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Teatro

Aula 3 – Valorização do professional das artes cênicas

Trabalhar com arte e cultura, é uma vocação. É um trabalho que exige determinação, exige
resiliência, exige sensibilidade. Todas as partes que envolvem um projeto e consequentemente um
produto cultural tem importância. O resultado deste processo, será um produto, que gerou
empregos, gerou renda, movimentou o comércio e além de tudo vai tocar as pessoas. Isto é a arte.
O que de alguma maneira toca uma pessoa. Mas, como profissionais das Artes Cênicas, todos devem
ser remunerados de maneira justa.

Produção cultural é uma engrenagem, é uma indústria! É O show Businnes! É o buscar com o nosso
trabalho fazer um mundo melhor!

O mercado busca bons profissionais, Quanto mais talentosos e dedicados, melhor será o resultado
final para todos. Então é necessário a valorização e buscar maneiras de crescer profissionalmente
com mais e melhores produtos culturais.

Um relato interessante...

Em Curitiba temos uma artista maravilhosa chamada Efigênia Rolim. Muitas à conhecem. É a
“Rainha do Papel de Bala”. Uma senhora, hoje com 90 anos, analfabeta, que viu no brilho do papel
de bala uma joia e se transformou. Com os papéis de bala, ela começou a criar roupas, acessórios,
bonecas e um infinidade de coisas, que ela dá vida com sua poesia. Certa vez, ela foi convidada para
um evento em um teatro. Na hora de sua apresentação, foi colocada no centro do palco sem
microfone sem nada. Ela olhou para os lados, olhou para a plateia, se curvou para frente, se curvou
para trás e disse: “Nóis verga, mais num quebra!”.

Esta frase da Efigênia, resume um pouco da trajetória de um profissional das Artes Cênicas.
Assistam o “ O Filme da Rainha” do Sérgio Mercurio, através do link nas referências e sugestões

É uma engrenagem!
Todos fazem parte desta engrenagem. Seja o autor, que em seu trabalho mais solitário está criando,
esperando que sua criação ganhe vida com a ajuda de outras pessoas. Seja o cenotécnico que está
operando um equipamento. Seja o ator, que está dando vida a um personagem, seja o designer que
está criando uma arte gráfica que vai expressar de outra forma a mesma mensagem.

Todos fazem parte do processo. Fazem parte da engrenagem. Cada um na sua função e muitas vezes
até dobrando as funções.

São profissionais das Artes Cênicas. Trabalham para deixar o mundo um lugar melhor.

A profissão está crescendo. Mas, para tanto, é necessário se profissionalizar, se aperfeiçoar. Buscar
os meios para que se possa mostrar o resultado do trabalho e colher os frutos.

Quem assiste um espetáculo, muitas vezes não imagina quantas pessoas fizeram parte do processo.
Ali está o ator, com o texto de um autor, sob a orientação de um diretor. Ele está sendo iluminado,
veste uma roupa que foi crida por um figurinista e confeccionada por uma costureira. Está em um
cenário, que também foi criado por um profissional, confeccionado por outro, montado por outro.
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Usa uma maquiagem, teve preparação corporal, preparação vocal. A cena é ambientada por uma
música. O público que veio assistir soube através da arte um cartaz ou de um post. Ou soube através
de matéria de jornal, onde tinha uma fotografia feita por outro profissional.

E a engrenagem continua: o espetáculo está em um teatro, que tem setor administrativo, bilheteria,
porteiros, pessoal de limpeza, técnicos...equipamentos foram locados, fornecedores foram
contratados...

Já foi falado anteriormente, da formação dos grupos e a necessidade de formalização com Pessoas
Jurídicas. Mas, no caráter pessoal, o fato de também ser uma Pessoa Jurídica, auxilia o processo.
Hoje em dia, existe a opção da MEI (Micro-empreendedor individual). São Pessoas Jurídicas mais
simplificadas, com uma administração simplificada, que despensa a necessidade de um contador.
Para tanto, deve ser paga uma mensalidade que possibilita a emissão de notas fiscais referentes ao
trabalho prestado. Em uma Pessoa Jurídica tradicional, ao emitir uma nota, é necessário arcar com
uma série de encargos. Em uma MEI, estes encargos já estão previstos na mensalidade. O valor a
ser pago por mês é pouco mais de R$50,00 para um faturamento um pouco maior de R$80.000,00,
ano.

Para a prestações de contas de Editais de Cultura, de Leis de Incentivo, a melhor comprovação de


um pagamento é a nota fiscal. No caso da MEI, é ainda, a mais econômica. Pois, caso a comprovação
seja feita através de recibo, há a necessidade de se descontar encargos (ISS, IR, etc), que além de
aumentar a burocracia, podem diminuir consideravelmente o valor a ser recebido.

É necessário fazer a máquina funcionar. Produzir cultura, produzir arte! Nas referências e sugestões
estarão alguns documentários e filmes, que só estão disponíveis em streaming. Mas, na medida do
possível, são bem relevantes tanto em processos criativos quanto em processos de produção. Como
um filme com o Al Pacino chamado “Ricardo III – Um Ensaio”, onde um grupo está ensaiando para
a montagem do clássico de Shakespeare. Também sugestões de grandes eventos, com orçamentos
variados, estruturas variadas, muitos de sucesso e outros de fracasso. A experiência e o
conhecimento diminuem as probabilidades de erro.

É uma engrenagem, uma indústria. Gera empregos, gera renda, gera sonhos!
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Anotações

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