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M1- INTRODUÇÃO AO PROJETO ELÉTRICO

Projetos etapas e preço


básicos na área de um projeto
ETAPAS RT DE PROJETO: QUEM PODE ELABORAR
Projeto de instalações elétricas;
Projeto de instalações telefônicas, dados
Estudo Preliminar; PROJETO E EXECUTAR?
Anteprojeto;
e som; Projeto Legal;
Projeto luminotécnico; Projeto Executivo. As instalações elétricas, para serem
Projeto de instalação do ar condicionado; RT DE EXECUÇÃO: executadas, deveriam ter a participação
Projeto de proteção contra descargas Acompanhamento de obra. de um responsável técnico com formação
atmosféricas; na área elétrica (Engenheiros e Técnicos);
Toda e qualquer instalação elétrica PRECIFICAÇÃO: Os limites de atuação desses profissionais
necessita de um projeto elétrico para Os valores são baseados na são função da legislação que lhes
ser executada; área da edificação e nível e são outorgou as respectivas atribuições;
precificados por m².

ENG CIVIL
no Brasil Tanto os profissionais da
engenharia civil, quanto os
2020: 764 mortes em
da Arquitetura, têm
acidades de origem
atribuições para projeto,
elétrica
execução e correlatos, em
Ausência da certificação
projetos elétricos de baixa
das instalações elétricas,
tensão
deficiência na fiscalização
Obs.: eles próprios devem
e falta de conscientização
analisar se estão ou não
da sociedade sobre o risco
aptos a exercê-las.
a que está exposta

Ana Carolina Torres Resende


M2- INÍCIO DO PROJETO ELÉTRICO

I II III IV V

DEFINIR PLANTA BAIXA LABORATÓRIO PREPARAR PLANTA APRESENTAÇÃO SIMBOLOGIA


Iremos trabalhar com Software de projeto: Existem padrões de DO PROJETO
Existem normas que
uma residência autoCAD tamanho de folha e Margens, legendas regulamentam as
unifamiliar de sua Principais comandos legenda para os completas, escalas, simbologias em projetos
preferência; aplicáveis: Line; projetos, devem ser informações elétricos:
Preze por Polyline (PLINE) averiguados antes de pertinentes e número IEC 60417 – Graphical Symbols
funcionalidade e Polyedit (PEDIT) Trim, inicia-lo. de revisão são alguns for Use on Equipment
futuras mudanças no Retangle, Circle À medida que o Projeto dos elementos IEC 60617 – Graphical Symbols
projeto Offset, Arc, Dist, Fillet, Elétrico avança, o indispensáveis em for Diagrams.
Area volume de detalhes na uma apresentação na
REVIT também é uma planta aumenta de prancha de projeto.
opção de software forma considerável; Ana Carolina Torres Resende
M2- INÍCIO DO PROJETO ELÉTRICO
SIMBOLOGIA
Existem normas que
regulamentam as simbologias
PREPARAR PLANTA em projetos elétricos:
Existem padrões de IEC 60417 – Graphical Symbols for
tamanho de folha e legenda Use on Equipment
para os projetos, devem ser IEC 60617 – Graphical Symbols for
DEFINIR PLANTA BAIXA Diagrams.
averiguados antes de inicia-
Iremos trabalhar com lo.
EXEMPLOS:
uma residência À medida que o Projeto
unifamiliar de sua Elétrico avança, o volume de
preferência; detalhes na planta aumenta
Preze por funcionalidade LABORATÓRIO de forma considerável;
e futuras mudanças no APRESENTAÇÃO
projeto Software de projeto:
autoCAD DO PROJETO
Principais comandos Margens, legendas
aplicáveis: Line; Polyline completas, escalas,
(PLINE) Polyedit (PEDIT) informações pertinentes
Trim, Retangle, Circle e número de revisão são
Offset, Arc, Dist, Fillet, alguns dos elementos
Area indispensáveis em uma
REVIT também é uma apresentação na Ana Carolina Torres Resende
opção de software prancha de projeto.
M3- CARGA MÍNIMA: PONTOS DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS
TOMADAS AR CONDICIONADO CAIXAS
TUE Existem quantidades mínimas para Passagem, saída e distribuição NBR-5410
In < 10A Cada ar-condicionado deve Onde houver entrada ou saída Condições adequadas
cada cômodo de acordo com área, para o funcionamento de
Circuitos comuns a ter circuito próprio, com de condutores, pontos de
perímetro e tipo de edificação. instalações elétricas de
vários pontos tomada própria e disjuntor emenda ou derivação.
Deve-se investigar as potências baixa tensão (até 1000 V
O ponto elétrico precisa conter exclusivo no quadro de Devem ser localizadas de modo em tensão alternada e
requeridas pelos eletrodomésticos
uma tomada de 10A distribuição. a serem facilmente acessíveis e 1500 V em tensão
e as localizações dos mesmos.
devem ser tampadas na maioria contínua)
TUG dos casos. Instalações prediais,
10A ≤ In públicas, comerciais, etc.
Circuito independente

Quando In≤ 20A NÃO pode ter


COMPARAÇÃO
plugue e nem podem ser
conectadas a tomadas CARGA MÍNIMA
O ponto elétrico precisa conter uma
tomada de 20A Existem diferentes
recomendações e critérios
ILUMINAÇÃO
de carga mínima e
Método da carga mínima: quantidade de tomadas para
Área <= 6m² - mínimo 100VA edificações residenciais,
Área > 6m² - 100VA p/ primeiros BOILER escritórios, comércios,
6m² e 60VA a cada 4m inteiros ESCOLHA TVs galpões, etc. Os mesmos são
Reservatório térmico com resistência
iluminação de áreas externas em residências: baseados no tipo de uso do
decisão do projetista e do cliente. Prever uma potência da tv interna para aquecer a água em dias
local e devem ser
que seja a maior entre as nublados.
Localização dos pontos: respeitados para que a
adequadas para o cômodo. O aquecimento elétrico de água é edificação seja funcional.
Pelo menos 1 ponto

de luz no teto com potencia
É necessário posicioná-las na apenas o sistema auxiliar de
mínima 100VA e averiguar posição dos móveis,
altura e distância adequadas aquecimento (o principal é o solar)
detalhes estruturais, pé direito, presença de Deve ter uma TUE e precisa ser Ana Carolina Torres Resende
para o telespectador.
forro no teto e demais circuitos. dimensionado.
MÓDULO IV – RELAÇÃO ENTRE OS PONTOS ELÉTRICOS E AS
CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS.
Pé Direito
Pontos Elétricos

Altura entre o piso acabado e o teto (ou forro). Não posicionar interruptores atrás de portas
Pé direito mínimo: 2,30 m Evite poluição visual
Pé direito padrão: 2,5 a 2,8 m Mantenha a Funcionalidade
Pé direito alto: 3 a 4,5 m Busque Equilíbrio e Simetria
Pé direito duplo: 5 a 8,3 m
Pé direito triplo: acima de 8,4m

TOMADAS DENTRO DE ARMÁRIOS


Alturas tomadas Arquitetura & Lava louças, micro-ondas ou forno elétrico

Instalações Elétricas
Em relação ao piso acabado Deve-se observar se existe e qual a altura de sóculos

BAIXAS: 30 cm TOMADAS MEDIANTE RODPÉ ALTO


MÉDIAS e INTERRUPTORES: 1,10m a 1,30m CONCEITOS E DICAS O rodapé pode chegar a 30 cm, verificar sobre embutir as
ALTAS: Altura de 2,0m a 2,25m Arandelas
tomadas baixas no próprio rodapé
geralmente ficam a 2,20m
TETO: Para televisores (soluções em
lofts/espaços comuns), projetores etc.
Estética
Portas e Janelas Usar a quantidade de pontos elétricos
efetivamente necessária e, se possível,
Tamanhos devem seguir desejos dos Vergas e contravergas excedem, use menos caixas, concentrando
proprietários e projeto arquitetônico em aproximadamente 15 cm de tomadas e interruptores
Janelas cozinha= Peitoril 1,25m cada lado o tamanho da Procurar alinhamento e simetria
Janelas dormitório, escritório, sala...= Peitoril esquadria, cuidado com a
1,00m locação de pontos elétricos Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO IV – RELAÇÃO ENTRE OS PONTOS ELÉTRICOS E AS
CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS.
Salas
Quartos Banheiros
lembrar de TV, decoder, vídeogames e demais eletrônicos,
Pontos de iluminação simetricamente distribuídos concentrando várias TUG’s em uma parede. Pelo menos 1 ponto de luz comandado por
Tomadas BAIXAS – difícil acesso atrás de mesas de Investir em iluminação indireta interruptor na parede
cabeceira de camas, etc. ter cuidado com reflexos em televisores arandelas distantes no mínimo de 60cm do box
Tomadas MÉDIAS e Interruptores – instaladas prever spots de luz no teto em cima das bancadas ou
acima dos mesas de cabeceira ou bancadas. arandelas na parede
Arandelas nas laterais de camas: altura média para verificar disposição e decoração do espelho e
auxilio na leitura.
também do frontão
Defina os tamanhos das camas e as localize na
planta baixa para ser coerente com os pontos Arquitetura & preferir usar parede oposta ao box para sistemas
elétricos
elétricos dos quartos
Escrivaninhas: sempre prever pontos médios Instalações Elétricas
CONCEITOS E DICAS
Áreas de Serviço
Cozinha
Prever: Lavadora de roupas + Secadora de roupas
Forro e Paredes de
Atenção ao peitoril da janela ou a lava e seca (em substituição às 2 máquinas)
Atenção para elementos como depurador, exaustor, coifa Gesso + ferro +algumas TUG’s dependendo do perímetro.
Questionar os clientes sobre os eletrodomésticos para Não posicionar tomadas atrás das cubas dos
elaborar TUEs Antes de definir cada ponto, confira não só as dimensões tanques
Verificar se há necessidade de deslocamento de ponto de visíveis, mas também a profundidade da luminária.
iluminação devido a coifas ou armários suspensos por Fitas ou mangueiras LED ou tubo LED justa postas para
exemplo evitar sombras visíveis Iluminação indireta.
Tomadas de cooktops devem ser embaixo da pedra Pode-se também usar eletrodutos fixos ou flexíveis atrás

do gesso, derivando dacaixa octogonal mais próxima. Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO V – DIVISÃO DE CIRCUITOS E REPRESENTAÇÃO NO
PROJETO (QUADROS E DIAGRAMAS)

CONCEITO
PADRONIZAÇÃO

Conexão da edificação à concessionária local.


Partem do QD e alimentam diretamente lâmpadas, TUGs e TUEs. CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO: condutor 1,5mm² - Recomenda-se
Iniciam no QDC e finaliza nos pontos de iluminação e força
CIRCUITOS limitar a corrente a aproximadamente 10 A.
CIRCUITO DE FORÇA: condutor 2,5mm² - Recomenda-se limitar a

TERMINAIS
corrente a aproximadamente a 18 A.

Limite de potência muito < : circuitos não otimizados


Limite de potência muito > : reduz-se a funcionalidade da instalação
elétrica, limita-se a possibilidade de balanceamento de fases,
NORMAS PARA DIVISÃO aumenta-se a dificuldade de manutenção...

CAMPAINHA= Circuito de iluminação


INTERFONE: Circuito de força
Devem ser previstos circuitos terminais distintos para
iluminação e tomadas de corrente.
Ampliações previsíveis devem se refletir não só na potência de
CIRCUITOS RESERVA SIMBOLOGIA DE CIRCUITOS
(no modelo unifilar)
alimentação, mas também na taxa de ocupação dos condutos e
dos QD
Quadros com até 6 CIRCUITOS ATIVOS: separar, no mínimo, 2 CIRCUITOS
circuito independente: corrente nominal superior a 10 A,
RESERVAS.
cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e locais análogos
Entre 7 e 12 CIRCUITOS ATIVOS: prever, no mínimo, 3 CIRCUITOS
Circuito comum (Tomada+Luz): corrente não superior a 16A,
RESERVAS.
pontos de iluminação e/ou força não podem ser alimentados em
Entre 13 a 30 CIRCUITOS ATIVOS: separar, no mínimo, 4 CIRCUITOS
sua totalidade.
RESERVAS.
Quadros com acima de 30 CIRCUITOS ATIVOS: prever como RESERVAS, no
mínimo 15% dos circuitos ativos.
Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO V – DIVISÃO DE CIRCUITOS E REPRESENTAÇÃO NO
PROJETO (QUADROS E DIAGRAMAS)
CONCEITO
ONDE INSTALAR?

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS


Centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma Locais com boa iluminação
edificação, dele partem os circuitos terminais de Locais protegidos de intempéries e de pontos de saída de água;
alimentação. Em residências:: locais de acesso a todos o moradores, a

QDC
Conta com dispositivos de proteção qualquer instante;
QC – QUADRO DE CARGAS, O mais próximo possível ao centro de cargas, ao centro físico da
QD – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO, unidade consumidora e ao medidor de energia elétrica;
QF – QUADRO DE FORÇA, Em instalações não residenciais:: evite locais acessíveis a todas as pessoas
QL – QUADRO DE LUZ. (visitantes, leigos), mantendo em locais mais restritos a quem realmente
QLF – QUADRO DE LUZ E FORÇA, deveria ter acesso;
Em instalações industriais:: instalar em locais de temperatura
ambiente mais amena, sem gases, materiais químicos ou corrosivos.
NÃO INSTALAR EM ÁREAS PRIVATIVAS, ATRÁS DE MÓVEIS, PERTO DE
TIPOS SAÍDA DE ÁGUA OU EM ESCADAS
Altura ideal: 1,50m/1,60m do piso acabado

Diagramas
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL: único centro de Unifilar e Trifilar UNIFILAR MULTIFILAR
distribuição da edificação.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PARCIAL: atende parte da
edificação. É usual em edificações de mais de um pavimento,
muito extensas ou com cargas consideráveis em áreas distantes. DIAGRAMA UNIFILAR: Representação monofilar (1 fio),
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PRINCIPAL: primeiro quadro de independente do circuito ser 1Ф, 2Ф ou 3Ф.
distribuição após a entrada da linha elétrica na edificação.
DIAGRAMA TRIFILAR: todos os fios são representados
(multifilar).
Caso a instalação tenha mais de um QDC, é IDEAL que O Diagrama Unifilar NÃO indica o balanceamento de fases. O Diagrama
ambos estejam alinhados verticalmente.
Multifilar sim.
Se não for possível alinhar, pode-se colocar caixa de
O Diagrama Unifilar NÃO indica A FORMA REAL de instalação da proteção de
passagem para evitar curvas 90°.
cada circuito e sua conexão aos barramentos. O Diagrama Multifilar sim.
Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO VI – ELETRODUTOS, ALIMENTAÇÃO DOS CIRCUITOS DE
FORÇA E COMANDOS DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO
RÍGIDOS: são traçados, na prática,
A rede de eletrodutos conecta todos os pontos sempre ortogonalmente, por estética, já que ficam expostos
elétricos da instalação. (aparentes).
Os condutos elétricos são instalados sempre entre
ELETRODUTOS FORMAS DE TRAÇAR
FLEXÍVEIS: são traçados, sempre no menor caminho entre
duas caixas elétricas que podem ser de saída, duas caixas elétricas.
passagem, derivação, distribuição, medição,
proteção geral, comando, etc.

ETAPAS
FIAÇÃO
Locar QD (em local de fácil acesso e o mais próximo possível ao medidor)
Partir com o eletroduto do QD, traçando o seu caminho buscando encurtar
as distâncias entre os pontos.
Identificar quais fios estão passando dentro de cada eletroduto Utilizar simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o
Ter atenção ao número máximo de condutores por eletroduto de acordo caminho do eletroduto.
com suas bitolas ELETRODUTOS Ligar tomadas e interruptores ao ponto de luz de cada cômodo.
TRAÇADOS
DISPOSIÇÃO DOS SIMBOLOGIA
CONDUTORES ILUMINAÇÃO
Cabos multipolares só devem conter os condutores de um mesmo e único circuito. Ligação de + de uma lâmpada em interruptor simples
Condutos fechados podem ter condutores de mais de um circuito se:
Os seguintes pontos forem simultaneamente atendidos
Os circuitos pertecerem a mesma instalação (mesmo QD);
As seções nominais dos condutores de fase estiverem contidas dentro de um intervalo de 3 valores
normalizados sucessivos;
Todos os condutores tiverem à mesma temperatura máxima para serviço contínuo;
Todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão normal presente.

Ou, no caso de circuitos de força, de comendo e/ou de um mesmo equipamento.


Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO VI – ELETRODUTOS, ALIMENTAÇÃO DOS CIRCUITOS DE

TUG monofásica
FORÇA E COMANDOS DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO
COMANDOS DOS
CIRCUITOS DE FORÇA
Lâmpada (FN) comandada por um único ponto COMANDOS DOS
= interruptor simples (2 bornes) CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO
Ligar sempre
fase ao interruptor;

TUE monofásica
retorno ao contato do disco central da lâmpada;

TUE bifásica
neutro diretamente ao contato da base rosqueada da lâmpada;;
fio terra à luminária metálica.

Lâmpada (FN) comandada por dois pontos distintos = Interruptor paralelo (3 bornes) COMANDOS E
Ligação de lâmpada comandada de 2 locais diferentes (interruptores paralelos) ALIMENTAÇÃO
Não instalar mais que 6 ou 7 condutores por eletroduto
representar fios que passam dentro de cada eletroduto, através da simbologia própria
A representação gráfica é feita de modo a permitir a consulta da quantidade de fios
passando por cada eletroduto, bem como a que circuito pertencem
CAMPAINHA, INTERFONE,
Lâmpada (FN) comandada por 3 ou + pontos distintos MINUTERIA E SENSOR
= Interruptor intermediário (4 bornes)
Ligação de lâmpada comandada de vários locais diferentes (interruptores paralelos nas
extremidades do circuito e em um ou mais interruptores) retornos conectados nos bornes dos
interruptores intermediários.

Lâmpada (FF) comandada por um único ponto = interruptor bipolar simples (4 bornes)
Comando de lâmpadas em 220V em locais em que a tensão de 220V é obtida entre 2 fases (tensão de linha
ou tensão fase-fase = 220V)
Permite comandar simultaneamente 2 condutores de energia até 20A (geralmente 2 fases) de uma Interfone sem câmera (somente voz interna): somente a
determinada carga, de um único local. fechadura elétrica precisa de alimentação elétrica (TUG de 100
VA) ao lado do portão social em casas de bairro ou porta principal,
Lâmpada (FF) comandada por 2 pontos distintos = interruptor bipolar simples (6 bornes) em caso de casas de condomínio.
Comando de lâmpadas em 220V em locais em que a tensão de 220V é obtida entre 2 fases (tensão de linha
ou tensão fase-fase = 220V)
Permite comandar simultaneamente 2 condutores de energia até 20A (geralmente 2 fases) de uma
determinada carga, de dois locais diferentes.
Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO VII– DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Tipos
Admite-se que os condutos fechados contenham condutores de mais de um
circuito se:
Notação e bitolas
a) Quando as quatro condições seguintes forem simultaneamente atendidas:
Notações:
• Os circuitos pertencerem à mesma instalação Circuito trifásico, sendo 1 condutor por F + N + 1 condutor PE:
• As seções nominais dos condutores de fase estiverem contidas dentro de um
intervalo de três valores normalizados sucessivos; 3#35 mm2 (F) + 1#25 mm2(N) + 1#16 mm2(PE)
• Todos os condutores apresentarem a mesma temperatura máxima para
serviço contínuo; Circuito trifásico, sendo 2 condutores por F + 2 condutores por N+ 1 condutor PE:
• Todos os condutores forem isolados para a mais alta tensão nominal presente;
b) No caso dos circuitos de força de comando e/ou sinalização de um mesmo 4#(2x185) mm2 (F +N) + 1#95 mm2 (PE)
equipamento."
OBS: Interior de paredes de gesso acartonado e forro falso são classificados
notação oficial:

e s
como espaços de construção. Nestes espaços, sem eletrodutos, podem ser

d u t o r
instalados cabos unipolares ou cabos multipolares.
3#95(95)T50mm²
Possui somente
condutor e isolação
Possui sob a mesma cobertura
2 ou + condutores isolados
(veias)
Co n Nº condutores fase

Bitola fase Bitola PE (após letra T)


Bitola neutro (entre parenteses)

Critérios de dimensionamento
NBR 5410:2004
Critérios:
Possui condutor, protetor e
Capacidade de condução de corrente (ampacidade), conforme 6.2.5;
cobertura para proteção Seção mínima, conforme 6.2.6.1.1;
mecânica
Queda de Tensão, conforme 6.2.7.
MATERIAIS PARA ISOLAÇÃO É necessário aplicar o 3 critérios, cada um resultando em uma seção e
considerar como seção final a MAIOR entre todas as obtidas
70°C

90°C

90°C Ana Carolina Torres Resende


105°C: TR-XLPE:
MÓDULO VII– DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES UM TOTAL DE 5%
DO MEDIDOR ATÉ

Ampacidade
A “ÚLTIMA CARGA”

Queda de tensão
PERDA DE 4%
Visa garantir uma vida satisfatória a condutores e isolações DO QUADRO AO ÚLTIMO
Este método, determina a bitola do condutor ao escolher,
submetidos aos efeitos térmicos PONTO ELÉTRICO DE CADA
na tabela do fabricante, o valor imediatamente inferior à
Pra determinação deve-se seguir os seguintes passos: A ampacidade varia com o método CIRCUITO TERMINAL
queda de tensão unitária calculada!
1) Calcular a corrente do circuito; de instalação, o número de
2)Determinar o método de instalação; condutores carregados, o material
3) Aplicar os fatores de correção apropriados. condutor, a bitola e o revestimento
isolante do condutor

EQUILIBRADOS
Utilizado p/
Método 1) Queda de tensão unitária

e
determinar seção do

Critér ios d
condutor (T36 a T39)
opção em % (simplificada)

sio n am ento
en
Fatores de correção:

.
1) Para temperatura;
2)Para resistividade térmica do solo;
3)Para agrupamento de circuitos.
*ANALISAR TABELAS*
Dim
Método 2) Queda de tensão trecho a trecho
Opções: corrigir Iprojeto ou corrigir 1) Determinada a bitola do condutor, use a tabela do fabricante para verificar qual o
a ampacidade do cabo: valor máximo da queda de tensão unitária admissível;
2) Usando a equação, calcule a queda de tensão trecho a trecho
Capacidade de Condução de
3) Caso a queda de tensão em todos os trechos seja ≤ ao permitido, a bitola do cabo
corrente do Condutor Corrigida
será mantida;
Iz= Ic x fatores de correção 4) Caso em ao menos 1 trecho, o valor obtido seja > que a queda de tensão máxima
Ou corrente de Projeto Corrigida admissível, aumente 1 bitola na seção nominal do condutor e refaça os cálculos...
Ip'=Ip/fatores de correção

Seção mínima
ABNT NBR 5410:2004: 6.2.10 Disposição dos condutores
6.2.10.1 Os cabos multipolares só devem conter os condutores de um mesmo e único circuito.
6.2.10.2 Admite-se que os condutos fechados contenham condutores de mais de um circuito nos
seguintes casos:
a) quando as 4 condições seguintes forem simultaneamente atendidas:
I. os circuitos pertencerem à mesma instalação,/II. as seções nominais dos condutores de fase Analisar tabelas páginas seguintes
estiverem contidas dentro de um intervalo de três valores normalizados sucessivos;/III. todos os
condutores tiverem à mesma temperatura máxima para serviço contínuo;/IV. todos os condutores
forem isolados para a mais alta tensão nominal presente;
b) no caso dos circuitos de força, de comando e/ou sinalização de um mesmo equipamento. Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO VII– DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Tabelas Ampacidade

Os fatores de correção são


aplicáveis a cabos instalados
em eletrodutos enterrados a
uma profundidade de até 0,8 m.

Fatores válidos para grupos de


condutores SEMELHANTES.
Condutores Semelhantes: se
baseiam na mesma T máx para
serviço contínuo e cujas seções
nominais estão contidas no
intervalo de 3 seções normalizadas
sucessivas.
Capacidade de condução de corrente:
Caso não ocorra: Conforme NBR 5410:2004, IITEM 6.2.5- PG 101
1) Calculo caso a caso (ABNT 11301)
2) Adoção do fator F da expressão:

F: fator de correção
n: número de circuitos ou cabos
multipolares

Ana Carolina Torres Resende


MÓDULO VII– DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

Tabela elas
Queda de tensão Tab
Seção Mínima
Escolha o valor
imediatamente inferior!
OBS: a partir de tabelas
fornecidas pelos fabricantes
de condutores elétricos.

Ana Carolina Torres Resende


MÓDULO VIII – DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES
O QUE SÃO E QUAIS AS SUAS FUNÇÕES
*Valor de corrente que excede o valor nominal

SOBRECORRENTES
componentes responsáveis por impedir ou permitir a
passagem de corrente elétrica entre fonte e carga.
Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz de estabelecer,
conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito,
assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper
SOBRECARGA VS CURTO-CIRCUITO
correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as
de curto-circuito.
SOBRECARGA CURTO-CIRCUITO
Quando ocorre uma sobrecorrente provocada por uma
FUNÇÕES: sobrecarga ou por um curto-circuito, o disjuntor é desligado Uso de cargas com potências nominais Falta elétrica: falhas ou defeitos graves
automaticamente;. superiores aos valores previstos em
1 – Proteger os cabos contra sobrecargas e curtos-circuitos; Falta ou rompimento da isolação FT,FN
2 – Permitir o fluxo normal de corrente sem interrupções; projetos ou FF
3 – Garantir a segurança das instalações e dos utilizadores;
4 – Permitir manobra na instalação. Provocam I>In
Máx I=10 x In Provocam I>>>In
destinado ao comando e proteção das instalações elétricas contra Ao longo do tempo podem gerar Ordem típica: I=10³ a 10^4 x In
sobrecargas e curtos circuitos. danos aos equipamentos e cabos Geralmente resulta em queima

DISJUNTORES (efeito térmico instantânea


DISJUNT. GERAL VS DISJUNT. PARCIAIS
O correto dimensionamento dos disjuntores gerais e parciais de cada
TERMOMAGNÉTICOS CURVA DE DISJUNTORES
QD da instalação (podem haver vários) garante a seletividade da
proteção
disjuntores aplicados em circuitos que alimentam cargas com
Curva B: características predominantemente resistivas (lâmpadas
GERAL:

(DTM) incandescentes, chuveiros, etc além de circuitos de TUG's
Protege integralmente os condutores contra sobrecargas e curtos-circuitos. A curva B


O principal de uma instalação elétrica.
Protege toda a instalação.
É o disjuntor a montante dos disjuntores parciais (de cada circuito
é mais eficaz contra curtos de baixa intensidade (instalações residenciais por
exemplo)
Devem atuar para 3xIn < I < 5xIn correntes entre 90A e 150A.

terminal).
É obrigatório na derivação daquele circuito de alimentação geral (o

indicados para cargas resistivas com pequena corrente de partida, como é o caso de
▪ Repetir a proteção geral no QD é opcional.
do medidor é obrigatório). aquecedores elétricos, fornos elétricos e lâmpadas resistivas.

DISJUNTORES PARCIAIS:
(protegem os circuitos terminais ou outros circuitos de alimentação Curva C: disjuntores aplicados em circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva,
geral derivados deste QD) que apresentam picos de corrente no momento de ligação, como micro-ondas, motores para
bombas e circuitos com características semelhantes a essas.
Protege integralmente os condutores contra sobrecargas e curtos-circuitos.
NEMA VS DIN/IEC
• Disjuntor “IEC”: atende as normas NBR IEC 60947-2 e NBR NM 60898 (Padrão Europeu) Devem atuar para 5xIn < I < 10xIn correntes entre 150A e 300A.
indicados para cargas de média corrente de partida, como motores elétricos de menor Ip/Ib (relação entre
• Disjuntor “NEMA”: atende a norma NBR 5361 e UL 489. (Padrão americano) sua corrente de partida e sua corrente nominal ou de projeto), lâmpadas não resistivas, ar cond, máquinas de
lavar roupas, etc.
CONCLUSÕES DE TESTE INMETRO:
.Disjuntores IEC apresentam um tempo de disparo menor do que os disjuntores NEMA, para
um mesmo valor de
corrente; Curva D: Devem atuar para 10xIn < I < 20xIn correntes 300A e 600A.
A partir de 4xIn: (corrente nominal do disjuntor): disjuntores IEC apresentaram tempo de
disparo inferior a 0,1 s; .
indicados para cargas com maior Ip/Ib Ana Carolina Torres Resende
.A partir de 27xIn: : disjuntores NEMA apresentaram tempo de disparo inferior a 0,1 s.
MÓDULO VIII – DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES
ESCOLHA DOS DIJUNTORES
1a condição: Iprojeto ≤ In ≤ Icondutor CHOQUE ELÉTRICO
2a condição: In ≥ (Iprojeto/FCTquadro)
3a condição: Iatuação_disjuntor ≤ (1,45 .Imáx.condutor) CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
I ≤ 1 mA – nenhuma perturbação (leve formigamento);
SOBRE A 2 CONDIÇÃO:
1 mA ≤ I ≤ 9 mA – desconfortável (contrações musculares);
Deve-se levar em consideração:
9 mA ≤ I ≤ 20 mA – perigosa (dificuldades em soltar o objeto energizado);
Quadro de Distribuição (QD) É VENTILADO e a corrente que circula
pelos barramentos e disjuntores não interfere na temperatura interna 20 mA ≤ I ≤ 50 mA – bastante perigosa;
do quadro (HÁ TROCA DE CALOR COM O AMBIENTE EXTERNO);
50 mA ≤ I ≤ 100 mA – muito perigosa; 20 mA ≤ I ≤ 80 mA – grandes contrações, parada
O Quadro de Distribuição (QD) É TOTALMENTE VEDADO (NÃO respiratória, asfixia;
VENTILADO) e a circulação de corrente pelos barramentos e dispositivos I ≥ 100 mA – óbito eminente. 80 mA ≤ I ≤ 3 A – graves lesões musculares,
de proteção interfere na temperatura interna do quadro. queimaduras e fibrilações ventriculares (ataque
cardíaco).
Se QD NÃO VENTILADO: Considere um FCT para Tambiente+ 10°C I ≥ 2 A – eletrólise do sangue, necrose dos tecidos e
parada cardíaca.
Choque ocorre por falha da proteção contra correntes ocasionais que possam passar
SOBRE A 3 CONDIÇÃO: pelo corpo humano, por contatos diretos ou indiretos, durante operação de
DISJUNTORES dispositivos elétricos.

Condição aplicável se temperatura limite de sobrecarga dos condutores TERMOMAGNÉTICOS PROTEÇÕES

NÃO SE MANTENHA por um tempo superior a 100 h durante 12 meses


consecutivos, ou por 500 h ao longo da vida útil do condutor. Contra contatos diretos: isolamento do cabo, quadro com chave, disjuntor
Corrente convencional de atuação é o valor especificado de corrente que sensível (DDR ou IDR), local reservado
provoca a atuação do dispositivo dentro do tempo convencional.
(DTM) Contra contatos indiretos:
Ocorre quando é tocada uma massa que, por falta ou defeito interno, esteja viva.
O choque por este tipo de contato é imprevisível.
Não há proteção total, mas complementar (uso de dispositivos DR)
Exemplo: queda do equipamento, fio descascado ou derretido que venha a tocar
na sua carcaça metálica.
Iluminação subaquática: além da proteção DR, exige alimentação em EBT

DISPOSITIVOS DR - DIFERENCIAIS RESIDUAIS: DDR OU IDR


A norma ABNT NBR 5410 obriga o uso do
Normas para especificação de disjuntores: dispositivo DR em todos os circuitos que
atendem à áreas úmidas ou sujeitas à umidade,
NBR NM 60898: usuários leigos Interruptores automáticos que interrompem, no menor tempo possível, onde houver possibilidade de contato
correntes elétricas de pequena intensidade (sendo as mais comuns: > 30mA ou simultâneo com energia elétrica e água por
NBR IEC 60947-2:usuários com formação técnica 300mA (de acordo comsua especificação de disparo), não detectáveis por um qualquer parte do corpo dos usuários. Inclusive
disjuntor comum, mas que podem ser fatais para seres vivos circuitos de iluminação
utilizados nesses locais com altura < 2,5m.
Visam a proteção de seres vivos contra choque elétrico
Qualquer que seja o esquema de aterramento,
Atenção: pode haver aumento da bitola do condutor por não ser possível DTM: Somente condutores fase dos circuitos são ligados aos DTM’s. devem ser utilizados dispositivos DR de alta
coordenar um disjuntor que atenda às 3 condições da proteção dos DDR: Tanto os condutores fase, quanto o neutro dos circuitos são ligados aos sensibilidade,
circuitos! DR’s (o neutro não pode ser aterrado após o DR).
A sobrecarga não é exatamente um critério de dimensionamento dos
condutores, entretanto, pode intervir na determinação de sua seção.
Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO VIII – DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES
DIMENSIONAMENTO DO DR CLASSES DO DR Opção por um IDR por grupo de circuitos
(DTM geral e DTM dos circuitos terminais são mantidos)
Todas devem garantir a proteção contra o choque elétrico e outros tipos de fuga
A corrente diferencial residual nominal de atuação (sensibilidade) "IΔn ": de corrente elétrica, em todas as circunstâncias, garantindo segurança,
NBR 5410 estabelece valor máx de 30mA (alta sensibilidade). continuidade operacional adequada das etapas variadas das instalações e, por Opção por um DDR por circuito terminal
fim, a seletividade. (mantém-se DTM geral, além dos DTMs dos circuitos
Basta que o DR tenha n° de polos adequados (lembre-se que o N é conectado a terminais que não precisam de proteção DR)
ele), sensibilidade adequada (≤ 30mA) e que possua corrente nominal ≥ ao DTM Classes AC – Corrente alternada: detecta correntes residuais alternadas e são
dimensionado para aquele circuito terminal ou de alimentação geral normalmente utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais,
prediais e industriais em geral. Opção por um IDR por circuito terminal
Dimensione o DTM e escolha o DR de corrente nominal igual ou superior, atuando Classes A – Corrente alternada e contínuas pulsadas: detecta correntes residuais (mantém-se DTM geral, além de todos os DTMs dos
para 30 mA de diferença da corrente entre seus polos. alternadas e contínuas pulsantes. circuitos terminais)
Aplicável em circuitos que contenham recursos eletrônicos que alterem a forma
IMPORTANTE: de onda senoidal.
O IDR não tem proteção termomagnética, como o DTM ou o DDR. Classes B – Corrente contínua: detecta correntes residuais alternadas, contínuas
O IDR possui proteção somente diferencial. pulsantes e contínuas puras. Aplicável em circuitos de corrente alternada A ESPECIFICAÇÃO DA PROTEÇÃO DA UC;
O IDR de 80 A significa que seus componentes internos suportam a circulação normalmente trifásicos que possuam, em sua forma de onda, partes senoidais,
contínua de uma de até 80 A. meia-onda ou ainda formas de ondas de corrente contínua, geradas por cargas A proteção termomagnética está 100% determinada
Mas se a corrente nominal do circuito for > 80A o IDR não desarmará e será como equipamentos eletro médicos. quando todos os dispositivos da instalação possuem
danificado pois seus componentes não foram suportados para tal efeito Classe SI – Corrente alternada e contínuas pulsadas super imunizado: para manter definidos:
térmico. uma rede de segurança e uma continuidade de serviço ótima nas instalações com 1) Corrente nominal (In)
Assim, se, por exemplo, sua instalação tem um DTM de In = 63A, a corrente do perturbações por condições atmosféricas extremas, por cargas 2) Polos (1P, 2P ou 3P)
IDR tem que ser ≥ 63A. geradoras de harmônicas, por correntes transitórias de manobras. 3) Curva de atuação
4) Tipo (DIN, NEMA)
#DRs: são bipolares ou tetrapolares 5) Norma que obedece
AS COMBINAÇÕES POSSÍVEIS DO DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DA UC
A proteção diferencial está 100% determinada
DDR = DTM + IDR Disjuntores parciais são os disjuntores a jusante do disjuntor geral. quando todos os dispositivos da instalação
SELETIVIDADE E COORDENAÇÃO possuem definidos:
Atenção para não prever IDR sem DTM, seja para a proteção geral, seja 1) Corrente nominal (In)
para as parciais (circuitos terminais)! O normal: o dispositivo DR com características de disparo instantâneo fica a 2) Polos (2P, 3P ou 4P)
Atenção para não prever dispositivos DR em duplicidade: na proteção jusante do disjuntor termomagnético (DTM) principal. 3) Corrente de sensibilidade
geral e nas parciais! Já o DR seletivo de característica a montante, atua com um retardo de disparo 4) Classe
conforme prescrito pela norma NBR NM 61008. O DR é fortemente resistente a
correntes residuais transitórias na rede e tem seu disparo retardado em 10 ms
COMO O DR ATUA? acima dos valores normais de atuação, permitindo uma seletividade fina.
ESCOLHA DO QDC
Mede I entrada e I saída dos circuitos de uma instalação elétrica (por isso se chama
diferencial residual). O condutor de proteção (PE), nunca poderá passar pelo DR.
Condutor Neutro de um DR não poderá passar por outros DR ́s. Cabe ao projetista analisar parâmetros como:
Em condições normais: Ientrada = Isaida. Após o condutor Neutro passar pelo DR, o mesmo não poderá ser aterrado
Quando acontece uma falha no circuito, gerando fuga de corrente, Isaida < Ientrada, em qualquer parte da instalação. 1. De sobrepor ou de embutir;
pois uma parte de Ientrada se perdeu na falha de isolação. Pode atuar devido a sobretensões de descargas atmosféricas ou de manobras 2. Se haverá proteção geral ou não;
na rede elétrica. 3. Tipo de disjuntor – NEMA ou DIN;
Verificando se Ientrada ≠ Isaida, o dispositivo DR é capaz de detectar qualquer fuga 4. Quantidade de posições necessárias (se atentar
de corrente. se são circuitos mono, bi ou trifásicos);
COMBINAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE A PROTEÇÃO DA INSTALAÇÃO CONTRA 5. Contabilizar os circuitos reserva na previsão de
Quando isso ocorre, o circuito é automaticamente desligado: o DR "desarma" o CHOQUE, CONTRA SOBRECARGA ECONTRA CURTO CIRCUITO
circuito. posições mínimas;
O desligamento é instantâneo: garante-se a segurança das pessoas e animais contra QDC's devem ser previstos: 6. N° de fases necessárias (afeta a quantidade de
os efeitos dos choques elétricos e previne-se contra incêndios, que poderiam ser 1) com apenas um DR na proteção geral (DDR ou DTM + IDR); barramentos, o balanceamento e a proteção
causados por uma falha de isolação. 2) Com IDR por grupo de cargas que o exigem geral);
DR não dispensa DTM pois não tem a função de proteção contra sobrecarga e ou 7. Quantidades de posições para subidas,
curto circuito. 3) com DRs por cada circuito terminal individualmente, conforme necessidade (DDR ou descidas e saídas laterais deeletrodutos.
A corrente de fuga “flui” para a terra ou para elementos estranhos DTM + IDR)
à instalação através de um caminho diferente do previsto, Opção por um IDR na proteção geral (DTM + IDR):
podendo, além do consumo de energia, causar choque elétrico, O IDR deve necessariamente ser instalado no QDC e deve ser precedido pelo DTM prever os circuitos reserva!!!
Causas típicas: Fuga de Correntes aquecimento excessivo, destruição da isolação, incêndios etc.
(proteção contra sobrecorrente e curto-circuito).
Emendas inadequadas e danificação da isolação Neste caso a proteção individual dos circuitos terminais será feita apenas por DTM.
Caixas de passagem inadequadas que permitem o armazenamento de água da
chuva Opção por um DDR na proteção geral:
Fixação inadequada de luminárias
Parafusos das caixas de passagem que danificam a isolação dos condutores
Erros de ligação de N e PE
Neste caso a proteção individual dos circuitos terminais será feita apenas por DTM.
Desvantagem de maior possibilidade de atuação do DR por qualquer corrente de fuga
da instalação.
Ana Carolina Torres Resende
“Confusão” de NEUTROS em quadros contendo mais de 1 “DR”. Risco de um eletricista tirar o DDR em caso de reclamação do cliente de desarme
frequente e os moradores ficarem sem proteção geral dentro do QD.
MÓDULO IX – DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
Função e tipos de Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas, não se
condutos elétricos Caixa de Passagem/Derivação admitindo emendas e derivações senão no interior das caixas.
FUNÇÕES NÃO PODE HAVER QUALQUER EMENDA DENTRO DE ELETRODUTOS:
Conectar os pontos elétricos entre si
Proteger os condutores elétricos contra influências externas (choques mecânicos, agentes químicos, roedores,
formigas, etc.) propiciando proteção mecânica e proteção contra ataques do meio ambiente como corrosão ou NBR-5410 - 6.2.11.1.9
ataques químicos. Devem ser empregadas caixas:
a) em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores, exceto nos pontos de
Fornecer ao meio uma proteção contra os perigos de incêndio resultantes de eventuais superaquecimentos dos
transição de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os quais, nestes casos, devem ser rematados
condutores ou arcos voltaicos;
com buchas;
Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado (no caso de eletrodutos metálicos), a fim de evitar b) em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores;
perigos de choque elétrico. c) sempre que for necessário segmentar a tubulação, para atendimento do disposto em 6.2.11.1.6-b).
TIPOS: bandeja não-perfurada ou perfurada, perfilado, prateleira, suportes horizontais, 6.2.11.1.10
eletrocalhas aramada ou tela, leito, eletrocalha sobre parede.
Eletrocalha: Elemento de linha elétrica fechada e aparente, constituído por uma base
com cobertura desmontável, destinado a envolver por completo condutores elétricos
providos de isolação. Acessórios de eletrodutos rígidos
Bandeja: Suporte de cabos (perfurado ou não) constituído por uma base contínua, com
rebordos e sem cobertura.

Eletrodutos
No Brasil : "bandeja"= “eletrocalha sem tampa”
“canaleta” = eletrocalhas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas ELETRODUTOS RÍGIDOS EXIGEM ASSESSÓRIOS
“perfilado” = eletrocalha ou bandeja de dimensões reduzidas. (CONDULETES, CURVAS, LUVAS)

Classificação segundo tipo


I) Quanto ao material:
✓ Não metálicos: PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno de alta
densidade e fibrocimento;
✓ Metálicos: aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre
espiralado.
Todos os condutores devem ser isolados para
II) Quanto à flexibilidade:
IV) Quanto à resistência da estrutura: a maior tensão nominal do trecho
✓ Rígidos;

✓ Flexíveis.
Leve;

Semipesado;
III) Quanto à forma de conexão:
✓ Roscáveis;

Pesado.
✓ Soldáveis.
A NBR 5410 somente permite
O eletroduto (conduíte), em função do seu material, pode ser: a utilização de eletrodutos
• Magnético ou não magnético; não-propagantes de chama e,
que quando embutidos,
• Metálico ou isolante;
suportem os esforços de
• Rígido ou flexível deformação característicos da
(barras de 3m)
(por metro linear ou em bobinas, tipicamente de 25, 50 ou 100m). técnica construtiva utilizada. Ana Carolina Torres Resende
Utilize ELETRODUTOS mínimos de 20mm (1/2”) nas edificações:
MÓDULO IX – DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
Determinando o comprimento máximo admissível para cada trecho de
DIMENSIONAMENTO Comprimento Máximo entre Caixas
eletroduto (entre duas caixas quaisquer): basta saber o número de curvas 90°

Determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da instalação.


diâmetro externo do eletroduto, expresso em milímetros,
padronizado por norma.
Trechos contínuos e retilíneos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos em
ÁREAS INTERNAS: não devem exceder 15 m de comprimento
É obrigatório que os condutores NÃO OCUPEM MAIS QUE
ÁREAS EXTERNAS: não devem exceder 30 m de comprimento
UMA PORCENTAGEM DA ÁREA ÚTIL DOS ELETRODUTOS.

Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada


curva de 90° (OBS: não se admite curva com deflexão < 90°).

Comprimento real do trecho: meça a distância entre as duas caixas na planta baixa e não se esqueça
de computar subidas, descidas e emendas

Melhor maneira de limitar trechos: usando caixas


As caixas devem ser instaladas em locais facilmente acessíveis e devem ser providas de tampas.
ATENÇÃO: a bitola (seção nominal) de um condutor não representa a área que As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas
ele ocupa, mas sim a área que efetivamente conduz (cobre, alumínio) pelos componentes que completam a instalação destes dispositivos.
#CONSULTE AS TABELAS DOS FABRICANTES,
As dimensões variam com tipo, marca e linha Eletrodutos
Da NBR 54101: Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que impeçam, por algum motivo, a
colocação de caixa intermediária, o comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que seja
utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6 m, ou fração, de aumento da
1) Calcula-se a área externa total ocupada pelos condutores (Aext total cond) distância máxima calculada.
naquele trecho de eletroduto.
2) Calcula-se a área interna mínima do eletroduto (Aint min eletroduto) que pode
ser ocupada pelos condutores.
3) Conhecendo Aint min eletroduto, determina-se o diâmetro interno mínimo do
eletroduto necessário, Dint min eletroduto.
Fator de Aumento
4) Da tabela do fabricante, escolha o eletroduto com diâmetro interno
imediatamente superior a Dint min eletroduto:
#Pode-se encontrar tabelas que já estabelecem áreas de ocupação máxima
Se, e somente se, lreal > lmáximo, calcula se o fator de aumento “A”

A= (l real - l máx)/6
Existem tabelas aplicáveis em caso de todos os condutores
num trecho de eletroduto apresentarem mesma bitola #Arredonde A para o n° inteiro superior e aumente tantos diâmetros nominais quanto A definir
Ex: se o eletroduto foi dimensionado como 20mm e o fator de
aumento calculado foi A=2, o eletroduto aumenta para 32mm.

Ana Carolina Torres Resende


MÓDULO X – EDIFICAÇÕES DE USO INDIVIDUAL Ana Carolina Torres Resende

CAIXA DE INSPEÇÃO
Padrão de Entrada uc em área urbana: no passeiopúblico, instalada na divisa com a ✓ nos fornecimentos com DP ≤ 47 kVA → Caixa tipo ZA.
Conjunto de instalações composto de poste ou propriedade particular. Devem ser instaladas No passeio público, junto ✓ nos fornecimentos com 47,1 kVA ≤ DP ≤ 95,0 kVA → caixa tipo ZB.
pontalete, caixa de inspeção subterrânea, caixa de ao poste de derivação, quando houver travessia de via pública ou ✓ nos fornecimentos com 95,1 kVA ≤ DP ≤ 304 kVA → caixa tipo ZC.
medição, sistema de aterramento, dispositivo de quando a distância entre o poste e a caixa instalada junto a divisa for > As caixas de inspeção devem ser destinadas exclusivamente para a
proteção, condutores e ferragens, de responsabilidade 20 m nos casos onde não houver travessia de viapública; Em alternativa passagem dos condutores do ramal de ligação ou de entrada
do consumidor, indispensáveis para que a concessionária a curvas de 90o, desde que a distância entre a caixa junto ao poste e o subterrâneo, sendo vetada sua utilização para passagem de cabos
local faça a sua ligação da uc (unidade consumidora). local da curva de 90° seja > 15 m. telefônicos e sinalização.
uc = instalações de um único consumidor, caracterizadas pela
entrega de energia elétrica em um só ponto de entrega, com
um só nível de tensão e com medição individualizada.
ATERRAMENTO DO

Entrada de Serviço
Definições MEDIDOR

Abrange do ramal de ligação à conexão com o ramal interno.

Ponto de Entrega
O ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária Caso Raterramento esteja alta, devem ser instalados mais eletrodos ou efetuar o tratamento
(ramal de ligação) com as instalações elétricas da UC (ramal químico do solo.
➢ O 1° eletrodo de aterramento deve ser cravado, no máximo, a 40 cm do padrão de
da entrada)
entrada.
Ramal de Ligação ➢ Neutro do ramal de entrada: deve ser sempre aterrado no padrão de entrada.
INSTALADO PELA CONCESSIONÁRIA ➢ Caixa para medição: deve ser aterrada pelo condutor de aterramento.
➢ Nos padrões pré-fabricados em aço zincado é dispensável a utilização do eletrodo de
Conjunto de condutores e acessórios instalados pela
aterramento, sendo o aterramento do N efetuado pelo próprio poste.
concessionária entre o ponto de derivação de rede secundária
ao chegar ao quadro de distribuição, é o condutor PE (e NUNCA o condutor NEUTRO), que
e o ponto de entrega. deverá ser utilizado para distribuir a necessária proteção por aterramento.

Ramal de Entrada CARGA INSTALADA (CI) REDES DE


INSTALADO PELO CONSUMIDOR OU POTÊNCIA INSTALADA DISTRIBUIÇÃO
Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo
Redes de distribuição 1árias- média tensão (MT) 1kV a 36,2kV (ou 69kV,
consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou somatória potências nominais (em kW) dos equipamentos elétricos
dependendo da referência) – distribui a energia elétrica e supre
proteção instalados na uc, em condições de entrar em funcionamento (cargas
diretamente empresas e indústrias de médio e grande porte.
Obs: a entrada subterrânea pode ser determinada por condições técnicas 'elétricas prontas para entrada em operação = cargas elétricas prontas
da concessionária. Neste caso, o cliente só arca com o custo da caixa
Redes de distribuição 2 árias - baixa tensão (BT): < 1kV – atende uc ́s
para serem energizadas).
subterrânea pra frente. residenciais, pequenos estabelecimentos comerciais, de serviços e
Obs: no âmbito da CEMIG, o dimensionamento da entrada de energia
O poste particular deve ser instalado preferencialmente no limite da iluminação pública.
propriedade com a via pública, não deve ficar afastado a mais de 50 cm
das uc ́s urbanas ou rurais com CI ≤ 15 kW deve ser feito pela CI da
Esta norma se aplica ao fornecimento de energia elétrica em tensão
do limite do terreno com a via pública, de modo a facilitar a leitura e edificação.
2ária (até 1000 V) a uma única UC
oacesso ao relógio em caso de manutenção ou instalação.
CÁLCULO DA DEMANDA
PROVÁVEL (DP) MÓDULO X – EDIFICAÇÕES DE USO INDIVIDUAL
DEMANDA PROVÁVEL (DP) = somatória potências aparentes
(kVA) solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da CI em
TIPOS DE
operação simultânea naquela uc. FORNECIMENTO
DP ≤ CI Classificação das Unidades Consumidoras (u.c.)
Edificações individuais, classificadas como tipo A, B, C, D, E, F e H em função da localização e/ou carga instalada e/ou tipos de cargas.
DP = CI * fator de demanda
0 < fd ≤ 1
Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase - Neutro) - uc urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 2árias 3 ∅ (127 V /
220 V)
(Tabelas 11 a 16 da ND-5.1 CEMIG) Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fase - Neutro) - uc em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes de
no caso dos circuitos de TUEs, como temos a potência ativa ∅
distribuição 2 ária 3 (127 / 220 V), que não se enquadram no fornecimento tipo A.

DIMENSIONANDO
(W), precisamos determinar o fp que será adotado para cada Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 Condutores Fase - Neutro) - uc urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de
circuito. ∅
distribuição 2árias 3 (127/220V), com 15,1 kW ≤ CI ≤ 75 kW, que não se enquadram nos fornecimentos tipo A e B
Segundo a CEMIG: ∅
Tipo D: Fornecimento de Energia a 3 fios (2 Condutores Fase - Neutro) - uc em áreas rurais 2 , com trafos exclusivos (2ário 120 / 240
D = a + b + c + d + e + f (kVA) V).
Tipo E: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 Fases - Neutro) - uc situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de
∅ ∅
distribuição 3 rurais de MT e com transformadores 3 exclusivos (127 / 220V).
Tipo F: Fornecimento de Energia a 4 Fios (3 condutores Fase - Neutro) - uc individuais com 75,1 kVA ≤ DP ≤ 304 kVA situadas em áreas
urbanas ou rurais

Tipo G: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase - Neutro) - uc urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 1 (120V/240V),

com CI ≤ 10 kW e da qual não constem: a) motores 1 com potência nominal > 2 cv; b) máquina de solda a transformador com potência
nominal > 2 kVA.
Tipo H: Fornecimento de energia a 3 fios (2 Condutores Fase – Neutro) - uc urbanas ou rurais atendidas em 127/220 V com 10,1 kW ≤ CI
≤ 50 kW e da qual não constem: a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo G, se alimentados em 127 V; b) motores 1 com ∅
potência nominal > 5 cv, alimentados em 220 V.

FATORES DE DEMANDA
TABELAS DIM. RAMAIS
TABELADOS
TABELA 10 -Iluminação e TUGs UCs RESIDENCIAIS TABELA 1 - Dimensionamento para uc urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 2árias trifásicas (127/220V)
TABELA 11 - ILUMINAÇÃO E TUGs UCs NÃO RESIDENCIAIS TABELA 2 - Dimensionamento para uc urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 2árias trifásicas (127/220V) - ligações a 4 fios
TABELA 12 - FORNOS E FOGÕES ELÉTRICOS TABELA 3 - Dimensionamento para uc rurais atendidas por redes de distribuição 1árias monofásicas com transformador exclusivo.
TABELA 13 - ELETRODOMÉSTICOS DE AQUECIMENTO, TABELA 4 - Dimensionamento para uc rurais atendidas por redes de distribuição primárias trifásicas com transformador exclusivo
REFRIGERAÇÃO E CONDICIONADORES DE AR TABELA 5 - Dimensionamento da entrada de edificações e uc urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 2 árias
TABELA 14- DEMANA INDIVIDUAL MOTORES MONOFÁSICOS trifásicas (127/220 V) para atender aos fornecimentos com demanda entre 75,1 a 304 kVA
TABELA 15 - DEMANA INDIVIDUAL MOTORES TRIFÁSICOS Se a uc estiver em região de RDS nenhuma das tabelas anteriores é válida! Mude de Norma: ND-5.5 CEMIG
Ana Carolina Torres Resende
MÓDULO X – EDIFICAÇÕES DE USO INDIVIDUAL
MEDIÇÕES

MEDIÇÕES DIRETA E INDIRETA - ND – 5.1 – CEMIG.


BARRAMENTOS
“Medição Direta: é a medição de energia efetuada através
de medidores
TABELA 18 - DIMENSIONAMNTO DE BARRAMENTO DE BAIXA TENSÃO
conectados diretamente aos condutores do ramal de
entrada.
Medição Indireta: é a medição de energia efetuada com
auxílio de
transformadores de corrente.”

CAIXAS PADRONIZADAS

Caixas de medição e proteção


NOTAS:
Caixas para medição direta - destinadas à instalação do medidor de energia e do
1. Os barramentos devem ser de cobre nu, com formato retangular e de seção mínima condutora de acordo com a Tabela 18, página
disjuntor:
6-18.
▪ monofásicas : CM-1 e CM-13 (LVP)
2. Os barramentos devem ser isolados (isolamento termocontrátil) e identificados nas cores padronizadas:
a) FASE A : Vermelha
▪ polifásicas : CM-2 e CM-14 (LVP).
Caixas para medição indireta - destinadas à instalação do medidor de energia, do
b) FASE B : Branca
disjuntor e dos transformadores de corrente (TC):
c) FASE C : Preto
• CM-3 e
d) NEUTRO : Azul
• CM-3LVP.
3. Na montagem com barramentos, o barramento de neutro será utilizado também para a instalação do condutor de proteção e de
NOTAS:
aterramento. 4. Nas emendas e derivações dos barramentos devem ser usados conectores apropriados ou solda tipo
1. Nas caixas modelo CM-9, CM-10 e CM-18 o espelho interno deve ser cortado de forma
exotérmica, não sendo admitido o uso de outro tipo de solda.
que fiquem acessíveis apenas as alavancas dos disjuntores. No modelo CM-11, o espelho
5. Os barramentos devem ser dimensionados de modo a suportar uma elevação máxima de 40o em relação à temperatura
não deve ser cortado.
ambiente.
2. Especificações técnicas das caixas e quadro: ver ND-2.6 (ET 02.118-CM/MD-001).
6. Os barramentos devem ser instalados com um afastamento mínimo de 70 mm, entre si e com relação a outras partes metálicas
3. Nas caixas CM-9, CM-10, CM-11 e CM-18 os furos necessários para cada tipo de
(exceto nos pontos de fixação por isoladores).
montagem devem ser feitas na obra e devem ser executados com serra copo e ser
7. Todos os pontos de contato dos barramentos devem ser “prateados” para garantir uma melhor conexão.
providos de proteção contra corrosão na chapa para evitar danos ao isolamento dos
8. Para correntes maiores que 900 A, considerar a densidade de corrente mínima de 2 A/mm2 para cálculo da seção
cabos.
transversal mínima, independentemente da geometria da barra a ser utilizada.CI da edificação.
4. Dimensões em milímetros.

Ana Carolina Torres Resende

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