Nos dias atuais, o capitalismo se espalhou como um sistema-padrão
mundial para as demandas da sociedade consumista que vem crescendo ao longo dos anos, que contrário a isto foi-se criando meios de hierarquia capazes de controlar estes, um deles sendo a meritocracia, que foi criada como uma maneira de trazer a igualdade de escolha para a população.
Em contrapartida, ela acentuou os problemas sociais causadas pelas
políticas implementas ao longo da história, como o racismo; a desigualdade de gênero e entre classes sociais. Onde os “melhores” tiveram uma educação superior aos demais, melhores condições financeiras e resultou em excelentes oportunidades de vida enquanto a “base” da hierarquia capitalista tem um ensino precário, baixa obtenções de recursos e consequentemente péssimas chances de tentar competir com o topo da pirâmide.
Segundo Jessé Souza,” No passado, o pertencimento à família certa e à
classe social certa dava a garantia, aceita como tal pelos dominados, de que os privilégios eram ‘justos’ porque espelhavam a ‘superioridade natural’ dos bem- nascidos.”. Ele retrata o funcionamento da meritocracia, onde os privilegiados vivem na bolha que é protegida pelo tal privilégio da “superioridade natural” onde convivem de forma afastada da real realidade do mundo moderno de desigualdades, pobreza e entre outros.
Desta maneira, a tentativa igualitária da meritocracia é um total fracasso
diante do sistema socioeconômico que temos, que concentra riquezas no qual resulta numa maior facilidade de enfrentar os problemas da mesma forma que outras pessoas diferentes lidariam, essa ideologia política seria justa se todos começassem do mesmo lugar com os mesmos recursos, independente da raça, gênero, cor de pele e entre outros fatores predominantes na preconceituosa sociedade.