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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância

Aquecimento Global da camada de ozono

Esperança Basílio Biriate Benesse e Código nº 708215246

Licenciatura em Ensino de Geografia

Cadeira de Climatologia

1º Ano
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Cuamba, Janeiro, 2022


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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor

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Docente:
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1. Introdução
O presente trabalho, intitula-se Aquecimento Global da camada de ozono, pois, para a sua
elaboração, fez-se uma pesquisa bibliográfica, que consistiu num apanhado geral sobre os
principais trabalhos já realizados, revestidos de importância por serem capazes de fornecer
dados actuais e relevantes relacionados com o tema.

Este presente trabalho conta com uma introdução, seguido de desenvolvimento, e por fim,
apresentam-se as considerações finais e a bibliografia, respectivamente, de todas as obras que
foram consultadas durante a pesquisa bibliográfica.
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1.1. Tema
Aquecimento Global da camada de ozono

Conforme Lakatos & Marconi (2003), o tema de uma pesquisa é o assunto que se deseja
provar ou desenvolver.

1.2. Delimitação do estudo


O estudo teve lugar na cidade de Cuamba, na província do Niassa, na zona Norte do nosso
território, num período de um mês (30) dias, fazendo apenas uma dada abordagem acerca do
aquecimento global da camada de ozono.

Para Lakatos & Marconi (1999), delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a investigação.

1.3. Objectivos
1.3.1. Objectivo Geral
Analisar as causas do aquecimento Global da camada de ozono.

1.3.2. Objectivos Específicos


 Identificar principais causas do aquecimento global da camada de ozono;
 Descobrir as consequências do aquecimento global da camada de ozono;
 Avaliar o actual impacto do aquecimento global da camada de ozono.

Lakatos & Marconi (2010), consideram que, a formulação dos objetivos significa definir com
precisão o que se visa com o trabalho sob dois aspectos: geral e específicos.

1.4. Metodologia de pesquisa


O presente estudo foi marcado por um determinado processo de levantamento de material
bibliográfico relacionado ao tema em estudo.

1.4.1. Método de abordagem


A pesquisa foi de carácter qualitativo, tendo em conta que, preocupou-se com os aspectos da
realidade do assunto em estudo, Gerhart & Silveira, (2009), dizem que, a pesquisa qualitativa
não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social.
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1.5. Pesquisa Bibliográfica


Fez-se o levantamento do material bibliográfico, o qual consistiu na análise e resumo de todas
as obras que foram pesquisadas, visto que, segundo Gil (2007), a pesquisa bibliográfica é
desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e
artigos científicos. Os livros constituem as fontes bibliográficas por excelência.
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Definição de Conceitos


2.1.1. Aquecimento global: André (1998), refere que, corresponde ao aumento da temperatura
média terrestre, causado pelo acumulo de gases poluentes na atmosfera.

2.2. Camada de ozono


Segundo Crutzen (1998), a camada de ozono situa-se, maioritariamente, na estratosfera na
região dos 20 a 30 km de altitude onde a pressão atmosférica é da ordem das 0,050 a 0,010
atm.

Conforme Crutzen (1998), o ozono que se acumula na estável camada da estratosfera, absorve
não só a radiação infravermelha proveniente da superfície da terra como também a radiação
ultravioleta do sol, sendo estas as fontes energéticas importantes da estratosfera e que
explicam porque é que as temperaturas não decrescem aí com a altitude.

Consoante Crutzen (1998), a altitude a que a radiação solar penetra na atmosfera varia com o
comprimento de onda. Para comprimentos de onda inferiores a 220 nm a radiação solar é
amplamente absorvida acima dos 50 km, principalmente através da absorção pelas formas
moleculares e atómicas do oxigénio e do 156 azoto.

Crutzen (1998), diz que, estes gases não absorvem a radiação solar de comprimentos de onda
superiores a 240 nm, o oxigénio absorve alguma radiação ultravioleta entre 220 e 240 nm mas
não toda. Felizmente o ozono absorve radiação ultravioleta com comprimento de onda
compreendido entre 220 e 320 nm.

Crutzen (1998), refere que, sem ele esta radiação penetrava até à superfície da terra com
consequências catastróficas. Uma vez que a atmosfera terrestre só contém oxigénio nos
últimos 20 a 25 % da idade estimada da terra, as primitivas formas de vida apenas se poderão
ter desenvolvido em esconderijos escuros onde estivessem bem protegidas dos raios
ultravioleta.

Como diz Crutzen (1998), actualmente a pequena quantidade de ozono existente na atmosfera
é suficiente para absorver a maior parte da radiação ultravioleta perigosa. Ajudado em alguma
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extensão pelo oxigénio na gama de comprimentos de onda mais baixos, o ozono absorve toda
a radiação ultravioleta da zona compreendida entre 220 e 290 nm que cobre parte da região
conhecida por ultravioleta.

De acordo com Crutzen (1998), o ozono apenas absorve uma fracção da radiação ultravioleta
compreendida entre 290 e 320 nm o que permite que alguma radiação desta gama de
comprimentos de onda penetre até à superfície da terra.

2. 2. Aquecimento global
Conforme Tavares (1998), o aumento na concentração dos gases de efeito estufa provoca
alteração nas trocas de calor, ficando a maior parte retida na atmosfera. Em consequência,
ocorre o aumento da temperatura, o que causa o aquecimento global.

Segundo Tavares (1998), o século XX foi considerado o período mais quente desde a última
glaciação. Houve um aumento médio de 0.7ºC nos últimos 100 anos. O Painel
Intergovernamental sobre mudanças climáticas, orégão responsável por estudos sobre o
aquecimento global, acredita que o cenário para as próximas décadas é de temperaturas ainda
mais altas.

Tavares (1998), diz que, estudo recente, de 2017, indica que são mais de 90% as chances do
aumento das temperaturas médias, no século XXI, para valores entre 2 a 4.9º C, um aumento
de 2º C já resultaria em graves e irreversíveis problemas ambientais.

Consoante Tavares (1998), a principal causa do aquecimento global é a emissão de gases de


efeito estufa. Os gases de efeito estufa são:
 Monóxido de Carbono;
 Dióxido de Carbono;
 Clorofluorcarbonos;
 Dióxido de enxofre;
 Metano.

Tavares (1998), refere que, estimativas sugerem que as emissões de gases do efeito estufa, em
decorrência de actividades humanas, aumentaram em 70%, no período de 1970 a 2004.
Existem várias actividades que emitem esses gases, as principais são:
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 Uso de combustíveis fósseis;


 Desmatamento;
 Actividades industriais;
 Queimadas: a queima da vegetação liberta quantidades significativas de dióxido de
carbono.

2.2.1. Aquecimento global da camada do ozono


Seinfeld et al (1998), consideram que, o ozono na atmosfera é naturalmente produzido em
quantidades vestigiais e tem, na troposfera um curto tempo de residência, sendo, tal como os
anteriores, um gás promotor de efeito de estufa, uma vez que absorve radiação infravermelha.

Seinfeld et al (1998), referem que, a maior parte do ozono da atmosfera, cerca de 90%,
encontra-se na estratosfera, onde tem o importante papel de absorver radiação ultravioleta
emitida pelo sol, na gama entre 240 e 320 nm que é prejudicial para organismos unicelulares e
células superficiais de animais e plantas. Este ozono estratosférico é conhecido como bom
ozono.

Seinfeld et al (1998), dizem que, o ozono troposférico, 10% do ozono atmosférico total, é
conhecido como mau ozono pois a sua presença ao nível do solo pode também provocar
problemas respiratórios nos homens.

Segundo Chang (1994), a degradação da camada de ozono é outro exemplo da natureza global
da poluição na actualidade. A utilização dos clorofluorocarbonetos é feita em todo o mundo
civilizado.

De acordo com Chang (1994):


Estes foram sintetizados pela primeira vez nos anos 30, por terem
propriedades interessantes, tais como, serem facilmente liquefeitos,
relativamente inertes, não tóxicos, não combustíveis e voláteis o que lhes
confere as características adequadas para serem utilizados como fluidos de
arrefecimento em frigoríficos e aparelhos de ar condicionado, substituindo o
SO2 e o NH3 que são ambos muito tóxicos, no fabrico de produtos
descartáveis feitos de espumas, tais como copos e pratos, como propulsores
de aerossóis em latas de 'spray' e como solventes para limpar placas recém-
soldadas de circuitos electrónicos.
Conforme Chang (1994), mais cedo ou mais tarde os clorofluorocarbonetos acabam por ser
lançados na atmosfera, onde lentamente ascendem até alcançarem a estratosfera, por serem
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relativamente inertes na troposfera. Na estratosfera são decompostos fotoquímicamente de


acordo com as reacções 8 e 9, sucedendo-lhes depois as reacções 10 e 11.

Chang (1994), diz que, através dessas reacções ocorre uma degradação da camada de ozono
que foi verificada, em primeiro lugar, sobre a Antárctida. Esta degradação é tanto mais
preocupante quanto se sabe que esta camada absorve a radiação ultravioleta capaz de provocar
problemas de saúde, como cancros de pele, entre outros.

Chang (1994), diz que, o aumento dos níveis de CO2 na atmosfera não é alvo de controvérsia
entre os cientistas, mas há alguma discussão quanto à possibilidade do aumento deste gás e
outros gases promotores do efeito de estufa originarem de facto um aquecimento global.

Conforme Chang (1994), existem, no passado, fortes testemunhos de que o CO2 e o metano
estavam de alguma forma relacionados de perto com a temperatura da terra. Na Antárctida,
uma equipa franco-soviética de cientistas abriu um buraco com aproximadamente uma milha
de profundidade e retirou um núcleo de gelo.

Chang (1994), refere que, como os anéis de uma árvore, o gelo indicou as condições em
mudança no passado até cerca de 160000 anos atrás. Os cientistas mediram a quantidade de
CO2 e metano nas bolhas de ar existentes no gelo e descobriram dois factos espantosos.

Conforme Chang (1994), por um lado, a quantidade de CO2 na actual atmosfera terrestre é
mais alta do que em qualquer outro período anterior relativo aos últimos 160000 anos. Por
outro, os níveis de CO2, de metano e a temperatura da terra subiram e desceram numa relação
íntima, durante esses mesmos anos.

Segundo Chang (1994), o que os cientistas não podem saber desta correlação estreita é se o
CO2 e o metano originaram a mudança de temperatura, ou se a temperatura mudou primeiro e
isso causou a mudança no CO2 e no metano, ou ainda se um terceiro factor originou a
alteração do CO2, do metano e da temperatura.

Segundo Seitz (1995), a íntima relação entre temperatura da terra e os níveis de CO2 e de
metano é consistente com a teoria do aquecimento global. Os valores da temperatura global
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registados desde 1860 indiciam uma tendência para o aquecimento, desde essa altura, em
cerca de 0,3 a 0,6 °C.

Conforme Seitz (1995), até 1991, os 10 anos mais quentes ocorreram depois de 1972. Desde
aquela altura, a maioria dos glaciares no mundo derreteram e no mesmo período de tempo o
nível dos oceanos subiu a uma média de 1 a 2 mm por ano.

Como refere Seitz (1995), não há a certeza se estes fenómenos são o começo do aquecimento
global ou se são simplesmente uma mudança natural da temperatura terrestre de acordo com
os seus ciclos normais.

Segundo Christianson (1999), na tentativa de se justificar o aquecimento global do planeta,


vários modelos do clima da terra foram feitos por climatologistas. Um modelo totalmente
desenvolvido terá de lidar com todos os processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem
na natureza bem como com as interacções entre os componentes do sistema climático.

Shlesinger (1991), diz que, apesar dos enormes avanços dos últimos anos os climatologistas
são os primeiros a admitir que esta não é uma ciência exacta. No entanto, quase todos os
modelos predizem um aquecimento global da terra devido ao aumento de CO2 e outros gases
que agravam o efeito de estufa.

Shlesinger (1991), refere que, a previsão mais comum é, atendendo às tendências actuais, a
duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera, desde a época pré-industrial até cerca de
meados do século 21, o que conduzirá a um aumento da temperatura de aproximadamente
3°C antes do final do século 21.

De acordo com Shlesinger (1991):


Esta elevação de temperatura levará à alteração da quantidade de precipitação
e respectiva localização, alteração das zonas de cultivo de alimentos passando
a haver zonas com um clima melhor para esse efeito e outras com um clima
pior, subida do nível dos oceanos, com a inundação de algumas cidades
costeiras em todo mundo estando obviamente ameaçadas as terras baixas
costeiras no mundo inteiro, de 15 cm em 2030 e, aproximadamente, 60 cm no
fim do século 21.
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Shlesinger (1991), refere que, os críticos realçam que não compreendemos o suficiente acerca
das possíveis regenerações que agravarão a situação se o aquecimento ocorrer e das possíveis
não regenerações que atenuarão o aquecimento.

De acordo com Seitz (1995), no início dos anos 90, 400 cientistas de 25 países concluíram
que devido à libertação antropogénica de gases que provocam o efeito de estufa irá ocorrer
um aumento da temperatura da Terra e que 154 devido a vários feedbacks era possível que o
aquecimento fosse ainda maior que o previsto.

Seitz (1995), diz que, também avisaram que por termos um conhecimento incompleto acerca
dos processos que envolvem o clima da terra poderíamos ser confrontados com surpresas no
futuro.

2.2.2. Consequências do aquecimento global da camada do ozono


De acordo com André (1998), as mudanças climáticas globais podem trazer consequências
possivelmente catastróficas para a sociedade. Já é confirmado que o aumento da concentração
de gases que possuem características específicas lançados pelo homem na atmosfera da terra,
alterando sua composição química, pode intensificar o efeito estufa.

André (1998), diz que, a maior parte da irradiação infravermelha que a superfície emite é
absorvida pelo vapor de água, pelo dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa
presentes naturalmente na atmosfera. Desta forma, esses componentes da atmosfera impedem
que a energia passe directamente da superfície terrestre para o espaço. Essa energia é
transportada para as camadas mais altas da atmosfera através de processos naturais.

André (1998), diz que, a presença do gás ozónio na baixa estratosfera é fundamental. O
ozónio faz a interceptação da radiação ultravioleta, sendo considerado um filtro natural do
planeta e retêm parte da radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre.

André (1998), afirma que, o lançamento de gases destruidores das moléculas do ozónio na
troposfera seja através de acções antropogénicas ou naturais, chegam na estratosfera através
da circulação atmosférica e provocam a redução desta camada. Este fato, além de alterar o
balanço térmico da atmosfera causa efeitos nocivos aos seres humanos.
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Segundo Tavares (2001), com a redução da camada de ozónio, uma forma de interferência na
temperatura da troposfera e estratosfera é que menos radiação ultravioleta seria absorvida por
esta camada e chegaria na superfície terrestre, aquecendo-a; outra forma é que a menor
absorção da radiação ultravioleta pela camada reduziria também a absorção da radiação
terrestre e solar, proporcionando o resfriamento da troposfera

Como diz Tavares (1998), qualquer alteração na composição termoquímica e na circulação


atmosférica na troposfera, tropopausa e estratosfera resulta em padrões atmosféricos diversos
nestas três camadas, já que a atmosfera é dinâmica e uma camada influencia directa ou
indirectamente nas outras duas.

Segundo Tavares (1998), a alteração termoquímica da atmosfera poderá trazer consequências


como o aumento da temperatura média do planeta; alterações no regime de chuvas
intensificando os fenómenos como, secas, inundações, furacões e tempestades severas e
desertificação; e a elevação do nível dos oceanos devido ao derretimento das geleiras e das
calotas polares proporcionando que nas zonas costeiras, cidades que estiverem abaixo do nível
do mar e algumas ilhas ficarão submersas.

Segundo Tavares (1998), a temperatura maior também parece favorecer uma reprodução mais
rápida dos microorganismos. Por exemplo, o Plasmodium vivax, causador da malária, diminui
o seu ciclo esporogé.nico em mais de 10 dias, se a temperatura aumentar apenas 2 graus C

Segundo Reilly (2001), a elevação da temperatura média do planeta está aumentando a


incidência de doenças causadas por bactérias, fungos, vírus e protozoários nas mais variadas
formas de vida da terra, como plantas aquáticas e terrestres, pássaros, corais, insectos e
animais de grande porte como leões.

Conforme Reilly (2001), os corais estão entre as espécies mais prejudicadas pelo aquecimento
dos oceanos, segundo os cientistas. As pragas marinhas também comprometem a saúde de
outros seres que vivem nos oceanos, hábitat das espécies mais vulneráveis.

Consoante Reilly (2001), entre as formas de vida terrestres ameaçadas pelo calor estão alguns
tipos de plantas, que podem ter sua resistência a fungos e vírus diminuída devido a elevações
na temperatura
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Como dizem Mendes & Victória (2000), a poluição pode resultar de acidentes em plataformas
petrolíferas, da emissão dos gases com efeito de estufa, da acumulação de resíduos industriais
ou do despejo das águas sujas nos cursos de água, entre outros aspectos.

Mendes & Victória (2000), dizem que, a poluição gerada nas cidades pode ser liberada de
várias formas e representa uma ameaça à população em escala mundial. Vários são os factores
de produção e disseminação da população que pode ser originada por meio de lixo depositado
em locais impróprios, ruídos, substâncias químicas, agentes contaminantes e outros.

De acordo com Mendes & Victória (2000), aquecimento climático, devido ao efeito de estufa
faz os ecossistemas migrarem. Isso lhes causa a perca de numerosas espécies.

Mendes & Victória (2000), dizem que, os problemas ambientais adquirem uma dimensão
global, isto é, uma dimensão mundial, tais como o efeito de estufa, a destruição da camada de
ozónio. Uns dos principais problemas colocados no contexto moderno das sociedades são as
questões relacionadas com meio ambiente.

Mendes & Victória (2000), referem que, em sua maioria, esses fenómenos têm grande parte
de sua existência creditada às acções antrópicas, tais como a poluição e o desmatamento,
provocando graves problemas naturais e prejudicando a vida animal e a constituição social.

2.2.3. Medidas tomadas e a tomar


De acordo com Seitz (1995), no sentido de se diminuírem as emissões dos gases que
provocam o agravamento do efeito de estufa, várias Conferências, Protocolos e Cimeiras têm
sido realizadas nas últimas décadas e têm sido assinados compromissos entre os países
desenvolvidos, não estando ainda claro como se poderão incentivar os países menos
desenvolvidos a progredir sem aumentarem as emissões desses gases.

Segundo Chang (1994), a diminuição das emissões de gases promotores do efeito de estufa
pode ser conseguida através, por exemplo, de:
 Aumento do rendimento energético nos automóveis bem como no aquecimento e
iluminação das casas;
 Desenvolvimento de fontes energéticas alternativas de combustível não fóssil, como
por exemplo as células fotovoltaicas;
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 Recuperação do metano gasoso proveniente da decomposição anaeróbica de lixos;


 Redução de fugas de gás natural;
 Cumprimento do calendário proposto para a eliminação dos CFCs;
 Redução da desflorestação maciça na selva amazónica e florestas tropicais do sudeste
asiático.

Segundo Chang (1994), só uma consciencialização das populações globais para este problema
poderá resultar numa mudança de atitudes que conduza à diminuição efectiva das emissões de
gases promotores de efeito de estufa.
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CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS


Depois da pesquisa e elaboração, respectivamente, do presente estudo, pode-se concluir que,
existem inúmeras as causas que contribuem para o aquecimento global da camada do ozono,
nomeadamente incêndios, corte de árvores para propósitos comerciais, devastação de terras
para utilização da agropecuária.

Portanto, a exploração insustentável da madeira tem sido uma das causas, que é responsável
pelo aquecimento global. Assim sendo, nos dias que correm, em vários pontos do nosso
planeta verifica-se há perca da biodiversidade, devido o aquecimento global.
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Referências Bibliográficas
André, I. R. N. (2001). Análise Geográfica da Variabilidade do ozónio estratosférico, rio
Claro, edição UNESP.
Chang R. (1994), A Química na atmosfera, s/l, edição McGraw-Hill.
Christianson, G. E. (1999), Year Story of Global Warming, New York, Walker and Company.
Crutzen P. J. (1998), What is Happening to Our Precious Air?, Science Spectra.
Mendes, F. & Victória, T. (2000), Geografia 9º ano, Lisboa, Plátano Editora, S. A.
Schlesinger W. H. (1991). An Analysis of Global Change, Academic Press, California, San
Diego.
Seitz J. L. (1995), Questões Globais, Lisboa, Divisão Editorial.
Seinfeld J. H., Pandis S. N. (1998), Atmospheric Chemistry and Physics, New York.
Tavares, A. C. (2001). Variabilidade e mudanças Climáticas, Rio Claro, edição UNESP.
Reilly, J. (2001). Uncertainty and Climate Change Assessments, Cambridge.

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