You are on page 1of 9
14 GsPiTULe \ O METODO ClEwTIFICO “Uma publicagao cientifica pode ser comparada a um pequeno tijolo que depositamos na imensa parede da Ciéncia. Ea nossa pequena contribuigdo ao conhecimento da humanidade. Mas para que este tijolo se encaixe nos demais, seja assimilado por todos e passe a fazer parte da parede, ele precisa ter uma forma apropriada. A Metodologia Cientifica se encarrega de dar a pesquisa todos os requisitos necessdrios para que ela seja reconhecida como cientifica.” Prof. Dr. Paulo C. Razuk Depto Engenharia Mecénica 1. - Introdugao Muitos autores identificam a Ciéncia com o método, pois todas as ciéneias se utilizam da metodologia cientifica, Portanto nao hd ciéncia sem o emprego de métodos cientificos. Pode-se definir Método Cientifico como o modo sistemético de explicar um grande niimero de ocorréneias semelhantes, 2. - Desenvolvimento Historico do Método Paralelamente ao desenvolvimento do conhecimento, esta sistematizagao das atividades, entendida como método, também passou a evoluir e se transformar. Galileu (1564-1642) foi um precursor teérico do método experimental, quando contradizendo os ensinamentos de Aristételes, preconizou que o conhecimento intimo das coisas deveria ser substituido pelo conhecimento de leis gerais que condicionam as ocorréncias. O método proposto por Galileu Galilei pode ser rotulado de indugo experimental pois & a partir da observagdo de casos particulares que se propde a chegar a uma lei geral. As etapas propostas foram: observar os fendmenos, analisar seus elementos constitutivos visando estabelecer relagdes quantitativas entre os mesmos, induzir hipdteses com base na anélise 15 preliminar, verificar as hipéteses utilizando um procedimento experimental, generalizar 0 resultado aleangado para situagdes similares, confirmar estas generalizagdes para se chegar a uma lei geral. Observa¢ao dos Fendmenos partes, estabelecendo relacées quantitativas Verificacao das Hipéteses (experimentacao) Generalizacao dos Resultados Confirmagao das Hipoteses Estabelecimento de Leis Gerais Portanto, Galileu sugeriu partir do particular para o geral (Indugo) mas, com base na experimentagdo (Indugdo Experimental). Francis Bacon (1561-1626), contemporaneo de Galileu, destaca serem essenciais a observagio e a experimentagdo dos fenémenos reiterando que a verdade de uma afirmagao s6 poder ser proporcionada pela experimentagao, Bacon propde que sejam seguidos os passos: > realizagdo de experimentos sobre o problema para que se possa observar e registrar, de forma sistematica, as informagées coletadas; > apés a anilise dos resultados experimentais devem ser formuladas as hipéteses que sugiram explicagdes sobre as relagdes causais entre os fatos; > repetigiio dos experimentos em outros locais e ou por outros cientistas, com a finalidade de acumular novos dados que servirdo para a formulagao de hipéteses (outras ou as ‘mesmas j formuladas); > teste das hipéteses com nova repetigdo experimental, O grau de confirmagdo das hipéteses depende da quantidade de evidéncias favoriveis; 16 > formulagao de leis gerais para o fendmeno estudado fundamentadas nas evidéncias experimentais obtidas com posterior generalizagdo destas leis para os fenémenos similares a0 que foi estudado. Nesta seqiiéncia experimental & possivel aumentar a intensidade daquilo que se presume ser a causa do fenémeno para verificar se a resposta se di de maneira correspondente. E possivel variar a experiéncia aplicando a mesma causa a diferentes objetos ou aplicando um fator contrario a suposta causa com a finalidade de verificar se 0 efeito contrario acontece. | Testagem das Hipéteses Formulacdo de Generalizagées e Leis Portanto, na base do método proposto por Bacon referido como "método das coincidéncias constantes", est a constatagdo de que um fendmeno depende, para sua ocorréncia, de uma causa necesséria ¢ suficiente, em cuja auséneia o fendmeno nio ocorrerd. Descartes (1596-1650) prope um processo que se afasta em esséncia dos anteriores. Em. ver, de usar inferéncia indutiva, utiliza a inferéncia dedutiva (do geral para o particular). A certeza somente poderd ser alcangada pela razo. As quatro regras clissicas de seu método sao: © no aceitar jamais como verdadeiro uma coisa que no se reconhega evidentemente como verdadeira, abolindo a precipitagio, 0 preconceito e os juizos subjetivos (EVIDENCIA); © dividir as dificuldades em tantas partes quantas for possivel e necessério para resolvé-las (ANALISE); © conduzir ordenadamente 0 pensamento, comegando pelos objetos mais simples e mais faceis de conhecer até culminar com os objetos mais complexos, em uma seqiiéncia natural de complexidade crescente (SINTESE); © realizar sempre discriminagdes ¢ enumeragdes as mais completas e revisdes as mais gerais, de forma a se ter certeza de nada haver sido omitido (ENUMERACAO). No caso das cigneias factuais a anilise ¢ a sintese podem ser realizadas sobre os fatos ¢ sobre os seres ou coisas materiais ou espirituais. A andlise pode ser entendida como o procedimento que permite decompor 0 todo em suas partes constituintes, indo do mais para 0 ‘menos complicado. Jé com a sintese é feita a reconstituigdo do todo, apés a andlise preliminar 7 (do simples para o complexo). Em ambos deve haver um procedimento gradual sem a omissio de ctapas intermedidrias. Nas ciéncias naturais a andlise sempre precede a sintese. 3. - Conceito Atual de Método Eis como varios autores definiram o Método Cientifico: “Método € 0 caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho nio tenha sido fixado de antemZo de modo refletido e deliberado.” (HEGENBERG, 1976). “Método & uma forma de selecionar téenicas, uma forma de avaliar alternativas pata aco cientifiea. Métodos so regras de escolha; técnicas séo as préptias escolhas.” (ACKOFF, 1976). “Método é a forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciéncia os métodos constituem os instrumentos bisicos que ordenam o pensamento em sistemas, tragam de modo ordenado a maneira de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcangar um objetivo.” (TRUJILLO, 1974). “Método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessérios para atingir um determinado fim. E 0 caminho a seguir para chegar 4 verdade nas ciéncias.” (JOLIVET, 1979) “Método, em sentido geral, é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessirios para atingir um dado fim ou um resultado desejado. Nas ciéncias, entende-se por método o conjunto de processos que o espirito humano deve empregar na investigagio ¢ demonstragao da verdade.” (CERVO ¢ BERVIAN, 1978). “Método é 0 conjunto coerente de procedimentos racionais ou pritico - racionais que orienta o pensamento para o alcance de conhecimentos vélidos.” (NERICI, 1978) “Método € um procedimento regular, explicito e passivel de ser repetido para conseguir algo material ou conceitual. Método cientifico é um conjunto de procedimentos por meio dos quais so propostos os problemas cientificos e, a seguir, so colocadas & prova as hipéteses cientificas.” (BUNGE, 1974). Na verdade, nio existe divergéncia entre os diversos conceitos apresentados. Do ponto de vista cientifico © método engloba a execugio de operagdes ordenadas, de natureza mental ¢ material, cuja finalidade ¢ a obtengdo da verdade ou do conhecimento de um fendmeno ou de um objeto. Para se chegar a este fim é necessario propor ¢ testar hipdteses, O conjunto dessas atividades ordenadas constitui o método cientifico que, com maior seguranga e economia permite alcangar 0 conhecimento cientifico. O método cientifico é 0 arcabougo teérico da investigagdo que, para ter forma cientifica deve enfocar um determinado problema explicitando-o de forma precisa e objetiva (tema da pesquisa), utilizar todos os conhecimentos validos sobre o assunto (revisio da literatura) e todo 0 instrumental disponivel para a resolugdo do problema (material e técnicas), propor hipdteses que sejam testaveis e que sejam relevantes, conduzir um experimento que permita refutar ou ndo a hipétese proposta mediante a coleta minuciosa de dados ¢ andlise adequada, interrelacionar & 18 discutir os resultados obtidos em face do que a literatura apresenta ¢ finalmente, apresentar a0 piblico o trabalho desenvolvido. 4. - Formas de raciocinio : Indugao e Dedugao © raciocinio & algo ordenado, coerente e légico, podendo ser dedutivo ou indutivo. Portanto a indugio e a deducdo sio, antes de mais nada, formas de raciocinio ou de argumentagdo. No raciocinio ou inferéncia indutivo o antecedente corresponde a dados e fatos particulares e o conseqiiente é uma afirmago mais geral. No raciocinio dedutivo o antecedente constituido por principios universais a partir dos quais se chega a um conseqiiente menos geral. A dedugdo permanece em plano inteligivel, em conformidade com os preceitos da légica. A indugGo utiliza a experiéncia ¢ no tem a simplicidade légica da operagao dedutiva. A indugdo também faz uso da analogia: de alguns fatos passa-se a outros similares ou, de fatos caracteristicos ¢ representativos generaliza-se para 0 conjunto total de fatos da mesma espécie Assim, a indugo implica em generalizagio, partindo de fatos particulares conhecidos e chegando a conclusdes gerais, até ento, nao conhecidas. A indugdo & um proceso mental por meio do qual, partindo-se de fatos particulares, suficientemente accitos ¢ constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, ndo contida nos fatos examinados. Portanto, o objetivo da inferéncia indutiva é levar a conclusdes cujo contetido muito mais amplo do que as premissas nas quais foram baseadas. Ambas as inferéncias, dedutiva e indutiva, fundamentam-se em premissas. No entanto, no argumento dedutivo premissas verdadeiras levam invariavelmente a conclusdes verdadeiras, enquanto que no argumento indutivo conduzem a conclusdes proviveis ou seja, as premissas (antecedentes) de um argumento indutivo correto atribuem uma certa verossimilhanga & sua conclusio (conseqiiente). Portanto, quando as premissas sio verdadeiras, pela indugio, 0 maximo que se pode dizer & que a conclusio é, provavelmente, verdadeira. A principio, parece razodvel raciocinar partindo de casos particulares para se chegar a leis gerais universais. Nao obstante, este processo de argumentar ndo é plenamente justificdvel do ponto de vista estritamente légico. O processo inverso, o de argumentar do geral para o particular (dedugdo), é perfeitamente aceitavel pela logica. Uma discusséo mais detalhada pode ser encontrada em HEGENBERG (1976) e KAPLAN (1975). Um exemplo serve para ilustrar os 2 tipos de inferéncia (DUTIVA DEDUTIVA Jo&o (homem) é mortal AMTECEDENTE Todos os homens so José (homem) é mortal = —— ou — = mortais Pedro (homem) é mortal PREMISSA Logo todo homem é CONSEQUENTE }_~ — Os homens desta ci- mortal ou dade sio mortais concLUsAO Na indugdo se todas as premissas so verdadeiras, a conclusio ¢ provaivel mas ssariamente verdadeira. A conclusdo engloba informagao nao contida nas premissas. Na dedugdo se todas as premissas sfo verdadeiras a conclusio seri verdadeira, Toda a informagao da conclusao jé estava implicita ou, mesmo, explicitamente contida nas premissas. A indugao se processa em 3 etapas fundamentais: observagdo de fatos ou fendmenos para, por meio da andlise, descobrir as causas de sua manifestagaio; descoberta da relagdio entre eles por meio de comparagdes; generalizagdo da relagdo: a relagdo encontrada na etapa precedente é generalizada para situacGes supostamente similares, nio observadas, Para tentar evitar a falicia do raciocinio indutivo alguns cuidados podem ser considerados. E necessirio certificar-se de que & verdadeiramente essencial a relagdo que se pretende generalizar (distingao entre essencial e acidental). Os fendmenos, sobre os quais se pretende generalizar uma relagdo, devem ser idénticos. Deveese dar destaque a0 aspecto quantitative dos fenémenos (sempre que possivel) o que proporcionara um tratamento objetivo com 0 uso da matemitica e da estatistica. O indutivismo é baseado em leis deterministicas: "nas mesmas circunstincias, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos” e "o que é verdade para muitas partes numeradas de um todo é verdade para o todo". O determinismo exposto nestas duas leis funciona, por exemplo, na fisica e na quimica. Resta perguntar se, também, funciona sempre nas cigncias bioldgicas. Os argumentos dedutivos somente serio incorretos no caso de partir de premissa falsa, Nao ha gradagdes intermedidrias: o raciocinio dedutivo é correto ou incorreto, Por outro lado, os argumentos indutivos admitem graus de coeréneia, dependentes do grau de capacidade das premissas sustentarem a conclusio. Assim, os argumentos indutivos aumentam o contetido das premissas, com sacrificio da preciso, enquanto os argumentos dedutivos sacrificam a ampliago do contetido para que seja alcangada a certeza. Quando um pesquisador experimenta um tratamento em um conjunto de individuos ¢ conclui que este tratamento é benéfico, estard procedendo de maneira indutiva. Ou seja, a relagdo entre a evidéncia observacional e a generalizacao cientifica ¢ do tipo indutivo. nm 5. O Método Hipotético-Dedutivo A proposta de Método Hipotético-Dedutivo coube a Popper, que o define um método que procura uma solucdo, através de tentativas (conjecturas, hipdteses, teorias) e eliminago de erros Esse método pode ser chamado de “método de tentativas e eliminacio de erros” Este esquema denominado Hipotético-Dedutive € admitido, pela maioria, como logicamente vilido e tem o grande mérito de simplificar muitos aspectos do método cientifico. Portanto, a base da metodologia cientifica se assenta em reunir observagdes ¢ hipéteses ou fatos e idéias. O proceso & cfelico e evolui por meio do aperfeigoamento das técnicas usadas para realizar observagdes € do reexame das hipéteses. O aperfeigoamento das observagdes pode ser conseguido com experimentos previamente planejados que utilizem os meios técnicos mais 20 modemos e eficientes. As hipéteses se aperfeigoam quando se tormam mais simple quantitativas e gerais. No entanto, é preciso deixar claro que estes aperfeigoamentos niio levam a verdade absoluta, mas a conhecimentos progressivamente melhor fundamentados das ciéncias factuais, mais especialmente, das ciéncias biolbgicas. ‘Vamos analisar a seguinte descoberta (Curi, 1991): No inicio do Séc. XX, W. M. Bayliss e E. H. Starling, descobriram que o pancreas libera enzimas digestivas no momento em que o alimento passa do estdmago para o intestino delgado. ‘Mas, qual seria o mecanismo que estimularia esta liberagZo? Foram formuladas duas hipéteses para a explicagio: 1) o estimulo é transmitido das paredes do duodeno ao pancreas por um agente quimico do sangue; I) 0s alimentos que entram no duodeno estimulam nervos que transmitem o impulso a0 SNC que envia estimulos ao pancreas para a liberagdo do suco digestivo. Sendo verdadeira a primeira hipotese bastaria a presenca do agente quimico para provocar secreg’o. Bayliss e Starling, abriram 0 abdome de um animal anestesiado, removeram todos os nervos duodenais e cortaram as ligagdes nervosas com o pancreas. Injetaram, a seguir, Acido hidrocloridrico no duodeno e verificaram que o pancreas liberava suco digestivo como na condi¢ao normal. Concluiram, assim, pela validade de (1) e, conseqiientemente, pela negagao de am. Popper propde 3 etapas para 0 método hipotético-dedutivo: 1 - Problema - formulagao de uma ou mais hipéteses a partir das teorias existentes 2- Solugdo - dedugao de conseqiiéncias na forma de proposigdes; 3 - Testes de falseamento - tentativas de refutagdo ou aceitacao das hipsteses. Portanto, 0 método hipotético dedutivo consiste na construgdo de conjecturas (hipéteses) que devem ser submetidas a testes, os mais diversos possiveis, 4 critica intersubjetiva, ao controle miituo pela discussZo critica, & publicidade (sujeitando o assunto a novas criticas) e a0 confionto com os fatos, para verificar quais sio as hipdteses que persistem como vilidas resistindo as tentativas de falseamento, sem o que seriam refutadas. E um método de tentativas e climinagdo de erros, que ndo leva 4 certeza, pois 0 conhecimento absolutamente certo € demonstravel nao é alcangado. E plenamente aceito pelos pesquisadores que no se pode postular 0 conhecimento como pronto e acabado, pois isto contraria a caracteristica basica da ciéncia que é a de continuo aperfeigoamento por meio de alteragdes na teoria e na drea de métodos e técnicas de investigagio. O método hipotético-dedutivo propde inferir conseqiiéncias preditivas das hipéteses, com o teste, a seguir, dessas inferéncias preditivas, com base em experimentos. E dada énfase para a tentativa de falseamento das hipéteses, para a descoberta de erros, com vistas a progressiva tentativa de aproximagiio da verdade. 6. - Leituras Recomendadas a1 {A Capitulo 2, de LAKATOS e MARCONI, 1995 CA Capitulo 2 de CERVO e BERVIAN, 1993 (2 1" Parte de ASTI-VERA, 1976. Capitulo 2 de CASTRO, 1977. 2 Capitulo 1 de ECO, 1977. (D Capitulo 1 de LEITE, 1978. CD Capitulo 2,3 ¢ 4 de FAZENDA, 1991 (2 2* Parte de SALOMON, 1972 {2 Capitulo 3.1 de RUIZ, 1986. 7. - Referéncias Bibliograficas ACKOFF, R.L. Planejamento de pesquisa social. Sao Paulo: Herder/EDUSP, 1967. ASTI-VERA, A. Metodologia da pesquisa cientifica. Porto Alegre: Editora Globo, 1976. CASTRO, M. C. A pratica da pesquisa, Sio Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977 CERVO, A.L. e¢ BERVIAN, P.A. Metodologia Cientifica: para uso dos estudantes universitarios. 3* Edigdo. Sao Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1983 CONAN, C. A. Historia Ilustrada da Ciéncia (II). Rio de Janeiro: J. Zahar Editores, 1987. CURL, P.R. Metodologia Cientifica. Apostila do Curso de pés-graduagdo da UNESP, Campus de Botucatu, 1981 BUNGE, M. Epistemologia: curso de atualizagao, Sao Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1980. ECO, U. Como se faz uma pesquisa. So Paulo: Editora Perspectiva, 1977. FAZENDA, |. (org.) Como fazer uma monografia. 2* Edigio. Paulo: Editora Cortez, 1991 HEGENBERG, L. Etapas da investigagao cientifica. Sao Paulo: EPU-EDUSP, 1976. JOLIVET, R. Curso de Filosofia. 13° Edigao. Rio de Janeiro: Agir. 1979. LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Metodologia Cientifica. 2° Edigao. S. Paulo: Ed. Atlas, 1995, LEITE, J. A.A. Metodologia de elaboragdo de teses. Sao Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. KAPLAN, A. 4 conduta na pesquisa. S. Paulo: EDUSP, 1980. NERICI, 1.G. Introdugdo d légica, 5* Edi¢d0. So Paulo: Nobel, 1978. POPPER, K.S. A légica da pesquisa cientifica. 2* Edig&o, Sao Paulo: Cultrix, 1975 22 POPPER, KS. Conhecimento objetivo: uma abordagem evoluviondria, So Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1975. POPPER, K.S. A légica das ciéncias sociais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1978. RUIZ, J. A. Metodologia Cientifica. 2° Edigdo. Sio Paulo: Editora Atlas, 1986. SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2* Edigao. Belo Horizonte: Editora interlivros de Minas Gerais, 1972. TRUJILLO, F.A, Metodologia da Ciéncia, 2* Edigao. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. WEATHERALL, M. Método Cientifico. S. Paulo: EDUSP - Poligono, 1970.

You might also like