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Herbário
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CULTURA DA MANGA
- Domínio: Bacteria
- Reino: Monera
- Classe: Gammaproteobacteria
- Família: Xanthomonadaceae
- Gênero: Xanthomonas
- Espécie: campestris
Introdução
Causada por uma estirpe de bactéria descriminalizada como Xanthomonas campestris
pv. mangiferaeindicae, a primeira ocorrência registrada foi em 1915, na África do Sul,
por Doidge, onde a bacteriose foi classificada várias vezes. Desde então, os seus
sintomas apareceram posteriormente na Austrália, Emirados Árabes Unidos, Filipinas,
Estados Unidos, Ilhas Comores, Ilhas Maurício, Ilhas Reunião, Índia, Japão,
Malásia, Nova Caledônia, Paquistão, Quênia, Tailândia, Taiwan, Gana. Em 1955, o
Brasil teve o seu primeiro caso registrado.No Nordeste, a primeira ocorrência da
mancha angular foi realizada por Robbs, Ponte e Sales (1978) em mangueiras no
estado do Ceará. A bacteriose causa danos caracterizados como lesões circulares de
coloração branca ou amarelada-esverdeada. Nas áreas irrigadas do Semi-Árido
brasileiro, os sintomas da mancha angular podem ser confundidos com os da
mosquinha da panícula Erosomya mangiferae. No Vale do São Francisco, a doença
acontece principalmente em folhas de brotações jovens e raramente em frutos, no
primeiro semestre do ano, quando se tem um aumento da umidade relativa do ar, num
período curto de fevereiro a abril. Contudo, pode, em condições atípicas, ocorrer fora
deste.
Sintomas
Os sintomas iniciais são visíveis nas folhas e frutos, como lesões circulares e
encharcadas de cor amarela-esverdeada ou branca, com o avanço da contaminação
as lesões dão lugar a crateras, em forma de estrelas, onde ocorre uma goma
infecciosa que atrai outros patógenos, as folhas secam e caem progressivamente. Em
casos mais agravantes são irradiados aos galhos e ramos. Com isso, a qualidade dos
frutos é reduzida, visto que muitos caem antes do período de colheita.
Manejo
Deve-se evitar locais sob influência de grandes massas de água, erros de irrigação,
pois criam um ambiente favorável ao desenvolvimento da bactéria. A segunda medida
é o uso de mudas sadias dentro do pomar, dando prioridade para variedades
resistentes (Ribeiro, 1997). O arejamento, a proteção contra danos mecânicos,
instalação de quebra-ventos é imprescindível para evitar a contaminação. Entretanto,
quando a doença já se encontra dentro da área de cultivo, o correto é realizar a poda
das plantas contaminadas aliado ao controle químico ou orgânico e, posteriormente
realizar o descarte dos resíduos de maneira segura e responsável. Atentando-se a
desinfestação das tesouras (poda e colheita) entre cada planta e toda ferramenta
utilizada dentro do pomar. (Nascimento e Mariano, 2004).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KIMATI, Hiroshi et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 1997.
2. CULTURA DE CITROS
- Domínio: Eukarya
- Reino: Fungi
- Classe: Dothideomycetes
- Família: Capnodiaceae
- Gênero: Capnodium
- Espécie: Citri
Introdução
Sintomas
Manejo
Recomenda-se a pulverização das plantas com óleo para diminuir as mantas fúngicas
sobre os órgãos revestidos, facilitando a sua posterior remoção com vento e
precipitações. O uso do óleo contribui para o controle dos insetos que facilitam a
propagação do agente fúngico. O Manejo dos pomares, preventivamente, ocorre com
a aplicação de fungicidas à base de cobre. Em outros países, o hipoclorito de sódio é
usado na lavagem de frutos, flores, ramas e folhas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KIMATI, Hiroshi et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 1997.
Carvalho, M.L.V.; Beretta, M.J.G.; Chagas, C.M.; Harakawa, R.; Palazzo , D.A.;
Rossetti, V. Clorose variegada dos citros: etiologia e manejo boletim Técnico do
Instituto Biologico 3:5 - 13,1996.
Rossetti, V. Doenças dos citros. In: rodrigues, O. & Viegas , F., ed. Citricultura
Brasileira. Campinas: Fundação Cargill, 1980, v 2, p. 517-563.
3. CULTURA DO EUCALIPTO
- Domínio: Eukarya
- Reino: Fungi
- Classe: Pucciniomycetes
- Família: Pucciniaceae
- Gênero: Puccinia
- Espécie: Psidii
Introdução
A estirpe Puccinia psidii WINTER é nativa do Brasil e pode ser encontrada facilmente
em toda a amplitude geográfica nacional. Tendo como hospedeira espécies da família
Myrtaceae como E. citriodora, E.cloeziana, E. grandis, E. oblíqua, E. pilularis e E.
saligna. Os danos causados pelo patógeno geram prejuízos em muitos viveiros.
Os danos do agente causal é notado nos tecidos jovens da folha e caule ainda em
desenvolvimento. Inicia-se por pontuações cloróticas, e respectivamente novas
formações como pústulas ou soros onde, com o rompimento da epiderme, os
urediniósporos e massas pulverulentas, de cor amarelada são expostas. Em
consequência, os tecidos afetados morrem e secam, adquirindo coloração negra como
se aquele tecido tivesse sido queimado. Dependendo das condições físico-químicas do
solo, a planta pode emitir novas brotações como reação, com o desenvolvimento dos
novos brotos novos sintomas surgem de forma a lesões salientes, rugosas, marrom.
Nas folhas, os sintomas são dispersos sobre toda a estrutura foliar, principalmente
sobre a nervura medular, delimitadas por um halo escuro arroxeado. Nos ramos, a
característica verrugosa das lesões, torna-se bastante aparente. Os indivíduos
suscetíveis a ser hospedeiras do agente fúngico tem o desenvolvimento corrompido,
sofrendo um enfezamento quando atacadas.
Manejo
KIMATI, Hiroshi et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 1997.
4. CULTURA DA VIDEIRA
- Domínio: Eukarya
- Reino: Fungi
- Classe: Basidiomicetos
- Família: Phakopsoraceae
- Gênero: Phakosporsora
- Espécie: Euvitis
Introdução
A história da ferrugem no Brasil começa em 2001 nos parreirais onde eram cultivadas
uvas italianas no município de Jandaia, PR. Em 2003, o fungo tinha aumentando a sua
área de cobertura para os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. No mundo,
países como Sri Lanka, Índia, Japão, Coreia,Estados Unidos, Colômbia, Venezuela e
Austrália tem a presença do patógeno nos parreirais de produção. No Brasil, sob
influências climáticas específicas o agente causal não consegue completar o seu ciclo e
somente a fase uredienal e telial foram visualizadas no campo, com a formação de
esporos, respectivamente denominadas urediniósporos e teliosporos. As pústulas são
observadas principalmente das folhas maduras em temperatura ideal de 16 a 30 C.
Epidemiologia
Por conta do material verde presente durante todo o ano, o agente fúngico fica presente
durante toda a safra para se alimentar dos tecidos verdes. Há relato de Psyllobora
rufosignata alimentando-se de esporos de P. euvitis (CULIK et al., 2011), o que pode
contribuir para a redução da sobrevivência do fungo no campo.
Sintomas
Manejo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KIMATI, Hiroshi et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 1997.
Gallotti, G.J.M. & grigoletti Jr., A. Doenças Fúngicas da Videira e Seu Controle no
Estado de Santa Catarina. Florianópolis, Empresa Catarinense de Pesquisa
Agropecuária. 1990. 46p.
5. CULTURA DO ABACATEIRO
- Domínio: Eukarya
- Reino: Fungi
- Classe: Sordariomycetes
- Família: Glomerellaceae
- Gênero: Colletotrichum
- Espécie: Gloeosporioides
Introdução
Prefere plantas frutíferas tropicais seus danos são manchas necróticas nas folhas,
ramos, frutos, vagens e sementes. Nos frutos, as lesões usualmente atingem a polpa,
depreciando o produto. A estirpe Colletotrichum são fungos ascomicetos, cujos
conídios são formados no interior de acérvulos e recobertos por mucilagem
hidrossolúvel. Essa mucilagem protege os esporos e condicionam sua dispersão por
respingos de água ocasionado por irrigação ou precipitação.
Afeta principalmente frutos, sendo possível encontrar o patógeno nas folhas, ramos,
galhos e flores sem ocasionar danos à cultura. Os sintomas nas folhas são
caracterizados por manchas necróticas de coloração escuras, com bordos definidos e
formato irregular. Um sintoma raro é a presençEpidemiologia
Manejo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KIMATI, Hiroshi et al. Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 1997.
Campos, J. S Cultura Racional do abacateiro. Editora Icone Ltda., São Paulo. p. 99-
197,1998.