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Waleska Pessato Farenzena Fochesatto

Reflexões sobre o envelhecer:


A clínica com idosos e a escuta psicanalítica
em um serviço de pesquisa1
Reflections on growing old:
the clinic with the elderly and the psychoanalytic listening
in a search service
Waleska Pessato Farenzena Fochesatto

Resumo
Durante o século XX a expectativa de vida deu um salto quantitativo jamais visto em cinco
milhões de anos da espécie humana: de 40 anos no início do século, passou a 80 anos ao final
dele. Estamos lidando com o surgimento da primeira geração de idosos longevos, nos depa-
rando com estados psíquicos e patologias peculiares dessa fase da vida. Vivemos na contra-
dição entre não querer morrer e não suportar envelhecer. Crescem absurdamente os aparatos
da medicina estética na contemporaneidade, mas parece crescer na mesma proporção a inten-
sidade de sintomas psíquicos. De que forma nós, enquanto estudiosos e pensadores da psica-
nálise, podemos contribuir nesse aspecto? A partir da minha experiência na clínica e como
pesquisadora na área do envelhecimento humano, busco, através da psicanálise, compreender
melhor o contexto do envelhecimento.

Palavras-chave: Clínica psicanalítica, Envelhecimento, Idosos.

Aproveito a oportunidade desta publicação grupo de pesquisadores da PUCRS. Desde


para refletir sobre uma temática que me des- então, o serviço de pesquisa envolve profis-
perta interesse: o envelhecimento humano a sionais de diversas áreas, como médicos, psi-
partir do olhar da psicanálise. Para tanto, me cólogos, nutricionistas, educadores físicos,
valho da experiência de anos de trabalho em farmacêuticos. A cidade de Veranópolis está
pesquisa com idosos em uma coorte chama- localizada na Serra Gaúcha e tem em torno
da Estudos em envelhecimento, longevidade e de 25 mil habitantes.
qualidade de vida, bem como na clínica com Desde 2005 atuo como pesquisadora nes-
idosos em consultório particular. se projeto que acompanha cerca de 900 indi-
As pesquisas na área no envelhecimento víduos a partir dos 10 anos, pois entendemos
iniciaram em 1994, na cidade de Veranópo- que o processo de envelhecimento começa
lis, justamente porque, na época, a cidade desde o momento em que nascemos. Hoje
tinha a maior expectativa de vida do País, o projeto está vinculado à Associação Vera-
fato que acabou chamando a atenção de um nense de Assistência em Saúde (AVAES).

1. Trabalho apresentado na Jornada de Psicanálise do Círculo Psicanalítico do Rio Grande do Sul, em 16 abr. 2016.

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Reflexões sobre o envelhecer: A clínica com idosos e a escuta psicanalítica em um serviço de pesquisa

No serviço de psicologia, são aplicados provocaram uma total desordem nas famí-
dois instrumentos através dos quais é possí- lias. Cada vez mais idosos estão isolados e
vel avaliar os sintomas de depressão (GDS) sós. Muitos se deprimem, se angustiam e até
e o estado cognitivo (MEEM). No entanto, se suicidam.
meu olhar analítico fez desse espaço um im- Na contramão de todas essas questões,
portante lugar de escuta, alocando as testa- observo um esforço coletivo que corrobora
gens em um plano secundário. a negação de alguns desses aspectos na me-
Segundo Dráuzio Varela (2017), a expec- dida em que vemos uma tentativa de ideali-
tativa de vida durante o século XX experi- zação e, não raro, a infantilização dessa fase
mentou um salto quantitativo jamais vivido da vida. Expressões como “a melhor idade”
em cinco milhões de anos da espécie huma- talvez apontem para o que a psicóloga e ge-
na. Em 1900, para quem nascia na Europa rontóloga Lígia Py (2013) chama de “a tira-
mais desenvolvida, ela andava em torno de 40 nia do bem envelhecer”.
anos; quando o século terminou, havia che- Em conferência durante o VIII Congres-
gado aos 80 anos em diversos países. Ocorre, so Sul-Brasileiro de Geriatria e Gerontologia
dessa forma, um fenômeno inédito na histó- em 2013, Py busca na Grécia antiga o con-
ria da humanidade. Hoje as pessoas que já ceito de tirania, a fim de explicar a ilegiti-
se encontram na faixa dos 60 anos também midade de um poder. Coloca que a tirania
têm a perspectiva de viver mais, tornando-se prima pelo domínio de algumas realidades
longevos e até centenários. e molda o comportamento das pessoas para
O que observo ao longo desse tempo aquilo que interessa. Ou seja, no contexto do
no trabalho com idosos, tanto na pesqui- envelhecimento significa moldar a subjetivi-
sa quanto na clínica, é que a velhice, assim dade do sujeito que envelhece para interesses
como a infância e a adolescência, apresenta outros, que não são o da legitimidade e da
peculiaridades próprias que precisam ser autonomia desses sujeitos, por exemplo, a ti-
consideradas. É uma fase propensa a perdas rania do parecer e permanecer eternamente
de diversas naturezas: há uma modificação jovem.
corporal, ocorre a perda gradativa de algu- Nas palavras da autora:
mas habilidades, a aposentadoria, a perda do
status social, a perda de pessoas queridas, a A tirania do bem envelhecer é filha direta de
perda do companheiro(a), o afastamento dos Narciso, na produção de um si mesmo que
filhos, o surgimento de fantasias a respeito não se realiza jamais, e que na busca da reali-
da própria morte. zação traz a fatalidade da morte afogada num
Observa-se que, nesse contexto marca- desejo que é irrealizável (Py, 2013).
do por perdas, se elas não são devidamente
elaboradas, cria-se um terreno fértil para o Nessa perspectiva, não conseguimos
surgimento de sintomas como angústia, apa- mais dar conta do gozo que tanto procura-
tia, distúrbios do sono, depressão, doenças mos. É sempre um querer mais, um querer
psicossomáticas. além. Parece que é exatamente esse excesso,
Segundo Guggenheim (2017), o rápido esse transbordamento que, longe de nos dar
envelhecimento nos países em desenvolvi- uma perspectiva de busca de satisfação, nos
mento é acompanhado por mudanças drás- aprisiona numa angústia destrutiva.
ticas nas estruturas e nos papéis da família, Quando a sociedade, a mídia e os pro-
bem como nos padrões de trabalho e mi- fissionais da saúde propagam que todos os
gração. Nas últimas décadas, a rede familiar idosos devem ter o mesmo desempenho de
sofreu uma revolução, e as duas últimas ge- quando eram adultos na sua plenitude, que o
rações, como nos aponta Roudinesco (2003), vigor do corpo tem que prevalecer ao longo

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dos anos, esse social cria uma exigência en- balho do luto do eu e do corpo constitui uma
volta numa sedução falsa, que anula o outro problemática narcísico-depressiva.
instaurando, assim, uma tirania. Seguindo a mesma linha de pensamento,
Py (2013) afirma que o envelhecimen- Lígia Py (2004, p. 22) afirma que:
to populacional, além de ser um triunfo da
sociedade moderna, é responsabilidade de No envelhecimento, o trabalho do luto se
quem envelhece e, dessa forma, deve existir constitui no penoso processo psíquico que o
liberdade para que cada um se aproprie de idoso percorre, implicando a necessidade do
seu processo de envelhecimento. vínculo afetivo com aquilo que sente perdi-
E acrescenta: do e que o social soberanamente glorifica: o
corpo jovem e a beleza; o poder e o status do
O envelhecimento ativo é o que todos que- trabalho e, ainda, as pessoas do seu convívio
rem, mas ele precisa ser pensado criticamente que começam a morrer.
e ser alocado numa instância onde ele real-
mente possa acontecer, que não fira as indi- Freud, a psicanálise e o envelhecer
vidualidades e que não esqueça a variabilida- Na época em que Freud criou a psicaná-
de do envelhecimento, que não esqueça que lise, o número de pessoas que chegavam à
não precisamos entrar num hedonismo vazio velhice era muito reduzido. Talvez esse fato
para envelhecer ativamente e na ilusão de que explique em parte por que ele desencorajou
envelhecer é a melhor fase da vida, que tenha- a análise em pessoas com mais de 50 anos.
mos que esquecer o quanto dói envelhecer, o
quanto machuca o sentido das perdas das ca- A idade dos pacientes desempenha um papel
pacidades, do vigor e da beleza do corpo (Py, na escolha do tratamento psicanalítico, pos-
2013). to que, nas pessoas próximas ou acima dos
cinquenta anos, costuma faltar, de um lado,
De acordo com Bianchi (1993), uma das a plasticidade dos processos anímicos de que
tarefas fundamentais da pessoa idosa é man- depende a terapia – as pessoas idosas já não
ter os vínculos afetivos permitindo, assim, são educáveis –, e, por outro lado, o material
que o aparelho psíquico continue em ativida- a ser elaborado prolongaria indefinidamente
de ou, em outras palavras, que ele continue a duração do tratamento. O limite etário infe-
gerando fluxos de investimento. rior só pode ser determinado individualmen-
Dessa forma, nos fala que é possível e de- te; as pessoas jovens que ainda não chegaram
sejável preservar a juventude psíquica, o que à puberdade são, muitas vezes, esplendida-
ocorre se o ego mantiver sua capacidade de mente influenciáveis (Freud, [1905] 1996, p.
investir em objetos externos. Segundo ele, 250).
o investimento ‘fora do eu’ é condição de
manutenção de subjetividade. E atenta para Essa citação pertence ao texto Sobre a psi-
o fato de que o envelhecimento implica um coterapia, em que Freud ([1905] 1996) postu-
conjunto de renúncias narcísicas que se opõe la algumas contraindicações do tratamento
aos desejos infantis: ser-tudo, ser-por-todo psicanalítico. Segundo Guggenhein (2017), a
-o-tempo, ser investido sem obrigação de re- população de idosos era tão escassa na Áus-
ciprocidade e dispor do objeto amado. tria e em toda a Europa na época da criação
Na velhice existe um trabalho de aceita- da psicanálise que, mesmo que quisessem, os
ção da realidade, que pode dar lugar a um psicanalistas da época teriam dificuldade de
sentimento de castração do sujeito em seu encontrar idosos para analisar.
próprio ser, porque não é o outro que vai se Assim como a psicanálise sofreu consi-
perder, mas ele mesmo. Dessa forma, o tra- deráveis transformações ao longo do século

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Reflexões sobre o envelhecer: A clínica com idosos e a escuta psicanalítica em um serviço de pesquisa

XX, o conceito de velhice mudou radical- Nas palavras dele


mente, ou seja, os parâmetros sociais em
relação à idade mudaram tanto quanto a Talvez os deuses sejam gentis conosco, tor-
psicanálise. Hoje uma pessoa com 50 anos nando a vida mais desagradável à medida que
é um adulto maduro, muitas vezes com fi- envelhecemos. Por fim, a morte nos parece
lhos pequenos, no auge do seu desempe- menos intolerável do que os fardos que carre-
nho no mercado de trabalho e longe de ser gamos (Freud, 1926).
considerado velho.
De acordo com Altman (2011), um fato Por que – disse calmamente – deveria eu es-
que chama a atenção e merece ser confron- perar um tratamento especial? A velhice, com
tado com as considerações de Freud acerca sua agrura chega para todos. Eu não me rebelo
da velhice é que ele produziu mais e melhor contra a ordem universal. Afinal, mais de se-
justamente nos anos mais maduros de sua tenta anos. Tive o bastante para comer. Apreciei
existência. Apesar das perdas e dos lutos muitas coisas – a companhia de minha mulher,
significativos que sofreu em sua vida pes- meus filhos, o pôr do sol. Observei as plantas
soal, nada o impediu de elaborar na velhi- crescerem na primavera. De vez em quando tive
ce textos ricos e criativos. Isso demonstra o uma mão amiga para apertar. Vez ou outra en-
dinamismo da mente humana quando está contrei um ser humano que quase me compre-
saudável. endeu. Que mais posso querer? (Freud, 1926).
Segundo Altaman (2011), passados 15
anos da declaração de Freud, Abraham pu- Mucida (2017) retoma a ideia da atem-
blicou um artigo sobre a aplicabilidade do poralidade do inconsciente em psicanálise
tratamento analítico em idosos, argumen- na obra O sujeito não envelhece, através de
tando que, para o prognóstico, era mais im- um trecho do texto O inconsciente, escrito
portante a “idade da neurose” do que a idade por Freud em 1915, onde ele diz que:
cronológica do sujeito.
A mesma autora nos mostra que Segal Os processos inconscientes são atemporais,
(1982) analisou um paciente de 73 anos, isto é, não são ordenados temporalmente, não
reconhecendo que teve melhora significati- se alteram com a passagem do tempo, não tem
va em seu quadro psicótico, uma vez que a absolutamente qualquer referência ao tempo.
análise das ansiedades e das defesas esqui- A referência ao tempo vincula-se, mais uma
zoparanoides, na transferência, capacitou vez, ao trabalho do sistema da consciência
o paciente a elaborar a posição depressiva (Freud, 1915 citado por Mucida, 2017, p. 46).
infantil, a restabelecer objetos bons e a se
defrontar com a velhice e com a morte de Segundo a autora, em 1936, com 80 anos e
modo mais amadurecido. já doente, Freud define com pessimismo sua
Já idoso, em 1926, Freud fala sobre o en- velhice em uma carta escrita a Lou-Andreas
velhecimento numa entrevista encontrada Salomé:
recentemente na Biblioteca da Sociedade
Sigmund Freud. Segundo a fonte, acreditava- Não posso me habituar às misérias e ao de-
se que estivesse perdida, quando o Boletim samparo da velhice e encaro, com uma espécie
da Sigmund Freud Haus publicou uma ver- de nostalgia, a passagem para o nada (Freud,
são condensada em 1976. Na verdade, o tex- 1936 citado por Mucida, 2017, p. 43).
to na íntegra havia sido publicado no volume
Psychoanalysis and the Fut, número especial Considerações finais
do Journal of Psychology, de Nova Iorque, em Estamos lidando, sem dúvida, com o surgi-
1957. mento da primeira geração de idosos longe-

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vos e nos deparando com estados psíquicos elaborar lutos, se apropriar de sua existência
novos. Vivemos na contradição entre não e retornar para o lugar de sujeitos desejantes,
querer morrer e não suportar envelhecer. naqueles casos em que a psicopatologia já
Crescem absurdamente os aparatos da me- está instaurada. Por tudo isso, a clínica com
dicina estética na contemporaneidade, mas idosos tem se revelado de fundamental im-
parece crescer na mesma proporção a inten- portância.
sidade de sintomas psíquicos e dificuldades Encerro com a genial reflexão do poeta
peculiares a essa fase da vida. Mário Quintana (1984), que fala desse pro-
Será que a sociedade de modo geral está cesso tão singular e por vezes tortuoso, que é
preparada para acolher as dificuldades e o o envelhecimento.
sofrimento que muitas vezes se fazem pre-
sentes quando os anos de vida se prolongam? Recordo ainda
O que nós, enquanto estudiosos da psica- Recordo ainda... e nada mais me
nálise, podemos contribuir nesse aspecto? Importa
É possível reconciliar o sujeito do incons- Aqueles dias de luz tão mansa
ciente – que é atemporal e nega a morte – Que me deixavam, sempre, de
com o real da velhice? Lembrança,
Essas são reflexões demasiado comple- Algum brinquedo novo a minha porta...
xas e impossíveis de ser aprofundadas nas Mas veio um vento de desesperança
poucas linhas deste trabalho, cujo objetivo Soprando cinzas pela noite morta!
maior foi suscitar provocações mais do que E eu pendurei na galharia torta
propriamente responder a elas. De qualquer Todos os meus brinquedos de
forma, parece urgente que a discussão sobre Criança...
o envelhecimento ganhe mais espaço na for- Estrada afora após segui. Mas aí
mação de novos psicanalistas. Embora idade e senso eu aparente
Da minha parte, a partir da experiência Não vos iludais o velho que aqui vai:
com pacientes idosos, tenho encontrado su- Eu quero meus brinquedos
jeitos desejosos de falar de si próprios e das Novamente!
vicissitudes dessa fase da vida, que me reve- Sou um pobre menino, acreditai!
lam e ensinam sobre o quanto é possível pro- Que envelheceu, um dia, de repente!
duzir novos sentidos para sua existência.
Também percebo o processo de envelhe-
cimento como algo absolutamente singular,
não dissociado da vida que se viveu até então
e da envergadura interna que se constituiu
ou não ao longo do tempo.
Envelhecer é a grande prova da tolerância
à frustração, já que parece não existir castra-
ção maior do que o envelhecimento e a mor-
te. Por outro lado, se existe vida e um mundo
interno rico e dinâmico, além de um movi-
mento de apropriação de si, existe a capaci-
dade de se reinventar, independentemente
da idade cronológica do sujeito.
Nesse aspecto, inaugurar um espaço de
escuta voltado a esse público é também ofe-
recer a oportunidade de ressignificar afetos,

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Elderly People
Recebido em: 08/9/2018
Aprovado em: 20/9/2018

Referências Sobre a autora



ALTAMAN, M. O envelhecimento à luz da psicanálise. Waleska Pessato Farenzena Fochesatto
Jornal de Psicanálise, São Paulo, n. 44 (80), p. 193-206, Psicóloga CRP 07/12534
2011. Mestre em Ciências da Saúde pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul
BIANCHI, H. O eu e o tempo: psicanálise do tempo (PUCRS).
e do envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, Psicanalista com formação no Círculo Psicanalítico
1993. do Rio Grande do Sul.
Pesquisadora do Projeto Veranópolis:
FREUD, S. O valor da vida. Uma entrevista rara envelhecimento, longevidade e qualidade de vida.
de Freud (1926). Entrevista concedida a George
Sylvester Viereck. Tradução de Paulo César de Endereço para correspondência
Souza. Disponível em: <http://www.freudiana.com. E-mail: <waleska.pessato@terra.com.br>
br/destaques-home/entrevista-com-freud.html>.
Acesso em: 05 maio 2017.

FREUD, S. Sobre a psicoterapia (1905 [1904]).


In: ______. Um caso de histeria, três ensaios sobre
sexualidade e outros trabalhos (1901-1905). Direção-
geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro:
Imago, 1996. p. 244-254. (Edição standard brasileira
das obras psicológicas completas de Sigmund Freud, 7).

GUGGENHEIN, S. O envelhecimento e a
psicanálise contemporânea. Disponível em:

160 Estudos de Psicanálise | Belo Horizonte-MG | n. 50 | p. 155–160 | dezembro/2018

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