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1099 Engenharia Economica
1099 Engenharia Economica
econômica
Engenharia econômica
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Alberto S. Santana
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade Noé
Emanuel Santana
Grasiele Aparecida Lourenço
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Paulo Heraldo Costa do Valle
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisora Técnica
Wagner Luiz Villalva
Editoração
Adilson Braga Fontes
André Augusto de Andrade Ramos
Cristiane Lisandra Danna
Diogo Ribeiro Garcia
Emanuel Santana
Erick Silva Griep
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
ISBN 978-85-522-0292-9
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Introdução à engenharia
econômica
Cleverson Neves
Objetivos de aprendizagem
Esta unidade do livro de Introdução à Engenharia Econômica
irá ajudá-lo no desenvolvimento de técnicas de gestão financeira,
para que seja utilizado em sua empresa ou negócios com
máxima racionalidade. Serão estudados, na primeira seção, alguns
conceitos básicos de matemática financeira, taxa de juros e fluxo
de caixa.
Situação prática
Parta de um pressuposto que necessite de R$ 200.000,00 para
consecução de uma atividade necessária em seu negócio. O Banco
XCRED permite o empréstimo desse valor e imputa que o empréstimo
deve ser quitado após seis meses; o banco creditará R$ 200.000,00
em sua conta, contabilizando que a empresa deverá pagar a XCRED o
valor de R$ 260.000,00 no final do período acordado.
Tal situação permite ao aluno modelar os elementos cruciais a
serem analisados e abordados no arcabouço da matemática financeira.
Nessa situação, nota-se:
• A existência de um transacionamento financeiro entre a
XCRED (credor) e o demandante (devedor), apontada como uma
operação de financiamento.
• O valor inicial dessa transação de financiamento tem um valor
de $ 200.000,00, sendo este valor intitulado de capital e um valor final
a ser devolvido de $ 260.000,00 intitulado como montante, e que
possuía um tempo de seis meses para devolução.
• Há uma discrepância entre o valor do montante e o valor do
capital, que será apontado como os juros da operação, indicado como
Situação prática
Determinada empresa está buscando no mercado financeiro,
capital para expandir seu negócio e para tal foram repassadas duas
propostas por dois bancos:
Atividades de aprendizagem
1. Um empresário detém um Capital (C) de R$ 500,00, tendo um rendimento
de juros de R$ 10,00 em 2 meses de aplicação. Então determine qual é a taxa
de juros (i)?
Solução
C = R$ 500,00 J = R$ 10,00.
Adotando as fórmulas da taxa de juros (i) apresentadas nas equações (1.1 e
1.2), tem-se que;
J 10
i= = = 0,02 (ao bimestre) Forma Unitária
C 500
J 10
i=
C
* 100 = * 100 = 2%(ao bimestre) Forma Percentual
500
Solução
Calculando a taxa (i), tem-se que:
J 20.000
=i= = 0,1333 (ao quadrimestre) ou
C 150.000
20.000
i= * 100 = 13, 33%(ao quadrimestre)
150.000
J 18.000
=i= = 0,1241 (ao quadrimestre) ou
C 145.000
18.000
i= * 100 = 12, 41%(ao quadrimestre)
145.000
Período Base de
Juro
cálculo SDik SDfk = SDik + Jk
Ano Inicio Fim Jk = C*i
(C)
1 0 1 1.000 1.000 1.000*0,15=150 1.150
2 1 2 1.000 1.150 1.000*0,15=150 1.300
3 2 3 1.000 1.300 1.000*0,15=150 1.450
4 3 4 1.000 1.450 1.000*0,15=150 1.600
5 4 5 1.000 1.600 1.000*0,15=150 1.750
TOTAL DE JUROS (devidos ao final) J = J1 + J2 + J3 + J4 + J5 = 750
5 momentos (períodos)
J J
J =C ∗i ∗n C= i= (2.1)
i ∗n C ∗n
Nas quais;
• J – Juro determinado no ciclo;
• C – Capital no começo da operacionalização financeira;
• i – É a taxa dos juros em cada momento n; e
• n – é o período temporal transcorrido (períodos).
Diante da equação básica, a resolução parcial da Situação prática
2.1 não necessitaria da confecção do Quadro 1, caso fosse adotado tal
equação, logo para encontrar o valor dos juros de R$ 750,00, segue a
aplicação da fórmula:
J = C*i*n = 1.000,00*0,150*5,0 = $750,000
Observa-se a simplicidade de fórmula acima explicitada, visto que,
podemos entender que, em cobrança de juros simples, o valor do
capital (juro) é inteiramente igual ao valor do capital e a duração de
tempo da operação.
Exemplo
Um empresário necessitou de um empréstimo de $ 1.000,00, a
ser saldado no fim de 5 anos. Verifique qual o juro incidido por esta
operação, considerando as taxas de juros para (a) e (b):
a) 10% aa; e b) 30% para o quinquênio.
Solução
a) Pela Figura 1.6 é possível notar as duas situações do exercício
proposto de forma geométrica para melhor visualização. Para a
primeira situação, não se conhece o valor de J. Para encontrá-lo:
• Efetue um resumo dos dados conforme segue:
Dados substanciais: C = $ 1.000,00, n = 5 anos, i =10% a.a., J=?
• Observe a equação ou as equações a serem utilizadas; neste
caso, a equação 2.1. Antes da aplicação, minimize a taxa de juros na
forma unitária:
i %aa 10
=
i aa = = 0,1
100 100
Aplicando os valores à equação básica, tem-se que:
J=C*i*n=1.000,00*0,10*5=$ 500,00
O que mudou em b? O fato de que agora existe apenas um período
de cinco anos de incidência de juros:
C = $ 1.000,00 n = 1 (quinquênio) i = 30% a.q.
Aplicando a fórmula, você tem:
i%aquinq
iaquinq = = 30 = 0, 3
100 100
J=C*i*n=1.000,00*0,30*1=$300,00
A noção de proporcionalidade e
equivalência de taxas de juros é muito
importante em Matemática Financeira.
Por isso, você deve entender bem a
definição e os exemplos a seguir.
x 1
= ou X= i1= 1, 5% a.m.
18 12
Exemplo
Verifique se 1,5% a.m. e 18% a.a. são taxas equivalentes. Tome como
referência um capital de $ 1.000,00.
Solução
Aplicando a fórmula do montante (M1 = C*(1+i*n)) você tem:
a) O montante gerado por um capital de $ 1.000,00 em 12 meses
a 1,5% a.m. será:
C = $ 1.000,00 i1 = 1,5 n1 = 12 meses
M1 = C*(1+i*n) = 1.000,00*(1 + 0,015*12) = $ 1.180,00
Atividades de aprendizagem
1. Calcule as taxas mensais, bimensais e trimestrais proporcionais à taxa de
30% as.
3.2.1 Montante
Primeiramente, você vai se apropriar da fórmula relativa à
capitalização de valores financeiros no tempo pela generalização
da SITUAÇÃO PRÁTICA 3.1 mostrada. Suponha um valor financeiro
presente (C) aplicado durante n períodos a uma taxa de juros periódica
(ip). Essa aplicação gera um montante (M), ao final da aplicação, cujo
Exemplo:
Qual é o montante criado a partir de um capital de $ 1.000,00, com
aplicação em 12 meses, considerando uma taxa de juros de 12% anual?
PV = $ 1.000,00, n = 12m, i = 12% a.a., FV = ?
Solução
Diante de uma reflexão dos dados, observa-se a existência de duas
condições interpretativas para a taxa de juros:
a) Capitalizações anuais, assim como a taxa de juros.
Condição 1
Aceitando que a capitalização dos juros é anual e que a taxa de
juros de entrada é 12% a.a. Esses dados, com o auxílio da fórmula (3.1),
conduzem ao seguinte montante segundo o cálculo algébrico:
FV1=PV ∗ (1+i)n = 1.000 ∗ (1+0,12)1 = $1.120,00
Condição 2
Aceitando que a capitalização dos juros é mensal e que a taxa
de juros mensal (im) é a taxa proporcional à taxa anual de juros dada,
portanto:
im = taxa mensal proporcional = 12 / 12 = 1% a.m.
Nesse caso, utilizando a fórmula (3.1) algebricamente, você
chegará a:
FV2=PV ∗ (1+i)n = 1.000 ∗ (1+0,01)1 2 = $1.126,82
Pode-se constatar agora que os montantes gerados pelas duas
alternativas de cálculo FV1 e FV2 são diferentes. Isso significa que as
taxas de juros de 1% a.m. com capitalização mensal e de 12% a.a.
com capitalização anual, apesar de serem proporcionais, não são
equivalentes, pois geram montantes diferentes em tempos iguais.
Exemplo:
Calcule id e im equivalentes a 45% a.a.
Solução
A partir da fórmula apresentada em (3.5), resolva as proposições (a)
e (b):
a) Para taxa diária equivalente (tomando a parte da fórmula que
interessa): 360
(1+ia )1 =(1+id )
1/360
id = (1+ ia ) -1
id = (1+0,45)1/360 -1
i d = 0, 00103 a.d . ou 0,103% a.d .
im = (1+ ia )1/12 -1
im = (1+0,45)1/12 -1
Atividades de aprendizagem
1. Encontre as taxas diária, mensal, trimestral e semestral proporcionais e
equivalentes a 36% a.a. Analise os valores obtidos, comparando-os.
2. [ACJ Escola Preparatória para Concursos] Uma pessoa faz uma aplicação
no valor de 10.000 durante 11 meses, a uma taxa de juros de 5% a.m.
capitalizados mensalmente. Calcule o montante no final do prazo.
Exemplo
Considere o parcelamento de uma dívida tributária no valor de $
1.000,00 a ser pago em 4 prestações anuais sucessivas postecipadas,
para o qual se acordou uma taxa de juros efetiva de 10% a.a. Qual é
o valor da prestação anual? Apresente um quadro demonstrativo da
operação.
Sumário: PV = SDi1 = $ 1.000,00, n = 4, i = 10% a.a., PMT = ?
(1 + 0,10)4
PMT = 1.000 ∗ = 1.000 ∗ 0, 3154708 = 315, 47
0,1∗ (1 + 0,10)4 − 1
Exemplo:
Considere um empréstimo de $ 1.000,00 a ser pago, por meio
do modelo SAC em quatro prestações anuais sucessivas, imediatas e
postecipadas, para o qual se convencionou uma taxa de juros de 10%
a.a. Qual é o valor da prestação anual? Monte um quadro demonstrativo
da operação.
Sumário de dados: PV=$ 1.000,00, n=4, (k=1, 2, 3 e 4), i = 10% aa,
mod. SAC postecipado.
Solução:
a) O cálculo da amortização contida em cada pagamento é feito a
partir da expressão:
PV 1.000
=
A = = 250, 00
N 4
4 − 1 + 1
J k = 1.000 ∗ 0,10 ∗ = 100, 00 (k=1)
4
PMT1=A+J1 =250,00+100=350,00
n − k
SDfk = PV ∗
n
4 − 1
SDf1 = 1.000 ∗ = 750, 00
4 (k=1)
Atividades de aprendizagem
1. (AFRE – MG 2005 ESAF) Um empréstimo contraído no início de abril, no
valor de R$ 15.000,00, deve ser pago em dezoito prestações mensais iguais,
a uma taxa de juros compostos de 2% ao mês, vencendo a primeira prestação
no fim de abril, a segunda no fim de maio e assim sucessivamente. Calcule
quanto é pago de juros na décima prestação, desprezando os centavos.
Dados: P = 15.000, n=18 meses, i= 2% a.m., J10=?
0 50.000,00 - - -
Fique ligado
Na primeira seção foi apresentado a introdução à matemática
financeira suas principais terminologias e alguns conceitos básicos
de finanças, que são utilizados na gestão financeira de negócios e
empresas, na segunda seção abordou-se os conceitos de Juros simples
(capitalização simples), bem como, seus conceitos básicos do regime
de juros simples, e conteúdo de proporcionalidade e equivalência de
taxas. Na terceira apresentou-se a os juros compostos (capitalização
composta) onde abordou-se os principais conceitos básicos do regime
de juros compostos, bem como, conteúdos de proporcionalidade e
equivalência de taxas. Na última seção apresenta-se os principais
regimes de amortização de débitos (SAC e PRICE) utilizados pelos
mercados financeiros comerciais (privado e público).
0 800.000,00 - - -
Objetivos de aprendizagem
A proposta do nosso estudo é compreender a contabilidade
de custos por meio das suas definições teóricas e dos sistemas
de custeio que permitem determinar o custo de um produto ou
serviço.
a) Custos fixos
Os custos fixos são entendidos como aqueles que não oscilam
por um determinado período de tempo em função do volume de
produção. Assim, esses custos têm seus valores fixos. Dessa forma,
mesmo que o volume de produção aumente ou diminua, os custos
fixos permanecerão inalterados. São exemplos:
• Aluguéis.
• Depreciação dos equipamentos.
• Salários de vigias e porteiros da fábrica.
• Prêmios de seguro.
b) Custos variáveis
Os custos variáveis estão em função do volume de produção
das empresas, assim, esses custos têm uma correlação diretamente
proporcional com cada unidade produzida. Logo para determinar
a classificação do custo é necessário observar como ele reage às
alterações no volume de produção.
Materiais diretos
Produção em elaboração
(-) Despesas
Produtos acabados
(=) Resultados
Itens R$
Supervisão da fábrica 230.000
Mão de obra do produto SLX 220.000
Mão de obra do produto XT 95.000
Material indireto 12.000
Matéria-prima do produto SLX 160.000
Matéria-prima do produto XT 190.000
Itens R$ Classificação
Supervisão da fábrica 230.000 Custo indireto
Mão de obra do produto SLX 220.000 Custo direto
Mão de obra do produto XT 95.000 Custo direto
Material indireto 12.000 Custo indireto
Matéria-prima do produto SLX 160.000 Custo direto
Matéria-prima do produto XT 190.000 Custo direto
Manutenção de máquinas 5.600 Custo indireto
Energia elétrica da fábrica 8.900 Custo indireto
Supervisão da fábrica
Nº de % / Distribuição por
custo unitário
funcionários Total produção
Produto SLX 22 53,6585 R$ 123.414,63 8,23
Produto XT 19 46,3415 R$ 106.585,37 10,66
Total 41 100,00 R$ 230.000,00
Material indireto
Nº requisições % / Distribuição por
custo unitário
de material Total produção
Produto SLX 350 58,3333 R$ 7.000,00 0,47
Produto XT 250 41,6667 R$ 5.000,00 0,50
Total 600 100,00 R$ 12.000,00
Atividades de aprendizagem
1. A empresa BB1 Ltda. atua no setor de bebidas lácteas na região sul do país.
O gerente financeiro da BB1 está preocupado com a estrutura de custos
da empresa, uma vez que a economia está passando por um processo
inflacionário. Assim, considere os seguintes gastos para calcular os custos
diretos:
• Insumos de produção = R$ 6.000.000,00
• Salário e encargos dos operários industriais = R$ 2.300.000,00
• Salário do pessoal da manutenção industrial = R$ 920.000,00
• Energia elétrica na área industrial = R$ 650.000,00
• Aluguel do prédio industrial = R$ 3.200.000,00
• Seguro do prédio administrativo = R$ 320.000,00
Considerando os custos e despesas operacionais, qual é o custo direto?
a) 8.300.000,00.
b) 8.870.000,00.
c) 5.870.000,00.
d) 6.390.000,00.
e) 4.310.000,00.
2.4 Custo-padrão
As empresas utilizam o custo-padrão para determinar um padrão
de comportamento para os custos operacionais, ou seja, padronizar
o custo para um determinado lote de produção ou um produto
específico. O mesmo pode ser aplicado para a prestação de serviços.
Para analisar na prática o custo-padrão será apresentado um
exemplo: suponha que a Empresa Internacional S.A. determinou os
seguintes padrões para sua principal matéria-prima (MP) e para a mão
de obra direta (MOD):
MP: 2Kg por unidade ao custo de $ 4/kg
MOD: 3 horas por unidade ao custo de $ 2/h
A produção do período foi de 5.000 unidades. Para isso, foram
utilizados 12.000kg de MP e 15.500 horas de mão de obra direta. O
custo de MOD foi $ 29.450. Durante o período, foram comprados
50.000 kg de MP, ao custo total de $ 205.000. Considerando esses
dados, pede-se para determinar as variações de MP e MOD.
Para analisar o caso da empresa Internacional S.A. iremos contabilizar
inicialmente os custos matéria-prima.
CIF: 223.400
Recebimento de materiais 54.900
Movimentação de materiais 17.500
Preparação de máquinas 7.000
PCP 40.000
Operações de equipamentos 104.000
P1 P2 P3
Sistema tradicional $37,48 $37,48 $37,48
ABC $ 35,45 $ 108,50 $ 68,00
Atividades de aprendizagem
1. A contabilização dos custos de produção é de suma importância para
que uma organização tenha o conhecimento da sua eficiência produtiva em
aspectos financeiro, bem como padronizar os processos de produção em
função dos seus custos. O sistema de custeio por centros tem por princípio:
a) Distribuir os custos indiretos de forma igualitária a todos os produtos ou
serviços.
b) Alocar os custos dos centros diretos para posteriormente distribuí-los aos
produtos ou serviços.
c) Definir bases de rateios a partir das atividades de apoio da empresa para
que se possível contabilizar os custos.
d) Determinar padrões de custos para cada produto ou serviços para definir
quanto se deve gastar na manufatura.
e) Nesse sistema, os custos de produção são alocados conforme a
necessidade de atividades indiretas.
Fique ligado
Esta foi uma unidade de ensino para que você pudesse compreender
a contabilidade de custos e seus sistemas. Assim foram abordadas
incialmente as terminologias contábeis, bem como as classificações
dos custos. Ao avançar o estudo na Unidade 2, o estudo limitou-se a
compreensão dos sistemas de custeios e as suas devidas aplicações
para apuração e contabilidade dos custos.
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade, você será levado a compreender as etapas
para elaboração de projetos industriais, bem como os métodos
para avaliação da viabilidade econômico-financeira do projeto.
I. Identificação da empresa:
• Ramo de atuação
• Diagnóstico financeiro e da capacidade de pagamentos e
recebimentos (exigido por alguns órgãos financiadores).
• Valores financeiros dos investimentos a serem realizados.
Atividades de aprendizagem
1. A decisão do tamanho do projeto influencia diretamente a competitividade
da empresa no longo prazo. Fatores como o mercado, localização e
os custos de produção são relevantes nessa decisão. A capacidade de
produção que define o tamanho do processo pode ser definida em dois
aspectos. Cite e explique quais são esses aspectos.
Atividades de aprendizagem
1. Explique o que é o fluxo de caixa e a sua importância para a análise de
viabilidade de projetos.
Em que:
I0 = Investimento a ser realizado (saída de caixa do projeto).
FCL = Fluxos de caixas líquidos, esperados como retornos do
investimento – ou seja, uma entrada de caixa com a operação do
projeto.
i= Taxa de desconto ou de atratividade (TMA), que permite trazer o
FCL a valor presente.
VPL + I
IBC =
I
Atividades de aprendizagem
1. O ______________________ consiste no período em que ocorre
a recuperação do investimento inicial, ou seja, é o tempo necessário
para que o fluxo de caixa fique positivo ou atinja o ponto de equilíbrio. O
______________________ e a______________________ baseiam-se no
conceito de fluxo de caixa descontado, ou seja, levam em consideração o
valor do dinheiro no tempo em que ocorrem as entradas e saídas de caixa.
A ______________________ representa o retorno mínimo exigido, em
porcentagem, para que o investidor se interesse pelo projeto.
Com base no texto e no material estudado, assinale a alternativa que
completa corretamente o texto acima:
a) Payback – TMA – TIR – VPL.
b) Payback – VPL – TIR – TMA.
c) VPL – Payback – TIR – TMA.
d) Payback – VPL – TMA – TIR.
e) VPL – Payback – TMA – TIR.
T Projeto A Projeto B
0 - 400.000,00 - 500.000,00
1 100.800,00 108.200,00
2 115.000,00 124.600,00
3 134.000,00 141.400,00
4 140.000,00 155.400,00
5 146.000,00 170.200,00
19.395, 86 + 500.000
IBCB = = 1, 04
500.000
1
ROIAB = (1, 04) 5 − 1 *100 = 0, 79%
−86.285
( PRI ) Payback B = 4 + = 4 + 0, 8165 = 4, 82
−86.285 − 19.396
para encontrar em meses e dias, é só multiplicar (0,8165*360), pois,
360 são os dias comerciais em um ano, chegamos ao cálculo de 294
dias. Temos então, que a recuperação do investimento será em 4 anos,
9 meses e 24 dias.
Portanto, o prazo de recuperação do investimento pelo método
do payback descontado, é mais rápido no projeto (A) em comparação
com o projeto (B).
Atividades de aprendizagem
1. Uma empresa deseja instalar uma linha de produção cujo investimento
inicial é de R$150.000,00. Essa linha tem vida útil de cinco anos e, ao
final deste prazo, tem valor residual de R$ 30.000,00. A manutenção dos
equipamentos exigirá desembolsos de R$ 20.000,00 ao final de cada ano e
as receitas geradas pela produção serão de R$ 68.000,00 ao ano. Sabendo-
se que o custo do capital da empresa é de 34,49% ao ano, verifique pelo
método do VPL, se o projeto é viável.
Receita Lucro
Ano Valor da Venda Custo Operacional
Operacional Operacional
0 R$ 300.000,00 - - -
1 R$ 250.000,00 R$ 200.000,00 R$ 80.000,00 R$ 120.000,00
2 R$ 150.000,00 R$ 170.000,00 R$ 90.000,00 R$ 80.000,00
3 R$ 50.000,00 R$ 140.000,00 R$ 110.000,00 R$ 30.000,00
Ano 0 1 2 3
Preço do Novo
R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 -
Caminhão
Revenda Caminhão
R$ 50.000,00 R$ 40.000,00 R$ 30.000,00 -
velho
Investimento R$ 50.000,00 R$ 60.000,00 R$ 70.000,00 -
Lucro Operac.
- R$ 20.000,00 R$ 25.000,00 R$ 30.000,00
Caminhão Novo
Lucro Operac.
- R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 R$ 15.000,00
Caminhão Velho
Fonte: adaptado de Kirchner (2014).
Atividades de aprendizagem
1. Cite e explique quais são as modalidades de análise para a decisão de
troca de equipamentos industriais.
Fique ligado
Nesta unidade, você aprendeu:
• Etapas de elaboração de projetos de investimentos para novos
empreendimentos.
• Elementos que devem compor o projeto de investimento.
• Projeção de Fluxo de Caixa Líquido.
• Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda no Fluxo de Caixa.
• Índices de análise de investimentos.
• Valor Presente Líquido (VPL).
• Índice Benefício Custo (IBC).
• Retorno Adicional Sobre Investimento (ROIA).
• Retorno Sobre Investimento (ROI).
• Taxa Interna de Retorno (TIR).
• Payback Simples e Descontado.
• Substituição de Equipamentos.
Objetivos de aprendizagem
O objetivo central dessa unidade de ensino é compreender os
aspectos fundamentais das fontes de financiamento para financiar
projetos de investimento na indústria em geral.
c = capital próprio
p
Onde:
k t = custo do capital de terceiros de longo prazo
j = juros
c t = capital de terceiros de longo prazo.
Com a equação 02 é possível calcular o custo do capital de terceiros,
porém, nessa equação não é considerada a alíquota do imposto de
renda (IR). Nesse caso, o custo do capital de terceiros é igual ao custo
de captação. Com o desconto do imposto de renda, haverá capacidade
para determinar o custo de capital da fonte específica. A equação 03
representa o custo do capital de terceiros após o IR.
k f
= (k lr + p m
+ p rf
) x(1 − IR) (03)
1 2
R$ 1000,00
Onde:
k p = custo do capital próprio
L = lucro líquido
c p = capital próprio
O capital próprio está na organização para financiamento dos
seus distintos projetos de investimentos por prazos determinados
ou indeterminados. Logo, serão os proprietários ou acionistas que
assumiram o risco do negócio e, por esse, motivo é exigido um prêmio
pelo risco assumido. Assim, entende-se que a TMA deverá ser maior
que a taxa livre de risco na economia.
Seguindo o mesmo princípio dos fatores de produção, o capital
próprio também tem uma remuneração. Diante desse princípio,
podemos determinar, em aspectos lógicos, que a necessidade da
remuneração do capital está na existência de um custo de oportunidade
do dinheiro, ou seja, se o capital do proprietário ou acionista não
estivesse empregado na empresa, ele poderia estar em uma aplicação
financeira e, sendo remunerado periodicamente.
Segundo a teoria financeira, o custo do capital (k) tem uma ligação
direta com a aplicação dos recursos. O custo do capital (k) irá depender
da rentabilidade e do risco do investimento. Esse conceito fica claro
quando se considera que para cada nível de risco deverá haver um
prêmio, logo, para se remunerar e premiar o risco é preciso conhecer
o destino do recurso financeiro (LEMES JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM,
2005).
σ
2
M
Onde:
β = beta
σ M = covariância ente o retorno da ação e o retorno do mercado.
i,
σ
2
M = variância dos retornos do mercado
O coeficiente beta pode ser calculado também por meio do
software Microsoft Excel e, por isso, iremos calcular o beta por meio
desse software para um caso hipotético (Empresa Ultegra S.A.).
Suponha que a diretoria financeira da empresa Ultegra S.A. tenha
por objetivo encontrar o custo de capital, considerando a cotação
mensal da sua ação para o ano de 2016. No Quadro 4.2 há os dados
da ação da companhia e do mercado.
Atividades de aprendizagem
1. O CAPM (Precificação de ativos financeiros) é um modelo que visa
determinar uma taxa de retorno ideal para um ativo financeiro ou portfólio
de investimento. Dessa forma, suponha que:
Taxa de retorno livre de risco (Rf) = 8%
Coeficiente beta para a carteira analisada (B) = 1,4
Retorno médio do mercado (Rm) = 16%
Considerando dados informados, qual é o valor do CAPM?
a) 19,2% d) 12,4%
b) 11,1% e) 19,6%
c) 16,3%
1. Cliente efetua pedido de compra ao fornecedor. 4. Banco envia boleto de cobrança ao cliente.
2. Fornecedor fatura à vista e entrega bem e/ou serviço ao cliente. 5. Cliente paga ao banco no vencimento.
3. Cliente envia planilha de financiamento negociado com o banco.
Fonte: Santos (2012).
Atividades de aprendizagem
1. No mercado monetário há inúmeras linhas de crédito para as pessoas
jurídicas. Estas linhas de crédito visam atender às necessidades operacionais
e financeiras destas pessoas jurídicas. Uma das linhas de crédito existentes
no mercado é a Vendor.
Em relação à operação Vendor, marque V para verdadeiro e F para falso:
( ) Com esta operação é possível realizar compras a prazo e pagar à vista
ao banco, porém na Vendor é possível receber a prazo receitas futuras.
( ) É uma operação de financiamento que permite às empresas fazerem
suas vendas a prazo e receber à vista de um banco as receitas das vendas.
( ) É uma operação que não permite ao comprador realizar o pagamento
a prazo e o fornecedor receber à vista, uma vez que o banco não tem
capacidade para esta operação.
Fique ligado
Nessa unidade de ensino estudamos os elementos fundamentais
das estratégias de financiamento e, assim, refletimos sobre custo do
capital de terceiros e próprio. Com o intuito de analisar as razões para