Professional Documents
Culture Documents
WOOD Abordagem Centrada Na Pessoa
WOOD Abordagem Centrada Na Pessoa
'OL
Decorridos mais de 60 anus do seu
surgimento, a Abordagem Centrada
na Pessoa, que no inicio se restringia
a um modelo psicoteréipico, for apli-
cada ans campus da educagao e das
relagOes humanas em geral. JOHN
KEITH WOOD (1934-2004) é um dos
pensadores que melhor compreen-
deu as implicagOes dessa aborda-
gem, nao sO para a vitalidade orgénica
dos grupos, area de concentraqao de
sens trabalhos e estudos, Como para
a preservagao da Vida em seu sentido
mais ample.
John Wood integrava, decide 1970,
a equipe de psicOlogos e pesquisa-
dores do Center for Studies of the Per-
son, Centro fur dado em 1964 por Carl
Rogers e colaboradores em La Jolla,
CalifOrnia. No Brasil, marcou influén-
cia decide 1977 quando, ao lado de
Rogers, compos a equipe de La Jolla
que promoveu os glandes workshops,
chamados encontros de comunidade,
realizados has cidades de Recife, Rio
de Janeiro e Sao Paulo. Radicou-se no
Brasil em 1984, contribuindo com seu
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Carl Ransom Rogers
John Keith Wood
Abordagem Centrada
no Pessoa
Organizadores
- EDUFES
Vitoria, 2010
EDUFE5
REITOF4| Rubens Sérgio Rasseli
VICE- RE|TON| Reinaldo Centoducate
SECRETAHIA DE PRODUQAO E DiFusAo CULTURAL | Rosana LUcia Paste
COOF\DENADORA DA EDUFES | Elia Marli Lucas
CONSELHO EDITORIAL
Cleonara Maria Schwartz, Fausto Edmundo Lima Pereira,
Joho Luiz Calmon Nogueira do Gama,
José Arminio Ferreira, José Francisco B. Freifas,
Gilvan Ventura da Silva, Marcio Paulo Czepack,
Sandra Soares Della Fonte, Waldir Cintra de Jesus Junior e
Wilberth Clayton Ferreira Salguelro
Todos direitos reservados.Proibida a reproduqéo no todo ou em parte deste Iivro. sem prévia
autorizagéo do editors e do auton Edufes, 2010 - 5Cl Edigéo
Include bibliografia.
ISBN:B5.71 1 1- O 7- 7
CDU: 615.851
6I
Organizadores
Agradecimentos
121
bém tom seu papel, embora nao seam exclusives dessa abor-
dagem.
1935................ ......1965......................1995
A ABORDAGEM
I II III IV v VI
A PRIMEIRA PARTE
Pi uhlinnnian in nr-litnr~n
Document shared on www.docsity.com
on llfes: - nrhsfes I 2010
A SEGUNDA PARTE
Agradecemos a permissao
para publicacao obtida da American
Psychological Association para os se-
guintes artigos: The Necessary and
Sulticient Conditions of Therapeutic
Personality Change, Significant As-
pects of Client-Centered Therapy,
Some Observations on the Organi-
zation of Personality e Persons or
Science? a Philosophical Question,
do periOdico Psychotherapy: Theory,
Research and Practice para o vertigo
The Concept of the Fully Functioning
Person, e da Association for the Ad-
vancement of Psychotherapy para
o vertigo The Process Equation of
Psychotherapy.
25!
-
Publicacéo do editors da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J h Kithw d E l.[rg.]
p in do d i t r d U1 - d l I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
»J hr1 K it3h Wo d c l.(I'g.)
criada.
Houve, é claro, muitas manifestacgées de Iouvor, da boca
para fore, quanta ao poder do clients, e quanta é necessida-
de de utilizer o impulse para a independéncia que exists nele.
Psiquiatras, analistas, e especialmente assistentes socials enfa-
tizaram esse porto. No entanto, esta claro, pelo que for dito, e
ainda mais claro através de material de cases estudados, que
essa é uma confianga muito limitada. E uma confianga de que
o cliente pode assumir responsabilidade, se for guiado pelo
especialista, uma confianqa de que o cliente pode dissimilar in-
sight, se este Ihe for propriciado primeiro pelo especialista, de
que pode fazer escolhas, se nos pontes crucial he for dada
uma diregao. E, em sums, o mes no tipo de atitude que uma
mae tem para com seu filho adolescente, que ela acredita ser
capaz de omar decis6es préprias e guiar seu préprio caminho,
contanto que ele tome a diregao por ela aprovada.
Isto é bem evidente no Ultimo Iivro de psicanalise de
Alexander e French (1). Embora muitas das antigas vis6es e
praticas da psican8lise seam descartadas, e os procedimentos
esteem muito mais préximos daqueles da terapia-nao-diretiva,
34 l
é ainda o terapeuta que tem definitivamente o controle. Ele d8
os insights, ele esté pronto para guiar nos mementos crucial.
Assign, enquanto os autores declaram que o papel do terapeuta
é Iiberar o cliente para desenvolver sues capacidades, e para
aumentar sua habilidade de satisfazer sues necessidades de
maneira aceit8veI para si e para a sociedade, enquanto alar
de competigao e cooperage Como um conflito basico que o
individual tem que resolver por si prOprio, enquanto apontam
a integragéo do novo insight Como uma funqao normal do ego
- fico claro, na descrigao do procedimento, que eles neo tom
nenhuma confianga na capacidade do cliente para fazer quais-
quer dessas coisas. Pois na pr8tica, "no momenta em que o te-
rapeuta toma uma major iniciativa, o que advogamos é que um
planejamento sistematico toma-se imperative. Além da decisao
original quanta a um tipo especial de estratégia a ser empre-
gada no tratamento de qualquer case, recomendamos o use
consciente de v8rias técnicas, de maneira flexivel, mudando as
t8ticas para que se adequem as necessidades particulates do
momenta. Entre as modificaqOes da tecnica b8sica estao: user
n8o somente o método de associa08o livre mas entrevistas de
um car8ter mais direto, manipulando a freqUéncia das sessOes,
Algumas lmplicagées
Resumo
Referéncias bibliogréficas
56 |
Em vista destas observacées, uma segunda hipétese
pode ser apresentada, intimamente relacionada com a primei-
ra. E que o con portamento nao é diretamente influenciado ou
determinado por fatores organicos ou cultural, mas primaria-
mente (e talvez somente) pela percepgao dresses elementos
Em outras palavras, o elemento crucial na determinagao do
comportamento é o campo perceptual do individual. Esse cam-
po perceptual é, com certeza, profundamente influenciado e
largamente modelado por forgos cultural e fisiolégicas, con-
tudo, o impowtante parece ser que somente o campo, tal Como
é percebido, é que exerce influéncia especifica e determinate
sombre o con portamento. lsso neo é uma idalia nova em Psico-
logia, mas sues implicac6es nao tom side sempre plenamente
reconhecidas.
Isso pode significant, primeiramente, que se é o campo
perceptual que determiner o comportamento, entail o objeto pri-
mario de estudo dos psicClogos seria a pessoa e seu mundo
tabs Como sao vistas pela prCpria pessoa. Isso poderia significant
que o quadro de referéncia inferno da pessoa pode se constituir
no campo da Psicologia, uma idalia descrita convincentemente
por Snygg e Combs num texto apreciavel ainda neo publicado
Isso pode significant que as leis que governam o comportamen
n..I..I. 01-A-
U
commando a organizer-me.
nizagéo.
Referéncias Bibliogréficas
CONCEITO DE PESSOA EM
FUNCIONAMENTO PLENO 3
Carl Ransom Rogers
Introdugéo
_
a The Concept of the Fully Functioning Person. Psychotherapy: Theory, Re-
search and Practice, vol. 1: 17-26, 1963. Nota dos organizadores: O texto
original "The Concept of the Fully Functioning Person", escrito em 1952-53 (e
publicado somente dez anus depots) contém uma contradicao que merece
ser comentada. Por um Iado, apresenta a dimenséo processual subiacente
a mudanga na personalidade resultante da psicoterapia bem sucedida, por
outro, descreve esse aspect do fen6meno utilizando-se de expressées de
conotagées mecanicistas, préprias ao pensamento da época. Tentando ser
finis a idalia seminal de Rogers, optamos inicialmente por traduzir a expres-
séo "The Concept of Fully Functioning" por "Conceito de Pessoa em Atualiza-
géo Pleura " ou "Conceito de Pessoa em Processo Experiencial Pleno" para
dar conta do dinamismo implicito ao seu pensamento. Embora essa deciséo
pudesse favorecer a compreenséo processual presente no texto, implicaria
numa distorgéo de sua forma original. Assign sendo, decidimos pea traducéo
literal: Conceifo de Pessoa em Funcionamento Pleno.
n..l.l: - A - A
761
CIiente: - E estou cento de que men pai tem o mes-
mo desrespeito por sua prépria fisiologia, Como eu
tinha. No u'ltimo verso, torci minhas Costas, disten-
di, ate ouvi um estalo. No inicio, tinha de fate uma
dor constante e aguda. O medico examinou e disse
que nao era grave, que passaria por si sq, decide
que eu neo me curvasse muto. Bem, isto fol ha me-
ses, e eu ten ho notado ultimamente que - droga! - é
uma dor real e ainda esta aqui - e isso neo é minha
culpa. Eu echo que, eu echo que é .
r\..l...I. - - A -
H I I I 1
Referéncias Bibliogréficas
n.,LII 4 _ _._ 4 n u - _ ¢ - _
92 I
O Relacionamento Efetivo
n. .1...1. -na-
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
JhnKithW d z: l.[rg.)
"Ele me desaprova. I!
I r I
O Processo Resumido
Corroboragéo Empirica
FE
A Equagéo Completa
Implicagées
Epilogo
to, apertado, e que posso olhar para seu mundo sem receive.
Talvez possa torné-lo mais seguro para ele. Gostaria que meus
sentimentos nesse relacionamento fossem two claros e trans-
parentes quanta possivel, de forma que se tornassem uma re-
alidade discernivel para ele, 8 quai possa retornar sempre que
desejar. Gostaria de acompanhé-Io em sua tenebrosa jornada
para dentro de si mes no, para o redo enterrado, o audio, o
amer que nuncio for capaz de deixar fluir em si. Reconhego que
essa é uma viagem muito humana e imprevissivel para mm,
tanto quanta para ele, e que posso, mes no sem conhecer men
redo, recolher-me dentro de mm, diante dos sentimentos que
ele descobre. Nessa medida, set que estarei iimitado em minha
habilidade para ajud8-Io. Percebo que, 8s vezes, seu prOprio
redo pode faze-io perceiver-me Como descuidado, rejeitador,
intruso, Como alguém que nao compreende. Quero aceitar ple-
namente esses sentimentos nele e ainda espero também que
meus prOprios sentimentos reals se mostrem tao ciaramente
que ele nao possa deixar de percebé-los a tempo. Mais que
ludo, quern que encontre em mim uma pessoa verdadeira. Nao
1121
ten ho necessidade de ester apreensivo se meus prOprios sen-
timentos estao sendo 'terapéuticos'. O que sou e o que sir to
formarao uma base suficientemente Segura para a terapia, case
no relacionamento com o cliente eu chegue a ser transparen-
temente o que sou e o que sir to. Entao, talvez ele possa ser o
que é, abertamente e sem redo".
E o cliente, de sua parte, atravessa seqUéncias muito
mais complexes, que podem apenas ser sugeridas. Talvez, de
maneira esquem8tica, sens sentimentos modem em alguma di-
regao semelhante 8s apontadas a segue.
Referéncias Bibliogréficas
PESSOAS ou CIENCIA?
UMA QUESTAO FILOSOFICA 5
n.,L1: -Nan
n..1.1: 4 _ -1.- -| | | ¢ _ _ | ,- I
6
Creio ser hole comumente aceito que os sentimentos mais subjeti-
vos, apreensées, tensées, satisfagées ou reagées, poderéo ser mani-
pulados cientificamente, se for possfvel dar-lhes definigées operacio-
nais nifidas. William Stepheson, entre outros, apresentou esse ponfo
de vista substancialmente (nos sens "Postulates of Behaviorism'9 e,
através da sua técnica O, contribuiu grandemente para a obietivagéo
dos materials sublefivos para o estudo cientifico.
reals de medico, mas neo he razéo para super que neo pos-
sam vir a ser estudadas objetivamente, é medida que aumente
a nossa sofisticagéo em medico psicolégica. Algum tipo de
teste de atitude ou tipo Q pode ser O instrumento para a se-
gunda hipétese, medindo-se a atitude do terapeuta para com o
clients, e do clients para com o self. Neste case, o continuum
seria da consideragao objetiva de um objeto externo para um
experienciar pessimal e subjetivo. A instrumentagao para a hi-
pétese trés pode ser fisiolégica, pois parece prov8veI que a
aprendizagem experiencial ten ha concomitantes fisiolégicos
mensur8veis. Outra possibilidade seria inferir a aprendizagem
experiencial de sua efetividade, e assisi medir a efetividade da
aprendizagem em 8reas diferentes. No atual estado de nossa
metodologia a hipétese trés pode ester alum da nossa possibi-
lidade de mensura-la, mas certamente, num future previsivel,
também ela podera ser definida operacionalmente e testada.
Os resultados dresses estudos seriam dessa order. Va-
mos langar man de suposi(;6es para ilustrar mais concretamen-
te. Suponhamos ter descoberto que a aceitagao do terapeuta
conduce 8 auto-aceitagao do cliente, e que a correlagao esteja 1125
nos niveis de 0,70 entre as dues variaveis. Na segunda hipétese,
poderiamos descobrir que ela neo terra suporte, mas veriamos
que quanta mais o terapeuta considers o cliente Como pes-
soa, mais aumenta a auto-aceitagéo do clients. Assign teriamos
aprendido que o central-se na pessoa é um elemento de aceita-
géo, mas tem pouco a ver com o fate de o cliente tornado-se mais
pessoa para si préprio. Suponhamos também que a hipétese
trés se sustentasse também com a aprendizagem experiencial
de ceros tipos possiveis de descrigao que ocorressem muito
mais em terapia do que com sujeitos de grupos de controls.
Recenseando todas as qualificagées e ramificaQ6es en-
contradas nos resultados, e omitindo referéncias a incurs6es
inesperadas na din8mica de personalidade, que pudessem sur-
gir (vista que essas seriam difice'is de imaginer antecipadamen-
te), o paragrafo anterior nos do alguma nogéo do que a ciéncia
pode nos oferecer nesse campo. Ela pode nos fomenter uma
descrigao mais exata dos eventos da terapia e das mudangas
que ocorrem. Pode comegar a formular algumas leis provis6rias
da din8mica das relagées humanas. Pode oferecer declarag6es
pu'blicas e reproduziveis de, que se certes condigées definiveis
operacionalmente existirem no terapeuta ou na relagéo, entail
ru - 1 - 1 - _ . | | . I I I r
Algumas Quest6es
As Perguntas do Cientista
ana-
n. .l....l: - - A -
O Dilema
I I nr r I
As Fases Criativas
As Descobertas
D. An n r l I I n n n An I l nrlllFc I nnqn
O Uso da Ciéncia
n..LI: anan
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J h K ith Wood t I. I rg.)
11
V "Conceito de Pessoa em Funcionamento Pleno", no capitulo 3
deste volume.
-
Publicaqéo da edit;ora do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.]
O Problema
-
Publicacéo do editors da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. (org.]
rapéutica ocorra?
Antes de proceder é tarefa principal, permitam-me Reidar,
muito brevemente, com a segunda parte da questéo. O que
significant phrases tabs Como "mudanqa terapéutica", "mudanga
construtiva na personalidade"? Este problems também merece
uma consideragéo profunda e stria, mas no momenta permi-
tam-me sugerir um tipo de significado do sense conium, com o
quai podemos concorder, para os propésitos deste vertigo. Es-
tas phrases significant: mudanga na estrutura de personalidade
de um individual, tanto a nivel superficial quanta mais profundo,
numa direqao que os clinicos concordariam que significa major
integragao, renos conflito inferno, mais energize utilizavel para
um viver efetivo, mudanga de comportamento, no sentido de
um afastamento de comportamentos geralmente considerados
imaturos e na diregao daqueles considerados Como amadure-
cidos. Esta breve descrigéo pode ser suficiente para indicar o
tipo de mudanga para a quai estamos considerando as pré-
condigées. Ela pode sugerir também as formas Segundo as
quais este critério de mudanga pode ser determinado'" .
1441
As Condigées
Uma Relagéo
-
Publicaqéo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J h KeithW od E I. I rg.)
O Estado do Cliente
-
Publicacéo da editzora da Ufes edufes i 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [o"g.]
-
Publicaqéo da editzora do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org .)
Empatia
Alguns Comentérios
As Hipéteses Resultantes
Algumas Implicag6es
Omiss6es Significativas
-
Publicaqéo da editors da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J h Kithw d c l.[rg.]
-
Publicaqéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J linK it:hW d t I. [org.J
Nos préprios temps feito grande use de tabs métodos am nossas pes-
quisas sombre mudanga na personalidade. E a sua utilidade Como uma
pro-condigéo para a psicoterapia que esté sendo questionada.
_
18 Num momenta jocose, eu sugeri que tabs terapeutas sentir-se-iam
-
Publicagéo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.]
Sumério
Referéncias Bibliogréficas
-
Publicagéo do edit.ora da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. (or'g.J
1621
1641
Os Organizadores
JaguariUna, Novembro 1994
1167
-
Publicaqéo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Abordagem Centrada na Pessoa l5'a edigéo
-
Publicagéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood ez: al. [org.]
Tornando-se terapia
-
Publicagéo da editzora da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J hn K it W od r I. [org.]
for char ado para tratar uma pessoa doente que tinha sonhado
com ele. Ninguém ficou mais chocado que o préprio Quesa-
lid ao constatar que o método por ele empregado tivera éxito
Mes no assisi interpretor a cure milagrosa Como resultado do
fate de o paciente ter acreditado "firmemente em seu sonho
comigo".
Quesalid ficou ainda mais aténito quando presenciou os
métodos dos xamas de Koskimo, uma regiao vizinha, que em
vez de apresentar algod6es ensangUentados Como evidéncia
da doenga exorcizada, simplesmente cuspiam um pouco de
saliva nas palmas de sues maps. Antecipando as disputers co-
muns sombre diferengas entre escolas rivals de psicoterapias, ele
se perguntava: "Qual é o valor de tal método? lsto neo pode ser
um tratamento verdadeiro. Qual é a teoria atreus disso'?" Depois,
Quesalid tratou uma mulher em query o tratamento de Koski
mo tinha falhado. Através de seu método, ele oferecia alguma
coisa ao paciente. Seus rivals apenas alegavam ter capturado
a doenga. Nao somente isso, a abordagem dele funcionou.
Tendo fortalecido sua fé na pr6pria abordagem, comegou a
desmascarar todos os impostures e sens "fatsos métodos",
orgulhando-se de sues faganhas e defendendo firmemente sua
prética contra todas as outras abordagens concorrentes (LEvl~
STRAUSS, 1967).
No con ego da carreira, Rogers aplicou sua abordagem
ao tratamento de crianqas probleméticas. O principio de sua
terapia era proveniente de uma crenga basics - que exists um
"impulse auto-suficiente em diregao 8 sau'de mental" no inte-
rior de cede pessoa. E, Como Quesalid, rejeitou as formas de
tratamento da época (no case a psicanalise). Esse principio for
usado para mortar argumentos fortes e persuasivos contra a
psicoterapia. Argumentava que considerer o use de Iares de
adogao, por exempla, Como inferior 8 psicoterapia no tratamen-
to de criangas com problemas era "ao mes no tempo irreal e
infeliz". Declarava, "Nao devemos tender a desprezar um trata-
mento envolvendo manipulagao do ambients, se nos Iembrar
mos do axioms fundamental sobre o quai é baseado, ou sea,
que muitas criangas, se lines for dado um ambients razoavel
mente normal, que satisfaga sues necessidades emocionais,
intelectuais e socials, tom em seu interior suficiente impulse em
diregéo 8 saUde mental para responder e fazer um ajustamento
adequado 8 Vida" (KIRSCHENBAUM, 1979, p, 75).
-
Publicaqéo da edicora do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J hn Keith W d 1: I. I rg.)
Ambiente Cultural
-
Publicaqéo da editors do Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et; al. (org.)
Individualismo
-
Publicaqéo da editors do Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Ab rdag m C t:r do na F a I pa dig"
-
Publicagéo do editzora da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.]
-
Publicaqéo do editzora do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. (org.]
A complexidade do cliente
-
Publicagéo do editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood of: al. (org.]
-
Publicagéo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood el: al. [org.J
O METODO SUPERVALORIZADO
( EMBORA NECESSARY )
-
Publicaqéo da editors da Ufes edufes [ 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.]
-
Publicagéo do editors da Ufes edufes |. 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Joh K ith W d c l. I rg.)
contraida.
Algumas formagées naturals Como majestosas monta-
nhas, planicies extensas, o mar, lagos, alum do efeito das peque-
nas particulas de ions negatives, também podem influenciar o
humor através de algum tipo de efeito estrutural na consciéncia.
Perambular por um parque bem projetado, mes no numa cida-
de poluida, pode ajudar uma pessoa a relaxer e a experimental
Paz, harmonia, beleza e talvez pensamentos reflexives.
Hé mes no evidéncias de que a vista da natureza pela janela de
um quarto de hospital pode facility uma pessoa a recuperar-
se de uma cirurgia (ULRICH, 1984). Além disso, a presenga de
flores no quarto pode contributor também para a melhoria do es-
tado mental e do ritmo de recuperagao do paciente (WATSON e
BURLINGAME, 1960). A organizagéo do ambients pode facility
uma pessoa a ter percepoOes para alum de si res ma, refle-
tir sombre sua prOpria Vida, a realizer sens verdadeiros desejos,
conseguir insight sobre sens problemas pessoais, ou a chegar
a novas percepgOes de seu relacionamento com a sociedade -
o mes no que se espera de uma boa psicoterapia.
H8 evidéncias de que ate exposigao ans invisiveis cam- 1221
pos magnéticos de baixa freqUéncia, tabs Como os que circun-
dam os transformadores de energize e estagées de computagéo,
podem (alum de serer perniciosos é saéide) afetar a meméria e
o sentido de tempo de uma pessoa. (BRODEUR, 1989)
O cenério psicoterapéutico organizer o espago do partici-
pante. Contém a presenga de um outro, estimulos emocionais
e fisicos, imagers, sons, cheiros, cores, mudangas de lumino-
sidade, e o préprio ar que afeta o estado de consciéncia do
participante.
Em estados alterados de consciéncia as pessoas neo
somente notaram mudangas na percepgéo, mas também tive-
ram uma sensagao de irrealidade, de desconexao de partes de
sens corpus, uma fusao com o que as rodeia, um "bronco",
uma perda de controle, e outras sensagées estranhas. Tam-
bém relataram um sentimento de felicidade, de poder, Como se
fossem pessoas diferentes, fascinadas com alguns pensamen-
tos e sentindo-se sob o controle de outros (LUDWIG, LEVINE,
1965).
Assign, o simples entrar em tal estado pode ser de pouco
valor sem os meios para organizer construtivamente a experi-
éncia. Com a generalizada orientaqéo para a realidade relaxada
-
Publicagéo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J hn Keith We d c l. I rg.)
O FEN6MENO DO RELACIONAMENTO
TERAPEUTICO EFICAZ
-
Publicar;éo da editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. org.)
-
Publicaqéo do editors da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John KeithW d t I. I rg.)
INCEHTEZA OU conFusAo?
1237
-
Publicaqéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J hr1 K éth w d I: l , ( r ' g . ]
-
Publicagéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.)
-
Publicagéo da edicora da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Abordagem Centrada no Pessoa l5a edigio
-
Publicagéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Abordagem Centrada no Pessoa l5a edigéo
-
Publicaqéo da editzora da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. (org.]
REFERENCES BIBLIOGNAFICAS
-
Publicagéo da edicora do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith Wood et al. [org.]
28 1972. p. 21-37.
COHEN, R. Altruism: Human, cultural, or what? Journal of Social
Sciences, 28 (3) 1972. p.39-57.
264 I
DIES, R.R. Group therapist self-disclosure: An evaluation by
clients. Journal of Counseling Psychology, 20, 1973. p. 344-
348.
1953. p.52-56.
HILGARD, E. Divided consciousness NY: John Wiley & Sons.
1977. p. 186-188.
-
Publicaqéo da editors da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Joh K ith W d L' I. I kg.)
268 |
LIEBERMAN, E.J. (1985) Acts of will." The life and work of Otto
Rank. NY: The Free Press.
LIFTON, R.J. The life of the self. NY: Harper Basic Books. 1983.
p.21.
LYNCH, J.J. The language of the heart. NY: Basic Books, 1985.
-
Publicagéo da editors da Ufes edufes I 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
John Keith W d c l. ( rg.]
VAN BELLE, H.A. Basic intent and therapeutic approach of Carl 1275
R. Rogers. Toronto: Wedge Publishing Foundation, 1980.
-
Publicaqéo da editors do Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
J hn K ith W d et: al. [org.)
Revistas Cientificas:
Acts of will: the life and work of Otto Rank. A book review. Per- 1277
son-Centered Review 5 (4) 1990. p. 483-488.
Iifornia].
cApiTuLos EM ANTOLOGIAS
LIVROS
-
Publicagéo da edicora da Ufes edufes | 2010
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)
Document shared on www.docsity.com
Downloaded by: iago-cavalcante-araujo-alu-ufc-br (iago@alu.ufc.br)