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Guia Da Disciplina-GESTÃO ESCOLAR
Guia Da Disciplina-GESTÃO ESCOLAR
GUIA DA
DISCIPLINA
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância
Para Freire, saber pensar e não ter certeza de suas próprias certezas,
é criticar, analisar e, junto ao educando, desenvolver onde querem
chegar objetivando melhor domínio. Nisto cria-se um ambiente de
diálogo, liberdade de expressão e troca de experiência, com isso inicia
o desejo do saber necessário.
Introdução:
Ao ver que uma das principais mensagens desta obra é o amor ao ensinar; podemos
assim dizer que é um dom e não cabe a todos os homem e mulheres, é algo simplesmente
particular que reunido com a vontade de aprender entre professor e aluno gera uma
autonomia genuína e real no campo da educação.
Gestão Escolar 1
Quando pensamos em escola, pensamos em gestão da educação e ou gestão
escolar e vamos continuar com algumas definições que citadas nos reportem aos conceitos
já estudados. Rodrigues (1987) reforça o raciocínio ao afirmar que a instituição escolar não
é uma empresa e sim um local por onde passam prioritariamente relações humanas,
sociais, culturais e políticas. E, por isso, dirigi-la não é tarefa que se esgota no
desenvolvimento de exigências técnicas, mas, no apelo, nos desejos, as diferenças sociais,
às emoções e ao comprometimento com a política de transformação social por parte
daqueles que participam do processo educativo.
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1. COMUNIDADE ESCOLAR
O livro - Comunidade: a busca por segurança no mundo atual promete prazeres, não
alcançáveis, que todos gostariam de experimentar. Como diz Zygmunt Bauman
(2007): Para começar, a comunidade é um lugar "cálido", um lugar confortável e
aconchegante (...) Lá fora, na rua, toda sorte de perigo está à espreita; temos que estar
alertas quando saímos, prestar atenção com quem falamos e a quem nos fala, estar de
prontidão a cada minuto. Esta é uma definição do sociólogo Bauman em um estudo sobre
a sociedade pós-moderna em que vivemos.
Nos tempos atuais a escola precisa ser formada por um grupo, que trabalhando
coletivamente atendam as necessidades dos alunos e da sociedade. São eles: alunos,
professores, diretor, coordenador, serventes, merendeiras, inspetores, pais, enfim todos
aqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos com o ensino-aprendizagem.
Muita gente não sabe, mas escola de qualidade é aquela que possui espaços para
discussões e decisões coletivas. É isso aí. Acabou o tempo em que o diretor ditava as
regras. Agora todos podem apontar o que está errado e dar sugestões para melhorar. Mas
não é só isso. Também temos que colocar a mão na massa. Muita coisa os órgãos públicos
devem fazer pela escola, mas muitas outras podem ser feitas por nós.
Então pense e responda para si mesmo: O que você fez hoje para melhorar...
https://sites.google.com/site/emefdelcelia/comunidade-escolar
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Um gestor escolar precisa gostar e querer trabalhar dentro de uma unidade tão
complexa que é a escola neste século; é na escola que a sociedade se mostra; é dentro da
escola que todos os problemas sociais, familiares, economicos e afetivos se revelam.
O gestor é o grande articulador dessa família chamada escola e com certeza seu
mentor; dizem que a escola é a cara do seu diretor e de como ele entende a mesma. Os
conflitos dentro de uma escola são muito mais de ordem pessoal do que de ordem
administrativa.
Neste século um gestor ou gestora não gerencia a escola sozinha e precisa ter em
mente que as decisões nem sempre são as melhores ou as mais corretas, mas sim aquelas
tomadas em comunhão. Os diretores de escola chegam as unidades de diferentes maneiras
e o bom andamento se deve ao envolvimento com a comunidade escolar; seja ela onde for
e como for.
Poderiamos aqui entrar no mérito dos órgãos públicos e do fracasso nos meios de
avaliação como Prova Brasil, Saresp, Enem, etc... que apenas querem medir o grau de
aprendizagem por mecanismos erroneos ao perfil do Brasil.
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Hoje os conselhos fazem parte das políticas municipais, estaduais e federais, como
o CME- Conselho Municipal de Educação; CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente; CT – Conselho Tutelar, etc...onde o governo estadual e federal
determinam a criação dos mesmo de acordo com o número de habitantes de cada cidade.
Os conselhos são formados para uma integração entre a comunidade fora da escola
e os membros da escola e para que esta tenha condições para responder aos anseios da
sociedade, no que diz respeito à formação do indivíduo para o trabalho e para a vida.
Devemos começar a desenvolver instâncias de vivência democrática e o conselho escolar
contribui para isso.
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Você poderá ler e ter acesso aos livros de formação dos conselhos escolares neste
site:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=279#:~:t
ext=O%20Conselho%20Escolar%20%C3%A9%20o,pedagogos%2C%20diretores%20e%20co
munidade%20externa.
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https://www.anped.org.br/news/gafcerj-carta-aberta-para-conselheirosas-
escolares-carta-aberta-para-conselheirosas-escolares;
Ainda temos o Conselho Tutelar que auxilia o gestor na proteção das crianças e
adolescentes. O Conselho Tutelar zela por crianças e adolescentes que foram ameaçados
ou que tiveram seus direitos violados. Mas zela fazendo não o que quer, mas o que
determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente - lei 8069- 90) em seu artigo 136,
nem mais (o que seria abuso) nem menos (o que seria omissão).
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Como existe o PNE – Plano Nacional de Educação, existe o PEE – Plano Estadual
de Educação e o PME – Plano Municipal de Educação e participar da elaboração e
condução deste implica em críticas e sugestões e confere uma das atribuições do CME –
Conselho Municipal de Educação, que são colegiados que reúnem representantes da
comunidade escolar e da sociedade civil para decidir os rumos da educação do município.
Os CMEs são fundamentais para a autonomia dos sistemas municipais. "A cidade que tem
conselho de educação consegue dirigir os rumos do ensino em suas escolas", ilustra Cleide
Bauab Bochixio (2016), gerente de desenvolvimento de projetos do Instituto Protagonistés,
organização não governamental de São Paulo que presta consultoria.
Hoje em 2016 temos 1293 cidades (23% dos municípios brasileiros) têm CME
estruturado. Poucos, contudo, trabalham em todas as frentes possíveis. "Ainda não temos
tradição de atuar nessas instâncias de decisão", afirma Arlindo Cavalcanti de Queiroz,
coordenador de Articulação Institucional dos Sistemas de Ensino do Ministério da Educação
(MEC). "Primeiro, é preciso vontade política do Executivo para estimular a criação desses
órgãos e a participação da comunidade. Depois, é necessário que seus membros se
disponham a estudar os problemas, a ouvir seus pares e a representá-los", explica.
www.falandodegestao.com.br/dicionario
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Para nós educadores já temos o termo embebido em nosso dia a dia com alunos;
acrescento a Gestão do Conhecimento que significa o processo sistemático, articulado e
intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de
conhecimentos que são estratégicos o alcance dos objetivos da organização, alavancando,
multiplicando e gerando riquezas a partir do capital intelectual e do saber organizacional.
Agora usando de Heloisa Luck (2008) o conceito de autonomia da gestão nos revela
a necessidade de autogestão, descentralização do poder e democracia no ensino de
Educação Básica. São tantos os conceitos, mas na prática muito ainda temos que
caminhar.
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http://gestaoescolar.org.br/formacao/toda-forca-lider-448526.shtml
O foco da gestão escolar é a relação que é desenvolvida dentro dos limites da escola
e do seu entorno comunitário. Lück (2002) comenta seis motivos para se optar pela
participação na gestão escolar: melhorar a qualidade pedagógica; currículos concretos,
atuais e dentro da realidade; aumentar o profissionalismo docente; evitar o isolamento dos
diretores e professores; motivar o apoio comunitário às escolas; e, desenvolver objetivos
comuns na comunidade escolar.
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Se a sua equipe gestora não tem nada de errado, porque esconder os dados da
escola? Se a intenção é boa, porque não divulgar? Se existem dúvidas porque não
perguntar?
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(...) administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos
e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada têm a ver com objetivos
educacionais. A administração escolar é portadora de especificidade que a diferencia da
administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da
realização humana implícita no ato educativo.
https://www.sinprodf.org.br/gestao-compartilhada-nao-e-democratica/
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Nela, o líder estabelece os objetivos de toda a organização, define o que vai ser
realizado, por quem, quando e com que recursos. Ele dirige as pessoas para que cumpram
o que foi estabelecido e verifica se o que foi determinado efetivamente foi realizado. Existe
uma clara divisão entre quem manda e quem obedece.
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Em todos os horários o gestor deve ter a exata noção de quem, onde e como estão
dispostos os funcionários e materiais, inclusive as salas de lousa digital, brinquedoteca, etc.
além degarantir o cumprimento da lei com dias e horas letivas, bem como aos seus
professores, funcionários e ao corpo discente.
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determinado para custeio (bens não duráveis) e capital (bens duráveis), com prazo para
prestação de contas.
Outra verba que pode ser disponibilizada é o Programa Mais Educação que o MEC
encaminha as escolas com índices do IDEB abaixo da média e com isso promove atividades
diferenciadas que motivam as crianças a estudarem. O maior cuidado é com a folha de
pagamento de funcionários e docentes, seus direitos precisam ser garantidos.
A forma como o gestor administra estas coisas irão revelar o domínio profissional e
o conhecimento que ele tem sobre sua função de aglutinador da instituição escola. A gestão
da comunicação e a dos recursos humanos precisa ser motivada diariamente.
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Segue algumas bibliografias que podem ajudá-lo caso seja necessário como
Gestor Escolar:
http://moodle3.mec.gov.br/ufac/file.php/1/gestores/politica/pdf/referencias
.pdf
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Os Planos de Educação são documentos, com força de lei, que estabelecem metas
para que a garantia do direito à educação de qualidade avance em um município, estado
ou país, no período de dez anos. Abordam o conjunto do atendimento educacional existente
em um território, envolvendo redes municipais, estaduais, federais e as instituições privadas
que atuam em diferentes níveis e modalidades da educação: das creches às universidades.
Trata-se, pois, do principal instrumento da política pública educacional.
http://www.deolhonosplanos.org.br/planos-de-educacao/
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Veja o caso dos gestores que exige de você profissional muita responsabilidade e
da interação do seu eu com sua carreira, isso forma suas concepções em educação naquilo
que é certo ou errado, melhor ou pior, etc.
A escola pública passa a ser necessária como lugar adequado para transmissão do
saber e a formação do cidadão. As funções da escola pública seriam, então, determinadas
por meio do modelo de homens e de mulheres necessário à sociedade capitalista. Portanto,
coube às escolas, entre outras instituições, selecionar, hierarquizar e classificar aqueles
que tinham aptidão para o comando. Outros, considerados incapazes de aprender,
deveriam ser encaminhados às tarefas manuais e inferiores (SILVA, 2005).
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Outra forma de acesso ao cargo são os concursos para a escolha de diretores que
está vinculado também a uma concepção da direção de escola como carreira e, por meio
dele, a ocupação da função tem caráter permanente (MENDONÇA, 2000, p. 191).
Diante desta ótica, o diretor de escola é visto como um administrador. Isso esvazia a
face política da função dirigente, especialmente porque a capacidade de liderança não
parece ser um elemento passível de ser avaliado por concurso de provas e título (SOUZA,
2007). Ainda, a atuação do diretor fica concentrada em aspectos administrativos,
tecnocráticos, em detrimento da face pedagógica da gestão escolar.
Sejam quais forem as formas de acesso ao cargo, penso que, este gestor deva
priorizar o processo de ensino-aprendizagem e as formas necessárias para isso. A boa
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Neste sentido cabe ao gestor escolar assegurar que a escola realize sua missão: ser
um local de educação, entendida como elaboração do conhecimento, aquisição de
habilidades e formação de valores. O gestor dever animar e articular a comunidade
educativa na execução do projeto educacional, incrementando a gestão participativa da
ação pedagógico-administrativa, conduzindo a gestão da escola em seus aspectos
administrativos, econômicos, jurídicos e sociais.
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Esta última semana vamos nos dedicar ao PPP – Projeto Político Pedagógico da
escola ou Plano de Gestão como alguns órgãos chamam, mas este assunto é extenso e
requer várias etapas que muitas vezes caminham no ano letivo inteiro. A engrenagem da
escola é constituída de seres humanos e precisa funcionar sempre pensando nas crianças
e adolescentes.
Para a construção do PPP em uma escola, a equipe gestora precisa ter isso muito
claro e conhecer sua comunidade para compreender suas ansiedades. Ilma Passos (2004),
é uma dessas autoras e de acordo com ela para a construção do projeto politico-pedagógico
é preciso ter claro o que se quer fazer e porque vamos fazer. Assim, o projeto não se
constitui na simples produção de um documento, mas na consolidação de um processo de
ação-reflexão-ação que exige um esforço conjunto e a vontade política do coletivo escolar.
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Todo PPP deve ser e ter a intenção de ter a qualidade do ensino, a gestão
democrática, a liberdade, igualdade de condições para acesso e permanência na escola
bem como a valorização do magistério, dos funcionários. Ainda temos as seguintes funções
atribuidas ao PPP: deliberativa, consultiva, fiscal, mediadora e mobilizadora de recursos.
É no PPP que temos a oportunidade de mostrar toda nossa consciência e com uma
análise da realidade, uma reflexão das metodologias utilizadas, dos projetos desenvolvidos
e dos anseios da comunidade.
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Por este prisma, Veiga (2004) ressalta que a autonomia da escola é uma questão
importante para delinear sua identidade nos campos administrativos, jurídicos, financeiros
e pedagógicos, onde se desenvolvem a gerência de atos pedagógicos, organização,
escolha dos dirigentes e a forma de gestão, a oportunidade de criar regras e as formas de
organização, a gerência com eficiência dos recursos financeiros e a liberdade de ensino e
pesquisa.
Vasconcellos (2002), diz que, antes de tudo: A gestão envolve estratégias, onde a
comunicação exerce papel fundamental, como ponto de partida para que todos se
entendam. Assim é importante ao gestor discutir soluções possíveis e promover
negociações, assumir responsabilidades e deixar que os outros também assumam; ser
ouvido, mas também ouvir, valorizar os aspectos positivos do grupo, deixando claras as
suas intenções para com a escola e zelar pela total transparência de todas as ações.
Portanto o diretor deve entender-se como educador no processo educacional como também
agente participativo comprometido com os princípios éticos e democráticos que regem a
educação pública.
O que ressalta Libâneo (2001), é que o projeto pedagógico deve ser compreendido
como instrumento e processo de organização da escola, tendo em conta as características
do instituído e da instituição. Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico:
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Celso Vasconcellos, Ilma Passos Veiga e José Carlos Libâneo são alguns dos
estudiosos sobre o papel representativo que o PPP pode ter na escola. Existem muitos
livros desses autores que podem contribuir nas dúvidas para essa construção coletiva e
trabalhosa.
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Nossa aula começa com alguns itens que podem colaborar com a construção dos
PPP na sua escola, independente de ser o gestor, professor, pai ou comunidade.
Roteiro de observação:
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http://ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/default_censo_2000.shtm e
http://censo2010.ibge.gov.br. Outros sites bem importantes. Para esse
levantamento, pode--se consultar o site http://portal.inep.gov.br/basica-
censo.
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Temos outros índices disponíveis para essa análise que são as Prova Brasil, Saresp,
Enem, etc. e outras muitas vezes produzidas pelos professores da própria escola chamadas
de Provas diagnósticas.
Não há ventos favoráveis para os que não sabem para onde vão.
Sêneca (4 a.C.-65 d.C.).
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Para enfrentar essas dificuldades, qual seria o caminho? Ainda de acordo com
Gadotti (2000):
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