilho, melhorar a Face: área faial total, seborreia. ressecado, pontas
densidade e densidade e flexibilidade ressecadas, melhora a
rugas, manchas, Face: pequenas áreas densidade da haste.
flexibilidade dos fios, dos fios, blindagem de asperezas, ressecamentos, faciais, lábios, inflamações,
blindagem de escamas escamas capilares, hidratação, umectação, furos de brinco, herpes, Face: hidratação profunda,
capilares, hidratação, fortalecimento, drenagem linfática, ressecamentos, rugas, umectação, fortalecimento,
umectação, resistência hidratação e nutrição. nutrição, vitalização, base manchas, asperezas, rosácea, vasos sanguíneos,
e força. universal para uso dos hidratação, umectação, drenagem linfática, rugas,
Face: rugas, manchas, flacidez, tônus, nutrição e
asperezas, óleos essenciais. regeneração, cicatrização,
Face: rugas, manchas, tonificação, proteção. reposição dos ácidos
asperezas, ressecamentos, Corpo: penetração graxos.
ressecamentos, hidratação, umectação, média, drenagem Corpo: áreas pequenas do
drenagem linfática, linfática, ultrassom, corpo, cotovelos, joelhos, Corpo: pernas, celulite,
hidratação e proteção. circulação, sola dos pés,
nutrição e vitalização. endermoterapia, alta unhas, inflamação, frieira
frequência, massagem palma das mãos, cotovelos,
Corpo: aplicação com nos pés, ressecamentos, joelhos, unhas, inflamação,
Corpo: penetração rápida, hidratante, maciez,
outros óleos corporais escamações, eczemas, frieira, dores, ressecamen-
drenagem linfática, hidratação, umectação,
como o de girassol, irritações, tendinites, tos, escamações, eczemas,
ultrassom, hipoalergênico,
amêndoas doces e tensão nervosa, picada de irritações, varizes,
endermoterapia, alta antiestrias, flexibilidade,
semente de uva. inseto. recuperação, vitamina E.
frequência, massagem tônus e proteção.
hidratante, maciez e Pés e mãos (unhas e Pés e mãos (unhas e
Pés e mãos (unhas e umectação. Pés e mãos (unhas e cutículas): Hidratação, cutículas): Hidratação,
cutículas): hidratação, cutículas): Hidratação, regeneração, umectação, regeneração, umectação,
regeneração, Pés e mãos: Hidratação regeneração, umectação, proteção, frieiras, micoses, proteção, frieiras e
umectação, proteção. leve e reflexologia podal. proteção. inflamações. rachaduras.
Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos Ácidos graxos
Ácido mirístico Ácido láurico Ácido láurico
Ácido palmítico Ácido mirístico Ácido mirístico
Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido palmítico Ácido mirístico Ácido palmítico
Ácido esteárico Ácido esteárico Ácido palmítico
Ácido araquídico Ácido araquídico Ácido esteárico
Ácido araquídico Ácido esteárico
Ácido behênico Ácido behênico Ácido behênico Ácido araquídico
Ácido araquídico
Ácido lignocérico Ácido palmitoleico Ácido palmitoleico Ácido behênico
Ácido palmitoleico Ácido oleico Ácido behênico
Ácido oleico Ácido palmitoleico
Ácido oleico Ácido eicosanóico Ácido palmitoleico
Ácido linoleico Ácido linoleico Ácido oleico Ácido oleico
Ácido eicosanóico
Ácido erúcico Ácido linolênico Ácido linolênico Ácido eicosanóico Ácido linoleico
Ácido linoleico Vitaminas B1, B2 e B3 Ácido linolênico
Minerais K, Ca, Mg, P,
Ácido linoleico
Ácido linolênico Fe, Zn Ácido linolênico Vitamina E
INDICAÇÕES
Cabelos: pontas ressecadas, Cabelos: couro Cabelos: dar brilho, Cabelos: inflamação, couro Cabelos: pontas ressecadas,
pontas duplas, hidratação. cabeludo, caspa, melhorar a densidade da cabeludo, psoríase, cicatrização, hidratação.
seborreia, queda de haste capilar, flexibilidade pontas quebradiças,
Face: área facial total, rugas, ressecamento. Face: área facial total, rugas,
manchas, asperezas, cabelo, dar brilho, dos fios, blindagem de
melhorar a densidade e escamas capilares, Face: pequenas áreas faciais, manchas, asperezas,
ressecamentos, hidratação, lábios, inflamações, furos de ressecamentos, hidratação,
umectação, nutrição, flexibilidade dos fios, fortalecimento das pontas,
brinco, herpes, ressecamentos, umectação, drenagem
vitalização, base universal para blindagem de escamas maciez e hidratação. rugas, manchas, asperezas,
capilares, fortalecimento linfática, nutrição,
uso dos óleos essenciais, Face: áreas pequenas da hidratação, umectação, vitalização, base universal
manobras intensas, base nas das pontas e maciez. face, rugas, manchas, regeneração, cicatrização, para uso dos óleos
terapias ayurvédicas. asperezas, ressecamentos, tonificação, proteção, essenciais, flexibilidade.
Face: áreas pequenas da hidratação, proteção, acne, demaquilante, pós-cirúrgico,
Corpo: penetração lenta, face, rugas, manchas, drenagem, lábios, queimadura, eczema e feridas. Corpo: penetração
ultrassom, endermoterapia, asperezas, Corpo: pequenas áreas,
alta frequência, massagem anti-aging, flacidez, média/rápida, drenagem
ressecamentos, umectação, hipoalergêni- cotovelos, joelhos, unhas, linfática, ultrassom,
hidratante, maciez, hidratação, hidratação, proteção, inflamação, dores, ressecamen-
umectação, base universal co, alta penetração. endermoterapia, alta
acne, drenagem, lábios. tos, escamações, eczemas,
frequência, massagem
para uso de óleos essenciais, Corpo: alta penetração, irritações, tendinites, tensão
hipoalergênico, antiestrias, maciez, flexibilidade, nervosa, picada de inseto, hidratante, maciez,
Corpo: aplicado hidratação, umectação, base
flexibilidade, tônus, proteção, associado a outros óleos massagem relaxante, cortes, cicatrizes, pós-cirúrgico,
modeladora, escaras, pés ou massagem detox, queimadura, feridas. universal para uso de óleos
corporais como de essenciais, flexibilidade.
mãos ressecadas. abacate, amêndoas drenagem linfática. Pés e mãos (unhas e
cutículas): hidratação,
Pés e mãos (unhas e doces, semente de uva, Pés e mãos: hidratação, regeneração, umectação, Pés e mãos (unhas e
cutículas): hidratação, girassol. regeneração, umectação, proteção, frieiras, micoses, cutículas): Hidratação,
regeneração, umectação, proteção, frieiras, inflamação, cicatrização, unhas regeneração, umectação,
proteção, frieiras e rachaduras. Pés e mãos: hidratação. rachaduras. quebradiças e ressecadas. proteção.
Infográfico 1 - Nomes, conceitos, composição natural e principais indicações dos óleos vegetais
Fonte: adaptado de Amaral (2016).
UNIDADE 1 29
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
de amêndoas doce. A imagem apresenta um frasco de vidro no formato quadro com uma
tampa de rolha. Embaixo há algumas sementes de amêndoas. Seu nome é: Prunus
Amygdalus Dulcis Oil. Código CAS: 8007-69-0. A sua composição natural principal: Ácidos
graxos Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido behênico Ácido palmitoleico
Ácido oleico Ácido linoleico Ácido linolênico Vitaminas A, B1, B6 e E.Suas ações e
propriedades: Hidratação Umectação. Indicações: Cabelos: pontas ressecadas, hidratação.
Face: área facial total, rugas, manchas, asperezas, ressecamentos, hidratação, umectação,
drenagem linfática, nutrição, vitalização, base universal para uso dos óleos essenciais.
Corpo: penetração média, drenagem linfática, ultrassom, endermoterapia, alta frequência,
massagem hidratante, maciez, hidratação, umectação, hipoalergênico, antiestrias,
flexibilidade, tônus e proteção. Pés e mãos (unhas e cutículas): Hidratação, regeneração,
umectação, proteção. Ao lado direito deste óleo, há uma cumbuca de cimento com alguma
substância dentro. Ao fundo nota-se peças de decoração e outra cumpuca com pedras. Seu
nome é: Copaifera Officinalis Resin. Código CAS:8001-61-4. Composição natural principal:
Ácidos graxos Ácido palmítico Ácido araquídico Ácido behênico Ácido oleico Ácido
linoleico. Suas ações e propriedades: Anti-inflamatória Analgésica Hidratação. Indicações:
Cabelos: inflamação, couro cabeludo, psoríase, seborreia. Face: pequenas áreas faciais,
lábios, inflamações, furos de brinco, herpes, ressecamentos, rugas, manchas, asperezas,
hidratação, umectação, regeneração, cicatrização, tonificação, proteção. Corpo: áreas
pequenas do corpo, cotovelos, joelhos, unhas, inflamação, frieira nos pés, ressecamentos,
escamações, eczemas, irritações, tendinites, tensão nervosa, picada de inseto. Pés e mãos
(unhas e cutículas): Hidratação, regeneração, umectação, proteção, frieiras, micoses,
inflamações. Na sequência temos o óleo de Gérmen de Trigo. A imagem apresenta um
frasco de vidro marrom com uma juta amarrada na boca do frasco. Ao redor há alguns
ramos de trigo. Seu nome: Triticum Vulgare Germ Oil. Código CAS: 68917-73-7.
Composição natural principal: Ácidos graxos Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido
esteárico Ácido palmitoleico Ácido oleico Ácido linoleico Ácido linolênico Vitaminas A, B1,
B2, B3, B6 e F Minerais A, CL, Co, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na, S, Si e Zn. Suas ações e
propriedades: Hidratação Umectação. Indicações: Cabelos: seco, com psoríase, couro
cabeludo ressecado, pontas ressecadas, melhora a densidade da haste. Face: hidratação
profunda, umectação, fortalecimento, rosácea, vasos sanguíneos, drenagem linfática,
rugas, flacidez, tônus, nutrição e reposição dos ácidos graxos. Corpo: pernas, celulite,
circulação, sola dos pés, palma das mãos, cotovelos, joelhos, unhas, inflamação, frieira,
dores, ressecamentos, escamações, eczemas, irritações, varizes, recuperação, vitamina E.
Pés e mãos (unhas e cutículas): Hidratação, regeneração, umectação, proteção, frieiras e
rachaduras. Na sequência temos o óleo de Girasol. A imagem apresenta um frasco de vidro
transparente com óleo na cor dourada. Ao lado há sementes de girassol e ao fundo a
imagem de um girassol. Nome: Helianthus Annuus Seed Oil. Código CAS: 8001-21-6.
Composição natural principal: Ácidos graxos Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
esteárico Ácido araquídico Ácido behênico Ácido lignocérico Ácido palmitoleico Ácido
oleico Ácido eicosanóico Ácido erúcico Ácido linoleico Ácido linolênico. Suas ações e
propriedades: Umectação Proteção Regeneração Nutrição e hidratação. Indicações:
Cabelos: pontas ressecadas, pontas duplas, hidratação. Face: área facial total, rugas,
manchas, asperezas, ressecamentos, hidratação, umectação, nutrição, vitalização, base
universal para uso dos óleos essenciais, manobras intensas, base nas terapias ayurvédicas.
Corpo: penetração lenta, ultrassom, endermoterapia, alta frequência, massagem
hidratante, maciez, hidratação, umectação, base universal para uso de óleos essenciais,
hipoalergênico, antiestrias, flexibilidade, tônus, proteção, modeladora, escaras, pés ou
mãos ressecadas. Pés e mãos (unhas e cutículas): hidratação, regeneração, umectação,
proteção, frieiras e rachaduras. O próximo óleo é o de Jojoba. A imagem apresenta um
frasco de vidro com óleo sem tampa. Logo abaixo e ao fundo há algumas jojobas. Seu nome
é: Simmondsia Chinensis Seed Oil. Código CAS: 61789-91-1. Composição natural principal:
Ácidos graxos Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido araquídico Ácido
behênico Ácido lignocérico Ácido palmitoleico Ácido oleico Ácido eicosanoico Ácido
erúcico Ácido linoleico Ácido linolênico. Suas ações e propriedades: Hidratação Umectação
Desobstrução Limpeza Indicações: Cabelos: couro cabeludo, caspa, seborreia, queda de
cabelo, dar brilho, melhorar a densidade e flexibilidade dos fios, blindagem de escamas
capilares, fortalecimento das pontas e maciez. Face: áreas pequenas da face, rugas,
manchas, asperezas, ressecamentos, hidratação, proteção, acne, drenagem, lábios. Corpo:
aplicado associado a outros óleos corporais como de abacate, amêndoas doces, semente
de uva, girassol. Pés e mãos: hidratação. A próxima imagem é composta por um frasco de
vidro transparente com óleo de macadâmia no tom amarelo. O frasco está tampado com
uma rolha e ao redor há algumas sementes. Seu nome: Macadamia Ternifolia Seed Oil.
Código CAS: 128497-20-1. Composição natural principal: Ácidos graxos Ácido láurico Ácido
mirístico Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido araquídico Ácido behênico Ácido
palmitoleico Ácido oleico Ácido eicosanóico Ácido linoleico Ácido linolênico Vitaminas B1,
B2 e B3 Minerais K, Ca, Mg, P, Fe, Zn. Suas ações e propriedades: Hidratação Umectação
Conservação Proteção. Indicações: Cabelos: dar brilho, melhorar a densidade da haste
capilar, flexibilidade dos fios, blindagem de escamas capilares, fortalecimento das pontas,
maciez e hidratação. Face: áreas pequenas da face, rugas, manchas, asperezas,
ressecamentos, hidratação, proteção, acne, drenagem, lábios, anti-aging, flacidez,
umectação, hipoalergênico, alta penetração. Corpo: alta penetração, maciez, flexibilidade,
massagem relaxante, massagem detox, drenagem linfática. Pés e mãos: hidratação,
regeneração, umectação, proteção, frieiras, rachaduras. O penúltimo óleo é o óleo de rosa
mosqueta wnf. A imagem apresenta dois frascos com tons avermelhados e ao lado nota-
se algumas sementes de rosa mosqueta. Seu nome é Rosa Rubiginosa Seed Oil. Código
CAS:84603-93-0. Composição natural principal: Ácidos graxos Ácido láurico Ácido mirístico
Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido araquídico Ácido behênico Ácido palmitoleico Ácido
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
oleico Ácido eicosanóico Ácido linoleico Ácido linolênico. Suas ações e propriedades:
Regeneração, Hidratação e Cicatrização. Indicações: Cabelos: inflamação, couro cabeludo,
psoríase, cicatrização, pontas quebradiças, ressecamento. Face: pequenas áreas faciais,
lábios, inflamações, furos de brinco, herpes, ressecamentos, rugas, manchas, asperezas,
hidratação, umectação, regeneração, cicatrização, tonificação, proteção, demaquilante,
pós-cirúrgico, queimadura, eczema e feridas. Corpo: pequenas áreas, cotovelos, joelhos,
unhas, inflamação, dores, ressecamentos, escamações, eczemas, irritações, tendinites,
tensão nervosa, picada de inseto, cortes, cicatrizes, pós-cirúrgico, queimadura, feridas. Pés
e mãos (unhas e cutículas): hidratação, regeneração, umectação, proteção, frieiras,
micoses, inflamação, cicatrização, unhas quebradiças e ressecadas. O último óleo é o óleo
de semente de uva. A imagem apresenta um frasco transparente cheio de óleo e tom
amarelo bem claro. Ele está com uma tampa de rolha e ao fundo há algumas uvas e
sementes de uvas. Seu nome é: Vitis Vinifera Seed Oil. Código CAS: 8024-22-4. Composição
natural principal: Ácidos graxos Ácido mirístico Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido
araquídico Ácido behênico Ácido palmitoleico Ácido oleico Ácido linoleico Ácido linolênico
Vitamina E. Suas ações e propriedades: Regeneração Hidratação e umectação
Hipoalergênico Flexibilidade. Indicações: Cabelos: pontas ressecadas, hidratação. Face:
área facial total, rugas, manchas, asperezas, ressecamentos, hidratação, umectação,
drenagem linfática, nutrição, vitalização, base universal para uso dos óleos essenciais,
flexibilidade. Corpo: penetração média/rápida, drenagem linfática, ultrassom,
endermoterapia, alta frequência, massagem hidratante, maciez, hidratação, umectação,
base universal para uso de óleos essenciais, flexibilidade. Pés e mãos (unhas e cutículas):
Hidratação, regeneração, umectação, proteção. FIM DESCRIÇÃO.
Umectação: ocorre pela utilização de substâncias capazes de absorver água do ambiente, reter
água da formulação do cosmético e reter a água que está sendo perdida pela camada córnea. Essas
substâncias umectantes não permeiam a camada córnea.
Psoríase: é uma doença crônica que afeta a pele com períodos de exacerbação e remissão. É de
causa desconhecida e está relacionada à baixa imunidade e fatores genéticos. Existem vários tipos
de psoríase, contudo, a mais comum se apresenta por placas eritematosas, descamativas e o indi-
víduo pode apresentar prurido.
Seborreia: é o aumento do fluxo sebáceo no folículo piloso de origem genética ou hormonal, princi-
palmente a testosterona, que aumenta o volume das glândulas sebáceas. Na apresentação clínica,
os poros se encontram dilatados e podem estar presentes em lesões pustulosas (características da
hiperplasia da glândula sebácea). As regiões mais afetadas são a face e o couro cabeludo.
Eczema ou Dermatite: é uma doença inflamatória crônica da pele, intensamente pruriginosa, que
acomete todas as faixas etárias, porém é mais comum na infância. Quanto às lesões, na fase aguda
predominam pápulas eritematosas, vesiculação com exsudato seroso, erosão e escoriações tipo
crosta. Na fase crônica, observam-se placas descamativas espessas e liquenificação.
INÍCIO DESCRIÇÃO A figura seis apresenta o óleo essencial e óleo vegetal de capim-limão
(capim-cidreira). A imagem é composta por uma jarra de vidro transparente redonda com
óleo até a metade. Ao lado esquerdo há uma xícara transparente com óleo até a metade.
Ao lado direito da jarra há alguns ramos de capim-limão. Ao fundo há algumas folhagens e
ao lado esquerdo da xícara há um frasco de conta gotas. FIM DESCRIÇÃO.
Tabela 3 - Funções, características e finalidades dos óleos essenciais e dos óleos vegetais
UNIDADE 1 31
Conhecendo os
Óleos Essenciais
Anteriormente, vimos que, para a correta identificação dos óleos vegetais e para atestar sua pureza,
devemos atentar-nos com o nome científico da sua planta de origem e também o INCI name presentes
no rótulo (AMARAL, 2016; FERRAZ, 2019).
Para os óleos essenciais não é diferente, pois é por meio da taxonomia e da nomenclatura botânica
das plantas aromáticas (seu nome científico) que conseguimos identificar as propriedades terapêuticas
de cada óleo essencial de forma individual.
A nomenclatura popular dos óleos essenciais possui muitos sinônimos, que acabam confundindo
os usuários e trazem insegurança na aplicação. Além disso, duas plantas do mesmo gênero podem
produzir óleos essenciais diferentes. Por isso, é importante conhecermos o nome científico da espécie
de uma planta que nada mais é do que a junção do seu gênero seguido de um único epíteto específico.
Por exemplo:
UNIDADE 1 33
A mistura de dois ou mais óleos essenciais resulta em um blend ou sinergia.
Fonte: Amaral (2016, p. 24).
Principais Óleos
Essenciais da Atualidade
Agora que você conheceu um pouco sobre a história dos óleos essenciais, suas características, as princi-
pais diferenças com essências sintéticas e óleos vegetais, será apresentado os principais óleos essenciais
da atualidade e suas indicações terapêuticas. Vamos lá?
UNIDADE 1 35
- Celulite;
- Tônus;
- Detox;
- Lipolítico;
- Gordura localizada;
- Antidepressivo;
- Flacidez; Grapefruit é energia
Citrus grandis, - Revigorante; pura, tem afinidade
- Sistema linfático;
GRAPEFRUIT Citrus máxima, - Digestivo; com o sol, com o
Citrus paradise Inapetência; verão, com a vitalidade
- Diurético;
- Depressão; e saúde.
- Desintoxicante;
- Acne;
- Enrijecedor.
- Oleosidade;
- Convalescença;
- Circulação.
- Sistema digestivo;
- Celulite;
- Tônus;
- Detox;
- Gordura localizada;
- Lipolítico;
- Flacidez;
- Desintoxicante;
- Sistema linfático; O óleo de Laranja
- Antidepressivo; Doce é leveza, doçura
Citrus aurantium Inapetência;
LARANJA DOCE - Antisséptico; infantil que conquista
dulcis - Depressão;
- Hipotensor; a alegria e a felicidade
- Acne; brincando.
- Emoliente;
- Oleosidade;
- Adstringente.
- Manchas;
- Medo;
- Equilíbrio;
- Convalescença;
- Circulação.
- Estresse;
- Insônia;
- Tensão nervosa e
muscular;
- Cólicas;
- Dores;
- Antisséptico; - Inflamações;
- Cicatrizante; Lavanda é o colo da
Lavandula - Queimaduras;
- Regenerador mãe num abraço
augustifolia, - Assaduras;
Celular; harmonioso,
LAVANDA Lavandula
- Cortes; incondicional, afetivo e
officinalis, - Calmante;
- Feridas; carinhoso. É cuidar, é
Lavandula vera.
- Tranquilizante; limpar.
- Pancadas;
- Relaxante muscular.
- Coceiras;
- Eczemas;
- Úlceras;
- Harmonização;
- Relaxamento;
- Repouso.
UNIDADE 1 37
- Antisséptico;
- Varizes;
- Cicatrizante;
- Hemorroida;
- Citofilático;
- Eczemas;
- Febrífugo;
- Dermatoses
- Bactericida; seborreicas;
- Fungicida; - Rachaduras nos pés e O Patchuli é como uma
Pogostemon - Anti-inflamatório; mãos; película protetora que
PATCHULI
cablin - Tônico; - Escaras; envolve o nosso corpo
- Calmante; - Escamações; e a nossa alma.
- Relaxante; - Acne;
- Afrodisíaco; - Alergias;
- Regenerador; - Parasitoses;
- Hidratante; - Alinha o físico e o
- Umectante. emocional.
- Face;
- Rugas;
- Manchas;
- Hidratação;
- Ressecamento;
- Maciez;
- Antiaging; - Limpeza;
- Antirrugas; - Envolvimento; Rosa é nobreza,
Rosa damascena,
delicadeza e poder
ROSA Rosa centifolia, - Homogeneizador; - Maturidade;
transformador para
Rosa anatolia - Emoliente; - Menopausa; percepção da verdade.
- Clareador. - Agitação;
- Ansiedade;
- Eczema;
- Depressão;
- Medo;
- Perda;
- Luto.
- Face;
- Rugas;
- Manchas;
- Hidratação;
- Ressecamento;
- Maciez;
- Hidratante; - Limpeza; Sândalo amyris é
- Descongestionante; - Envolvimento; o prazer, a doçura,
Amyris
SÂNDALO AMYRIS a autoconfiança,
Balsamifera - Desintoxicante; - Maturidade; sentidos de forma
- Flebotônico. - Menopausa; sólida e profunda.
- Agitação;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Medo;
- Perda;
- Luto.
- Dor de cabeça;
- Amigdalite;
- Tosse;
- Laringite;
- Halitose;
- Sinusite.
- Menopausa;
- Pele ressecada;
- Hipotensivo;
- Frigidez;
- Sedativo;
- Diabetes;
- Afrodisíaco; Ylan-Ylang é uma brisa
- Palpitação; mágica e misteriosa,
- Emoliente;
YLANG-YLANG Cananga odorata - Raiva; que seduz, atrai e
- Antidepressivo; envolve. Harmoniza
- Hiperpneia;
- Euforizante; quem se entrega a ele.
- Depressão;
- Hipotensivo;
- Regular o ciclo
- Sedativo.
menstrual;
- TPM.
- Sistema circulatório;
- Tônico; - Sistema linfático;
- Adstringente; - Edemas;
Zimbro é rigidez,
Juniperus - Diurético; - Hemorroida; força e acerto. Foco
ZIMBRO (Junípero)
communis - Antisséptico aéreo; - Celulite; na objetividade e na
- Antigripal; presença de espírito.
- Tendinite;
- Purificador. - Dores;
- Reumatismo.
Existem inúmeros outros óleos essenciais tão importantes e conhecidos quanto os apresentados.
Agora, convido você a buscar esses óleos (nas referências indicadas neste livro) e estudar muito para
aprofundar-se e especializar-se cada vez mais neste mundo maravilhoso da aromaterapia.
Com isso, chegamos ao fim da nossa primeira unidade. Aqui, você aprendeu um pouco sobre os
óleos essenciais, óleos vegetais e essências sintéticas. Você obteve uma base teórica para avançarmos
no conteúdo e aplicarmos as propriedades dos óleos essenciais nos tratamentos clínicos, ou seja, para,
de fato, utilizarmos a Aromaterapia.
UNIDADE 1 39
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
40
LIVRO
O Guia Completo dos óleos Essenciais. Como usar os óleos essenciais para
a saúde, a beleza e o bem-estar
Autor: Gill Farrer-Halls
Editora: Pergaminho
Sinopse: nesse livro, a especialista Gill Farrer-Halls ensina você a usufruir de
todos os benefícios dos óleos extraídos de plantas aromáticas para tranquilizar
o corpo e a mente, aliviar os males mais comuns e preparar seus próprios cos-
méticos e tratamentos de pele em casa. São 40 receitas passo a passo, como
creme antienvelhecimento para o rosto, repelente de insetos, tônico capilar e
receitas culinárias. Um livro indispensável para todos que querem integrar o
mundo fascinante dos aromas ao dia a dia e ter uma vida mais saudável, natural
e equilibrada.
41
AMARAL, F. Técnicas de Aplicação de Óleos Essenciais – Terapias de Saúde e Beleza. São Paulo: Cengage
Learning, 2016.
BORGES, F. dos S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em Estética: Conceitos e Técnicas. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2016.
CLÍNICA MÉDICA. Alergia e imunologia clínica, doenças da pele, doenças infecciosas e parasitárias.
2. ed. Barueri: Manole, 2016. Volume 7.
CORAZZA, S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora Senac, 2010.
FERRAZ, A. Guia Completo da Aromaterapia para Iniciantes. Como usar a Aromaterapia para Transformar
sua Saúde e Equilibrar suas Emoções. Viver de Aromas, on-line. Disponível em: https://viverdearomas.com.
br/wp-content/uploads/2019/10/Guia_completo_da_aromaterapia_para_iniciantes_2019-2_compresso.pdf.
Acesso em: 05 dez. 2019.
MIRANDA, C. A. S. F.; CARDOSO, M. das G.; BATISTA, L. R.; RODRIGUES, L. M. A.; FIGUEIREDO, A. C. da
S. Óleos essenciais de folhas de diversas espécies: propriedades antioxidantes e antibacterianas no crescimento
espécies patogênicas. Revista Ciência Agronômica, v. 47, n. 1, p. 213-220, 2016.
PRICE, S. Guia Prático da Aromaterapia: Como usar os óleos essenciais para ter saúde e vitalidade. 6. ed. São
Paulo: Siciliano, 1996.
REFERÊNCIAS ON-LINE
42
1. D.
2.
• Ricos em vitaminas;
3. Exemplos:
1)
2)
3)
43
44
Me. Fernanda Gomes Lodi
Aromaterapia
PLANO DE ESTUDOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Conhecer a origem e a evolução da aromaterapia na • Conhecer a ciência chamada osmologia, bem como
história. entender a relação do olfato com os sentimentos de
• Associar a aromaterapia com o uso dos óleos essenciais bem-estar.
e entender a definição desse termo. • Apresentar as estruturas do nariz e do sistema límbico
• Compreender a diferença de aromaterapia e aromacologia. responsáveis pela captação, processamento e resposta
aos odores.
A Origem da
Aromaterapia
Inúmeros relatos e dados históricos são encontra- 2016; ANDREI; DEL COMUNE, 2005; FERREI-
dos na literatura e, de forma sucinta, serão apre- RA, 2014).
sentados a seguir. Anos depois, aproximadamente 3 mil anos a.C.,
Começaremos com indícios do uso destas estudos demonstram, diversas atividades aromáti-
substâncias de, aproximadamente, 7 mil anos a.C., cas no Antigo Egito. Essas variam desde o uso de
em que peças de cerâmica, que seriam utilizadas incensos em rituais até a mumificação – procedi-
para guardar líquidos e incensórios para a quei- mento feito com bandagens contendo substâncias
ma de ervas, foram encontradas nas civilizações provenientes de plantas aromáticas, destinadas
chamadas de Oriente Próximo (Mesopotâmia, Irã à conservação do corpo, ou seja, substâncias de
e países do Levante, que se estendia da índia ao óleos essenciais que, milhares de anos depois,
Mar Mediterrâneo) (AMARAL, 2016; ANDREI; puderam ser identificadas, tamanho seu grande
DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014). poder de conservação (AMARAL, 2016; ANDREI;
No período chamado Neolítico (4 mil anos DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014).
a.C.), os homens das tribos cultivavam plantas e Esta cultura (Figura 1) é descrita como a mais
extraíam óleos graxos vegetais através da pressão aromatizada do passado e foi marcada pelo uso
aplicada por meio de pedras. Nessa época, já era de diversas plantas, óleos e resinas – substâncias
conhecida a toxicidade de algumas plantas que consideradas valiosíssimas e de uso restrito de
passaram a ser usadas com cuidado (AMARAL, sacerdotes e faraós.
UNIDADE 2 47
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Figura 2 - Olíbano
48 Aromaterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura dois representa Olíbano. A imagem consiste em quatro potes
dourados arredondados. O Pote maior tem o formato arredondado e está fechado. A
frente desses potes há 3 potes pequenos com com a tampa aberta. Estes potes estão
cheios de pedras. FIM DESCRIÇÃO.
A partir do século VII, na Idade Média, por meio de registros
das antiguidades Islâmicas, percebemos a evolução dos materiais
metálicos e, com ela, o surgimento dos destiladores, dando início à
era do perfume sólido, da fumaça, do unguento e da resina (AMA-
RAL, 2016; ANDREI; DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014).
A destilação, descoberta por Avicena, como vimos na Unidade 1,
permitiu chegar aos princípios ativos de forma líquida que, quando
provenientes de plantas aromáticas, são óleos essenciais; com a as-
sociação destes a outras substâncias, formam os perfumes líquidos
(AMARAL, 2016; ANDREI; DEL COMUNE, 2005; CORAZZA,
2010; FERREIRA, 2014).
Não podemos, historicamente, separar o óleo essencial do perfu-
me, como vocês puderam perceber. Um sempre dependeu do outro,
tanto na busca pelo prazer como em seu entendimento e ligação
com o comportamento humano. Primeiro, veio Avicena, com a
extração do óleo essencial mais parecido com o que temos. Em
seguida, os alquimistas, com a refrigeração dos produtos destilados
e, por fim, descobriu-se o álcool, dando origem ao perfume líquido.
A palavra perfume tem sua origem no latim “per fumum”, que
quer dizer “através da fumaça”. Isto porque, desde a antiguidade, o
homem cultivava plantas e fazia fogo para assar a caça e se aque-
cer, e passou a sentir cheiros à medida que usava o fogo, pois cada
madeira, cada erva, cada folha ou flor que contenha um pouco de
óleo essencial em sua estrutura vegetal libera uma névoa aromáti-
ca e duradoura no ambiente quando queimada (AMARAL, 2016;
ANDREI; DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014).
Com este longo percurso, finalizando na criação do perfume,
a humanidade concluía uma de suas etapas na busca pela posse
do aroma agradável para a manutenção de seu corpo e ambientes.
Seguindo esse caminho do perfume, para chegar aos dias atuais
e finalizar nosso tour pela história, é importante ressaltar que, por
volta do ano de 1200, os perfumistas foram reconhecidos como
profissionais pelo rei Felipe Augusto II, que concedeu licença à
abertura de locais para a comercialização de essências (AMARAL,
2016; ANDREI; DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014).
Em 1492, com a descoberta da América, muitas plantas até en-
tão desconhecidas chegaram à Europa, mas foi apenas no século
XVII que a perfumaria foi difundida pelo mundo (AMARAL, 2016;
ANDREI; DEL COMUNE, 2005; FERREIRA, 2014).
UNIDADE 2 49
Nesta mesma época, os óleos essenciais caíram em desuso, pois
devido ao avanço da pesquisa científica, foram substituídos por
substâncias sintéticas com maior poder de cura em menor tempo
e passaram a ser vistos apenas por sua propriedade em perfumar.
Apenas no século XIX, em meados de 1928, os óleos essenciais
voltam a ser reconhecidos por seus poderes curativos. Isto porque
o francês René Maurice de Gattefossé sofreu queimaduras em um
acidente ocorrido em seu laboratório e, sem perceber, mergulhou
as mãos em um recipiente contendo óleo essencial de Lavanda,
pensando que fosse água. Para sua surpresa, a dor passou e ocorreu
cicatrização do ferimento sem infecção (AMARAL, 2016; ANDREI;
DEL COMUNE, 2005; CORAZZA, 2010; FERREIRA, 2014).
A partir deste evento, estudiosos passaram a investigar, por meio
de pesquisas, as atividades terapêuticas dos óleos essenciais, sendo
assim, instituída finalmente no mundo, o termo Aromaterapia, que
é a cada dia mais valorizada, devido às comprovações científicas de
sua eficácia para a saúde.
Após este fato, podemos encontrar relatos de diversas práticas
aromaterápicas usadas na Segunda Guerra Mundial para tratar os
feridos no livro Aromatherapie, escrito em 1964 por Jean Valnet (AN-
DREI; DEL COMUNE, 2005; CORAZZA, 2010; FERREIRA, 2014).
Pudemos observar que, na história da humanidade, à medida
que as civilizações progrediam, procuravam por formas de obter e
armazenar os preciosos produtos aromáticos.
Nas últimas décadas, houve um aumento significativo na busca
dos aromas e seus poderes terapêuticos. Este fato pode ser confir-
mado com o surgimento de instituições dedicadas apenas ao estudo
e divulgação das propriedades dos óleos essenciais.
Hoje, no mundo civilizado, todas as pessoas têm acesso a algum
tipo de perfume e/ou óleo essencial, o que é importante e reforça a
necessidade do nosso conhecimento e constante atualização sobre
suas ações, efeitos e propriedades terapêuticas.
50 Aromaterapia
Aromaterapia e o Uso
dos Óleos Essenciais
UNIDADE 2 51
Diante disso, quando falarmos em aromaterapia, devemos, primeiramente, remeter à função
odorífera e, em seguida, lembrar das seguintes características (AMARAL, 2016):
1. Só é aromaterapia aquela prática de saúde ou beleza na qual se utiliza o óleo essencial como
ativo principal da técnica.
2. A técnica não pode conter nenhuma outra substância que altere a característica natural da
atividade do óleo essencial.
3. O resultado esperado deve ser a atividade da propriedade do óleo essencial.
Reforçamos, com isto, a informação de que o profissionais de saúde e beleza, estes devem en-
uso de óleos essenciais e a aromaterapia andam tender bem o que é a aromaterapia e sua relação
de mãos dadas em um caminho de crescimento com o óleo essencial e vice-versa.
contínuo desde muito tempo. O universo dos óleos essenciais é maior que o
Pode-se dizer que a década de 80 representou o da Aromaterapia, pois eles, como vimos até aqui,
renascimento da aromaterapia, sendo o momento são os princípios ativos amplamente utilizados pela
de conhecimento fármaco-químico, de aprimora- indústria; são matérias-primas das indústrias far-
mento, aperfeiçoamento e expansão das atividades macêuticas, de cosméticos e de perfumes, e tam-
com óleos essenciais. bém das indústrias veterinária, saneante e agrícola
No Brasil, a aromaterapia começou a popula- (ANDREI; DEL COMUNE, 2005; BRITO et al.,
rizar-se, de fato, em 1995, época em que se conso- 2013; CORAZZA, 2002; FERREIRA, 2014).
lidou o trabalho de empresas e profissionais que O fato de os óleos essenciais constituírem um
sustentam esse setor no nosso País (ANDREI; DEL universo tão abrangente é positivo para a aromate-
COMUNE, 2005; BRITO et al., 2013; CORAZZA, rapia, pois todos esses setores estão constantemen-
2010; FERREIRA, 2014). te se expandindo e desenvolvendo cada vez mais
Para a prática do uso de óleos essenciais por suas pesquisas e estudos sobre o tema.
52 Aromaterapia
Atualmente, alguns países, como a Inglaterra e a vez mais, devemos estudar os recursos oferecidos
França, são os que mais realizam pesquisas sobre o pelas plantas aromáticas e seus óleos essenciais,
uso dos óleos essenciais na terapêutica, mas países assim como desvendar os mistérios do corpo hu-
como os Estados Unidos, o Brasil, a Austrália e o mano em suas relações com o universo dos odores
Egito também têm feito a sua parte (ANDREI; (ANDREI; DEL COMUNE, 2005; BRITO et al.,
DEL COMUNE, 2005; BRITO et al., 2013; CO- 2013; CORAZZA, 2010; FERREIRA, 2014).
RAZZA, 2010; FERREIRA, 2014). O tratamento aromaterápico oferece inúme-
No Brasil, em 1985, foi realizado o I Simpó- ras possibilidades, que relacionam problemas
sio Brasileiro de Óleos Essenciais (SBOE), com a diversos, como indigestão, infecções, fadiga ou
finalidade de avaliar o desenvolvimento das pes- insônia, aos óleos essenciais e aos diversos mé-
quisas daquela época e colher subsídios para os todos de aplicação mais indicados para cada uso
próximos anos. (CORAZZA, 2010).
Muitos eventos aconteceram depois deste e Para finalizar este tópico, é importante destacar
acontecem até hoje. Eles visam apresentar novos que muitas pessoas entendem como sendo iguais
estudos sobre os óleos essenciais, bem como os a aromaterapia e aromacologia. No entanto, apesar
tratamentos propostos. de os dois termos se referirem a estudos relacio-
Junto a este crescente interesse pela área, au- nados ao aroma, a aromacologia não se propõe a
mentou também a indústria de produtos sintéticos, aplicações terapêuticas, dedicando-se, principal-
os quais não podem ser comparados aos naturais, mente, às questões sensoriais.
por não possuírem os mesmos efeitos terapêuticos. Veremos um pouco mais sobre esta ciência
Todo esse conhecimento está na base do desen- a seguir.
volvimento da aromaterapia, sinalizando que, cada
UNIDADE 2 53
Aromacologia
54 Aromaterapia
Como comentado anteriormente, é comum a confusão dos ter-
mos aromacologia e aromaterapia, no entanto, existem duas dife-
renças básicas entre ambas: quanto à aplicação e quanto ao foco
(AMARAL, 2016).
1ª. Quanto à aplicação:
a) A aromaterapia utiliza apenas óleos essenciais puros e na-
turais, preconizando sua aplicação no corpo e no ambiente
de forma terapêutica.
b) A aromacologia utiliza óleos essenciais, essências e fragrân-
cias sintéticas, preconizando sua aplicação no corpo e no
ambiente para fins de perfumação funcional. O objetivo é
o desenvolvimento de um produto para o consumo, no qual
o aroma esteja alinhado a uma função, de modo a comple-
mentar a funcionalidade do produto.
UNIDADE 2 55
Osmologia
56 Aromaterapia
É sabido que o olfato é o mais evocativo dos sentidos, fazendo a
conexão entre memórias, instintos e prazer, e estudá-lo de manei-
ra mais completa significa entender os segredos que envolvem a
escolha de um perfume ou as memórias que um odor pode trazer.
Cada pessoa possui uma assinatura aromática, ou seja, os pro-
dutos odorizantes de sua preferência, construídos ao longo de sua
vida, com base em experiências vivenciadas de forma positiva ou
negativa e em sua personalidade (Figura 3).
UNIDADE 2 57
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
58 Aromaterapia
O Nariz A estrutura do nariz
O nariz é o segmento superior da via respiratória. Ele apresenta dois O nariz pode ser dividido em
orifícios externos que são as narinas, e dois orifícios internos que nariz externo ou pirâmide na-
se comunicam com a rinofaringe, chamados de coanas (AMARAL, sal, e nariz interno ou fossas
2016; CORAZZA, 2010). nasais. De forma resumida, ele
Devido à sua localização, este órgão, normalmente, é a primeira é composto pelo septo nasal,
estrutura que observamos quando conversamos “face a face” com pelos ossos nasais, pelo teto, pa-
uma pessoa, pois ele fica no meio do nosso rosto, tem um forma- redes e chão da passagem nasal.
to triangular e é proeminente. Suas características dependem de O septo nasal separa as nari-
vários fatores, como a raça, o biótipo, a genética e o gênero, sendo nas em duas câmaras e é feito de
normalmente maiores nos homens. cartilagem na frente e osso atrás.
A passagem côncava, que liga as narinas ao alto da garganta, Os ossos nasais se projetam
mede, aproximadamente, 1 cm² em sua parte superior, onde está da parte anterior do crânio, for-
situada a mucosa olfativa e é a responsável por nossas sensações mando o topo da ponte do nariz.
olfativas (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). O teto da passagem nasal é
As principais funções do nariz são filtrar, aquecer e umedecer formado por ossos da base do
o ar inalado antes que ele passe para o resto do trato respiratório crânio, chamados de etmoide e
(AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010). lâmina cribrosa; as paredes são
formadas pelo maxilar supe-
Bulbo Olfativo
rior; e o chão, pelo palato duro.
Trato Olfativo No interior do teto nasal
(osso etmoidal) está situado
Nervos Olfativos
o bulbo olfativo, que projeta
pequenos cílios por meio de
minúsculas passagens existen-
O tes no osso que separa o bulbo.
IR
Esses cílios são as terminações
E
CH
UNIDADE 2 59
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Em menos de 1 segundo, o ser humano é capaz olfativo. Por esta razão, e para finalizar a nossa Uni-
de detectar vários cheiros diferentes presentes no dade 2 e a compreensão dos efeitos dos odores no
ar e em concentrações tão baixas que nenhuma indivíduo, estudaremos brevemente esse sistema.
máquina já construída consegue registrar (AN-
DREI; DEL COMUNE, 2005; CORAZZA, 2010).
De forma resumida, o processo olfativo cons- Sistema límbico
titui uma série de reações interligadas, químicas e
elétricas, que consistem na chegada da substância O sistema límbico é uma área em forma de anel,
odorante até o nariz, o seu processamento e a re- situada na parte central do cérebro, constituída
cepção pelos cílios olfativos. por um aglomerado de células nervosas interliga-
A partir daí, os cílios olfativos, por meio de cé- das que influencia o sistema nervoso autônomo
lulas receptoras, captam as moléculas aromáticas (aquele que regula automaticamente as funções
e, por meio dos neurônios, enviam impulsos ner- corporais), as emoções e o olfato (AMARAL,
vosos ao cérebro, reconhecendo essas moléculas, 2016; CORAZZA, 2010).
identificando-as e trazendo à tona uma memória; Ele é composto por estruturas e subestruturas
em seguida, uma sensação; e, por fim, uma ação internas chamadas de Hipotálamo, Amígdala, Hi-
física (AMARAL, 2016; ANDREI; DEL COMU- pocampo, Tálamo, Gânglia Basal, Giro Cingulado,
NE, 2005; CORAZZA, 2010). Fórnix, Núcleo septal e Corpo Mamilar; e tudo o
É no sistema límbico do cérebro que estão lo- que se sabe sobre esse sistema vem do estudo do
calizadas as células que processam as informações comportamento animal e de pessoas que sofreram
vindas dos terminais nervosos conectados ao bulbo lesões ou doenças nele (Figura 5).
GÂNGLIOS BASAIS
controle de movimentos,
aprendizado, hábito,
cognição e emoção
TÁLAMO
regulação
do sono,
HIPOTÁLAMO consciência
controla a e atenção
temperatura do
corpo, fome,
fadiga, sono
AMÍGDALA
memória,
tomada de
decisão e
respostas
emocionais HIPOCAMPO
memória, navegação
60 Aromaterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
• O uso de odores para benefício humano tologia e a psicologia também têm contri-
é uma prática muito antiga. buído para formar as estruturas básicas da
• O conhecimento e o uso dos óleos essen- aplicação dos óleos essenciais.
ciais têm crescido nas áreas de química e • Para trabalhar com aromaterapia, é pre-
farmácia; no entanto, o vasto campo de ciso conhecer as plantas aromáticas, co-
atuação de um odor na forma de óleo nhecer os óleos essenciais, conhecer os
essencial e sua complexidade levaram à sistemas olfativo e límbico humano e
necessidade de o conhecimento abranger conhecer as técnicas de aplicação desta
outras áreas; assim, a neurologia, a derma- terapêutica.
Com isso, convido você para a leitura da Unidade 3, na qual descobrirá quais as principais técnicas de
aplicação da aromaterapia e como agregá-las em sua prática clínica.
UNIDADE 2 61
Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução.
62
3. Aponte qual foi a data do I Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais (SBOE) e qual
foi sua finalidade.
63
LIVRO
64
AMARAL, F. Técnicas de Aplicação de Óleos Essenciais: Terapias de Saúde e Beleza. São Paulo: Cengage
Learning, 2016.
ANDREI, P.; DEL COMUNE, A. P. Aromaterapia e suas aplicações. Centro Universitário S. Camilo, São Paulo,
v. 11, n. 4, p. 57-68, out./dez. 2005.
BRITO, A. M. G.; RODRIGUES, S. A.; BRITO, R. G.; XAVIER-FILHO, L. Aromaterapia: da gênese a atualidade.
Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v. 15, n. 4, p. 789-793, 2013.
CORAZZA, S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora Senac, 2010.
FERRAZ, A. Guia Completo da Aromaterapia para Iniciantes. Como usar a Aromaterapia para Transformar
sua Saúde e Equilibrar suas Emoções. Viver de Aromas, on-line. Disponível em: https://viverdearomas.com.
br/wp-content/uploads/2019/10/Guia_completo_da_aromaterapia_para_iniciantes_2019-2_compresso.pdf.
Acesso em: 06 dez. 2019.
FERREIRA, A. R. A. Uso de óleos essenciais como agentes terapêuticos. Porto: Universidade Fernando
Pessoa, Faculdade de Ciências da Saúde, 2014.
GAVA, A. J.; DA SILVA, C. A. B.; FRIAS, J. R. G. Tecnologia de Alimentos: princípios e aplicações. São Paulo:
Nobel, 2008.
PENTEADO, F. Aromaterapia e óleos essenciais: manual de uso para o dia a dia. 1. ed. São Paulo: Nova
Senda, 2019.
PRICE, S. Guia Prático da Aromaterapia: Como usar os óleos essenciais para ter saúde e vitalidade. 6. ed. São
Paulo: Siciliano, 1996.
65
1. C.
2. D.
3. No Brasil, em 1985, foi realizado o I Simpósio Brasileiro de Óleos Essenciais (SBOE), com a finalidade de
avaliar o desenvolvimento das pesquisas daquela época e colher subsídios para os próximos anos.
4. Osmologia, do grego “os” = cheiro e “logos” = lógica, é um ramo da ciência que estuda o olfato e os odores.
Por meio da compreensão dos mecanismos da influência que o odor exerce sobre um indivíduo, ela nos
dá o entendimento de como o ser humano reage aos odores e, assim, classifica as substâncias aromáticas
e busca reproduzir sua ação em outros indivíduos.
66
67
68
Me. Fernanda Gomes Lodi
Técnicas de Aplicação
dos Óleos Essenciais
PLANO DE ESTUDOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Aprender a identificar a queixa do paciente e, consequen- • Conhecer alguns equipamentos e como associá-los aos
temente, a melhor técnica para a utilização dos óleos es- óleos essenciais em protocolos de atendimento.
senciais no tratamento. • Apontar quais atendimentos de primeiros socorros de-
• Conhecer as principais técnicas de aplicação dos óleos vem ser realizados em reações adversas ao uso de óleos
essenciais. essenciais.
A escolha
da Técnica
UNIDADE 3 71
A Relação da Eficácia dos Óleos Essenciais
em Diferentes Áreas do Corpo
Outro fator importante para a escolha da melhor técnica de emprego dos óleos essenciais é saber quais
tipos de benefícios a aplicação trará para os sistemas do corpo.
Assim, pode ser observado, no Quadro 1, que os óleos essenciais exercem diferentes alterações nos
tecidos, podendo trazer melhorias fisiológicas quando aplicados de forma correta.
Quadro 1 - Função exercida pelos óleos essenciais nos diversos sistemas corporais
Caro(a) aluno(a), agora que você entendeu os passos que devem ser seguidos e quais pontos levar
em consideração, no momento da escolha da técnica de aplicação dos óleos essenciais, já está apto
para conhecer quais são essas técnicas e poder colocar em prática os protocolos de tratamentos que
irão se adequar ao objetivo você deseja atingir.
INÍCIO DESCRIÇÃO – O quadro um mostra a Função exercida pelos óleos essenciais nos
diversos sistemas corporais. O quadro é composto por 10 linhas e duas colunas. A primeira
linha da primeira coluna inicia-se ao lado esquerdo e se refere ao Sistema corporal. Na
segunda coluna da primeira linha refere-se a função exercida pelos óleos essenciais. Na
segunda linha consiste no Sistema corporal: Cutâneo; Função exercida pelos óleos
essenciais: Hidratação, umectação, proteção, regeneração e conservação.
Sistema corporal: Circulatório. Função exercida pelos óleos essenciais: Vasodilatação,
vasoconstrição, adstringência, estímulo ao metabolismo gasoso, desintoxicação e
fortalecimento dos vasos sanguíneos. Sistema corporal: Respiratório. Função exercida
pelos óleos essenciais: Limpeza e expansão das vias respiratórias, dissolução do muco,
antissepsia, desobstrução do trato nasal, proteção e purificação aérea.
Sistema corporal: Imunológico. Função exercida pelos óleos essenciais: Fortalecimento do
sistema imunológico, aceleração na homeostase de diversos sintomas. Sistema corporal:
Linfático. Função exercida pelos óleos essenciais: Limpeza, desobstrução e drenagem do
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
UNIDADE 3 73
Compreender quando, como e por que usar cada óleo essen-
cial e óleo vegetal, dentro das técnicas de aplicação atuais para as
terapias de saúde e beleza, possibilitará que o profissional se torne
habilitado a desempenhar sua profissão e, ainda, que ele esteja apto
a criar novos protocolos de aplicação, que evoluirão de acordo com
a sua experiência.
O que se pretende, aqui, é oferecer conhecimento para propor-
cionar segurança na aplicação e a versatilidade necessária para
alcançar as centenas de possibilidades terapêuticas.
Sendo assim, as principais técnicas utilizadas e que serão abor-
dadas individualmente, a seguir, são:
• Difusão aérea.
• Sauna.
• Inalação.
• Banhos de imersão.
• Fricção.
• Massagem.
• Escalda-pés.
• Compressas.
• Uso interno / Ingestão.
• Aplicações Diretas.
Difusão aérea é a forma mais tradicional utilizada na aromaterapia, com a finalidade de atingir o olfato
ou o sistema respiratório de um indivíduo para transmitir as propriedades dos óleos essenciais em
benefício de tratamentos de ordem física e emocional.
A técnica consiste na difusão dos óleos essenciais no ambiente de forma simples e efetiva, por meio
de difusores de aroma (Figura 1) (AMARAL, 2016; FERRAZ, 2019).
Os difusores são peças capazes de propagar os óleos essenciais sem alterar sua propriedade natural,
mantendo suas moléculas intactas durante horas no ambiente. Dessa forma, eles purificam e melho-
ram a qualidade do ar, inclusive acabando com bactérias, vírus, fungos e ácaros por meio de óleos com
propriedades antissépticas (AMARAL, 2016; FERRAZ, 2019).
Existem difusores de diversos materiais, como vidro, metal, madeira e cerâmica, sendo este mais
adequado à aplicação dos óleos essenciais (AMARAL, 2016). Eles precisam ter a temperatura controlada
até, no máximo, 50-60 ºC, pois, se subir muito, pode alterar a composição química dos óleos essenciais
e diminuir suas qualidades terapêuticas (FERRAZ, 2019).
UNIDADE 3 75
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Se a difusão aérea for escolhida para um tratamento de problemas físicos do seu paciente, você
deve buscar óleos essenciais apropriados, como:
• Para tratar problemas respiratórios, os princípios ativos dos óleos essenciais devem ser muco-
líticos. Essas propriedades são encontradas no óleo de Eucalipto, por exemplo.
• Para tratar fungos de unhas, os princípios ativos devem ter propriedades antissépticas e fungi-
cidas, por exemplo os óleos essenciais de melaleuca, tomilho e cravo.
• Na área emocional, a difusão aérea atinge sem barreiras o sistema límbico, aquele responsável
por nossos sentimentos e emoções. Sendo assim, você deve buscar os óleos de acordo com a
sensação que deseja promover. Por exemplo: o cheiro de Lavanda provoca calma e harmonia,
e o cheiro de Eucalipto traz a sensação de liberdade.
Fonte: adaptado de Amaral (2016).
Lembre-se de observar as reações do seu paciente e, em casos de incômodos ou até reações alérgicas,
suspenda a técnica imediatamente e preste os primeiros socorros.
Sauna
UNIDADE 3 77
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura dois mostra uma Sauna úmida. A imagem consiste em uma
sauna com fumaças. Ao lado direito da imagem é possível identificar uma parede coberta
de pastilhas quadriculadas na com tom marrom e uma luz acesa. Ao lado esquerdo há outra
luz acessa na parede. A porta desta sauna está aberta. Ao fundo do lado de fora há uma
parede e um chão na cor amarela. FIM DESCRIÇÃO.
A utilização deste recurso pode ser um excelente diferencial profissional para você, pois além dos be-
nefícios para tratamentos físicos, muitos pacientes procuram situações e momentos de relaxamento,
devido à rotina agitada e estressante do dia a dia.
Escolha a finalidade da sauna e selecione os óleos essenciais que lhe proporcionarão o resultado
desejado. Feito isso, utilize até 20 gotas desse óleo, seguindo as instruções do fabricante do equipamento,
e pronto, seu tratamento ficará completo e seu paciente muito satisfeito.
Inalação
A inalação é a técnica mais conveniente para trata- vapor d'água como condutor dos óleos essenciais,
mentos relacionados com problemas nas vias res- pode ser ministrada por meio de aparelhos ou de
piratórias e para limpeza facial (AMARAL, 2016; métodos caseiros, como a bacia e a panela.
CORAZZA, 2010). Existem algumas maneiras Quando a inalação é ministrada em apare-
de aplicação desta técnica, que se dividem em: lhos, deve-se aplicar somente uma gota de óleo
inalação seca e inalação úmida (AMARAL, 2016; essencial; o mais comum nesse caso é o óleo de
CORAZZA, 2010; FERRAZ, 2019; PRICE, 1996). eucalipto, sendo que a gota deve ser colocada em
A inalação seca pode ser feita por meio da apli- um chumaço de algodão previamente umede-
cação do óleo essencial diretamente em um lenço cido e posicionado na saída do inalador. Não se
de flanela ou nas próprias mãos ou, simplesmente, deve misturar o óleo essencial no líquido, pois
abrindo um frasco do óleo e posicionando próxi- eles podem interagir com o plástico do aparelho
mo ao nariz. A inalação úmida, na qual se utiliza o e danificá-lo (Figura 3) (AMARAL, 2016).
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura três mostra uma Técnica de inalação com aparelho
convencional. A imagem consiste na foto de um homem de cabelo curto com tons marrons.
Ele está vestido com uma camisa de manga comprida listrada na cor azul e branca. Sobre
esta camisa há um suéter na cor cinza. Ele está segurando em seu rosto uma máscara de
inalação. Esta máscara é transparente e com um elástico azul que está ao redor de sua
cabeça na altura das orelhas. FIM DESCRIÇÃO.
No método caseiro, pinga-se de três a seis gotas do óleo essencial em 2 litros de água
quente (não fervente) e aspira o vapor por 5 a 10 minutos. Para direcionar o vapor,
pode-se utilizar um cone de papelão com a base maior voltada para o recipiente e a
menor voltada para cima ou, até mesmo, uma toalha cobrindo a cabeça do indivíduo
(Figura 4) (CORAZZA, 2010).
Banhos de Imersão
UNIDADE 3 79
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura quatro mostra uma Inalação caseira. A figura consiste na
imagem de uma mulher fazendo inalação caseira. Ela está com seus olhos fechados e o seu
corpo está inclinado sobre uma superfície que contém um recipiente na cor verde. Há um
pano branco sobre o seu corpo que cobre a cabeça juntamente com o recipiente. FIM
DESCRIÇÃO.
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Fricção
UNIDADE 3 81
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Escalda-pés
Figura 7 - Preparo para a técnica de escalda-pés
É uma simples e fácil técnica de aplicação de
óleos essenciais que, além do tratamento locali-
zado para o próprio pé, também estimula pontos
reflexos das plantas dos pés.
A técnica é indicada para dores, inchaços,
micoses, micoses de unha, frieiras, problemas de No caso de dores crônicas, pode-se aplicar essa
circulação, reumatismo, artrite, dermatite, pele técnica uma vez por dia durante uma semana.
seca ou ressecada, calos, entre outros (AMARAL, No caso de micoses de unha, utilizar uma mistura
2016; PRICE, 1996; FERREIRA, 2014). de óleo essencial de melaleuca, cravo e tomilho
O ideal é a utilização de 5 a 10 gotas de óleo (3 gotas de cada) e aplicar como terapia comple-
essencial em recipientes contendo água quente, mentar a cada três dias, até o desaparecimento
em torno de 39 °C, e mergulhar os pés por 10 a do problema.
20 minutos, movimentando-os incessantemen-
te (Figura 7). Em seguida, deve-se embrulhá-los
em toalhas secas e aguardar mais alguns minutos. Uma recomendação importante na prática do
Finalize com uma massagem para potencializar escalda-pés é manter a parte superior do corpo
os efeitos e melhorar a sensação de bem-estar de do paciente aquecida e longe de golpes de ar frio,
seu paciente (AMARAL, 2016; PRICE, 1996; FER- pois variações de temperatura são indesejáveis em
REIRA, 2014). tratamentos com óleos essenciais.
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura sete mostra o Preparo para a técnica de escalda pés A
imagem apresenta um componente cheio de água juntamente com flores vermelhas e
rosas e algumas rodelas de limão. Ao lado direito no lado de fora desse componente há
uma pequena escova, um limão cortado ao meio, 4 frascos transparentes. Na frente desta
escova há dois potes. O primeiro pode com umas pedras rosadas e o segundo pote com
uma substância pastosa na cor cinza, ao lado direito destes potes há 3 toalhas brancas
todas enroladas. FIM DESCRIÇÃO.
Compressas
Compressas são aplicações de óleos essenciais em locais do corpo em que haja a necessidade de trata-
mento de dor ou ferimento. É uma das formas terapêuticas mais antigas que existe, em que se aplicam,
no corpo, panos umedecidos ou embebidos em água limpa e potável, com algumas gotas de óleos
essenciais (Figura 8) (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; PRICE, 1996).
São, geralmente, utilizadas para tratar áreas doloridas, aliviar inchaço, inflamações, febre, dor de cabeça,
queimadura, picadas de inseto, ferimentos, cortes, problemas de pele, contusões, dores no peito e nos
músculos, cólicas menstruais, entre outros (Figura 9) (AMARAL, 2016; CORAZZA, 2010; PRICE, 1996).
UNIDADE 3 83
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura oito mostra insumos para uso em compressas. A figura
apresenta os insumos para uso em compressas. A imagem mostra dois frascos de vidros
pequenos. Eles são da cor marrom e possuem uma tampa preta. Ao lado esquerdo há um
ramo de lavanda sobre uma superfície de madeira. Atrás desses ramos há um recipiente
branco no formato de uma flor e sobre o recipiente há um líquido. Ao lado direito desse
recipiente há uma toalha branca dobrada e ao lado direito desta toalha há um outro
recipiente transparente com água e algumas folhas verdes emergentes a essa água. FIM
DESCRIÇÃO.
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
O uso interno é o processo de ingerir ou inter- É a aplicação de 1-3 gotas de óleo essencial debai-
nalizar um óleo essencial no corpo. Somente xo da língua. Como as mucosas dessa região são
óleos essenciais 100% puros, naturais e com- altamente vascularizadas por capilares sanguí-
pletos podem ser usados desta forma, uma vez neos e não passam pelo metabolismo do fígado,
que muitas empresas ainda comercializam óleos os óleos essenciais entram na corrente sanguínea
adulterados ou falsificados (FERRAZ, 2019). com muita eficácia e promove um efeito terapêu-
Tornar diário esse procedimento significa ga- tico ainda maior do que a ingestão direta do óleo
rantir equilíbrio ao organismo, bom funciona- essencial; por esta razão, doses menores devem ser
mento dos intestinos e melhora na imunidade usadas para evitar irritação local (FERRAZ, 2019).
(PRICE, 1996).
Segundo Ferraz (2016) e Ferreira (2014), a
dosagem de referência é, aproximadamente, 1 Cápsulas
gota de óleo essencial para cada 20 kg de peso
corporal, 3 vezes por dia. Isto é, para uma pessoa Uma forma comum de ingerir óleos essenciais
de 60-70 kg, apenas 3 gotas 3 vezes por dia é uma internamente é colocando 1-5 gotas de óleo essen-
dosagem segura e eficaz. cial em uma cápsula vazia, fechando e tomando
Existem diversas maneiras de ingerir os óleos com um pouco de água ou suco (FERRAZ, 2019;
essenciais, das quais podemos citar: FERREIRA, 2014).
Culinária
UNIDADE 3 85
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura dez mostra Preparo para a ingestão dos óleos essenciais. A
imagem consiste na foto de uma mulher loira com os cabelos lisos na altura dos ombros.
Ela está vestindo uma blusa azul de manga longa e sobre está blusa há outra blusa de frio
de manga comprida na cor cinza. Sua mão esquerda está segurando um copo transparente
com água e sua mão esquerda segura um frasco marrom com óleo essencial. Ela aparenta
estar colocando algumas gotas de óleo dentro da água. FIM DESCRIÇÃO.
Aplicações Diretas
UNIDADE 3 87
as moléculas dos óleos essenciais em direção às No ultrassom terapêutico, a energia sonora
células, em um ambiente intersticial mais estimu- é constantemente convertida em energia térmi-
lado pelos aparelhos, e essas condições melhoram ca. A quantidade de calor produzida depende do
a permeabilidade não só das moléculas dos óleos meio em que as ondas sonoras são propagadas, de
essenciais como também a de todos os princípios modo que, nos meios em que as moléculas estão
ativos que forem utilizados. mais próximas, ocorre maior vibração molecular,
Diante disso, o uso combinado de óleos essen- produzindo maior quantidade de calor (BORGES;
ciais com equipamentos é muito vantajoso; no en- SCORZA, 2016).
tanto, como margem de segurança, deve-se usar a O uso do ultrassom foi incorporado a trata-
metade das dosagens convencionais descritas para mentos clínicos, de início na estética, após a des-
o mesmo tratamento. Isto é, utiliza-se a mesma coberta dos benefícios das ondas sonoras contí-
quantidade de óleo base ou creme neutro com a nuas ou pulsadas, que atuam na movimentação
metade da dose de óleos essenciais, e estes devem de substâncias importantes e nutrientes presentes
ser aplicados na pele cerca de 10 minutos antes da no fluído intersticial (AMARAL, 2016).
utilização do aparelho porque os princípios ativos Pensando nos óleos essenciais, eles devem ser
já devem estar disponíveis aos tecidos quando o aplicados antes do ultrassom, por meio das téc-
aparelho entrar em atividade. nicas de massagem ou fricção (vistas no tópico
Agora, vamos conhecer alguns equipamentos anterior desta unidade); assim que forem assimi-
que podem agregar na sua prática clínica? lados pela pele, aplica-se o ultrassom.
Geralmente, essa associação (óleo essencial +
ultrassom) é utilizada em tratamentos de gordura
Ultrassom localizada, Hidrolipodistrofia Ginoide (HLDG) –
celulite, e pré ou pós-operatórios, pois a grande
Um som é caracterizado por vibrações mecânicas vantagem é a velocidade com que eles agem nos
ou ondas mecânicas. O ser humano consegue sistemas lipídicos, aceleram o metabolismo e de-
distinguir sons com frequências que se encon- sintoxicam os tecidos.
tram entre 20 Hz e 20.000 Hz. Vibrações com
frequências abaixo ou acima desse espectro são
inaudíveis ao ouvido humano e chamadas, res-
pectivamente, de infrassons e ultrassons (BOR-
GES; SCORZA, 2016).
As ondas sonoras são originadas a partir de um
material e precisam de um meio para se propagar
(sólido, líquido ou gasoso), ou seja, o som não se
propaga no vácuo. Essa propagação não é visível,
mas à medida que as ondas de som passam através
de qualquer material, as moléculas se empurram
e a energia é transferida de uma para a outra, pro-
movendo uma vibração e, consequentemente, al-
teração do meio através do qual a onda se propaga
(BORGES; SCORZA, 2016). Figura 11 - Ultrassom como recurso terapêutico
INÍCIO DESCRIÇÃO – A figura onze mostra Ultrassom como recurso terapêutico. A imagem
consiste em uma mulher deitada de perfil apenas com roupas íntimas. Há outra pessoa
com luvas brancas realizando o processo com ultrassom na altura de seu quadril. O
aparelho de ultrassom possui o cabo curto e a outra parte está sobre o quadril da mulher.
A base é plana e cromada. FIM DESCRIÇÃO.
Sua utilização ainda é recente, mas os resultados obtidos até agora são animadores e estão incentivando
a adesão de diversos profissionais experientes. O fato é que os óleos essenciais são substâncias naturais
nobres e ricas em componentes ativos, perfeitamente adaptadas para a comunicação celular, e nenhuma
formulação química ou substância sintética é capaz de superar essa característica (AMARAL, 2016).
Este é um campo absolutamente fantástico e promissor e, para se destacar nele, basta que você siga
as instruções de uso nos protocolos e esteja em constante estudo e atualização.
UNIDADE 3 89
Após a aplicação do peeling físico, realizado de acordo com o
tipo de pele do cliente, pode se seguir com o uso dos óleos essen-
ciais, que participam do processo como agentes de conservação e
de vitalidade.
Eles são empregados em dois momentos: imediatamente após
o peeling físico, por meio de compressa fria, e 24 horas depois,
quando podem ser aplicados com óleos vegetais, para atuar como
umectantes.
Da soma desses mecanismos resulta um tecido renovado, hi-
dratado e revitalizado. Assim, você pode utilizar a técnica em tra-
tamentos de beleza, bem-estar e saúde, por exemplo, na esfoliação
dos pés para auxílio em tratamentos de micoses e unhas encravadas.
UNIDADE 3 91
Ingestão
Inalação
Aplicação na Pele
UNIDADE 3 93
Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução.
94
2. O uso combinado de óleos essenciais com equipamentos na prática clínica é
muito vantajoso; no entanto, como margem de segurança, deve-se usar a metade
das dosagens convencionais descritas para o mesmo tratamento.
Diante do exposto e com base no conteúdo estudado na Unidade 3, analise as
afirmações a seguir, a respeito dos equipamentos utilizados em combinação
com os óleos essenciais.
I) O profissional deve aplicar o óleo essencial na pele do paciente sempre após
a utilização do ultrassom.
II) A vacuoterapia pode ser utilizada tanto para tratamentos de beleza quanto
de melhora da saúde.
III) O peeling físico, em associação com óleos essenciais, auxilia na renovação
da pele.
IV) A associação do óleo essencial com o ultrassom pode ser utilizada em trata-
mentos de gordura localizada, pois aceleram o metabolismo e desintoxicam
os tecidos.
95
LIVRO
96
AMARAL, F. Técnicas de Aplicação de Óleos Essenciais – Terapias de Saúde e Beleza. São Paulo: Cengage
Learning, 2016.
ANDREI, P.; DEL COMUNE, A. P. Aromaterapia e suas aplicações. Centro Universitário S. Camilo, São Paulo,
v. 11, n. 4, p. 57-68, out./dez. 2005.
BORGES, F. dos S.; SCORZA, F. A. Terapêutica em Estética: Conceitos e Técnicas. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2016.
CORAZZA, S. Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros. São Paulo: Editora Senac, 2010.
DE LA CRUZ, M. G. F. O Uso de Óleos Essenciais na Terapêutica. Instituto Centro de Vida. Cuiabá - MT.
[2019]. Disponível em: http://laszlo.ind.br/admin/artigos/arquivos/oleosnaterapeutica.pdf. Acesso em: 18 dez.
2019.
FERRAZ, A. Guia Completo da Aromaterapia para Iniciantes. Como usar a Aromaterapia para Transformar
sua Saúde e Equilibrar suas Emoções. Viver de Aromas, on-line 2019. Disponível em: https://viverdearomas.
com.br/wp-content/uploads/2019/10/Guia_completo_da_aromaterapia_para_iniciantes_2019-2_compresso.
pdf. Acesso em: 05 dez. 2019.
FERREIRA, A. R. A. Uso de óleos essenciais como agentes terapêuticos. Universidade Fernando Pessoa -
Faculdade de Ciências da Saúde. Porto, 2014.
PENTEADO, F. Aromaterapia e óleos essenciais: manual de uso para o dia a dia. 1. ed. São Paulo: Nova
Senda, 2019.
PRICE, S. Guia Prático da Aromaterapia - Como usar os óleos essenciais para ter saúde e vitalidade. 6. ed.
São Paulo: Siciliano, 1996.
97
1. B.
2. D.
3. 1º Retire qualquer roupa contaminada; 2º Lave a pele gentilmente com água e sabão por, pelo menos, 10
minutos; 3º Exponha a pele ao ar ou ao ventilador (mas não ao sol diretamente), para acelerar a evapo-
ração do óleo essencial; 4º Aplique um pouco de óleo vegetal em um pano de algodão e remova o óleo
essencial remanescente da pele; 5º Se a inflamação persistir, o uso de medicamento anti-histamínico pode
ser aconselhável; 6º Se a irritação persistir, instrua o paciente a procurar auxílio médico.
98
99
100
Me. Fernanda Gomes Lodi
Cromoterapia
PLANO DE ESTUDOS
História da Os Chakras e o
Cromoterapia Uso das Cores
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Entender o conceito de cromoterapia e seu surgimento • Entender o conceito, quais são e as especificidades dos
na história. Chakras.
• Compreender as definições de Luz e Cor e como elas se • Conhecer as formas de utilização das cores e as indicações
relacionam com o corpo e a mente de um indivíduo. e contraindicações terapêuticas.
História da
Cromoterapia
Esse método de tratamento é muito antigo, tanto que sua origem não pode ser dita com precisão. No
entanto, de acordo com alguns historiadores, a prática da cura por meio do uso das cores é milenar,
tendo sido utilizada por grandes civilizações, como Egito, China, Grécia e Índia (BALZANO, 2002;
GHALIOUNGUI, 1983; GERBER, 2002; MADEIRA, 2012; WILLS, 1995; WILLS, 2000).
Papiros egípcios datados de 3.000 anos a.C. demonstram que as cores eram usadas para curar
doenças e desenvolver dons espirituais, por exemplo, por meio do preparo e uso da água solarizada
a partir de potes coloridos (MADEIRA, 2012). Outros registros mostram que os sacerdotes-médicos
tratavam os doentes com as cores utilizando-se de flores e pedras preciosas (GHALIOUNGUI, 1983).
Entre os métodos e ferramentas utilizadas pela medicina egípcia, podemos citar: cristais, pedras,
cores, sons (mantras), perfumes, encantamentos (sugestões mentais) e doação de energia pelas mãos
(MADEIRA, 2012).
UNIDADE 4 103
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
A Luz e as Cores
A palavra “Luz” se origina do latim lux e significa “o que brilha”. É uma forma de energia radiante que,
do ponto de vista da Física, entende-se como uma faixa de vibração eletromagnética, movendo-se no
espaço a uma velocidade de 300.000 km/s (quilômetros por segundo) (BALZANO, 2002).
104 Cromoterapia
Quanto ao comportamento de onda, a luz pode ser dividida em visível (entre 4.000 e 7.500 ångs-
tröns - Å) e invisível (acima de 7.500 Å: radiação infravermelha e ondas de rádio; abaixo de 4.000 Å:
radiação ultravioleta e raios-X).
Quanto à natureza, possui dois tipos de fluxos:
a) Fluxo de partículas (ou corpúsculos) que diferem pela energia.
b) Fluxo de ondas que se distinguem pelo seu comprimento.
Assim, a luz é uma associação ou um conjunto de corpúsculos e ondas, constituindo ambos o “quan-
tum” de radiação.
Ångström (Å) é uma unidade de medida de comprimento que se relaciona com o metro por meio
da relação:
1 Å = 10-10 m
Ela foi criada para aferições em nível atômico ou para medidas do comprimento de onda da radiação.
Quantum: a palavra apropriada na nossa língua é “quanto”, referente à mudança do nível energético
de uma matéria ao emitir ou absorver radiação. De acordo com a física quântica, são as unidades
de energia emitidas mediante à radiação eletromagnética.
Fonte: Astro ([2020], on-line)2 e Conceito ([2020], on-line)3.
Segundo Balzano (2002), todos os sistemas mate- natureza é o surgimento do arco-íris após as tem-
riais trocam continuamente energia com o meio pestades, mostrando as cores: vermelho, laranja,
externo. Esse fenômeno quase nunca é perceptível, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
mas se evidencia quando os corpos são elevados a Isso acontece, porque a luz solar passa através de
uma temperatura superior a 500 °C. Nessas con- gotículas de água, que se encontram em suspensão
dições, tanto os sólidos quanto os líquidos ou os na atmosfera e produzem a refração da luz, ou seja,
gases têm a propriedade de emitir luz, ou seja, a sua decomposição nas diversas cores que as cons-
fornecem um conjunto de características, espec- tituem. O mesmo acontece quando a luz atravessa
tralmente definidas e utilizadas como impressão um prisma e surgem as cores do espectro solar.
digital identificadora de cada um deles, que é uma Assim, a cor se origina da luz e pode ser defi-
forma de energia. nida como uma forma de comprimento de onda
O mais conhecido de todos os fenômenos da (MADEIRA, 2012).
UNIDADE 4 105
Significado das Cores
Vermelho
Laranja
106 Cromoterapia
Amarelo
Verde
UNIDADE 4 107
Azul
Anil
108 Cromoterapia
Violeta
E agora que estudamos as 7 cores do espectro solar e sua influência sobre os sentimentos e atitudes dos
seres humanos, vamos relacioná-las com os Chakras, que são nossos vórtices de energia, e conhecer um
pouco mais sobre esse assunto, que é de grande importância para o reequilíbrio energético e tratamento
dos pacientes que serão abordados no final da unidade, pois, de acordo com Gaspar (1997), uma das
finalidades mais importantes da cromoterapia é sua associação com os grandes Chakras.
UNIDADE 4 109
Os Chakras e
o Uso das Cores
110 Cromoterapia
possui certo eletromagnetismo, que resulta do
deslocamento de correntes elétricas por meio da
Segundo Kunz e Karagulla (1989), o homem é rede nervosa (BALZANO, 2002).
influenciado por um ambiente supersensorial e Assim, segundo Camargo (1997), os chakras
se expressa na vida física por meio de um tríplice podem ser definidos como centros de força e co-
mecanismo: nexão (ou enlace), pelos quais a energia do corpo
• O etérico ou vital. humano flui de um ponto a outro.
• O astral ou emocional. Outra definição para chakras é que eles são
• O mental. centros ou órgãos superfísicos por meio dos quais
Em conjunto, os três são chamados, na literatura as energias dos diferentes campos são sincroni-
teosófica, de personalidade. zadas e distribuídas ao corpo físico (KUNZ; KA-
Fonte: adaptado de Kunz e Karagulla (1989). RAGULA, 1989).
O diâmetro dos chakras pode atingir até 20
centímetros, nos seres mais evoluídos espiritual-
Na realidade, o vórtice ou chakra é uma espécie de mente, manifestando-se em cores suaves, quase
cone, cujo vértice fica no nível do corpo físico, abai- translúcidas e, às vezes, com brilho irradiante. Nas
xo da pele, e a sua porção aberta está na parte mais pessoas com vibrações mais pesadas, os vórtices
externa do corpo energético (BALZANO, 2002). têm o tamanho diminuto, mostrando cores indefi-
Cada um dos veículos etérico, astral e mental nidas, escuras e pouco translúcidas, quase opacas.
contém sete centros de força principais, que foram Existem sete chakras mais evidenciados que
chamados de chakras em virtude de sua forma. vão desde o básico (cóccix) até o mais elevado
Tanto no formato quanto no tipo de movimento, (coronário); e conforme sobem na anatomia do
eles lembram uma roda, cujo centro se comporta corpo, aumentam o grau de complexidade em
como o eixo, em torno do qual giram estruturas correspondência ao Universo.
em forma de pétalas (associadas às da flor de ló- Cada chakra possui um vórtice, uma locali-
tus) (KUNZ; KARAGULA, 1989). zação, um nome, uma característica e uma cor
De acordo com as leis físicas existentes na atua- específicos que estão apresentados no quadro
lidade, podemos dizer que todo organismo vivo a seguir:
UNIDADE 4 111
Quadro 1 - Características dos 7 chakras
Nome
Vórtice Localização Cor
sânscrito
112 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
O vermelho é a sua cor dominante, cabendo a ele servir de ponto de ligação entre nós e este planeta.
As crianças tendem a amá-lo porque, enquanto não chegarem à puberdade, não estão plenamente
ligadas ao planeta.
Este chakra está localizado na base da coluna vertebral (Figura 3), na região sacra, irradiando para
baixo (ligando o indivíduo com a terra) e tem como funções gerais manter a estrutura óssea e alimentar
o sistema nervoso central e periférico (BALZANO, 2002; WILLS, 1995).
UNIDADE 4 113
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Responsável pela interligação do Espírito com o astral, por meio do canal conhecido como Cordão de
Prata, está situado entre o púbis e o umbigo (Figura 5).
114 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Localizado entre a décima segunda vértebra torácica e a primeira vértebra lombar (Figura 7), ele
representa o centro da vitalidade dos corpos físico e psíquico, pois gera o calor necessário para a ma-
nutenção da vida.
UNIDADE 4 115
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
De acordo com Wills (1995), sua localização no corpo humano é entre a quarta e a quinta vértebras
torácicas (Figura 9), estando associado com o coração, o sistema circulatório, os pulmões, o sistema
respiratório, imunológico, os braços e mãos e o timo.
Chakra
Anahata
116 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Esse chakra se associa ao elemento éter e ao sentido da audição, estando localizado no centro da gar-
ganta (Figura 11). No nível físico, rege o sistema nervoso, os órgãos reprodutores femininos, as cordas
vocais, os ouvidos e as glândulas tireoides e paratireoides.
UNIDADE 4 117
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Pelo fato de estar localizado no centro da testa (Figura 13) e por relacionar-se com os dons da telepatia
e do saber, é denominado, muitas vezes, de Chakra do “Terceiro olho”.
Chakra
Ajãna
No nível físico está vinculado
com os olhos, o nariz, os ou-
vidos, o cérebro e a glândula
pineal; a nível emocional, pode
levar o indivíduo à sensação de
cansaço, irritabilidade, confusão
e pensamentos rígidos (WILLS,
1995; BALZANO, 2002).
Se desequilibrado, pode
provocar problemas nos seios
nasais, catarro, estado febril, in-
sônia, tensão mental, neurite e
enxaqueca (WILLS, 1995).
Figura 13 - Localização do Chakra Ajãna
118 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Situado logo acima do topo da cabeça (Figura 15), fora do corpo físico, ele se vincula com a glândula
hipófise e, principalmente, com a consciência superior do verdadeiro eu, irradiando a dignidade, o
respeito por si mesmo e a cura (WILLS, 1995; BALZANO, 2002).
Chakra
Sahasrara
Quando esse centro está aberto,
a pessoa vê a sua própria espiri-
tualidade e consegue trabalhar
com os três chakras superiores
em conjunto: Vishudha, Ajãna e
Sahasrara, alcançando um nível
espiritual muito elevado.
Agora que aprendemos um
pouco sobre a natureza da luz
e das cores, os sete Chakras e as
cores do espectro solar, vamos
conhecer algumas patologias fí-
sicas e emocionais dos seres hu-
manos e como propor tratamen-
tos utilizando a cromoterapia.
Figura 15 - Localização do Chakra Sahasrara
UNIDADE 4 119
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
120 Cromoterapia
Um dos recursos usados são tratamentos com pedras, associa-
dos à cromoterapia, como pode ser visto na Figura 16. As pedras
utilizadas normalmente são cristal de quartzo, angelita, moldavita,
ametista, sodalita, lápis lazúli, azurita, cianita azul, água marinha,
quartzo azul, quartzo verde, amazonita, quartzo rosa, citrino, olho
de tigre, calcita mel, calcita laranja, cornalina, jaspe madeira, jaspe
vermelho, turmalina negra e a obsidiana.
UNIDADE 4 121
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
SAHASRARA 7 Coronário
Chakra da iluminação, faz a ligação com os planos da luz
AJÃNA 6 Frontal
Chakra da intuição, percepção espiritual e paranormalidade
VISHUDHA 5 Laríngeo
Chakra da comunicação, verdade pessoal e criatividade
ANAHATA 4 Cardíaco
Chakra do amor, que faz a circulação de toda a energia
SWADISTHANA 2 Umbilical
Chakra da criatividade, sexualidade e busca pela felicidade
MULADHARA 1 Raiz
Chakra da sobrevivência e necessidades físicas
Jaspe Vermelho Cornalina Citrino Quartzo Verde Quartzo Azul Lápis Lazúli Cristal de Quartzo
Turmalina Negra Calcita Laranja Olho de Tigre Amazonita Cianita Azul Sodalita Angelita
Obsidiana Jaspe Madeira Calcita Mel Quartzo Rosa Água Marinha Azurita Moldalvita
122 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Veremos algumas técnicas de aplicação das cores Essa técnica é baseada na energia psíquica e força
em protocolos de tratamentos. do pensamento. Com este método, a cor neces-
sária é visualizada e inalada na direção da parte
prejudicada do corpo.
Água solarizada Para realizá-la, basta imaginar a cor da qual
necessita e inspirar profundamente associando-a
Para esta técnica, são necessários um copo com ao ar. Ao expirar, imagine que as energias nocivas
água e um solarizador (caixa triangular com a para o organismo estão sendo expelidas e inspire
parte superior e inferior feitas com vidro colorido) novamente.
ou uma garrafa de vidro colorido ou envolto em
celofane.
Basta colocar algumas gotas de corante ali- Vestimentas
mentício dentro da garrafa com água e levá-la
ao sol. Os raios solares que atravessarem o vidro Utilizá-las de acordo com o efeito que desejamos
e penetrarem a água serão somente aqueles da provocar no indivíduo (ou em nós mesmos). Isto
cor que estiver envolvendo a garrafa, portanto, é, utilizar roupas de cor mais quentes quando
este processo deixará a água com a energia da cor desejamos aumentar a disposição e o humor e
(WILLS, 1995; HUMANIVERSIDADE HOLÍS- roupas de tons mais claros para trazer calmaria e
TICA, [2020]). sensação de relaxamento.
UNIDADE 4 123
Ambientes Aplicação direta
Esta técnica segue o mesmo princípio das roupas, Entre as diversas utilizações da cromoterapia, a
na qual reproduziremos nas cores do ambiente as mais conveniente é a aplicação de um foco lumi-
sensações que desejamos provocar no indivíduo. noso diretamente sobre o corpo, em um aposento
escuro, durante meia hora, todos os dias. A luz
deve partir de uma lâmpada colorida, colocada
num spot e irradiar-se por todo o corpo, prin-
cipalmente sobre a cabeça. Podem ser utilizados
Hoje em dia, as cores estão sendo usadas com ob- equipamentos específicos, como o bastão cromá-
jetivos terapêuticos. Maternidades estão usando tico, ou equipamentos de colorpuntura (Figura
a luz azul no tratamento de crianças recém-nas- 18) (que associam a cromoterapia com os pontos
cidas com icterícia. A luz azul tem um ótimo re- de acupuntura corporais).
sultado sobre este caso, sendo que antes a única
opção era uma arriscada transfusão de sangue.
Outro exemplo interessante são os quartos pin-
tados de cor-de-rosa em penitenciárias para acal-
mar prisioneiros violentos nos Estados Unidos.
Esses quartos são pintados de um brilhante cor-
-de-rosa e acalmam prisioneiros violentos numa
fração de segundos. Ainda em segundos, há uma
redução da força muscular, mostrando que a cor A aplicação de cores com caneta de luz ou focos
tem efeitos físicos e emocionais. de lâmpadas coloridas, é chamada de Cromo-
Fonte: adaptado de Humaniversidade Holística puntura.
([2020]). Fonte: Raízes da Energia (2014, on-line)5.
Figura 18 - Equipamento
de Colorpuntura
124 Cromoterapia
DESCRIÇÃO DE IMAGENS
Vermelho
• Efeitos: aumenta a pressão sanguínea e os ritmos respiratórios.
• Indicações: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca,
anemia, fraqueza nervosa, impotência sexual, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela
vida e pelas coisas, excesso de práticas psíquicas (yoga, meditação etc.), doenças musculares
atróficas, paralisias musculares, preguiça e doenças debilitantes em geral (HUMANIVERSIDADE
HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
• Contraindicações: ira, nervosismo, tensão emocional excessiva, pressão alta, exaltação sexual,
tensão pré-menstrual, paranoias, esquizofrenias com agitação, fase maníaca do distúrbio afetivo
bipolar (mais útil na fase depressiva), cãibras musculares, doenças do fígado e da vesícula biliar,
insônia e excitabilidade exagerada (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
Laranja
• Efeitos: antiespasmódico, sendo, portanto, aplicado a casos de espasmos musculares e cãibras
de qualquer natureza. Fortalece e expande os pulmões; tonifica o estômago e ajuda no meta-
bolismo do cálcio. Ameniza as perturbações emocionais que afetam o estômago, porém pode
causar vômito. É responsável pelo estímulo das glândulas mamárias, aumentando a produção
de leite após o parto (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
• Indicações: fortalece as funções mentais.
• Contraindicações: pacientes que apresentam abuso de poder/egocentrismo (HUMANIVERSIDADE
HOLÍSTICA, 2019; BALZANO, 2002).
UNIDADE 4 125
Amarelo
• Efeitos: provoca o aumento da produção de sucos gástricos, responsáveis por uma boa diges-
tão. Tem capacidade tanto de estimular como de restaurar as células debilitadas. Capacidade de
purificar todo o corpo, mas em especial na pele, manifestam-se suas poderosas propriedades
curativas, estimulando a regeneração dos tecidos, acelerando o processo da cicatrização. O
amarelo tem ação antidistônica, estabelecendo certo grau de equilíbrio entre o sistema nervoso
simpático e o parassimpático. Como o vermelho, o amarelo também tende a elevar um pouco
a pressão sanguínea, só que com menos intensidade. Reduz levemente a produção de ácidos
gástricos (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
• Indicações: cicatrizes, manchas, pápulas, pústulas, comedões, furúnculos, manias, ideias fixas,
preocupação excessiva, fixação em aspectos materiais da vida, como lucros, acúmulos de bens
etc., estafa mental, excesso de senso de responsabilidade, fraqueza com pressão baixa, úlceras
gástrica e duodenal, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, diarreias nervosas,
colites nervosas e doenças psicossomáticas em geral.
• Contraindicações: imaturidade, infantilidade, transtornos mentais, síndrome de Down, crianças
com distúrbios da fala, mau desenvolvimento psicomotor, pressão alta, atraso menstrual, falta
de memória, baixa capacidade de concentração e de cálculo (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA,
[2020]; BALZANO, 2002).
Verde
• Efeitos: leve contração dos músculos involuntários.
• Indicações: depressão crônica, complexo de inferioridade, psicose maníaco-depressiva, perso-
nalidade fraca, medo do fracasso, falta de motivação, autoestima diminuída, prisão de ventre,
falta de memória, crianças desatentas (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
• Contraindicações: hipocondria, sadismo, masoquismo, megalomania, úlcera gástrica e duodenal
(úlceras pépticas), cólicas menstruais, espasmos viscerais, diarreias dolorosas (HUMANIVERSIDADE
HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
126 Cromoterapia
Azul
• Efeitos: relaxa o corpo e regula o desenvolvimento harmonioso dos tecidos e da estrutura or-
gânica, sendo considerado um grande regenerador celular. Produz efeito calmante, refrescan-
te, absorvente e analgésico em todos os órgãos e sistemas do corpo humano. Possui intensa
ação purificadora que limpa as impurezas do organismo. Tem efeito antisséptico, bactericida
e estabilizador. Redução do pulso, redução leve da frequência cardíaca, diminuição do ritmo
respiratório, redução da pressão sanguínea, inibição da descarga de adrenalina, efeito hipnó-
tico no sistema nervoso central. Com a redução dos ritmos cardiocirculatórios, respiratórios e
nervosos, o organismo tende a recarregar-se energeticamente (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA,
[2020]; BALZANO, 2002).
• Indicações: casos de stress, estafa, convalescença, pressão alta, obesidade, taquicardia, palpita-
ção, nervosismo, insônia, ira, irritabilidade, temperamento agressivo, ciúme, medo, insegurança,
ansiedade, alcoolismo, convulsões, esgotamento nervoso, agitação psicomotora, neuroses, in-
fecções bacterianas e fúngicas (por exemplo, micoses) (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020];
BALZANO, 2002).
• Contraindicações: não possui contraindicações dignas de destaque. Existe uma certa contraindi-
cação em casos de coma, de estupor, de medos muito acentuados ou fobias (HUMANIVERSIDADE
HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
Anil
• Efeitos: assim como a cor azul, possui propriedades relaxantes, sendo capaz de diminuir os
batimentos cardíacos. Tem efeito dissipador, relaxante das tensões e, ao mesmo tempo, encar-
rega-se de energizar o corpo físico.
• Indicações: stress, ansiedade, nervosismo e agitação (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020];
BALZANO, 2002).
• Contraindicações: Não apresenta contraindicações.
Violeta
• Efeitos: atua em diversos órgãos, produzindo equilíbrio entre o sistema simpático e parassim-
pático. O violeta detém o crescimento de tumores. O uso da cor é eficaz nas pessoas nervosas
e excitadas; nestas, o efeito da cor é rápido e visível (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020];
BALZANO, 2002).
• Indicações: carência afetiva, autodestruição, crises de personalidade, materialismo excessivo,
remorso e sentimento acentuado de culpa (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO,
2002).
• Contraindicações: mistificação, manias, psicoses, vícios de drogas, alcoolismo, hipoglicemia e
dispersão mental (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
UNIDADE 4 127
Assim, chegamos ao final da quarta unidade do livro.
Espero que você tenha aproveitado o conteúdo e compreendido as funções das cores, dos Chakras
e como utilizá-los em benefício do cotidiano prático-clínico.
Deixo mais uma vez o meu convite para que você busque mais informações na literatura a respeito
destes conteúdos e se torne profissional com excelência e com ótimos diferenciais.
128 Cromoterapia
Você pode utilizar seu diário de bordo para a resolução.
3. Os Chakras são centros ou órgãos superfísicos por meio dos quais as energias
dos diferentes campos são sincronizadas e distribuídas ao corpo físico. Existem
sete chakras mais evidenciados que vão desde o básico (cóccix) até o mais ele-
vado (coronário); e conforme sobem na anatomia do corpo, aumentam o grau
de complexidade em correspondência ao Universo.
Sabendo disso, e baseando-se no conteúdo desta unidade, analise as afirmações a
seguir como V, para verdadeiro e F para falso, a respeito dos 7 chakras.
I) O chakra Visual, também chamado de Ajãna, é representado pela cor anil e
localiza-se no centro da testa.
II) O chakra cardíaco tem a cor vermelha, e seu nome sânscrito é Anahata.
III) O chakra solar, ou Manipura, é amarelo e representa o centro da vitalidade
dos corpos físico e psíquico.
IV) O chakra básico ou Muladhara é o mais alto entre os 7, localizando-se na
moleira.
V) O Sahasrara, também conhecido como “Chakra da Coroa” ou “Chakra de Mil
Pétalas” é representado por um lótus de mil pétalas de cor violeta.
129
As afirmativas I, II, III, IV e V são, respectivamente:
a) V - V - V - F - F.
b) F - V - V - F - V.
c) V - F - V - F - V.
d) V - V - V - V - V.
e) F - F - F - F - F.
130
LIVRO
131
AMBER, R. Cromoterapia. São Paulo: Editora Pensamento, 2006.
BALZANO, O. Cromoterapia – Medicina Quântica. Rio de Janeiro: Editora Biblioteca 24 Horas, 2002.
BALZANO, O.; GUIMARÃES, O. M. B.; GUIMARÃES, C. B. Cromoterapia: Tratamento para mais de 100
doenças. São Paulo: Editora LeBooks, 2012. Volume 2.
BELLO, S. R. Cromoterapia. Associação Paulista de Naturologia – ApaNat, 2009. Disponível em: http://www.
apanat.org.br/site/cromoterapia/. Acesso em: 13 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde inclui 10 novas práticas integrativas no SUS. 12 de
março de 2018. Disponível em: http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42737-ministerio-da-saude-
inclui-10-novas-praticas-integrativas-no-sus. Acesso em: 13 jan. 2020.
CAMARGO, O. N. de. Energia Vital e Cromoterapia. Passo Fundo: Pe. Berthier dos Missionários da Sagrada
Família, 1997.
GASPAR, E. D. Cromoterapia: cores para a vida e para a saúde. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 1997.
GERBER, R. Medicina Vibracional: Uma medicina para o futuro. São Paulo: Editora Cultrix, 2002.
GHALIOUNGUI, P. La Médecine des Pharaons – Magie et Science médicale dans l’Egypte ancienne. Éditions
Robert Laffont. Paris, 1983. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k3365747b/f10.image.
texteImage. Acesso em: 14 jan. 2020.
KUNZ, D. V. G.; KARAGULLA, S. Os Chakras e os campos de energia humanos. São Paulo: Editora
Pensamento, 1989.
LEADBEATER, C. W. Os Chkaras - os centros magnéticos vitais do ser humano. São Paulo: Editora Pensamento,
2004.
MADEIRA, M. de L. R. Cromoterapia: Harmonia e Equilíbrio usando as cores. 1. ed. Editora clube de autores,
2012. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=X997DwAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-
PT&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 14 jan. 2020.
132
MUNDT, B.; BENTO, V. A.; THIVES, F.; MACHADO, M. A Influência e Benefício das Cores da Cromoterapia
através do Cosmético Maquiagem. Siaibib, on-line. Disponível em: http://siaibib01.univali.br/pdf/Bruna%20
Mundt,%20Vanessa%20Bento.pdf. Acesso em: 13 jan. 2020.
WILLS, P. Manual e Cura pela cor – Um programa completo de cromoterapia. São Paulo: Editora Pensamento,
2000.
REFERÊNCIAS ON-LINE
133
1. Cromoterapia, do grego Kromos = cor e Terapheia = tratamento, é definida como a ciência que estabiliza o
campo eletromagnético das células, por meio da incidência de focos luminosos, com as cores do espectro
solar, visando restaurar a saúde do paciente (BALZANO, 2002; MADEIRA, 2012).
Segundo Balzano, Guimarães e Guimarães (2012), também pode ser definida como a ciência que utiliza
as cores do espectro solar para restaurar o equilíbrio físico energético em áreas do corpo atingidas por
alguma disfunção, fundamentada em outras três ciências: Medicina, Física e Bioenergética.
2. Indicações: alterações cardiovasculares não congestivas, pressão baixa, insuficiência cardíaca, anemia,
fraqueza nervosa, impotência sexual, tristeza, depressão, melancolia, desinteresse pela vida e pelas coisas,
excesso de práticas psíquicas (yoga, meditação etc.), doenças musculares atróficas, paralisias musculares,
preguiça e doenças debilitantes em geral (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
Contraindicações: em casos de ira, nervosismo, tensão emocional excessiva, pressão alta, exaltação sexual,
tensão pré-menstrual, paranoias, esquizofrenias com agitação, fase maníaca do distúrbio afetivo bipolar
(mais útil na fase depressiva), cãibras musculares, doenças do fígado e da vesícula biliar, insônia e excita-
bilidade exagerada (HUMANIVERSIDADE HOLÍSTICA, [2020]; BALZANO, 2002).
3. C.
134
135
CONCLUSÃO