You are on page 1of 3

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI


CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFESSOR BARROS ARAÚJO
PICOS – PARNAÍBA - PIAUÍ

NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO:


Alex Rodrigues de Castro
Nathalia Souza Costa
Sarah Alexandrino de Sousa
Alexandre Carvalho Nunes Filho
Maria Lara Lima dos Santos
Bárbara Leticia Silva Neves
Moysés de Oliveira Lopes
Bárbara Rocha de Vasconcelos

CURSO: Direito – UESPI – Campus Parnaíba.

Valor: 5,0

1ª ATIVIDADE – SOMATÓRIA - GRUPO

1ª) Leia a situação hipotética:

Baltazar Fernandes faleceu em fevereiro de 2020 deixando bens


(carro, aplicações financeiras e casa) e herdeiros (viúva e dois filhos do
casal, ambos maiores de idade e casados).
Ele era casado com Joana Fernandes sob o regime da comunhão
parcial e deixou bens particulares.
Não há conflito para a partilha dos bens e o último domicílio do de
cujus era a cidade de Sorocaba-SP.

Considerando a situação hipotética, responda as seguintes questões:

1º) Diante dos fatos narrados, na qualidade de advogado dos herdeiros,


qual a medida jurídica, na via judicial, é cabível?
R: Ação de Arrolamento Sumário Judicial, com fulcro no art. 659, do Código de
Processo Civil.

2º) Onde deverá ser proposta a presente demanda? (Foro Competente).


Cite o Fundamento Legal.
R: Deverá ser proposta no último domicílio do falecido, em Sorocaba-SP, de
acordo com o art. 1.785, do Código Civil.

3º) Qual o procedimento previsto no Código de processo Civil para


desenvolvimento processual da medida judicial ora em comento?
Fundamente sua resposta.
R:
4º) Qual o fundamento legal e jurídico para a propor a presente ação?
Discorra sobre a matéria.
R. A ação de arrolamento sumário judicial é cabível nessa situação, pois há um
acordo absoluto entre os sucessores no tocante a partilha dos bens, não sendo
nenhum deles menores ou incapazes, este se trata de uma forma simplificada
de inventário, tornando esse procedimento mais célere e econômico.

5º) Qual o prazo para promover a presente demanda? Cite o Fundamento


Legal. Qual o valor da causa da referida ação? Cite o Fundamento Legal.
R: O prazo para dar entrada no arrolamento é de 2 meses, a contar da data da
abertura da sucessão, no caso em tela, será cotado a partir de fevereiro de 2020,
conforme dispõe o Art.611 do CPC.
O valor da causa será a soma de todos os bens deixados pelo de cujus, ainda
que não se tenha o valor com precisão, podendo este ser corrigido de ofício e
por arbitramento pelo magistrado caso não corresponda ao conteúdo
patrimonial, na forma dos Art’s 291, 292, §3º do CPC.

2ª) Leia a situação hipotética:

Em 25 abril de 2020, faleceu em Belo Horizonte/MG, PAULO, que residia na


cidade de São Paulo/SP. Não deixando testamento conhecido ou
disposição de última vontade, mas deixou bens a inventariar e 02 filhos,
bem como era casado no regime de separação convencional de bens.
O de cujus faleceu deixando dois filhos, sendo MARCIO, brasileiro, maior,
capaz, divorciado, engenheiro mecânico, residente e domiciliado em
Campinas/SP e CAMILA, brasileira, menor, incapaz, solteira, estudante de
Arquitetura.
JOANA viveu em regime de casamento com o de cujus sob o regime da
separação convencional de bens por 25 anos, até a data de sua morte.
Desde o falecimento de PAULO, a mesma encontra-se na posse e na
administração da herança.
O patrimônio deixado pelo falecido é aproximado em importe de
R$ 2.700,00(dois milhões e setecentos mil reais), dos quais não se tem
todas as informações.
Sabe-se que o de cujus deixou uma dívida, representada por uma nota
promissória, no montante de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais),
devida ao Senhor MARCOS.

Considerando a situação hipotética, responda as seguintes questões:

1º) Diante dos fatos narrados, para que os bens sejam arrolados e,
posteriormente, partilhados, qual medida jurídica é cabível? Onde deverá
ser proposta a presente demanda? (Foro Competente). Cite o Fundamento
Legal.
R: Deverá ser proposta uma ação requerendo a abertura do inventario, de acordo
com o art. 611 do CPC. A competência para processar e julgar a demanda é do
foro de São Paulo/SP, por ser o domicilio do autor da herança, de acordo com o
art. 48 do CPC que diz: "Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no
Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o
cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de
partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que
o óbito tenha ocorrido no estrangeiro".

2º) Considerando o caso, quem deverá ser nomeado como inventariante?


Justifique.
R: De acordo com o artigo 617 do CPC, o juiz nomeará como inventariante o
cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o
outro ao tempo da morte deste, portanto Joana será a inventariante.

3º) Qual o fundamento legal e jurídico para a propor a presente ação?


Discorra sobre o assunto.
R: A presente ação, que é um inventário judicial, tem como fundamento legal o
art. 610 do CPC, que impõe o testamento por via judicial quando houver
interesse de incapaz. vejamos; "Art. 610. Havendo testamento ou interessado
incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial".

4º) Pode ser proposto inventário extrajudicial? Fundamente.


R: Não, tendo em vista que de acordo com o art. 982 do CPC (alteração
trazida pela lei 1441/2007), quando houver o interesse de incapaz, o inventario
será judicial. vejamos;
“Art. 982. Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao
inventário judicial; se todos forem capazes e concordes, poderá fazer-se o
inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o
registro imobiliário".

5º) Considerando que a ação foi proposta em 26 de maio de 2020, a mesma


será tempestiva? Fundamente.
R:

You might also like