Manual de Operações para Compressores

portáteis de parafusos

760Q - 760QH - 900Q

Chicago Pneumatic Brasil Ltda.

Este Manual de Operação mostra como os Compressores portáteis 760Q, 760QH e 900Q devem ser operados para
assegurar o máximo de economia operacional e vida útil.

Antes de iniciar a operação do compressor, leia atentamente e cuidadosamente este Manual. Isto é um pré-requisito
muito importante, para que a máquina receba manutenção adequada desde o princípio. O programa de manuten-
ção deste manual contém um resumo das ações necessárias para manter o compressor em boas condições. Os
procedimentos de manutenção são simples, mas devem ser executados regularmente. Tenha este Manual sempre
a mão e siga cuidadosamente as instruções nas inspeções maiores e nos recondicionamentos periódicos.

Registre em um diário de operação, o tempo de funcionamento, manutenções efetuadas, consumo de óleo diesel,
óleos lubrificantes, reparos, recondicionamentos, etc.

Os trabalhos de reparo devem ser feitos por pessoal especialmente treinado existente em todos os Centros de Ar
Comprimido CHICAGO PNEUMATIC.

Os motores diesel fabricados pela SCANIA devem ser assistidos pela rede autorizada para Assistência Técnica em
todo o Brasil.

Quando forem necessárias informações suplementares às contidas neste Manual, entre em contato com a
CHICAGO PNEUMATIC.

Cada unidade é fornecida com um Manual de Operação (compressor e motor diesel) e lista de sobressalentes para
o compressor. Em toda correspondência referente a este compressor especialmente no pedido de peças sobressa-
lentes, sempre mencione o número de série da unidade gravado na plaqueta de identificação fixada no compressor.
Ao solicitar peças sobressalentes para o motor, é indispensável mencionar o seu número de série, a qual se acha
gravado no bloco de cilindros.

A CHICAGO PNEUMATIC se reserva no direito de fazer modificações sem prévio aviso.

ÍNDICE

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 3 Sistema de arrefecimento do motor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 16

Precauções contra congelamento ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 16
DESCRIÇÃO GERAL ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5 Sistema de lubrificação do motor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17
Sistema de combustível ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17
Sistema de regulagem de velocidade e Bomba alimentadora ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17
de capacidade ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 5 Sangria do sistema de combustível ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
17
Operação do sistema elétrico ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 8 Injetores○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 17
Regulador de velocidade do motor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9 Ajuste da correia da bomba de água do
motor e alternador ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
18
Generalidades antes da partida ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9 Queda do desempenho devido a altitude ○ ○ ○ ○ ○
18
Seqüência de partida ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
10 Válvula piloto ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 18
Válvula de segurança ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
18
DADOS PRINCIPAIS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 13 Dispositivos de segurança ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 18
Solenóide de parada ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
18
ESQUEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA ○ ○ 14 Substituição do elemento filtrante dos
filtros de combustível ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
19
Manutenção preventiva ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 14
Lubrificação do elemento compressor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 14 CONSERVAÇÃO DAS UNIDADES INATIVAS ○ ○ ○
19
Lubrificação do motor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15
Filtro de admissão de ar ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15 CONDIÇÕES DE REFERÊNCIA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
19
Radiador de óleo do compressor e
radiador de água do motor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 16 DIAGNÓSTICO DE FALHAS DO COMPRESSOR 20

2
Precauções de Segurança
Precauções de segurança para compressores Por-
táteis e seus acessórios.
Para ser lido atentamente e seguido antes de rebo-
car, operar ou reparar a unidade.
Em adição às normas de segurança que devem ser ob-
servadas para compressores portáteis, as diretrizes e
precauções a seguir são de vital importância.
Quando operar esta unidade compressora, o operador
deve realizar o trabalho com segurança e responsabili-
dade observando todas as normas de segurança locais.
O proprietário é responsável pela manutenção do com-
pressor em condições seguras de operação. Peças e
acessórios do compressor devem ser substituídos sem-
pre que estiverem inadequados para uma operação se-
gura.
Remoção, operação, manutenção, e reparos somente
deverão ser executados por pessoal autorizado, treina-
do e competente.
Se alguma afirmação neste manual não estiver de acor-
do com a legislação local, deverá ser aplicada a mais
exigente.
Estas recomendações são gerais e cobrem diversos ti-
pos de compressores e equipamentos, portanto algu-
mas afirmações poderão não ser aplicáveis à unidade
descrita neste manual.
Manuseio e Funcionamento
Antes de levantar uma unidade, todas as peças soltas
ou móveis, tais como portas e barra de tração, devem
estar seguramente fixadas. Não prenda cabos, corren-
tes ou cordas no olhal de elevação; use somente gan-
chos ou argolas de acordo com as normas de seguran-
ça locais.
É expressamente proibido permanecer ou passar pela
zona de risco de uma carga suspensa.
A aceleração e desaceleração de elevação devem ajus-
tar-se aos limites de segurança.
1. Antes de rebocar o compressor:
a. Verifique que o(s) depósito(s) de ar está(ão) des-
pressurizado (s).
b. Verifique a barra de tração, o acoplamento do veí-
culo rebocador, o sistema de freios e o olhal de re-
boque.
c. Verifique que a roda piloto ou perna retrátil esteja
firmemente presa na posição de reboque.
d. Verifique a fixação das rodas, o estado dos pneus e
que estes estejam com a pressão correta.
e. Solte o freio de estacionamento.
2. Nunca exceda a velocidade máxima de transporte
com compressor rebocado.
3. Estacione a unidade sobre terreno nivelado e apli-
que o freio antes de desconectar a unidade do ve-
ículo rebocador.
4. Se a unidade operar em um ambiente com risco de
incêndio, deve-se prover cada escape do motor com
proteção adequada contra fagulhas incendiárias.
5. Se a unidade operar em ambiente fechado, o gás
do escape deverá ser dirigido para a atmosfera atra-
vés de um tubo ou mangueira adequada, não inferior
a 100 mm (4 pol.) de diâmetro. O gás de escape
contém monóxido de carbono (CO) que é um gás
mortal.
6. Sobre os registros de saída não se deve exercer
força alguma, como por exemplo apoiar manguei-
ras, instalar coletores de umidade, lubrificador, etc.
7. As tubulações de distribuição e as mangueiras de
ar devem ser do tamanho correto e adequadas à
pressão de trabalho. Nunca use mangueiras gastas,
danificadas ou deterioradas. Use somente o tipo e
tamanho corretos de acoplamentos e conexões.
Uma mangueira se encontra conectada a uma vál-
vula de 2 pol. (50 mm) e pressão efetiva de 10 bar,
deverá ser provida de um arame de segurança preso
em intervalos regulares ao longo dela, ainda que
resulta aconselhável a utilização desse arame em
pressões de 4,0 bar. Os extremos do arame devem
ser presos um no olhal situado ao lado da válvula
de saída de ar do compressor e outro a um ponto
próximo à entrada de ar do equipamento de aplicação.
Feche a válvula de saída de ar do compressor antes
de conectar ou desconectar qualquer mangueira.
Assegure-se de que a mangueira esteja despres-
surizada antes de desconectá-la.
Ao injetar ar através de uma mangueira ou tubula-
ção, certifique-se de que a outra ponta esteja real-
mente fixa. Uma ponta solta irá chicotear e causar
acidentes. Nunca brinque com ar comprimido. Não
dirija o jato de ar comprimido a pessoas. Nunca use-o
para limpar suas roupas. Quando usá-la para limpar
equipamentos, faça-o com extremo cuidado, usando
óculos de proteção. Nunca use ar comprimido que
não seja proveniente de um compressor isento de
óleo para respirar, salvo se o mesmo for devida-
mente purificado para tal fim. Ar para respiração
deve ser fornecido sempre com pressão adequada
e constante.
8. Nunca use o compressor quando houver possibili-
dade de aspiração de gases inflamáveis ou tóxicos.
9. Nunca use o compressor com pressões menores
ou maiores do que as especificações constantes
na sua folha de características técnicas.
10. Nunca abasteça de combustível com o compressor
em operação. Mantenha o combustível longe dos
tubos quentes. Não fume ao lidar com combustível.
3
 Se utilizar bomba automática para abastecimento
aterre o sistema de modo a descarregar a eletrici-
dade estática.
11. Em unidades com motores resfriados por água com
circuito de resfriamento fechado, permita que o sis-
tema se esfrie antes de retirar qualquer tampa de
pressão.
12. Todas as portas de carenagem devem permanecer
fechadas durante o funcionamento. Assegure-se de
que qualquer porta que se abra esteja firmemente
fixada quando se encontre aberta.
13. Utilize protetores de ouvido se o ruído ambiental al-
cance ou exceda 85 dB (A).
14. Comprove periodicamente que:
a) Todas as proteções estão em seus lugares e per-
feitamente seguras.
b) Todas as mangueiras e/ou tubos da unidade se en-
contram em boas condições e que não se tocam.
c) Não existem fugas de combustível, óleo ou água.
d) A tensão das correias de acionamento está correta.
e) Todos os cabos elétricos estão em boas condições
e apertados.
f) Todos os tensores estão em boas condições e aper-
tados.
g) O sistema de escapamento do motor se encontra
em boas condições.
h) As válvulas e o coletor de saída, mangueiras, aco-
plamentos, etc. se encontram em bom estado, sem
desgastes anormais e tratados adequadamente.
i) As porcas das rodas estão apertadas com o torque
correto.
Quando se conecta mais de um compressor a um co-
letor comum, assegure-se de que cada compressor tem
válvula de retenção para evitar o retorno de ar ao parar
a unidade.
Manutenção
Serviços de manutenção e reparo deverão ser executa-
dos somente por pessoas adequadamente treinadas; se
necessário, sob supervisão de alguém qualificado para
o trabalho.
1. Use sempre ferramentas corretas para o serviço de
manutenção e reparo.
2. Use somente peças originais.
3. Todos os serviços de manutenção, que não sejam
inspeções de rotina, deverão ser executados sem-
pre com a compressor parado e com a energia des
conectada.
Certifique-se da impossibilidade do compressor co
meçar a funcionar inadvertidamente.
4. Antes de remover qualquer componente pressuri-
zado, isole o compressor de qualquer fonte de pres-
4
são e alivie completamente a pressão do sistema.
5. Nunca use solventes inflamáveis ou tetracloreto de
carbono para limpeza das peças. Cuidado com os
vapores tóxicos de líquidos de limpeza.
6. Mantenha uma limpeza rígida durante a manuten-
ção ou reparo. Evite a sujeira, cobrindo as peças e
aberturas expostas com um pano limpo, papel ou
fita adesiva.
7. Nunca solde ou execute qualquer outro trabalho en-
volvendo calor próximo do circuito de óleo e/ou com-
bustível. Reservatórios de óleo e de combustível
devem ser completamente limpos como por exemplo,
lavando-os com vapor, antes de executar tal opera-
ção. Nunca solde nem modifique vasos de pressão.
8. Certifique-se que nenhuma ferramenta, peças sol-
tas ou panos de limpeza foram esquecidos dentro
ou sobre a unidade.
9. Antes de liberar a unidade para o uso após manu-
tenção ou reparo, verifique se as pressões, as tem-
peraturas e o ajuste dos relês de tempo estão cor-
retos, e seus dispositivos de segurança estão atuando
perfeitamente.
10. Apoie firmemente eixos ao trabalhar sob o equipa-
mento ou trocar uma roda. Não confie nos macacos.
11. Não retire nenhuma parte do material isolante acús-
tico, nem o mude de lugar.
12. Proteja os componentes elétricos e reguladores, o
filtro de ar, etc. da entrada de umidade, por exem-
plo, durante a limpeza com vapor.
13. Precauções de segurança para as baterias.
a. O eletrólito das baterias é uma solução de ácido
sulfúrico que é fatal ao contato com os olhos e que
pode causar queimaduras ao contato com a pele.
Portanto, tenha cuidado ao manejar as baterias
(mesmo sendo ela sendo do tipo FREEDOM).
b. Quando as baterias estão carregando se forma uma
mistura de gás explosivo nas células que pode es-
capar da bateria. Desta forma, se a ventilação não
for adequada, se pode produzir uma atmosfera ex-
plosiva entorno da bateria que pode perdurar por
várias horas depois da carga. Por este motivo:
- Nunca fume próximo de baterias que estejam car-
regando ou tenham sido carregadas recentemente;
- Nunca derive circuitos carregados nos terminais
nos terminais das baterias, já que normalmente
produzem faíscas. Tenha cuidado ao conectar e
desconectar cabos de carga rápida.
Toda responsabilidade por qualquer dano ou lesão
resultante de negligência a estas precauções ou não
observância de cuidados rotineiros devido a cuida-
dos rotineiros no manuseio, operação, manutenção
ou reparo, mesmo que não mencionados explicita-
mente neste Manual, será rejeitada pela CHICAGO
PNEUMATIC.
DESCRIÇÃO GERAL
Os compressores 760Q, 760QH e 900Q são fabricados
pela CHICAGO PNEUMATIC BRASIL LTDA.
É um compressor portátil de parafusos rotativos de um
estágio, construído para produzir ar comprimido a uma
pressão de trabalho efetiva de 7,0 bar (102 psi) a 10,0
bar (145 psi), dependendo do tipo de sua unidade.
O compressor é acionado por motor diesel, de quatro
tempos, arrefecido por água, fabricados pela SCANIA.
Acoplamento
O alojamento do acoplamento do compressor, que tam-
bém abriga o volante do motor, é diretamente flangeado
ao bloco do motor. A potência do motor é transmitida ao
compressor por um acoplamento elástico de borracha,
assegurando transmissão de potência sem vibrações.
Elemento Compressor
A carcaça do compressor aloja 2 rotores helicoidais de
precisão. Eles são apoiados no lado acionado (admis-
são) em rolamentos de rolos cilindricos e no lado oposto
(descarga) em rolamentos de esferas, de contato angu-
lar e rolos cilindricos.
O rotor macho impulsiona o rotor fêmea, mas nenhum
deles toca a carcaça. O rotor macho tem 4 lóbulos dis-
tanciados de 90 Graus, semelhantes a dentes de engre-
nagem; o rotor fêmea tem 6 reentrâncias côncavas heli-
coidais de 60 Graus para permitir o engrenamento com
lóbulos do rotor macho.
Em conseqüência, o rotor macho gira 1,5 vezes a velo-
cidade do rotor fêmea.
Quando os 4 lóbulos do rotor macho engrenam com as
reentrâncias do rotor fêmea, o ar admitido é aprisionado
no espaço interlobular e suavemente comprimido até que
chega à abertura de saída.
Como a compressão se efetua continuamente em todos
os espaços interlobulares, fica assegurado um forneci-
mento de ar livre de pulsações.
O óleo é injetado no elemento compressor e misturado
ao ar no processo de compressão, lubrificando os roto-
res e impedindo contato intermetálico, vedando as fol-
gas entre rotores, carcaça e absorvendo grande parte
do calor gerado no processo de compressão.
Os pontos de injeção de óleo para lubrificação dos roto-
res, arrefecimento e vedação estão situados no fundo
da carcaça. Eles consistem em furos partindo de uma
galeria de óleo que se estende por todo o comprimento
do elemento compressor.
A lubrificação contínua dos rolamentos dos rotores e das
engrenagens de acionamento é assegurada por óleo do
mesmo circuito injetado nos alojamentos de engrena-
gens e rolamentos.
A unidade possui dois ventiladores, sendo um para res-
friar o líquido de arrefecimento do motor, acionado pelo
motor e outro para resfriar o óleo do compressor, acio-
nado pelo eixo do rotor fêmea do elemento compressor.
Sistema de Óleo
O óleo é forçado através do sistema de pressão de ar.
O equipamento não possui bomba de lubrificação. O óleo
é removido do ar, primeiramente por centrifugação e
posteriormente através de um elemento separador alo-
jado no reservatório de ar. O reservatório possui um in-
dicador de nível de óleo e uma válvula de segurança.
Filtro de Admissão de Ar
O ar aspirado para o elemento compressor e para o motor
diesel, passa através de filtro individuais. Os conjuntos
dos filtros são combinação de um pré-filtro do tipo ciclo-
ne, equipado com um coletor onde se acumula o pó se-
parado e um elemento de papel substituível do tipo car-
tucho. Os indicadores de condição dos filtros instalados
junto aso tubos após os mesmos, indicam em vermelho
quando o elemento necessita de limpeza.
Reservatório de Ar/ Separador de Óleo
Após o processo de compressão, a maior parte do óleo
é separada por centrifugação do ar no reservatório, que
é também um tanque de óleo. O elemento separador de
óleo realiza a separação final.
Esse processo de separação garante a produção de ar
comprimido com elevado grau de pureza.
A válvula de pressão mínima, localizada na parte supe-
rior do reservatório, impede que a pressão efetiva no
reservatório caia abaixo de 4 bar (58 psi), mesmo que
todos os registros estejam completamente abertos. Isto
é importante e necessário, pois a operação a pressões
mais baixas causa a fuga de óleo às mangueiras de ar.
Se o motor pára inesperadamente quando o compres-
sor está ligado a uma linha com outros, a válvula de
pressão mínima atua como válvula de retenção e impe-
de o retorno de ar comprimido.
Quando o compressor é desligado, a pressão no reser-
vatório é aliviada pela válvula de ventilação (Vd) e silen-
cioso de descarga (Si).
Sistema de Regulagem de Velocidade e de Capacidade
A operação das unidades é governada por um regulador
automático de velocidade do motor e um dispositivo de
alívio ligado a uma válvula de regulagem.A válvula de ad-
missão controla a entrada de ar no compressor (fig. 7).
5
 Co
VP (Válvula Piloto)

Y1
OF

SR

DS
VLm
G1

Fig. 1 - VISTA LATERAL ESQUERDA

AFm
Ra

AFc

FN

E
FC2

FT
FC1
Fig. 2 - VISTA LATERAL DIREITA
Vp

AFc. Filtro de ar, compressor

SV Afm. Filtro de ar, motor
AR. Reservatório de ar/ separador de óleo
Co. Resfriador de óleo
DS. Vareta nível de óleo, motor
E. Elemento compressor
FC. Bujão de enchimento de óleo, compressor
FC1. Bujão de enchimento de óleo, motor
FF. Filtro de combustível
FN. Ventilador
FP. Bomba manual de combustível
FT. Tanque de combustível
G1. Alternador
OF. Filtro de óleo, compressor
Ra. Radiador de água
SR. Regulador de velocidade
SV Válvula de segurança
VLm. Indicador de vácuo, filtro de ar do motor
Vd. Válvula piloto
FC
Vp. Válvula de pressão mínima
Y1. Solenóide de parada
1. Bujão do filtro tela

Fig. 3 – VISTA TRASEIRA

6
A função do sistema é controlar continuamente a produ-
ção de ar do compressor, equiparando-a ao consumo
de ferramentas e equipamentos ligados aos registros de
saída, entre o limite de capacidade (100%) e vazão nula
(0%). Ao mesmo tempo, a pressão do reservatório é
constante mantida entre a pressão de trabalho pré-ajus-
tada e a pressão de alívio.
Este controle de capacidade de 0 a 100% da vazão é
obtido por duas operações combinadas do mecanismo
de controle: controla a rotação do motor dentro dos limi-
tes de operação (rotação máxima e mínima) e estrangu-
lamento da admissão de ar.
Fig. 4 - DIAGRAMA ELÉTRICO
Esse sistema ajusta a potência consumida à demanda
de ar comprimido, permitindo máxima economia de óleo
combustível e menor desgaste do motor.
Dispositivo de Segurança e Sistema Elétrico
Existem dois termostatos (no motor e no elemento com-
pressor) e um pressostato (no motor) para proteger o motor
e o compressor contra danos no caso de sobre aqueci-
mento ou falha na pressão do óleo. Um sistema elétrico
de 24 V, com negativo à massa, é usado para acionar o
motor de arranque e os dispositivos de segurança.
7
Operação do Sistema Elétrico
1. Quando a chave de contato (S1) é colocada na po-
sição ON, a corrente é liberada para a lâmpada in-
dicadora de carga do alternador (H) e para o terminal
do contato (K1). Nesta condição a lâmpada indica-
dora se acenderá.
2. Quando o botão de partida (S2) é acionado, fecha-se
o contato K1 e K3 via as bobinas dos relês, energi-
zando e acionando o motor de arranque (M) e o
solenóide de parada do motor (Y).
3. Tão logo pressão de óleo do motor atinja 1 bar (14,5
psi), o contato do pressostato de óleo do motor (P)
fecha, podendo-se com isso soltar o botão (S2), visto
que o relê (K1) permanece energizado pelo próprio
contato. Soltando-se o botão de partida (S2) a cor-
rente para (M) será interrompida. Com o funciona
mento do motor, a lâmpada indicadora (H) deve
apagar, indicando que o alternador (A) está carre-
gando a bateria.
4. Os dispositivos de segurança (termostato do com-
pressor,termostato do motor, pressostato de óleo
do motor) estão ligados à bobina do relê (K1). Caso
ocorra algum problema, o relê (K1) é desernergizado,
bem como a solenóide (Y) de parada do motor, por-
tanto o motor pára.
Chassi e Eixo
A unidade motor-compressor está apoiada por meio de
4 amortecedores de vibração de borracha, em um chas-
si e possui tanques de combustível, apoiados em dois
eixos do tipo molas semi-elípticas e pneumáticos.
Os tanques de combustível dispõe de tubos de respiro e
de um registro de drenagem. Os tanques são interliga-
1 3
Fig. 5 - VÁLVULAS DE DESCARGA E BARRA DE REBOQUE
8
dos através de tubulação. O eixo dianteiro é provido de
direção tipo automotiva, barra de direção ajustável, e
uma barra de tração articulada com olhal para reboca-
mento. A unidade está equipada com mecanismo de freio
manual de estacionamento, que atua sobre as rodas do
eixo traseiro.
Carenagem
A unidade motor-compressor, reservatório de ar/sepa-
rador de óleo, filtro de ar, etc., estão instalados sob uma
carenagem de aço. As portas laterais permitem fácil
acesso para manutenção e operações de rotina. A care-
nagem permite distribuir e expelir o ar de arrefecimento
impulsionado pelos dois ventiladores. O ar é succiona-
do pelas aberturas existentes nas portas laterais e após
passar pelos dois resfriadores, é expelido pelas abertu-
ras existentes nas duas portas das extremidades.
As unidades PORTÁTEIS possuem um olhal de levan-
tamento, que sobressai da carenagem, para facilitar o
seu levantamento.
O painel de instrumentos, agrupando manômetros (pres-
são de óleo do motor e pressão de ar no reservatório),
botões de comando, fusível e tacômetro elétrico, está
convenientemente localizado na lateral do compressor,
próximo aos registros de ar (vide fig. 6). As portas pos-
suem um sistema que permite o seu travamento através
de cadeados, para evitar o acesso ao interior do com-
pressor.
O silencioso de escape está localizado sobre a carena-
gem, apoiado sobre quatro coxins de borracha que a
absorvem a vibração do conjunto.
O coletor de saída de ar comprimido possui duas válvu-
las de esfera, sendo uma de 2" bsp e outro de 1" bsp
(fig. 5 - n° 1).
4 2
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Generalidades
- Antes da unidade ser desengatada do veículo que
a reboca, aplique o freio de estacionamento puxando
a alavanca do freio manual (2) para cima (fig. 5).
- Pressão dos pneumáticos deve ser 45 psi.
- Velocidade para transporte não deverá exceder 40 km/h.
Antes da Partida
1. Acione o freio de estacionamento. Nivele o melhor
possível a unidade. Caso isso não seja possível, a
unidade pode ser operada temporariamente numa
posição fora do nível, desde que não exceda 15
graus longitudinal ou lateralmente.
Durante a operação em atmosfera carregada de pó,
isto é, perto de britadores, forjas, jatos de areia,
etc., posicione a unidade de modo a não receber ar
contaminado. Não posicione o compressor próximo
a paredes.
Tome todas as precauções para que o ar quente do
motor não possa recircular.
Se este ar for aspirado para arrefecimento, pode
ocorrer sobreaquecimento do motor. Se aspirado
para combustão, a potência do motor cairá. O fun-
cionamento em locais pouco poluídos aumentará
consideravelmente os intervalos de limpeza e subs-
tituição do filtro de ar de admissão e reduzirá a fre-
qüência de limpeza dos radiadores de água do motor
e de óleo do elemento compressor.
Se a unidade operar em recintos fechados, estenda
o tubo de escape para fora; o diâmetro do tubo de
extensão deverá ser dimensionado de acordo com
o MANUAL DE INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO
DE MOTORES INDUSTRIAS SCANIA.
2. Com o compressor parado e nivelado, verifique o
nível de óleo no cárter do motor, com a vareta exis-
tente. Adicione óleo se necessário, até que o nível
atinja a marca superior da vareta. Consulte a seção
“lubrificação” quanto ao tipo de óleo a se r utilizado.
3. Verifique o nível de óleo do compressor. O ponteiro
deve estar na faixa verde. Adicione óleo se neces-
sário. Consulte a seção “lubrificação” quanto ao
tipo e viscosidade do óleo para o compressor.
Aviso: Antes de remover o plug de abastecimento
de óleo, verifique pelo manômetro, se a pressão do
reservatório está a zero. Não remova a tampa du-
rante a operação da unidade ou enquanto houver
pressão do reservatório. Em condições normais, a
adição de óleo não deve ser necessária: Se ela se
tornar necessária com freqüência entre as trocas
periódicas de 500 horas, isto usualmente indica um
arraste excessivo que deve ser imediatamente in-
vestigado.
4. Verifique o nível de água de arrefecimento no tanque
de água do radiador. Adicione água, se necessário,
até a base do bocal de abastecimento.
Cuidado: Não abra o bujão de abastecimento se
o motor estiver muito quente. Acidentes podem
ser causados pela água a alta temperatura.
Use sempre água limpa. É recomendável a utilização
de uma solução inibidora anti-ferrugem no radiador
de água. Nunca adicione água fria quando o motor
estiver sobreaquecido.
5. Assegure-se que há combustível suficiente no tan-
que. Ao abastecer o tanque pela primeira vez, ou se
ele estiver vazio, sangre o sistema de combustível.
Consulte a seção “Sangria do Sistema de Combustível”.
6. Drene o tanque de combustível eliminando a água
de condensação existente no fundo do mesmo. Isso
é feito através do dreno existente na parte inferior
do tanque de combustível.
7. Esvazie os coletores de pó dos elementos de ad-
missão de ar. Consulte a seção “Manutenção do
Filtro de Ar”.
8. Inspecione os indicadores de estado do filtro de ar.
Se for visível a faixa vermelha no indicador, limpe e
substituía o elemento do filtro antes de acionar a
unidade.
9. Ligue as mangueiras aos registros de saída de modo
que um registro permita escape para atmosfera.
Esse registro deve ser aberto antes da partida. Se
unidade estiver ligada a uma linha principal, feche
os registros que estão em conexão com essa linha.
10. Feche as portas laterais do compressor.
Partida
O compressor PORTÁTIL é projetado e construído para
ser operado com as portas laterais fechadas. Desta for-
ma, o elemento compressor, o motor diesel, o radiador
de óleo, o radiador de água e as demais partes estão
protegidas da poeira existente nos locais de trabalho e
consequentemente, terão seu funcionamento prolonga-
do. O nível de ruído dos compressores PORTÁTEIS é
sensivelmente reduzido quando o compressor for ope-
rado nestas condições.
NOTA:
Caso o consumo de ar comprimido seja baixo, mante-
nha um registro de saída de ar parcialmente aberto
durante as primeiras horas de funcionamento. Isto be-
neficiará o assentamento dos anéis dos pistões do mo-
tor.
9
Seqüência de partida
Condição inicial: controlador de velocidade do motor (SR)
no mínimo, válvula de admissão (TV) aberta, válvula de
pressão mínima (VP) e registros de saída (AV) fecha-
dos, reservatório de ar (AR) despressurizado, aliviado
através da válvula de escape (Vd).
1. Quando o motor é acionado, o ar é aspirado pelo
compressor e a começa a aumentar no reservató-
rio/separador de ar/óleo (AR).
fecha do ar do compressor e abre a válvula de re-
circulação (Vo).
4. Uma pequena quantidade de ar é aspirada para o
interior do compressor através do orifício (superfície
vedada), entre a válvula de admissão e seu assento
e é liberado novamente pela válvula de alívio (Vb) e
a válvula de recirculação aberta (Vo); como conse-
qüência o compressor funciona aliviado numa rotação
mínima, pois o ar comprimido ainda não foi admiti-
do ao regulador de velocidade (SR).

2. O ar do reservatório penetra na câmara da válvula
de admissão através da válvula de acionamento
(LV); a válvula de admissão (TV) começa a fechar.
3. Quando uma pressão de aproximadamente 1,0 bar
(14,5 psi) é alcançada, a válvula de admissão se
Esta condição permanece até que a válvula de carga
(LV) seja acionada.
A válvula de acionamento desta forma, permite o
aquecimento do motor antes de que o compressor
atinja sua capacidade total.

9 11 2 12 4

10

7 1 3 5

1 Termômetro/ ar/ óleo saída do elemento 7 Diagrama elétrico

2 Manômetro 8 Tacômetro
3 Lâmpada indicadora 9 Pressão de óleo motor
4 Botão de partida 10 Temperatura do motor
5 Chave liga/ desliga 11 Indicador de combustível
6 Instruções de partida 12 Botão carga

Fig. 6 - PAINEL DE COMANDO

10
INÍCIO DA COMPRESSÃO (fig. 7) ALÍVIO

1. Quando o botão da válvula de acionamento é pres-
sionado, o fornecimento de ar para a câmara de
admissão (6) do regulador de velocidade e câmara
da válvula de admissão (23) é interrompido e a pres-
são é liberada para a atmosfera através do orifício
de escape (VD); a válvula de admissão abre e a
válvula de recirculação (Vo) fecha de forma que au-
menta a pressão no reservatório.
2. A válvula de alívio (Vb) fecha numa pressão de apro-
ximadamente 29 psi.
3. O ar do reservatório penetra na câmara (9) do re-
gulador de velocidade (SR) para acionar a alavanca
de controle de velocidade (13) na posição máxima
de velocidade.
4. A válvula de pressão mínima (Vp) abre a uma pres-
são de aproximadamente 4 bar (58 psi) e a pressão
começa a subir na tubulação de saída de ar. O ar
comprimido consequentemente é levado a‘ válvula
de regulagem (RV).
Se as válvulas de saída de ar são abertas e o con-
sumo de ar começa antes que a pressão de traba-
lho de 7 bar (102 psi), pré-determinada tenha sido
atingida no reservatório, o compressor dá vazão a
sua máxima produção de ar. Se, no entanto, as vál-
vulas de saída não forem abertas, o compressor
aliviará desde que todos os passos mencionados
no tópico “Regulagem de Capacidade” tenham sido
executados.
Quando a válvula de admissão se fecha, a válvula de
recirculação (Vo) se abre e libera a mesma quantidade
de ar admitido pelo compressor através do orifício da
válvula de admissão.
Nesta condição será mantida no reservatório de ar uma
pressão de aproximadamente 8 bar (760 Q) e 11 bar
(760 QH).
PARADA
1. Quando o compressor é liberado com as válvulas
de saída de ar fechadas, a pressão é liberada do
reservatório através da válvula de escape (Vb) que
se abre imediatamente e também pela válvula de
recirculação (Vo) e no orifício de escape (VD) pela
válvula piloto e válvula de acionamento.
2. A válvula de admissão começa a abrir, a válvula de
recirculação fecha, mas o ar continua escapando
até que a pressão tenha caído a 7 bar, pressão na
qual a válvula de regulagem se fecha e a válvula de
admissão se abre totalmente.
3. A válvula de pressão mínima fecha a uma pressão
de 4 bar.
4. A uma pressão de aproximadamente 3,6 bar, a vál-
vula de acionamento (LV) move-se para sua posi-
ção externa.

Regulagem da Capacidade

1. Quando o consumo de ar diminuir e a pressão do

reservatório subir acima de 7 bar (760 Q) e 10 bar
(760 QH), a válvula de regulagem (RV) abre e ad-
mite pressão convertida do reservatório de ar ao
regulador de velocidade e conjunto de alívio.
2. O regulador inicia a desalegrar a velocidade do
motor.
3. Com uma pressão de 7,4 bar (760 Q) e 10,4 bar
(760 QH), a válvula de admissão começa a fechar
a admissão do compressor.
4. A uma pressão do reservatório de aproximadamente
7,7 bar (760 Q) e 10,7 bar (760 QH), a velocidade
do motor está no mínimo.
5. A uma pressão do reservatório de aproximadamente
8 bar (760 Q) e 11 bar (760 QH), isto é, quando o
consumo de ar for praticamente zero, a válvula de
admissão apoia sobre seu assento e fecha a entrada
de ar do compressor. Esta condição permanecerá
enquanto não houver consumo de ar.

11
Af. Filtro de admissão de ar Vo. Válvula de recirculação
Ar. Reservatório de ar/ separador de óleo Vp. Válvula de pressão mínima
Av. Válvula de saída de ar Vs. Válvula de retenção de óleo
Bv. Válvula by-pass termostática do resfriador de óleo 1. Batente de velocidade máxima, regulador de velocida-
CV. Válvula de retenção de ar de do motor
Co. Resfriador de óleo 2. Haste de comando, regulador de velocidade
Dp1. Plug de drenagem, resfriador de óleo 3. Contra-porca, articulação de esfera
Dp2 Plug de drenagem, separador de óleo 4. Articulação de esfera e soquete
E. Elemento compressor 5. Haste de pistão
Fc Plug de abastecimento de óleo 6. Câmara para pressão regulada do reservatório de ar
Fn. Hélice do resfriador de óleo 7. Pistão
GI. Indicador do nível de óleo 8. Mola de retorno mergulhador
Gp. Manômetro de trabalho 9. Câmara, pressão do reservatório de ar
Gv. Indicador de restrição do filtro de ar 10. Mergulhador
LV. Válvula de acionamento 11. Batente de velocidade mínima
M. Motor diesel 12. Mola de retorno, pistão
Ofc. Filtros de óleo do compressor 13. Alavanca de controle de velocidade do motor
Os. Elemento separador de óleo 14. Volante de ajuste, pressão de trabalho
Rv. Válvula de regulagem 15. Contra-porca, volante de ajuste
Rf1. Restrições, filtro de ar 16. Mola espiral
Rf2. Restrições, linha de retorno de óleo 17. Câmara superior, de pressão regulada do reservatório de ar
Si. Silenciador de descarga rápida 18. Câmara inferior de pressão no reservatório
Sr. Regulador de velocidade 19. Filtro de ar para controle
Sv. Válvula de segurança 20. Esfera e assento
Tv. Válvula de admissão 21. Membrana inferior de aço
Ua. Conjunto de alívio 22. Membrana superior de aço
Vb. Válvula de descarga rápida 23. Câmara para p[pressão regulada do reservatório
Vd. Orifício de escape 24. Linha de retorno, elemento separador de óleo

Fig. 7 - SISTEMA DE REGULAGEM DE CAPACIDADE E VELOCIDADE

12
 DADOS PRINCIPAIS

COMPRESSOR 760Q 760QH 900Q

Número de estágios de compressão 1 1 1
Máxima pressão efetiva de trabalho bar (psi) 8,5 (123) 10,5 (152) 8 (116)
Pressão efetiva normal de trabalho bar (psi) 7 (102) 10 (145) 7 (102)
Mínima pressão efetiva de trabalho bar (psi) 4 (58) 4 (58) 4 (58)
Rotação máxima de operação rpm 2100 2100 2100
Rotação mínima de operação rpm 1200 1200 1200
Descarga livre a pressão normal de trabalho litros/seg 360 353 421
m³ 21,6 21,2 25,2
cfm 762 747 891
Sistema de arrefecimento Óleo Óleo Óleo
Capacidade do sistema de óleo litros 75 75 75
Máxima temperatura de descarga (temperatura de corte do termostato) °C 120 120 120
MOTOR
Marca/ Modelo Scania DS1192 DS1192 DS1192
Potência máxima (a 2100 rpm) CV 269 269 269
Sistema de arrefecimento A água A água A água
Sistema de injeção Direta Direta Direta
Número de cilindros 6 em linha 6 em linha 6 em linha
Diâmetro dos cilindros mm (pol) 127 (5.0) 127 (5.0) 127 (5.0)
Curso do embolo mm (pol) 145 (5.7) 145 (5.7) 145 (5.7)
Relação de compressão 15:1 15:1 15:1
Cilindrada total litros 11,02 11,02 11,02
Temperatura da água de arrefecimento normal/ máximo °C 78/95 78/95 78/95
Capacidade do cárter litros 21,9 21,9 21,9
Sistema elétrico volts 24 24 24
Bateria (2x) 12V Ah 100 100 100
Tanque de combustível (capacidade para 2 tanques) litros 450 450 450
UNIDADE
Capacidade do reservatório de ar litros 200 200 200
Máxima velocidade de rebocamento km/h 30 30 30
Comprimentos totais:
a) Com reboque levantado mm 4890 4890 4890
b) Com reboque horizontal mm 5890 5890 5890
c) Excluindo o reboque mm 4200 4200 4200
Largura total mm 1820 1820 1820
Altura total mm 2250 2250 2250
Peso líquido (vazio) Kg 3400 3400 3400

1 BAR = 1,02Kgf/cm² = 14,5 psi

13
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Esquema de Manutenção Preventiva para o Com-
pressor e Motor Diesel
Este esquema contém um sumário das instruções de
manutenção. Procure a seção que trata da parte ou com-
ponente referido e leia-a cuidadosamente antes de to-
mar quaisquer medidas de manutenção. As inspeções
são cumulativas, isto é, itens das inspeções de 50 horas
e trimestrais devem ser incluídos no sistema de inspeção
das 1.000 horas
Os intervalos são dados como orientação. Eles podem
ser adaptados à condições locais ou para coincidir com
o esquema de manutenção do motor.
Importante
A Chicago Pneumatic. efetua a entrega técnica dos
compressores portáteis aos seus usuários. Nessa
ocasião, um Representante de Serviço realiza uma
inspeção final na unidade e instrui técnicos e opera-
dores sobre a operação e manutenção da mesma.
Recomenda-se enfaticamente que a manutenção da
máquina seja executada somente por pessoas devi-
damente treinadas.
Alguns componentes da unidade devem ser ajustados
ou reparados por pessoal especialmente treinado e uti-
lizando ferramentas e dispositivos adequados. Esses
componentes estão indicados em destaque neste Ma-
nual. Em caso de duvida, consulte o representante de
serviços Chicago Pneumatic.
Recomenda-se que a unidade seja inspecionada por
representante de serviços Chicago Pneumatic após
1.000 horas de operação.
Instruções Gerais:
1. Mantenha a unidade limpa.
A unidade deve ser lavada somente com água e
jatos de ar comprimido. Deve ser tomado cuidado
para evitar que penetre água na saída do silenciador
do motor, na admissão de ar do elemento compres-
sor/motor e no alternador do motor.
Obs.: Não é recomendado o uso de detergentes
ou querosene na limpeza da unidade.
Mantenha sempre limpos os bujões de abastecimen-
to de óleo lubrificante e óleo combustível.
2. Mantenha os parafusos da carenagem, barra de re-
boque, eixo, etc. firmemente apertados.
3. Mantenha os freios adequadamente regulados e o
pneus corretamente calibrados.
Obs.: A pressão recomendada para os pneus é
de 45 psi. Os pneus devem ser calibrados se-
manalmente.
Evite deixar a unidade parada por um longo período.
14
Isto pode provocar a deformação dos pneumáticos.
Isto pode ser evitado, movimentado-se a unidade
com certa freqüência.
4. Verifique regularmente a existência de vazamentos
de óleo lubrificante ou de óleo combustível.
5. Recomenda-se aos operadores do compressor não
guardar objetos pessoais, estopa e panos de lim-
peza, que poderá causar danos a‘ unidade, em es-
pecial aos ventiladores dos radiadores. Acidentes
tem ocorrido em virtude dessa prática.
Lubrificação do Elemento Compressor
Para a lubrificação do elemento compressor, é recomen-
dável utilizar um óleo hidráulico de alta qualidade conten-
do inibidores de corrosão, espuma, oxidação e desgaste.
Relação de Óleos Hidráulicos recomendados para
esta unidade:
Atlantic Ideal AW 68
Castrol Hyspin AWS 68
Esso Nuto H-68
Ipiranga Ipitur HST 68
Mobil Oil D.E.T. 26
Petrobrás Lubrax Ind.HR 68 EP
Promax Maxlub MA-20
Shell Comptella 46
Texaco Rando HD 68
NOTA: Informação acima sujeito a alteração sem pré-
vio aviso. Em caso de duvidas, consulte o Departamen-
to de Pós-Venda da Chicago Pneumatic.
Não misture óleos de diferentes tipos e marcas. Haven-
do escolhido uma marca, mantenha-a; a mistura pode
resultar na formação de depósito de verniz ou goma no
compressor, que poderão obstruir o sistema de óleo.
O óleo lubrificante utilizado no reservatório de ar/reser-
vatório de óleo e resfriador deve ser trocado e o filtro de
óleo substituído a cada 500 horas, em condições nor-
mais de operação. Operando em condições de muita
poeira ou alta umidade, o óleo deve ser trocado com
maior freqüência. Havendo qualquer duvida sobre os
intervalos de troca, consulte a Chicago Pneumatic ou a
Companhia de Lubrificantes.
Atenção: Usar sempre um filtro de óleo genuíno sem
válvula de retenção. Nunca usar um filtro standard com
válvula de retenção, pois o mesmo causa consumo de
óleo pela linha de retorno.
Independente do tempo de operação, troque o óleo pelo
menos uma vez por ano. Drene o óleo usado existente
no reservatório de ar e no resfriador de óleo enquanto o
unidade estiver quente, sem pressão no reservatório.
O reservatório de ar e o radiador de óleo têm bujões de
dreno que sobressaem através de furos existentes no
painel inferior da unidade. Aperte bem esses bujões após
a drenagem.
Limpe para que não haja entrada de sujeira no sistema.
Lubrifique levemente a junta de borracha do elemento
novo e parafuse até que a junta encoste no batente;
então, aperte manualmente mais meia volta. Encha até
a altura do bocal de abastecimento.
Reinstale e aperte o bujão de enchimento; acione o com-
pressor e deixe-o trabalhar aliviado por alguns minutos.
Verifique o nível de óleo; O visor de vidro deve indicar a
existência de óleo até a sua a altura. Complete e nível
caso seja necessário.
Não abasteça o tanque em excesso. O abastecimento
demasiado pode causar consumo excessivo até que o
nível caia até o nível do visor. Tenha cuidado no manu-
seio do óleo, de modo que nenhuma sujeira entre no
reservatório, antes de remover o bujão de enchimento.
Lubrificação do Motor
Nos motores SCANIA, usados para acionar os compres-
sores portáteis 760 Q, 760 QH e 900 Q, é recomendada
a utilização de óleos lubrificantes, que satisfaçam os
requisitos das especificações: Multiviscoso SAE 15W40
API SF CD ou CE;
TIPO DE ÓLEO APLICAÇÃO INTERVALO DE
TROCA
SAE 15W40 SERVIÇOS 200 h
API SF CD ou CE GERAIS
(Multiviscoso) SERVIÇOS
EXTRA - PESADOS *
* Para serviços extra-pesados em condições muito ad-
versas, este período deve ser analisado individualmen-
te junto a‘ Assistência Técnica do concessionário Sca-
nia mais próximo.
Importante:
1. O elemento filtrante de óleo deve ser limpo junta
mente com a troca do óleo.
2. Não misture óleos de diferentes tipos ou marcas.
Havendo escolhido uma marca de óleo, mantenha-a.
Para efetuar a troca, siga as instruções abaixo:
Com o motor ainda quente, na temperatura normal de
funcionamento, remova o bujão do cárter e deixe escor-
rer todo o óleo lubrificante do motor.
Não use óleos finos ou querosene para lavar o mo-
tor por dentro, pois seus resíduos poderão causar sé-
rios danos ao motor.
Limpe bem o bujão e reinstale-o com cuidado para não
danificar a arruela de vedação.
Limpe o elemento filtrante do filtro de óleo lubrificante,
limpando o filtro por dentro. Consulte a seção “Sistema
de Lubrificação do Motor”.
Reabasteça o motor com óleo novo: mantenha o motor
em marcha lenta por 2 minutos; pare o motor durante 10
minutos; complete o nível até a marca superior da vareta
de medição, cuidando para não ultrapassar aquele nível.
Filtro de Admissão de Ar
Para impedir a entrada de pó e outras impurezas no com-
pressor e no motor, todo o ar aspirado passa por filtros
individuais; a máxima proteção contra desgaste devido
a poeira é possível se o elemento for inspecionado e
substituído a intervalos regulares. O intervalo de tempo
entre as operações de manutenção depende das condi-
ções de trabalho.
O conjunto do filtro é a combinação de um pré-filtro do tipo
ciclone, equipado com um coletor onde se acumula o pó
separado, um elemento de papel substituível do tipo car-
tucho e também o elemento de segurança interno ao ele-
mento principal, destinado a filtrar impurezas durante a
operação de substituição do elemento principal. O indica-
dor de condição do filtro, instalado no tubo após o mesmo,
indica em vermelho quando o elemento necessita limpe-
za. O indicador pode ser rearmado após a manutenção,
empurrando-se o pequeno botão existente no seu corpo.
Importante:
1. Para um tempo mínimo de parada, substitua o ele-
mento sujo por outro limpo ou novo.
2. Inutilize o elemento se estiver danificado ou rasgado.
3. Substitua o elemento no máximo a cada 1.000 ho-
ras de operação ou anualmente prevalecendo o que
primeiro ocorrer. Em condições de poeira, pode ser
necessário reduzir o intervalo especificado.
Limpeza
Esvazie o coletor de pó diariamente, ou com maior fre-
qüência, se necessário.
1. Solte os prendedores que mantêm o coletor no con-
junto e remova o coletor.
2. Retire a tampa plástica do coletor e esvazie-o.
3. Limpe o coletor e a tampa e volte a montá-los, as-
segurando-se que a ranhura na tampa esteja sobre
o pino do coletor.
4. Reinstale o coletor no conjunto do filtro, com o lado
marcado TOP para cima, e fixe-o com os prende-
dores.
Manutenção
1. Solte os prendedores e remova o coletor da carca-
ça; limpe coletor como foi descrito acima.
2. Remova a porca de fixação e retire o elemento da
carcaça.
3. Limpe o cartucho como segue:
Bata as extremidades alternadamente sobre uma
superfície plana e macia. Isto removerá a maior parte
do contaminante seco. A seguir sopre ar seco ao
longo ao longo das dobras do lado interno do cartu-
cho (fig. 8); em seguida, sopre ao longo das dobras
15
 em ambos os lados do elemento. A pressão do ar
não deve exceder 3 bar (45 psi) e deve ser mantida
uma distância razoável entre o bico de limpeza e as
dobras.
O elemento pode ser limpo cinco vezes, após o que
deve ser inutilizado.
4. Inspecione o elemento limpo, colocando uma lâm-
pada forte dentro do mesmo (fig. 9). Papel fino, furos
ou mesmo rasgos inutilizam o elemento; Inspecione
também elementos novos para ver se há rasgos ou
furos antes de instalá-los no filtro.
A junta na parte inferior do elemento (fig. 8) deve
ser examinada quanto ao seu bom estado. Tanto a
junta como a parte interna devem da carcaça de
vem estar perfeitamente limpas.
5. Monte na seqüência inversa da desmontagem. O
elemento deve ser recolocada na carcaça, a 90
graus da posição anterior.
6. Inspecione e aperte todas as conexões do sistema
de aspiração; inspecione o ajuste mecânico de todas
as conexões e assegure-se de que os tubos não
estão fraturados. Se o filtro foi amassado ou danifi-
cado, inspecione imediatamente todas as conexões.
Em caso de vazamento ou se o problema não for
corrigido por ajustagem, substitua as peças neces-
sárias.
Fig. 8 - LIMPEZA DO Fig. 9 - INSPEÇÃO DO
ELEMENTO POR JATO ELEMENTO
DE AR
Fig. 10 - LIMPEZA DO RADIADOR DE ÁGUA DO MOTOR
16
Radiador de Óleo do Compressor e Radiador de Água
do Motor
O radiador de óleo do compressor e o radiador de água
do motor estão montados nas duas extremidades do
chassi da unidade.
O radiador de água do motor está localizado na parte
frontal da unidade (onde está localizada a barra de tra-
ção) e o radiador de óleo do compressor fica localizado
na parte traseira da unidade, atrás do reservatório de
ar. Os radiadores são acessíveis através das portas lo-
calizadas nas duas extremidades da unidade.
Deve-se dar atenção especial em manter as aletas de
arrefecimento do bloco arrefecedor limpas externamen-
te, pois de outra forma a eficiência de arrefecimento será
prejudicada. Limpe as aletas regularmente. Os interva-
los de limpeza dependem das condições de trabalho (Fig.
10 e 11).
O compressor PORTÁTIL é projetado e construído para
ser operado com as portas laterais e das extremidades
fechadas, ficando o bloco arrefecedor protegido da po-
eira existente nos locais de trabalho.
Remova todo o pó e sujeira do bloco arrefecedor com
uma escova de fibras duras; nunca use uma escova de
arame ou objetos metálicos. Sopre ar comprimido e água
através do bloco arrefecedor na direção inversa ao do
fluxo normal.
Acione a unidade até aquecê-la de modo que toda a
água seja expelida e evaporada.
Sistema de Arrefecimento do Motor - Radiador de Água
Use sempre água limpa. É recomendável a utilização
de uma solução de água + 3% de anticorrosivo Scania +
Glicol (caso haja o risco de congelamento). Veja instru-
ções e cuidados específicos constantes nos Manuais
do Motor Scania.
Não drenar o líquido arrefecedor enquanto o motor esti-
ver aquecido e o sistema sob pressão.
Nunca adicione água fria quando o motor estiver sobre-
aquecido.
Precauções contra Congelamento
Em regiões, onde o inverno é rigoroso, com temperatu-
ras iguais ou inferiores a 0 Graus, algumas precauções
devem ser tomadas contra os efeitos de congelamento.
Tais precauções podem se limitar tão somente a uma
perfeita drenagem do sistema de arrefecimento ou, quan-
do for necessário, utilizando um produto anti-congelante
conforme a especificação do Manual do Motor Scania.
Quando a temperatura ambiente for abaixo do ponto de
congelamento, antes de ser dada a partida no motor,
tente girar a bomba d’água manualmente, para verificar
e desfazer alguma formação de gelo na bomba.
Sistema de Lubrificação do Motor depositada no filtro RACOR. A admissão de água pela
bomba injetora e os injetores poderá provocar danos
A limpeza do óleo lubrificante é assegurada por meio de aos mesmos (Veja instruções no Manual de Manuten-
um filtro, constituído por um elemento de tela lavável. ção dos motores industriais 11 litros Scania).

A observação às recomendações de manutenção peri-
ódica e a utilização de óleo lubrificante recomendado,
proporcionarão longa vida útil ao motor (Siga as instru-
ções contidas no Manual de Manutenção dos Motores
Industrias 11 litros).
Diariamente deve-se verificar o nível de óleo do motor
que deverá estar entre as marcas na vareta indicadora
do nível de óleo.
Sistema de Combustível
O combustível é um fator importante para assegurar o
bom funcionamento do motor por um longo tempo se
falhas.
O combustível deve estar limpo, insento de água e de
impurezas.
O armazenamento de combustível requer cuidados es-
peciais, para evitar a condensação de água no interior
dos reservatórios.
Em caso de duvidas consulte a Scania ou a Chicago
Pneumatic.
Durante a operação do motor, fique atento ao nível do
tanque de combustível. Abasteça antes do volume atin-
gir o mínimo, uma vez que impurezas depositadas no
fundo do mesmo podem ser succionadas, prejudicando
os filtros.
Abastecimento
1. Limpe a tampa do bocal de abastecimento sempre
que necessário.
2. Ao final de cada dia de operação, abasteça o reser-
vatório para evitar a condensação da umidade no
seu interior.
O sistema de filtragem principal consiste de dois filtros
conectados em paralelo. Limpe os filtros externamente
e retire-os. Monte os novos filtros manualmente (nunca
use ferramentas para apertar os filtros). Sangre o siste-
ma de combustível e acione o motor, verificando quanto
a vazamentos.
Sangria do Sistema de Combustível
1. Solte o parafuso (1) de sangria no cabeçote dos filtros.
2. Acione a bomba manual (2) até que o combustível
fique livre de bolhas e saia pelo parafuso.
3. Reaperte o parafuso (1).
Se houver dificuldades de acionar o motor após a sangria:
- Acione a bomba manual e dê a partida ao mesmo
tempo.
Se por acaso o motor ainda não pegar:
- Solte 2 ou 3 porcas dos tubos de pressão, algumas
voltas, acione a bomba manual e de a partida ao
mesmo tempo.
- Aperte as porcas a um momento de aperto de 20 Nm.
* Não é necessária a sangria dos injetores.
Bomba Injetora e Injetores
Se houver necessidade de regulagem ou reparo da Bom-
ba Injetora ou dos Injetores, estes deverão ser exami-
nados única e exclusivamente por uma Oficina ou Posto
Autorizado.
1 2

Notas
* Após abastecer, mantenha a tampa bem fechada.
Nunca Improvise. Se a tampa apresentar qual-
quer problema, substitua por uma peça original.
* Sangre o sistema sempre que o motor parar por
falta de combustível.
* Não fume, nem aproxime qualquer tipo de cha-
ma ou centelhas quando estiver abastecendo,
pois o óleo diesel é altamente inflamável.

Filtros e Pré-filtros de Combustível

Os filtros e o pré-filtro tem a função de reter as impure-

zas para que o sistema receba um combustível limpo.
Antes de iniciar a operação do motor, drene a água Fig. 11 - SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

17
Regulador de Velocidade do Motor
O regulador de velocidade controla a rotação do motor e
consequentemente a vazão de ar do compressor em
relação À pressão existente no reservatório. Ele tam-
bém mantém a rotação do motor no mínimo durante os
períodos de alívio.
O regulador é operado por pressão de ar comprimido
vindo do reservatório de ar e da válvula piloto. As varia-
ções de pressão no reservatório, resultantes de flutua-
ções na demanda fazem com que o regulador acelere
ou desacelere o motor.
Lubrifique a articulação de esfera do regulador de velo-
cidade a cada 50 horas ou semanalmente.
O regulador de velocidade é ajustado na fábrica e so-
mente deve ser ajustado por pessoal treinado e autori-
zado para tanto.
Ajustagem das Correias do Alternador e Bomba de
Água
Verifique as correias quanto a danos. Caso seja neces-
sário o tensionamento das correias, solte a porca de fi-
xação do alternador. Movimente o alternador, de modo
que a tensão nas correias seja tal que, pressionando-a
com o dedo em um ponto médio entre as polias, as cor-
reias cedam cerca de 10 mm. Aperte novamente os pa-
rafusos e, se a tensão estiver correta, torne a apertar os
parafusos de fixação do alternador ao suporte.
Caso note que uma das correias tenha ficado frouxa,
substitua o jogo de correias usado por um novo e retor-
ne ao procedimento descrito acima.
Nota:
Ao se colocar um jogo de correias novo, deve-se exami-
nar a sua tensão após um curto período de operação,
porque toda correia nova laceia após as primeiras horas
de trabalho.
Queda do Desempenho Devido à Altitude
Na entrega do motor, a bomba injetora é regulada de
modo que a potência do mesmo seja de 100%, com
uma pressão atmosférica de 750 mm Hg.
Quando um motor tiver que operar à grandes altitudes,
onde exista uma diferença de pressão atmosférica con-
siderável, um concessionário SCANIA deverá ser con-
tatado para providenciar um correto ajuste da bomba
injetora. Uma bomba ajustada erroneamente em função
da altitude irá provocar a emissão de fumaça, supera-
quecimento, ou em casos extremos, impedir o motor de
funcionar. Deste modo, quando o motor for operar a‘
grandes altitudes, a potência do mesmo deverá ser re-
duzida.
A pressão atmosférica mínima admissível para opera-
ção temporária, sem redução de potência, é 560 mm
Hg, o que corresponde a uma altitude de 2.500 m acima
do nível do mar.
18
Baterias
As unidades PORTÁTEIS estão providas de duas bate-
rias Delco Freedom que não necessitam de manuten-
ção. As baterias saem da fábrica desconectadas. Para
colocar o compressor em operação, conecte os cabos,
conforme instrução constante no adesivo que se encon-
tra no alojamento das baterias.
Válvula Regulagem
A válvula piloto é regulada na fábrica para operar à pres-
são normal de trabalho de 7 kgf/cm2 (7 bar - 102 psi).
Em condições normais de operação não é necessário
alterar a posição do volante da válvula, o que modifica a
regulagem da mesma.
Seu bom funcionamento pode ser facilmente observado
durante o procedimento de partida e funcionamento da
unidade.
A regulagem da válvula piloto somente deve ser feita
por pessoal treinado e autorizado para tanto.
Válvula de Segurança
Não mexa na válvula de segurança.
Todos os testes, ajustes ou reparos só devem ser reali-
zados por pessoal autorizado.
A verificação deve ser executada a cada 1.000 h ou
anualmente.
Dispositivos de Segurança - Solenóide de Parada
Os termostatos localizados no motor e elemento com-
pressor (temperatura de água de arrefecimento do mo-
tor e temperatura de saída do ar comprimido do elemen-
to compressor) e um pressostato localizado no motor
(pressão de óleo do motor) estão ligados por meio de
relês ao circuito elétrico do solenóide de parada do motor.
O mergulhador do solenóide de parada do motor está
incorporado à bomba injetora. O solenóide permanece
energizado quando em funcionamento. Se uma condi-
ção anormal de temperatura ou de pressão de óleo lu-
brificante surge durante a operação da unidade, a cha-
ve correspondente interromperá o circuito ao solenóide
de parada, forçando o desligamento do motor.
Os dispositivos de segurança devem ser testados ao
menos uma vez por ano. O teste do pressostato de óleo
do motor a intervalos periódicos é imperativo, pois o seu
contato pode prender na posição fechada sem que isto
apareça durante a operação normal da unidade. Nesta
condição não existe proteção contra operação da uni-
dade com pressão muito baixa do óleo do motor.
A inspeção e ajuste do solenóide de parada, bem como
o teste dos dispositivos de segurança devem se execu-
tados por pessoal especialmente treinado e autorizado
para tanto.
Conservação de Unidades Inativas 6. A rotação do motor aumenta lentamente duran-
te o aquecimento.
Em qualquer unidade compressora que não estiver em a) Registros de saída fechados.
operação, as superfícies usinadas e não pintadas estão b) Vazamento na válvula de retenção da válvula de
sujeitas à ferrugem e corrosão. A velocidade da corro- pressão mínima.
são varia com as condições climáticas prevalecentes. 7. O compressor entra em carga mas não produz.
Uma unidade armazenada em clima úmido será ataca- a) Diafragma da válvula piloto danificado.
da mais rapidamente que outra armazenada em clima b) Válvula de admissão presa na posição fechada.
seco. A instabilidade climática torna impossível determi- c) Válvula de pressão mínima presa na posição fechada.
nar o tempo de armazenamento de uma unidade sem
danos por ferrugem ou corrosão. 8. Consumo excessivo de óleo do compressor.
Óleo na linha.
No motor, os danos por uma conservação inadequada a) Nível de óleo muito alto.
podem ser também de grande monta. b) Restrição do retorno entupida.
c) Excesso de espuma de óleo.
Solicite à Chicago Pneumatic instruções de armaze- d) Defeito no separador de óleo.
nagem do compressor. Para armazenagem do mo-
tor, consulte um concessionário SCANIA. 9. Consumo varia a pressão acima da pressão de
trabalho, mas o motor não reage.
a) Defeito no regulador de velocidade.
Condições de Referência
10. Vazão ou pressão do compressor inferiores ao
Todos os dados referentes aos compressores deste normal.
manual tem como base as seguintes condições: a) Consumo de ar excede a capacidade do compressor.
b) Filtro de admissão entupido.
- Pressão de admissão (absoluta) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1,0 bar c) Ar vazando pelo furo do regulador de velocidade.
- Temperatura de admissão ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 20oC d) Válvula piloto desregulada.
e) Motor não alcança rotação máxima.
- Umidade Relativa do Ar ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 0% f) Válvula automática de alívio aberta.
g) Válvula de admissão parcialmente fechada.
h) Vazamento na válvula de acionamento.
i) Válvula de recirculação vazando ou quebrada.
DIAGNÓSTICOS DE FALHAS DO COMPRESSOR j) Separador de óleo entupido.

1. A lâmpada do painel não acende 11. A pressão de ar no reservatório ultrapassa o má-

a) Baterias defeituosas ou descarregadas. ximo e abre a válvula de segurança.
b) Cabos de bateria soltos ou oxidados. a) Válvula piloto desregulada ou mola de esfera danificada.
c) Terminais oxidados, algum problema de fiação. b) Vazamento de ar no sistema de regulagem.
d) Defeito na chave de contato ou no conjunto gera- c) Válvula de admissão não fecha.
dor/ regulador. d) Furo de sangria obstruído.
2. A lâmpada do painel acende mas o solenóide e) Válvula de segurança desregulada.
não arma. f) Pino da válvula de recirculação desgastado ou que-
a) Interrupção pelo disjuntor térmico. brado.
b) Defeito no botão auxiliar de partida. 12. Após algum tempo de trabalho a unidade pára
c) Termostato do compressor aberto pelo acionamento de segurança.
d) Termostato do motor aberto ou relê dos dispositivos a) Nível de água do motor muito baixo.
de segurança defeituoso. b) Sobreaquecimento do motor ou compressor.
e) Disjuntor térmico com defeito c) Nível de óleo baixo no motor ou compressor
f) Defeito no relê do solenóide ou no solenóide
13. Compressor jogando óleo misturado com ar pelo
3. O solenóide arma mas o motor de partida não gira. filtro de admissão.
a) Baterias descarregadas. a) Válvula de retenção de óleo presa na posição aber-
b) Defeito no botão auxiliar, no botão de partida ou no ta ou com defeito.
relê do motor de partida. b) Válvula de pressão mínima na posição aberta.
4. O motor funciona mas pára ao se soltar o botão 14. Compressor jogando óleo pelo filtro de admissão.
auxiliar. a) Mergulhador da válvula de retenção de óleo bloqueado.
a) Botão auxiliar solto muito cedo.
b) Falta de pressão de óleo no motor. 15. Sobreaquecimento do compressor.
c) Defeito no pressostato de óleo do motor. a) Nível de óleo do compressor muito baixo.
b) Resfriador de óleo sujo.
5. O compressor parte em carga. c) Válvula termostática bloqueada na posição aberta.
a) Válvula de acionamento presa na posição aberta. d) Ventilador inoperante.
b) Válvula de admissão presa na posição aberta. e) Válvula de retenção bloqueada na posição fechada.
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 ESQUEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

INTERVALOS DE TEMPO
50 HS 200 HS 500 HS 1000 HS
OPERAÇÃO DIÁRIA 100 HS
SEMANAL TRIMESTRAL SEMESTRAL ANUAL

COMPRESSOR

Verifique o nível de óleo antes da

•
partida
Limpe o coletor de pó dos filtros de ar
•
antes da partida
Inspecione o indicador de estado do
filtro. Limpe o(s) filtro(s) se o(s) •
indicador(es) estiver(em) vermelho(s).
Limpe o(s) elemento(s) do(s) filtro(s) de
•
admissão do ar (1).
Limpe externamente o radiador de óleo
do elemento compressor e radiador de •
água do motor
Verifique o funcionamento da válvula de
segurança, acionando-a manualmente •
(2).
Drene o óleo lubrificante e abasteça
•
com óleo novo.
Substitua o filtro de óleo. •
Substitua o elemento do filtro de
•
admissão de ar (1).
Verifique a operação da válvula piloto,
regulador de velocidade e dispositivo de •
alívio (3).
Teste os dispositivos de segurança
(termostato do motor e pressostato de
•
óleo do elemento compressor e de óleo
do motor( (3).
Teste a válvula de segurança (3). •
UNIDADE
Limpe a unidade externamente. •
Verifique e elimine vazamentos de óleo
•
combustível, óleo lubrificante e água.
Verifique a pressão dos pneus e
•
calibre-os (45 psi).
Inspecione o aperto das rodas. •
Lubrifique as dobradiças das portas
•
laterais

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