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APOSTILA

PREPARATÓRIA

CORREIOS
ATENDENTE, OPERADOR E CARTEIRO

LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
INFORMÁTICA

WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR
CORREIOS

Língua Portuguesa
Matemática
Informática
2016 FOCUS CONCURSOS
Todos os diretos autorais deta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida a reprodução
de qualquer parte dete material, sem autorização prévia expressa por escrto do autor e da edtora, por quaisquer
meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográicos, fonográicos, reprográicos, microfílmicos, fotográi-
cos, gráicos e outros. Essas proibições aplicam-se também à edtoração da obra, bem como às carateríticas grái-
cas.

APOSTILA PREPARATÓRIA PARA O CONCURSO DOS CORREIOS

Organizadores:

Vtor Matheus Krewer , Marcelo Adriano Ferreira, Pablo Jamilk Flores

DIRETORIA EXECUTIVA
Evaldo Roberto da Silva
Ruy Wagner Atrath

PRODUÇÃO EDITORIAL
Vítor Matheus Krewer
05
DIAGRAMAÇÃO
Liora Vanessa Coutinho

CAPA/ILUSTRAÇÃO
Rafael Lutinki

DIREÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira

COORDENAÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira
Daniel Sena

REVISÃO
Vítor Matheus Krewer
Pablo Jamilk

Atendente Comercial, Carteiro e Operador de Traiagem e Transbordo dos Correios


NÍVEL MÉDIO
Conhecimentos Gerais e Especíicos

Publicado em Abril/2016
APRESENTAÇÃO
Prezado aluno, dar tudo que verá aqui e compreender bem.
Desejamos que todo esse esforço se transforme em
Este material foi concebido para que você tivesse questões corretas e aprovações em concursos.
a oportunidade de entrar em contato com os conteú-
dos necessários para realizar a prova do seu concurso. Bons estudos!
Muito esforço foi empregado para que fosse possível
chegar à síntese de conteúdos que aqui está proposta.
Na verdade, esse material é o resultado do trabalho
dos escritores que se dedicam – há bastante tempo – à
preparação de candidatos para a realização de concur-
sos públicos.
A sugestão é que você faça um estudo sistemáti-
co com o que está neste livro. Dito de outra maneira:
você não deve pular partes deste material, pois há uma
ideia de unicidade entre tudo que está aqui publicado.
Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada li-
nha dos textos será fundamental (serão fundamentais
em sua coletividade) para que sua preparação seja ple-
na.
Caso o seu objetivo seja a aprovação em um con-
curso público, saiba que partilhamos desse mesmo ob-
jetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu
sucesso! Por isso, desejamos muita força, concentração
e disciplina para que você possa “zerar” os conteúdos
aqui apresentados, ou seja, para que você possa estu-

PROFESSOR
Pablo Jamilk
PROPOSTA DA APOSTILA PARA O CONCURSO DOS CORREIOS
O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame dos Correios.
Com a inalidade de permtir um etudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos recursos
didáticos, dentre eles, Dicas e Gráicos. Assim, o etudo torna-se agradável, com maior absorção dos assuntos lecio-
nados, sem, contudo, perder de vita a inalidade de um material didático, qual seja uma preparação rápida, prática
e objetiva.
O presente material tem como objetivo o cargo de atendente comercial, carteiro ou operador de triagem e trans-
bordo dos Correios:

Conhecimentos Básicos E Especíicos

Língua Portuguesa
1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortograia
oicial. 3 Acentuação gráica. 4 Emprego das classes de
palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjun-
ções. 5 Emprego do sinal indicativo de crase. 6 Sintaxe
da oração e do período. 7 Pontuação. 8 Concordância
nominal e verbal. 9 Regência nominal e verbal. 10 Sig-
niicação das palavras. 11 Formação de palavras.

Matemática
1 Números relativos inteiros e fracionários, operações e
propriedades. 2 Múltiplos e divisores, máximo divisor
comum e mínimo múltiplo comum. 3 Números reais. 4
Expressões numéricas. 5 Equações e sitemas de equa-
ções de 1.o grau. 6 Sitemas de medida de tempo. 7
Sitema métrico decimal. 8 Números e grandezas dire-
tamente e inversamente proporcionais. 9 Regra de três 09
simples. 10 Porcentagem. 11 Taxas de juros simples e
compotas, captal, montante e desconto. 12 Princípios
de geometria: perímetro, área e volume.

Informática
1 Concetos básicos de computação. 2 Componentes de
hardware e software de computadores. 3 Sitema ope-
racional Windows 7. 4 Conhecimentos de Word, Excel,
PowerPoint. 5 Internet: concetos, navegadores, tecno-
logias e serviços.
LÍNGUA
PORTUGUESA
PROFESSOR
Pablo Jamilk
Professor de Língua Portuguesa, Redação e Redação
Oicial. Formado em Letras pela Universidade Etadual
do Oete do Paraná. Metre em Letras pela Universida-
de Etadual do Oete do Paraná. Doutorando em Letras
pela Universidade Etadual do Oete do Paraná. Espe-
cialita em concursos públicos, é professor em diversos
etados do Brasil.
SUMÁRIO

SUMÁRIO
1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................. 15
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1 5
Morfologia: classes de palavras ........................................................................................................................................................................................................... 1 5
Artigo .............................................................................................................................................................................................................................................................. 1 5
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 16

2. MORFOLOGIA ......................................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo .......................................................................................................................................................................................................................................................... 16
Classificação Quanto ao Sentido .......................................................................................................................................................................................................... 16
Classificação Quanto à Expressão....................................................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo x Locução Adjetiva .................................................................................................................................................................................................................. 16
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19
Advérbio ........................................................................................................................................................................................................................................................ 19
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19
Conjunção...................................................................................................................................................................................................................................................... 20
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 20
Preposição ..................................................................................................................................................................................................................................................... 21
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 21
Pronome ......................................................................................................................................................................................................................................................... 21
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 24
Subtantivo ................................................................................................................................................................................................................................................... 24

3. SINTAXE ....................................................................................................................................................................................................26
Sujeto ............................................................................................................................................................................................................................................................. 27
Predicado ....................................................................................................................................................................................................................................................... 28
Termos Integrantes ................................................................................................................................................................................................................................... 28
Vozes Verbais ............................................................................................................................................................................................................................................... 28
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 29
Tempos e Modos verbais ......................................................................................................................................................................................................................... 29
Formas Nominais do Verbo.................................................................................................................................................................................................................... 30
Complementos Verbais ............................................................................................................................................................................................................................ 30
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 31

4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA ...................................................................................................................................................................32 13


Antecedentes................................................................................................................................................................................................................................................ 32
Encontros vocálicos ................................................................................................................................................................................................................................... 32
Regras de Acentuação .............................................................................................................................................................................................................................. 32
Alterações do Novo Acordo Ortográico ........................................................................................................................................................................................... 33
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 33

5. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ....................................................................................................................................34


Concetuação ................................................................................................................................................................................................................................................ 34
Concordância Verbal ................................................................................................................................................................................................................................ 34
Regras com Verbos Impessoais ............................................................................................................................................................................................................ 35
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 35
Concordância Nominal ............................................................................................................................................................................................................................ 36
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 37

6. CRASE ........................................................................................................................................................................................................37
Casos Proibtivos ........................................................................................................................................................................................................................................ 38
Casos Obrigatórios .................................................................................................................................................................................................................................... 38
Casos Facultativos...................................................................................................................................................................................................................................... 39
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 39

7. COLOCAÇÃO PRONOMINAL ............................................................................................................................................................ 40


Posições dos Pronomes – Casos de Colocação ............................................................................................................................................................................... 40
Colocação Facultativa ............................................................................................................................................................................................................................... 41
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 41

8. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL .................................................................................................................................................42


Principais Casos de Regência Verbal: .............................................................................................................................................................................................. 42
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 43
Regência Nominal...................................................................................................................................................................................................................................... 45
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 45

9. PONTUAÇÃO ..........................................................................................................................................................................................45
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 46
Ponto Final – Pausa Total. ....................................................................................................................................................................................................................... 47
Ponto-e-Vírgula – Pausa Maior do que uma Vírgula e Menor do que um Ponto Final ................................................................................................. 47
SUMÁRIO

Dois-Pontos – Indicam Algum Tipo de Apresentação ................................................................................................................................................................ 47


Aspas – Indicativo de Detaque. ......................................................................................................................................................................................................... 48
Reticências (...) ............................................................................................................................................................................................................................................. 48
Parênteses ..................................................................................................................................................................................................................................................... 48
Travessão ....................................................................................................................................................................................................................................................... 48
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 48

10. ORTOGRAFIA........................................................................................................................................................................................49
Deinição ........................................................................................................................................................................................................................................................ 49
Emprego de “E” e “I”.................................................................................................................................................................................................................................. 49
Empregaremos o “I” .................................................................................................................................................................................................................................. 49
Orientações sobre a Graia do Fonema /S/ ..................................................................................................................................................................................... 50
Emprego do SC ............................................................................................................................................................................................................................................ 50
Grafia da Letra “S” com Som de “Z” .................................................................................................................................................................................................... 5 1
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 5 1

11. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .......................................................................................................................................................52


Tipologia Textual ........................................................................................................................................................................................................................................ 52
Texto Narrativo ........................................................................................................................................................................................................................................... 52
Texto Descrtivo: ......................................................................................................................................................................................................................................... 52
Texto Dissertativo ...................................................................................................................................................................................................................................... 52
Letura e Interpretação de Textos ....................................................................................................................................................................................................... 52
Vícios de Letura......................................................................................................................................................................................................................................... 53
Organização Letora .................................................................................................................................................................................................................................. 53

12. ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM.................................................................................................................................55


Figuras de Linguagem ............................................................................................................................................................................................................................. 55
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 56

13. REESCRITURA DE SENTENÇAS ..................................................................................................................................................56


Subttuição.................................................................................................................................................................................................................................................. 56
Deslocamento............................................................................................................................................................................................................................................... 57
Paralelismo ................................................................................................................................................................................................................................................... 57
Variação Linguítica ................................................................................................................................................................................................................................. 58
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 58
14
14. SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................................................................................. 60
Campo Semântico ...................................................................................................................................................................................................................................... 60
Sinonímia e Antonímia ............................................................................................................................................................................................................................ 60
Hiperonímia e Hiponímia ....................................................................................................................................................................................................................... 60
Homonímia e Paronímia ......................................................................................................................................................................................................................... 60
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 68
CAPÍTULO 01 - Como Etudar Língua Portuguesa

1. COMO ESTUDAR LÍNGUA mais simples para contruir uma base sólida para a re-
lexão sobre a Língua Portuguesa.
PORTUGUESA
Artigo: termo que particulariza um subtantivo.
Introdução Ex.: o, a, um, uma.

A parte inicial desse material se volta para a orienta- Adjetivo: termo que qualiica, carateriza ou indica
ção a respeto de como etudar os conteúdos dessa dis- a origem de outro.
ciplina. É preciso que você faça todos os apontamentos Ex.: interessante, quadrado, alemão.
necessários, a im de que sua etratégia de etudo seja
produtiva. Vamos ao trabalho! Advérbio: termo que imprime uma circuntância
Teoria: recomendo que você etude teoria em 30 % sobre verbo, adjetivo ou advérbio.
do seu tempo de etudo. Quer dizer: leia e decore as re- Ex.: mal, bem, velozmente.
gras gramaticais.
Prática: recomendo que você faça exercícios em Conjunção: termo de função conetiva que pode
40% do seu tempo de etudo. Quem quer passar tem que criar relações de sentido.
conhecer o inimigo, ou seja, a prova. Ex.: mas, que, embora.
Letura: recomendo que você use os outros 30% para
a letura de textos de natureza variada. Assim, não terá Interjeição: termo que indica um etado emotivo
problemas com interpretação na prova. momentâneo.
Ex.: Ai! Ufa! Eta!
Níveis de Análise da Língua:
Numeral: termo que indica quantidade, posição,
Fonético / Fonológico: parte da análise que etuda multiplicação ou fração.
os sons, sua emissão e articulação. Ex.: sete, quarto, décuplo, terço.
Morfológico: parte da análise que etuda a etrutu-
ra e a classiicação das palavras. Preposição: termo de natureza conetiva que im-
Sintático: parte da análise que etuda a função das prime uma relação de regência.
palavras em uma sentença. Ex.: a, de, em, para.
Semântico: parte da análise que invetiga o signii-
cado dos termos. Pronome: termo que retoma ou subttui outro no 15
Pragmático: parte da análise que etuda o sentido texto.
que a expressões assumem em um contexto. Ex.: cujo, lhe, me, ele.

Subtantivo: termo que nomeia seres, ações ou


Exemplos: anote os termos da concetos da língua.
análise. Ex.: pedra, Jonas, fé, humanidade.
O aluno fez a prova.
Verbo: termo que indica ação, etado, mudança de
etado ou fenômeno natural e pode ser conjugado.
Morfologicamente falando, temos a se- Ex.: ler, parecer, icar, esquentar.
guinte análise:
O = artigo. A partir de agora, etudaremos esses termos mais
pontualmente. Apesar disso, já posso antecipar que os
Aluno = subtantivo.
conteúdos mais importantes e mais cobrados em concur-
Fez = verbo. sos são: advérbios, conjunções, preposições, pronomes e
A = artigo. verbos.
Prova = subtantivo.
Artigo
Sintaticamente falando, temos a se-
Termo que deine ou indeine um subtantivo, par-
guinte análise: ticularizando-o de alguma forma. Trata-se da partícula
O aluno = sujeto. gramatical que precede um subtantivo.
Fez a prova = predicado verbal.
A prova = objeto direto. Classiicação:
• Deinidos: o, a, os, as.
• Indeinidos: um, uma, uns, umas.

Morfologia: classes de palavras


Iniciemos o nosso etudo pela Morfologia. Assim, é
LÍNGUA PORTUGUESA

Emprego do Artigo: dica a origem de outro”. Vejamos os exemplos:

1 – Deinição ou indeinição de termo. • Casa vermelha.


Ex.: Ontem, eu vi o aluno da Sandra. • Pessoa eiciente.
Ex.: Ontem, eu vi um aluno da Sandra. • Caneta alemã.

2 – Subtantivação de termo: Veja que “vermelha” indica a caraterítica da casa;


Ex.: O falar de Juliana é algo que me encanta. “eiciente” indica uma qualidade da pessoa; e “alemã”
indica a origem da caneta. No etudo dos adjetivos, o
3 – Generalização de termo (ausência do arti- mais importante é identiicar seu sentido e sua classi-
go) icação.
Ex.: O aluno gota de etudar.
Ex.: Aluno gota de etudar. Classiicação Quanto ao Sentido
4 – Emprego com “todo”: Retrtivo: adjetivo que exprime caraterítica que
Ex.: O evento ocorreu em toda cidade. não faz parte do subtantivo, portanto retringe o seu
Ex.: O evento ocorreu em toda a cidade. sentido.

5 – Como termo de realce:


Ex.: Aquela menina é “a” dentita. Exemplos: cahorro inteligente,
menina dedicada.
Observação: mudança de sentido pela lexão:
Ex.: O caixa / A caixa. Explicativo: adjetivo que exprime caraterítica
Ex.: O cobra / A cobra. que já faz parte do subtantivo, portanto explica o seu
sentido.

Quetões Gabartadas Exemplos: treva escura, animal


(IBFC) Veja as três palavras que seguem. Com- mortal.
plete as lacunas com o artigo.___ púbis;___cal;__
16
mascote. Em concordância com o gênero das pala-
vras apresentadas, assinale abaixo a alternativa Classiicação Quanto à Expressão
que completa, correta e respetivamente, as lacu-
nas. Objetivo: indica caraterítica, não depende da sub-
jetividade.
a. o/a/a
b. a/a/o.
c. o/o/a Exemplo: Roupa verde.
d. a/o/o

Respota: A Subjetivo: indica qualidade, depende de uma aná-


lise subjetiva.
(MB) Assinale a opção em que a palavra deta-
cada é um artigo. Exemplo: Menina interessante.
a. Foi a pé para casa. Gentílico: indica origem
b. O aluno fez a prova a lápis.
c. Chegamos a São Paulo no inverno.
d. Convidaram a mãe para as férias. Exemplo: Comida francesa.
e. Não a deixaram de fora da feta.

Respota: D
Adjetivo x Locução Adjetiva
2. MORFOLOGIA Essencialmente, a ditinção entre um adjetivo e uma
locução adjetiva etá na formação desses elementos. Um
Adjetivo adjetivo possui apenas um termo, ao passo que a locução
adjetiva possui mais de um termo. Veja a diferença:
Podemos tomar como deinição de adjetivo a seguinte
sentença “termo que qualiica, carateriza ou in- Ela fez a sua letura do dia.
Ela fez a sua letura diária.
CAPÍTULO 02 - Morfologia

ADJETIVO LOCUÇÃO ADJETIVA D


A dedo digtal

abdômen abdominal diamante diamantino, adamantino

abelha apícola dinheiro pecuniário

abutre vulturino E
açúcar sacarino elefante elefantino

águia aquilino enxofre sulfúrico

alma anímico esmeralda esmeraldino

aluno discente esposos esponsal

anjo angelical etômago etomacal, gátrico

ano anual etrela etelar

arcebispo arquiepiscopal F
aranha aracnídeo fábrica fabril
asno asinino face facial
audição ótico, audtivo falcão falconídeo

B farinha farináceo

baço esplênico fera ferino

bispo episcopal ferro férreo

boca bucal, oral fígado igadal, hepático

bode hircino ilho ilial

boi bovino fogo ígneo 17


bronze brônzeo, êneo frente frontal

C G
cabeça cefálico gado pecuário

cabelo capilar gafanhoto acrídeo

cabra caprino garganta gutural

campo campetre, bucólico ou rural gato felino

cão canino gelo glacial

carneiro arietino gesso típseo

Carlos Magno carolíngio guerra bélico

cavalo cavalar, equino, equídeo ou hí- H


pico
homem viril, humano
humbo plúmbeo
I
huva pluvial
idade etário
cidade ctadino, urbano
ilha insular
cinza cinéreo
irmão fraternal
coelho cunicular
intetino celíaco, entérico
cobra viperino, ofídico
inverno hibernal, invernal
cobre cúprico
irmão fraternal, fraterno
coração cardíaco, cordial
J
crânio craniano
junho junino
criança pueril, infantil
LÍNGUA PORTUGUESA

L pântano palutre

laringe laríngeo pato anserino

leão leonino pedra pétreo

lebre leporino peixe písceo ou itíaco

lete láteo, lático pele epidérmico, cutâneo

lobo lupino pescoço cervical

lua lunar, selênico pombo colombino

M porco suíno, porcino

macaco simiesco, símio, macacal prata argênteo ou argentino

madeira lígneo predador predatório

mãe maternal, materno professor docente

manhã matutino, matinal prosa prosaico

mar marítimo proteína protéico

marim ebúrneo, ebóreo pulmão pulmonar

mármore marmóreo pus purulento

memória mnemônico Q
metre magitral quadris ciático

moeda monetário, numismático R


monge monacal, monático raposa vulpino

morte mortífero, mortal, letal rio luvial

18 N rato murino

nádegas glúteo rim renal

nariz nasal rio luvial

neve níveo, nival roha rupetre

note noturno S
norte setentrional, boreal selo ilatélico

nuca occiptal serpente viperino, ofídico

núcleo nucleico selva silvetre

O sintaxe sintático

olho ocular, óptico, oftálmico sonho onírico

orelha auricular sul meridional, autral

osso ósseo T
ouro áureo tarde vesperal, vespertino

outono outonal terra telúrico, terretre ou terreno

ouvido ótico terremotos sísmico

ovelha ovino tecido têxtil

P tórax torácico

paixão passional touro taurino

pai paternal, paterno trigo trtício

paixão passional U
pâncreas pancreático umbigo umbilical
CAPÍTULO 02 - Morfologia

urso ursino
tante saber reconhecer os advérbios em uma sentença,
portanto anote esses exemplos e acompanhe a análise.
V
vaca vacum
• Verbo.
• Adjetivo.
veia venoso • Advérbio.
velho senil
Categorias adverbiais: essas categorias resumem
vento eóleo, eólico os tipos de advérbio, mas não essencialmente todos os
verão etival sentidos adverbiais.
víbora viperino
• Airmação: sim, certamente, claramente
vidro vítreo ou hialino etc.
• Negação: não, nunca, jamais, absolutamen-
virgem virginal
te.
virilha inguinal • Dúvida: quiçá, talvez, será, tomara.
visão óptico ou ótico
• Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem.
• Lugar: aqui, ali, lá, acolá, aquém, longe.
vontade voltivo • Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapida-
voz vocal mente.
• Intensidade: muto, pouco, demais, menos,
mais.
Cuidados importantes ao analisar um adjetivo:
• Interrogação: por que, como, quando,
• Pode haver mudança de sentido:
onde, aonde, donde.
• Homem pobre X Pobre homem.
• Designação: eis.
Na primeira expressão, a noção é de ser desprovido
de condições inanceiras; na segunda, a ideia e de indiví- Advérbio x Locução Adverbial
duo de pouca sorte ou de detino ruim.
A ditinção entre um advérbio e uma locução adver-
bial é igual à ditinção entre um adjetivo e uma locução
Quetões Gabartadas adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de termos. 19
Enquanto só há um elemento em um advérbio; em uma
(CESGRANRIO) Em “Ele me observa, incrédu- locução adverbial, há mais de um elemento. Veja os
lo”, a palavra que subttui o termo detacado, exemplos:
sem haver alteração de sentido, é:
• Aqui, deixaremos a mala. (Advérbio)
a. feliz • Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução
b. inconsciente adverbial)
c. indignado • Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala.
d. cético (Locução adverbial)
e. furioso

Respota: D Quetões Gabartadas

(VUNESP) Indique o verso em que ocorre um (FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande
adjetivo antes e outro depois de um subtantivo: do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição
e fortuna que repentinamente perdeu o poderio
a. O que varia é o espírto que as sente econômico. O advérbio grifado na frase acima tem
b. Mas, se nesse vaivém tudo parece igual o sentido de:
c. Tons esquivos e trêmulos, nuanças
d. Homem inquieto e vão que não repousas! a. à revelia.
e. Dentro do eterno giro universal b. de súbto.
c. de imediato.
Respota: E d. dia a dia.
e. na atualidade.

Respota: B
Advérbio
(AOCP) A expressão detacada que NÃO indica
Trata-se de palavra invariável, que imprime uma cir- tempo é
cuntância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É impor-
LÍNGUA PORTUGUESA

a. “...mortes entre os jovens, especialmente nos DINADA SUBSTANTIVA.


países...”
b. “...Mais recentemente, me admiro com a co- Exemplos: É fundamental que o
ragem...”
país mude sua política.
c. “...diagnoticar precocemente doenças men-
tais.”
d. “...O que temos até então é um manual...” Maria não disse se faria a quetão.
e. “...um milhão de pessoas morrem anualmen-
te...”
Adverbiais: Introduzem ORAÇÃO SUBORDINA-
Respota: A DA ADVERBIAL.
São 9 tipos de conjunção:
Conjunção
• Causal: já que, uma vez que, como, porque.
Pode-se deinir a conjunção como um termo invari- • Comparativa: como, tal qual, mais (do)
ável, de natureza conetiva que pode criar relações de que.
sentido (nexos) entre palavras ou orações. Usualmente, • Condicional: caso, se, desde que, contanto
as provas cotumam cobrar as relações de sentido ex- que.
pressas pelas conjunções, desse modo, o recomendável • Conformativa: conforme, segundo, conso-
é empreender uma boa classiicação e memorizar algu- ante.
mas tabelas de conjunção. • Consecutiva: tanto que, de modo que, de
sorte que.
Classiicação das Conjunções • Concessiva: embora, ainda que, mesmo
que, apesar de que, conquanto.
Coordenativas • Final: para que, a im de que, porque.
• Proporcional: à medida que, à proporção
Ligam termos sem dependência sintática. Isso quer que, ao passo que.
dizer que não desempenham função sintática uns em • Temporal: quando, sempre que, mal, logo
relação aos outros. que.

20
Exemplos: Mahado escreveu con-
tos e poemas. Exemplos: Já que tinha dinheiro,
resolveu comprar a motocicleta.
Drummond escreveu poemas e entrou
para a hitória.
Quetões Gabartadas
(FCC) Ainda que já tivesse uma carreira solo
Categoria Conjunção Exemplo de sucesso [...], sentiu que era a hora de formar
seu próprio grupo. Outra redação para a frase aci-
Adtiva E, nem, não só... mas Pedro assitiu ao il-
também, bem como, me e fez um comen- ma, iniciada por “Já tinha uma carreira...” e iel ao
como também. tário logo após. sentido original, deve gerar o seguinte elo entre
as orações:
Adversativa Mas, porém, contu- A criança caiu no
do, entretanto, toda- hão, todavia não
via, no entanto. horou. a. de maneira que.
b. por isso.
Alternativa Ou, ora...ora, quer... Ora Márcio etu-
c. mas.
quer, seja...seja. dava, ora escrevia
seus textos. d. embora.
e. desde que.
Conclusiva Logo, portanto, as- Mariana etava do-
sim, então, pois ente; não poderia
(após o verbo). vir, pois, ao baile. Respota: C

Explicativa Que, porque, pois Traga o detergente,


(FCC) Segundo ele, a mudança climática con-
(antes do verbo), porque preciso la-
porquanto. var essa louça. tribuiu para a ruína dessa sociedade, uma vez
que eles dependiam muto dos reservatórios que
Subordinativas eram preenhidos pela huva. A locução conjun-
tiva grifada na frase acima pode ser corretamente
Ligam termos com dependência sintática: subttuída pela conjunção:
Integrantes: Introduzem uma ORAÇÃO SUBOR-
CAPÍTULO 02 - Morfologia

a. quando. Trás.
b. porquanto.
c. conquanto.
Acidentais
d. todavia.
e. contanto.
Salvo.
Respota: B Exceto.

(FCC) Embora alguns desses senhores afortu- Mediante.


nados ocasionalmente empretassem seus livros, Tirante.
eles o faziam para um número limtado de pes-
Segundo.
soas da própria classe ou família. Mantêm-se a
correção e as relações de sentido etabelecidas no Consoante.
texto, subttuindo-se Embora (2º parágrafo) por

a. Contudo.
Quetões Gabartadas
b. Desde que.
(FJG) A preposição exitente em “identiicar
c. Porquanto.
uma mentira contada por e-mail” relaciona dois
d. Uma vez que
termos e etabelece entre eles determinada rela-
e. Conquanto.
ção de sentido. Essa mesma ideia etá presente
em:
Respota: E
a. As hitórias que nascem por mãos humanas
Preposição são mutas vezes pura falsidade.
b. A pesquisa reforçou o que já se sabia: na
Trata-se de palavra invariável, com natureza tam- internet, frequentemente, se vende gato por lebre.
bém conetiva, que exprime uma relação de sentido. A c. Consumiu-o por semanas a curiosidade de
preposição possui uma caraterítica interessante que é etar cara a cara com sua amiga virtual.
a de “ser convidada” para povoar a sentença, ou seja, ela d. Alguns deveriam ser severamente penaliza-
surge em uma relação de regência (exigência sintática). dos, por inventarem indignidades na rede. 21
A regência pode ser de duas naturezas:
• Verbal (quando a preposição é “convidada” Respota: A
pelo verbo)
• Nominal (quando a preposição é “convida- (CEPERJ) “Cada um detes fatores conttui,
da” por subtantivo, adjetivo ou advérbio) para as Nações Unidas, os desaios iminentes que
exigem respotas da humanidade” (7º parágrafo).
Nessa frase, a preposição “para” possui valor se-
Exemplo: O cidadão obedeceu ao mântico de:
comando. (Regência verbal)
a. conformidade
b. comparação
A necessidade de vtória o animava. c. inalidade
(Regência nominal) d. explicação
e. direção

Classiicação Respota: A

As preposições podem ser classiicadas em: Pronome


Essenciais O conteúdo sobre pronomes é um dos mais impor-
tantes (senão o mais) dentro da parte relacionada à Mor-
A, ante, até, após, fologia. É muto comum haver quetões que exijam sua
identiicação, sua interpretação e sua análise funcional.
Com, contra,
Além disso, mutos examinadores gotam de cobrar as
De, desde, noções de “referenciação”, que – basicamente – signiica
perceber a que elemento o pronome faz alusão.
Em, entre,
Por deinição, pode-se dizer que o pronome é um ter-
Para, per, por, perante, mo que subttui ou retoma algo na sentença.
Sem, sob, sobre,
LÍNGUA PORTUGUESA

03. Função de adjunto:


Exemplo: Comprei um carro e ele
etragou logo depois. Exemplo: Ela levou-me as cane-
tas. (adjunto adnominal do termo “cane-
tas”)
Vamos iniciar uma classiicação dos pronomes, a im
de faciltar nosso etudo.
Emprego de “O, A e LHE”
Classiicação
Esse conteúdo é muto frequente em provas de con-
• Pessoais; cursos, portanto convém entende-lo.
• De tratamento;
• Demontrativo; O, A: termos diretos.
• Relativos; Retomam elementos não introduzidos por preposi-
• Interrogativos; ção.
• Indeinidos;
• Possessivos. Lhe: termo indireto.
Retoma elemento introduzido por preposição.
Pessoais

São os pronomes relacionados às pessoas do discurso: Exemplos: Minha irmã devolveu


a carta para Jonas.
1ª pessoa = Quem fala. Minha irmã a devolveu para Jonas.
2ª pessoa = Para quem se fala. Minha irmã lhe devolveu a carta.
3ª pessoa = Sobre quem se fala.
Minha irmã devolveu-lha.

Caso Reto Caso Oblíquo


Emprego de “O” e “A” na Ênclise
Átonos Tônicos
22
Eu Me Mim, comigo Nos etudos de Colocação Pronominal, um dos ca-
sos – a ênclise (pronome após o verbo) – exige especial
Tu Te Ti, contigo
atenção para a etrutura da sentença.
Ele, ela O, a, lhe, se Si, consigo Se a palavra terminar em R, S ou Z: use lo, la, los
ou las.
Nós Nos Nós, conosco

Vós Vos Vós, convosco Exemplos: Soltar o pensamento.


Eles, elas Os, as, lhes, se Si, consigo Soltá-lo.

Se a palavra terminar em ÃO, ÕE ou M: use no, na,


Funções Pronominais
nos ou nas.
A depender de como são empregados, os pronome
podem possuir diferentes funções sintáticas. Veja: Exemplos: Compram as roupas.
Compram-nas.
01. Função de sujeto:

Exemplo: Nós compramos o car- Pronome de Tratamento


ro. (sujeto do verbo “comprar”)
É o tipo de pronome empregado para criar algum
tipo de circuntância cerimoniosa. São exemplos de pro-
02. Função de complemento: nomes de tratamento:

Exemplo: Pegue a toalha e a tra- Exemplos: Vossa Senhoria.


ga aqui. (complemento do verbo “trazer”) Vossa Majetade.
Vossa Excelência.
MATEMÁTICA
PROFESSOR
Altevir Rossi
Formado em Matemática pela Universidade Esta-
dual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Especialista em
Ensino da Matemática pela Universidade Paranaense
– UNIPAR. Mestrando em Educação pela Universidade
Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE Professor de
Matemática, Matemática Financeira, Estatística e Ra-
ciocínio Lógico, atua desde 1998 em cursos preparató-
rios para concursos e pré-vestibulares.
SUMÁRIO

SUMÁRIO
1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES
ORDINÁRIAS E DECIMAIS .................................................................................................................................................................... 81
Conjunto dos Números Naturais (ℕ) ...................................................................................................................................................................................................81
Mínimo Múltiplo Comum (mmc) ......................................................................................................................................................................................................... 82
Máximo Divisor Comum (mdc) ............................................................................................................................................................................................................ 83
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) .................................................................................................................................................................................................... 83
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 85
Frações ........................................................................................................................................................................................................................................................... 86
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 89
Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou �)...................................................................................................................................................................................90
Conjunto dos números reais (ℝ) ...........................................................................................................................................................................................................91
Quetões Gabartadas ...............................................................................................................................................................................................................................91

2. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, PROGRESSÃO ARITMÉTICA E PROGRESSÃO GEOMÉTRICA .................................96


Sequências Numéricas ............................................................................................................................................................................................................................ 96
Progressão Artmética (PA) .................................................................................................................................................................................................................... 96
Progressão Geométrica (PG).................................................................................................................................................................................................................. 96
Fórmula da Soma dos Termos da PG Finta .................................................................................................................................................................................... 97
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 97

3. RAZÃO, PROPORÇÃO, GRANDEZAS PROPORCIONAIS E REGRA DE TRÊS ............................................................. 101


Razão e proporção ....................................................................................................................................................................................................................................101
Grandezas Diretamente Proporcionais e Grandezas Inversamente Proporcionais .....................................................................................................102
Regra de Três.............................................................................................................................................................................................................................................102
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................103

4. PORCENTAGEM, JUROS SIMPLES E COMPOSTOS ...............................................................................................................106


Porcentagem...............................................................................................................................................................................................................................................106
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................106
Juros............................................................................................................................................................................................................................................................... 108
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 108

5. CAPITALIZAÇÃO, MONTANTE E DESCONTOS .......................................................................................................................109 79


Captalização Simples x Captalização Compota ...................................................................................................................................................................... 109
Desconto Simples .....................................................................................................................................................................................................................................110
Desconto Compoto .................................................................................................................................................................................................................................. 111

6. EQUAÇÕES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU..................................................................................... 112


Equações do 1º grau .................................................................................................................................................................................................................................112
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................113
Sitemas de Equações do 1º Grau .......................................................................................................................................................................................................113
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................113
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................115

7. GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDA ................................................................................................................................... 115


Tipos de Grandezas Físicas .................................................................................................................................................................................................................115
Medidas de Tempo ....................................................................................................................................................................................................................................116
Sitema Monetário....................................................................................................................................................................................................................................116
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................117
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo ...................................................................................................................................................................119

8.GEOMETRIA PLANA ...........................................................................................................................................................................120


Concetos Iniciais .....................................................................................................................................................................................................................................120
Ângulos .........................................................................................................................................................................................................................................................121
Alguns Ângulos Notáveis.......................................................................................................................................................................................................................121
Polígonos...................................................................................................................................................................................................................................................... 123
Polígonos Regulares ................................................................................................................................................................................................................................ 123
Triângulos ................................................................................................................................................................................................................................................... 123
Quadriláteros ............................................................................................................................................................................................................................................. 124
Triângulo Retângulo ............................................................................................................................................................................................................................... 126
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 127
Perímetro dos Quadriláteros ............................................................................................................................................................................................................... 127
Polígonos Regulares ................................................................................................................................................................................................................................ 128
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: Subtração (com a > b)


a–b=c
OPERAÇÕES COM NÚMEROS
INTEIROS, FRACIONÁRIOS Exemplo: 7 – 4 = 3
E DECIMAIS. FRAÇÕES
Multiplicação
ORDINÁRIAS E DECIMAIS a. b=c

A organização dos concetos matemáticos passou por


várias mudanças, até hegar na forma que hoje etu- Exemplo: 3 . 5 = 15
damos. A concepção dos conjuntos numéricos recebeu
maior rigor em sua contrução com Georg Cantor, que Divisão (com a múltiplo de b)
pesquisou a respeto do número ininto. Cantor iniciou a:b=c
diversos etudos sobre os conjuntos numéricos, conti-
tuindo, assim, a teoria dos conjuntos.
Exemplo: 12 : 4 = 3
A contrução de todos os conjuntos numéricos que
hoje possuímos parte de números inteiros usados apenas
Potenciação
para contar (números naturais) até os números comple-
xos que possuem vata aplicabilidade nas engenharias,
nas produções químicas, entre outras áreas.
Podemos airmar que um conjunto é uma coleção de
objetos, números, enim, elementos com carateríticas
semelhantes.
Sendo assim, os conjuntos numéricos são compre- Exemplo: 35=3∙3∙3∙3∙3=243
endidos como os conjuntos dos números que possuem
carateríticas semelhantes. Particularmente, a2 lê-se “a ao quadrado” e a3 lê-se
Vamos etudar os seguintes conjuntos numéricos: “a ao cubo”.

Conjunto dos números Naturais (ℕ); Radiciação


Conjunto dos números Inteiros (ℤ);
81
Conjunto dos números Racionais (ℚ);
Conjunto dos números Irracionais (∥);
Conjunto dos números Reais (ℝ);

Conjunto dos Números Naturais (ℕ)


Particularmente, lê-se “raiz quadrada de a”
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5,...} e, tendo resultado exato, a é hamado quadrado perfeto.
Por exemplo, 49 é um quadrado perfeto, pois
Um subconjunto importante de N é o conjunto Analogamente, lê-se “raiz cúbica de a” e, tendo
ℕ* = {1, 2, 3, 4, 5,...} resultado exato, a é hamado cubo perfeto. Por exemplo,
(o símbolo * exclui o zero do conjunto) 27 é um cubo perfeto, pois

Podemos considerar o conjunto dos números naturais Propriedades em ℕ


ordenados sobre uma reta, como motra o gráico abaixo:
Associativa da adição
Sendo a, b, c ∊ ℕ
(a + b) + c = a + (b + c)

Associativa da multiplicação
Operações em ℕ Sendo a, b, c ∊ ℕ
(a . b) . c = a . (b . c)
Dados a, b, c, n ∊ ℕ, temos:
Comutativa da adição
Adição Sendo a, b ∊ ℕ
a+b=c a+b=b+a

Exemplo: 2 + 3 = 5 Comutativa da multiplicação


Sendo a, b ∊ ℕ
a.b=b.a
MATEMÁTICA

Elemento neutro da adição • 1 não é primo, pois tem apenas um divisor.


Sendo a ∊ ℕ • 0 não é primo, pois tem inintos divisores.
a+0=0+a=a • 2 é o único número par e primo ao mesmo
tempo.
Elemento neutro da multiplicação
Sendo a ∊ ℕ Números Compotos
a.1=1.a=a
Chamamos de compotos os números que possuem
Ditributiva da multiplicação em relação à mais de dois divisores.
adição Assim, são compotos os números:
Sendo a, b, c ∊ ℕ 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 18, ...
a . (b + c) = a . b + a . c
Note que:
Fehamento da adição O número 1 não nem primo, nem compoto.
A soma de dois números naturais é sempre igual a O número 0 também não é nem primo, nem com-
um número natural. poto.

Fehamento da multiplicação Decomposição de um Número em Fatores


O produto de dois números naturais é sempre igual a Primos
um número natural.
Para decompor um número em fatores primos, segui-
Números Pares e Números Ímpares mos o algortmo abaixo, dividindo o número dado pelo
seu menor divisor primo, repetindo o procedimento da
Um número natural p é dto par se p = 2.n, com n ∊ mesma maneira com cada quociente obtido, até obter o
ℕ. São números pares: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ... quociente 1.
Por exemplo, decompondo o número 72, temos
Um número natural i é dto ímpar se i = 2.n + 1, com
n ∊ ℕ. São números ímpares: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...

Resolução de Expressões Numéricas Analogamente, decompondo o número 6000, temos


82
Para resolver uma expressão numérica, devemos eli-
minar os sinais de pontuação, respetando a ordem:
Mínimo Múltiplo Comum (mmc)
• eliminar parêntesis: ( )
• eliminar colhetes: [ ] O mmc entre dois ou mais números é o menor dos
• eliminar haves: { } múltiplos comuns entre os múltiplos dos números dados,
excluíndo o zero.
Resolvendo as operações de acordo com a ordem de Por exemplo, consideremos os números 6 e 8. Temos:
prioridade:
Múltiplos de 6:
• resolver potenciações e radiciações M(6) = {0, 6,12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, ...}
• resolver multiplicações e divisões
• resolver adições e subtrações. Múltiplos de 8:
M(8) = {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, ...}
Como exemplo, vamos resolver a expressão numé-
rica: Podemos observar que os números 0, 24, 48, ... são
múltiplos comuns do 6 e do 8. Daí, o mínimo múltiplo
comum entre 6 e 8 é o número 24.
Escreve-se mmc (6, 8) = 24.
Para obter rapidamente o mmc entre dois ou mais
números dados, bata decompor esses números em fato-
Números Primos
res primos, simultaneamente. O mmc será o produto dos
fatores primos resultantes dessa decomposição.
Chamamos de primo o número que possui dois e so-
Por exemplo, vamos obter o mmc (6, 8):
mente dois divisores: 1 e ele próprio.
Assim, são números primos:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, ...

Observe que:
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Vamos agora obter o mmc (12, 15, 40): Podemos considerar os números inteiros ordenados
sobre uma reta, conforme motra o gráico abaixo:

Máximo Divisor Comum (mdc) Ao observar a reta numerada notamos que a ordem
que os números inteiros obedecem é crescente da es-
O MDC entre dois ou mais números é o maior dos querda para a direta. Baseando-se ainda na reta nu-
divisores comuns entre os divisores dos números dados. merada podemos airmar que todos os números inteiros
Por exemplo, consideremos os números 18 e 24. Te- possuem um e somente um antecessor e também um e
mos: somente um sucessor.

Divisores de 18: Ordem e Simetria no Conjunto ℤ


D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}
O sucessor de um número inteiro é o número que
Divisores de 24: etá imediatamente à sua direta na reta (em ℤ) e o ante-
D(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24} cessor de um número inteiro é o número que etá ime-
diatamente à sua esquerda na reta (em ℤ). Por exemplo:
Observe que os números 1, 2, 3 e 6 são divisores tanto
do 18 quanto do 24. Daí, o máximo divisor comum entre • 7 é sucessor de 6 e 6 é antecessor de 7.
18 e 24 é o número 6. • –3 é antecessor de –2 e –2 é sucessor de –3.
Escreve-se MDC (18, 24) = 6. • –5 é sucessor de –6 e –6 é antecessor de –5.
Para obter rapidamente o MDC entre dois ou mais
números dados, faz-se a decomposição em fatores pri- Todo número inteiro (z), exceto o zero, possui um ele-
mos de cada número dado, separadamente. O MDC será mento denominado simétrico ou opoto (-z) e ele é carac-
o produto dos fatores primos que se repentes em todas terizado pelo fato geométrico que tanto z como -z etão
as decomposições, tomados com o menor expoente. à mesma ditância do 0 (zero), que é considerado a ori-
Por exemplo, vamos obter o MDC (18, 24): gem, na reta que representa o conjunto ℤ. Por exemplo:

• O opoto de ganhar é perder, logo o opoto


83
de +4 é –4.
Vamos agora calcular o MDC (168,180): • O opoto de perder é ganhar, logo o opoto
de –5 é 5.

Módulo de um Número Inteiro

Importante: Se o MDC entre dois O módulo ou valor absoluto de um número inteiro é


deinido como sendo o maior valor (máximo) entre esse
números for igual a 1, esses números são número e seu opoto. É denotado pelo uso de duas barras
hamados primos entre si. verticais | |. Por exemplo:

|0| = 0
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) |3| = 3
|-7| = 7
ℤ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
Mais precisamente, podemos escrever
Note que o conjunto ℕ é subconjunto de ℤ, ito é, ℕ
⊂ ℤ.
Temos também outros subconjuntos de ℤ: Geometricamente, o módulo de um número intei-
ro corresponde à ditância dete número até a origem
ℤ * = ℤ - {0} (zero) na reta numerada.
(lembre-se que o * exclui o zero do conjunto)
Operações em ℤ
ℤ + = {0,1,2,3,4,5,...}
(conjunto dos inteiros não negativos) Adição
Para melhor entendimento deta operação, associa-
ℤ - = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...} remos aos números inteiros postivos a ideia de ganhar
(conjunto dos inteiros não postivos) (ter) e aos números inteiros negativos a ideia de perder
(dever). Por exemplo:
Observe ainda que ℤ + = ℕ.
MATEMÁTICA

• (+3) + (+4) = (+7) produto de dois números inteiros é sempre um número


ganhar 3 + ganhar 4 = ganhar 7 inteiro.
• (–3) + (–4) = (–7)
perder 3 + perder 4 = perder 7 Associativa
• (+8) + (–5) = (+3) Para todos a, b, c em ℤ:
ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 ax(bxc)=(axb)xc
• (–8) + (+5) = (–3) Por exemplo,
perder 8 + ganhar 5 = perder 3 2x(3x7)=(2x3)x7
• –3 + 3 = 0
• 6+3=9 Comutativa
• –1 + 5 = 4 Para todos a, b em ℤ:
axb=bxa
Propriedades da adição em ℤ Por exemplo,
3x7=7x3
Fehamento
O conjunto ℤ é fehado para a adição, ito é, a soma Elemento neutro
de dois números inteiros é sempre um número inteiro. Exite 1 em ℤ, que multiplicado por todo z em ℤ, pro-
porciona o próprio z, ito é:
Associativa zx1=z
Para todos a, b, c em ℤ: Por exemplo,
a+(b+c)=(a+b)+c 5x1=5
Por exemplo,
2+(3+7)=(2+3)+7 Elemento inverso
Para todo inteiro z diferente de zero, exite um inver-
Comutativa so z-1 = 1/z em ℤ, tal que
Para todos a, b em ℤ: z x z-1 = z x (1/z) = 1
a+b=b+a Por exemplo,
Por exemplo, 9 x 9-1 = 9 x (1/9) = 1
3+7=7+3
Ditributiva
84 Elemento neutro Para todos a, b, c em ℤ:
Exite 0 em ℤ, que adicionado a cada z em ℤ, propor- ax(b+c)=(axb)+(axc)
ciona o próprio z, ito é: Por exemplo,
z+0=z 3x(4+5)=(3x4)+(3x5)
Por exemplo,
7+0=7 Potenciação em ℤ
Elemento opoto Da mesma forma que em ℕ, a potência an do número
Para todo z em ℤ, exite (–z) em ℤ, tal que inteiro a, é deinida como um produto de n fatores iguais
z + (–z) = 0 à a. O número a é denominado base e o número n é o
Por exemplo, expoente. Assim,
9 + (–9) = 0

Multiplicação em ℤ
(a é multiplicado por a, n vezes)
Para multiplicar números inteiros, deve-se proceder
Exemplos:
da forma usual, respetando a regra dos sinais.
25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
(-2)3 = (-2) x (-2) x (-2) = -8
Regra dos sinais
(-5)2 = (-5) x (-5) = 25
Sinais iguais, resultado postivo:
(+5)2 = (+5) x (+5) = 25
(+).(+) = (+)
(–).(–) = (+)
Com os exemplos acima, podemos observar que a
Sinais diferentes, resultado negativo:
potência de todo número inteiro elevado a um expoente
(+).(–) = (–)
par é um número postivo e a potência de todo número
(–).(+) = (–)
inteiro elevado a um expoente ímpar é um número que
conserva o seu sinal.
Propriedades da multiplicação em ℤ Quando o expoente é n = 2, a potência a² pode ser lida
como “a elevado ao quadrado” e quando o expoente é n =
Fehamento 3, a potência a³ pode ser lida como: “a elevado ao cubo”.
O conjunto ℤ é fehado para a multiplicação, ito é, o
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Propriedades da Potenciação em ℤ

Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Temos:
Raiz de um quociente
Multiplicação de potências de mesma base
an . am = an + m
Raiz de raiz
Divisão de potências de mesma base
an : am = an-m

Potência de potência Raiz de potência


(am)n=am∙n

n
Importante: (am)n ≠ am

Conjunto dos Números Racionais (ℚ)


Potência de um produto
(a .b)n = an.bn Os números racionais são todos aqueles que po-
dem ser colocados na forma de fração (com numerador e
Potência de um quociente denominador inteiros). Ou seja, o conjunto dos números
racionais é a união do conjunto dos números inteiros
com as frações postivas e negativas.

Expoente nulo
Exemplos:
a0 = 1 (a ≠ 0)
Note que todo número inteiro é racional, como mos-
Base nula
tra o exemplo a seguir:
0n = 0 (n ≠ 0)

Base 1 85
1n = 1 Assim, podemos escrever:

Expoente negativo
É importante considerar a representação decimal de
um número racional que se obtém dividindo a por b.

Exemplos referentes aos decimais exatos ou intos:

Radiciação em ℤ

Sejam a e b ∊ ℤ e n ∊ ℕ. Temos:

Observações:
Se a > 0, então exite a raiz índice n de a. Exemplos referentes aos decimais periódicos ou
Não exite resultado para a raiz índice 0 de 0, ito é, inintos com repetição periódica:

Se a < 0 e n par, então a raiz não é um número real.


Se a < 0 e n ímpar, então a raiz exite e será negativa.

Propriedades da Radiciação

Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Respetando a deinição e


as observações anteriores, temos:
Todo decimal exato ou periódico pode ser repre-
sentada na forma de número racional.
Raiz de um Produto
MATEMÁTICA

Frações Frações Ordinárias e Frações Decimais

Se dividirmos uma unidade em partes iguais e to- As frações cujos denominadores são os números 10,
marmos algumas dessas partes, poderemos representar 100, 1000 ou outras potências de 10 são hamadas fra-
essa operação por uma fração. Por exemplo, vamos con- ções decimais. As demais são hamadas frações ordiná-
siderar a igura abaixo: rias. As frações

são exemplos de frações decimais, enquanto


A igura foi dividida em três partes iguais, das quais
tomamos duas. Esse fato pode ser representado pela fra-
ção

são exemplos de frações ordinárias.


(Lemos “dois terços”)
Frações Próprias
O número que ica embaixo é hamado denomina-
dor e indica em quantas partes o inteiro foi dividido. São as frações cujo numerador é menor que o deno-
O número que ica em cima é hamado numera- minador. Elas representam partes menores do que um
dor e indica quantas partes iguais foram consideradas inteiro. Por exemplo,
do inteiro.

Letura e Classiicações das Frações

Numa fração, lê-se, em primeiro lugar, o numerador


e, em seguida, o denominador.

a. Quando o denominador é um número natu- Frações Impróprias


86 ral entre 2 e 9, a sua letura é feta, por exemplo,
do seguinte modo: São as frações cujo numerador é maior ou igual ao
denominador. Elas representam inteiros ou partes maio-
res do que um inteiro. Por exemplo,

b. Quando o denominador é 10, 100, 1000 ou


outra potência de 10, a sua letura é feta usando-
-se as palavras décimo(s), centésimo(s) ou milési-
Frações Aparentes
mo(s), etc. Por exemplo,
São as frações cujo numerador é um múltiplo do de-
nominador, ito é, o numerador é divisível pelo denomi-
nador. Elas sempre representam inteiros. Por exemplo,

c. Quando o denominador é maior que 10 e


não é potência de 10, lê-se o número acompanha-
do da palavra “avos”. Por exemplo,

Observe que toda fração aparente é também impró-


pria, mas nem toda fração imprópria é aparente.
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Frações Equivalentes (Classe de Equivalência)

Duas ou mais frações são equivalentes, quando re-


presentam a mesma quantidade, porém são representa- em fração imprópria, fazemos 2 . 5 + 3 = 13 para obter
das por números diferentes. Por exemplo, observe que o numerador, e preservamos o denominador. Assim,
as frações

Analogamente,

representam a mesma quantidade, porém, seus ter-


mos são números diferentes. Então, dizemos que elas são
frações equivalentes. Para transformar uma fração imprópria em
número mito, bata lembrar que toda fração é uma
divisão. Então, procedemos fazendo a divisão do nume-
rador pelo denominador. A parte inteira será o quociente
inteiro dessa divisão. A fração própria terá como nume-
rador o reto e como denominador o divisor da operação.
Por exemplo, para transformar a fração imprópria

Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar e temos


ou dividir o numerador por mesmo número diferente de
zero. Por exemplo,

Simpliicação de Frações

Para simpliicar frações devemos dividir o numera-


dor e o denominador, por um mesmo número inteiro di-
87
ferente de zero.
O conjunto ininto de todas as frações equivalentes a
Quando não for mais possível efetuar as divisões a
uma certa fração dada é hamado classe de equivalência
fração etará simpliicada, e então é hamada de fração
dessa fração. Por exemplo, a classe de equivalência da
irredutível.
fração 1/2 é o conjunto
Por exemplo,

Observe que a fração não pode ser mais simplii-


Números Mitos cada. Portanto, ela é uma fração irredutível.
Observe ainda que em uma fração irredutível, o nu-
Os números mitos são representados por uma parte merador e o denominador são números primos entre si.
inteira e uma fração própria. A igura abaixo, por exem-
plo, representa 1 inteiro e Redução de Fações ao Mesmo Denominador

Reduzir duas ou mais frações ao mesmo denomina-


dor signiica obter frações equivalentes às apresentadas
e que tenham todas o mesmo número para denominador.
Por exemplo, as frações 1/2, 2/3 e 3/4 são equivalentes a
6/12, 8/12 e 9/12 respetivamente.
Para reduzirmos duas ou mais frações ao mesmo de-
Escrevemos e lemos “um inteiro e um meio”. nominador, seguimos os seguintes passos:
Observe que todo número mito pode ser escrto 01. Calcula-se o mmc dos denominadores das
como um fração imprópria. frações. Ete será o novo denominador.
Para transformar um número mito em fração 02. Divide-se o mmc encontrado pelo deno-
imprópria, multiplicamos a parte inteira pelo denomi- minador e multiplica-se pelo numerador de cada
nador e somamos o resultado com o numerador, preser- fração dada. O produto encontrado é o novo nu-
vando o denominador. Por exemplo, para transformar merador.
MATEMÁTICA

Note que esse processo fornece rapidamente frações obtida a partir do etudo dos seguintes “casos”:
equivalentes às originais, porém com denominadores
iguais. 01. Frações com denominadores iguais.
Exemplo: Adicionam-se ou subtraem-se os numeradores e re-
Reduzir ao menor denominador comum as frações pete-se o denominador.
Exemplos:

Solução:
01. mmc (2, 4, 6) = 12
02.

02. Frações com denominadores diferentes


Reduzem-se as frações ao mesmo denominador atra-
vés do mmc e procede-se como no 1º caso.
Exemplos:
Assim, a solução é dada pelas frações

que são respetivamente equivalentes à

Compararação de Frações

Comparar duas frações signiica etabelecer uma re- 03. Números Mitos
88 lação de igualdade ou desigualdade entre elas. Temos Primeiramente transformam-se os números mitos
dois casos: em frações impróprias e, em seguida, procede-se como
nos primeiros casos.
a. Frações de denominadores iguais. Exemplo:
Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela que tiver maior numerador. Por exemplo,

b. Frações com denominadores diferentes.


Nesse caso, reduzimos ao mesmo denominador e de-
pois comparamos, como no primeiro caso.
Por exemplo, vamos comparar as frações 4/5 e 4/3 .
Reduzindo as das ao mesmo denominador, temos as fra-
ções equivalentes 12/15 e 20/15, respetivamente. Com-
parando essas últimas, temos que Observe que, quando for conveniente, devemos sim-
pliicar as respotas e extrair a parte inteira.

Multiplicação de Frações
de onde concluímos que
Para multiplicar duas ou mais frações, devemos mul-
tiplicar os numeradores entre si e multiplicar os deno-
minadores entre si.
Numa multiplicação de frações, é possível simpliicar
Adição e Subtração de Frações os fatores comuns ao numerador e ao denominador, an-
tes de fazer a multiplicação.
A soma ou diferença de duas frações é outra fração, Exemplos:
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

Escrevendo as frações de nosso exemplo anterior na


forma de fração decimal, temos:

Escrevendo essas frações na forma de número deci-


mal, temos:

Divisão de Frações

Para dividir duas frações, conserva-se a primeira e


multiplica-se pelo inverso da segunda.
Exemplo:
Veja outros exemplos:

Potenciação de Frações Observe que a vírgula muda da direta para a esquer-


da, e a quantidade de casas deslocadas é a mesma quan-
Para calcular a potência de uma fração, eleva-se o tidade de zeros do denominador.
numerador e o denominador ao expoente dado.
Exemplo:
89

Radiciação de Frações

Para extrair a raiz de uma fração, extrai-se a raiz do


numerador e do denominador.
Exemplo:

Adição e Subtração de Números Decimais

Para resolver operações de adição e subtração, mon-


Conjunto dos Números Racionais (ℚ) tamos o algorítmo da operação deixando vírgula em bai-
xo de vírgula, e somando (ou diminuindo) as unidades de
Números Decimais mesma ordem.
Exemplos:
No conjunto dos números racionais detaca-se um a. 12 + 0,582 + 3,749
subconjunto representado por frações cujo denominador
é uma potência de 10, hamadas de frações decimais.
São exemplos de frações decimais

entre inintas outras.


Sempre que for possível representar um número ra-
cional por uma fração decimal diz-se que esse número é
decimal. Assim, o conjunto dos números decimais é um
subconjunto dos números racionais.
MATEMÁTICA

b. 35,2 – 8,47

Multiplicação de Números Decimais

Para multiplicar dois números decimais, procedemos


a multiplicação como se fossem números inteiros (des- Note que os exemplos anteriores nos motram que
considerar as vírgulas). No resultado, separamos a partir para transformar uma fração em número decimal bata
da direta, tantas casas decimais quantos forem os alga- dividir o numerador pelo denominador.
rismos decimais dos números multiplicados.
Exemplo:
a. 4,57 x 2,8
Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou
�)
Os números irracionais são decimais inintos não
periódicos, ou seja, os números que não podem ser es-
crto na forma de fração (divisão de dois inteiros). Como
exemplo de números irracionais, temos todas as raízes
não exatas, como:

90 Divisão de Números Decimais Um número irracional batante conhecido é o núme-


ro pi:
Para dividir dois números decimais, igualamos as ca-
sas decimais entre o dividento e o divisor, desconsidera-
mos as vírgulas e procemos a divisão entre dois números
inteiros. Operações entre Racionais e Irracionais
Exemplos:
a. 3:4 As quatro operações fundamentais, quando realiza-
das entre um número racional e outro irracional, resul-
tam geralmente em um número irracional. As únicas ca-
sos em que isso não ocorre acontecem na multiplicação
e na divisão podendo, nesses casos, ocorrer resultado ra-
cional, se, e somente se, o zero for fator da multiplicação
ou o numerador da divisão.
São irracionais, por exemplo, os números:

Operações entre Irracionais


b. 8,1:2
As quatro operações fundamentais, quando reali-
Antes de iniciar a divisão, igualamos as casas deci- zadas entre números irracionais, podem resultar tanto
mais e daí ignoramos as vírgulas para depois fazer a em números racionais quanto em irracionais. Observe
divisão propriamente dta. Assim, alguns exemplos:
8,1 : 2 = 8,1 : 2,0 = 81 : 20
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

conjunto dos números reais hamados intervalos. Os in-


tervalos podem ser escrtos de três maneiras:

01. Notação de conjunto


Por exemplo: {x∊ℝ / 3≤x<7}

02. Representação gráica

Conjunto dos números reais (ℝ) A “bolinha” heia ou pintada (●) na extremidade de
um intervalo signiica que o número associado a essa
Dados os conjuntos dos números racionais (Q) e dos extremidade pertence ao intervalo, e a “bolinha” vazia
irracionais (�), deinimos o conjunto dos números reais ou sem pintar (○) indica que o número associado a essa
como: extremidade não pertence ao intervalo.
ℝ= ℚ ∪ �
03. Notação de intervalo
O diagrama abaixo motra a relação entre os conjun- Seguindo o mesmo exemplo: [3 ; 7[
tos numéricos: O colhete voltado para o número (para dentro) sig-
niica que esse número pertence ao intervalo – o interva-
lo é fehado nessa extremidade. O colhete não voltado
para o número (para fora) indica que esse número não
pertence ao intervalo – intervalo aberto nessa extremi-
dade.

Quetões Gabartadas
Observe que os números naturais, inteiros, racionais
e irracionais são todos números reais. Como subconjun-
tos importantes de ℝ temos: 01. CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
ℝ* = conjunto dos números reais sem o zero. Com relação a problemas artméticos e matri-
ℝ+ = conjunto dos números reais não negativos ciais, o próximo tem apresenta uma stuação hi-
91
ℝ- = conjunto dos números reais não postivos potética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Se em um município que tem 2.500 eletores, a
votação dura 10 horas, cada seção eletoral possui
Observação: entre dois números apenas uma urna, todos os eletores votam e cada
inteiros exitem inintos números reais. eletor leva 1 minuto e meio para votar, então,
nesse município serão necessárias, no mínimo, 7
Por exemplo, entre os números 1 e 2
seções eletorais.
exitem inintos números reais: 1,01 ; 1,001
; 1,0001 ; 1,1 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,99 ; 1,999 ; 1,9999 ... ( ) CERTO ( ) ERRADO
Entre os números 5 e 6 exitem inini-
CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
tos números reais: 5,01 ; 5,02 ; 5,05 ; 5,1 ;
5,2 ; 5,5 ; 5,99 ; 5,999 ; 5,9999 ...

Representação Geométrica de um Número Real

Chamamos de eixo real ou reta real, a reta orientada


cujos pontos são associados a números reais. Cada ponto
dessa reta corresponde a um único número real e, reci-
procamente, cada número real corresponde a um único
Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).
ponto dessa reta.
Com base na tabela acima, referente às elei-
ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-
didatos para os cargos de presidente da Repú-
blica, governador de etado, senador, deputado
federal e deputado etadual/ditrtal, bem como
Intervalos
a quantidade de candidatos considerados aptos
pela jutiça eletoral e o total de eletos para cada
Frequentemente usamos alguns subconjuntos do
cargo pretendido, julgue o tem a seguir.
MATEMÁTICA

A quantidade de candidatos a deputado fede-


ral, etadual ou ditrtal é superior a 100 vezes a
quantidade de candidatos ao Senado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

TEXTO PARA AS QUESTÕES 3 A 5.


Na campanha eletoral de determinado muni-
cípio, seis candidatos a prefeto participarão de
um debate televisivo. Na primeira etapa, o media-
dor fará duas perguntas a cada candidato; na se-
gunda, cada candidato fará uma pergunta a cada
um dos outros adversários; e, na terceira etapa, o
mediador selecionará aleatoriamente dois candi-
datos e o primeiro formulará uma pergunta para CETRO - Of Transp (TJ RS)
o segundo responder. Acerca dessa stuação, jul- José da Silva foi ao caixa eletrônico para re-
gue os tens seguintes. tirar um extrato, porém houve um problema na
hora da impressão e não apareceu seu saldo total.
3. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ Assinale a alternativa que apresenta o saldo de
Na terceira etapa do debate serão fetas mais José no dia 6 de junho.
perguntas que na primeira etapa.
a. R$472,15.
( ) CERTO ( ) ERRADO b. R$485,10.
c. R$497,25.
4. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ d. R$500,10.
Menos de 10 perguntas serão fetas na primei- e. R$501,15.
ra etapa do debate.
9. CETRO - Of Transp (TJ RS)
( ) CERTO ( ) ERRADO Se José tivesse pagado o condomínio no dia 2
de junho, o saldo de sua conta no dia 3 de junho
92 5. CESPE - TJ TRE RJ/TRE RJ seria igual a
Mais de 20 perguntas serão fetas na segunda
etapa do debate. a. R$62,35.
b. R$80,35.
( ) CERTO ( ) ERRADO c. R$242,35.
d. R$421,35.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 6 E 7. e. R$612,35.
Para cada subconjunto A de Ω = {1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, 10}, deina P(A) como o produto dos ele- 10. CETRO - Of Transp (TJ RS)
mentos de A e adote a convenção P(Ø) = 1. Com Assinale a alternativa que apresenta o número
base nessa stuação, julgue os tens a seguir. que dividido por 13 dá quociente 584 e reto 5.
6. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJ
Se A = {1, 3, 4, 6}, então P(A) = 72. a. 7.462.
b. 7.468.
( ) CERTO ( ) ERRADO c. 7.592.
d. 7.595.
7. CESPE - AJ TRE RJ/TRE RJ e. 7.597.
Se A ⊂ Ω e se algum elemento de A é um nú-
mero ímpar, então P(A) será, necessariamente, 11. CETRO - Of Transp (TJ RS)
um número ímpar. O colégio ABC oferece supletivo de 2ª a 6ª feira
das 18h30min às 22h. Veriicando a tabela, pode-
( ) CERTO ( ) ERRADO -se airmar que o total de horas do mês de junho
foi
Considere o quadro abaixo para responder as
quetões 8 e 9.
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

15: FGV - TJ (TJ RO)


Em uma sala de arquivos há armários dispos-
tos em ordem e designados pelas letras A, B, C,
... . Cada armário tem 5 gavetas numeradas de 1 a
5 e cada gaveta contém 12 patas numeradas de
01 a 12. Cada pata é identiicada por um símbolo
que indica o armário, a gaveta e a pata em si.
Por exemplo, o símbolo B307 indica a pata 07 da
gaveta 03 do armário B. Certo dia Celso recebeu
a. 60.
a tarefa de conferir, em ordem, os conteúdos de
b. 65.
todas as patas, desde a pata C310 até a pata
c. 70.
E202.
d. 75.
O número de patas que Celso vai conferir é:
e. 80.
a. 77;
12. FGV - AuxJ II (TJ AM)
b. 88;
Um pequeno mercado do interior vende ovos
c. 92;
em embalagens de 7 ovos para icar de acordo com
d. 101;
sua propaganda: “Coma um ovo por dia em todos
e. 112.
os dias da semana”. Certa semana, o dono do mer-
cado comprou 8 dúzias de ovos e fez a transferên-
16: CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
cia deles para as suas embalagens de 7 ovos. No
inal dessa operação:

a. sobrou 1 ovo.
b. sobraram 2 ovos.
c. sobraram 3 ovos.
d. sobraram 4 ovos.
e. sobraram 5 ovos.

13. FGV - AuxJ II (TJ AM) 93


Três caixas contêm lápis. A primeira contém Internet: <www.tse.gov > (com adaptações).

18 lápis, a segunda contém 25 lápis e a terceira


contém 29. O menor número de lápis que devem Com base na tabela acima, referente às elei-
ser transferidos entre as caixas para que, no i- ções de 2010, que apresenta a quantidade de can-
nal, as três caixas contenham o mesmo número didatos para os cargos de presidente da Repú-
de lápis é: blica, governador de etado, senador, deputado
federal e deputado etadual/ditrtal, bem como
a. 6. a quantidade de candidatos considerados aptos
b. 7. pela jutiça eletoral e o total de eletos para cada
c. 8. cargo pretendido, julgue o tem a seguir.
d. 9. Sabe-se que o Senado Federal é compoto de 81
e. 10. senadores. Então é correto concluir que 2323 dos
membros dessa Casa foram eletos em 2010.
14. FCC - TJ (TJ PE)
Eram 22 horas e em uma feta etavam 243 ( ) CERTO ( ) ERRADO
mulheres e 448 homens. Veriicou-se que, con-
tinuadamente a cada nove minutos, metade dos TEXTO PARA AS QUESTÕES 17 A 19.
homens ainda presentes na feta ia embora. Tam- Ao iniciar uma sessão plenária na câmara mu-
bém se veriicou que, continuadamente a cada 15 nicipal de uma pequena cidade, apenas 1/4 dos
minutos, a terça parte das mulheres ainda pre- assentos detinados aos vereadores foram ocupa-
sentes na feta ia embora. Deta forma, após a de- dos. Com a hegada do vereador Veron, 1/3 dos
bandada das 22 horas e 45 minutos, a diferença assentos passaram a icar ocupados.
entre o número de mulheres e do número de ho-
mens é 17: CESPE - TJ TRE RJ
Nessa stuação hipotética, é correto airmar
a. 14. que menos de cinco assentos etavam ocupados
b. 28. quando o vereador Veron hegou à câmara mu-
c. 36. nicipal.
d. 44.
e. 58. ( ) CERTO ( ) ERRADO
MATEMÁTICA

18. CESPE - TJ TRE RJ a cada 44 minutos. Em um domingo, às 7 horas,


Nessa stuação hipotética, é correto airmar hegaram aviões das três companhias ao mesmo
que os assentos detinados aos vereadores serão tempo, stuação que voltará a se repetir, nesse
todos ocupados somente após a hegada de mais mesmo dia, às
nove vereadores.
a. 16h 30min.
( ) CERTO ( ) ERRADO b. 17h 30min.
c. 18h 30min.
19: CESPE - TJ TRE RJ d. 17 horas.
Nessa stuação hipotética, é correto airmar e. 18 horas.
que há mais de 15 assentos detinados aos verea-
dores no plenário da câmara. 24. CETRO - TJ TRT12
Na reta real da igura abaixo etão representa-
( ) CERTO ( ) ERRADO dos os números 0; a; 1; b e 2:

20. CETRO - Of Transp (TJ RS)


Em uma receta de bolo, é pedido para que se
coloque 3/4 de xícara de margarina na cobertura O ponto P correspondente ao número a – b en-
e 1/2 xícara de margarina na massa. Sendo assim, contra-se
assinale a alternativa que apresenta o total de
margarina utilizada para fazer esse bolo. a. à direta de 2.
b. entre 0 e 1.
a. 4/6 de xícara. c. entre 1 e 2.
b. 1 xícara. d. à esquerda de 0.
c. 1/3 de xícara. e. entre a e b.
d. 1,5 xícara.
e. 5/4 de xícara. 25. CETRO - TJ TRT12
Considere os conjuntos:
21. CETRO - Of Transp (TJ RS) ℕ, dos números naturais.
Três quintos de um grupo de jovens são moças. ℤ, dos números inteiros.
94 Do grupo de moças, 1313 gota de novela. Se no ℚ, dos números racionais.
grupo tivessem 300 jovens, é correto airmar que ℝ, dos números reais.
o número de moças que gota de novela seria Assinale a alternativa correta.

a. 60. a. a, b ∊ ℕtemos a - b ∊ ℕ
b. 90. b. Exite um elemento em ℤ que é menor que
c. 120. qualquer número inteiro
d. 180. c. ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ
e. 200. d. a ∊ ℤ, b ∊ ℤ e b ≠ 0 ⇒ a/b ∊ Z
e. A equação 3x - 1 = 0 não tem solução em ℚ
22. FCC – 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC)
Carlos preta serviço de assitência técnica de 26. FCC - TJ TRT12
computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 Considere uma lita de trinta números for-
para ir até o local, mais R$ 25,00 por hora de tra- mada pelos dez primeiros múltiplos naturais dos
balho até resolver o problema (também são co- números 5, 10 e 15. Descarte dessa lita todos os
bradas as frações de horas trabalhadas). Em um números que aparecem mais de uma vez. Depois
desses serviços, Carlos resolveu o problema e co- dos descartes, a quantidade de números que per-
brou do cliente R$ 168,25, o que permte concluir manecem na lita é igual a
que ele trabalhou nesse serviço
a. 15.
a. 5 horas e 45 minutos. b. 10.
b. 6 horas e 15 minutos. c. 9.
c. 6 horas e 25 minutos. d. 11.
d. 5 horas e 25 minutos. e. 8.
e. 5 horas e 15 minutos.
27. FCC - TJ TRT12
23. VUNESP – 2016 – MPE-SP Sitematicamente, dois funcionários de uma
No aeroporto de uma pequena cidade hegam empresa cumprem horas-extras: um, a cada 15
aviões de três companhias aéreas. Os aviões da dias, e o outro, a cada 12 dias, inclusive aos sá-
companhia A hegam a cada 20 minutos, da com- bados, domingos ou feriados. Se em 15 de outu-
panhia B a cada 30 minutos e da companhia C bro de 2010 ambos cumpriram horas-extras, uma
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais

outra provável coincidência de horários das suas


horas-extras ocorrerá em

a. 9 de dezembro de 2010.
b. 15 de dezembro de 2010. Nessas condições, a multiplicação
c. 14 de janeiro de 2011. é igual a
d. 12 de fevereiro de 2011.
e. 12 de março 2011.

28. FCC - TJ TRT12


Sejam x e y números inteiros e postivos tais
que a fração x/y seja irredutível, ou seja, o máxi-
mo divisor comum de x e y é 1. Se

então x + y é igual a
TEXTO PARA AS QUESTÕES 32 E 33
a. 53.
Considere que foram gatos R$ 1.563,00 para
b. 35.
abatecer com café e açúcar a copa de um escrtó-
c. 26.
rio de advocacia. Sabendo-se que cada pacote de
d. 17.
500 g de café cutou R$ 5,85 e que cada pacote
e. 8.
de 5 kg de açúcar cutou R$ 4,25 e ainda que as
quantidades de pacotes de açúcar e de pacotes de
29. FCC - TJ TRT12
café etão, nessa ordem, na proporção 2/3, julgue
Um viajante percorreu 420 km. Desse percur-
os tens seguintes.
so, 3/4 ele fez de trem, e o retante de carro e de
bicicleta. Se o percurso feto por ele de carro cor-
32. CESPE – 2005 – TRT16
respondeu a 4/15 do percurso feto de trem, en-
O máximo divisor comum entre os números
tão, o viajante percorreu, em km, de bicicleta
que representam as quantidades de pacotes de
café e de açúcar é superior a 50. 95
a. 63.
b. 21.
( ) CERTO ( ) ERRADO
c. 15.
d. 14.
33. CESPE – 2005 – TRT16
e. 49.
O mínimo múltiplo comum entre os números
que representam as quantidades de pacotes de
30. FCC - TJ TRT12
café e de açúcar é inferior a 300.
No aniversário de Clarice, seu avô queria dar
parte de R$ 1.400,00 de presente para ela. Ele pro-
( ) CERTO ( ) ERRADO
pôs as seguintes opções: ou Clarice escolhia 2/5
dos 3/4 dos 1.400,00 reais ou escolhia 4/5 dos 3/7
34. No almoxarifado de certa repartição públi-
dos 1.400,00 reais. Ao escolher a opção na qual
ca há três lotes de patas iguais: o primeiro com
ganharia mais dinheiro Clarice receberia a mais
60, o segundo com 105 e o terceiro com 135 pas-
do que na outra opção a quantia, em reais, de
tas. Um funcionário deve empilhá-las, colocando
cada lote de modo que, ao inal de seu trabalho,
a. 60,00.
ele tenha obtido pilhas com igual quantidades de
b. 420,00.
patas. Netas condições, o menor número de pi-
c. 45,00.
lhas que ele obterá é:
d. 125,00.
e. 900,00.
a. 10
b. 15
31. FCC - TJ TRT11
c. 20
Considere a adição abaixo, entre números do
d. 60
sitema de numeração decimal, em que símbolos
e. 120
iguais indicam um mesmo algarismo e símbolos
diferentes indicam algarismos diferentes.
35. A tabela abaixo apresenta os múltiplos po-
stivos de 3 dispotos segundo determinado pa-
drão:
MATEMÁTICA

Progressão Artmética (PA)


É uma sequência de números reais onde cada termo,
a partir do segundo, é igual ao anterior mais uma cons-
tante (hamada razão).
Para calcularmos a razão de uma PA efetuamos a di-
ferença entre um termo qualquer e seu anterior.
Termo Geral de uma PA

Para calcularmos qualquer termo de uma PA usamos


Caso esse padrão seja mantido indeinidamente, com a fórmula do termo geral:
certeza o número 462 pertencerá à
an = representa o termo procurado
a. 1ª coluna a1 = representa o primeiro termo da PA
b. 2ª coluna n = representa o número de termos
c. 3ª coluna r = representa a razão da PA
d. 4ª coluna
e. 5ª coluna Principais Propriedades

Gabarto 1ª) Sendo a, b, c três termos consecutivos de uma PA,


1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Errado 5. Certo dizemos que o termo b, central entre eles, é a média art-
mética dos outros dois.
6. Certo 7. Errado 8. B 9. A 10. E
2ª) Numa PA inta, a soma de dois termos equiditan-
11. C 12. E 13. A 14. E 15.D tes dos extremos é igual à soma dos extremos.
16. Certo 17. Certo 18. Errado 19. Errado 20. E
Fórmula da Soma dos Termos da PA
21. A 22. B 23. E 24. D 25. C

26. B 27. D 28. A 29. B 30. A

96 31. E 32. C 33. E 34. C 35. D

Sn = representa a soma dos termos da PA


2. SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS, a1 = representa o primeiro termo da PA
an = representa o último termo a ser somado da PA
PROGRESSÃO ARITMÉTICA E n = representa o número de termos somados da PA
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Progressão Geométrica (PG)
Sequências Numéricas
Uma Progressão Geométrica é uma sequência de
São exemplos de sequências numéricas: números reais onde cada termo, a partir do segundo, é
igual ao anterior multiplicado por uma contante (ha-
Números Pares mada razão).

(0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, ...) Fórmula do Termo Geral da PG

Números Ímpares
(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...)
an = representa o termo procurado
Números Triangulares a1 = representa o primeiro termo da PG
(1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, ...) q = representa a razão da PG
n = representa o número de termos
Números Quadrados (Quadrados Perfetos)
(1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, ...) Principais Propriedades
1ª) Se três números quaisquer x, y, z são termos con-
Sequência de Fibonacci secutivos de uma P.G, então o termo central é média ge-
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ...) ométrica dos outros dois.
2ª) Numa PG inta, o produto de dois termos equi-
ditantes dos extremos é igual ao produto dos termos
extremos.
INFORMÁTICA
PROFESSOR
Vtor Krewer
Graduado em Processos Gerenciais e graduando em
Tecnologia da Informação pela UniCesumar - Centro
Universtário de Maringá. Envoldido na área de con-
cursos públicos como escrtor, organizador e edtor no
Focus Concursos desde 2012.
SUMÁRIO

SUMÁRIO
1.NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE
COMPUTADORES PESSOAIS. ..............................................................................................................................................................135
Hardware ..................................................................................................................................................................................................................................................... 135
Tipos de Computadores e Dispostivos............................................................................................................................................................................................ 135
Conceto ....................................................................................................................................................................................................................................................... 135
Tipos de Hardware .................................................................................................................................................................................................................................. 136
BIOS e CMOS.............................................................................................................................................................................................................................................. 139
Software ........................................................................................................................................................................................................................................................141
Sitemas Operacionais........................................................................................................................................................................................................................... 142
Licenças ....................................................................................................................................................................................................................................................... 143
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 144

2.SISTEMA OPERANCIONAL WINDOWS 7. ..................................................................................................................................145


Sitemas Operacionais........................................................................................................................................................................................................................... 145
Windows 7 ................................................................................................................................................................................................................................................... 145
Versões ......................................................................................................................................................................................................................................................... 146
Área de Trabalho (Dektop) ................................................................................................................................................................................................................. 147
Gadgets ......................................................................................................................................................................................................................................................... 147
Barra de Tarefas ....................................................................................................................................................................................................................................... 147
Menu Iniciar............................................................................................................................................................................................................................................... 148
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 148
Janelas .......................................................................................................................................................................................................................................................... 148
Concetos de Patas, Diretórios, Arquivos e Atalhos................................................................................................................................................................. 149
Extensões..................................................................................................................................................................................................................................................... 150
Windows Explorer ................................................................................................................................................................................................................................... 150
Painel de Controle.....................................................................................................................................................................................................................................151
Forma de Exibição ....................................................................................................................................................................................................................................151
Sitema ......................................................................................................................................................................................................................................................... 152

3.NOÇÕES CONSISTENTES DE USO DE INTERNET PARA INFORMAÇÃO (INTERNET EXPLORER E MOZILLA


FIREFOX) E COMUNICAÇÃO (MICROSOFT – OUTLOOK EXPRESS). ................................................................................156
Internet Explorer 11 ................................................................................................................................................................................................................................ 156
Mozilla Firefox .......................................................................................................................................................................................................................................... 158
Microsoft Outlook Express .................................................................................................................................................................................................................. 159 133
Outlook Express........................................................................................................................................................................................................................................160
Concetos Básicos; Ferramentas; Aplicativos e Procedimentos de Internet e Intranet. ..............................................................................................161
Deinição ...................................................................................................................................................................................................................................................... 162
Componentes e Meios Físicos de Comunicação. ........................................................................................................................................................................ 162
Topologia das Redes................................................................................................................................................................................................................................ 163
Protocolos de Comunicação. ............................................................................................................................................................................................................... 164
Principais Protocolos .............................................................................................................................................................................................................................. 164
Tipos de Rede Quanto ao Tamanho .................................................................................................................................................................................................. 165

4. SUITE MICROSOFT OFFICE ..........................................................................................................................................................167


Microsoft Word 2010............................................................................................................................................................................................................................... 167
Microsoft Excel 2010 .............................................................................................................................................................................................................................. 173
Microsoft Powerpoint 2010 ...................................................................................................................................................................................................................177

5.VÍRUS, WORMS, PHISHING, SPAM, ADWARE E PRAGAS VIRTUAIS ..........................................................................183


Malware ....................................................................................................................................................................................................................................................... 184
Vírus .............................................................................................................................................................................................................................................................. 184
Cavalo de Tróia (Trojan) ........................................................................................................................................................................................................................ 184
Worm ............................................................................................................................................................................................................................................................. 184
Bots ................................................................................................................................................................................................................................................................ 184
Bakdoors (Porta dos Fundos) ............................................................................................................................................................................................................ 185
Spyware........................................................................................................................................................................................................................................................ 185
Ransomwares............................................................................................................................................................................................................................................. 185
Adwares ....................................................................................................................................................................................................................................................... 185
Spams ............................................................................................................................................................................................................................................................ 185
Hoaxes .......................................................................................................................................................................................................................................................... 185
Phihing ....................................................................................................................................................................................................................................................... 185
Pharming ..................................................................................................................................................................................................................................................... 186
Ataque de Senhas .................................................................................................................................................................................................................................... 186
Hijaker ....................................................................................................................................................................................................................................................... 187
Rootkts ........................................................................................................................................................................................................................................................ 187
Firewalls e Regras de Isolamento e Proteção de Redes. .......................................................................................................................................................... 187
Aplicativos para Segurança (Antivírus, Antispyware Etc.). .................................................................................................................................................. 188
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 188
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais

1.NOÇÕES BÁSICAS (DE


USUÁRIO) SOBRE A
INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS
E FUNCIONAMENTO DE
COMPUTADORES PESSOAIS.
Nete capítulo será abordado o tópico referente aos
concetos básicos e modos de utilização de tecnologias; Notebook: a grande ditinção entre os notebooks e
ferramentas; aplicativos e procedimentos de informáti- os dektops etá no conceto de portabilidade dos, tendo
ca: tipos de computadores; concetos de hardware e de os notebooks hardwares como montor, teclado, e caixas
software; intalação de periféricos. O objetivo e expor o acúticas totalmente integrados, formando uma única
conteúdo relativo aos elementos básicos de hardware e peça. Outro ponto é o fato de possuírem autonomia elé-
software recorrentes em provas e concursos. trica por meio de uma bateria recarregável.
Outro ponto importante é a presença de um dispo-
Hardware stivo que subttui o mouse dos dektops hamado de
touhpad; hardware conttuído por uma superfície sen-
Todo computador é conttuído de componentes e sível ao toque onde o usuário posiciona o ponteiro na tela
peças que se conetam e se comunicam entre si, levan- por meio de movimentos dos dedos. Sendo acompanhado
do intruções e devolvendo informações para o usuário. de dois botões com as mesmas funções dos botões do
Ete elemento físico denominado de hardware é nosso mouse.
assunto a ser etudado.
Os dispostivos de hardware podem ser considerados
desde peças esparsas de componentes de um computa-
dor do tipo de dektop até notebooks e todos os dis-
postivos portáteis relacionados a ideia de computação
móvel, como é o caso de smartphones, tablets e smar-
twathes (relógios inteligentes).
135
Tipos de Computadores e Dispostivos
Os dispostivos relacionados a computação podem Conceto
ser do tipo:
Dektop: conceto desenvolvido para simbolizar a Podemos concetuar hardware como componentes fí-
ideia de “área de trabalho”, sendo um computador do sicos que de um sitema computacional. Seu conjunto ou
tipo dektop um microcomputador que se associa a agrupamento de unidades funcionais como Processador,
ideia da utilização em uma mesa; é aquele computador memória principal, unidades de armazenamento e dis-
que possui um montor, gabinete (com todos os compo- postivos de entrada e saída é hamado de computador,
nentes de hardware dentro), mouse, teclado e geralmen- ou seja, tudo aquilo que você “pode tocar”.
te uma conexão com a rede. É muto utilizado em escri- A soma de todos os componentes de Hardware de
tórios e casas, sendo os primeiros formatos associados a um computador são conetados e trabalham conforme
computação portátil desenvolvida pela Apple e IBM no uma arqutetura base, portanto, a forma como é feta co-
início dos anos 1980; denominada de computação pes- municação detes componentes segue um padrão, esse
soal. Como mencionado, os computadores dektop são padrão nos hamamos de arqutetura dos computadores.
modulares e seus componentes podem ser facilmente Sua deinição vem de encontro com outro elemento, o
melhorados ou subttuídos, os hamados upgrades de hamado software; enquanto o hardware é a parte física,
hardware; etando disponíveis em gabinetes dos mais ou software é o elemento lógico, ou seja, não podemos
variados etilos. tocar. São os programas do computador.
Com o advento dos notebooks, os dektops tiveram A utilização e interação dos computadores possui três
uma grande queda na compra e utilização, porém, com elementos:
o avanço e popularização dos denominados gamers, vol-
taram com ao mercado devido a já mencionada versati- • Físico: Hardware
lidade na complementação e melhoria dos componentes • Lógico/Abtrato: Software
de hardware. • Operador: Peopleware ou usuário.

Componentes físicos que somados possibiltam o pro-


cessamento de dados, resultando em informações, tor-
nando viável e a interação usuário/máquina.
Os principais componentes de hardware são:
INFORMÁTICA

• Placa-mãe
• Processadores
• Memória Principal ou RAM
• Unidades de Armazenamento
• Periféricos de Entrada e Saída (Teclado,
Mouse e Montor)
• Fonte de Energia

Organização dos Computadores

Embora os computadores sejam concebidos como


algo “moderno”, sua hitória de desenvolvimento começa A ilutração de Tanenbaum demontra o barramento
no início de século passado; sendo a forma de como são como canal de comunicação entre os dispostivos de um
organizados e etruturados, remonta aos anos 40. computador, presente através de circutos integrados das
A hamada Arqutetura dos computadores foi ela- placa-mãe.
borada por John von Neumann (1903-1957), matemático Enim, para prosseguirmos no etudo do hardware, é
húngaro, idealizador da arqutetura básica de funcio- necessário compreender os principais componentes de
namento dos computadores. Mesmo sendo considerada um computador. A partir dos próximos tópicos, começa-
hitoricamente como antiga, sua arqutetura continua remos o etudo dos componentes mais relevantes.
sendo a base para a criação dos mais modernos com-
putadores atuais, incluindo tablets e smartphones, ainal Tipos de Hardware
de contas, sua capacidade de processamento se iguala a
de mutos computadores do padrão Dektop e Notebook. O computador é compoto por várias peças, tendo
cada uma delas sua função especiica no funcionamento
do computador. Pensando nisso, será abordado cada um
dos elementos relacionados aos tens de hardware de um
computador.

136
Von Neumann idealizou a comunicação dos compo-
nentes seguindo a seguintes etruturas:
Dispostivos de entrada, como teclado e mouse en-
viaram intruções ao computador, dando início aos ha- Placa Mãe
mados processos, sendo poteriormente devolvidos aos
usuários como informação, resultados que serão exibi- A placa-mãe é o componente responsável por conec-
dos pelos dispostivos de saída como montores, e im- tar e interligar todos os outros componentes do compu-
pressora. tador; possibiltando a comunicação entre processador
Uma CPU (Central Processing Unt, ou Unidade Cen- com memória RAM, unidades de armazenamento, e
tral de Processamento), o cérebro do sitema; conttuída dispostivos de saída. Trata se de um circuto impresso
por uma ULA (Unidade Lógica e Artmética), cuja função responsável por interconetar os componentes.
será a de realizar cálculos; e uma Unidade de Controle, A conexão é realizada através de sokets (proces-
gerenciadora da comunicação da CPU com os compo- sador), slots (memória principal ou RAM) e Conetores
nentes externos. Os dois elementos litados, ULA e UC ou portas para demais componentes de armazenamento
são partes integrantes dos processadores, somados aos (HD) e entrada e saída (Teclado, Mouse e Montores).
regitradores, pequenas unidades de memória integra- Soket: dispostivo mecânico detinado a conetar o
das cuja função é realizar seus cálculos internamente. processador (CPU) por meio de um componente elétrico
Outro elemento importante é a unidade de memória, que realiza a comunicação por meio de uma placa de
na qual dados e intruções utilizadas pelo processador circuto impresso; o hamado barramento.
serão armazenados temporariamente. Slots: sua função é conetar as memórias principais
Andrew Tanenbaum, criador de sitemas operacio- ou memória RAM a placa mãe.
nais e grande perto em computação. Redesenhou a ar- Conetores e Portas: A placa-mãe possibilta inter-
qutetura de von Neumann, demontrando a presença de ligar novos dispostivos por meio de conetores e portas.
dois elementos: os regitradores e o barramento. Por elas podemos conetar dispostivos de armazena-
mento e dispostivos de entrada e saída.
As portas que conetam novos dispostivos ao compu-
tador, como portas USB, serial e paralelas, são hamadas
de Drive. Algumas bancas tentam confundir Drive (Har-
dware) com Driver (Software). O último tem a função de
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais

fazer funcionar o primeiro; trata se de um software de sim, os programadores têm a missão de desenvolver os
sitema (programa) que faz a comunicação entre a má- seus programas com o foco na combinação de intruções
quina e o sitema operacional. simples para operar tarefas complexas.
Em contrapartida, os processadores do tipo CISC, si-
Barramento gla que signiica Complex Intrution Set Computer, ope-
ram um conjunto complexo (maior) de intruções, tendo
É o caminho utilizado para haver a comunicação o programador maior facilidade na contrução de pro-
entre os dispostivos conetados a uma placa-mãe. Sua gramas que exigem tarefas complexas, pois é presente
transmissão é compartilhada ou exclusiva de determi- nete tipo de processador, intruções mais complexas
nado componente. Em resumo, são vias de comunicação para operar algumas tarefas.
para a transmissão de informação utilizando circutos Atualmente os processadores são “mitos”, ou seja, há
impressos na placa-mãe. uma combinação sendo hamado de RCISC. Os proces-
sadores considerados RISC utilizam algumas intruções
complexas, bem como os processadores CISC utilizam
algumas intruções simples.
Vale mencionar que os processadores da Intel e AMD
(maiores fabricantes do mercado) utilizando o CISC.

Processadores de 32 Bts e 64 Bts

É comum lermos nas especiicações de vários pro-


gramas o indicativo 32 bts e 64 bts. Os computadores
Processador podem possuir processadores que trabalhavam com “pa-
lavras” de 32 ou 64 bts. Para o termo “Palavra”, podemos
O processador é o componente que recebe os dados deinir como o tamanho máximo de bts que o processa-
da memória RAM e processa por meio de intruções da- dor pode operar de uma vez só, sendo indiferente o tipo
das pelo sitema. Após o processamento dos dados, os de operação que será executado; se de soma, subtração,
mesmos são devolvidos em forma de informação. Sua etc. Por exemplo: um processador de 32 bts tem capaci-
função é ser o “cérebro do computador”. Também pode dade de lidar com “pacotes” que armazenam até 32 bts.
ser hamado de CPU, termo em inglês que signiica Uni- Para se comunicar com a memória RAM, o processador
dade Central de Processamento. É responsável por reali- utilizará essa “palavra” para determinar os caminhos 137
zar os cálculos necessários. de memória e, fazendo uso de uma “palavra” de 32 bts,
Sua principal função é controlar e executar intru- levando em consideração que o computador opera em
ções contidas na memória principal através de opera- binário (0 ou 1), implica em ler memórias de até 4GB
ções básicas como somar, subtrair, comparar e movi- (Gigabytes) de RAM.
mentar dados. É basicamente compoto por Unidade de Os computadores modernos, com seu contínuo avan-
Controle, Unidade Lógica e Artmética, e regitradores. ço, evidenciaram o fato de ser insutentável operar so-
mente com a “palavra” de 32bts, sendo assim, foi de-
senvolvida a arqutetura x64, com palavras de 64bts,
resolvendo o problema de memória, permtindo com até
16TB (Terabytes) de memória RAM.
No momento da compra de um computador, é im-
portante analisar qual arqutetura do processador, sendo
fator relevante ao desempenho e da versão do sitema
operacional.
Os processadores que utilizam a arqutetura de har-
dware de 64 bts são compatíveis com software de 32
Processadores Risc e Cisc bts, porém, o inverso não é verdadeiro; o mesmo se apli-
ca aos softwares do tipo aplicativo em relação ao sitema
Todos os dados enviados para processamento são operacional.
trabalhados dentro da ULA do processador, através do Sobre a velocidade de processamento, é importante
auxílio dos regitradores, porém, indiferente da comple- salientar que não é apenas a velocidade do processador
xidade do software, todo processador opera um conjunto que determina o desempenho da máquina, sendo refe-
limtado de intruções. Com base nisso, os fabricantes rência a velocidade utilizada para efetuar cálculos in-
desenvolvem processadores com mais núcleos (cores) e ternos.
com maior capacidade. São fatores determinantes na velocidade e desempe-
As intruções são trabalhadas pela ótica de duas ar- nho dos processadores:
quteturas dos processadores: a RISC e a CISC.
Os processadores RISC, sigla que signiica Reduced • O clok da memória, velocidade na troca da-
Intrution Set Computer, temo caraterítica operar dos com a memória RAM;
com um conjunto muto menor de intruções, sendo as-
INFORMÁTICA

• Capacidade de armazenamento da memória mórias secundárias e de acesso lento, não


cahe; sendo necessárias para a execução de um
• Capacidade de armazenamento da RAM, ve-
programa (software). Qualquer programa,
locidade do disco rígido;
• Software utilizado; cada sitema operacional seja de qualquer tipo, sempre são carrega-
pode apresentar performance diferente, portanto, dos na memória RAM ou Memória Prin-
temos o fator lógico como inluência. cipal.

Considerando condições iguais, podemos dizer que:


Memória ROM: sigla para Read Only Memory ou
• Maior o clok do processador, mais rápida é; memória somente letura, são do tipo não volátil, ou seja,
• Mais núcleos (core) presentes no processa- ao contrário da memória RAM, não é possível gravar no-
dor, melhor é a performance; vos dados, apenas o processador realizará a letura dos
• Maior for a Capacidade de armazenamento dados contidos permanentemente nela. Os dados conti-
da memória cahe, mais rápido será o processa- dos nete tipo de memória não são perdidos quando o
dor. computador é desligado, podendo ser acessadas toda vez
que o sitema for iniciado.
Processadores ARM O principal exemplo de memória ROM é a hamada
BIOS, sigla para Basic Input Output Sytem ou Sitema
Atualmente os dispostivos móveis como smartpho- Básico de Entrada e Saída. Consite num pequeno hip
nes e tablets tem ganhado a preferências dos usuários, que contém um software responsável por controlar o uso
fato devido ao fato de ser portáteis e realizarem a maio- dos dispostivos e manter informações de data e hora.
ria das tarefas que um computador do tipo dektop ou Sua fonte de energia é uma pequena bateria conetada
notebook faria. Etes dispostivos são contruídos com a na placa-mãe.
mesma arqutetura dos computadores, porém, com ele-
mentos mais compatos. Esses processadores não possu-
am a mesma performance dos x86 ou x64, porém, tam- Dica Focus: A maioria das ban-
bém podem ser multicore. cas gota de utilizar os temos volátil e não
volátil para deinir a forma como os dados
Memórias são carregados pelo computador. Portanto,
138
Dispostivos que armazenam dados ou intruções, não esqueça: Volátil é letura/gravação e
com o objetivo de transmti-las ao processador (no caso não volátil apenas letura.
da memória RAM) ou armazenar permanentemente
dados. As memórias são classiicadas como principal e
secundária; o primeiro tipo é compoto pelas memórias Memória Cahe: considerada como uma área de
de acesso rápido e o segundo tipo são as hamadas uni- armazenamento temporário, ete tipo de memória tem a
dades de armazenamento. função de acelerara transferência de dados. É tida como
Há vários tipos de memórias, cuja variação é deter- ultrarrápida e consite no armazenamento de dados
minada por fatores como proximidade e comunicação mais utilizados pelo processador.
com o processador, capacidade de armazenamento. Memória Virtual: é uma forma de utilização de
Memória principal: RAM sigla para Random Ac- unidades de armazenamento (memórias secundárias) no
cess Memory ou memória de acesso randômico ou alea- caso HD’s, cartão de memória e pen drives, como socorro
tória. É volátil possibiltando a letura e escrta de dados, no caso de as memórias principais terem hegado no seu
sendo considerada uma memória de acesso rápido. Os limte de armazenamento.
dados contidos nete tipo de memória são perdidos após Regitradores: memórias de altíssima velocidade,
o desligamento do computador. integradas ao processador. Utilizada para a realização
Ete tipo de memória carrega as intruções e as interna de cálculos pela ULA (Unidade Lógica Artmé-
transmte ao processador por meio de um barramento tica). A capacidade de armazenamento varia de acordo
e o processador, por sua vez, as devolve em forma de com cada processador, sendo sua ordem de medição es-
informação. Os sitemas operacionais são carregados di- tar na casa dos bytes. Ete tipo de memória é de alto
retamente na memória RAM. curso.
Levando em consideração aos apontamentos fetos
sobre cada memória, é notório que exitem diversos ní-
Dica Focus: Muta atenção! Al- veis de memória, sendo fatores classiicatórios, elemen-
gumas bancas gotam de fazer perguntas tos como proximidade e comunicação com o processa-
indicando que os sitemas e programas de dor, capacidade de armazenamento e cuto.
um computador são carregados no HD ou
disco rígido. Como veremos, as unidades
de armazenamento são consideradas me-
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais

bateria para manter etas informações, mesmo após o


desligamento do computador ou a remoção do cabo de
energia da tomada.

Para ixar melhor as carateríticas de cada memó- Chipset


ria, veja a tabela abaixo:
É um conjunto de hips cuja função é controlar a for-
TIPO VELOCIDADE VOLÁTILIDADE ma como os vários componentes conetados a placa-mãe
se comunicam. Ele ditribui e aloca as tarefas conforme
Regitrador Altíssima Sim
as intruções são encaminhadas pelo sitema. Possui cir-
Cahe Muto Alta Sim cutos integrados hamados ponte: ponte norte e ponte
sul.
RAM Alta Sim
A ponte Norte ou North Bridge também hamada de
Secundária Média/Baixa Não MHC, sigla para Memory Controller Hub, é responsá-
vel por gerenciar as memórias, transferência de dados
TIPO LOCAL ARMAZENAMENTO entre dispostivos de armazenamento como HDs e drives
Regitrador Processador Bytes
de CD/DVD ROM; o barramento PCI (conetor utilizada
para conetar novos componentes a placa-mãe). Etá li-
Cahe Processador KB/MB gado diretamente ao processador.
RAM Slots na Gigabytes A ponte Sul ou South Bridge tem conexão com a BIOS
Placa-mãe e o hip responsável pelo mouse e teclado, portas seriais, 139
paralelas e USB.
Secundária Conexão GB/TB
externa É comum etar presente em algumas provas de con-
ofboard cursos o termo interface. Ete termo faz referência a co-
nexão de dispostivos de entrada e saída que interagem
como usuário, portanto, interface é sinônimo de portas.
BIOS e CMOS Interface USB = Porta USB.
A BIOS, abreviação para Basic Input/ Output Sys-
tem, designação em inglês que pode ser traduzida como
Dispostivos de Armazenamento
Sitema Básico de Entrada e Saída, é um pequeno pro-
Os dispostivos de armazenamento são comumente
grama, portanto um software gravado em uma memória
hamados de memórias secundárias e sua principal fun-
do tipo ROM (não volátil) pelo fabricante da placa-mãe.
ção e armazenar permanentemente os dados salvos pelo
Toda vez que um computador é ligado, a BIOS inicializa
usuário. Após o computador ter sido desligado os dados
os componentes conetados, realizando uma “varredura”
não são perdidos e podem ser acessados e modiicados
nas memórias, discos rígidos e dispostivos de entrada e
novamente após o sitema ter sido religado. É um tipo de
saída. Após eta veriicação da BIOS que o sitema ope-
memória de acesso lento.
racional do é inicializado.
Exemplos de dispostivos de armazenamentos:
O processador é programado para procurar e execu-
tar o BIOS a cada nova inicialização do computador, sen-
• HD’s ou Disco Rígido
do sua função processar da mesma forma que qualquer
• Pen drive
outro software. A placa-mãe em si não funciona sozinha,
• Cartão de Memória
conigurando como componente indispensável o proces-
• Letoras de CD/DVD
sador e a memória RAM para acessar o Setup.
Já o CMOS, abreviação de Complementary Metal-
-Oxide Semicondutor, designação em inglês que pode Quetão Comentada
ser traduzida como Semicondutor Complementar de
óxido-metal, é um tipo de memória complementar, cuja Paulo possui R$ 3.500,00 para comprar um
função é armazenar as informações coniguradas para a computador para uso pessoal. Ele deseja um com-
BIOS funcionar, sendo necessário que seu funcionamen- putador atual, novo e com conigurações padrão
to não seja interrompido, o CMOS utiliza uma pequena de mercado. Ao fazer uma pesquisa pela Internet
INFORMÁTICA

observou, nas conigurações dos componentes de As fontes de alimentação do tipo lineares recebem
hardware, os seguintes parâmetros: 3.3 GHz, 4 os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com auxílio de um
MB, 2 TB, 100 Mbps e 64 bts. transformador, reduzem a tensão para 12 V, por exemplo.
De acordo com as informações acima, A tensão reduzida, que continua alternada, passa por um
circuto de retiicação, que é compoto por uma série de
a. 2 TB é a quantidade de memória RAM. diodos, transformando a tensão alternada em tensão pul-
b. 3.3 GHz é a velocidade do processador. sante.
c. 100 Mbps é a velocidade do hipset. Em seguida acontece a iltragem, que é realizada por
d. 4 MB é a capacidade do HD. um capactor eletrolítico que transforma eta tensão pul-
e. 64 bts é a capacidade da memória ROM. sante em quase contínua. Como a tensão contínua obti-
da após o capactor oscilar, um etágio de regulação de
tensão é necessário, feto por um diodo hamado “zener”
Comentário: Para poder resolver (normalmente com a ajuda de um transitor de potência)
etá quetão vamos dissecar cada um dos ou ainda por um circuto integrado regulador de tensão.
parâmetros. Após todo ete processo acontece a fase de saída, que
3.3 GHz: velocidade do processador é realmente contínua.
4 MB: capacidade de armazenamento
da memória cahe do processador
2 TB: capacidade de armazenamento
do HD (Disco Rígico).
100 Mbps: referência utilizada para de-
montrar a capacidade de tráfego suporta-
da pelas placas de vídeo.
64 bts: referência ao barramento uti- Conexões e Interfaces
lizado pelo processador ou ainda o tipo de
Como vimos anteriormente, vários componentes são
sitema operacional intalado. Os sitemas conetados ao computador por meio de interfaces ou as
operacionais podem ser de 32 bts ou 64 hamadas portas. Ainda há quem use o termo Drive.
140
bts.
Com base nas informações descrtas
Tipos de Portas
podemos contatar que a alternativa cor- Serial: Primeiras interfaces utilizadas em computa-
reta é a letra B. dores. Os dados eram transmtidos em seres para serem
processados pelo computador. Sua forma de transmissão
Gabarto: B de dados é mais lenta.
Paralela: porta com transmissão mais lenta de da-
Fonte De Energia dos é amplamente utilizada para impressoras matriciais.
Atualmente seu uso é retrto a impressoras do tipo ma-
Todo computador precisa de uma fonte de alimen- tricial.
tação de energia para poder funcionar, sendo assim, USB: sigla para Universal Serial Bus é uma interface
podemos deinir a fonte de energia de um computador que possibilta a maior transmissão de dados e de ma-
como um dispostivo elétrico do computador que fornece neira mais célere. Sua grande caraterítica é a tecno-
eletricidade para todos os seus componentes, tornando logia Plug and Play e a possibilidade de conetar vários
viável o funcionamento do hardware de forma adequa- dispostivos ao computador além de fornecer energia.
da. De forma resumida, poderíamos deinir a fonte como
o hardware cuja principal função é a alimentação é con- Componentes Onboard
versão da tensão alternada fornecida pela rede elétrica
vinda da tomada (o hamado CA ou AC) em tensão contí- São componentes que etão diretamente conetados
nua (hamada CC ou DC); convertendo os 110 V ou 220 V a placa-mãe, não sendo possível ser retirados ou modi-
alternados da rede elétrica convencional para as tensões icados pelo usuário. Em tese a maioria das placa-mãe
contínuas utilizadas pelos componentes do computador, comercializadas possui componentes de vídeo, áudio e
que são em geral: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V. rede na forma onboard.
Em geral podemos dizer que exitem dois tipos ele- O usuário poderá utilizar os slots, conetores e barra-
mentares de fonte de alimentação: mentos para expandir o número de dispostivos coneta-
dos a placa-mãe, como é o caso de placas de vídeo e som.
• Linear;
• Chaveada. Componentes Ofboard
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais

Trata se de componentes conetados a placa-mãe por ser sensível ao toque, são considerados de entrada (ins-
meio de um barramento ou conetor. Um exemplo são as truções são encaminhadas a cada toque) e de saída (a
placas de vídeo conetadas no barramento PCI (Periferi- projeção das informações na tela).
cal Component Interconet).
Exemplos: Tecnologia Plug And Play

• Placa de Vídeo Com o advento da tecnologia desenvolvida nas portas


• Placa de Som USB, vários periféricos são automaticamente detetados
• Placas de Rede pelo sitema operacional sem a necessidade de o compu-
• Dispostivos de Captura tador ser reiniciado. Essa tecnologia trouxe avanços em
termos de dispostivos de entrada e saída.
Periféricos ou Dispostivos de Entrada e Saída
E/S Software
A principal função de um dispostivo de entrada é Todo computador é compoto por componentes físi-
a interação entre usuário e a máquina, possibiltando a cos, parte que denominamos de hardware, porém, para
troca de intruções/informações. que esse emaranhado de peças eu conexões tenham uti-
Pense na palavra interface, entre duas faces: Com- lidade é necessário que o computador tenha uma parte
putador ↔ Usuário lógica, ou seja, programas que executem tarefas. Progra-
mas que tornem o computador funcional.
Tipos de Periféricos Etá parte lógica e abtrata é hamada de softwa-
re e funciona integrada com o hardware; um nem outro
Dispostivos de Entrada possui utilidade para o usuário se não forem usados con-
Recebem os dados diretamente do usuário por meio juntamente.
de comandos e intruções e os convertem em eventos
dentro do computador como é o caso de teclado, mou- Conceto
se e de scanners, onde o usuário envia dados a serem
processados pelo computador. Em síntese, eles emtem Para Pressman “Software é (1) intruções (progra-
comandos para o sitema operacional. Exigem uma res- mas de computador), que quando executadas, produzem
pota imediata. a função e o desempenho desejados; (2) etruturas de
141
Exemplos: dados que possibiltam que os programas manipulem
adequadamente a informação; e (3) documentos que
• Teclado descrevem a operação e o uso dos programas”. Em ou-
• Mouse tras palavras o software é o elemento lógico do computa-
• Scanner dor, ou seja, trata-se do fator não físico; o total opoto do
• Webcam Hardware. Ao contrário do Hardware, o Software não se
• Letor Biométrico desgata com o tempo.
• Câmeras Digtais
(Físico) Hardware ≠ Software (abtrato)
Dispostivos de Saída
Consitem em dispostivos que apresentam e trans- Dois exemplos clássicos de software são os sitemas
mte ao usuário dados processados e transformados em operacionais, tal como, Windows e Linux e suítes de es-
informação. É o mecanismo utilizado pela máquina para crtório como o pacote Microsoft Ofice e o Libre Ofice.
demontrar as intruções realizadas através de resulta- Após concluída a intalação de um software na uni-
dos. É o caso do montor, dispostivo onde é projetada a dade de armazenamento, não será necessário a inserção
interface gráica de um software; ou ainda temos placa do programa a cada execução, seu acionamento será fei-
de som que transmte os algortmos que compõe um ar- to no momento em que o computador for carregado, no
quivo de música para o usuário de forma processada. caso de sitemas operacionais, ou ainda o usuário execu-
Exemplo: tá-lo através da interfase gráica por meio de um ícone.

• Placa de Vídeo
• Placa de Som Dica Focus: Cuidado! Embora os
• Projetores softwares sejam armazenados nas unida-
• Data Show des como HD, pen drive e CD/DVD; todo
software é executado e carregado na me-
Alguns dispostivos podem ser considerados de en-
trada e saída, como é o caso das placas de rede onde o mória principal (RAM), onde as intruções
computador tem um tráfego de informações enviadas e serão recebidas e encaminhadas para o
recebidas através de uma rede. processador.
Outra novidade são os montores touhscreen; por
INFORMÁTICA

intruções diretamente para o hardware. O exemplo


Tipos de Software mais cobrado de irmware é a BIOS (Basic Input Output
Sytem). A BIOS é um pequeno sitema de entrada e sa-
O software, enquanto elemento abtrato e lógico do ída que é carrega as funções básicas do hardware no
computador, possui “utilidades” e funções para o usuário momento em que o computador é ligado. É intalado na
e pensando nisso vamos entender como eles são clas- memória tipo ROM.
siicados. Abordaremos os principais tipos de softwares
cobrados pelas bancas e como eles são cobrados. Drivers

Software de Sitema São pequenos softwares que realizam a comunicação


entre o sitema operacional e os dispostivos de hardwa-
Responsável pelo funcionamento dos computadores. re. Quando adicionamos um novo componente ao com-
Trate-se dos sitemas operacionais que fornecem a co- putador, é necessário a intalação do driver para que o
municação entre o hardware e os softwares aplicativos. componente seja reconhecido pelo sitema operacional.
Sua função é tornar a linguagem “feia” da máquina em
interface legível a usuários. Sua função é tornar possível
Dica Focus: Cuidado! As bancas
a interação entre a máquina e o usuário.
gotam de confundir o candidato com os
Sitemas Operacionais termos drive e driver.
Drive: físico, entrada ou porta de um
Para Capron e Johnson (2004), sitema operacional é componente.
um conjunto de programas que se encontra entre o sof-
Driver: software que possibilta a co-
tware aplicativo e o hardware; é o software fundamental
que controla todos os recursos de hardware e software. municação do novo componente com o sis-
Três funções principais: tema operacional.

01. Gerenciar os recursos do computador, Software Aplicativo


como processador, memória, unidades de disco,
impressoras e outros; São programas que permtem aos usuários desempe-
02. Interação com o usuário por meio de uma nharem uma ou múltiplas tarefas, em qualquer meio em
142
interface (gráica ou linha de comando), podendo que possa haver automatização por meio de aplicações.
haver a utilização dos recursos de hardware e os Resumindo, são as aplicações utilizadas dentro do site-
softwares aplicativos; ma operacional para desempenhar alguma tarefa; neta
03. oferecer recursos e uma interface para categoria entram os edtores de texto como o MS Word e
que os softwares aplicativos se comuniquem com Wrter do pacote Libre Ofice e Navegadores de Internet
o hardware e também entre si. como o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Programas
mais simples como a calculadora, Bloco de Notas tam-
Os três principais sitemas operacionais são Win- bém são softwares aplicativos.
dows, Linux e Mac OS. Os sitemas operacionais possuem alguns softwares
Os sitemas operacionais possuem um Kernel, o nú- aplicativos básicos, mas a grande maioria é independen-
cleo do sitema operacional é a parte mais importante te e deve ser intalada poteriormente.
dete conjunto de programas. Sua função é gerenciar
todos os recursos da máquina, controlando o sitema e Groupware
carregando para a memória outros programas do site-
ma operacional. Software colaborativo utilizando para grupos de tra-
Em todos os computadores o núcleo do sitema ope- balho onde sua principal função é compartilhar coletiva-
racional é carregado para a memória principal (RAM) mente tarefas e resultados, observando a total interação
quando o computador é ligado, tornando-o disponível. nas equipes de trabalho.
Ete processo é hamado de inicialização (boot, boo- Geralmente sitemas como esses possuem e-mail,
ting ou boottrap) do sitema. Quando o computador é agenda colaborativa, bate-papo e Wiki.
ligado, um pequeno programa localizado em um hip Havendo vários tipos e compilações de softwares, al-
no computador realiza alguns tetes de componentes de guns pagos (hamados de proprietários) onde o usuário
hardware e depois carrega o núcleo da unidade de ar- deve pagar para adquirir e intalar o programa, outros
mazenamento (HD). considerados como softwares livres, onde o usuário pode
ter acesso livre ao aplicativo e seu código fonte. Etas
Firmware formas de classiicar a forma como os softwares são dis-
tribuídos é hamada de Licenças. Nos próximos tens
Dentro da categoria software de sitema, temos os veremos os principais tipos de licenças cobrados pelas
hamados irmware. É um pequeno software armazena- bancas.
mento em hips de memória cuja a função é fornecer
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais

Licenças cláusulas retrtivas.

Gnu General Public License Open Source

Licença para software livre idealizada por Rihard Em termos práticos, o software de código aberto tem
Matthew Stallman em 1989 e baseia-se em quatro “liber- as mesmas carateríticas do software livre, porém, os
dades”. São elas: autores podem fazer retrições quanto sua a ditribui-
Executar o programa, para qualquer propósto. ção. Outro ponto importante é que os softwares desen-
Etudar o funcionamento do programa e adaptá-lo volvidos neta categoria podem incluir outros progra-
conforme suas necessidades, sendo assim, é de caráter mas que não seja de código aberto ou livre.
fundamental o acesso ao código-fonte para eta liber-
dade. Freeware
Reditribuir cópias.
Aperfeiçoar o programa, e ditribuir as melhorias Software que permte a utilização sem a obrigato-
com o objetivo beneiciar a comunidade. riedade de pagamento de licenças de uso. Porém, não
Um exemplo expressivo deta forma de licença são devemos não confundir com software livre, pois o uso é
os sitemas operacionais baseados no Kernel do Linux gratuto, e não livre, ou seja, pode não ter código aberto
como é o caso do Ubuntu, Linux Mint, Fedora e Debian. e pode acompanhar licenças retrtivas, limtando o uso
comercial, a reditribuição não autorizada, a modiicação
Free BSD não autorizada ou outros tipos de retrições.

Grande parte dos programas que utilizam a licença Shareware


GPL, devem disponibilizar as modiicações fetas no có-
digo à comunidade e o código fonte deve sempre etar O hareware se difere do freeware, pelo fato de o
disponível. Sob etá licença ainda podemos dizer que é usuário pagar para acessar todas as funcionalidades do
permtido criar aplicações comerciais dos programas e software, porém, poderá utilizar a aplicação de maneira
vendê-las, mas todo o código fonte deve ser disponibi- limtada por um tempo limtado de uso gratuto.
lizado junto com o programa, dando assim liberdade ao Em vita de tudo que foi tratado até o momento sobre
usuário para executar modiicações. Hardware e Software, como poderíamos ditingui-los de
Seguindo etá linha de pensamento a licença BSD maneira rápida e fácil?
143
é um pouco mais lexível, pois, ela airma que os cré-
dtos dos autores originais devem ser mantidos, porém, Qual a diferença entre hardware e software?
não determina formas de limtar o uso do código. Sendo
assim, ao desenvolver uma aplicação comercial de um O hardware é parte que você huta e o
software sob eta licença, o usuário não tem obrigação software a que você xinga!
de disponibilizar o código fonte ou ainda de liberar qual-
quer tipo de satisfação. Quetão Comentada
Um exemplo clássico de BSD é o MacOS X, sitema
operacional proprietário desenvolvido pela Apple com No que diz respeto à arqutetura de computa-
base no código do FreeBSD. dores, um termo deine a parte mecânica e física
da máquina, com seus componentes eletrônicos
Comercial – Copyright - Proprietário e peças.
Esse termo é conhecido por
Essa licença etá associada ao fato de o software pos-
suir um contrato de licenciamento de uso de software, a. irmware.
pois, são aplicações pelos quais o usuário paga um valor b. software.
de licenciamento para poder utilizar. c. hardware.
Exemplo disso sãos os sitemas operacionais e de d. hareware.
aplicações da família Windows e Ofice da Microsoft. e. groupware.

Software Livre
Comentário: Concetuando cada
É aquele que visa a liberdade dos usuários sejam uma das alternativas podemos deinir
particulares, ou organizações e empresas, de modo a cada tem como:
conceder a liberdade de controle na execução e adap- Firmware: intregram a classiicação de
tação a sua computação e processamento de dados às
softwares de sitemas, porém, sua função
necessidades do usuário.
O usuário não necessta de qualquer permissão, pois é desempenhada por programas de baixo
não etão retrtos nas atividades por meio de licenças nível que interagem com o computador
proprietárias retrtivas, ou requistos de concordar com em nível de máquina; sua função é “dar
INFORMÁTICA

o arranque inicial” para o funcionamento coniguração padrão, o conjunto de teclas que


da máquina. Controla a atividade do CPU permte abrir uma nova guia é:
(processador), gere a memória e possibilta
a. Ctrl + I
a interação com o usuário. Ex.: Drivers b. Alt + A
Software: é o elemento lógico do com- c. Ctrl + P
putador, ou seja, trata-se do fator não fí- d. Alt + L
e. Ctrl + T
sico; o total opoto do Hardware. Todas as
alternativas descrtas integram etá cate- 03. Considerando a utilização do navegador
goria. Mozilla Firefox, qual das ações a seguir voce to-
Hardware: componentes físicos que de maria para tornar a sua navegação mais segura?
um sitema computacional. Seu conjunto
a. Marcar a opção de ativar a telemetria do Fi-
ou agrupamento de unidades funcionais refox.
como Processador, memória principal, uni- b. Assinalar a opção de “Limpar dados pesso-
dades de armazenamento e dispostivos de ais ao sair do Firefox”, disponivel na caixa “Priva-
cidade”, que e acessivel no menu “Ferramentas →
entrada e saída é hamado de computador.
Opções” do navegador.
Shareware: o hareware se difere do c. Assinalar a opção de completar automatica-
freeware, pelo fato de o usuário pagar para mente os formulários usados.
acessar todas as funcionalidades do sof- d. Marcar a opção de memorizarohitoricode
navegação.
tware, porém, poderá utilizar a aplicação
e. Reiniciar o Firefox para retornar a conigu-
de maneira limtada por um tempo limta- ração inicial ao fehar o programa.
do e de uso gratuto.
Groupware: software desenvolvido para 04. Para executar a função do ícone , um
usuário do navegador Mozilla Firefox Versão 33.1
auxilia grupos de usuários envolvidas em
precisa fazer uso das seguintes teclas de atalho:
tarefas comuns (ou objetivos) e que possi- a. Ctrl+Shift+A
144 bilta o compartilhamento de um mesmo b. Ctrl+Shift+B
ambiente. Etá categorias engloba os sis- c. Ctrl+Shift+I
d. Ctrl+Shift+P
temas corporativos empresariais usados
e. Ctrl+Shift+W
para a comunicação e compartilhamento
de informações entre colaboradores. 05. Por meio das guias do MS Word 2010, é pos-
Com base no dispoto, podemos cons- sível:
tatar que a alternativa correta é a letra C.
a. criar arquivos PDF a partir de documentos
Todas as outras alternativas fazem refe- em edição;
rência a parte lógica do computador ha- b. abrir, edtar e salvar arquivos PDF gerados
mada software. por outros aplicativos;
c. inserir, no documento sendo edtado, arqui-
Gabarto: C vos PDF por meio da guia “Inserir”;
d. abrir em modo “somente letura” arquivos
PDF gerados por outros aplicativos;
Quetões Gabartadas e. importar somente as iguras de um arquivo
PDF por meio da guia “Inserir”.
01. Assinale a alternativa que apresenta um
recurso de segurança que evta que o Internet Ex-
06. Toda vez que encontra um documento im-
plorer armazene dados da sessão de navegação,
presso mais antigo, Thiago sente falta de saber
incluindo cookies, arquivos de
exatamente a data e a hora da impressão, pois
Internet temporários, hitórico e outros dados.
é normal que haja mais de uma versão. Assim,
Thiago decidiu que todas as impressões no MS
a. Proteção contra clikjaking
Word 2010 deveriam conter data e hora da im-
b. Filtro SmartScreen
pressão logo na primeira página. Sem saber como
c. Filtro CrossSte Scripting
proceder, Thiago solictou ajuda aos seus colegas.
d. Navegação InPrivate
A sugetão mais adequada foi a de que Thiago de-
e. Recuperação automática de falhas
veria:
02. No MSInternet Explorer versão 10, na sua
a. digtar data/hora sempre que imprimir;
CAPÍTULO 02 - Sitema Operancional Windows 7

b. solictar aos programadores da empresa a Gabarto


criação de um aplicativo especial;
1-D 2-E 3-B 4-D 5-A
c. inserir no documento um campo a partir do
ícone “Partes Rápidas” da guia”Inserir”; 6-C 7-A 8-E 9-A 10-A
d. procurar, dentre os modelos disponíveis do
MS Word 2010, algum que possua essa peculia-
ridade;
e. procurar, dentre os etilos do MS Word 2010, 2. SISTEMA OPERANCIONAL
algum que permta essa funcionalidade. WINDOWS 7.
07. É uma fórmula válida no MS Excel 2010,
Sitemas Operacionais
em português:
A maioria dos usuários de hoje etá familiarizada, ao
a. =soma(10;20)
utilizar o computador, com uma interface gráica dispos-
b. =soma(A100::A90)
ta por uma área de trabalho, ícones, patas e mutos ou-
c. =soma(A:100,B:100)
tros recursos gráicos responsáveis por uma experiência
d. =soma(ALL)
funcional, porém, um sitema operacional é muto mais
e. =soma(A10, A20, C30)
do que isso.
Segundo Tanembaum “O Sitema Operacional é
08. Uma rede de computadores é uma combi-
um programa responsável por controlar o fun-
nação de hardware e software que envia dados de
cionamento do computador, como um gerente dos
um local para outro. Uma categoria de redes de
vários recursos disponíveis do sitema”. Sendo as-
computadores, que abrange uma área dentro de
sim, um sitema operacional é responsável por tornar a
uma cidade ou de um município, projetada para
linguagem da máquina acessível ao usuário.
atender clientes que precisam de conetividade
O sitema operacional é compoto por camadas, sen-
de alta velocidade e cujas extremidades abran-
do ele mesmo apenas um intermediador entre elas, ope-
gem uma cidade inteira ou parte dela denomina-
rando no hamado módulo núcleo, ou seja, um mediador
-se
entre o físico e o abtrato.
Um sitema operacional é algo complexo, trabalhoso
a. WAN.
de se fazer e desenvolver; em vita disso eles possuem
b. Ethernet. 145
uma vida longa e as alterações que se sucedem entre
c. LAN.
uma versão e outra, consitem mutas vezes de apenas
d. ARPANET.
uma mudança na organização gráica de algumas fun-
e. MAN.
cionalidades e na inclusão de novas.
O sitema operacional Windows segue eta mesma
09. Assinale a alternativa que contém um pro-
tendência sendo o Windows 95/98/Me basicamente o
tocolo de transferência de arquivos entre compu-
mesmo sitema e o Windows NT/2000/XP/Vita um sis-
tadores, um protocolo de transferência de men-
tema semelhante em sua sequência, porém, diferente
sagens de correio eletrônico e um protocolo para
em relação às versões anteriores.
resolução de nomes (encontrar o endereço IP re-
ferente a um dado nome de domínio), respetiva-
Portanto ica a dica: os sitemas possuem as
mente:
mesmas funcionalidades em si, os sucessores (lança-
mentos) agregam novas, mas diicilmente excluem
a. FTP, SMTP e DNS.
funções populares entre os usuários
b. HTTP, FTP e SMTP.
c. POP3, SMTP e SSH.
d. SSH, POPS e SMTPS.
e. NAMED, DNS e SMTP. Windows 7

10. Redes de computadores são integradas à Versão lançada poteriormente ao


Internet por meio de roteadores que funcionam Vita, o Windows 7 tornou-se domi-
com base na arqutetura TCP/IP. nante no mercado, corrigindo falhas
Os dois protocolos que operam na camada de (bugs) das versões anteriores e apri-
transporte dessa arqutetura são morando ainda mais a experiência
do usuário em relação a usabilidade.
a. TCP e UDP Consite numa série de sitemas operacionais produ-
b. UDP e ARP zidos pela Microsoft, detinados para o uso em compu-
c. ARP e DNS tadores pessoais, computadores dométicos e empresa-
d. DNS e FTP riais, notebooks
e. FTP e TCP Seu lançamento para empresas foi realizado no dia
22 de julho de 2009, já os usuários dométicos tiverem
INFORMÁTICA

de aguardar até às 00:00 horas do dia 22 de outubro Windows 7 Home Premium


de 2009, menos de 3 anos depois do lançamento de seu
predecessor, Windows Vita. Versão totalmente direcionada ao mercado dométi-
O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, Home co, possuindo os recursos básicos para uma experiência
Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e Enterpri- do usuário como Windows Media Center, Windows Aero
se. A última é detinada as necessidades dos usuários e e controles de touh screen.
professionais de Tecnologia da Informação e áreas ains.
O sitema operacional Windows é: Windows 7 Professional

• Multtarefa: Conttui caraterítica pró- Versão detinada aos usuários inais ou ainda de
pria do Windows 7. Um sitema operacional mul- empresas de pequeno porte. Ela possui as mesmas ca-
ttarefa permte trabalhar com diversos progra- rateríticas do Windows 7 Home Premium e ainda a
mas ao mesmo tempo (Word, Excelentre outros capacidade de participar em um domínio do Windows
abertos todos ao mesmo tempo). Server, ou seja, havendo servidores há a possibilidade de
• Multiusuário: Revela a capacidade de conetar a máquina a ele. Além disso, incluem operações
criar diversos peris de usuários. Controle de como um servidor do serviço de terminal, Encrypting
Conta de Usuário (UAC) do Windows 7: permte File Sytem, modo de apresentação.
implementar quatro níveis de controle ao usuário
que acessa o sitema por meio da conta de Ad- Windows 7 Enterprise
minitrador (com acesso privilegiado ao sitema:
Versão focada no segmento corporativo sendo ven-
Outra caraterítica dos sitemas operacionais mo- dida por meio do licenciamento por volume. Entre as
dernos, e o Windows 7 não icaria de fora, é a funcio- Carateríticas adicionais como suporte para pacotes da
nalidade de sempre notiicar ou notiicar-me somente interface multilíngue de usuário (MUI), BtLoker e su-
quando programas tentarem fazer alterações no meu porte a aplicativos UNIX etão inclusos a empresa que
computador; Notiicar-me somente quando programas adquirir uma licença de Software Assurance com a Mi-
tentarem fazer alterações no meu computador (não es- crosoft. Não etá disponível no comércio ou em OEM, sou
maecer minha área de trabalho). A tecnologia Plug And seja, não são comercializados aos consumidores inais.
Play (PnP) segue eta ideia, referindo-se à intalação au- Sua comercialização é feta através de outras empresas
tomática dos tens de hardware, sem a necessidade de que montam os produtos inai, no caso computadores e
146 desligar o computador para iniciar sua intalação. os vendem as empresas.

Versões Windows 7 Ultimate

O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, Home O Windows 7 Ultimate é a versão que possui todas as
Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e Enterpri- funcionalidades da versão Enterprise, porém, seu foco
se, sendo a última detinada as necessidades dos usuá- é o usuários dométicos. Usuários do Windows 7 Home
rios e professionais de Tecnologia e áreas ains. Premium e do Windows 7 Professional tem a opção de
atualizar para o Windows 7 Ultimate através do paga-
Windows 7 Starter mento de uma taxa usando o Windows Anytime Upgra-
de.
O Windows 7 Starter Edtion é a edição do Windows 7 Recursos e melhorias adicionados em relação às ver-
que possui o mínimo de funcionalidades. Fatores como sões anteriores:
temas do Windows Aero não fazem parte deta edição.
Sua ditribuição e feto apenas para computadores que • Interface gráica aprimorada, com nova bar-
rodam sitemas operacionais 32 bts. Cutomizações, ra de tarefa
como é o caso do papel de parede e o etilo visual, não é • Suporte para telas touh screen e multi-tác-
modiicável pelo usuário. til (multi-touh);
• Internet Explorer 8;
Windows 7 Home Basic • Novo menu Iniciar;
• Nova barra de ferramentas;
O Windows 7 Home Basic é direcionada para o uso • Letura nativa de Blu-Ray e HD DVD;
domético e possuir várias retrição geográica de ati- • Gadgets sobre o dektop;
vação, que requer que os usuários ativem o Windows • Novos papéis de parede, ícones;
dentro de certas regiões ou países. É uma versão básica • Conceto de bibliotecas,
e muto comum na aquisição de computadores montados • Integração entre Windows Media Player e
para usuários dométicos. Windows Explorer
• Faixas nos programas incluídos com o Win-
dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no
Microsoft Ofice 2010;

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