You are on page 1of 56
UNIVERSIDADE SAO TOMAS DE MOCAMBIQUE Regulamento Pedagégico — Versado Compacta Maputo, Julho de 2016 indice Introdusio... Artigo 7 (Admissto via concurso documental) Antigo 8 (Matriculas), Artigo 10 (Propinas) Artigo 11 (Penalizagdes) Artigo 13 (Anulagao da inscrigdo e da matricula) Artigo 14 (Mudanga de curso e/ou de tuo). Artigo 16 (Disciplinas em atraso).. Artigo 38 (Indisciplina) Artigo 39 (Infracgdes disciplinares) Artigo 40 (Sangdes).. Artigo 42 (Sangdes).. Artigo 43 Graduagao das penas.. Procedimentos a tomar para inserigdo de disciplinas de varios niveis Procedimentos para a emisstio de documentos solicitados pelos estudantes.. ‘Tempo necessério para emissio de expediente Contagem de tempo para a elaboragio de trabalho de fim de curs: Monografia, Projecto ¢ Relatéri Exame de estado. Artigo7 (Admissiio via concurso documental) Podem candidatar-se por concurso documental: 1. Os habilitados com um minimo de seis disciplinas conclufdas dos Cursos oferecidos pelas Instituigdes de Ensino Superior nacionais ou estrangeiras ou equiparados; 2. Os que, satisfazendo o requisito previsto no nimero anterior, estejam interessados em ingressar na USTM, podem, em datas definidas semestralmente por despacho da Direegdio da Unidade Orginica, formalizarem as suas candidaturas na secretaria do Registo Académico Unidade Organica referida ou das delegagoes. 3, No acto da formalizagiio da candidatura por concurso documental, os candidatos deve: a) Requerer a Direcgao da Unidade Orgénica ou das Delegagdes da USTM, referindo © curso da sua escolha. ) Anexar, a0 requerimento, 0 documento comprovativo das suas habilitagdes literérias. c) Anexar 0 histérico académico (Cerlificado de Notas ou Declaragio de Notas) acompanhado de planos teméticos das disciplinas feitas para efeitos de equivaléncia, Artigo 8 (Matriculas) 1, A matricula é 0 acto pelo qual se confirma o ingresso, habilitando o estudante a frequentar um curso na USTM. Somente desse acto emerge um vinculo jurfdico entre o estudante e a USTM de que decorrem direitos e deveres. 2. $6 0s candidatos admitidos a USTM, de acordo com os critérios fixados para o efeito, podem efectuar a matricula, com a observancia dos prazos divulgados no Calendario Académico, Os candidatos admitidos 4 USTM matriculam-se no inicio do curso. 3, A matricula é 0 acto administrative que garante o direito a inscrigdo num determinado plano curricular ou num determinado néimero de disciplinas ou médulos do curso. Artigo 11 (Penalizagies) O nao pagamento da taxa da propina dentro do prazo estabelecido pode, consoante a duragio do periodo do nio pagamento, implicar medidas que podem variar entre: a) Dodia 11 a 15, multa de 10%; b) Do dia 16 820, multa de 20%; ©) Do dia 21 425, multa de 30%; 4) Do dia 26 em diante multa de 50% © estudante que se encontrar na situagdo da alinea d) do ponto anterior nio teri acesso as suas notas. A aplicagdo das sangdes previstas no nimero anterior ¢ da competéncia do Director da Unidade Organica. Artigo 13 (Anulagio da inscrigio da matricula) . E permitido ao estudante requerer a anulagdo da matricula ou inscrigfio das disciplinas em qualquer dos semestres em que estiver inscrito, Para anulaggo da matricula ou da inscrigdo numa disciplina o estudante deve fazer- se efectivar tal vontade por via de um requerimento dirigido ao Director da Faculdade, ‘A autorizagio de anular a matricula ou a inserigdo numa disciplina tem eficdcia real mediante o despacho positivo do Director da Faculdade, © estudante que tiver anulado a matricula ou a inscrigao numa disciplina ¢ reingressar sujeita-se as alteragOes curriculares que vigorarem no perfodo em que ocorrer o reingresso. A anulagio da inscrigdo da disciplina deve ocorrer antes da realizago da primeira avaliagdo geral da referida disciplina. A anulagio da matricula ¢ vélida a partir da data do despacho que recaiu sobre 0 pedido. Nos casos de anulagio da inscrigfio e/ou da matricula, as propinas ¢ taxas que tiverem sido pagas, até aquela data, revertem-se a favor da Universidade. Verificada a inobservancia do disposto no mimero 2 do presente artigo, o estudante fica sujeito ao pagamento das propinas em atraso sem as respectivas multas. A aceitagio do reingresso do estudante que tenha anulado a matricula e/ou a inscrigo numa determinada disciplina, est condicionada a disponibilidade de vagas e a regularizagio da sua situago financeira. Artigo 14 (Mudanga de curso e/ou de turno) Mudanga de curso significa a alteragdo da inscrigfo de um curso para outro dentro da USTM. Mudanga de tumo é a alterago da inscrigdo de um turno para outro, mantendo a frequéncia do mesmo curso na USTM. Os pedidos de mudanga de curso sio requeridos Direcg’io da Unidade Organica até 10 (dez) dias tteis, depois do inicio das aulas. |. No caso de aceitagdo da mudanga de curso, o estudante pode requerer as ‘equivaléncias das disciplinas concluidas em cursos anteriores. . A equivaléncia de disciplinas concluidas pelo estudante em outro curso e/ou outro estabelecimento de ensino superior & apenas concedida se o plano tematico ea carga hort da disciplina for igual ou superior a 80 % em relago Aquela para qual se solicita equivaléncia, . Oestudante que esteja suspenso ou interdito de frequentar as aulas no pode mudar de turno nem de curso. . O estudante pode frequentar uma disciplina em qualquer curso, desde que autorizado pela Direosao da sua Faculdade, cujo pressuposto é o visto favordvel da Direcgio da Faculdade na qual pretende frequentar a disciplina. . O estudante que esteja suspenso ou interdito de frequentar as aulas perde direito de requerer qualquer documento junto instituigao. ). Compete a Direcsao da Unidade Organica autorizar a mudanga de turno, Artigo 16 Wisciplinas em atraso) Plano de estudos é a parte do curriculo que explicita o fluxo normal dos estudantes de um semestre lectivo para o outro até & conclusio do curso. Podem frequentar as disciplinas em atraso: me Os estudantes que estejam a repetir uma ou duas disciplinas, devem inscrever-se nessas disciplinas, realizar as avaliagSes programadas, obtendo a respectiva nota de frequéncia, sem necessidade obrigatoriedade de assisténcia de aulas, devendo igualmente realizar o (3) exame (s) da (s) respectiva (8) disciplina (s). As disciplinas em atraso estdo sujeitas ao pagamento de uma taxa de inseri¢ao. 3. Os estudantes que estejam a repetir trés ou mais disciplinas deverdo obrigatoriamente participar em todas actividades curriculares das respectivas disciplinas e fazer todas as avaliagSes requeridas. Na altura da inserigio as disciplinas do semestre, é obrigatério que 0 estudante respeite a sequéncia das disciplinas do plano de estudos do seu curso. No processo de inserigdo, o estudante deve priorizar as disciplinas em atraso, salvo se as mesmas nfo decorram nesse semestre. No caso das disciplinas em atraso nfo decorrerem no semestre curricular a que se refere a inscrigdo, o estudante pode inscrever-se em todas as disciplinas do semestre, observando-se a sequéncia das mesmas. O estudante s6 pode se inscrever num méximo de oito disciplinas por semestre. Artigo 38, (Indisciplina) Ao estudante que viole os seus deveres, abuse dos seus direitos ou da boa-fé dos 6rgios ou dirigentes académicos ou que de qualquer maneira prejudique o prestigio da USTM serdo aplicadas sangGes disciplinares, sem prejuizo de procedimento criminal ou civil. A responsabilidade disciplinar ¢ individual, independente e nfo exime o infractor de assumir a responsabilidade criminal efou civil que a sua conduta ter lugar. Sao infracgdes disciplinares as seguint 1 4. Artigo 39 (Infracgées disciplinares) Desrespeito as autoridades académicas, ameacas, injuirias ¢ ofensas corporais contra dirigentes, docentes, discentes e funcionérios da instituigao. Uso indevido ou abusivo do nome, do equipamento ¢ instalagdes da instituigao, furto, roubo e danificagdo de propriedades da USTM. Qualquer acto ou tentativa de falsificagdo de identificagao, declaracdo, de assinatura e entrega de falsos documentos durante 0 processo de admisséo, matricula, inscrigdo, mudanga de curso, equivaléncia, reingresso, candidatura e obtengio da bolsa de estudos, isengtio e redugo de propinas na USTM e durante a frequéncia das disciplinas e médulos. Plagio e qualquer acto ou tentativa de utilizagdo, obtengdo, cedéncia ou transmisstio de informagées, opinides ou dados, pelo préprio, por intermédio de ou com a cumplicidade de outrem; nomeadamente, através de livros, cdbulas ¢ outras fontes, realizada por meio de escritos, orais ou gestuais antes e durante a realizagiio de provas de avaliagao. Falsificagdo de assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares e em trabalhos e provas de avaliagao. Frequéncia de aulas em regime distinto do da sua inserigo sem a devida autorizagao. Subomo de docentes, ou de funcionérios da instituigao, visando: ) Adulterar ou viciar normas, regras ou procedimentos estabelecidos pela instituiga0; b) Obter elementos de provas de avaliagdo antes da sua realizagao; ©) Adulterar ou viciar a classificagao obtida nas provas de avaliagdes ou nas pautas publicadas. Embriaguez, consumo ou posse de estupefacientes, ou estado de drogado nas instalagdes universitérias. 9. Realizagdo da ceriménia de recepgio de caloiros no autorizada pelo Director da Faculdade ou Escola ou a sua realizagiio fora dos pardmetros institucionais que regem esta actividade, Artigo 40 (Sangées) 1. Serf aplicadas sangBes disciplinares ao estudante que viole os seus deveres e abuse dos seus direitos. 2. O disposto no mimero anterior abrange os seguintes actos: a) Destespeito as autoridades académicas, difamagtio, ameagas © responsiveis, docentes e funcionirios da instituigao; ) Uso indevido, abusivo ¢ inapropriado do nome e das instalagdes da instituigo, 0 desvio de bens e equipamento e a perpetragao de danos materiais; ©) Tentativa e/ou de falsificagio de documentos; 4) Falsificago de documentos; €) Crimes informaticos, também designados por crimes cibernéticos; édio sexual e atentado ao pudor, Artigo 42 (Sangées) De acordo com a sua gravidade, independentemente do procedimento criminal correspondente, so aplicadas as seguintes sangOes: a) Repreensdo oral na presenga da turma; b) Repreensto registada e afixagdo publica da mesma; ¢) Indemnizagao pelos danos causados; 4) Exelusto ou reprovagdo na disciplina ou médulo em causa e sem direito & exame de recorréncia; ) Anulagdo da avaliagdo e consequente atribuigdo da nota zero na avaliagio em que se tenha registada a fraude académica; £) Anulagdo da inscrigfo nas restantes disciplinas ou médulos; 2) Interdigao da inscrigo no semestre subsequente ao do acto; hh) Perda dos direitos e regalias relacionadas com bolsa de estudos, isengdo ou redugdo de propinas, por um periodo minimo de um ano; 4) Interdiggo de admissio, matricula ou reingresso durante o periodo de 1 a 3 anos; 5) Interdigho definitiva de ingresso na USTM. k) Expulsto da USTM. Artigo 43 Graduagao das penas 1. Aplicar-se-A a pena de repreensio oral na presenga da turma ao estudante que praticar as seguintes infracgSes: a) Atrasos sistemiticos as aulas; b) Faltas injustificadas equivalentes a 10% da carga hordria obrigatéria do estudante; ©) Desrespeito aos colegas. 2, Acpena de repreensto registada serd aplicada ao estudante que praticar qualquer das seguintes infracg6es: 8) Uso indevido dos bens da Instituigto; b) Desrespeito as autoridades académicas e funcionérios da Instituigio; ©) Desobediéncia as ordens e/ou instrugdes legais das autoridades académicas; 4) Apresentago em estado de embriaguez ou de drogado durante as actividades académicas. 2. A pena de multa e indemnizagiio pelos danos causados sera aplicada ao estudante que danificar bens da Instituigdo ou causar perdas a mesma. 3, Apena de exclustio ou reprovago na disciplina ou médulo em causa, sem direito a exame de recorréncia, seré aplicada ao estudante que praticar: a) Fraude académica; b) Plagio; ©) Falsificagio de assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares; 4) Falsificagdo de assinaturas trabalhos e provas de avaliagao. 10 2. A anulagdo da inserigéo nas restantes disciplinas ou médulos seré aplicada so estudante que praticar: a) Qualquer um dos actos previstos no niimero anterior, com reincidéncia de ocorréncia; b) Nao respeitar os regimes de progressio ¢ outros regulamentos em vigor na usm! ©) Frequentar aulas em regime distinto do da sua inscrigfo, sem a devida autorizagio. 3. A pena de interdigio da inscrigdo no semestre seguinte, ser aplicada ao estudante que: a) Ameagar, injuriar, ofender corporalmente ou difamar as autoridades académicas, colegas ou funcionérios; b) Furtar, roubar, burlar ou desviar bens da Institui ©) Praticar fraude académica ou pligio com reincidéncia, acumulagéo ou sucesso de infracgdes; 4) Falsificar assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares em trabalhos e provas de avaliagao; com reincidéncia, acumulagao ou sucesso de infracgoes; ©) Praticar ou facilitar a distribuigdio onerosa ou gratuita de parte ou da totalidade duma prova de avaliago antes ou durante a sua realizago; £) Falsificar ou adulterar a classificagdo obtida na prova de avaliagao; g) Usar documento falso ou falsa identidade para a obtengo de vantagens académicas, financeiras e/ou profissionais. 4, A perda dos direitos e regalias relacionadas com bolsa de estudo, isengiio ou redugo de propinas, por um periodo minimo de um ano, sera aplicada ao estudante que praticar as infracgBes constantes do Regulamento de Bolsas. 5, Ser definitivamente interdito de ingressar e/ou expulso da Universidade Sao Tomas de Mogambique, o estudante que praticar qualquer uma das seguintes infracgBes: a) Organizar e/ou aderir a uma greve ou manifestagao ilegal; b) Bloquear acesso as instalagGes universitarias; ©) Praticar actos de sabotagem; i €) Pratiear actos nto previstos neste regulamento que resultem em injéria fisica contra dirigentes, docentes, funciondrios e discentes; ©) Praticar outros actos nfo previstos neste regulamento que resultem em danos A propriedades e ao bom nome da Instituigdo, Procedimentos a tomar para inscrigo de disciplinas de varios niveis No caso de estudantes que tenham disciplinas em atraso pertencentes « varios niveis académicos, © pretendam realizar a inscriglo destas em paralelo com a inserigdo de disciplinas correntes, deve-se considerar 0 seguinte: 8) © boletim de inscriglo do estudante deve corresponder ao nivel das disciplinas correntes, ou seja ao nivel mais avangado ao qual o estudante pretende frequentar, b) 0 estudante deve indicar as disciplinas as quais pretende se inscrever, do bloco de disciplinas correspondentes ao nivel mais avangado que pretende frequentar, ©) As disciplinas a que se pretende inserever, mas no correspondam ao bloco do nivel ais avangado, serdio consideradas disciplinas em atraso, ¢ de igual forma, devem ser indicadas; 4) Para o edlculo da taxa de inscrigio de diseiplinas em atraso, deve ser considerado 0 amero de disciplinas que compde © bloco do nivel mais avangado (disciplinas correntes); @) Deve ser feita uma comparagdo entre 0 numero de diseiplinas que ndo serdo feitas do bloco corrente € o nimero de disciplinas em atraso, Em caso de igualdade entre os mimeros, ao estudante nfo The serd cobrada a taxa de inscrigdo de disciptina em atraso; 1) No caso de que o nimero de diseiplinas em atraso seja superior ao mimery de disciplinas correntes que nfo serio fiequentadas, ao estudante ser-the-d cobrada @ taxa de inscrigdo por disciplina em atraso multiplicada peto ndmery da diferenga encontrada; inpleto © o mimero total de diseiptinas 2) No caro de que o bloco corrente este} in inseritas seja inferior w cinco, © edleuto da mensatidade serio resultado da tmultiplicagdo do nimero de disciplinas Inseritas pelo valor da propina de mensalidude por disciplina, descrito na tabela dle emolumentos, es h) No caso de disciplinas anuais, ainda que se tenha inscrito no primeiro semestre, 0 estudante deve renovar a inscrigfo no semestre subsequente para poder frequentar € participar nas actividades referentes a disciplina em causa, ‘Tratando-se de estudantes que tenham ingressado via concurso documental ¢ que, devido a questdes de equivaléncia, tenham necessidade de se inscrever a disciplinas de varios niveis, dew se considerar 0 seguinte: a) No semestre em que o estudante se matricula, pode se inserever ao nimero méximo de disciplinas estabelecido no Regulamento Pedagégico sem que Ihe seja cobrada a taxa de inscrigdio de diseiplina em atraso; b) A partir do segundo semestre de frequéncia, ao estudante deve ser dado 0 tratamento descrito no mimero anterior, para proceder ao célculo da taxa de inscrigdo de disciplinas em atraso. Procedimentos para a emissio de documentos solicitados pelos estudantes [As declaragdes, certificados ¢ diplomas so documentos que comprovam que determinado estudante se encontra ou encontrou vinculado a USTM. Com base nas especificagdes que cada um deles possui, fornecem informagao referente as disciplinas, classificagées ou grau académico obtido. Para o efeito & necessério que o requerimento de emissio se faga acompanhar por: a) A cépia do BI, Passaporte ou DIRE; b) A cépia do recibo de pagamento do emolumento solicitado; c) A cépia do documento das finangas, confirmando a situagdo financeira do cestudante; 4) No caso de diploma, até ao momento, & necessirio apenas 0 comprovativo de pagamento de certificado, Para o efeito de emissiio de documentos, deve ser confirmado, no processo do estudante 0 registo de ocorréncias disciplinares ¢ sanyo es tomadas, Em casos de suspensit, nilo deve ser emitido documento algum do estudante; € tatando-se de expulsto, deve constar uma nota clarificadora sobre a itungdio, 13 Tempo necessario para emissao de expediente No sentido de garantir que o expediente solicitado seja emitido dentro dos prazos estabelecidos para o efeito, dé-se a conhecer o tempo médio necessério para a tramitagdo de cada documento, nomeadamente: Credencial: 02 (dois) dias iteis; fi, Declaragiio simples: 02 (dois) dias uteis; iii, Declaragdo com notas: 30 (trinta) dias tteis; iv. Certificado: 30 (trinta) dias titeis; v. Diploma: emitido apenas uma vez por més, ¢ entregue durante a ceriménia da graduagdo ou apés a realizago da mesma; vi, Anulagiio de matricula: 05 (cinco) dias uteis; vii. Revistio de exames: 10 (dez) dias titeis; viii, Mudanga de Curso ou Turno: deve ser submetida num periodo nao superior a 10 (dez) dias apés 0 inicio das aulas, e 0 despacho deve ser emitido em um perfodo nfo superior a 10 (dez) dias iteis; ix, Amulagdode inscrigtio de disciplinas: 10 (dez) dias titeis; x. Amulagio de matricula: 05 (cinco) dias iteis. ‘A contagem para emissio do expediente solicitado parte da data de submissio da documentagao por parte do estudante. Contagem de tempo para a elaboragao de trabalho de fim de curso Constitui requisito essencial para elaboragio de trabalho de fim de curso, a respectiva conclusto do plano de estudos. De acordo com o regulamento pedagégico, existem quatro modalidades de trabalho de fim de curso, nomeadamente: monografia, projecto, relatério ¢ exame de estado. Monografia, Projecto e Relatorio Uma vez concluido 0 plano curricular, o estudante dispbe do semestre imediatamente seguinte, para a elaboragiio da monografia. Passado um semestre, € caso 0 estudante no 4 tenha concluido com a monografia, projecto ou entrega do relatério, inicia o processo de contagem da taxa de submissio tardia. Para 0 céleulo da taxa de submissdo tardia deve-se considerar 0 seguinte: a) Cobranga da uma taxa de inscrigao; b) Cobranga de valor mensal, correspondente a uma mensalidade reduzida e de valor {inico definido na tabela de emolumentos; ©) Findos oito meses a contar do inicio do perfodo de submisséo tardia, 0 valor da taxa de submissao tardia torna-se fixo e inalteravel. © estudante pode optar entre pagamento mensal da taxa ou pela liquidagdo total de taxas acumuladas, na altura em que proceder a entrega do trabalho de fim de curso. Exame de estado Em caso de escolha de exame de estado como trabalho de fim de curso, o estudante deve informar a Faculdade dentro do semestre subsequente a conclusto do plano curricular. Uma yea, terminado 0 semestre em causa, ao mesmo seré cobrada a taxa de submisstio tardia, cuja descrigtio do céloulo ¢ feita no numero anterior. 15 z Tyoice PREAMBULO INTRODUCAO.. CAPITULO... CONCEITOS.. SECCAO Artigo 1(Conceitos), SECCAO UL. DISPOSIGOES GERAIS Artigo 2(Organizagao dos cursos) CAPITULO I: GRAUS ACADEMICOS, SECCAO ISOBRE GRAUS E ADMISSAO.. Artigo 3(Sobre os graus académicos) Artigo 4(Admissiio aos cursos de Licenciatura).. Artigo 5(Admissao sem exame de selecgdo) Artigo 6(Admissao via exame). Artigo 7(Admissio via concurso documental) SECCAO IISOBRE AS MATRICULAS E PROPINA‘ Artigo 8(Matriculas) Artigo 9(Documentagdo para matricula).. 10(Propinas) Artigo 11 (Penalizagdes) Artigo 12(Diplomas, certificados e declaragdes) Artigo 13(Anulagdo da inscrigo e da matricula) CAPITULO III: MUDANGA DE CURSO E/OU DE TURNO Artigo 14(Mudanga de curso e/ou de tuo), CAPITULO IV: ACTIVIDADES CURRICULARES. Artigo 15(Participagao nas actividades curriculares).. Artigo 16(Disciplinas em atraso) CAPITULO V: AVALIACAO PEI Artigo 17(Conceito)... EPROPINAS Artigo 18(Objectivos da avaliagao 18 Artigo 19(Matéria para avaliagao). 18 Artigo 20(Modalidades de avaliagao) is Artigo 21 (AvaliagaoEscrita) 19 Artigo 22(Avaliagaio Oral). 13 Artigo 23(Trabalho Escrito is Artigo 24(TrabalhoPritico) 20 Artigo 25(Epoca de Exames).. 20 Artigo 26(Exame Normal). 20 Artigo 30(Comissio de Exames).. Artigo 31 (Hiris de Exame). 22 Artigo 32(Aprovagiio e reprovagao) 2 Artigo 33(Revisdo do exame)... 2B Artigo 34 (Classificagto final da disciplina) 23 CAPITULO VI: FORMAS DE CONCLUSAO DOS CURSOS.. Artigo 35(Formas de Conclustio) Artigo 36(Licenciatura) Artigo 37(Candidaturas, inscrigbes ¢ defesas CAPITULO VII: REGIME DISCIPLINAR... SECCAO I: INDISCIPLINA. Axtigo 38(Indisciplina) Artigo 39(Infracgdes Artigo 40(Sangdes) Artigo 41(Fraude), Artigo 42(Sane6es).. Artigo 43Graduagao das pena: 27 Artigo 44(Competéncias) 28 Artigo 45(Procedimentos) . SECGAO II: CIRCUNSTAN' Artigo 46(Circunstncias atenuantes e agravante: Artigo 47(Circunstincias atenuantes). Artigo 48(Circunstincias agravantes) CAPITULO VIII: DISPOSICOES FINAIS E TRANSITORIA‘ Artigo 49(Taxas e multas).. Artigo 50(Entrada em vigor e davidas) ANEXO 1 DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE Artigo 39(DISCENTES) 5 31 Artigo 40DIREITOS). 31 Artigo 41 (DEVERES) 31 Artigo 42(REGIME DISCIPLINAR)... 32 ANEXO CODIGO DE CONDUTA PARA OS ESTUDANTES E DOCENTES VIGILANTES DURANTE A. REALIZACGAO DE AVALIAGOES ESCRITA I, Para os Docentes IL. Para os estudantes ANEXO3. CODIGO DE CONDUTA PARA DOCENTES ATINENTE AO CUMPRIMENTO DE PRAZOS DE ENTREGA DE PAUTAS E AVALIAGOES .. DEVERES DOS DOCENTES DIREITOS DO ESTUDANTE. DEVERES DO ESTUDANTE. PREAMBULO. A Universidade So Tomas de Mogambique promove uma educago integral ¢ integrada da pessoa de acordo com a rica tradigio tomista de exceléncia académica, investigagao e servigos de qualidade, Todavia, para a concretizagio deste objectivo, ¢ indispensdvel a existéncia de uma adequada legislagao universitéria, que regula de forma eficaz, 0 processo de formagao. De entre os regulamentos importantes ¢ necessérios, deve-se destacar, pela sua oportunidade relevancia, o Regulamento Pedagégico. O presente Regulamento Pedagégico contém, pois, os prinefpios, definigées, normas ¢ procedimentos 4 observar, especialmente pelos docentes ¢ estudantes universitérios, no processo de desenvolvimento das actividades académicas, nas varies Faculdades e Departamentos da Universidade Sio Tomas de Mogambique, para que se estabelegam as relagdes e interacg6es que consigam a harmoniosa integridade académica que se pretende. Por isso, o Regulamento Pedagégico deve ser, antes de tudo, encarado como um instrumento de ajuda e de esclarecimento que auxilie nas formas de conduta r procedimentos a ter, no que diz respeito a todo © proceso de desenvolvimento das actividades académicas, nomeadamente, quando a matriculas, inscrigdes, imudangas de curso, reingressos, frequéncia dos estudantes as actividades curriculares, avaliagdes e sangdes, Mas uma premissa importante deve ser saliente: & indispensével a responsabilizagio do proprio estudante para gestio, propriedade ¢ liberdade da sua vida académica. Esta responsabilizagio deve traduzir a prética de uma consciéncia maduramente adquirida e, portanto, 0 conseguir pleno de um enquadramento académico desejado. Neste sentido, o conhecimento perfeito do presente Regulamento, visando a sua consciente, correcta € completa ampliagdo, no sentido de valorizar a academia a que pertencemos e a sociedade onde estamos inseridos, enquadrar-nos-4 na perspectiva de que ele, antes de ser um instrumento punitive e desmotivador & til, adequado ¢ necessério que permite o respeito pelos direitos e deveres que a cada uum cabe, como participante ¢ interveniente na vida universitaria, O Reitor Joseph MatovuWamala, PhD INTRODUCAO A Universidade Sao Tomés de Mogambique (USTM) foi criada com base no Decreto n° 29/2004, de 20 de Agosto (BR n° 33, I Série, 2° Suplemento, de 20 de Agosto de 2004), diploma legal que autoriza a Arquidiocese de Maputo e a Fundagio Cardeal Dom Alexandre dos Santos a criar esta instituiga0 do Ensino Superior, regendo-se em obediéncia a legislagdo pertinente que posteriormente foi sendo aprovada por érgios competentes, como a seguir se indica: 1. Lei n° 27/2009, de 29 de Setembro, Lei do Ensino Superior (BR n° 38, I Série, de 29 de Setembro de 2009). 2, Decreto n° 63/2007, de 31 de Dezembro, aprova o Sistema Nacional de Avaliagio, Acreditago ¢ Garantia de Qualidade do Ensino Superior (SINAQES), (BR n° 52, I Série, de 31 de Dezembro de 2007). 3, Decreto do Conselho de Ministros n° 59/2009, de 8 de Outubro, aprova 0 Regulamento de Normalizagio e Avaliagio da Conformidade, (BR n° 40, I Série, Suplemento, de 8 de Outubro de 2009). 4, Decreto n° 29/2010, de 13 de Agosto, aprova 0 Regulamento do Conselho Nacional do Ensino ‘Superior (CNES), (BR n° 32, I Série, de 13 de Agosto de 2010). 5. Decreto n° 30/2010, de 13 de Agosto, aprova o Regulamento do Quadro Nacional de Qualificagdes do Ensino Superior (QUANQES), (BR n° 32, I Série, de 13 de Agosto de 2010). 6. Decreto n° 32/2010, de 30 de Agosto, aprova o Sistema Nacional de Acumulagdo ¢ Transferencia de Créditos Académicos (SNATCA), (BR n° 34, I Série, de 30 de Agosto de 2010). 7, Decreto n° 48/2010, de 11 de Novembro, aprova 0 Regulamento de Licenciamento e Funcionamento das Instituigdes de Ensino Superior, (BR n° 45, I Série, de 11 de Novembro de 2010). 8. Decreto n° 27/2011, de 25 de Julho, aprova o Regulamento de Inspecgo do Ensino Superior, (BR n?29, I Série, de 25 de Julho de 2011). A Universidade Sto Tomés de Mogambique possui uma Misstio (A), uma Visto (B), seu Lema (C) persegue um conjunto de Objectivos (D). Além destes pressupostos a USTM pugna por uma integridade académica (E) que deve ser preservada para o prestigio institucional. Finalmente segue a estrutura do Regulamento Pedagégico (F) e as entidades autorizadas (G). A-Missio Providenciar uma Educagio de Qualidade com Maior Acesso, através da utilizagdo da técnica e ciéncia, prestando servigos comunitérios/piblicos de interesse colectivo, sem fins lucrativos, promovendo assim 0 desenvolvimento econdmico, social, politico e cultural de Mocambique. B-Visio Ser lider no Pais, na Educagio Integral e Integrada da Pessoa de acordo com a Rica Tradi¢o Tomista de Exceléncia Académica, Investigagao e Servigos de Qualidade. C-Lema Servir e ndo ser Servido. D-—Objectivos Os objectivos fundamentais da USTM stio os seguintes: errcconvolver eapacidades e atitudes nos graduados, de aprenderem como aprender, qu hes possibilitem 0 desenvolvimento dos seus conhecimentos ¢ capacidades ao long da vida, de Frodo a procurarem a verdade, conservarem ¢ comunicarem o saber para o bem da sociedade para responderem com pertinéncia e qualidade és nevessidades e demandas da sociedade. 2, Formar profissionais competentes, livres, cativos, autores de sua propria histérie, Iideres na Construgio da sociedade, que assumam os valores da ética humanista na vida e na profisslo. 3, Desenvolver as capacidades e atitudes éticas e investigativas na busca da verdade cientifica; dar testemunho dos valores éticos em todas as dimensoes da sua actividade ¢ nos ambientes intelectuais ¢ universitérios, mediante o didlogo interdisciplinar, de solidariedade e cooperagio. 4. Capacitar os estudantes a procurarem, interpretarem € avaliarem os. conhecimentos técnicos alates de modo a aplicé-los na execuco das suas tarefas profissionais para o bem da comunidade, num espirito de servir e ndo ser servido. 5. Capacitar os graduados para desenvolverem atitudes ¢ capacidades de integrar conhecienios de wirias disciplinas e de trabalhar em equipas multidisciplinares com espitito de auto-reflexo, inovagio, critica ¢ andlise. Com base nos cinco pontos acima expostos, toma evidente que o ensino na USTM ¢ especialmente Saentado para a aplicagdo e integragio da teoria com a pritica de modo a que os graduados sejam n#o procuradores mas sim criadores de empregos (notjobseekersbusjobmakers), Por isso. ensino da TISTM tem sido inovativo, participativo, colaborativo ¢ integrado, incentivando a autoconfianga. Para a coneretizagao dos objectivos acima referidos € indispensivel a existéncia de uma legislaga0 adequada, que permita regulamentar da melhor forma os processos conducentes & sua plena realizayo, E —Integridade Académica prestigio e a autoridade da ciéncia na sociedade foram historicamente construfdos com base numa feloglo de confianga. A citnoia nflo exige a auséncia do erro, mas requer veracidade ¢ honestidade no modo como é planeada ¢ financiada a investigagiio ¢ como sio ‘obtidos ¢ apresentados os resultados; ito fabricar, distorcer ou falsficar dados, evitar os enviesamentos, ndo ocultar resultados anteriores, nro omitir dados desfavordveis as teorias préprias nem ignorar as outras, eventualmente contraditérias, vHeclarar financiamentos ¢ potenciais conflitos de interesse — eis alguns dos tépicos de uma lista que se tornou condigdo implicita da possibilidade de fazer cién ‘Mas o prestigio do cientista © a confianga nele depositada pelo piiblico tm sido abalados por factos Meandalosos, que os midia amplificam, relativos & denincia de fiaudes ¢ outros comportamentos SimprOprios, de ttabalhos flsiicados, por vezes provenientes de prestigiados laboratbrios © publicados sprentes revistas cientifieas. A competigdo, por vezes feroz, existente entre grupos, o desejo de 2 protagonismo ¢ fama, a ambigdo de progressio na carreira ¢ de recursos maieriais explicam, mas no justificam, estas traigdes a vivencia pratica da ética cientifica e & responsabilidade epistémica que lhe subjaz. ‘Também aqui, como se fez notar a propésito do plégio, éindispensével ir além do aspecto punitivo (de que a desqualificagao do(3) culpados(s) € mais significativa do que a cassagao de graus of titulos ow tis a expulsto da instituigdo) para dar particular énfase a difusto ¢ ensino de principios. ticos reguladores, mormenté na fase de formagdo dos jovens investigadores. Esta é uma tarefa inaliendvel dee seniores ou responsiveis das unidades: criar um meio que promova a conduta responsivel ¢ comrecta, vigiar e corrigir, dar o exemplo de honestidade intelectual ¢ evitar comportamentos que, embora no sanciondveis, sto eticamente reprovéveis (tais como a inclusfo na lista dos autores de um trabalho do nome de quem nfo teve interferéncia na respectiva elaboragdo). {A pressto oxercida sobre os cientistas pela adopedo de ertérios de elegibilidade para financiamento ou de avaliagio devem obedecer 0 rigor © nao justificam alguma conduta impropria. Em todos estes aspeotos se impée formapto, correcgio e vigilancia. Sé6 assim se poders assegurar a qualidade da Giéncia € manter a confianga do piblico na instituigdo e no cientista. De facto, o piblico apenas suportard a ciéneia se puder confiar nos cientistas ¢ nas instituigBes que fazem investigagio! Daqui se depreende que a compreenstio desta situagio pela comunidade académica é também uma questo de inteligéncia, mesmo que se padega de reduzida sensibilidade ética: a sobrevivéncia da instituigdo esté em jogo, quando a confianga é ameagada. F -Estrutura do Regulamento © presente Regulamento Pedagogico ¢ aplicével a todos os estudantes que frequentam os cursos de graduagdo oferecidos pela USTM, independentemente do seu regime (diumo, pés Iaboral ou & Gistinca, se for o caso). Com um universo de 50 (cinquenta) artigos,hierarquizadosem 8 (cito) capitulos ~ em obedineia a sistemética juridiea ~ ordenam-se da seguinte forma: 'Y Capitulo I — Conceitos, desdobrando-se em Secgaio I, correspondente a conceitos como tais € ‘Secgio II com as disposigdes gerais; Y Capitulo II — Graus Académicos, Admissio, Matricula ¢ Propinas. Este capitulo estrutura-se em 2 (duas) Secgbes: a Seegfo I debruga-se sobre Graus Académicos ¢ Admissio 4 USTM, cabendo A Secgdo II cobrir disposigBes sobre Matriculas e Propinas; Capitulo II - Mudanga de Curso e/ou de Turno Capitulo TV - Actividades Curriculares; Capitulo V — Avaliagéo Pedagdgica; Capitulo VI— Formas de Concluséo dos Cursos; Capitulo VII — Regime Disciplinar. Este capitulo trata a Indisciplina e suas Sangdes na Secglo I, eas Circunstancias Atenuantes e Agravantes na Seco II. Capitulo VIL — Disposigdes Finais ¢ Transitérias. KANSAS 1nstituteof Medicine, NRC, 2002. G - Entidades autorizadas No Ambito deste regulamento, ¢ para zelar 0 cumprimento tigoroso que se impde, so entidades juridicamente autorizadas o Reitor, Vice-Reitor, os Directores de Faculdades ¢ das Escolas. Os Docentes, © Funcionérios Administrativos actuam na operacionalizagdo prética no contexto da tramitagao dos processos. © Reitor, Vice-Reitor, Directores das Faculdades ¢ das Escolas podem delegar as competéncias que Ihes sfo atribufdas e outros érgfos ou entidades. Nestes casos, dlelegagdo de competéncias tem efeito quando existe um despacho para tal ¢ nfo baja impedimentos definidos por lei CAPITULO I CONCEITOS SECCAOI Artigo 1 (Conceitos) . Actividades curriculares da disciplina ou médulo: Aulas tedricas, aulas priticas, aulas laboratoriais e/ou de experimentagdo, estégios clinicos, estégios profissionais, estégios curriculares e outros, dentro da mesma disciplina ou médulo. Acumulagdo de crimes: Quando o agente comete mais de um crime na mesma ocasidio, ou quando, tendo perpetrado um, comete outro antes de ter sido condenado pelo anterior (artigo 41 do Cédigo Penal, aprovado pela Lei n® 35/2014, de 31 de Dezembro, BR n° 105, I Série, 14° ‘Suplemento, de 31 de Dezembro de 2014).” Agentes do crime: Nos termos do artigo 20 do Cédigo Penal, so agentes do crime os autores, ciimplices e encobridores. Assédio sexual: consiste em constranger alguém (mulher ou homem), com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual. 0 Cédigo Penal cuida deste crime no artigo 224, Avaliagio de frequéncia: E uma actividade com cardcter permanente. Para a avaliagio de frequéncia concorrem os trabalhos de avaliagao realizados ao longo da vigéncia da disciplina ou modulo. . Avaliagao do estudante: E o conjunto de procedimentos ¢ operagdes inseridas no proceso pedagégico, consistindo na recolha ¢ sistematizagdio de dados ¢ informagdes de natureza qualitativa e quantitativa sobre os estudantes, visando formular juizos de valor sobre o cumprimento dos objectivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no plano de estudos do curso. . Avaliagiio final: Entende-se por avaliagdo final da disciplina, médulo ou de outra actividade curricular o exame ou outra forma de avaliagZo prevista no programa, cuja realizagdo esta condicionada ao cumprimento integral das actividades académicas previstas. . Avaliagio pedagégica: [2 uma actividade de natureza pedagdgica que é desenvolvida no Ambito do processo de ensino e aprendizagem, visando a recolha e sistematizactio de dados e informagSes sobre a qualidade de prestago do estudante, nivel de conhecimentos adquiridos, o seu potencial e habilidades reveladas. A avaliagio € expressa numericamente através da atribuiggo de uma nota na escala de 0 (zero) a 10 (dez) ou na escala de 0 (zero) a 20 (vinte) conforme os casos. 2 0 Boletim da Repiblica que publica o Cédigo Penal encontra-se também disponivel na Intemet, pelo seguinte endéreso: -. Acesso em 2 de Abril de 2016, 9, Avaliagiio quantitativa: Com base na escala de 0 (zero) a 20 (vinte), este tipo de avaliagdo obedece, regra geral nos seguintes aspectos: 8) 0 a 9 Valores: estudante ndo cumpre com as exigéncias das respectivas disciplines, médulos ou actividades curriculares. b) 10a 13 Valores: O estudante tem conhecimentos sistematizados da estrutura fundamental dda matéria; precisa de alguma ajuda no tratamento dessas matérias; comete por vezes erros em aspectos niio essenciais; aborda os problemas respectivos com pouca seguranca. ©) 14.16 Valores: O estudante tem 0 conhecimento sistematizado da estrutura da respectiva matéria; apresenta-os de forma fluente e correcta; no tratamento dessas matérias, trabalha independentemente € precisa de pouca ajuda; comete poucos erros em aspectos no essenciais; aborda os problemas respectivos com seguranga e eficiéncia. 4) 17a 18 Valores: O estudante domina o respectivo conteiido de conhecimentos nos seus aspectos gerais ¢ especificos; apresenta-os oralmente ou por escrito, com clareza e rigor; dé provas de pensamento independente e de criatividade; apenas ocasionalmente comete erros. fem questdes de detalhe © secundarias; aborda os problemas respectivos com seguranga, rapidez e eficiéncia. €) 19.220 Valores: O estudante domina de forma excelente o contetido de conhecimentos em todos os aspectos, gerais e especificos; apresenta-os oralmente ou por escrito, com clareza, rigor e criatividade; dé provas de um pensamento independente, seguro, eficaz-e criativo na resolugiio dos respectivos problemas. 10. Classificagio de frequéncia: 0 resultado da média ponderada das notas obtidas nos trabalhos de avaliagtio semestral ou anual, conforme especificages dos programas tematicos ow analiticos de disciplina, médulo ou outra actividade curricular, 11. Classifieagdo final: obtém-se a partir da média ponderada entre a classificago do exame ou outra forma de avaliagio final e a classificagio de frequéncia, quando aplicdvel em conformidade com as indicagdes contidas no programa analitico de cada disciplina ou outra actividade curricular. 12, Copiar provas de avalingaio: consiste nos seguintes aspectos: '8) Utilizar grelhas de correegio, apontamentos escritos, cdbulas ou livros em provas sem consulta; b) Recorrer a informagées fornecidas, mesmo que voluntariamente, por outras pessoas a realizarem a mesma prova de avaliagdo; ©) Utilizar meios complementares de ajuda, por exemplo computador, maquina de calcular on teleméveis, para dar resposta a questées que deveriam ser resolvidas sem tais ajudas; 4) Responder a questées constantes de enunciado que tenha sido obtido pelo proprio, por qualquer meio, antecipadamente a data e hora da prova. 13. Crédito neadémico: (i a unidade de medida de trabalho realizado com sucesso pelo estudante, sob todas as suas formas, para alcangar os resultados da aprendizagem previstos numa disciplina ou médulo, 14, Crime continuado:Nos termos do artigo 42 do Cédigo Penal, o crime continuado traduz-se nas varias condutas do mesmo agente, que violem a mesma norma ou normas diferentes que tutelam o mesmo bem juridico ou bens juridicos de idéntica natureza, pelas condigdes de tempo, lugar ¢ maneira de execugllo, as subsequentes se possam considerar como mera continuagio das anterior 15. Crime ou delito: Facto voluntirio declarado © puntvel pela lei penal (artigo | do Codigo Penal). 16. Crimes informiiticos (também conhecidos como crimes eibernéticos): Nos termos do artigo 316 do Cédigo Penal, incorre aquele que criar, mantiver ou utilizar ilicitamente ou sem ‘autorizagio ficheiro automatizado de dados individualmente identificdveis © referentes a ceonviegdes pollticas, religiosas, filosoficas, a fiiagdo partidéria ou sindical, a vida privada, ou a origem éinica, sera punido com pena de pristo maior de dois a oito anos ¢ multa até um ano, 17, Climplice: Pessoa que aconselhou ou instigou 0 outro a ser agente do crime (artigo 23 do Cédigo Penal). 18, Difamagio: Crime que consiste em ofensa pablica, feita de viva voz, por escrito ou desenho publieado ou por qualquer outro meio de publicasdo, imputando-lhe um facto ofensivo da sua honra e consideragto, ou reproduzindo a imputagdo, Este crime goza de previstio legal, estando previsto no artigo 229 do Cédigo Penal. 19, Direito a educagio (artigos 114 ¢ 115 da Constituigdo da Repiiblica de Mogamblque): A USTM reconhece o direito a educagtio, que se exprime pela garantia de uma permanente acgio formativa orientada para favorecer o desenvolvimento global da personalidade, 0 progresso social ¢ a democratizagtio da sociedade, 20, Direito a igualdade (artigos 35 e 36 da Constituigdo da Repiibltca dle Mogambique):A USTM reconhece 0 direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso © sucesso ‘educativos © o respeito pelo principio da liberdade de aprender ¢ de ensinar, com tolerdncia para com as escolhas posstveis, tendo nomeadamente em conta a proibigio de o Estado programar a educagdo e a cultura segundo quaisquer directrizes filos6ficas, estéticas, politicas, ideoldgicas ou religiosas. 21, Direito a liberdade (artigo 56 ¢ seguintes da Constituigdo da Repiiblica de Mogambique):A USTM reconhece como essencial a promogio do desenvolvimento do espirito democrético pluralist, respeitador dos outros ¢ das suas ideias, aberto ao dislogo e & livre troca de opinives, Enquadrando eidadiios eapazes de julgarem com espirito eritico ¢ criativo o meio social em que s¢ integeam e de se empenharem na sua transformaglo progressiva. 22. Diseiplinn ou médulo: Eo somatério de actividades curriculares previstas no programa temitico de uma unidade do plano de estudos ou drea do conhecimento do curso, Docente: Para efeitos do presente Regulamento Pedagégico considera-se docente quem preste servigo Ieetivo na Universidade, com ou sem vineulo, de forma permanente ou pontual, em quulquer ciclo de formagfo, ineluindo a formagto continue, 24, Dolo: Age com dolo aqucle que, representando um facto que preenche um tipo legal de crime, axctua cont intengtto de o realizar (n° 1 do artigo 3 do Cédigo Penal). 25, Encobridor: Pesson que altera ou desfav. os vestigios do orime com o propésito de impedir ou prejudicar a formagio do corpo do delito; pessoa que inutiliza as provas ou instrumentos ou os objectos do crime, com o intuito de concorrer para a impunidade; pesson que sendo obrigada, em razilo da sua profissto, emprego, arte ou oficio, a fazer qualquer exame a respeito de algum crime, altera ou oculta nesse exame a verdade do facto com o propésito de favorecer algum criminoso (artigo 24 do Cédigo Penal), 26, Estudante: Para efeitos do presente diploma, considera-se estudante quem esteja regularmente matriculado om qualquer ciclo de formagio ministrado pela USTM, incluindo a formagiio continua, O prineipio da igualdade de direitos e deveres dos estudantes da USTM aplica-se a todos, sem outro findamento ou distingilo que nifo o de serem Estudantes da Universidade, 27. Falsifieagiio dos eseritos: O Cédigo Penal mogambicano prevé © pune os crimes de falsificagto de escritos, Temos a falsificagio de titulos de erédito (artigo 534); falsificagtio de documentos auténticos ou que fazem prova plena (artigo 535); falsificagdo de letra de edmbio ou de escrito comercial transmissivel por endosso (artigo 536); falsificagtio praticada por servidor ptiblico no exercicio das suas fungdes (artigo 537); falsificagio de outros documentos ce escritos particulares (artigo 538), 28, Fraude: Consiste numa conduta académica imprépria, manifestando-senas seguintes situages:copiar provas de avaliagfio, recorrer ao plégio, corromper ou utilizar influéneias para alterar classificagdes obtidas ou para assegurar certos resultados em exames ou outras provas de avaliagio, incluir na lista dos autores de um trabatho o nome de quem nfo teve interferéncia na respectiva elaboragao, participar na tomada de decisdes em assuntos quando esto presentes conflitos de interesses. 29, Furto Simples: & um crime previsto € puntvel no artigo 270 do Cédigo Penal, consiste na apropriagto de coisa alheia, transformando sua, sem o devido consentimento do dono, 30. Importineia da Diseiplina: A disciplina da Universidade deve, para além dos seus efeitos proprios, proporeionar a assungtlo, por todos os que integram a vida da escola, de regras de eonvivéncia que assegurem 0 cumprimento dos objectivos do projecto educativo, a harmonia de relagdes © a integragiio social, o pleno desenvolvimento fisico, intelectual, civico e ético de todos os agentes. 31. Injuria: A injéria encontra-se prevista no artigo 231 do Cédigo Penal, consiste em ofender publicamente por gestos, de viva voz, ou por desenho ou escrito publicado, contra a respeitabilidade e honra devidas. 32. Inserigaio: & 0 acto pelo qual o estudante se regista nas disciplinas ou médulos que pretende frequentar e se realiza na Faculdade, Escola ou Departamento que administra 0 curso em que o estudante se encontra matriculado. 33. Integridade académica: A USTM assume a integridade académica como um dos preceitos mais nobres da condigdo universitiria, considerando muito grave a pritica da fraude académica e de outras condutas académicas improprias, sob qualquer das formas, sujeitando-se os autores das mesmas a pesadas sang6es disciplinares. 34. Matricula: 6 0 acto pelo qual se confirma o ingresso num estabelecimento de ensino, neste caso na USTM, e somente deste acto emerge um vinculo juridico entre o estudante ¢ a USTM, de que decorrem direitos ¢ deveres. 35.Mudanga do curso: E 0 processo de alteragtio do vinculo que liga o estudante a um determinado curso para um outro curso, sem prejuizo das disposigdes regulamentares em vigor na USTM. 36. Nivel académico: Ea posigaio em que o estudante se encontra no que respeita ao cumprimento do plano de estudos do curso que frequenta, 37, Outras actividades curriculares: Actividades curriculares cuja realizago nfio cumpre com 0 formato e/ou periodo de aula, incluindo-se aqui projectos, de investiga, estdgio profissional, as actividades de Julho ou Janeiro e as varias formas de culminagio dos cursos. 38. Pauta de exame: E 0 tinico documento fidedigno para efeitos de registo académico das classificagdes dos estudantes. 39. Pligio: Consiste em apropriar-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma sem colocar os créditos para o autor original, incluindo: a) Copiar o trabalho de outrem, de qualquer natureza (texto, miisica, obra pictérica, fotografia, obra audiovisual, programa de computador, derivagdes mateméticas, etc.,) ainda que parcialmente, publicado ou nfo, incluindo apontamentos das aulas ou de outros trabalhos dos estudantes, sem referenciar 0 autor original; b) Transcrever literalmente o trabalho de outrem sem referenciar devidamente a fonte; | ©) Parafrasear o trabalho de outra pessoa, com pequenas mudangas de palavras ou frases, ou mudanga da ordem do texto original, sem referenciar devidamente a fonte; 4) Traduzir ou parafrasear textos de outra lingua para a propria sem identificar com rigor esse facto; ©) Utilizar ideias de outra pessoa sem referir a fonte; 1) Copiar directamente da Intemet, compondo um pasticho de fontes online, sem referenciar devidamente as fontes; 8) Utilizar o trabalho produzido por outra pessoa como parte, parcial ou total, de trabalho por si submetido, sem identifiear claramente 0 autor daquele trabalho (aqui inclui-se, por exemplo, a utilizagio de trabalhos encomendados a agéncias profissionais ou a nio atribuigtio da autoria a outros que também contribuiram no Ambito de um projecto conjunto). 40. Protecgiio As pessoas portadoras de deficiéneta (artigo 125 da Constituigdo da Repiiblica de Mocambique)°A USTM manifesta a sua adesdo aos principais instrumentos protectores dos direitos fundamentais das pessoas portadoras de deficigncia, como a Resolugdo da Assembleia Geral das Nagdes Unidas, de 9 de Dezembro de 1975, que aprovou a Declaragao dos Direitos das Pessoas Deficientes, sob proposta do Comité Social, Humanitério e Cultural, o Programa Mundial de Acgdo relativo as pessoas deficientes, aprovado em 3 de Dezembro de 1982, pela Assembleia Geral das Nages Unidas, e as Conclusées de 1987, da Reunitio Mundial de Peritos de Estocolmo. 41. Reincidéneia: Conforme estabelece 0 artigo 39 do Cédigo Penal a reincidéncia ocorre quando © agente comete inftacgo idéntica antes de decorrerem 6 (scis) meses contados desde a punigao. 42, Reingresso: E 0 processo através do qual, o estudante que tinha interrompido o curso, por periodo igual ou superior a 12 (doze) meses, por requerimento ao Magnifico Reitor, volta a ingressar no curso e regime onde esteve inscrito, sem prejuizo das disposigdes regulamentares. 43. Responsabilidade Civil: O principio geral da responsabilidade por factos ilicitos est& consagrado no artigo 483 do Cédigo Civil. Porém a responsabilidad Civil pode ser aferida por de omissdes ¢ culpa (artigos 486 e 487, ambos do Cédigo Civil).* 44. Responsabilidade civil e criminal: A previsiio dos direitos e deveres no presente Regulamento Pedagogico nao afasta o apuramento da responsabilidade civil ou criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar. Quando 0 procedimento criminal por factos previstos no presente Regulamento Pedagégico depender de queixa ou de acusagio particular, competindo este direito & propria direcggo da Universidade ou da Unidade Orginica, deve o seu exercicio fundamentar-se em razdes que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade académica no desenvolvimento do procedimento criminal. 45. Responsabilidade Criminal: Consiste na obrigagtio de reparar o dano causado na ordem Juridica, cumprindo a medida ou a pena estabelecida na lei. Somente pode ser sujeito da fracetio criminal a pessoa que tem a necesséria inteligéncia ¢ liberdade (artigo 28 e n° 1 do artigo 27 ambos do Cédigo Penal). 46. Resultados de aprendizagem: Sio as compettncias que se esperam que os estudantes adquiram ao conclufrem com sucesso, uma disciplina ou médulo, 2 Enistem diplomas legnis avulsos que enriquecem esta matéria, ‘© Cédigo Civil em vigor em Mogambique resulta da heranga colonial, foi aprovado pelo Decreto-Lei n°. AG Gees Crt ea provado pelo Decreto-Lein® 47.344, de 25 de 10 47. Roubo: E um crime previsto ¢ punivel no artigo 280 do Cédigo Penal, consiste na subtracgio da coisa alheia, com recurso a violéncia ou ameaga contra pessoas. 48, Semestre Curricular: f o tempo que compreende o periodo lectivo e a época de exames. 49. Tentativa: Quando se verificam cumulativamente a intengao do agente, execugao comegada € incompleta dos actos que deviam produzir crime consumado; ter sido suspensa a execuedo por cireunstincias independentes da vontade do agente (artigo 14 do Cédigo Penal). SECCAO I DISPOSICOES GERAIS Artigo 2 (Organizagio dos cursos) 1. Na USTM os cursos organizam-se pelo sistema de créditos curriculares, nos termos legais. 2. © grau de licenciatura corresponde a0 1° ciclo de formagdo e ¢ atribuido a quem obtiver aprovago no minimo de 180 créditos, no periodo estabelecido pelo programa proposto pelas Unidades Orgénicas, ao abrigo da lei. 3, Para efeitos de determinagao do mimero de créditos por disciplina ou médulo, estabelece-se uma unidade de crédito académico como tendo 25 & 30 horas. 4. O regime normal dos cursos supde a divisio do ano lectivo em dois semestres curriculares. Salvo razBes de cardcter extraordinario que justifiquem uma solugao diferente, cada semestre curricular deverd ser de 19 (dezanove) semanas, incluindo 0 periodo de exames. 5. O volume total anual de trabalho de estudante é fixado num minimo de 1.500 horas e um méximo de 1.800 horas. 6. Os planos curriculares em vigor e a carga horéria semanal das disciplinas so os fixados, para cada curso, ndo devendo o volume total de trabalho do estudante exceder 40 horas por semana. 7. Cada disciplina corresponde a uma unidade tematico-didactica bem definida. 8, As disciplinas podem, em conformidade com o plano de estudos, ter duragdo semestral ou anual agrupando-se, neste ultimo caso, os dois semestres curriculares afectos a um mesmo ano lectivo. 9, Mediante proposta apresentada por uma Unidade Organica, ratificada pelos érgios competentes, pode existir: a) Agrupamento de disciplinas de um semestre; b) Disciplinas a funcionarem de forma modular. CAPITULOU GRAUS ACADEMICOS, ADMISSAO, MATRICULA E PROPINAS SECCAOL zs SOBRE GRAUS E ADMISSAO Artigo 3 (Sobre os graus académicos) Na Universidade So Toms de Mogambique, abreviadamente designada por USTM ministram-se os seguintes graus: a) Licenciatura; b) Mestrado; e ©) Doutoramento. Artigo 4 (Admissiio aos cursos de Licenciatura) ‘A admissioaos cursos de Licenciatura é feita mediante: a) Frequéncia e aprovagio no Curso de Preparagdo Universitaria (CPU); 'b) Conclusao dos cursos oferecidos pelo Instituto Séo Tomas de Mogambique (ISTM); c) Realizacio de exame de selecgaio; d) Anilise de Concurso Documental. Artigo 5 (Admissio sem exame de selecgi0) Podem ingressar na USTM, com dispensa do exame de admissiio: 1. Os candidatos que tenham frequentado e aprovado 0 Curso de Preparagio Universitéria (CPU). 2. Os candidatos que tenham coneluido o Instituto S40 Tomés de Mogambique (ISTM).. Artigo 6 (Admissio via exame) 1. Podem candidatar-se ao Exame de Admissio 0s individuos que preencham os seguintes requisitos: 8) Graduados do Ensino Secundério Geral que tenham concluido a 12* classe do Sistema Nacional de Educagdo (SNE), ou equivalente; ¢ +b) Graduados habilitados com o nivel equivalente & 12* classe. 2, No acto de inscrigdo para os exames de admissio, os candidatos tém a possibilidade de se inscrever em duas opgdes de cursos a frequentar na USTM. 3, A escolha das opg6es de cursos a frequentar na USTM ¢ da exclusiva responsabilidade dos candidatos e/ou de seus representantes legais. 12 4, No acto de apuramento dos resultados do Exame de admissdo, os candidatos preenchem apenas as vagas do curso para o qual tiverem obtido melhor elassficagfio, desde que as referidas vagas estejam disponiveis apds a seleogdo dos melhores clasificados. 5, Oexame de admisstio 6 vilido somente para a época a que o(a) candidato(#) concorreu- Artigo7 (Admissio via concurso documental) Podem candidatar-se por concurso documental: 1. Os habilitados com um minimo de seis disciplinas conclufdas dos Cursos oferecidos pelas Tnstituigdes de Ensino Superior necionais ou estrangeiras ou equiparadoss 2. Os que, stisfazendo 0 requisito previsto no nimero anterior, estejam interessados em ingresser na USTM, podem, em datas definidas semestralmentepor despacho da Direcgao da Unidade Organica, formalizarem as suas candidaturas na secretaria do Registo Académico Unidade Organica referida ou das delegagdes, 3, No acto da formalizagiio da candidatura por concurso documental, os candidatos devem: 4) Requerer a Direegdo da Unidade Orginica ou das Delegagdes da USTM, referindo o curso da sua escolha, by Anexar, 20 requerimento, o documento comprovativo das suas habilitagdes literdrias, ¢) Anexat’o historico académico (Certfieado de Notas ou Declaraglo de Notas) acompanhado de planos temticos das disciplinas feitas para efeitos de equivaléncia. sECGAO II SOBRE AS MATRICULAS E PROPINAS, Artigo 8 (Matriculas) 1. A matricula € 0 acto pelo qual se confirma o ingresso, habilitando o estudante a frequentar um, curso na USTM, Somente desse acto emerge um vinculo juridico entre o estudante e a USTM de que decorrem direitos e deveres. 2, $6 0s candidatos admitidos a USTM, de acordo com os critérios fixados para o efeito, podem efectuar a matricula, com a observancia dos prazos divulgados no Calendario Académico. Os candidatos admitidos & USTM matriculam-se no inicio do curso. 3, A matricula é 0 acto administrativo que garante o direito A inscri¢do num determinado plano curricular ou num determinado numero de disciplinas ou médulos do curso. 4, Nao é permitida a matricula no mesmo ano lectivo em mais de um curso superior da USTM. 5. Arrenovagio da matricula é feita uma vez por ano. 13 6. Para cada semestre, 0 estudante deve realizar a sua inscrigdo para as disciplinas que pretende frequentar, 7. Serio consideradas nulas as avaliagdes e exames realizados pelos estudantes que nao tenham renovado a matricula e/ou se inscrito para uma determinada disciplina no respectivo semestre lectivo, 8. Apenas tém direito a matricular os candidatos que tenham sido aprovados no CPU, ISTM, exames de selecgdo ou nos concursos documentais. 9. Os estudantes matriculados gozam de direitos e possuem deveres previstos nos estatutos e regulamentos da USTM. 10. O candidato que se habilite a uma vaga de ingresso © n&o se matricule dentro dos prazos estabelecidos perde, automaticamente, tal direito ¢ é substitufdo pelo candidato melhor classificado que segue na lista dos candidatos apurados no exame de selecedo ou do concurso documental. Artigo 9 (Documentagao para matricula) Para a efeitos da matricula, a documentagiio necesséria ¢ a seguinte: a) Boletim de inscrigao e de matricula devidamente preenchidos; b) Fotocépia autenticada do certificado de habilitagGes literérias; ) Fotocépia autenticada do Bilhete de Identidade, passaporte ou DIRE; ) Duas fotografias tipo passe, a cores e recente; ¢) Talo de Depésito do Bancério como comprovativo do pagamento da taxa em vigor; 1) Declaragaio de CPU ou Certificado de ISTM quando aplicavel; £) S6 sHo considerados matriculados os que apresentarem documentos anteriormente referidos. Artigo 10 (ropinas) 1. Osestudantes matriculados devem fazer 0 pagamento das propinas mensais e taxas previstas na tabela de emolumentos estabelecida para o efeito, 2. O pagamento da propina é efectuado na conta banciria da USTM ou da Faculdade até ao décimo dia do inicio do més a que se refere a propina. 3. As disciplinas em atraso acima das permitidas no bloco do semestre corrente, esto sujeitas ao pagamento de uma taxa fixa constante do emolumento. O estudante repetente de uma ou mais disciplinas pode inscrever-se em disciplinas em atraso de acordo com o nimero de cadeiras permitidas. 4. © pagamento de propinas é obrigatério, sendo cinco mensalidades por semestre, Artigo 11 (Penalizagdes) O nao pagamento da taxa da propina dentro do prazo estabelecido pode, consoante a durasao do periodo do nfo pagamento, implicar medidas que podem variar entre: a) Dodia 11 415, multa de 10%; b) Do dia 16 & 20, multa de 20%; c) Do dia 21 425, multa de 30%; 4) Do dia 26 em diante multa de 50% Cestudante que se encontrar na situagio da alinea d) do ponto anterior nfoterd acesso as suas notas. ‘A aplicagdo das sang&es previstas no niimero anterior é da competéncia do Director da Unidade Organica Artigo 12 (Diplomas, certificados e declaragdes) ‘A emissio de diplomas, certificados e declaragées esté sujeita ao pagamento das respectivas taxas, conforme a tabela em vigor. ‘A emissio de diplomas, certificados ¢ declaragdes esté condicionada a regularizagaio do pagamento de propinas e demais emolumentos de sua obrigago. A tabela de emolumentos é aprovada por despacho do Reitor. Artigo 13 (Anulagéo da inserigfo e da matricula) E permitido ao estudante requerer a anulago da matricula ou inscrigo das disciplinas em qualquer dos semestres em que estiver inscrito. Para anulago da matricula ou da inscrigo numa disciplina o estudante deve fazer-se efectivar tal vontade por via de um requerimento dirigido ao Director da Faculdade. ‘A autorizagao de anular a matricula ow a inscrigdo numa disciplina tem eficdcia real mediante o despacho positivo do Director da Faculdade. CO estudante que tiver anulado a matricula ou a inserigdo numa disciplina e reingressar sujeita- se as alterag6es curriculares que vigorarem no periodo em que ocorrer o reingresso, ‘A anulagdo da inserigio da disciplina deve ocorrer antes da realizagio da primeira avaliagto geral da referida disciplina. ‘A anulagiio da matricula é valida a partir da data do despacho que recaiu sobre o pedido. 1s Nos casos de anulagio da inscrigio e/ou da matricula, as propinas ¢ taxas que tiverem sido pagas, até aquela data, revertem-se a favor da Universidade. . Verificada a inobservancia do disposto no mimero 2 do presente artigo, o estudante fica sujeito ‘a0 pagamento das propinas em atraso sem as respectivas multas. . A aceitagdo do reingresso do estudante que tenha anulado a matricula e/ou a inserigao numa determinada disciplina, esta condicionada a disponibilidade de vagas e & regularizagdo da sua situaggo financeira CAPITULO 111 MUDANGA DE CURSO E/OU DE TURNO Artigo 14 (Mudanga de curso e/ou de turno) Mudanga de curso significa a alteragdo da inscrigio de um curso para outro dentro da USTM. . Mudanga de tumo é a alteragiio da inserigo de um tumo para outro, mantendo a frequéncia do ‘mesmo curso na USTM. . Os pedidos de mudanga de curso so requeridos & Direcgtio da Unidade Organica até 10 (dez) dias tteis, depois do inicio das aulas. 1. No caso de aceitagdio da mudanga de curso, o estudante pode requerer as equivaléncias das disciplinas concluidas em cursos anteriores. . A equivaléncia de disciplinas conclufdas pelo estudante em outro curso e/ou outro estabelecimento de ensino superior apenas concedida se 0 plano tematico ¢ a carga hordria da disciplina for igual ou superior a 80 % em relago aquela para qual se solicita equivaléncia. O estudante que esteja suspenso ow interdito de frequentar as aulas néo pode mudar de tumno nem de curso. |. O estudante pode fiequentar uma disciplina em qualquer curso, desde que autorizado pela Direcgio da sta Faculdade, cujo pressuposto é 0 visto favordvel da Direegdo da Faculdade na qual pretende frequentar a disciplina, O estudante que esteja suspenso ou interdito de frequentar as aulas perde direito de requerer qualquer documento junto instituigzo. 1. Compete a DirecgHo da Unidade Orgénica autorizar a mudanga de turno, 16 CAPITULO IV ACTIVIDADES CURRICULARES Artigo 15 (Participagao nas actividades curriculares) 1. Actividades curriculares so 0 conjunto de aulas, trabalhos teéricos, priticos ou laboratoriais de natureza formativa, estigios, visitas de estudo, aulas programadas para um determinado curso e/ou disciplina, 2. Bextremamente importante a participagtio dos estudantes em actividades definidas para cada curso ou disciplina. 3. Recomenda-se a cada docente fazer o controlo de presenga dos estudantes. 4, O estudante que tenba faltado a uma ou mais actividades curriculares de carécter obrigat6rio de uma diseiplina ou curso pode requerer a realizago extraordindria da referida actividade junto da Direcgo da Unidade Orgénica. Artigo 16 (Disciplinas em atraso) 0 Plano de estudos é a parte do curriculo que explicita o fluxo normal dos estudantes de um semestre lectivo para o outro até & conclusto do curso, Podem frequentar as disciplinas em atraso: 1. Os estudantes que estejam a repetir uma ou duas disciplinas, devem inscrever-se nessas disciplinas, realizar as avaliagdes programadas, obtendo a respectiva nota de frequéncia, sem necessidade ¢ obrigatoriedade de assisténcia de aulas, devendo igualmente realizar o (s) exame (6) da (s) respectiva (3) disciplina (s). 2. As disciplinas em atraso esto sujeitas ao pagamento de uma taxa de inserigdo. 3. Os estudantes que estejam a repetirtrés ou mais disciplinas deveréo obrigatoriamente participar em todas actividades curriculares das respectivas disciplinas e fazer todas as. avaliagées requeridas, 4, Na altura da inscrigiio as disciplinas do semestre, € obrigatério que o estudante respeite a sequéncia das disciplinas do plano de estudos do seu curso. 5. No processo de inscrigio, o estudante deve priorizar as disciplinas em atraso, salvo se as mesmas nfio decorram nesse semestre, 6. No caso das disciplinas em atraso nao decorrerem no semestre curricular a que se refere a inserigio, 0 estudante pode inscrever-se em todas as disciplinas do semestre, observando.se a sequéncia das mesmas. 7 7. Oestudante s6 pode se inscrever num maximo de oito disciplinas por semestre. CAPITULO V AVALIAGAO PEDAGOGICA Artigo 17 (Conceito) 1. Avaliagdo pedagogica é uma actividade de natureza pedagégica que é desenvolvida no Ambito do processo de ensino-aprendizagem, visando a recolha ¢ sistematizagio de dados ¢ informagdes sobre a qualidade de prestagio do estudante, nivel de conhecimentos adquiridos, 0 seu potencial e habilidades reveladas. 2. A avaliagio ¢ expressa numericamente através da atribuigo de uma nota na escala de 0 (zero) 220 (vinte) valores aos testes escritos, orais ou a trabalhos priticos realizados pelo estudante. Artigo 18 (Objectivos da avaliagio) Os objectivos pedagégicos da avaliagio na USTM sto: a) Determinar 0 dominio, por parte do estudante, do saber, saber-fazer, saber-ser e saber-estar; ») Medir 0 nivel de desenvolvimento do estudante como resultado da aprendizagem das matérias curriculares das disciplinas do respectivo curso; ©) Monitorar 0 decomer do processo de ensino-aprendizagem com vista a comprovar a adequagio dos contetidos, métodos e meios de ensino-aprendizagem; 4) Identificar as dificuldades ou insuficiéncias de aprendizagem dos estudantes, bem como as causas do insucesso escolar e, dessa forma, contribuir para superd-las a tempo; ¢) Desenvolver nos estudantes a atitude positiva e o gosto pelo estudo regular e sistematico, quer individualmente, quer em grupos; £) Apurar o rendimento pedagégico do estudante nas varias etapas da sua formagiio. Artigo 19 (Matéria para avaliagao) Constitui matéria para avaliagiio: 2) Os objectivos da discipline ou actividade curricular; ) Os contetidos correspondentes a cada disciplina e/ou actividade curricular; ©) Os contetidos constantes do plano de estudos do respectivo curso. Artigo 20 (Modalidades de avaliagio) 1. Existem os seguintes tipos de avaliaga0: a) Avaliagao escrita; b) Avaliagdo oral; ©) Trabalho escrito; @) Trabalho pratico; ©) Exame final; 1) Exame de recorréncia; 2) Exame Especial. 2. As classificagdes obtidas pelo estudante numa disciplina através das avaliagdes feitas fornecem elementos para o edlculo da nota de frequéncia. 3. Anota de frequéncia semestral é a média ponderada das notas obtidas nas avaliag6es pelo estudante ao longo do semestre. Artigo 21 (AvaliagioEscrita) 1. A avaliagio escrita de uma disciplina ou actividade curricular € realizada através de testes escritos periédicos. 2. Para cada disciplina, a0 longo do semestre, devem ser realizadas pelo menos 2 (duas) avaliagdes escritas para além do exame. Em fungio da natureza e dos objectivos da disciplina e sob anuéncia do Director da Faculdade que tutela o curso, pode ser autorizada a realizagio de apenas uma avaliagio escrita numa diseiplina, substituindo-se a segunda avaliagao eserita por um outro tipo de avaliagio. 4, Cada avaliagdo escrita ¢ relevante para a média final da respectiva disciplina. 5, Omimero de avaliagdes deve constar do programa de cada disciplina ou actividade curricular. Artigo 22 (Avaliagio Oral) ‘A avaliagao oral faz parte da avaliago continua e nfo deve substituir a avaliagdo escrita. Artigo 23 (TrabalhoEserito) 1. © trabalho escrito consiste numa pesquisa tedrica e/ou empirica realizada sobre um determinado tema pelo estudante individualmente ou em grupo. 2, O trabalho escrito deve ser apresentado e defendido pelo(s) autor(es) na respectiva turma. 3, Na sua avaliagiio, devem ser tomados em consideragao os seguintes eritérios: a) Sequéncia légica na apresentagao do trabalho escrito. b) Rigor e correcgto linguistica. c) Relagdo entre os objectivos definidos e o contetido exposto. 4) Qualidade e profundidade do trabalho escrito e exposigao do tema. 19 ©) Qualidade das intervengées e nivel de argumentagiio ao longo do debate. f) Capacidade de argumentagiio. Artigo 24 (TrabalhoPratico) 1. O trabalho pratico consiste na aplicagdo do saber, saber fazer, saber ser e saber estar em situagGes idénticas ou similares as do exercicio da actividade profissional. 2. Os trabalhos praticos podem ser realizados no Ambito das aulas teéricas e/ou préticas com 0 objectivo de assegurar a ligagdo entre a teoria e a pritica. 3. Os trabalhos praticos podem assumir as seguintes modalidades: a) Exercicios. ») Priticas Laboratoriais. ) Trabalho de Campo. 4) Outras actividades. 4. Os trabalhos praticos so avaliados através da demonstragio pratica, do relatorio escrito ou de um projecto de intervengdo no ambito da actividade profissional a que diz. respeito o curso do estudante. __ Artigo 25 (Epoca de Exames) 1. Em cada ano lectivo, os exames realizam-se nas seguintes épocas: a) Exame normal; b) Exame de Recorréncia; ¢ c) Exame Extraordindrio. 2. Os exames normais, de recorréncia e extraordindriodecorrerao nas datas fixadas no Calendario Académico. 3. Os exames silo vigiados pelos docentes a tempo inteiro ou parcial, apoiados pelos funciondrios administrativos, Artigo 26 (Exame Normal) 1. Acconclusio de qualquer disciplina curricular esta condicionada & aprovagao no respectivo exame normal. 2. Aadmissao ao exame normal requer uma média de frequéncia igual ou superior a 10 valores arredondados. . O exame normal abarea toda a matéria curricular do semestre ou do ano lectivo da respectiva disciplina. Os resultados do exame normal devem ser divulgados no prazo méximo de 8 (oito) dias titeis. A elaboragio e manuseamento dos exames estio sujeitos ao dever de sigilo até a sua realizagto. Artigo 27 (Exame de Recorréncia) O estudante que tenha reprovado no exame normal de uma disciplina tem direito a realizar um \inico exame de recorréncia. Realiza o exame de recorréncia, o estudante que nfo ficou aprovado ou que nfo tenha comparecido no exame normal, por motivos justificados, A realizagio do exame de recorréncia sujeita-se ao pagamento de uma taxa prevista na tabela de emolumentos. A reprovagiio no exame de recorréncia implica a repetigao da disciplina. estudante pode recorrer a todas as disciplinas em que tenha reprovado no exame normal. Artigo 28 (Exame extraordinirio) Sio Exames Extraordinérios os que se destinam aos estudantes finalistas a quem apenas faltem, no maximo, duas disciplinas para a obtengdo do grau de licenciatura. Compete exclusivamente a0 Magnifico Reitor autorizar o Exame Extraordinério, mediante o parecer fundamentado do Director da Unidade Organica. Para requerer 0 Exame Extraordinério ¢ preciso preencher cumulativamente os seguintes requisitos: a). Ter obtido nota(s) positiva(s) de frequéncia nas disciplinas em causa; b) Nao estar inserito na(s) disciplina(s Jem causa no semestre em curso; ©) Uma vez. autorizado, 0 estudante paga uma taxa devida de acordo com a tabela de emolumentos vigente 21 Artigo 29 « (altas as avaliagdes) Em caso de falta a uma avaliagdo eserita ou oral, o estudante deve, no prazo de 7 dias apos & realizago daquela, requerer por escrito Direcgdo da respectiva Faculdade uma outra extraordindria fundamentando as causas da auséneia na avaliagiio em causa, Ponderadas as causas da auséncia na avaliagdo, cabe a Direegio da respectiva Faculdade despachar o requerimento para o docente da cadeira dando provimento ou niio ao pedido do estudante, Quando admitido a realizar uma avaliagiio extraordindria, o estudante nfio deve faltar novamente, sob pena de ser sancionado com a nota zero. A realizago da avaliagdio extraordindria & condicionada ao pagamento de uma taxa em vigor na tabela de emolumentos. Artigo 30 (Comissfio de Exames) ‘A Comissio de Exames é um érgio nomeado pela Direcgo da Faculdade. Compete & Comisséio de Exames garantir a gestio do processo de exames, incluindo a verificagiio dos mesmos. Artigo 31 (aris de Exame) 1. Para a realizagio dos exames sio constituidos Juris. 2 3. E da responsabilidade das Faculdades a elaborago dos iris. 0 Siritem a seguinte composigao: ) 0 Coordenador da disciplina, que preside; ) Docentes da disciplina e outros. 4, Compete ao Grupo de Disciplina: 1. a) Vigiar os exames; ») Zelar pela ordem e disciplina no decurso do exames 6) Prevenir e sancionar a fraude académica. Artigo 32 (Aprovagio e reprovagio) Para a aprovacdo no exame de uma disciplina ou actividade curricular, o estudante deve ter nota igual ou superior a 10 (dez) valores arredondados. 2 2. Nos exames normais ¢ de recorréncia, considera-se reprovado o estudante que se encontre nas seguintes situagées: a) Tenha obtido uma nota inferior a 10 (dez) valores arredondados; b) Tenha uma falta de comparéncia num exame de recorréncia; ©) Tenha desistido de fazer 0 exame; 4) Tenha cometido fraude académica. Artigo 33 (Revisio do exame) 1. A revisdo do exame é a repetigdo da correcgaio do mesmo. 2, Requerer a revisto do exame ¢ direito do estudante. 3. A revisto do exame é feita por um jiri diferente do que fez a primeira correcgao. 4, O requerimento para a revisio do exame é dirigido Direcgdo da Faculdade até 7 (sete) dias apés a publicagao dos resultados do exame. 5. Para permitir a revisdo do exame, 0 Coordenador da disciplina deve entregar & Direcgiio da Faculdade um exemplar do enunciado e respectivo guia de correcgio, apés a realizagiio do exame. 6. A revistio do exame esti sujeito ao pagamento de um valor fixado na tabela de emolumentos. 7. O resultado da revisdo do exame deve ser publicado num prazo maximo de 10 (dez) dias uit 8. Se do resultado da revistio o estudante for aprovado ser-Ihe~A revertido na totalidade valor pago , no caso em que se mantenha a reprovago o valor reverte-se a favor da Universidade. 9. Os resultados da revisdo do exame nao sito passiveis de recurso. Artigo 34 (Classificagio final da disciplina) ‘A avaliagao final da disciplina ¢ 0 resultado obtido a partir do célculo da média aritmética entre a nota do exame e a nota de frequéncia. CAPITULO VI FORMAS DE CONCLUSAO DOS CURSOS Artigo 35 (Formas de Conclusio) 1. © presente capitulo rege as formas de conclusio dos cursos de licenciatura, mestrado e doutoramento. 2B - A organizagiio e implementa Se formas de conclustio de cursos na USTM: Monografia, Exame de Estado, Dissertagio e ese. ‘ so das formas de conclusiio dos cursos definidos no mimero anterior sto da competéncia da Direcgo da Unidade Orginica, Artigo 36 (Licenciatura) A conclusio do grau de licenciatura obedec ®) A aprovagao em todas as disciplina e actividades curriculares do primeiro a0 quarto ano do Tespectivo curso, de modo a habilitar-se para etapa seguinte; bd) Apresentagdo de um Trabalho de Fim do Curso. + dois requisitos fundamentais: Trabalho de Fim do Curso pode ser feito em 4 Monografia, Projecto, Relatério e Exame de Estado. Cada uma das modalidades de trabalho de fim do curso ¢ definida ¢ caracterizada nos Procedimentos inseridos no Regulamento Interno da USTM. A opsdo por cada uma das modalidades descritas no numero 2, pelo estudante deve ser orientada pelo Departamento de acordo com as especificidades do Curso, (quatro) modalidades, designadamente, Para cada uma das modalidades de conclusto do curso, o céleulo da nota final é obtido através do resultado da média ponderada com os seguintes pesos respectivos: a. 40% da nota final do trabalho de Monografia e 60% da media global de frequéncia b. 40% da nota final do Projecto e 60% da media global de frequéncia c. 40% da nota final do Relatério e 60% da media global de frequéncia 4, 30% da nota do Exame de Estado e 70% da media global de frequéncia Em tudo que nio for expressamente regulado neste artigo, aplica-se, com as necessérias adaptagGes, o regime estabelecido para o Trabalho de Fim do Curso, Artigo 37 (Candidaturas, inscrigdes e defesas) + Podem candidatar-se ‘as formas de conclustio dos cursos os estudantes que tenham concluido ‘todas as disciplinas, Unidades ou Actividades Curriculares, A nilo conclustio da Monografia, Dissertagdo e Tese no perlodo regulamentar do plano de estudos, implica o pagamento de uma taxa fixada nos devidos emolumentos. 24 CAPITULO VII REGIME DISCIPLINAR SECCAOT INDISCIPLINA Artigo 38 (Indisciplina) 1, Ao estudante que viole os seus deveres, abuse dos seus direitos ou da boa-fé dos érgios ou dirigentes académicos ou que de qualquer maneira prejudique o prestigio da USTM serio aplicadas sangdes disciplinares, sem prejuizo de procedimento criminal ou civil. 2. A responsabilidade disciplinar é individual, independente e nao exime o infractor de assumir a responsabilidade criminal e/ou civil que a sua conduta ter lugar. Artigo 39 (Infraegées disciplinares) So infracgdes disciplinares as seguintes: 1, Desrespeito as autoridades académicas, ameagas, injirias e ofensas corporais contra dirigentes, docentes, discentes e funcionétios da instituigdo. 2. Uso indevido ou abusivo do nome, do equipamento ¢ instalagdes da instituigio, furto, roubo danificago de propriedades da USTM. 3. Qualquer acto ou tentativa de falsificagto de identificago, declaragao, de assinatura e entrega de falsos documentos durante o processo de admissGo, matricula, inserigio, mudanga de curso, equivaléncia, reingresso, candidatura e obtengio da bolsa de estudos, isengo e redugdio de propinas na USTM e durante a frequéncia das disciplinas e médulos, 4. Plagio © qualquer acto ou tentativa de utilizagdo, obtengo, cedéncia ou transmissio de informagées, opiniGes ou dados, pelo proprio, por intermédio de ou com a cumplicidade de outrem; nomeadamente, através de livros, cébulas e outras fontes, realizada por meio de escritos, orais ou gestuais antes c durante a realizagdo de provas de avaliaglo, 5. Falsificagdo de assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares e em trabalhos e provas de avaliagio. 6. Frequéncia de aulas em regime distinto do da sua inscrig&o sem a devida autorizaco, 7. Subomo de docentes, ou de funcionérios da instituigdo, visando: a) Adulterar ou viciar normas, regras ou procedimentos estabelecidos pela instituig b) Obter elementos de provas de avaliagdo antes da sua realizagiio; ©) Adulterar ou viciar a classificagao obtida nas provas de avaliagdes ou nas pautas publicadas. 25 8. Embriaguez,consumo ou posse de estupefucientes, ou estado de drogado nas instalagdes universitérias, 9. Realizagio da ceriménia de recepgfio de caloiros nio autorizada pelo Director da Faculdade ou Escola ou a sua realizagtio fora dos parimetros institucionais que regem esta actividade. Artigo 40 (Sangées) 1, Serdo aplicadas sangées disciplinares ao estudante que viole os seus deveres ¢ abuse dos seus direitos. 2. O disposto no nimero anterior abrange os seguintes actos: a) Destespeito as autoridades académicas, difamagdo, ameagas e injirias contra responsdveis, docentes e funcionérios da instituigo; b) Uso indevido, abusivo e inapropriado do nome e das instalagdes da instituigto, o desvio de bens e equipamento e a perpetragiio de danos materiais; ¢) Tentativa c/ou de falsificagao de documentos; 4) Falsificagéo de documentos; ¢) Crimes informatics, também designados por crimes cibernéticos; £) Assédio sexual e atentado ao pudor, Artigo 41 (Fraude) Considera-se fraude académica os seguintes actos: a) Plagio; +b) Cedéncia ¢ recepgiio de minatos de provas; ©) Transmissio e recepeo de informagies, opinides ou dados; 4) Subomos a docentes ¢ ou a funcionarios da instituigao; ) Realizagio da prova por outrem; £) Adulterar ou vieiar a classificagdo obtida na prova ou na pauta publicada; @) Falsificago de documentos com fins académicos. h) Utilizagdo de teleméveis ¢ de outros dispositivos electrénico, sem a devida autorizagfo no processo de avaliagio. Artigo 42 (Ganges) De acordo com a sua gravidade, independentemente do procedimento criminal correspondente, sio aplicadas as seguintes sangdes: 1) Repreenstio oral na presenga da turma; ») Repreenstlo registada e afixagaio pibliea da mesma; ©) Indemnizagtio pelos danos causados; 4) Exclustio ou reprovagaio na disciplina ou médulo em causa e sem direito A exame de recorréncia; 26 ©) Anulagiio da avaliagio ¢ consequente atribuigdo da nota zero na avaliaglio em que se tenha registada a fraude académica; £) Anulagdo da inscrigao nas restantes disciplinas ou médulos; 2) Interdigao da inscrigo no semestre subsequente ao do acto; h) Perda dos direitos e regalias relacionadas com bolsa de estudos, isengao ou redugdo de propinas, por um periodo minimo de um ano; {) Interdigio de admissdo, matricula ou reingresso durante o periodo de 1 a3 anos; 4) Interdigao definitiva de ingresso na USTM. k) Expulstio da USTM. Artigo 43 Graduagiio das penas 1. Aplicar-se-4 a pena de repreenstio oral na presenga da turma ao estudante que praticar as seguintes infracg6es: b) Atrasos sisteméticos as aulas; c) Faltas injustificadas equivalentes a 10% da carga hordiia obrigatéria do estudante; 4) Desrespeito aos colegas. 2. A pena de repreensio registada seré aplicada ao estudante que praticar qualquer das seguintes infracgdes: 1a) Uso indevido dos bens da Instituigo; ) Desrespeito as autoridudes académicas e funcionérios da Instituigo; c) Desobediéncia as ordens e/ou instrugdes legais das autoridades académicas; d) Apresentagdio em estado de embriaguez ou de drogado durante as actividades académicas. 3. A pena de multa ¢ indemnizagio pelos danos causados seré aplicada ao estudante que danificar bens da Instituig&0 ou causar perdas & mesma. 4. A pena de exclustio ou reprovagao na disciplina ou médulo em causa, sem direito a exame de recorréncia, serd aplicada ao estudante que praticar: a) Fraude académica; b) Plagio; ©) Falsificagdo de assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares; 4) Falsificagdo de assinaturas em trabalhos ¢ provas de avaliagfo. 5. A anulago da inscrigo nas restantes disciplinas ou médulos sera aplicada ao estudante que praticar: ‘8) Qualquer um dos actos previstos no mimero anterior, com reincidéncia de ocorréncia; b) Nao respeitar os regimes de progressao outros regulamentos em vigor na USTM; ©) Frequentar aulas em regime distinto do da sua inserigao, sem a devida autorizagiio. 6. A pena de interdigdo da inscrigo no semestre seguinte, serd aplicada ao estudante que: a) Ameagar, injuriar, ofender corporalmente ou difamar as autoridades académicas, colegas ou funcionarios; 2 b) Furtar, roubar, burlar ou desviar bens da Instituigo; ©) Praticar fraude académica ou pligio com reincidéncia, acumula¢do ou sucessio de infracgdes; 4) Falsificar assinaturas em listas de presengas em actividades curriculares em trabalhos ¢ provas de avaliagdio; com reincidéncia, acumulagao ou sucessto de infracgdes; e) Praticar ou facilitar a distribuiglio onerosa ou gratuita de parte ou da totalidade duma prova de avaliagdo antes ou durante a sua realizagiio; ) Falsificar ou adulterar a classificagdo obtida na prova de avaliago; £) Usar documento falso ou falsa identidade para a obtengdo de vantagens académicas, financeiras e/ou profissionais. 7. A perda dos direitos ¢ regalias relacionadas com bolsa de estudo, isengio ou redugiio de propinas, por um perfodo minimo de um ano, ser aplicada ao estudante que praticar as infracgdes constantes do Regulamento de Bolsas. 8. Serd definitivamente interdito de ingressar e/ou expulso da Universidade Sto Tomés de Mogambique, o estudante que praticar qualquer uma das seguintes infracgdes: a) Organizar e/ou aderir a uma greve ou manifestagio ilegal; 'b) Bloquear acesso as instalagdes universitérias; ©) Praticar actos de sabotagem; @) Praticar actos nfo previstos neste regulamento que resultem em injiria fisica contra Girigentes, docentes, funcionérios e discentes; ©) Praticar outros actos no previstos neste regulamento que resultem em danos a propriedades e ao bom nome da Instituigio. Artigo 44 (Competéncias) 1. Compete ao docente a aplicagaio das sangées previstas nas alineas a) ¢ b) do artigo 42. 2. Compete ao Director do Curso ou Chefe do Departamento Académico a aplicagéo da sangao estabelecida nas alineas c) ¢ d) do artigo 42. 3. Compete ao Director da Faculdade ou Escola a aplicagio da sango prevista nas alineas e) e f) do artigo 42. 4, Compete ao Vice-Reitor a aplicasio das sangGes previstas nas alineas g),h) e i) do artigo 42. 5, Compete exclusivamente ao Reitor a aplicagdo das penas previstas nas alineas j) e k) do artigo 42. 28 Artigo 45 (Procedimentos) 1. A aplicag’o de sangées carece de informagio escrita da ocorrés 4 Direegiio da Unidade Organica ou Reitoria, de acordo com a natureza da fraude, no prazo de 48 (quarenta ¢ oito) horas. A participagio da ocorréncia pode ser feita por qualquer elemento da comunidade universitéria ou exterior a ela, que tenha conhecimento da pritica do acto. 3. A aplicagdo das sangdes dos 105 40 e 41 carece de instauragdo de um processo disciplinar. Os estudantes podem impugnar as sangdes contra si aplicadas com a observincia da seguinte ordem: a) Por reclamag3o em requerimento dirigido @ entidade que tomou a decisio, no prazo de cinco (5) dias titeis, apés o conhecimento do despacho da decisio; b) Por recurso hierdrquico, em requerimento dirigido ao Vice-Reitor no prazo de 10 (dez) dias apés 0 conhecimento do despacho da decisio recaida sobre a reclamagio; . A aplicagdo das sangdes deve ser comunicada aos Orgios ¢ Direcgdes da USTM e divulgada em todos os sectores. 5 SECGAO II CIRCUNSTANCIAS ATENUANTES FE AGRAVANTES Artigo 46 (Circunstincias atenuantes e agravantes) ‘Na apreciagaio e aplicagiio das penas atender-se-do as circunstncias atenuantes e agravantes. Artigo 47 (Circunstincias atenuantes) Siio circunstancias atenuantes: 1) A confissio espontinea; b) A falta de intengto dolo: ©) A falta ou o reduzido prejuizo resultante da conduta do infractor, 4d) A possibilidade de reparagao do prejuizo causado; e) A falta de antecedentes disciplinares; £) O bom aproveitamento pedagogico; ) A participagio positiva nas actividades curriculares ou extra-curriculares da turma e/ou da Instituigao; hh) Outras circunsténcias capazes de atenuar o grat de culpa do infractor. 29 Artigo 48 (Circunstincias agravantes) ‘Silo circunstdncias agravantes: a) A falta de confissdo esponténea; b) A intengao dolosa; ©) A publicidade da infracgao pelo proprio infractor; 4) A premeditagio; ©) O grau elevado de prejuizos causados; 1) A reincidéncia; g) A acumulagaio e sucesstio de infracydes; h) O mau ou deficiente aproveitamento pedagdgico; i) Outras circunstancias capazes de agravar o grau de culpa do infractor. CAPITULO VIL DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS Artigo 49 (Taxas ¢ multas) Todos os emolumentos que resultarem da aplicagio do presente Regulamento so objecto de disposigdes préprias. Artigo 50 (Entrada em vigor e ditvidas) O presente Regulamento entra imediatamente em vigor. . Todas as diividas suscitadas pela aplicagio do presente Regulamento so resolvidas por despacho do Reitor. peo Maputo, Abril de 2016 OReitor 30 ANEXO 1 DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE (Extraidos dos Estatutos da USTM) Artigo 39 (DISCENTES) 0 compo discente da USTM & eonstituido pela Universalidade dos estudantes dos cursos ministrados na Instituigao. Artigo 40 (DIREITOS) Constituem direitos dos estudantes: 1. Assistir as aulas e tomar parte nos seminérios, exercicios e demais trabalhos escolares. 2, Obter do corpo docente um ensino auténtico, vivo e actualizado, bem como uma avaliago adequada e objectiva dos seus conhecimentos. 3, Formular petigdes e reclamagdes aos érgfos da USTM e das suas unidades organicas. 4, Recorrer das decis6es administrativas para os érgios competentes. 5, Utilizar os equipamentos ¢ instrumentos de trabalho e de estudo postos a sua disposi¢ao. 6. Fruir das regalias e beneficios sociais estatutrios e regulamentarmente previstos. 7. Participar em associagdes ou organizagées estudantis. 8, Promover actividades ligadas aos interesses especificos de vida Universitaria, 9. Contribuir para o crescimento e dignificagao da Instituigao. Artigo 41 (DEVERES) Constituem deveres dos estudantes: 1. Dedicar-se com a diligencia necessiria as actividades lectivas. 2. Observar os Estatutos ¢ os regulamentos vigentes. 3, Observar o regime disciplinar instituido, em especial abstendo-se de actos passiveis de constituir perturbagio da ordem universitiria, ofensas aos bons costumes ¢ desrespeito aos drgtios da Instituigdo ov a qualquer membro dos corpos da USTM. 31 Abster-se de manifestagdes ou actividades de cardeter politico-partidério dentro dos recintos da Instituigato, Contribuir para o prestigio ¢ bom nome da USTM. da USTM, Respeitar o patriménio da USTM. Participar nos actos solei Cooperar com os érgtlos universitirios na prossecugito dos objectivos da USTM. Artigo 42 (REGIME DISCIPLINAR) Os estudantes estito sujeitos ao poder disciplinar da USTM nos termos do respectivo Regulamento. 32. ANEXO2 CODIGO DE CONDUTA PARA OS ESTUDANTES E DOCENTES VIGILANTES DURANTE A REALIZACAO DE AVALIAGOES ESCRITAS Introdugio Nos termos do artigo 15 do Regulamento Pedagégico, a avaliaglio pedagégica na USTM ¢ uma actividade de natureza pedagégica que é desenvolvida no ambito do processo de ensino-aprendizagem, visando a recolha e sistematizagio de dados e informagdes sobre a qualidade de prestagdo do estudante, nivel de conhecimentos adquiridos, potencial ¢ habilidades reveladas. Neste sentido, pretendendo cria condigdes adequadas que incrementem a co-responsabilidade dos docentes e discentes sobre a importéncia e a solenidade que a avaliagfo escrita representa na formagao do nosso estudante, entendemos constituir 0 presente cédigo de conduta para que todos os actores do pprocesso de ensino-aprendizagem tenham consciéncia das suas tarefas e responsabilidades durante a realizagio das avaliagdes escritas. Com efeito, o presente cédigo de conduta representa a tradugdo dos esforgos da USTM no sentido de que cada estudante ¢ docente se engajem na melhoria das condigles favordveis para que alcancemos tum ensino de qualidade, numa instituigao onde o estudante tem oportunidade de, através da avaliagao, revelar as suas potencialidades, e os docentes se certificarem da qualidade da sua actividade na sala de aula, Assim, determina-se que, na realizagio das avaliagSes escritas, os docentes e estudantes devem: 1. Para os Docentes a. Apresentar-se na USTM até, pelo menos, 15 minutos antes da realizago da avaliagio, devendo ‘apresenter-se na respectiva sala até, ao méximo, 5 minutos antes da hora marcada para o inicio da avaliagio, b.. Verificar e registar as presengas e auséncias dos estudantes. ¢. Anunciar aos estudantes, eserevendo no quadro, a hora do inicio ¢ do fim da avaliagao conforme o hordrio estabelecido. 4. Interditar os estudantes de sairem da sala antes do témino do tempo regulamentar para a realizagiio da avaliagdo sem a devida autorizagao. Excepcionalmente 0 docente poderd autorizar a sada da sala de um estudante quando este tiver terminado de resolver todas as questes da avaliagio. e. Interditar o uso de qualquer material de consulta, telefones ¢ outros dispositivos electrénicos sem a devida autorizagao durante as avaliagdes. f. _ Manter o siléncio e impedir a troca de informagdes por quaisquer meios entre os estudantes. Em caso de fraude, convidar o estudante a abandonar a sala, devendo, neste caso, participar por escrito a ocorréneia nos termos do Regulamento Pedagégico. 33

You might also like