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PREPARATÓRIA
CORREIOS
ATENDENTE, OPERADOR E CARTEIRO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
INFORMÁTICA
WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR
CORREIOS
Língua Portuguesa
Matemática
Informática
2016 FOCUS CONCURSOS
Todos os diretos autorais deta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida a reprodução
de qualquer parte dete material, sem autorização prévia expressa por escrto do autor e da edtora, por quaisquer
meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográicos, fonográicos, reprográicos, microfílmicos, fotográi-
cos, gráicos e outros. Essas proibições aplicam-se também à edtoração da obra, bem como às carateríticas grái-
cas.
Organizadores:
DIRETORIA EXECUTIVA
Evaldo Roberto da Silva
Ruy Wagner Atrath
PRODUÇÃO EDITORIAL
Vítor Matheus Krewer
05
DIAGRAMAÇÃO
Liora Vanessa Coutinho
CAPA/ILUSTRAÇÃO
Rafael Lutinki
DIREÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira
Daniel Sena
REVISÃO
Vítor Matheus Krewer
Pablo Jamilk
Publicado em Abril/2016
APRESENTAÇÃO
Prezado aluno, dar tudo que verá aqui e compreender bem.
Desejamos que todo esse esforço se transforme em
Este material foi concebido para que você tivesse questões corretas e aprovações em concursos.
a oportunidade de entrar em contato com os conteú-
dos necessários para realizar a prova do seu concurso. Bons estudos!
Muito esforço foi empregado para que fosse possível
chegar à síntese de conteúdos que aqui está proposta.
Na verdade, esse material é o resultado do trabalho
dos escritores que se dedicam – há bastante tempo – à
preparação de candidatos para a realização de concur-
sos públicos.
A sugestão é que você faça um estudo sistemáti-
co com o que está neste livro. Dito de outra maneira:
você não deve pular partes deste material, pois há uma
ideia de unicidade entre tudo que está aqui publicado.
Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada li-
nha dos textos será fundamental (serão fundamentais
em sua coletividade) para que sua preparação seja ple-
na.
Caso o seu objetivo seja a aprovação em um con-
curso público, saiba que partilhamos desse mesmo ob-
jetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu
sucesso! Por isso, desejamos muita força, concentração
e disciplina para que você possa “zerar” os conteúdos
aqui apresentados, ou seja, para que você possa estu-
PROFESSOR
Pablo Jamilk
PROPOSTA DA APOSTILA PARA O CONCURSO DOS CORREIOS
O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame dos Correios.
Com a inalidade de permtir um etudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos recursos
didáticos, dentre eles, Dicas e Gráicos. Assim, o etudo torna-se agradável, com maior absorção dos assuntos lecio-
nados, sem, contudo, perder de vita a inalidade de um material didático, qual seja uma preparação rápida, prática
e objetiva.
O presente material tem como objetivo o cargo de atendente comercial, carteiro ou operador de triagem e trans-
bordo dos Correios:
Língua Portuguesa
1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortograia
oicial. 3 Acentuação gráica. 4 Emprego das classes de
palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjun-
ções. 5 Emprego do sinal indicativo de crase. 6 Sintaxe
da oração e do período. 7 Pontuação. 8 Concordância
nominal e verbal. 9 Regência nominal e verbal. 10 Sig-
niicação das palavras. 11 Formação de palavras.
Matemática
1 Números relativos inteiros e fracionários, operações e
propriedades. 2 Múltiplos e divisores, máximo divisor
comum e mínimo múltiplo comum. 3 Números reais. 4
Expressões numéricas. 5 Equações e sitemas de equa-
ções de 1.o grau. 6 Sitemas de medida de tempo. 7
Sitema métrico decimal. 8 Números e grandezas dire-
tamente e inversamente proporcionais. 9 Regra de três 09
simples. 10 Porcentagem. 11 Taxas de juros simples e
compotas, captal, montante e desconto. 12 Princípios
de geometria: perímetro, área e volume.
Informática
1 Concetos básicos de computação. 2 Componentes de
hardware e software de computadores. 3 Sitema ope-
racional Windows 7. 4 Conhecimentos de Word, Excel,
PowerPoint. 5 Internet: concetos, navegadores, tecno-
logias e serviços.
LÍNGUA
PORTUGUESA
PROFESSOR
Pablo Jamilk
Professor de Língua Portuguesa, Redação e Redação
Oicial. Formado em Letras pela Universidade Etadual
do Oete do Paraná. Metre em Letras pela Universida-
de Etadual do Oete do Paraná. Doutorando em Letras
pela Universidade Etadual do Oete do Paraná. Espe-
cialita em concursos públicos, é professor em diversos
etados do Brasil.
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................................................. 15
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................................................... 1 5
Morfologia: classes de palavras ........................................................................................................................................................................................................... 1 5
Artigo .............................................................................................................................................................................................................................................................. 1 5
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 16
2. MORFOLOGIA ......................................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo .......................................................................................................................................................................................................................................................... 16
Classificação Quanto ao Sentido .......................................................................................................................................................................................................... 16
Classificação Quanto à Expressão....................................................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo x Locução Adjetiva .................................................................................................................................................................................................................. 16
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19
Advérbio ........................................................................................................................................................................................................................................................ 19
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 19
Conjunção...................................................................................................................................................................................................................................................... 20
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 20
Preposição ..................................................................................................................................................................................................................................................... 21
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 21
Pronome ......................................................................................................................................................................................................................................................... 21
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 24
Subtantivo ................................................................................................................................................................................................................................................... 24
3. SINTAXE ....................................................................................................................................................................................................26
Sujeto ............................................................................................................................................................................................................................................................. 27
Predicado ....................................................................................................................................................................................................................................................... 28
Termos Integrantes ................................................................................................................................................................................................................................... 28
Vozes Verbais ............................................................................................................................................................................................................................................... 28
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 29
Tempos e Modos verbais ......................................................................................................................................................................................................................... 29
Formas Nominais do Verbo.................................................................................................................................................................................................................... 30
Complementos Verbais ............................................................................................................................................................................................................................ 30
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 31
6. CRASE ........................................................................................................................................................................................................37
Casos Proibtivos ........................................................................................................................................................................................................................................ 38
Casos Obrigatórios .................................................................................................................................................................................................................................... 38
Casos Facultativos...................................................................................................................................................................................................................................... 39
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 39
9. PONTUAÇÃO ..........................................................................................................................................................................................45
Quetões Gabartadas .............................................................................................................................................................................................................................. 46
Ponto Final – Pausa Total. ....................................................................................................................................................................................................................... 47
Ponto-e-Vírgula – Pausa Maior do que uma Vírgula e Menor do que um Ponto Final ................................................................................................. 47
SUMÁRIO
10. ORTOGRAFIA........................................................................................................................................................................................49
Deinição ........................................................................................................................................................................................................................................................ 49
Emprego de “E” e “I”.................................................................................................................................................................................................................................. 49
Empregaremos o “I” .................................................................................................................................................................................................................................. 49
Orientações sobre a Graia do Fonema /S/ ..................................................................................................................................................................................... 50
Emprego do SC ............................................................................................................................................................................................................................................ 50
Grafia da Letra “S” com Som de “Z” .................................................................................................................................................................................................... 5 1
Questões Gabaritadas............................................................................................................................................................................................................................... 5 1
1. COMO ESTUDAR LÍNGUA mais simples para contruir uma base sólida para a re-
lexão sobre a Língua Portuguesa.
PORTUGUESA
Artigo: termo que particulariza um subtantivo.
Introdução Ex.: o, a, um, uma.
A parte inicial desse material se volta para a orienta- Adjetivo: termo que qualiica, carateriza ou indica
ção a respeto de como etudar os conteúdos dessa dis- a origem de outro.
ciplina. É preciso que você faça todos os apontamentos Ex.: interessante, quadrado, alemão.
necessários, a im de que sua etratégia de etudo seja
produtiva. Vamos ao trabalho! Advérbio: termo que imprime uma circuntância
Teoria: recomendo que você etude teoria em 30 % sobre verbo, adjetivo ou advérbio.
do seu tempo de etudo. Quer dizer: leia e decore as re- Ex.: mal, bem, velozmente.
gras gramaticais.
Prática: recomendo que você faça exercícios em Conjunção: termo de função conetiva que pode
40% do seu tempo de etudo. Quem quer passar tem que criar relações de sentido.
conhecer o inimigo, ou seja, a prova. Ex.: mas, que, embora.
Letura: recomendo que você use os outros 30% para
a letura de textos de natureza variada. Assim, não terá Interjeição: termo que indica um etado emotivo
problemas com interpretação na prova. momentâneo.
Ex.: Ai! Ufa! Eta!
Níveis de Análise da Língua:
Numeral: termo que indica quantidade, posição,
Fonético / Fonológico: parte da análise que etuda multiplicação ou fração.
os sons, sua emissão e articulação. Ex.: sete, quarto, décuplo, terço.
Morfológico: parte da análise que etuda a etrutu-
ra e a classiicação das palavras. Preposição: termo de natureza conetiva que im-
Sintático: parte da análise que etuda a função das prime uma relação de regência.
palavras em uma sentença. Ex.: a, de, em, para.
Semântico: parte da análise que invetiga o signii-
cado dos termos. Pronome: termo que retoma ou subttui outro no 15
Pragmático: parte da análise que etuda o sentido texto.
que a expressões assumem em um contexto. Ex.: cujo, lhe, me, ele.
Respota: D
Adjetivo x Locução Adjetiva
2. MORFOLOGIA Essencialmente, a ditinção entre um adjetivo e uma
locução adjetiva etá na formação desses elementos. Um
Adjetivo adjetivo possui apenas um termo, ao passo que a locução
adjetiva possui mais de um termo. Veja a diferença:
Podemos tomar como deinição de adjetivo a seguinte
sentença “termo que qualiica, carateriza ou in- Ela fez a sua letura do dia.
Ela fez a sua letura diária.
CAPÍTULO 02 - Morfologia
abutre vulturino E
açúcar sacarino elefante elefantino
arcebispo arquiepiscopal F
aranha aracnídeo fábrica fabril
asno asinino face facial
audição ótico, audtivo falcão falconídeo
B farinha farináceo
C G
cabeça cefálico gado pecuário
L pântano palutre
memória mnemônico Q
metre magitral quadris ciático
18 N rato murino
note noturno S
norte setentrional, boreal selo ilatélico
O sintaxe sintático
osso ósseo T
ouro áureo tarde vesperal, vespertino
P tórax torácico
paixão passional U
pâncreas pancreático umbigo umbilical
CAPÍTULO 02 - Morfologia
urso ursino
tante saber reconhecer os advérbios em uma sentença,
portanto anote esses exemplos e acompanhe a análise.
V
vaca vacum
• Verbo.
• Adjetivo.
veia venoso • Advérbio.
velho senil
Categorias adverbiais: essas categorias resumem
vento eóleo, eólico os tipos de advérbio, mas não essencialmente todos os
verão etival sentidos adverbiais.
víbora viperino
• Airmação: sim, certamente, claramente
vidro vítreo ou hialino etc.
• Negação: não, nunca, jamais, absolutamen-
virgem virginal
te.
virilha inguinal • Dúvida: quiçá, talvez, será, tomara.
visão óptico ou ótico
• Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem.
• Lugar: aqui, ali, lá, acolá, aquém, longe.
vontade voltivo • Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapida-
voz vocal mente.
• Intensidade: muto, pouco, demais, menos,
mais.
Cuidados importantes ao analisar um adjetivo:
• Interrogação: por que, como, quando,
• Pode haver mudança de sentido:
onde, aonde, donde.
• Homem pobre X Pobre homem.
• Designação: eis.
Na primeira expressão, a noção é de ser desprovido
de condições inanceiras; na segunda, a ideia e de indiví- Advérbio x Locução Adverbial
duo de pouca sorte ou de detino ruim.
A ditinção entre um advérbio e uma locução adver-
bial é igual à ditinção entre um adjetivo e uma locução
Quetões Gabartadas adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de termos. 19
Enquanto só há um elemento em um advérbio; em uma
(CESGRANRIO) Em “Ele me observa, incrédu- locução adverbial, há mais de um elemento. Veja os
lo”, a palavra que subttui o termo detacado, exemplos:
sem haver alteração de sentido, é:
• Aqui, deixaremos a mala. (Advérbio)
a. feliz • Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução
b. inconsciente adverbial)
c. indignado • Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala.
d. cético (Locução adverbial)
e. furioso
(VUNESP) Indique o verso em que ocorre um (FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande
adjetivo antes e outro depois de um subtantivo: do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição
e fortuna que repentinamente perdeu o poderio
a. O que varia é o espírto que as sente econômico. O advérbio grifado na frase acima tem
b. Mas, se nesse vaivém tudo parece igual o sentido de:
c. Tons esquivos e trêmulos, nuanças
d. Homem inquieto e vão que não repousas! a. à revelia.
e. Dentro do eterno giro universal b. de súbto.
c. de imediato.
Respota: E d. dia a dia.
e. na atualidade.
Respota: B
Advérbio
(AOCP) A expressão detacada que NÃO indica
Trata-se de palavra invariável, que imprime uma cir- tempo é
cuntância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É impor-
LÍNGUA PORTUGUESA
20
Exemplos: Mahado escreveu con-
tos e poemas. Exemplos: Já que tinha dinheiro,
resolveu comprar a motocicleta.
Drummond escreveu poemas e entrou
para a hitória.
Quetões Gabartadas
(FCC) Ainda que já tivesse uma carreira solo
Categoria Conjunção Exemplo de sucesso [...], sentiu que era a hora de formar
seu próprio grupo. Outra redação para a frase aci-
Adtiva E, nem, não só... mas Pedro assitiu ao il-
também, bem como, me e fez um comen- ma, iniciada por “Já tinha uma carreira...” e iel ao
como também. tário logo após. sentido original, deve gerar o seguinte elo entre
as orações:
Adversativa Mas, porém, contu- A criança caiu no
do, entretanto, toda- hão, todavia não
via, no entanto. horou. a. de maneira que.
b. por isso.
Alternativa Ou, ora...ora, quer... Ora Márcio etu-
c. mas.
quer, seja...seja. dava, ora escrevia
seus textos. d. embora.
e. desde que.
Conclusiva Logo, portanto, as- Mariana etava do-
sim, então, pois ente; não poderia
(após o verbo). vir, pois, ao baile. Respota: C
a. quando. Trás.
b. porquanto.
c. conquanto.
Acidentais
d. todavia.
e. contanto.
Salvo.
Respota: B Exceto.
a. Contudo.
Quetões Gabartadas
b. Desde que.
(FJG) A preposição exitente em “identiicar
c. Porquanto.
uma mentira contada por e-mail” relaciona dois
d. Uma vez que
termos e etabelece entre eles determinada rela-
e. Conquanto.
ção de sentido. Essa mesma ideia etá presente
em:
Respota: E
a. As hitórias que nascem por mãos humanas
Preposição são mutas vezes pura falsidade.
b. A pesquisa reforçou o que já se sabia: na
Trata-se de palavra invariável, com natureza tam- internet, frequentemente, se vende gato por lebre.
bém conetiva, que exprime uma relação de sentido. A c. Consumiu-o por semanas a curiosidade de
preposição possui uma caraterítica interessante que é etar cara a cara com sua amiga virtual.
a de “ser convidada” para povoar a sentença, ou seja, ela d. Alguns deveriam ser severamente penaliza-
surge em uma relação de regência (exigência sintática). dos, por inventarem indignidades na rede. 21
A regência pode ser de duas naturezas:
• Verbal (quando a preposição é “convidada” Respota: A
pelo verbo)
• Nominal (quando a preposição é “convida- (CEPERJ) “Cada um detes fatores conttui,
da” por subtantivo, adjetivo ou advérbio) para as Nações Unidas, os desaios iminentes que
exigem respotas da humanidade” (7º parágrafo).
Nessa frase, a preposição “para” possui valor se-
Exemplo: O cidadão obedeceu ao mântico de:
comando. (Regência verbal)
a. conformidade
b. comparação
A necessidade de vtória o animava. c. inalidade
(Regência nominal) d. explicação
e. direção
Classiicação Respota: A
SUMÁRIO
1. CONJUNTOS NUMÉRICOS: OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS. FRAÇÕES
ORDINÁRIAS E DECIMAIS .................................................................................................................................................................... 81
Conjunto dos Números Naturais (ℕ) ...................................................................................................................................................................................................81
Mínimo Múltiplo Comum (mmc) ......................................................................................................................................................................................................... 82
Máximo Divisor Comum (mdc) ............................................................................................................................................................................................................ 83
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) .................................................................................................................................................................................................... 83
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 85
Frações ........................................................................................................................................................................................................................................................... 86
Conjunto dos Números Racionais (ℚ) ................................................................................................................................................................................................ 89
Conjunto dos Números Irracionais (ℚ’ ou �)...................................................................................................................................................................................90
Conjunto dos números reais (ℝ) ...........................................................................................................................................................................................................91
Quetões Gabartadas ...............................................................................................................................................................................................................................91
Associativa da multiplicação
Operações em ℕ Sendo a, b, c ∊ ℕ
(a . b) . c = a . (b . c)
Dados a, b, c, n ∊ ℕ, temos:
Comutativa da adição
Adição Sendo a, b ∊ ℕ
a+b=c a+b=b+a
Observe que:
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais
Vamos agora obter o mmc (12, 15, 40): Podemos considerar os números inteiros ordenados
sobre uma reta, conforme motra o gráico abaixo:
Máximo Divisor Comum (mdc) Ao observar a reta numerada notamos que a ordem
que os números inteiros obedecem é crescente da es-
O MDC entre dois ou mais números é o maior dos querda para a direta. Baseando-se ainda na reta nu-
divisores comuns entre os divisores dos números dados. merada podemos airmar que todos os números inteiros
Por exemplo, consideremos os números 18 e 24. Te- possuem um e somente um antecessor e também um e
mos: somente um sucessor.
|0| = 0
Conjunto dos Números Inteiros (ℤ) |3| = 3
|-7| = 7
ℤ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}
Mais precisamente, podemos escrever
Note que o conjunto ℕ é subconjunto de ℤ, ito é, ℕ
⊂ ℤ.
Temos também outros subconjuntos de ℤ: Geometricamente, o módulo de um número intei-
ro corresponde à ditância dete número até a origem
ℤ * = ℤ - {0} (zero) na reta numerada.
(lembre-se que o * exclui o zero do conjunto)
Operações em ℤ
ℤ + = {0,1,2,3,4,5,...}
(conjunto dos inteiros não negativos) Adição
Para melhor entendimento deta operação, associa-
ℤ - = {0,-1,-2,-3,-4,-5,...} remos aos números inteiros postivos a ideia de ganhar
(conjunto dos inteiros não postivos) (ter) e aos números inteiros negativos a ideia de perder
(dever). Por exemplo:
Observe ainda que ℤ + = ℕ.
MATEMÁTICA
Multiplicação em ℤ
(a é multiplicado por a, n vezes)
Para multiplicar números inteiros, deve-se proceder
Exemplos:
da forma usual, respetando a regra dos sinais.
25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
(-2)3 = (-2) x (-2) x (-2) = -8
Regra dos sinais
(-5)2 = (-5) x (-5) = 25
Sinais iguais, resultado postivo:
(+5)2 = (+5) x (+5) = 25
(+).(+) = (+)
(–).(–) = (+)
Com os exemplos acima, podemos observar que a
Sinais diferentes, resultado negativo:
potência de todo número inteiro elevado a um expoente
(+).(–) = (–)
par é um número postivo e a potência de todo número
(–).(+) = (–)
inteiro elevado a um expoente ímpar é um número que
conserva o seu sinal.
Propriedades da multiplicação em ℤ Quando o expoente é n = 2, a potência a² pode ser lida
como “a elevado ao quadrado” e quando o expoente é n =
Fehamento 3, a potência a³ pode ser lida como: “a elevado ao cubo”.
O conjunto ℤ é fehado para a multiplicação, ito é, o
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais
Propriedades da Potenciação em ℤ
Sejam a, b ∊ ℤ, e n, m ∊ ℕ. Temos:
Raiz de um quociente
Multiplicação de potências de mesma base
an . am = an + m
Raiz de raiz
Divisão de potências de mesma base
an : am = an-m
n
Importante: (am)n ≠ am
Expoente nulo
Exemplos:
a0 = 1 (a ≠ 0)
Note que todo número inteiro é racional, como mos-
Base nula
tra o exemplo a seguir:
0n = 0 (n ≠ 0)
Base 1 85
1n = 1 Assim, podemos escrever:
Expoente negativo
É importante considerar a representação decimal de
um número racional que se obtém dividindo a por b.
Radiciação em ℤ
Sejam a e b ∊ ℤ e n ∊ ℕ. Temos:
Observações:
Se a > 0, então exite a raiz índice n de a. Exemplos referentes aos decimais periódicos ou
Não exite resultado para a raiz índice 0 de 0, ito é, inintos com repetição periódica:
Propriedades da Radiciação
Se dividirmos uma unidade em partes iguais e to- As frações cujos denominadores são os números 10,
marmos algumas dessas partes, poderemos representar 100, 1000 ou outras potências de 10 são hamadas fra-
essa operação por uma fração. Por exemplo, vamos con- ções decimais. As demais são hamadas frações ordiná-
siderar a igura abaixo: rias. As frações
Analogamente,
Simpliicação de Frações
Note que esse processo fornece rapidamente frações obtida a partir do etudo dos seguintes “casos”:
equivalentes às originais, porém com denominadores
iguais. 01. Frações com denominadores iguais.
Exemplo: Adicionam-se ou subtraem-se os numeradores e re-
Reduzir ao menor denominador comum as frações pete-se o denominador.
Exemplos:
Solução:
01. mmc (2, 4, 6) = 12
02.
Compararação de Frações
Comparar duas frações signiica etabelecer uma re- 03. Números Mitos
88 lação de igualdade ou desigualdade entre elas. Temos Primeiramente transformam-se os números mitos
dois casos: em frações impróprias e, em seguida, procede-se como
nos primeiros casos.
a. Frações de denominadores iguais. Exemplo:
Se duas frações tem denominadores iguais a maior
será aquela que tiver maior numerador. Por exemplo,
Multiplicação de Frações
de onde concluímos que
Para multiplicar duas ou mais frações, devemos mul-
tiplicar os numeradores entre si e multiplicar os deno-
minadores entre si.
Numa multiplicação de frações, é possível simpliicar
Adição e Subtração de Frações os fatores comuns ao numerador e ao denominador, an-
tes de fazer a multiplicação.
A soma ou diferença de duas frações é outra fração, Exemplos:
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais
Divisão de Frações
Radiciação de Frações
b. 35,2 – 8,47
Conjunto dos números reais (ℝ) A “bolinha” heia ou pintada (●) na extremidade de
um intervalo signiica que o número associado a essa
Dados os conjuntos dos números racionais (Q) e dos extremidade pertence ao intervalo, e a “bolinha” vazia
irracionais (�), deinimos o conjunto dos números reais ou sem pintar (○) indica que o número associado a essa
como: extremidade não pertence ao intervalo.
ℝ= ℚ ∪ �
03. Notação de intervalo
O diagrama abaixo motra a relação entre os conjun- Seguindo o mesmo exemplo: [3 ; 7[
tos numéricos: O colhete voltado para o número (para dentro) sig-
niica que esse número pertence ao intervalo – o interva-
lo é fehado nessa extremidade. O colhete não voltado
para o número (para fora) indica que esse número não
pertence ao intervalo – intervalo aberto nessa extremi-
dade.
Quetões Gabartadas
Observe que os números naturais, inteiros, racionais
e irracionais são todos números reais. Como subconjun-
tos importantes de ℝ temos: 01. CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
ℝ* = conjunto dos números reais sem o zero. Com relação a problemas artméticos e matri-
ℝ+ = conjunto dos números reais não negativos ciais, o próximo tem apresenta uma stuação hi-
91
ℝ- = conjunto dos números reais não postivos potética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Se em um município que tem 2.500 eletores, a
votação dura 10 horas, cada seção eletoral possui
Observação: entre dois números apenas uma urna, todos os eletores votam e cada
inteiros exitem inintos números reais. eletor leva 1 minuto e meio para votar, então,
nesse município serão necessárias, no mínimo, 7
Por exemplo, entre os números 1 e 2
seções eletorais.
exitem inintos números reais: 1,01 ; 1,001
; 1,0001 ; 1,1 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,99 ; 1,999 ; 1,9999 ... ( ) CERTO ( ) ERRADO
Entre os números 5 e 6 exitem inini-
CESPE - AJ TRE ES/TRE ES
tos números reais: 5,01 ; 5,02 ; 5,05 ; 5,1 ;
5,2 ; 5,5 ; 5,99 ; 5,999 ; 5,9999 ...
( ) CERTO ( ) ERRADO
a. sobrou 1 ovo.
b. sobraram 2 ovos.
c. sobraram 3 ovos.
d. sobraram 4 ovos.
e. sobraram 5 ovos.
a. 60. a. a, b ∊ ℕtemos a - b ∊ ℕ
b. 90. b. Exite um elemento em ℤ que é menor que
c. 120. qualquer número inteiro
d. 180. c. ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ ⊂ ℝ
e. 200. d. a ∊ ℤ, b ∊ ℤ e b ≠ 0 ⇒ a/b ∊ Z
e. A equação 3x - 1 = 0 não tem solução em ℚ
22. FCC – 2016 - TRT - 14ª Região (RO e AC)
Carlos preta serviço de assitência técnica de 26. FCC - TJ TRT12
computadores em empresas. Ele cobra R$ 12,00 Considere uma lita de trinta números for-
para ir até o local, mais R$ 25,00 por hora de tra- mada pelos dez primeiros múltiplos naturais dos
balho até resolver o problema (também são co- números 5, 10 e 15. Descarte dessa lita todos os
bradas as frações de horas trabalhadas). Em um números que aparecem mais de uma vez. Depois
desses serviços, Carlos resolveu o problema e co- dos descartes, a quantidade de números que per-
brou do cliente R$ 168,25, o que permte concluir manecem na lita é igual a
que ele trabalhou nesse serviço
a. 15.
a. 5 horas e 45 minutos. b. 10.
b. 6 horas e 15 minutos. c. 9.
c. 6 horas e 25 minutos. d. 11.
d. 5 horas e 25 minutos. e. 8.
e. 5 horas e 15 minutos.
27. FCC - TJ TRT12
23. VUNESP – 2016 – MPE-SP Sitematicamente, dois funcionários de uma
No aeroporto de uma pequena cidade hegam empresa cumprem horas-extras: um, a cada 15
aviões de três companhias aéreas. Os aviões da dias, e o outro, a cada 12 dias, inclusive aos sá-
companhia A hegam a cada 20 minutos, da com- bados, domingos ou feriados. Se em 15 de outu-
panhia B a cada 30 minutos e da companhia C bro de 2010 ambos cumpriram horas-extras, uma
CAPÍTULO 01 - Conjuntos Numéricos: Operações com Números Inteiros, Fracionários
e Decimais. Frações Ordinárias e Decimais
a. 9 de dezembro de 2010.
b. 15 de dezembro de 2010. Nessas condições, a multiplicação
c. 14 de janeiro de 2011. é igual a
d. 12 de fevereiro de 2011.
e. 12 de março 2011.
então x + y é igual a
TEXTO PARA AS QUESTÕES 32 E 33
a. 53.
Considere que foram gatos R$ 1.563,00 para
b. 35.
abatecer com café e açúcar a copa de um escrtó-
c. 26.
rio de advocacia. Sabendo-se que cada pacote de
d. 17.
500 g de café cutou R$ 5,85 e que cada pacote
e. 8.
de 5 kg de açúcar cutou R$ 4,25 e ainda que as
quantidades de pacotes de açúcar e de pacotes de
29. FCC - TJ TRT12
café etão, nessa ordem, na proporção 2/3, julgue
Um viajante percorreu 420 km. Desse percur-
os tens seguintes.
so, 3/4 ele fez de trem, e o retante de carro e de
bicicleta. Se o percurso feto por ele de carro cor-
32. CESPE – 2005 – TRT16
respondeu a 4/15 do percurso feto de trem, en-
O máximo divisor comum entre os números
tão, o viajante percorreu, em km, de bicicleta
que representam as quantidades de pacotes de
café e de açúcar é superior a 50. 95
a. 63.
b. 21.
( ) CERTO ( ) ERRADO
c. 15.
d. 14.
33. CESPE – 2005 – TRT16
e. 49.
O mínimo múltiplo comum entre os números
que representam as quantidades de pacotes de
30. FCC - TJ TRT12
café e de açúcar é inferior a 300.
No aniversário de Clarice, seu avô queria dar
parte de R$ 1.400,00 de presente para ela. Ele pro-
( ) CERTO ( ) ERRADO
pôs as seguintes opções: ou Clarice escolhia 2/5
dos 3/4 dos 1.400,00 reais ou escolhia 4/5 dos 3/7
34. No almoxarifado de certa repartição públi-
dos 1.400,00 reais. Ao escolher a opção na qual
ca há três lotes de patas iguais: o primeiro com
ganharia mais dinheiro Clarice receberia a mais
60, o segundo com 105 e o terceiro com 135 pas-
do que na outra opção a quantia, em reais, de
tas. Um funcionário deve empilhá-las, colocando
cada lote de modo que, ao inal de seu trabalho,
a. 60,00.
ele tenha obtido pilhas com igual quantidades de
b. 420,00.
patas. Netas condições, o menor número de pi-
c. 45,00.
lhas que ele obterá é:
d. 125,00.
e. 900,00.
a. 10
b. 15
31. FCC - TJ TRT11
c. 20
Considere a adição abaixo, entre números do
d. 60
sitema de numeração decimal, em que símbolos
e. 120
iguais indicam um mesmo algarismo e símbolos
diferentes indicam algarismos diferentes.
35. A tabela abaixo apresenta os múltiplos po-
stivos de 3 dispotos segundo determinado pa-
drão:
MATEMÁTICA
Números Ímpares
(1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...)
an = representa o termo procurado
Números Triangulares a1 = representa o primeiro termo da PG
(1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, ...) q = representa a razão da PG
n = representa o número de termos
Números Quadrados (Quadrados Perfetos)
(1, 4, 9, 16, 25, 36, 49, ...) Principais Propriedades
1ª) Se três números quaisquer x, y, z são termos con-
Sequência de Fibonacci secutivos de uma P.G, então o termo central é média ge-
(1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ...) ométrica dos outros dois.
2ª) Numa PG inta, o produto de dois termos equi-
ditantes dos extremos é igual ao produto dos termos
extremos.
INFORMÁTICA
PROFESSOR
Vtor Krewer
Graduado em Processos Gerenciais e graduando em
Tecnologia da Informação pela UniCesumar - Centro
Universtário de Maringá. Envoldido na área de con-
cursos públicos como escrtor, organizador e edtor no
Focus Concursos desde 2012.
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1.NOÇÕES BÁSICAS (DE USUÁRIO) SOBRE A INSTALAÇÃO DE APLICATIVOS E FUNCIONAMENTO DE
COMPUTADORES PESSOAIS. ..............................................................................................................................................................135
Hardware ..................................................................................................................................................................................................................................................... 135
Tipos de Computadores e Dispostivos............................................................................................................................................................................................ 135
Conceto ....................................................................................................................................................................................................................................................... 135
Tipos de Hardware .................................................................................................................................................................................................................................. 136
BIOS e CMOS.............................................................................................................................................................................................................................................. 139
Software ........................................................................................................................................................................................................................................................141
Sitemas Operacionais........................................................................................................................................................................................................................... 142
Licenças ....................................................................................................................................................................................................................................................... 143
Quetões Gabartadas ............................................................................................................................................................................................................................ 144
• Placa-mãe
• Processadores
• Memória Principal ou RAM
• Unidades de Armazenamento
• Periféricos de Entrada e Saída (Teclado,
Mouse e Montor)
• Fonte de Energia
136
Von Neumann idealizou a comunicação dos compo-
nentes seguindo a seguintes etruturas:
Dispostivos de entrada, como teclado e mouse en-
viaram intruções ao computador, dando início aos ha- Placa Mãe
mados processos, sendo poteriormente devolvidos aos
usuários como informação, resultados que serão exibi- A placa-mãe é o componente responsável por conec-
dos pelos dispostivos de saída como montores, e im- tar e interligar todos os outros componentes do compu-
pressora. tador; possibiltando a comunicação entre processador
Uma CPU (Central Processing Unt, ou Unidade Cen- com memória RAM, unidades de armazenamento, e
tral de Processamento), o cérebro do sitema; conttuída dispostivos de saída. Trata se de um circuto impresso
por uma ULA (Unidade Lógica e Artmética), cuja função responsável por interconetar os componentes.
será a de realizar cálculos; e uma Unidade de Controle, A conexão é realizada através de sokets (proces-
gerenciadora da comunicação da CPU com os compo- sador), slots (memória principal ou RAM) e Conetores
nentes externos. Os dois elementos litados, ULA e UC ou portas para demais componentes de armazenamento
são partes integrantes dos processadores, somados aos (HD) e entrada e saída (Teclado, Mouse e Montores).
regitradores, pequenas unidades de memória integra- Soket: dispostivo mecânico detinado a conetar o
das cuja função é realizar seus cálculos internamente. processador (CPU) por meio de um componente elétrico
Outro elemento importante é a unidade de memória, que realiza a comunicação por meio de uma placa de
na qual dados e intruções utilizadas pelo processador circuto impresso; o hamado barramento.
serão armazenados temporariamente. Slots: sua função é conetar as memórias principais
Andrew Tanenbaum, criador de sitemas operacio- ou memória RAM a placa mãe.
nais e grande perto em computação. Redesenhou a ar- Conetores e Portas: A placa-mãe possibilta inter-
qutetura de von Neumann, demontrando a presença de ligar novos dispostivos por meio de conetores e portas.
dois elementos: os regitradores e o barramento. Por elas podemos conetar dispostivos de armazena-
mento e dispostivos de entrada e saída.
As portas que conetam novos dispostivos ao compu-
tador, como portas USB, serial e paralelas, são hamadas
de Drive. Algumas bancas tentam confundir Drive (Har-
dware) com Driver (Software). O último tem a função de
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais
fazer funcionar o primeiro; trata se de um software de sim, os programadores têm a missão de desenvolver os
sitema (programa) que faz a comunicação entre a má- seus programas com o foco na combinação de intruções
quina e o sitema operacional. simples para operar tarefas complexas.
Em contrapartida, os processadores do tipo CISC, si-
Barramento gla que signiica Complex Intrution Set Computer, ope-
ram um conjunto complexo (maior) de intruções, tendo
É o caminho utilizado para haver a comunicação o programador maior facilidade na contrução de pro-
entre os dispostivos conetados a uma placa-mãe. Sua gramas que exigem tarefas complexas, pois é presente
transmissão é compartilhada ou exclusiva de determi- nete tipo de processador, intruções mais complexas
nado componente. Em resumo, são vias de comunicação para operar algumas tarefas.
para a transmissão de informação utilizando circutos Atualmente os processadores são “mitos”, ou seja, há
impressos na placa-mãe. uma combinação sendo hamado de RCISC. Os proces-
sadores considerados RISC utilizam algumas intruções
complexas, bem como os processadores CISC utilizam
algumas intruções simples.
Vale mencionar que os processadores da Intel e AMD
(maiores fabricantes do mercado) utilizando o CISC.
observou, nas conigurações dos componentes de As fontes de alimentação do tipo lineares recebem
hardware, os seguintes parâmetros: 3.3 GHz, 4 os 110 V ou 220 V da rede elétrica e, com auxílio de um
MB, 2 TB, 100 Mbps e 64 bts. transformador, reduzem a tensão para 12 V, por exemplo.
De acordo com as informações acima, A tensão reduzida, que continua alternada, passa por um
circuto de retiicação, que é compoto por uma série de
a. 2 TB é a quantidade de memória RAM. diodos, transformando a tensão alternada em tensão pul-
b. 3.3 GHz é a velocidade do processador. sante.
c. 100 Mbps é a velocidade do hipset. Em seguida acontece a iltragem, que é realizada por
d. 4 MB é a capacidade do HD. um capactor eletrolítico que transforma eta tensão pul-
e. 64 bts é a capacidade da memória ROM. sante em quase contínua. Como a tensão contínua obti-
da após o capactor oscilar, um etágio de regulação de
tensão é necessário, feto por um diodo hamado “zener”
Comentário: Para poder resolver (normalmente com a ajuda de um transitor de potência)
etá quetão vamos dissecar cada um dos ou ainda por um circuto integrado regulador de tensão.
parâmetros. Após todo ete processo acontece a fase de saída, que
3.3 GHz: velocidade do processador é realmente contínua.
4 MB: capacidade de armazenamento
da memória cahe do processador
2 TB: capacidade de armazenamento
do HD (Disco Rígico).
100 Mbps: referência utilizada para de-
montrar a capacidade de tráfego suporta-
da pelas placas de vídeo.
64 bts: referência ao barramento uti- Conexões e Interfaces
lizado pelo processador ou ainda o tipo de
Como vimos anteriormente, vários componentes são
sitema operacional intalado. Os sitemas conetados ao computador por meio de interfaces ou as
operacionais podem ser de 32 bts ou 64 hamadas portas. Ainda há quem use o termo Drive.
140
bts.
Com base nas informações descrtas
Tipos de Portas
podemos contatar que a alternativa cor- Serial: Primeiras interfaces utilizadas em computa-
reta é a letra B. dores. Os dados eram transmtidos em seres para serem
processados pelo computador. Sua forma de transmissão
Gabarto: B de dados é mais lenta.
Paralela: porta com transmissão mais lenta de da-
Fonte De Energia dos é amplamente utilizada para impressoras matriciais.
Atualmente seu uso é retrto a impressoras do tipo ma-
Todo computador precisa de uma fonte de alimen- tricial.
tação de energia para poder funcionar, sendo assim, USB: sigla para Universal Serial Bus é uma interface
podemos deinir a fonte de energia de um computador que possibilta a maior transmissão de dados e de ma-
como um dispostivo elétrico do computador que fornece neira mais célere. Sua grande caraterítica é a tecno-
eletricidade para todos os seus componentes, tornando logia Plug and Play e a possibilidade de conetar vários
viável o funcionamento do hardware de forma adequa- dispostivos ao computador além de fornecer energia.
da. De forma resumida, poderíamos deinir a fonte como
o hardware cuja principal função é a alimentação é con- Componentes Onboard
versão da tensão alternada fornecida pela rede elétrica
vinda da tomada (o hamado CA ou AC) em tensão contí- São componentes que etão diretamente conetados
nua (hamada CC ou DC); convertendo os 110 V ou 220 V a placa-mãe, não sendo possível ser retirados ou modi-
alternados da rede elétrica convencional para as tensões icados pelo usuário. Em tese a maioria das placa-mãe
contínuas utilizadas pelos componentes do computador, comercializadas possui componentes de vídeo, áudio e
que são em geral: +3,3 V, +5 V, +12 V e -12 V. rede na forma onboard.
Em geral podemos dizer que exitem dois tipos ele- O usuário poderá utilizar os slots, conetores e barra-
mentares de fonte de alimentação: mentos para expandir o número de dispostivos coneta-
dos a placa-mãe, como é o caso de placas de vídeo e som.
• Linear;
• Chaveada. Componentes Ofboard
CAPÍTULO 01 - Noções Básicas (de Usuário) sobre a Intalação de Aplicativos e
Funcionamento de Computadores Pessoais
Trata se de componentes conetados a placa-mãe por ser sensível ao toque, são considerados de entrada (ins-
meio de um barramento ou conetor. Um exemplo são as truções são encaminhadas a cada toque) e de saída (a
placas de vídeo conetadas no barramento PCI (Periferi- projeção das informações na tela).
cal Component Interconet).
Exemplos: Tecnologia Plug And Play
• Placa de Vídeo
• Placa de Som Dica Focus: Cuidado! Embora os
• Projetores softwares sejam armazenados nas unida-
• Data Show des como HD, pen drive e CD/DVD; todo
software é executado e carregado na me-
Alguns dispostivos podem ser considerados de en-
trada e saída, como é o caso das placas de rede onde o mória principal (RAM), onde as intruções
computador tem um tráfego de informações enviadas e serão recebidas e encaminhadas para o
recebidas através de uma rede. processador.
Outra novidade são os montores touhscreen; por
INFORMÁTICA
Licença para software livre idealizada por Rihard Em termos práticos, o software de código aberto tem
Matthew Stallman em 1989 e baseia-se em quatro “liber- as mesmas carateríticas do software livre, porém, os
dades”. São elas: autores podem fazer retrições quanto sua a ditribui-
Executar o programa, para qualquer propósto. ção. Outro ponto importante é que os softwares desen-
Etudar o funcionamento do programa e adaptá-lo volvidos neta categoria podem incluir outros progra-
conforme suas necessidades, sendo assim, é de caráter mas que não seja de código aberto ou livre.
fundamental o acesso ao código-fonte para eta liber-
dade. Freeware
Reditribuir cópias.
Aperfeiçoar o programa, e ditribuir as melhorias Software que permte a utilização sem a obrigato-
com o objetivo beneiciar a comunidade. riedade de pagamento de licenças de uso. Porém, não
Um exemplo expressivo deta forma de licença são devemos não confundir com software livre, pois o uso é
os sitemas operacionais baseados no Kernel do Linux gratuto, e não livre, ou seja, pode não ter código aberto
como é o caso do Ubuntu, Linux Mint, Fedora e Debian. e pode acompanhar licenças retrtivas, limtando o uso
comercial, a reditribuição não autorizada, a modiicação
Free BSD não autorizada ou outros tipos de retrições.
Software Livre
Comentário: Concetuando cada
É aquele que visa a liberdade dos usuários sejam uma das alternativas podemos deinir
particulares, ou organizações e empresas, de modo a cada tem como:
conceder a liberdade de controle na execução e adap- Firmware: intregram a classiicação de
tação a sua computação e processamento de dados às
softwares de sitemas, porém, sua função
necessidades do usuário.
O usuário não necessta de qualquer permissão, pois é desempenhada por programas de baixo
não etão retrtos nas atividades por meio de licenças nível que interagem com o computador
proprietárias retrtivas, ou requistos de concordar com em nível de máquina; sua função é “dar
INFORMÁTICA
• Multtarefa: Conttui caraterítica pró- Versão detinada aos usuários inais ou ainda de
pria do Windows 7. Um sitema operacional mul- empresas de pequeno porte. Ela possui as mesmas ca-
ttarefa permte trabalhar com diversos progra- rateríticas do Windows 7 Home Premium e ainda a
mas ao mesmo tempo (Word, Excelentre outros capacidade de participar em um domínio do Windows
abertos todos ao mesmo tempo). Server, ou seja, havendo servidores há a possibilidade de
• Multiusuário: Revela a capacidade de conetar a máquina a ele. Além disso, incluem operações
criar diversos peris de usuários. Controle de como um servidor do serviço de terminal, Encrypting
Conta de Usuário (UAC) do Windows 7: permte File Sytem, modo de apresentação.
implementar quatro níveis de controle ao usuário
que acessa o sitema por meio da conta de Ad- Windows 7 Enterprise
minitrador (com acesso privilegiado ao sitema:
Versão focada no segmento corporativo sendo ven-
Outra caraterítica dos sitemas operacionais mo- dida por meio do licenciamento por volume. Entre as
dernos, e o Windows 7 não icaria de fora, é a funcio- Carateríticas adicionais como suporte para pacotes da
nalidade de sempre notiicar ou notiicar-me somente interface multilíngue de usuário (MUI), BtLoker e su-
quando programas tentarem fazer alterações no meu porte a aplicativos UNIX etão inclusos a empresa que
computador; Notiicar-me somente quando programas adquirir uma licença de Software Assurance com a Mi-
tentarem fazer alterações no meu computador (não es- crosoft. Não etá disponível no comércio ou em OEM, sou
maecer minha área de trabalho). A tecnologia Plug And seja, não são comercializados aos consumidores inais.
Play (PnP) segue eta ideia, referindo-se à intalação au- Sua comercialização é feta através de outras empresas
tomática dos tens de hardware, sem a necessidade de que montam os produtos inai, no caso computadores e
146 desligar o computador para iniciar sua intalação. os vendem as empresas.
O Windows 7 possui seis versões, sendo Starter, Home O Windows 7 Ultimate é a versão que possui todas as
Basic, Home Premium, Professional, Ultimate e Enterpri- funcionalidades da versão Enterprise, porém, seu foco
se, sendo a última detinada as necessidades dos usuá- é o usuários dométicos. Usuários do Windows 7 Home
rios e professionais de Tecnologia e áreas ains. Premium e do Windows 7 Professional tem a opção de
atualizar para o Windows 7 Ultimate através do paga-
Windows 7 Starter mento de uma taxa usando o Windows Anytime Upgra-
de.
O Windows 7 Starter Edtion é a edição do Windows 7 Recursos e melhorias adicionados em relação às ver-
que possui o mínimo de funcionalidades. Fatores como sões anteriores:
temas do Windows Aero não fazem parte deta edição.
Sua ditribuição e feto apenas para computadores que • Interface gráica aprimorada, com nova bar-
rodam sitemas operacionais 32 bts. Cutomizações, ra de tarefa
como é o caso do papel de parede e o etilo visual, não é • Suporte para telas touh screen e multi-tác-
modiicável pelo usuário. til (multi-touh);
• Internet Explorer 8;
Windows 7 Home Basic • Novo menu Iniciar;
• Nova barra de ferramentas;
O Windows 7 Home Basic é direcionada para o uso • Letura nativa de Blu-Ray e HD DVD;
domético e possuir várias retrição geográica de ati- • Gadgets sobre o dektop;
vação, que requer que os usuários ativem o Windows • Novos papéis de parede, ícones;
dentro de certas regiões ou países. É uma versão básica • Conceto de bibliotecas,
e muto comum na aquisição de computadores montados • Integração entre Windows Media Player e
para usuários dométicos. Windows Explorer
• Faixas nos programas incluídos com o Win-
dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no
Microsoft Ofice 2010;