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Regimento Interno Dos CPM
Regimento Interno Dos CPM
RESOLVE
Art. 1º Fica instituído o Regimento Escolar dos Colégios da Polícia Militar da Bahia, que
com esta se publica.
Art. 2º Os integrantes dos Órgãos de Direção Geral dos Colégios da Polícia Militar poderão,
ouvida a comunidade escolar, contribuir para o aperfeiçoamento deste instrumento
encaminhando, no prazo de até 60 (sessenta) dias da sua publicação, documento contendo
sugestões para adaptações e resolução das eventuais omissões deste Regimento, ao Diretor do
Instituto de Ensino e Pesquisa.
§1º As adaptações de que trata o caput deste artigo deverão ser encaminhadas acompanhadas
de exposição de motivos com as razões de fato e as bases normativas que as justifiquem.
§2º O Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa examinará, no prazo de até 60 (sessenta) dias
a partir do encerramento do prazo previsto no caput, as sugestões encaminhadas pelas
unidades escolares.
§3º Findo o prazo descrito no §2º, e havendo ajustes pertinentes, o presente Regimento
seguirá para o Comando Geral da Polícia Militar da Bahia para análise e julgamento.
§4º Sem prejuízo das eventuais e futuras alterações, as normas do Regimento deverão ser
aplicadas desde a sua publicação.
Art. 3º Ficam as Direções dos Colégios da Polícia Militar obrigadas a divulgar este
Regimento, que deve ser disponibilizado no seu sítio oficial e em lugar de fácil acesso para
consulta da comunidade escolar.
Art. 4º Esta Diretriz Educacional entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Art. 1°. O presente Regimento define a estrutura e o funcionamento dos Colégios da
Polícia Militar, nas Unidades que compõe o Sistema de Ensino da Polícia Militar da Bahia,
sendo, também integrantes do sistema Estadual de Educação, vinculados à Secretaria de
Educação e mantidos pelo Governo do Estado da Bahia.
Art. 2°. O Colégio da Polícia Militar tem por finalidade a execução da política de
educação do Estado da Bahia, definida no Plano Estadual de Educação e nas políticas
educacionais estabelecidas pelo Comando Geral da Polícia Militar da Bahia, através do
Instituto de Ensino e Pesquisa, bem como das políticas públicas realizadas pela Secretaria da
Educação.
CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Art. 4°. Todos os atos praticados por esta Unidade Escolar do Sistema Estadual de
Ensino, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na forma Regimental.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
V – Preparar o educando, de forma básica, para sua inserção no mundo do trabalho e para
o exercício da cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
CAPÍTULO II
DOS VALORES
Art. 6°. O Colégio da Polícia Militar alicerça sua proposta pedagógica, além dos
preceitos da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional em valores da Instituição da
Polícia Militar, dispostos no Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, Lei nº 7.990,
de 27 de dezembro de 2001, assim estruturados:
I – Da Instituição:
a) a dignidade do homem;
b) a disciplina;
c) a hierarquia ;
d) a credibilidade;
e) a ética;
f) a formação continuada,
g) a capacitação profissional;
h) a afetividade;
i) a solidariedade;
j) a doutrina;
k) a tradição.
II – Do Aluno:
c) a solidariedade;
e) a ética;
f) a hierarquia e disciplina;
g) a autoestima;
h) a educação familiar;
i) a apresentação pessoal;
CAPÍTULO III
DOS
PRINCÍPIOS
Art. 7°. O ensino será ministrado e organizado em conformidade com o ato de sua
criação e de acordo com a sua tipologia e com as ofertas educacionais que sejam conferidas
para o seu funcionamento, de modo que sejam alcançados, em conjunto e com regularidade,
os objetivos fixados neste título, com base nos seguintes princípios:
V – gratuidade do ensino;
CAPÍTULO IV
DA DEONTOLOGIA ESTUDANTIL
Art. 8º. O sentimento do dever, a dignidade pessoal, a moral, a fé, a crença na verdade, a
lealdade e o respeito ao próximo impõem a cada integrante do Colégio da Polícia Militar,
conduta moral, tanto dentro quanto fora dele, com observância dos seguintes preceitos da
ética:
III – ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos seus
pares;
VI – ser discreto em suas atitudes e maneiras e polido em sua linguagem falada e escrita;
Art. 9º. O Colégio da Polícia Militar é uma unidade escolar singular pelas características
de proposta pedagógica específica voltada para, além das suas atribuições legal e
regulamentarmente definidas, a formação cívico-militar própria da Polícia Militar da Bahia,
além de ser mantido e possuir estrutura organizacional constituída por um modelo de gestão
partilhado por esta e pela Secretaria de Estado da Educação, o que lhe confere órgãos de
direção, colegiados e serviços compostos por repartições, seções e demais desdobramentos
organizacionais específicos das suas duas instituições mantenedoras.
a) Diretoria PM;
b) Diretoria Adjunta;
c) Diretoria SEC; e
d) Vice-diretoria SEC.
II - Órgãos Colegiados:
a) Conselho de Ensino;
b) Conselho de Classe;
c) Colegiado Escolar; e
d) Conselho Disciplinar.
a) Grêmio Estudantil;
b) Setor de Orientação Psicopedagógica;
c) Banda de Música e Afins.
d) Formação Sanitária; e
e) Serviço Odontológico.
Parágrafo único. Além dos órgãos, seções, setores e serviços previstos neste artigo,
poderão ser implantados outros para assegurar o funcionamento qualitativo da unidade
escolar, segundo sua tipologia e peculiaridades.
CAPÍTULO I
Art. 10. Denominam-se Órgãos de Direção Geral aqueles cujas funções são
caracterizadas pelo exercício da administração e representação legal da Unidade Escolar.
Seção I
DA DIRETORIA PM
1
São Unidades Gestoras as Unidades orçamentárias ou administrativas investidas do poder de gerir recursos
orçamentários e financeiros, próprios ou sob descentralização.
Parágrafo único. Ao Diretor PM compete:
XII – acompanhar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, bem como das
avaliações externas, visando a qualificação do Planejamento Pedagógico;
Art. 12. A Diretoria Adjunta do Colégio da Polícia Militar será exercida por um Oficial
da ativa da PMBA, que satisfaça as exigências legais, de acordo com o Quadro de
Organização da Corporação.
III – acatar e fazer cumprir todas as ordens emanadas do Diretor PM, bem como as
disposições deste Regimento, na sua esfera de ação;
IV – efetuar o controle disciplinar dos policiais militares que prestem serviço no Colégio
da Polícia Militar;
VI – aprovar o Plano de Férias e as escalas dos policiais militares, a ser encaminhada aos
órgãos próprios;
Seção II
DA DIRETORIA SEC.
Art. 13. A Diretoria SEC do Colégio da Polícia Militar será exercida por servidor,
ocupante de cargo da carreira de professor ou de coordenador pedagógico do Magistério
Público Estadual, com formação em licenciatura e designado pelo Secretario da Educação do
Estado da Bahia.
XIV – acompanhar e divulgar os resultados de desempenho dos alunos, bem como das
avaliações externas, visando a qualificação do Planejamento Pedagógico;
XV – assegurar a participação do Colegiado Escolar na elaboração, acompanhamento e
planejamento da UEEC;
XIX – propor, juntamente com o Chefe da CDE, ao Diretor PM, através de relação
nominal, os professores e instrutores que poderão exercer o magistério no Estabelecimento de
Ensino;
XXIV – elaborar anualmente plano de férias do corpo docente e dos funcionários civis da
SEC, a ser encaminhada aos órgãos próprios;
Art. 14. A Vice-diretoria SEC será exercida por servidor, ocupante de cargo da carreira
de professor ou de coordenador pedagógico do Magistério Público Estadual, com formação
em licenciatura e designado pelo Secretario da Educação do Estado da Bahia.
Art. 15. Haverá no Colégio tantos Vice-diretores quantos sejam Estabelecidos pela
Secretaria de Educação do Estado da Bahia, em função da tipologia deste Estabelecimento de
Ensino.
II – acatar e fazer cumprir todas as ordens legais emanadas do Diretor PM e Diretor SEC
do Colégio, bem como às disposições deste regimento, na sua esfera de ação;
VII – participar das reuniões de Pais e Mestres e órgãos constituídos da Unidade Escolar;
CAPÍTULO II
a) Conselho de Ensino;
b) Conselho de Classe;
c) Colegiado Escolar; e
d) Conselho Disciplinar.
Seção I
DO CONSELHO DE ENSINO
I – Diretor PM;
II – Diretor Adjunto;
VI – Coordenador Pedagógico;
§2º. Os professores referidos no item IX deste artigo serão indicados pelo Diretor SEC
por ocasião da convocação do Conselho, em Boletim Interno Ostensivo da OPM.
Seção II
DO CONSELHO DE CLASSE
IV – Coordenador Pedagógico;
V – Professores da turma;
III – dar informação e parecer a respeito dos alunos, sobre os aspectos psicopedagógicos;
V – decidir sobre aprovação de cada aluno que não tenha atingido a média do ano letivo,
na forma deste Regimento;
§1º. O Conselho de que trata o presente artigo deliberará por maioria absoluta dos
presentes, cabendo o voto de desempate ao Presidente, que é função do Vice-diretor do turno
avaliado, ou do Coordenador Pedagógico na ausência daquele.
I – assiduidade;
III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado;
§3º. Da reunião do Conselho de Classe será lavrada ata com resultados de cada aluno,
promovido e conservado, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe.
II – opinar sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido nota para a promoção,
na forma estabelecida por este Documento;
I – Assiduidade;
III – notas obtidas nas disciplinas, áreas de estudo ou atividades em que for aprovado;
Art. 28. Da reunião do Conselho de Classe Final será lavrada ata com resultados de cada
aluno, Promovidos e Retidos, devendo ser assinada pelos membros do Conselho de Classe.
§ 2º. Para submeter-se ao Conselho de classe Final o discente deverá atender a todos os
critérios relacionados abaixo:
IEP.
Seção III
DO COLEGIADO ESCOLAR
Art. 29. O Colegiado Escolar é o órgão criado pela Portaria 892 da Secretaria de
Educação, publicada no Diário Oficial do Estado de 23 de fevereiro de 1989, e legislação
pertinente.
§ 2º. O Diretor PM e o Diretor SEC farão parte do Colegiado Escolar como membros
natos.
DO CONSELHO DISCIPLINAR
Art. 33. A composição do Conselho Disciplinar dar-se-á pelo Diretor Adjunto, Vice-
diretor SEC, pelo Comandante do Corpo de Alunos, por 02 (dois) oficiais do Corpo de
Alunos e no mínimo 02 (dois) professores dos alunos avaliados.
Parágrafo Único. É livre e facultada a presença dos responsáveis dos alunos submetidos
ao Conselho Disciplinar na sessão de instrução e julgamento, sem direito a voto.
Art. 34. O Conselho Disciplinar será formado sempre no final de cada semestre, ou
excepcionalmente, a qualquer época, de acordo com as necessidades da Unidade Escolar.
CAPÍTULO III
Art. 35. Os órgãos de direção administrativa são aqueles tem por finalidade a execução
da dinâmica administrativa da unidade escolar, bem como a implantação dos seus processos e
da sua política institucional.
Seção I
I – Secretaria Escolar;
II – Coordenação Pedagógica;
VIII – articular-se com os órgãos técnico-pedagógicos para que, nos prazos previstos,
sejam fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações
regulares e especiais do CPM;
IX – Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada de pastas,
livros, diários de classe e registros de qualquer natureza, do âmbito da SDE, salvo quando
oficialmente requeridos por órgãos autorizados;
Subseção I
DA SECRETARIA ESCOLAR
Art. 39. A Secretaria Escolar é o órgão, da estrutura da SEC, de que dispõe o Colégio da
Polícia Militar para a execução da Escrituração Escolar, do Arquivo e de todos os serviços
burocráticos específicos da área de ensino relacionado à Secretaria de Educação do Estado da
Bahia.
Art. 40. O Secretário Escolar, indicado pelo Diretor SEC, será um profissional, da
Secretaria de Educação do Estado lotado na unidade escolar, em consonância com as
disposições legais, emanadas por aquela Secretaria, competindo-lhe:
Art. 41. São atribuições do Secretário Escolar:
III – efetivar registros escolares e processar dados referentes a matrícula, aluno, professor
e servidor em livros, certificados, fichas individuais, históricos escolares, formulários e banco
de dados, em conjunto com os demais funcionários da CDE, responsabilizando-se pela sua
guarda;
IX – Cumprir e zelar por toda a legislação em vigor pertinente ao ensino, bem como os
despachos e deliberação do Diretor SEC;
II – pasta de Planos de Estudos adotados e suas alterações por série, de acordo com o
plano escolar;
Art. 45. Arquivo Inativo é aquele constituído de toda a documentação da vida escolar,
que não se encontra em movimentação ativa no ano em curso, constituindo material de
consulta e informação.
Parágrafo Único. O Arquivo Inativo deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que
tange à organização do Arquivo Ativo.
Subseção II
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
VI – zelar pelo sigilo dos assuntos a cargo da seção e que, pela sua natureza, não devam
ser divulgados;
Subseção III
I – Biblioteca;
II – Sala Audiovisual;
III – Laboratórios;
IV – Auditórios.
Subseção IV
Art. 51. O Chefe do Setor de Educação Física e Desportos será um Oficial da ativa da
PMBA.
Art. 52. Ao Chefe do Setor de Educação Física e Desportos, além das atribuições
especificadas em leis e regulamentos compete:
II – zelar para que as atividades de educação física, desporto e defesa pessoal sejam
conduzidas de acordo com as normas vigentes;
VII – apresentar, ao final de cada ano, ao Diretor PM, um relatório das atividades
realizadas no seu setor, como forma subsidiária para a confecção do Relatório das Atividades
Gerais do Estabelecimento;
VIII – manter em condições de uso, todos os meios auxiliares de ensino, ligados a sua
área de atuação, incluindo as dependências e áreas desportivas da OPM;
XIX – manter sempre em dia, o quadro de controle geral das atividades programadas
para as dependências de esportes do Colégio, ou sob sua coordenação;
XII – aplicar punições, conceder elogios e dispensas de serviço aos alunos, de acordo
com as Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar e deste Regimento, nos limites de
sua competência;
Subseção I
DA COMPANHIA DE ALUNOS;
Art. 55. A Companhia de Alunos, órgão da estrutura da PMBA, que tem por finalidade a
execução das atividades formativas cívico-militares para o corpo discente, em articulação
com o Comando do Corpo de Alunos que fará a coordenação destas em conformidade com o
correspondente plano de instrução.
Subseção II
PELOTÃO DE ALUNOS;
Art. 57. O Pelotão de Alunos é órgão, da estrutura da PMBA, responsável pela execução
das atividades de orientação dos alunos, controle da disciplina discente e acompanhamento do
comportamento destes e da sua adaptação às regras de convivência próprias da cultura
policial militar.
VIII – propor as punições e concessões de elogios e dispensas do corpo discente sob seu
comando;
XII – controlar o acesso, a circulação e a saída diária dos alunos durante o ano letivo.
Seção III
V – Caixa Escolar;
XIII – executar as diversas fases da despesa pública na aquisição de bens e serviços para
o Colégio;
Subseção I
Art. 62. O Setor de Recursos Humanos e Secretaria, órgão da estrutura da PMBA, tem
por finalidade a execução das atividades relativas à produção e controle de documentação
administrativa e de pessoal do Colégio.
Art. 63. Ao Chefe do Setor de Recursos Humanos, Secretaria e Protocolo compete:
Subseção II
Art. 60. O Setor de Licitações e Contratos, órgão da estrutura da PMBA, tem por
finalidade a execução das atividades relativas ao suprimento de materiais e serviços
necessários ao bom funcionamento do COM e ao controle de documentação pertinente.
Subseção III
XIV – proceder aos acertos contábeis solicitados pela área de controle interno;
Subseção IV
Art. 64. O Setor de Material e Serviços, órgão da estrutura da PMBA, tem por finalidade
a realização das atividades relativas à guarda e distribuição de materiais, bem como aos
serviços essenciais ao bom funcionamento do COM.
Subseção V
DO CAIXA ESCOLAR
Art. 66. O Caixa Escolar é um órgão, da estrutura da PMBA, integrante dos serviços de
apoio administrativo e financeiro responsável pela gerência dos recursos financeiros
provenientes de entes federativos, repassados pela SEC, e destinados ao CPM, bem como
pela prestação de contas decorrente da utilização destes.
Art. 67. Compete ao Caixa Escolar contratar pessoas físicas e/ou jurídicas para:
Subseção VI
CAPÍTULO IV
Art. 69. Serviços Administrativos e de Apoio são aqueles de função especial que visam
reforçar metas educacionais de interesse curricular e de auxílio direto ao Diretor PM e ao
Diretor SEC do CPM, objetivando dotar o Estabelecimento de Ensino de funções e atividades
complementares à finalidade principal.
I – Grêmio Estudantil;
IV – Formação Sanitária; e
V – Serviço Odontológico.
Seção I
DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Art. 71. O exercício de cargos letivos no Grêmio Estudantil ou por designação deste, em
outro segmento do Corpo Discente, será privativo dos alunos classificados no comportamento
BOM.
Art. 72. Todas as atividades do Grêmio Estudantil serão supervisionadas por um Oficial
do Corpo de Alunos, designado pelo seu Chefe, para tal mister.
VIII – lutar pela gestão democrática permanente na Unidade Escolar, através do direito à
participação dos fatos internos de deliberação do estabelecimento, para assegurar o sucesso
escolar e a melhoria da qualidade do ensino.
Art. 74. As atividades do Grêmio Estudantil deverão ser consideradas complementares
aos trabalhos escolares, não implicando em dispensar o aluno dos seus deveres normais e de
frequência às aulas.
Seção II
I – psicólogo;
II – psicopedagogo;
III – pedagogo;
IV – assistente social; e
V – Fonoaudiólogo.
II - oferecer apoio pedagógico aos alunos que, após avaliação diagnóstica, em qualquer
momento do ano letivo, apresentarem dificuldades de aprendizagem que extrapolem os
objetivos das atividades de recuperação;
V – promover uma maior interação e integração entre todos os órgãos do Colégio, entre
estes e o corpo discente e docente;
VI – desenvolver atividades voltadas para o acolhimento e orientação dos alunos com
dificuldades de adaptação ao regime disciplinar, de ordem familiar, emocional e social;
§ 2º A saída do aluno do apoio pedagógico não estará vinculada à obtenção de grau, mas
à avaliação diagnóstica que ateste sua capacidade em prosseguir nos estudos.
Seção III
Art. 77. A Banda de Música, órgão da estrutura da PMBA, destina-se a realizar tocatas
nas paradas, formaturas e outras solenidades de interesse do Colégio.
Parágrafo Único. A Banda de Música será utilizada nos serviços internos do CPM e sua
apresentação externa dependerá da autorização do Diretor PM do Estabelecimento de Ensino.
Seção IV
DA FORMAÇÃO SANITÁRIA
Art. 81. O Chefe da Formação Sanitária, órgão da estrutura da PMBA, será um Oficial
Médico do quadro de Oficiais de Saúde da Corporação e na ausência deste, a Polícia Militar
deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado, visando atender as necessidades
de cada Unidade Escolar, competindo-lhe:
VI – colaborar com o Corpo de Alunos na orientação das suas decisões, com relação às
limitações médicas dos alunos;
Seção V
DO SERVIÇO ODONTOLÓGICO
Art. 83. O Chefe do Serviço Odontológico, órgão da estrutura da PMBA, será um Oficial
Cirurgião-Dentista do quadro de Oficiais de Saúde da Corporação e na ausência deste, a
Polícia Militar deverá firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado e/ou Município,
visando atender as necessidades de cada Unidade Escolar, competindo-lhe:
Art. 84. O Auxiliar de Consultório Dentário será um Praça da PMBA, com o respectivo
curso que o habilite na área específica de atuação e na ausência deste, a Polícia Militar deverá
firmar convênio com a Secretária de Saúde do Estado e/ou Município, visando atender as
necessidades de cada Unidade Escolar.
Título IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Art. 86. O projeto político-pedagógico é o instrumento indispensável à organização e
funcionamento do CPM, expressando a sua identidade e definindo as bases políticas,
filosóficas e pedagógicas que fundamentam a sua ação educativa no exercício da sua
autonomia pedagógica e administrativa, com vistas à garantia do padrão de qualidade no
processo educativo.
CAPÍTULO II
DA PROPOSTA CURRICULAR
Art. 87. O currículo da Educação Básica nas etapas do ensino fundamental e do ensino
médio é formado por uma base nacional comum, uma parte diversificada e, ainda, por
projetos e programas interdisciplinares eletivos.
§1º. As bases e os projetos que compõem o currículo de que trata o caput devem se
fundamentar em princípios éticos, políticos e estéticos, estar integrados e articulados com as
áreas do conhecimento por ele abarcadas, englobando os aspectos da vida cidadã, quais
sejam: a saúde, meio ambiente, trabalho, ciência, tecnologia, sexualidade, vida familiar e
social, cultura e linguagens.
DA FUNDAMENTAÇÃO CURRICULAR
Art. 89. Os currículos referidos no artigo anterior terão sua organização construída a
partir das orientações postas pelas diretrizes, parâmetros e referenciais curriculares de nível
nacional e estadual, além dos componentes curriculares relativos à cultura militar e policial
militar, recomendados por diretrizes educacionais da Polícia Militar, emitidas através do seu
Instituto de Ensino e Pesquisa.
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO DE ENSINO
§1º. O planejamento de ensino dever ser realizado com base nas diretrizes emanadas pela
Secretaria da Educação para o ano letivo, podendo o professor utilizar-se do auxílio da
direção, dos coordenadores pedagógicos e do professor articulador de área, onde houver.
CAPÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR
Art. 91. O Regime Escolar corresponde à organização do ensino visando à estruturação
do currículo referenciado, da matrícula, do ano letivo, do calendário escolar, da sistemática de
avaliação e da regularização da vida escolar.
Art. 92. O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento básico do planejamento anual do
Colégio, destinado a orientar e coordenar as atividades de ensino, bem como as medidas de
apoio administrativo, necessárias ao seu desenvolvimento.
§1º. O Plano Geral de Ensino será elaborado pela UDE, até o mês de dezembro do ano
anterior àquela em que o PGE deverá vigorar, em consonância com as orientações da
Secretária da Educação.
§2º. A unidade escolar não poderá encerrar o ano letivo, sem que tenha cumprido o
número de dias letivos e a carga horária estabelecida em sua matriz curricular, sob pena de
responsabilidade dos gestores.
§4°. Durante o ano letivo, deverão ser cumpridas as cargas horárias aprovadas pelo
Conselho Estadual de Educação (CEE) para as diversas séries/anos do Ensino Fundamental e
Médio, sob pena de prorrogação do referido ano, naquelas séries ou turmas cujas cargas
horárias não houverem sido atingidas.
Art. 93. A formação das classes deverá ser orientada pela constituição de grupos
homogêneos, dentro das faixas etárias fixadas para cada série/ano, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
CAPÍTULO V
DA
AVALIAÇÃO
Seção I
Seção II
Art. 95. A avaliação institucional tem por finalidade o fornecimento de informações que
possibilitem a reflexão sobre a efetividade dos processos pedagógicos e administrativos do
CPM em relação à sua capacidade de cumprimento dos objetivos educacionais previstos neste
regimento, devendo:
III - estabelecer parceria efetiva da comunidade escolar e do seu entorno nas atividades
propostas pela unidade escolar;
Parágrafo único. A referida avaliação deverá ser implantada pelos Órgãos de Direção Geral
e contemplará todas as dimensões da sua atuação, devendo os seus objetivos e procedimentos
ser definidos no projeto político pedagógico.
Seção III
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
§3º. A Unidade Escolar contará também com uma avaliação Qualitativa, com valor
máximo de 1,0 (um) ponto, de acordo com critérios de assiduidade, participação, interesse,
responsabilidade e cumprimento de tarefas.
III – O aluno que nos termos do inciso anterior não lograr aprovação, terá direito a Prova
de Recuperação nas disciplinas que não alcançar o total de 18 (dezoito) pontos no somatório
das três unidades letivas, devendo o percentual de aprovação nesta prova corresponder ao
previsto no inciso anterior;
Art. 101. O CPM deverá realizar estudos de recuperação, paralelamente a cada unidade,
com o objetivo de eliminar as insuficiências verificadas no aproveitamento escolar do
estudante.
§ 1º. O estudante que não obtiver aprovação, ao final das 03 (três) unidades didáticas,
será submetido a estudos obrigatórios de recuperação, os quais deverão ter planejamento
especial que contemple objetivos, conteúdos e atividades adequadas às necessidades de
superação das insuficiências de aprendizagem e duração que atenda a esta superação.
§ 2º. Somente terá direito a realizar a Prova de Recuperação o estudante que frequentar,
no mínimo, 75% das horas programadas para os estudos citados no parágrafo anterior,
alcançando aprovação se nesta prova obtiver conceito correspondente a 60% dos indicadores
de desempenho previstos e trabalhados nestes estudos, convertido em nota equivalente para
os casos específicos de registros numéricos.
Art. 102. O aluno que não fizer a AP e AC da unidade e a Prova de Recuperação – uma
vez justificada a ausência decorrente de tratamento de saúde comprovado, luto em função de
falecimento de parente de primeiro grau ou por outros motivos relevantes, assim considerados
pela direção – terá o direito de realiza-las em segunda chamada, preenchendo os requisitos
abaixo:
II – o documento original que justifique o motivo de sua ausência nas provas deverá ser
anexado ao requerimento de segunda chamada.
Art. 103. Será observada para a prova de segunda chamada, o mesmo nível, conteúdo e
valor da prova de primeira chamada.
Art. 104. Compete ao Diretor SEC marcar a data da prova de segunda chamada e dar
ciência com antecedência ao requerente.
I – Será requerido pelo aluno, se maior de idade, ou por seus pais/responsáveis, nos dois
dias úteis após a publicação das respectivas notas de cada prova;
III – O aluno tem direito a uma cópia digitalizada da sua prova, podendo ser
disponibilizada por meio de dispositivos de armazenamento móvel de dados fornecido pelo
requerente ou mediante envio por endereço eletrônico;
III – Uma vez atendido o pedido em função da sua pertinência, uma equipe de no mínimo
dois professores da área será designada pela Diretoria SEC para proceder a revisão no terceiro
dia útil após a divulgação das notas;
Art. 106. O Colégio da Polícia Militar adota o regime de progressão regular por
série/ano, sendo vedada qualquer forma de progressão parcial.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DO INGRESSO
Seção I
DAS VAGAS
Art. 109. As vagas do Colégio da Polícia Militar são fixadas em função da capacidade
física e dos recursos humanos e materiais disponíveis no Colégio.
Seção II
DA SELEÇÃO
Art. 110. A seleção dos candidatos é realizada de acordo com as instruções baixadas pela
Coordenação dos Colégios da Polícia Militar, fixadas em portaria do Comando Geral da
Polícia Militar da Bahia.
Seção III
DA MATRÍCULA
Art. 111. O Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar é constituído pelos alunos dos
ensinos fundamental e médio, matriculados consoante às normas deste Regimento.
Art. 112. Além das condições previstas neste Regimento, poderão ser estabelecidas
outras, através de instruções baixadas pelo Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa da
PMBA e homologadas pelo Comando Geral da PMBA, em consonância com a legislação em
vigor e em respeito ao Convênio firmado com a SEC.
§1°. Só haverá matrícula de aluno novo no CPM mediante processo seletivo para
admissão de alunos, de acordo com o edital referido no caput.
§2° – Os alunos aprovados, pertencentes a esta Unidade Escolar, terão sua matrícula
assegurada, desde que confirmem sua continuidade na escola, nos períodos de matrícula
estabelecidos pela Direção PM do Estabelecimento de Ensino.
§3º – A matrícula dos alunos menores de idade será requerida pelo responsável legal nos
prazos fixados pelo edital.
§5º – No caso de servidores públicos civis transferidos de local de trabalho, cujo filho
esteja matriculado na Rede CPM, este terá sua transferência assegurada desde que haja
disponibilidade de vaga respeitando as regras contidas no edital de matrícula para o ano
letivo.
Art. 113. A Diretoria SEC publicará, em Boletim Interno Ostensivo, o prazo para o
início e término das atividades de matrícula, para os alunos concluintes das diversas séries do
Colégio, sendo, as vagas dos alunos não matriculados no referido prazo, disponibilizadas para
candidatos de outros estabelecimentos de Ensino nelas interessados, nos termos do artigo 109
deste Regimento.
Art. 115. Não será aceita a matrícula de alunos que se encontrem nas condições abaixo
especificadas:
I – Reprovado 02 (duas) vezes na mesma série deste Estabelecimento ou pela terceira vez
no transcorrer de um mesmo nível escolar;
CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 117. Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por este, ou
pelo responsável, no caso do aluno menor de idade, em qualquer período do ano que anteceda
o início do processo de avaliação da última unidade letiva.
§2º. Para expedição dos documentos de transferência não será exigida declaração de
vaga, ficando sob inteira responsabilidade do solicitante a continuidade dos estudos do aluno
transferido.
§3º. Quando o aluno for transferido durante o ano letivo, deverão constar na sua ficha
individual as informações relativas ao estudo já realizado, como:
§9º. Cabe a Unidade de Ensino quando receber o aluno, transferido, verificar seu
currículo e decidir que matérias, áreas de estudo ou disciplina(s) exigem adaptação.
§12. A Reclassificação terá, como base, as normas gerais do currículo e preservará sua
sequência.
I – tradução dos documentos escolares do aluno por tradutor juramentado, cujos originais
tenham sido autenticados por órgão diplomático do Brasil, no respectivo país;
Seção I
DO DESLIGAMENTO
V – falecer;
Art. 119. Somente terá direito à renovação de matrícula o aluno desligado que solicitou a
sua transferência ou desligamento, desde que o motivo seja justificável, ficando
consequentemente, inviabilizada a rematrícula de alunos desligados pelos demais motivos
constantes no artigo anterior.
Seção II
DO TRANCAMENTO
Parágrafo Único. Não será concedido o trancamento de matrícula previsto neste item, ao
aluno que:
Seção II
DA FREQUÊNCIA
Art. 121. A frequência dos alunos do CPM será computada por aulas ou instrução, para
efeito de aprovação na disciplina, área de estudo e/ou atividade.
Art. 122. Não será promovido à série seguinte o aluno com frequência inferior a 75%
(setenta e cinco por cento) do total de horas obrigatórias do período letivo regular, salvo nos
problemas decorrentes de saúde.
Art. 123. O aluno com problemas de saúde enquadrado na situação prevista no artigo
anterior e nas situações previstas no Decreto Lei nº 1044, de 21 de outubro de 1969, deverá
requerer tratamento excepcional caracterizado pela atribuição de exercícios domiciliares,
como compensação da ausência das aulas, desde que fundamentado por laudo médico.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Seção I
DA QUALIFICAÇÃO
Art. 124. O Corpo Docente do Colégio da Polícia Militar será constituído de Professores,
Instrutores e Monitores.
§3º. Os Instrutores e Monitores indicados neste artigo serão nomeados em Boletim Geral
Ostensivo da Corporação, podendo ser exonerados, a qualquer instante, por solicitação do
Diretor PM do CPM ao Comandante Geral da PMBA, através do Instituto de Ensino e
Pesquisa desta Organização.
Art. 125. Cabe aos Instrutores e Monitores o exercício das atividades de Instrução Geral
e pré-militar do Corpo Discente do CPM, principalmente e com maior profundidade, dos
alunos do Ensino Médio, direcionados fundamentalmente para a assimilação da cultura
policial militar.
Parágrafo Único. A Matriz Curricular Especial para o Ensino Médio deverá prever,
devidamente amparado pela legislação específica, um rol de disciplinas tendentes a
desenvolver no aluno, a formação do perfil desejado, pela própria característica do Colégio da
Polícia Militar.
Seção II
I - participar de reuniões ou cursos relacionados com a atividade docente que lhes sejam
pertinentes;
III - elaborar planos dos componentes curriculares pelos quais é responsável junto ao
departamento competente, indicando livros e autores;
Art. 127. São deveres dos Professores, além dos previstos no Regimento Escolar das
unidades escolares integrantes do Sistema Público Estadual de Ensino, e dos Instrutores e
Monitores do Colégio da Polícia Militar:
I – orientar os alunos, fornecendo-lhes os elementos necessários ao melhor
aproveitamento do assunto ministrado;
V – registrar nos diários de classe, dentro do prazo estabelecido pelos órgãos de direção
geral, a frequência, os assuntos lecionados e as notas atribuídas aos trabalhos dos alunos;
XIV – justificar, no prazo de 48 horas, o atraso ou falta a qualquer atividade sob sua
responsabilidade;
Seção III
DAS PENALIDADES
Art. 129. Aos Professores, Instrutores e Monitores aplicam-se, sem prejuízo do que
prescreve o artigo anterior, deste Regimento, as seguintes penalidades:
§2º. Advertência por escrito será aplicada quando a falta, mesmo não se constituindo em
infringência dos itens II, III e IV deste artigo, careça da necessária reorientação.
Art. 130. O afastamento das atividades docentes, previsto nos itens III e IV do artigo 138
deste Regimento, será aplicado quando:
II – faltar, sem motivo justo, numa mesma turma, a 10 (dez) aulas consecutivas ou 20
(vinte) alternadas durante o ano letivo;
III – atingir, em todas as turmas que lecionar, o número de faltas correspondente a 25%
(vinte e cinco por cento) do total anual das aulas de sua disciplina;
IV – não cumprir, sem causa justificada, durante o ano letivo, 75% (setenta e cinco por
cento) do programa estabelecido para a sua disciplina.
Art. 131. Incidindo o Professor, Instrutor ou Monitor em um dos casos de afastamento da
função docente, deverá o Diretor PM comunicar ao Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa
da Corporação e o Diretor SEC à sua Diretoria Regional da Educação do Estado da Bahia,
por ofício, a fim de que sejam adotadas as medidas complementares previstas no item III do
artigo 153 de acordo com o vínculo empregatício do profissional afastado, para a devida
cristalização dos aspectos legais, na adoção da punição saneadora.
CAPÍTULO II
DO CORPO DISCENTE
VIII – ter acesso à merenda escolar diária, em consonância com a legislação em vigor;
Art. 133. São deveres do aluno, além dos previstos em leis e regulamentos:
IX – ter comportamento moral, social e familiar irrepreensível, zelando sempre pela ética
e virtudes do ambiente policial militar.
Seção I
Art. 134. O uso de uniformes, por parte dos Alunos do Colégio da Polícia Militar, será
regulado pelo Regulamento de Uniformes da Polícia Militar da Bahia, que poderá sofrer
modificações em face do interesse do Estabelecimento e em perfeita harmonia com os
diversos segmentos comprometidos com tal problemática.
Art. 135. Os alunos devem se apresentar diariamente com o uniforme limpo e passado,
com fivela no cinto, sapatos e coturnos polidos e sem qualquer tipo de tatuagem aparente
quando da utilização do uniforme do Colégio, bem como, obedecer às normas sobre
apresentação pessoal, previstas no Manual do Aluno do CPM.
Seção II
DO SERVIÇO DIÁRIO
Art. 136. O Serviço Diário do Corpo de Alunos do CPM abrange todos os trabalhos
necessários ao seu funcionamento compreendendo toda a estrutura do Colégio. Tal serviço é
executado por alunos do ensino médio, os quais são escalados diariamente num período de
cinco horas (12h30 às 17h30) no turno vespertino, pelo Comandante do Corpo de Alunos em
Boletim Interno, obedecendo ao expediente escolar.
§1º. O Serviço Diário do Corpo de Alunos do CPM, que tem como objetivo desenvolver
o senso de responsabilidade e as atitudes e comportamentos típicos de liderança, é organizado
e estruturado com as seguintes funções:
c) Tomar parte das alterações existentes nos pavilhões (faxinas, alunos fora de sala,
portas abertas, etc).
III – Aluno Disciplina - função cujas atribuições de tarefas e responsabilidades são
conferidas ao aluno do CPM regularmente matriculado e frequentando a primeira série do
ensino médio, o qual tem como principais atribuições:
g) Fiscalizar os sanitários;
c) Fazer carga dos apagadores e giz ou pincéis com os Chefes de Setor, no início do
turno, efetuando a devida descarga do material ao final do período;
e) Não permitir que o colega se ausente da sala de aula, sob qualquer pretexto, ou
não lhe informe o destino, caso haja necessidade de sair da sala de aula;
f) Sempre que ocorrer qualquer anormalidade em sala de aula, o fato deverá ser
imediatamente, comunicado ao Chefe de Setor.
j) Sempre que precisar se ausentar da sala de aula, deverá passar sua função ao
subxerife e na ausência deste ao aluno de maior posto ou graduação;
§2º. A parada diária interna é uma formatura destinada às revistas do corpo discente, as
quais são divididas em:
Art. 138. O desempenho das atividades pertinentes aos serviços previstos no artigo 152
deste Regimento tem como finalidade precípua, a preparação do aluno para o exercício futuro
de tais atividades na carreira militar ou policial militar, no que se refere o capítulo peculiar do
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG).
Seção III
Subseção I
Art. 139. As normas disciplinares do Colégio da Polícia Militar têm por finalidade
especificar e classificar as transgressões disciplinares, enumerando as causas e circunstâncias
que influem em seu julgamento, bem como enunciar as punições disciplinares estabelecendo
uniformidade de critério em sua aplicação neste estabelecimento, tendo em realce os
princípios de justiça e equidade.
Subseção II
Art. 141. As Normas Disciplinares devem ser encaradas como um instrumento a serviço
da formação integral do aluno, não sendo toleráveis nem o rigor excessivo, que desvirtua ou
deforma, nem a benevolência paternalista, que a desfibra e degenera.
Subseção III
Art. 142. Estão sujeitos a estas Normas todos os alunos matriculados regularmente no
CPM.
Art. 143. A competência para aplicar punição disciplinar é inerente ao cargo e não ao
grau hierárquico, sendo competentes para aplicá-las:
§1º. Aqueles que não possuírem competência funcional para punir, ao tomarem
conhecimento de um fato contrário á disciplina, no CPM ou fora dele, deverão dar ciência
deste fato à autoridade a que estiverem subordinados.
§2º. Quando, para preservação da disciplina, a ocorrência exigir uma pronta intervenção,
a autoridade militar de maior hierarquia ou antiguidade que presenciar ou tiver conhecimento
do fato, deverá tomar imediatas providências para impedir seu prosseguimento e, na medida
do possível, reparar as consequências negativas, dando ciência à autoridade competente, pelo
meio mais rápido, do fato ocorrido e das providências em seu nome tomadas.
§3º. A punição aplicada pode ser anulada, relevada, atenuada ou agravada pela
autoridade que aplicou ou por outra superior competente, quando tiver conhecimento de fatos
que recomendem tal procedimento.
Subseção IV
Art. 145. As punições a que estão sujeitos os alunos, são as seguintes em ordem
crescente de gravidade:
I – Impedimento;
II – Advertência;
III – Repreensão;
VI – Transferência compulsória.
Art. 146. O Impedimento é a obrigação de comparecimento que se aplica aos alunos nas
dependências do Colégio da Polícia Militar, aos sábados e/ou domingos, pelo cometimento de
faltas de natureza leve. É dispensável a sua publicação em BI/UD.
Art. 147. A Advertência é uma admoestação em boletim feita ao aluno pelo cometimento
de falta leve.
Art. 149. A Suspensão Sem Prejuízo das Atividades Escolares é a punição disciplinar
aplicada às faltas de natureza média que prescindam o afastamento das atividades escolares.
Seção IV
Subseção I
Art. 152. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos de ética, dos deveres
e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões de comportamento
impostos aos alunos, em função do sistema de ensino peculiar ao CPM e são classificadas em
04 (quatro) naturezas:
I – leve;
II – média;
III – grave;
IV – eliminatória.
apropriados;
VI – ingressar nas salas de coordenação ou dos professores quando para isto não estiver
autorizado;
XVII. usar o fardamento faltando quaisquer de suas peças (cinto, sapato, coturno, boina,
distintivo, etc.);
XIX – quando fardado, deixar de atentar para a postura e compostura, seja no Colégio ou
fora dele;
XX – usar o fardamento ou o nome do Colégio em ambiente estranho ao mesmo, sem
estar para isto autorizado;
XXII – permutar serviço ou representação para o qual tenha sido escalado, sem a devida
permissão;
XXV – executar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, tarefa que lhe tenha sido
atribuída;
XLIII – deixar de entregar ao pai ou responsável, documento que lhe foi encaminhado
pelo Colégio;
regulamentar;
XLVIII – utilizar aparelhos sonoros portáteis, de telefonia celular e/ou similares durante
as atividades pedagógicas;
L – adentrar-se ao CPM por outro local que não seja o portão principal de acesso do
Corpo Discente sem estar devidamente autorizado;
LI – colorir ou descolorir os cabelos ou pintar as unhas com cores que destoem da cor da
pele;
LIII – usar adornos não permitidos nas normas do colégio, quando fardados;
LVIII – utilizar aparelhos sonoros portáteis, de telefonia celular e/ou similares sem a
devida autorização;
LIX – adentrar ao CPM por outro local que não seja o portão discriminado para acesso
do corpo discente, sem estar devidamente autorizado;
V – deixar de zelar pelo bom nome do Colégio, omitindo-se quando se faça necessária
sua atuação;
XV – assinar pelo pai ou responsável, documento que deva ser destinado ao Colégio, ou
permitir que outro o faça;
XXIII – não entregar no Corpo de Alunos qualquer objeto encontrado nas dependências
do Colégio e que não lhe pertença;
XXXII – utilizar qualquer peça de uniforme com identificação que não a sua;
II – a falta disciplinar que torne o aluno incompatível com o bom nome do Colégio e a
dignidade do Corpo Discente;
VIII – portar, fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem a uso de bebida alcoólica e/ou
cigarro quando fardado ou nas dependências do Colégio;
IX – portar, fazer uso, estar sob ação ou induzir outrem a uso de substância tóxica,
entorpecentes ou produtos alucinógenos, quando devidamente comprovado em sindicância;
Art. 153. As transgressões de natureza leve são aquelas que não chegam a comprometer
os padrões morais, pedagógicos e escolares, situando-se exclusivamente no âmbito
disciplinar.
Art. 154. As transgressões de natureza média são aquelas que atingem aos padrões de
disciplina e/ou comprometem o bom andamento dos trabalhos escolares.
Art. 155. As transgressões disciplinares de natureza grave são aquelas que comprometem
a disciplina, os padrões morais e os costumes, bem como o andamento dos trabalhos
pedagógicos.
Art. 156. As transgressões disciplinares de natureza eliminatória são aquelas que afetam
diretamente o decoro do Colégio, a honra pessoal do aluno com repercussão no meio escolar,
bem como a reincidência e a contumácia em faltas graves que causem uma convivência
insuportável entre o aluno e o Colégio.
Subseção II
Art. 157. O julgamento da transgressão deve ser procedido de análise que considere:
IV – por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos
normais de patriotismo, humanidade e probidade.
Parágrafo Único. Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de
justificação.
Art. 159. São circunstâncias atenuantes:
I – ser aluno novato até 02 (dois) meses, a contar da data de início do ano letivo;
II – a idade do aluno;
VIII – ter sido cometida, a transgressão, em defesa própria de seus direitos ou de outrem,
não se configurando causa de justificação.
Subseção III
DA CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO
Art. 161. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de
acordo com os seguintes critérios:
§1°. O grau de comportamento se estenderá por todo o tempo em que o aluno estiver
matriculado no CPM.
§2°. O aluno, ao ser matriculado pela primeira vez no CPM será classificado no
comportamento Bom, com o grau numérico 8,0 (oito).
§3°. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de
comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.
§4°. Quando a punição aplicada ao aluno completar 1 (um) ano, será procedida a
imediata reclassificação, restaurando-se a pontuação correspondente à sanção sofrida.
§6º. No caso do aluno completar o ano letivo sem sofrer qualquer punição, será acrescido
ao seu grau de comportamento, a pontuação equivalente a um elogio individual, conforme
previsto no item I do artigo 148, deste regimento, no ano imediatamente posterior, quando
ocorrer a reclassificação do comportamento.
§1°. A punição descrita no inciso IV deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 pontos a
cada dia de suspensão após as 24 horas iniciadas.
§2°. Não há cômputo de pontos para o impedimento, contudo a punição deverá ser
registrada na FAD para efeito de reincidência.
§3º. A punição disciplinar aplicada ao aluno e que não for a ele cientificada
tempestivamente, se maior, ou aos seus pais ou responsáveis, se menor, para que tomem
conhecimento e promovam, se acharem pertinente, o pedido fundamentado de revisão destas,
será anulada.
§4º . Se, realizadas duas convocações, não houver comparecimento de familiar de aluno
nas condições previstas no § 3º, o comandante do Corpo de Alunos deverá, através da
Diretoria PM, dar ciência pormenorizada da situação ao Conselho Tutelar, ao Ministério
Público e ao Juiz da Infância e da Adolescência para que adotem as medidas de sua alçada.
§1º. No caso do inciso I deste artigo, a transferência compulsória será precedida de uma
sindicância que deverá ser acompanhada pelos pais ou responsáveis no caso do aluno ser
menor de idade, sendo ouvido obrigatoriamente o Conselho Disciplinar do CPM.
Subseção IV
DAS NORMAS PARA APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES
Art. 165. Todas as punições aplicadas deverão ser publicadas em boletim interno do
Corpo de Alunos, implicando na elaboração de uma nota de punição.
I – uma descrição sumária, clara e precisa dos fatos e circunstâncias que determinaram a
transgressão, isenta de comentários deprimentes ou ofensivos;
IV – a classificação da transgressão;
V – a punição imposta;
Art. 169. O aluno Suspenso das Atividades Escolares somente realizará as verificações
de aprendizagens previstas, mediante autorização da Diretoria PM.
Art. 170. Por uma única transgressão não deve ser aplicada mais de uma punição.
Art. 171. Os Comandantes de Companhia e de Pelotões deverão, ao final de cada
unidade escolar, remeter ao Chefe do Corpo de Alunos a relação dos alunos que estiverem no
INSUFICIENTE e INCOMPATÍVEL comportamento.
§1º. O prazo para remessa dos relatórios será de 05 (cinco) dias úteis, a contar do último
dia de prova da unidade.
§2º. Os responsáveis pelos alunos relacionados de acordo com o caput deste artigo
deverão ser imediatamente cientificados e convocados a comparecerem ao Colégio, através
de memorando informando a situação disciplinar do respectivo aluno.
Seção V
Art. 172. A modificação da punição imposta pode ser realizada pela autoridade que
aplicou ou por ordem superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que
recomendem tal procedimento.
I – anulação;
II – relevação;
III – atenuação;
IV – agravação.
Art. 173. A anulação da punição deverá ocorrer quando for comprovado ter havido
injustiça ou ilegalidade na sua aplicação.
I – quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplicação
da pena, independente do tempo de punição a cumprir;
Subseção VI
DA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Art. 177. O comportamento dos alunos deve ser classificado por grau numérico, de
acordo com os seguintes critérios:
§1º. O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em cada ano, sua
avaliação abrangerá todo o ano letivo.
§3º. No início de cada ano letivo, o aluno rematriculado será classificado com o grau de
comportamento que possuía ao final do ano letivo imediatamente anterior.
PUNIÇÃO PONTUAÇÃO
Advertência - 0,10
Repreensão - 0,20
§1º. A punição descrita no inciso V deste artigo sofrerá um acréscimo de 0,50 a cada dia
de suspensão após as 24 horas iniciadas.
ELOGIO PONTUAÇÃO
Individual + 0,25
Coletivo + 0,15
Subseção VII
DA APRESENTAÇÃO DE RECURSOS
§1º. O pedido de reconsideração de ato deve ser interposto em até 15 (quinze) dias
seguidos, após haver tomado conhecimento da publicação da punição, dirigida ao
Comandante do Corpo de Alunos, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias
suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
§3º. A especificação da transgressão e sua classificação constam dos arts. 6º, 12, 13 e 14
desta norma.
§4º. Ao impetrar reconsideração de ato, o aluno terá a punição aplicada e seus efeitos
suspensos até a apreciação do mérito do recurso por parte do Comando do Corpo de Alunos e
sua deliberação em Boletim Interno Ostensivo, dela não poderá resultar agravamento de
penalidade.
CAPÍTULO III
DAS PROMOÇÕES
Art. 182. Os Alunos do Colégio da Polícia Militar concorrerão aos postos e graduações
inerentes à clientela em questão, nos moldes preestabelecidos pelas Normas para Promoção
dos Integrantes do Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar, previstas no Anexo Único,
devendo seguir a distribuição dos postos e graduações, conforme o ano a que pertença o
aluno.
CAPÍTULO IV
DAS CONDECORAÇÕES
Art. 183. O reconhecimento público do Colégio da Polícia Militar aos militares, civis e
alunos que durante o ano letivo alcançarem uma posição de destaque em suas atividades,
manifesta-se através da outorga de condecorações, premiando aqueles cujos feitos merecem
destaque.
I – Medalha Condecorativa;
§2°. A Medalha do Mérito Intelectual será concedida, com diploma respectivo, aos
alunos que se classificarem nos 1º, 2º e 3º lugares, do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental II
e nas 1ª à 3ª série do Ensino Médio, conforme as Normas para Promoção dos Integrantes do
Corpo Discente do Colégio da Polícia Militar, previstos no Anexo Único, tendo a seguinte
denominação:
§3°. O Título de Amigo do Colégio da Polícia Militar é concedido pelo Diretor do CPM
às pessoas ou instituições que, de algum modo, contribuíram para o engrandecimento do
Colégio da Polícia Militar.
§4°. O julgamento do mérito para concessão das condecorações contidas nos incisos
deste artigo será apreciado pela Comissão de Promoções do CPM.
§5°. A outorga das condecorações far-se-á por ato do Diretor do Colégio da Polícia
Militar, o qual presidirá a solenidade de entrega organizada pelo Corpo de Alunos e Pelotões
de Alunos.
§6°. A entrega das condecorações será feita solenemente com a presença de tropa e de
autoridades convidadas nos seguintes eventos:
DA CIRCULAÇÃO
Art. 187. Uma vez ingresso no interior deste estabelecimento, o aluno só poderá se
ausentar se devidamente autorizado pelo Corpo de Alunos e Pelotões de Alunos.
Art. 188. A falta ou atraso do aluno a qualquer atividade escolar deverá ser comunicado
ou justificado, no prazo de 48 horas, ao Corpo de Alunos e Pelotões de Alunos, e comprovada
através de documentação específica.
TÍTULO VII
Art. 189. A Associação de Pais dos Alunos do Colégio da Polícia Militar é uma entidade
criada por iniciativa dos pais e responsáveis pelos integrantes do Corpo Discente do
Estabelecimento, com Estatuto próprio e destinada a complementar às atividades relacionadas
às doações, acompanhamento disciplinar e pedagógico dos alunos, organização de eventos e
aquisição de materiais pedagógicos, sem, contudo interferir nas deliberações dos órgãos de
direção geral.
§1°. O Estatuto de que trata este artigo deverá ser submetido à apreciação dos órgãos de
direção geral.
Militar: I – a Canção;
II – o Brasão;
III – o Estandarte;
IV – a Flâmula.
Art. 191. A composição dos diversos órgãos definidos neste Regimento será objeto de
reestruturação, substituição ou extinção, segundo atos legais normativos, baixados pela
Secretaria de Educação do Estado ou decisão do Comando da Polícia Militar da Bahia,
respeitada a legislação pertinente.
Art. 192. Todas as convocações dos Órgãos Colegiados para reuniões serão efetivadas
pelo Diretor PM do Colégio da Polícia Militar, com antecipação mínima de 48 horas,
indicando, se possível, o assunto em pauta.
Art. 193. Anualmente será comemorado o Aniversário do Colégio na data de sua criação
ou na data de sua transformação.
Art. 194. O Regime Disciplinar previsto neste Regimento Escolar será aplicável a todos
os alunos do Colégio da Polícia Militar, respeitadas as nuances de cada faixa etária, inseridas
no bojo das Normas Disciplinares do Colégio da Polícia Militar.
IV – de aniversário do Colégio;
Art. 197. O presente Regimento deverá ser do conhecimento dos professores, alunos,
funcionários e de toda a comunidade a quem pertencer esta escola.
Parágrafo Único. Além dos materiais estabelecidos neste artigo, os fundos do Caixa
Escolar serão aplicados na aquisição e manutenção dos meios auxiliares de ensino e instrução
e na melhoria e conservação das dependências do Estabelecimento de Ensino.
Art. 199. Os casos não aferidos neste Regimento e nos documentos complementares
serão resolvidos pelo Diretor PM do Colégio da Polícia Militar, em consonância com as
orientações emanadas do Comando Geral da Polícia Militar, através da Coordenação dos
Colégios da Polícia Militar, do Conselho Estadual de Educação e da Secretaria de Educação
do Estado da Bahia.
Art. 201. O presente Regimento Escolar, após entrada no órgão específico da Secretaria
de Educação, poderá ser posto em execução, a título transitório, até julgamento final com
aprovação e posterior publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia.
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 2°. A promoção tem como finalidade básica o preenchimento das vagas pertinentes
às sucessivas séries, tendo como base, para cada ano, um percentual preestabelecido do
efetivo da série no ano anterior.
§2º. O aluno transferido para outra unidade escolar terá garantida a manutenção do grau
hierárquico, prevalecendo a antiguidade daquele aluno que já pertencente à unidade
recebedora.
CAPÍTULO II
Art. 4°. As promoções, que terão validade por um ano, são efetuadas pelos critérios de:
I – antiguidade;
II – merecimento.
CAPÍTULO III
Graduações: I – Postos:
a) Aluno Coronel;
b) Aluno Tenente Coronel;
c) Aluno Major;
d) Aluno Capitão;
e) Aluno 1º Tenente;
f) Aluno 2º
Tenente; II – Graduações:
a) Aluno Aspirante;
b) Aluno Subtenente;
c) Aluno 1º Sargento;
d) Aluno 2º Sargento;
e) Aluno 3º Sargento;
f) Aluno Cabo;
CAPÍTULO IV
DA CONCORRÊNCIA
Art. 8º. Concorrerão a cada posto e graduação do artigo anterior os alunos aptos,
concluintes:
a) Al CPM Coronel;
c) Al CPM Major;
d) Al CPM Capitão.
a) Al CPM 1º Tenente;
b) Al CPM 2º Tenente.
a) Al CPM Aspirante.
a) Al CPM Subtenente;
b) Al CPM 1º Sargento.
a) Al CPM 2º Sargento.
a) Al CPM 3º Sargento.
a) Al CPM Cabo.
CAPÍTULO V
DA LISTA DE ACESSO
Art. 9°. A Lista de Acesso será composta pelos alunos aprovados sem a necessidade de
quaisquer exames finais, em quaisquer disciplinas que cursou, inclusive Educação Física, no
ano da confecção da referida Lista, sendo convocado para tal composição o dobro do
quantitativo de alunos estipulados através das percentagens dispostas no Capítulo VI dessas
normas, tomando-se como parâmetro o critério intelectual.
Art. 10. São, ainda, requisitos essenciais para compor a Lista de Acesso definitiva:
Art. 14. Para efeito de promoção dos alunos, será deliberado pelo Diretor PM do CPM e
publicada em Boletim Interno, a data em que será computado o grau de comportamento dos
candidatos ao preenchimento das vagas.
DAS VAGAS
Art. 17. As vagas dos respectivos postos e graduações serão fixadas anualmente pelo
Diretor PM do CPM, respeitando o limite percentual de até 30% do número de alunos em
cada série antecedente, ao ano anterior ao da promoção.
Art. 18. As vagas serão preenchidas através da ordem decrescente de classificação dos
alunos na Lista de Acesso Definitiva.
Art. 19. Independentemente dos percentuais estabelecidos nestas normas, bem como do
número de alunos na série anterior, só haverá uma vaga para o posto de Aluno Coronel em
cada Unidade Escolar do CPM.
CAPÍTULO VII
Art. 20. O Diretor do CPM designará a Comissão de Promoção dos Alunos, a qual será
composta por 05 (cinco) membros.
Art. 23. A Comissão de Promoção dos Alunos fará publicar em Boletim Interno da
OPM, até 10 (dez) dias antes da data fixada para as promoções, o Extrato de Decisões, com o
número de vagas para as promoções do ano, em consonância com o que dispuser o Diretor do
CPM, bem como a Lista de Acesso.
CAPÍTULO VIII
Art. 26. São requisitos indispensáveis para o aluno concorrer ao posto de Aluno Coronel:
II – ter sido promovido no ano anterior e não ter perdido a referida promoção;
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 27. Mesmo após ser promovido, perderá o posto ou graduação o aluno que no
decorrer do ano letivo cometa qualquer transgressão de natureza grave, sendo necessário, para
tanto, deliberação do Conselho Disciplinar da Escola.
Art. 28. A sistemática de distinção nos diversos postos e graduações será análoga a dos
Colégios Militares, representadas pelas respectivas insígnias colocadas à altura da manga da
camisa ou túnica, ou luva sobre os ombros, em função dos graus hierárquicos de cada aluno
do Estabelecimento.
Art. 30. Os alunos promovidos receberam um certificado, expedido pelo Diretor PM, na
data da solenidade de promoção, conferindo aos mesmos a patente alusiva a referida
elevação.