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SOLDADOS DO TEMPO

INTRODUÇÃO: -

Chamo-me “Oiram Oicani D’Arievilo“. Meu nome precede aos homens mais antigos da Terra e
de Orion, Constelação equatorial, a oeste do Unicórnio, a este do Touro e do Erídano, ao sul do
Touro e ao norte da Lebre, formada por estrelas brilhantes, três das quais são popularmente
chamadas Três Marias.

Aquele que se ergue ao centro da constelação chama se... Orion.


Pertenço ao corpo celeste que um dia se lançara ao oceano etéreo em busca de energia e
continuidade. Não somos vistos ou, percebidos a não ser que o provoquemos.

Tornemo-nos matéria somente para aqueles que nos interessam, para aqueles que acreditam
na existência de outros seres além ou semelhantes a ele. Aqueles que desafiam o estado atual
de que acima deles, haveria somente... Deus!

A quem atribuem a sua própria semelhança.

Os seres humanos em geral não gozam da confiança em quase toda galáxia. Definitivamente
não...A sua instabilidade e o medo de tudo que não compreende, contribuem em muito para o
Conselho Universal de que os homens ainda não são totalmente dignos de confiança.

E por isso não nos apresentamos em essência a este. Para a preservação da sua própria
sanidade. Procuro manter-me distante das vistas e dos tatos, pois acredito que quanto menos
for notado, mais fácil será minha ação! E menos traumática. Só tenho um intuito a cumprir;
manter em ordem a continuidade dos espécimes universais.

Para o Conselho só interessa a longevidade da Terra e dos Homens, pois deles, produzimos o
combustível que alimenta o brilho de Orion, minha nave, meu mundo, o meu umbilical desejo de
juntar se ao universo. Minha sina!

Passamos milênios investindo no que se iniciaria com o Verbo e através da palavra findar-se-ia
na Sabedoria. Mandamos sinais, enviamos emissários, videntes, tiranos e homens santos. Vocês
que estão a ler este relato já devem ter lido esta passagem em alguns de seus bíblicos livros
transcritos por alguns dos nossos enviados:

“Eu, a sabedoria, plantei minha lenda no conselho e invoquei o conhecimento e a inteligência;


por meu intermédio reina os Reis, e os Potentados administram a justiça; por meu intermédio os
Grandes são engrandecidos; e por meu intermédio os Soberanos dominam a terra”[¹].

Acreditamos que ao passar conhecimentos aos homens de índole, faramos com que ele consiga
que os Humanos conquistem respeito e talvez reconhecimento perante o Conselho e, possa um
dia, vir a viver sem pré-conceitos e na perfeita origem da igualdade em Órion, entre tantos
outros complexos planetas dos sistemas siderais.

Mas para isso acontecer o homem terá que reaprender, a se elevar acima de seu corpo mortal,
e, transformar-se novamente em seu Eu Primordial. A Energia Suprema, aquela que os seres
humanos em um dado momento esqueceram.
Neste relato pretendo me aproximar mais do ser humano, sentir o corpo à corpo, como vocês
mesmo chamam o ato de se relacionar um com o outro.

Eu não correria o risco de ser descoberto se não fossem pelos curiosos instintos que alguns
homens insistem em manter.

Estes, serão os escolhidos para serem meus servos durante minha transubstanciação perante os
homens. Serão engendrados ao propósito maior do Conselho Universal Intergaláctico.

A Terra está localizada no periélio, mais próxima do Sol em sua órbita anual, que produz
velocidade máxima, acelerando em média 3.420 quilômetros por hora.
A Terra gira em torno do Sol, descrevendo uma órbita elíptica de 930 milhões de quilômetros, a
uma velocidade média de 107.280 quilômetros por hora, o que significa percorrer a distância em
365 dias e quase 6 horas; Portanto, um salto é contado a cada quatro anos.

Utilizemo-nos destes saltos, para navegar através do tempo e do espaço atingindo velocidade
superior.

Conto-lhes

No voo, poderia se ver os quasares afastarem-se do caminho do ser alado, que ruidosamente
bate tuas asas invisíveis aos olhos humanos que quase quasar.
Como se em fuga.

Onde! Esconder-se ?! Todo o mundo já não lhe basta? Aonde ir se o mundo já não esconde teus
secretos recôncavos! Sagrados segredos?!

Agora, que banido do reino dos Lordes, voa ao voo cego e sem perspectivas de pouso, balança
em tua invisível nave prima ao leu, olhos serrados de dor e a agonia que a transubstanciação
obriga.

A dor do renascimento, o ponto de mutação lhe fere ao vestir lhe de pele, músculos, sangue e
pelos. Novamente seu pai, o joga no chão, feito d’água e de terra.

Pouse anjo, pois você não mais voa, é feito de lama como os inconfiáveis e desconfiados
homens. Transformara se em humano, assume seu lugar Spirit Aloha.

E pela fenda labiosa que carrega entre musculosas pernas encarnara feminino.
Ao sentir se vagueando sob-ruas mundanas olhe e acolha aos Sapiens de perto e bom zum.

E convence-te entre convívio, e descobrir irá que cada ser humano é um complexo misto de mito
e ingênua devoção do incompreensível. O eterno retorno e este tal de livre arbítrio.

Cada ser entre trilhões de centenas carregam sua própria espada e, sem saber o porquê de não
querer saber, ser o que de fato são! E, no entanto, pensam na morte a cada vívido vivido ínfimo
dia.

Ora! Choram e oram ,são eles Seres?! Ora, são anjos caídos! São experimentos para o possível.
E tu! Quem és?
- Agora que andas e não mais voa... Diga-me anjo caído?
O que vez! Não é o mesmo quando ainda pairava ao meu lado?
E o que vez? Não te traz sabor?!

- Pois se não, e apesar de não os terem visto por esta esfera de terra, a morada de Jinn!
Os sente e, às vezes, os vislumbra, aproveite e saboreei com muito gosto.
Estes sabores nem sempre possuem o mesmo rosto.

- Às vezes diferem se no espelho da alma.


São negros, brancos vermelhos e amarelos. Aproveite também, se caso tiver gana, os outros
sentidos. Pois ser humano é viver pelo tino.

- Quem é?! Ser frágil e quase ainda angelical, que me encanta pelo cheiro que emana nas
ventas!. E embriaga-me com alcoólicos néctares. Diga-me anjo caído?! Viestes castrar-me dos
tantos desejos? - Desejos estes que se não fossem pela formosura que se desprendem de tua
aura, nada disto teria graça e luz.

- Quem é! Diga pra mim!!!

Ouço tua voz vez em quanto no eco do tempo:

“O arcanjo transitava entre eles! Na esfera do sol! Na quarta casa do céu, fora incumbido por
força maior, cumprir a nobre missão de arregimentar o mais forte e humilde dos sapiens, a cada
ciclo, através do tempo, a lua a mirar o ponteiro do relógio na terra. Levá-los de volta aos
laboratórios de um dos sete céus de aperfeiçoamento divino, a fim de auditar li-os, fazer uma
manutençãozinha básica, vesti-los para o retorno, o Fu, criador da substancia universal, a prima
matéria. O ponto de transição.”

“Eu sou Leafar”!!!

Um “dos sete santos arcanjos que assistem e têm acesso à majestade do meu Senhor”.

Se quiseres mesmo saber eu te drenei por uns dias , enquanto nos outros dias, vivi sua interina
vida. Quer mesmo saber?! Um dia da minha vida inteira , foi sua à vida que mais vivi.

E se caso ainda não sabe, esse groove, vai permanecer presa em tantos outros dias.
E, que agora te revelo. Ainda que te reste os restos desta vida, ira notar o tanto que se vive tão
pouco. Por mais que conteste. dar se a tempo ao tempo.

Se quiseres saber! Serão, os seus dias de fato assim tão curtos e frágeis como fiapos?! A aranha
que as tece, tece também sua sina em forma de teia.

Olhe que o mundo, muda, como nascem as rugas nas faces dos velhos.
Frestas, que nos mostram um tempo por cada pisada nessa pseuda ninharia de vida.
O velho antes novo, trouxe consigo a jovialidade e muitos sonhos.

Não via as garras do temível envelhecimento , metamorfoseava-se a cada instante. Teu belo
rosto no espelho do tempo. O sorriso juvenil mudando para um mais gentil, os sonhos tornando-
se cada vez mais sonhos. O moço que agora velho como o próprio tempo não entende que o
tempo do homem transcende harmonicamente universal.

Encontre teu regato nos sonhos encobertos. Torna-te o primeiro pensamento que um dia
tiveste. Volte para o útero como o sopro fuso entre espermas e óvulos.

Porque vou invadir seu anima negando-lhe a balela desse tal de livre arbítrio. Tema a morte
eterna! - que por mais que seja transitória, cansara de conhecer, pois não há outro caminho se
queres ser de novo, novo.

Note que de repente o tempo mudo, não passa de um só quarto de segundos.

CONTINUA.

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