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by

j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
by
j o l
P u
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An A P
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I ns n u
FITOTERAPIA d o NO
e m EMAGRECIMENTO
d e n o
a i
ieEd SÍNDROME ns
o p r
d e e
a r a METABÓLICA
Pr t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
A Síndrome Metabólica (SM)

by
Consiste em um evento de saúde
j o l
u
complexo e extremamente prevalente na
P
a ul
população, sua incidência é bastante variada
devido
a
P às questões
n a P P genéticas, ambientais e
Ade hábitos o Acotidianos.
t o ãA síndrome metabólica está
t i tu t r i ç
I s
nmoderno n uvida
intimamente ligada ao estilo de e se compõe de uma série de fatores de
d o e m
risco metabólicose inter-relacionadoso que diretamente contribuem para o
a d i n
ir ed de doença
desenvolvimento
e ns cardiovascular (DCV) e/ou diabetes do tipo 2 (DM2), sendo
r
p
que o oexcesso dede ra
peso, principalmente
a a obesidade central está associado a um
P
aumento do
o
tr risco destas p
o patologias. A SM engloba intolerância à glicose,
e n d
C
hiperinsulinemia, n cia
hipertrigliceridemia, colesterol HDL baixo, colesterol VLDL elevado e
e
c da obesidade.
hipertensão, Lialém a il: Esta síndrome aumenta a mortalidade geral em cerca
m relacionada à doença cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.
E-
de 50% e mortalidade
A figura abaixo, retirada do site da ABESO (Associação Brasileira Para Estudos Da
Obesidade E Síndrome Metabólica) dispõe a classificação de IMC assim como sua
interpretação para a saúde.
Fonte: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/calculadora-imc/

Critérios para diagnóstico da SM

l by
A Sociedade Brasileira de Hipertensão com a colaboração
u jo de outras sociedades
médicas, elaborou a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico
a P e Tratamento da Síndrome
u l
Metabólica (I-DBSM), baseando-se nos critériosapropostos pelo National Cholesterol
P
aIII - NCEP-ATP P III. Segundo essa diretriz, a
Education Program's - Adult Treatment Panel
A n A P
SM é caracterizada pela a combinação t o o
ãmenos três componentes dos contidos
t i tu de pelo r i ç
na tabela abaixo:
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
- m Penalva, 2008
E
Em relação à terapia para a SM, a mesma pode ser ou não medicamentosa. A
não medicamentosa é extremamente importante e deve existir mesmo quando for
utilizada a terapia medicamentosa. Ela é baseada em hábitos de vida, especialmente na
prática de atividade física e alimentação saudável. Já a medicamentosa pode englobar
diversas classes terapêuticas, sendo as mais utilizadas a dos medicamentos anti-
hipertensivos, hipoglicemiantes e hipolipemiantes.
Um importante alvo no manejo do tratamento da SM é a obesidade, já que a
redução do peso vai surtir efeitos positivos em vários parâmetros determinantes como
pressão arterial, perfil lipídico, insulinemia e glicemia. Abaixo apresentamos um quadro
de perfil dietético proposto pela I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da
síndrome metabólica.
by
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it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r oOBESIDADE
o p
INFLAMAÇÃO n E d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

A obesidade se relaciona à um estado inflamatório nos tecidos metabólicos.


Tendo em vista a atual epidemia da obesidade e das doenças metabólicas a ela
associadas, se faz necessário que se aprofundem as pesquisas para elucidar os
mecanismos inflamatórios envolvidos.
O estado inflamatório metabólico é denominado metainflamação e se define
como inflamação crônica de baixo grau orquestrada por células metabólicas em
resposta ao excesso de nutrientes e energia. Os efeitos desta inflamação são sentidos
em diversos tecidos metabólicos, incluindo tecido adiposo e fígado, músculo, pâncreas
e cérebro e essa inflamação contribui de forma importante para a resistência à insulina
e disfunção metabólica.
Em resumo, as características típicas da inflamação induzida pela obesidade são
descritos na figura abaixo retirada do artigo :

Uma resposta
by induzida por
inflamatória
l
nutrientes origina sinais
u jometabólicos, dentro de
a
células metabólicas, Pcomo o adipócito.
l
P au
n a
A sinalização PP
metabólica desencadeia vias de
A o A
t utosinalizaçãoçãintracelular inflamatórias que fazem a
s i
t mediação u t ri da resposta inflamatória contínua, como
o In n
d m
e as vias JNK, IKK ou PKR.
e o
d ad s in
rie e e n
o p d r a A ativação desses mediadores induz inflamação
Pr o p a
n t r o moderada, levando a uma indução de baixo grau
d
Ce ncia de citocinas como TNF-α, CCL2 ou IL-1β, fato que
e
Lic ail:
ocorre em resposta ao excesso de nutrientes.

m
E-
Composição alterada de células imunológicas
favorecendo um ambiente pró-inflamatório no
tecido
IKK (inibidor de κkinase)
JNK, (c-jun N-terminal quinase)
PKR (proteína quinase R)
TNF-α, (fator de necrose tumoral-α)

Com o tempo, essa inflamação de baixo grau pode induzir o recrutamento e


ativação de muitas células imunes especializadas, levando à uma modificação na
composição metabólica naquele tecido com aumentos de macrófagos, mastócitos e
várias populações de células T o que leva à uma resposta pró-inflamatória mais intensa
e inibição da função celular metabólica. A inflamação induzida pelo excesso de
nutrientes se cronifica e as vias inflamatórias se mantêm neste ciclo permanente de
inflamação de baixo grau. Por fim, ao contrário das inflamações clássicas que tendem à
demandar mais do metabolismo, a metainflamação está associada à redução da taxa
metabólica.

y
Gregor, Margaret F, and Gökhan S
b
j o l
Hotamisligil. “Inflammatory mechanisms in

P u
obesity.” Annual review of immunology vol.
29 (2011): 415-45. doi:10.1146/annurev-
u la
immunol-031210-101322

a Pa P
An A P
to ão
it tu i ç
A IMPORTÂNCIA NA MODULAÇÃO DE AMPK NA INFLAMAÇÃO E OBESIDADE
t r
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
en quinase
A proteína
C c i a d ativada por AMP (AMPK) é um sensor de energia que regula
o metabolismo e danglicose, lipídios e insulina. Elementos da dieta ocidental, de natureza
L ic il: AMPK, cujo impacto metabólico provavelmente explica o
obesogênica, agem em
m a
E-
fenótipo pró-inflamatório subagudo que caracteriza a obesidade, DM2 e DCV.
Trabalhos vêm demonstrando um papel direto dos nutrientes individuais na
modulação de AMPK. Componentes da dieta, incluindo ácidos graxos e compostos
bioativos como resveratrol, berberina, curcumina e o flavonoide genisteína, vêm sendo
pesquisados nesta sua ação de modulação de processos dependentes de AMPK
relacionados à inflamação e ao metabolismo. O desafio atual da ciência é entender quais
nutrientes e por quais mecanismos há essa regulação, para cima ou para baixo, do
status de AMPK celular.
A figuras abaixo ilustra o metabolismo do AMPK e sua reação com o metabolismo e a
dieta:

Estado nutricional by
j o l
↓ ATP
P u
u la
a
↑Razão ADP:AMP Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a
Metabolismo
s i Metabolismo

r ied da glicoseen a
mitocondrial

o p d e r Metabolismo
a do lipídio
Pr r o p
e nt ia d o
C↑Absorção n c
de glicose ↑Mitofagia

ice il:
↑Glicólise ↑Autopagia
↑Lipólise
↑Metabolismo
L↓Glicogênese
↓Gliconeogênese ↑β-oxidação
ma
oxidativo
↓Lipogênese
E - ↓Biossíntese de colesterol

↓ Vias de consumo de ATP


↑ vias de produção de ATP, ↑ preservação de glicose, ↑ energia

O papel da proteína quinase ativada por AMP (AMPK) no metabolismo de todo o


corpo.
AMPK é um sensor de nutrientes, que é ativado em resposta aos baixos níveis de
trifosfato de adenosina (ATP) e a uma razão aumentada difosfato de adenosina:
monofosfato de adenosina (ADP:AMP). Como resultado, ele ativa produção de ATP
através das vias do metabolismo da glicose, lipídios e mitocondrial. Por outro lado, as
vias que diminuem ATP são inibidas pela AMPK.
Modulação de AMPK e o impacto de diferentes nutrientes na ativação de AMPK.
O consumo excessivo de dieta rica em gordura e a obesidade podem diminuir a
expressão da proteína AMPK e causar desregulação metabólica, inflamação e resistência
à insulina.

by
Alguns nutrientes, incluindo ácidos graxos monoinsaturados, ácido linoléico
l
(ALA), berberina, resveratrol, curcumina e flavonóides podem
u joativar AMPK e gerar seus
efeitos positivos em relação ao metabolismo mitocondrial, a P função hepática melhorada
l
P au
e reduzindo a inflamação, trazendo melhorias metabolicas para todo o corpo.
na P P
A A
oLyons, Claire & Roche, Helen. (2018).
ut o ã
tit t ç
ri Nutritional Modulation of AMPK-Impact
In s n u upon Metabolic-Inflammation.
d o e m International Journal of Molecular Sciences.
d e n o 19. 3092. 10.3390/ijms19103092.
a i
r ied e ns
rop NA SÍNDROME
FITOTERAPIA d e a ra
METABÓLICA
P t r o o p
C en ciad
Ainda nãonhá citação sobre o uso de fitoterapia para manejo da SM na diretriz
e
Lic vistoaiol: impacto desta síndrome na qualidade de vida e na economia
brasileira, porém,
global os esforços-na m
E busca de meios de controlar seus determinantes vêm abrangendo
várias vertentes, incluindo o uso da fitoterapia.
É de longa data que as plantas são utilizadas popularmente para controlar
pressão, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, mas atualmente cada vez mais
trabalhos vêm se empenhando em desvendar mecanismos, eficácia, dosagens e
contraindicações de vários fitoterápicos envolvidos nestas ações e assim favorecer sua
aplicabilidade.
Abaixo abordamos uma recente revisão que fala do uso de plantas na SM e que
aborda seus efeitos terapêuticos e diversos mecanismos de ação. Mais do que falar
detalhadamente sobre cada planta, a exposição deste artigo tem a intenção de ilustrar
como são diversos os mecanismos que elas possuem para o equilíbrio metabólico.
b y
A obesidade além de influenciar em qualidade de vida l
jo e mortalidade ainda é
P u
fator de risco associado à várias condições como hipertensão, dislipidemia, diabetes
l a
mellitus tipo 2, osteoartrite, doença renal, distúrbios
P au do sono e alguns tipos de câncer.
Hoje a obesidade é um grande desafio tanto n P
a em nívelPindividual quanto para a saúde
A A
o e envolve várias interações de
pública. A fisiopatologia da obesidade
ut o é complexaã
t
tiambientaist ç
rei comportamentais.
diferentes elementos genéticos,
In s n u
d
O tratamento além o de m
mudança
e de estilo de vida, alimentação saudável para
d e n o muitas vezes é complemetado com os mais diversos
perda de peso eaexercícios
s i
físicos
r ied
tipos de medicamentos. e nAlguns medicamentos
a utizados possuem alto custo e reações
o p e
d o quepleva r
a à busca da tratamentos alternativos. Várias plantas,
Pr importantes,
adversas
r o
nt
incluindo eseus extratos
d o
ia ou componentes ativos isolados, podem ser utilizadas na
C c
n No entanto ainda existem opiniões conflitantes sobre a eficácia e
c e
síndrome metabólica.
Li
segurança do seu uso.a
il:
m
E-
Os medicamentos fitoterápicos são considerados uma opção com ação benéfica
para perda de peso e gordura. Esta revisão sistemática e meta-análise teve como
objetivo avaliar a eficácia, segurança e mecanismos de ação de medicamentos
fitoterápicos utilizados no manejo da obesidade e da síndrome metabólica em humanos.
Uma ampla gama de estudos pré-clínicos e clínicos examinou os efeitos das plantas
medicinais como agentes antidiabéticos, anti-obesidade, antiinflamatórios e
antioxidantes.
Muitos dos mecanismos de ação de plantas medicinais no tratamento da
obesidade e da síndrome metabólica ainda estão em precesso de elucidação. Alguns já
possuem uso popular consagrado para este fim e uma quantidade significativa de
estudos. Por exemplo, o chá verde e seus derivados já possuem um histórico de uso na
obesidade e estudos que mostram que ele pode inibir a síntese de gordura, aumentar o
gasto de energia e inibir a digestão da gordura o que acarreta consequentemente a
perda de peso.
Esta revisão apontou que além do chá verde, outros fitoterápicos como o
Phaseolus vulgaris, Garcinia cambogia, Nigella sativa, chá de puerh, Irvingia gabonensis
e Caralluma fimbriata* e seus ingredientes ativos foram consideradas eficazes no
b y
controle da obesidade e da síndrome metabólica. j o l
P u
A tabela abaixo aponta os efeitos alcançados a
u l por estas plantas em parâmetros
envolvidos na sindrome metabólica, mostrando P a a importante aplicabilidade deste
recurso terapeutico: n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
Tabela - Agentes fitoterápicos
I n ut e síndrome metabólica e seu efeito
ns para obesidade
terapêutico d o e m
d e n o
a i
ied ns
FITOTERÁPICO RESULTADO

r
Chá verde e catequinas e ↓peso

rop d e a ra ↓ IMC

P t r o o p ↓ circunferência da cintura
↓ circunferência do quadril
n d ↔ relação cintura / quadril

Ce ncia ↓ massa de gordura


↑ massa livre de gordura
e
Lic ail:
↓ percentual de gordura corporal
↓ pressão arterial sistólica e diastólica
↑ triglicerídeos
m
E-
↓ colesterol total
↓ LDL
↑ HDL
↓ glicemia de jejum

Phaseolus vulgaris ↓peso


↓ IMC
↓ circunferência da cintura
↓ circunferência do quadril
↔ relação cintura / quadril
↓ massa de gordura
↓ massa livre de gordura
↓ pressão arterial sistólica e diastólica
↓ triglicerídeos
↓ colesterol total
↓ LDL
↓HDL
↓ glicemia de jejum
Garcinea cambogia e ácido hidroxicítrico; ↓peso
↔ IMC
↔ circunferência da cintura
↔ circunferência do quadril
↔ relação cintura / quadril
↓ massa de gordura
↓ triglicerídeos
↓ colesterol total
↓ LDL
↑ HDL
Nigella sativa ↓peso
↔ IMC
↓ circunferência da cintura
↔ circunferência do quadril
↓ relação cintura / quadril
↔ pressão arterial sistólica e diastólica
↓ triglicerídeos
↓ colesterol total
↓ LDL
↑ HDL
↓ glicemia de jejum

Chá puerh ↓peso


b y
↓ IMC
j o l
↓ triglicerídeos
↓ colesterol total P u
↓ LDL
↑ HDL u la
a Pa
↓ glicemia de jejum
P
Irvingia gabonensis
An
↓peso
A P
↓ circunferência da cintura

to o
↓ percentual de gordura corporal
ã
it tu i ç
↓ triglicerídeos
t r
↓ colesterol total

I ns n u ↓ LDL

Caralluma fimbriata* d o e m
↓ glicemia de jejum
↓peso

d e n o ↔ IMC
a i ↓ circunferência da cintura

r ied e ns ↔ circunferência do quadril


↔ relação cintura / quadril

rop d e a ra ↑ pressão arterial sistólica e diastólica

P t r o o p ↔ triglicerídeos
↔ colesterol total
n d ↔ LDL

Ce ncia ↔ HDL
↔ glicemia de jejum
e
Lic ail:
Hibiscus Sabdariffa ↓peso
↓ IMC
m ↓ circunferência da cintura

E- ↓ relação cintura / quadril


↓ percentual de massa de gordura
↓ triglicerídeos
↓ colesterol total
↓ LDL
↔ HDL
↓ glicemia de jejum

*(atualmente não liberada para uso no Brasil pela ANVISA)


Abaixo a figura retirada e traduzida do artigo mostra os mecanismos potenciais destes
fitoterápicos e seus produtos na obesidade e consequentemente na síndrome metabólica.

by
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P u
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to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Vários mecanismos de ação para tratamento da obesidade foram propostos nos estudos
incluídos nesta revisão. Alguns deles serão citados abaixo:
 Aumento de saciedade e retardo no esvaziamento gástrico promovidos por
fibras dietéticas como goma guar e pectina.
 Estas fibras podem ainda diminuir o índice glicêmico das refeições.
 As fibras dietéticas, como goma guar e pectina, não são quebradas por enzimas
digestivas em humanos e podem reduzir a quantidade de lipídios e colesterol ao
se ligar às gorduras alimentares formando “esponjas” que aumentarão a
excreção fecal destas substâncias.
 Polifenóis, flavonóides e a fibra contida na goma de guar e pectina podem se
ligar também aos ácidos biliares, inibir a circulação entero-hepática e aumentar
a excreção fecal por arraste de ácido biliar. Este mecanismo reduz o nível de
colesterol no sangue e melhora o perfil lipídico dos indivíduos.
 Aumento de termogênese por meio de estímulo ao tecido adiposo marrom
promovido por alguns compostos como a capsaicina da pimenta e catequinas no
chá verde.
l by
 A berberina é um composto alcalóide na planta Berberis
u jo sp (entre outras) que
não só aumenta a expressão da proteína desacopladora a P 1 (UCP1) no tecido
u l
adiposo marrom, mas também atua em P a“begificação” do tecido adiposo, que
n a brancoPcom P
consiste em tornar o tecido adiposo A o A características de tecido
marrom (mais metabolicamente t uto ativo).çã
s t i
u t ri
 Outro fator que aumenta
o In o gastonde energia é a ativação de AMPK, esta ativação
d
nos músculos aumenta e m celular à energia, pode inibir as vias anabólicas
o acesso
e o
advias catabólicas
e ativardas i n
s aumentando assim a oxidação de gordura e reduzindo
i e n
rproduçãoee earmazenamento.
ro p
sua
d a ra Entre os compostos vegetais que podem ativar
p (uma das fontes é a uva) e a berberina.
P a AMPKtroestão o resveratrol
o
 C en ervas
Algumas i a d
c e seus ingredientes ativos reduzem o peso alterando o
e n
Lic adail:gordura, aumentando sua oxidação bem como inibindo a
metabolismo
síntese de m
E - ácidos graxos. Um exemplo é a epigalocatequina‐3‐galato no chá
verde.
 Produtos à base de plantas que contêm cafeína e análogos podem estimular a
lipólise. São exemplos a Camelia sinensis(chá) e Ilex paraguariensis (mate).
 As gorduras dietéticas contêm triglicerídeos que precisam ser hidrolisados para
serem absorvidos pelo intestino. A etapa de hidrólise dos triglicerídeos é
realizada principalmente pela enzima lipase pancreática, que é secretada pelo
pâncreas no intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos. Vários
compostos vegetais, incluindo saponinas, cafeína, polifenóis e flavonóides
podem inibir a enzima lipase pancreática, a erva-mate é um exemplo.
 Existem compostos que têm a capacidade de inibir a enzima 3‐hidroxi‐3‐
metilglutaril‐CoA (HMG-CoaA), uma enzima importante na via de biossíntese do
colesterol e assim reduzir os lipídios do sangue, entre as quais o chá puerh e chá
verde. Outras ervas que reduzem o colesterol são N. sativa, H. sabdariffa,
G.cambogia, I. gabonensis e linhaça.
 Condições inflamatórias crônicas associadas à obesidade, especialmente ao
tecido adiposo visceral, desempenham um papel importante na resistência à

y
insulina e no aumento dos níveis de glicose no sangue. Um exemplo de planta
b
que age na inflamação é chá puerh. j o l
P u
 Alguns compostos de ervas aumentam a sensibilidade la à insulina e reduzem os
u
níveis de glicose no sangue. Um exemplo P éaa berberina.
n a a glucagon P P
 O hormônio GLP-1 (peptídeo semelhante A A 1) aumenta a sensibilidade
o que podem
tervas o
ã aumentar a secreção de GLP ‐ 1
à insulina. Os compostos tde
t i u r i ç
incluem C. sinensis,In s
Capsicum n ut Fuccus vesiculosus, Avena sativa, óleo
annum,
essencial de mentad o e Piperenigrum.
m Eles aumentam a sensibilidade à insulina e
e o
dglicose noinsangue
reduzem d aa s em uma dose forma dependente.
r i e n
esecreção ade adiponectina também aumenta a sensibilidade à
 Opaumento e
da r
ro d p a
P insulina. o
tr Entre asdervaso que podem aumentar a secreção de adiponectina estão
n
e verde,cI.iagabonensis e Garcinia mangostana.
C
o chá
n
c e
Li podem
 Plantas que
i l : aumentar a secreção de insulina são chia, Rhus coriaria, feno-
ma
grego e ginseng.
-
E
 O extrato de Avena sativum, Momordica sp e Crocus sativus em um modelo
animal de diabetes tipo 2 demosnstrou proteção às suas células β-pancreáticas.
 A curcumina do açafrão, catequinas do chá verde e berberina podem aumentar
o número de células beta em modelos animais de diabetes tipo 2.
 A leptina é um hormônio que afeta o apetite, secretado pelos adipócitos ela
induz a saciedade pois inibe a atividade do neuropeptídeo Y (hormônio
produzido no cérebro e sistema nervoso que “estimula” o apetite por
carboidratos). A leptina ainda aumenta a oxidação de triacilgliceróis do tecido
adiposo e inibe a lipogênese. Algumas ervas com ação em leptina são: I.
gabonensis, P. vulgaris e G. cambogia.

Para atingir o objetivo utilizando várias vias e mecanismos, é possível combinar


as ervas e seus compostos ativos para induzir efeitos sinérgicos. Ter como alvo múltiplas
vias pode aumentar a eficácia dos tratamentos e prevenir a resistência a um agente
terapêutico.
No geral os estudos com essas plantas não apresentaram efeitos adversos
graves. As plantas medicinais têm efeitos benéficos no tratamento de pacientes com

by
obesidade e têm demonstrado menos efeitos colaterais do que as drogas sintéticas.
l
Porém é importante ressaltar alguns compostos naturais podem
u jo ter efeitos colaterais e
potencial toxicidade, existem ainda ervas medicinaisaque P não devem ser usadas por
l
u indicação e dose deve-se atentar
longos períodos de tempo, logo, além de cuidados P acom
também para a duração da ingestão de plantas n a medicinais. P PÉ bom lembrar que a maioria
A o A
t o
dos estudos clínicos neste campo têm
t i çã de duração.
tu curtostriperiodos
I ns n u
d o e mPayab, Moloud et al. “Effect of the herbal medicines in obesity
d e n o and metabolic syndrome: A systematic review and meta-
a s i
ir ed
analysis of clinical trials.” Phytotherapy research : PTR vol.
e n 34,3 (2020): 526-545.
o p d e r a
Pr o p a
nt r o
e d
C n cia
SAIBA MAIS ce
Li a il:
m
E-
A VARIABILIDADE DA RESPOSTA INDIVIDUAL AOS FITOTERÁPICOS

Que compostos bioativos de alimentos vegetais possuem propriedades que


contribuem para a prevenção de doenças crônicas, particularmente distúrbios
cardiometabólicos, já é amplamente reconhecido. Porém muitos estudos vem obtendo
resultados limitados e contraditórias ao testar os benefícios destas substâncias
bioativas. Isso se deve em parte às diferenças entre os indivíduos na absorção,
distribuição, metabolismo e excreção destes compostos, bem como à heterogeneidade
em sua resposta biológica à ação da substância em seu organismo.
É importante que as pesquisas se esmerem em identificar os principais fatores
relacionados às diferenças interindividuais, bem como desenvolver metodologias para

y
dar conta de tal variabilidade e assim tormar mais efetiva a aplicação dos compostos
b
bioativos conforme as características individuais. j o l
P u
Melhorar o conhecimento da influencia dos a
u l fatores (como idade, sexo, (epi)
genótipo e microbiota intestinal) que influenciam P ase os bioativos de alimentos vegetais
são mais ou menos eficazes em indivíduos, n a juntamente P Pcom o desenvolvimento de
A o A
t o
métodos para identificar perfis deucapacidadeçã de resposta será imprescindível para o
t i t r i
progresso das indicações destes
I ns ativos.nComut este conhecimento em mãos a indústria
pode desenvolver novos d oalimentosefuncionais
m ou alimentos tradicionais otimizados com
e o
maior eficácia para
d ad populações
s in gerais ou específicas. Por exemplo, a adaptação de de
n
riede modoe aemelhorarraa sua biodisponibilidade em indivíduos identificados
o p
substâncias
d ou metabolizadores
a
Prabsorvedores
como
t r o o p fracos.
n d
Ce ncia
e ilustra fatores potenciais responsáveis pela variabilidade
Lic ail:
A figura abaixo
interindividual na biodisponibilidade e capacidade de resposta biológica ao consumo
E -m
de alimentos vegetais bioativos em relação à saúde cardiometabólica:
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e ra C, et al. Addressing the inter-individual variation in response
Manach
a
P t r o o p consumption of plant food bioactives: Towards a better
to

e n i a d understanding of their role in healthy aging and cardiometabolic risk


C n c reduction. Mol Nutr Food Res. 2017 Jun;61(6):1600557.

L ice il:
FITOTERAPIA
- ma APLICADA NA SINDROME METABÓLICA
E
Allium sativum
Nomeclatura popular
Alho
Parte usada
Bulbo

Padronização/Marcador
Alicina
Principais classes químicas
Terpenos, ácidos graxos, organosulfurados, saponinas e fenilpropanoides.
Indicações/Ações terapêuticas

by
Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve a moderada,
l
auxiliar na prevenção da aterosclerose e preventivo de alterações
u jo vasculares.
Mecanismo de ação a P
l
HIPOLIPEMIANTE P au
• ↓ síntese do colesterol: Inibição n PP etapas da biossíntese de
a nas primeiras
A o A
t o
colesterol ao níveluda enzimaçHMG-CoA.ã Em concentrações maiores
t i t r i
ns de outras
ocorre a inibição
I n ut enzimas em estágios mais tardios da
d o do colesterol.
biossíntese e m Esse mecanismo foi constatado in vitro devido,
d e n oaos organosulfurados alicina e alhoeno, presentes no
a
principalmente,
s i
r iedalho. en
rop d e a ra
o
P • trRemodelamento o p das lipoproteínas plasmáticas e das membranas
n d
Ce celulares.
nc
i a
e
Lic ail:
E -m
SAIBA MAIS:

INIBIÇÃO DA BIOSSÍNTESE DE COLESTEROL


O esquema abaixo mostra a síntese do colesterol e o ponto em que ocorre a inibição
pelo alho

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
HIPOTENSOR ad
e n o
i
r
d ns vascular por relaxamento direto da musculatura lisa
•ie ↓ resistência
e
rop (vasodilatação)
d e a ra
P t r o o p devido à hiperpolarização causada pela abertura dos
n canais dedK+, o que resulta em vasodilatação também decorrente do
Ce ncia
i c e
fechamento dos canais de cálcio
L• Atividade :
il antiagregante plaquetária
m a
E- da conversão da angiotensina I em II.
• Inibição
SAIBA MAIS

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
Dose Diária
e
Lic ail:
3 a 5 mg de alicina
Contraindicações, m precauções de uso e efeitos adversos
-
E a ingestão de grandes quantidades de alho durante a gravidez –
Não se recomenda
estimula a contratilidade do útero em estudos in vitro. Ingestão em quantidades
“normais” por gestantes não evidenciou sinais de toxicidade nem efeitos adversos.
Amamentação – parte dos compostos sulfúreos podem passar para o leite materno e
causar rejeição pelo lactente.
Contraindicado em menores de 3 anos, pacientes com gastrite, úlcera gastroduodenal,
hipertireoidismo, distúrbios da coagulação ou em tratamento com anticoagulantes. Não
deve ser usado em pré ou pós-operatórios, devendo ser suspenso pelo menos 10 dias
antes de procedimentos cirúrgicos.
Não deve ser utilizado em hipotensão e hipoglicemia.
Esse fitoterápico pode causar ardência na cavidade oral e no trato gastrointestinal,
mialgia, fadiga, vertigem, sudorese, bem como reações alérgicas.
Efeitos gastrointestinais, tais como desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia
também são possíveis. Odores corporais característicos de alho podem ocorrer com o
uso desse fitoterápico.
Interações

by
Pode potencializar os efeitos antitrombóticos de fármacos anti-inflamatórios.
l
Foi descrita interação potencial entre Allium sativum e varfarina.
u jo Esse fitoterápico não
pode ser utilizado em associação com anticoagulantes a P orais, heparina, agentes
l
trombolíticos, antiagregantes plaquetários e P au
anti-inflamatórios não-esteroidais, por
aumentarem o risco de hemorragias. na PP
A o A
ut
Pode diminuir a efetividade da clorzoxazona o ã
(relaxante muscular e analgésico) por
t it t r i ç
induzir o seu metabolismo. n
I s n u
d o
Interferência na farmacocinética m
e paracetamol e indução de hipoglicemia junto com
do
e o
a clorpropamida.
d ad s in
raté n
ie 50% os níveis
e plasmáticos
Podem ↓
o p d e r a do fármaco saquinavir em pacientes HIV+
Pr ↑ concentração
o a
p mínima (CIM) para germes sensíveis a ampicilina e
Podem
n t r inibitória
o
d
Ce ncia
norfloxacino.
ePotencializa a atividade antibacteriana da estreptomicina.
Lic ail:
Extrato aquoso:
AGE (alho envelhecido – Aged garlic extract): aumenta o efeito das estatinas na redução
E -m
das placas de cálcio em artérias coronarianas.

TINTURA DE Allium sativum L.

Componentes Quantidade
bulbilhos secos 20 g

álcool 45% p/p q.s.p. 100 mL

FFFB, 2011

Esse produto não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, lactentes, crianças menores de dois anos,
dependentes alcoólicos e diabéticos.
Acima de 12 anos: tomar 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura diluídas em 75 mL de água, duas a três vezes ao
dia.
Allium sativum L.

Nome popular Alho

by
Parte usada Bulbo
j o l
Padronização / marcador Alicina
P u
Formas de uso Extratos/ óleo u la
a Pa P
Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão
Indicações / ações terapêuticas
An A P
arterial leve a moderada, auxiliar na prevenção da aterosclerose
to ão
Dose diária
s it tu
3 a 5 mg de alicina
t r i ç
Via de administração
I nOral n u
d o e m
d e n o
a i IN 2 / 2014

r ied e ns
Nomenclatura rop d e
Nomenclatura a ra Parte utilizada Forma de utilização Posologia e
botânica P t r o
popular
o p modo de usar
n d
Ce ncia
Maceração: 0,5 g (1 Utilizar 1
Allium Colher de café) cálice 2 x ao
Alho Bulbo
sativum
e em 30 mL dia antes das

Lic ail: (cálice) refeições

Alegações
m
Contraindicações Efeitos adversos Informações adicionais

E- em
embalagem

Não deve ser utilizado por


menores de três anos e
pessoas com gastrite e
Descontinuar o uso 10
úlcera gástrica,
Hipercolesterolemia dias antes de qualquer
hipotensão (pressão Doses acima da
(colesterol elevado). cirurgia.
baixa) e hipoglicemia recomendada podem
Atua como Deixar a droga seca
(concentração causar desconforto
expectorante e rasurada por cerca de
de açúcar baixo no gastrointestinal
antisséptico uma hora em
sangue). Não usar em Anexo I - RDC 10 / 2010
maceração
caso de hemorragia e em (revogada)
tratamento com
anticoagulantes.

Allium sativum - Alho

Derivado de droga vegetal Dose

Pó 1 a 3g por dia – Perda de mais da metade da aliina e a alicina costuma


ficar alterada (altamente instáveis).
Profilaxia aterosclerose: 0,5 a 1g pó.
Extrato fluido (1:1) 50 a 100 gotas 2 a 3x dia.

Extrato seco (5:1) 200 a 600mg por dia.

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

Tintura 20% (em álcool 45%) 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura
y
diluídas em 75 mL de água, duas a três vezes ao dia.
b
Óleo 2-5 mg (dose diária). j o l
P u
Pó seco 0,4-1,2 g (dose diária) u la
a Pa P
Alcoolatura e extrato fluido
An P
1 a 2mL diluídos em 75 ml de água duas vezes ao dia.
A
to ão
it tu t r i ç
ANVISA. Memento de fitoterapia Farmacopéia Brasileira. 1 ed. 2016.

I ns n u
d o e m
d e n o
d a s iAllium sativum - Alho
r i e n
e 2 a 6g (bulbo
Planta
p e r a fresco), 2 a 4g (bulbo seco) ou 2 a 5 dentes/dia
ES ro d 300pAa100 mg/d
P
Tintura (1:5) t r o o2 a 4 ml, 3 x ao dia
e n d
C n cia Saad, 2016
e
Lic ail:
m
E-

O alho contém diversos compostos bioativos, como alicina, alina, sulfeto de


dialila, dissulfeto de dialila, trissulfeto de dialila, ajoene e S-alil-cisteína. Estudos
substanciais mostraram que o alho e seus constituintes bioativos exibem propriedades
antioxidante, antiinflamatória, cardoprotetora, anti-diabética e anti-obesidade, entre
outras. Geralmente, o alho não é tóxico ou tem baixa toxicidade.
Os mecanismos de ação do alho podem estar relacionados principalmente à
redução do estresse oxidativo, supressão das enzimas de conversão da angiotensina,
redução da peroxidação lipídica e aumento da produção de NO (óxido nítrico) e H2S
(sulfeto de hidrogênio).
Foi demonstrado que o alho reduz a lesão das células pancreáticas, estresse
oxidativo e alterações patológicas em ratos diabéticos tipo 1 e possui efeito protetor na
retinopatia diabética em ratos diabéticos. Assim, o alho e seus componentes bioativos
podem ser agentes eficazes para ajudar a tratar o diabetes e as complicações diabéticas.
Os estudos demonstram que os produtos fermentados de alho têm efeitos
l by
positivos sobre a obesidade, inibindo a lipogênese e regulando
u jo o metabolismo lipídico.
a P
u l
Shang,a A.; Cao, S.-Y.; Xu, X.-Y.; Gan, R.-Y.; Tang, G.-Y.;
P P
a H.; Mavumengwana,
Corke, V.; Li, H.-B. Bioactive
n
A Compounds P
A and Biological Functions of Garlic
t o ã
(Allium o
sativum L.). Foods 2019, 8, 246.
i t u i ç
n s t u tr
o I n
d e m
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
Ae
n i a d se associa à um risco aumentado de doença cardíaca
hipercolesterolemia
C nc dos lipídeos séricos é de relevância clínica e está associada à
sendo que a c e
redução
Li a il: coronários e da aterosclerose.
redução de riscos de eventos
m
E- são medicações utilizadas de forma ampla e bem fundamentada
As estatinas
para pacientes hiperlipidêmicos, mas apesar de serem eficazes na redução dos níveis de
colesterol e triglicérides, as estatinas podem desencadear, em um número considerável
de pacientes, efeitos adversos incluindo: mialgia, fraqueza muscular, neuropatia e
disfunção cognitiva, e pode aumentar o risco de diabetes. Sendo assim, o alho vem
sendo estudado como uma opção à este tratamento com menos efeitos colaterais.
Esta meta-análise avaliou estudos sobre o efeito das preparações de alho no
colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos. Os resultados sugerem que o alho é eficaz na
redução do colesterol sérico total e LDL em indivíduos com níveis elevados de colesterol
total (> 200 mg / dL) quando usado por mais de 2 meses. Os níveis de HDL melhoraram
apenas ligeiramente e os triglicerídeos não foram influenciados significativamente.
As preparações de alho foram bem toleradas em todos os ensaios e foram
associadas a ele efeitos colaterais mínimos como odor, hálito ou sabor de alho e efeitos
colaterais gastrointestinais leves e não houve relato de alterações na função hepática,
bioquímica ou hematologica.
Apesar dos resultados mais estudos são necessários para validar o uso das
preparações de alho como uma opção alternativa e mais segura que os medicamentos

y
convencionais para baixar o colesterol em pacientes com colesterol ligeiramente
b
elevado. j o l
P u
u la
Ried K, Toben C, Fakler P. Effect of garlic on
serum lipids: an updated meta-analysis.

a Pa Nutr Rev. 2013 May;71(5):282-99.


P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r
p é umaderevisão sistemática
oEsta a ra de ensaios ensaios clínicos randomizados
P tr o
utilizando preparações
p
deoalho, por pelo menos 4 semanas, para determinar o efeito na
e n i a d
C
pressão arterial emcrelação ao placebo e à outros agentes anti-hipertensivos.
n
i c e
OitoLensaios il: identificados todos usando preparação em pó de alho seco.
foram
a
Dos sete ensaios -que m compararam o efeito do alho com o do placebo, três mostraram
E
uma redução significativa na pressão arterial sistólica (PAS) e quatro na pressão arterial
diastólica (PAD). Os resultados sugerem que a preparação de alho em pó pode ter algum
uso clínico em indivíduos com hipertensão leve. No entanto, ainda não há evidências
suficientes para recomendá-lo como terapia clínica de rotina para o tratamento de
hipertensos. São necessários ensaios concebidos e analisados de forma mais rigorosa.

Silagy CA, Neil HA. A meta-analysis of the effect of


garlic on blood pressure. J Hypertens. 1994
Apr;12(4):463-8. PMID: 8064171.

ALGAS MARINHAS
by
As algas marinhas são compostas de polissacarídeos, pigmentos, ácidos graxos,
l
polifenóis e peptídeos e possuem várias propriedades biológicas
u jo benéficas que podem
a P e nutracêuticos.
contribuir para o desenvolvimento de alimentos funcionaisl
P au
Os compostos funcionais derivados do metabolismo secundário das algas como
a
n carragenina, P
P alginato e ágar possuem
A
fucoxantina, florotanino, fucoidanos, laminarina, A
o entre outras que podem atuar
ut oanti-inflamatórias
ã
tit
funções antioxidantes, antidiabéticas,
t ri ç
n s
de maneira importante em Idoenças u
nãontransmissíveis incluindo a síndrome metabólica
o m
associada à obesidade,ddoenças cardiovasculares,
e diabetes e inflamação crônica.
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m são pigmentos com ampla gama de aplicações na indústria de
E-
Os carotenoides
saúde e nutracêuticos. Eles possuem várias propriedades medicinais e seus estudos têm
se concentrado principalmente nos efeitos preventivos e protetores dessas moléculas
em várias doenças crônicas, como diabetes mellitus, síndrome metabólica e doenças
cardiovasculares, entre outras. Os principais tipos de carotenoides usados
comercialmente no mercado global são astaxantina, β‐caroteno, luteína, cantaxantina,
licopeno e zeaxantina. Apesar da maior parte dos carotenoides atualmente serem
produzidos pela indústria de forma sintética, uma pequena porção pode ser obtida
naturalmente de plantas ou algas que são microrganismos fotossintéticos ricos em
compostos bioativos como vitaminas, proteínas com aminoácidos essenciais,
polissacarídeos, ácidos graxos, minerais, pigmentos fotossintéticos (carotenoides e
clorofilas), enzimas e fibras.
As figuras abaixo ilustra algumas ações dos carotenoides presentes nas algas na
termogênese e lipólise:
No músculo

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop agindo d e a ra
P
Carotenóides
t r o de forma
o p significativa na supressão da diferenciação de adipócitos.
n na prevenção
d à obesidade)
Ce ncia
(agindo assim
e
Lic ail:
m
E-

No tecido adiposo
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
Carotenoides
r
d
iepresentes e nsalgas exercem um efeito anti-obesidade principalmente ao
em
ropa expressão
estimular d e da proteína
a ra desacopladora (UCP-1) no tecido adiposo branco,
P t r o o p
estimulando nlipólise. d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
A tabela abaixo enumera alguns mecanismos de ação da FUCOXANTINA (carotenoide
presente nas algas pardas e marrons ) na perda de peso

MECANISMOS DE AÇÃO DA FUCOXANTINA

Aumenta a expressão de UCP1 → ↑ gasto de energia.

Promove a expressão do receptor β3-adrenérgico e a inibição PPARγ e de C / EBPα →


aumentando a expressão dos genes envolvidos na β oxidação dos ácidos graxos e
diminuiu a diferenciação dos adipócitos.

Diminui a expressão da enzima acetil-CoA carboxilase → diminui a concentração de


malonil-CoA.
Diminui a expressão da enzima ácido graxo sintase → diminui a síntese de ácidos
graxos de cadeia longa.

Reduz níveis plasmáticos de leptina

Jakopin, 2019.

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
t o ã o
u
tit queupode
O fucosterol é um fitoesterol ç
ri ser isolado de algas, algas marinhas e
s t
diatomáceas. Os fitoesterois
o In são n compostos derivados de vegetais que
apresentam grandee
d e m com o colesterol, sendo assim, no organismo
similaridade estrutural
a d i n o
eles atuam nad redução n das absorção do colesterol por competição. Além disso essa
r ie e
op apresenta
substância
r d e outrasaaçõesra benéficas à saúde como ação antidiabética,
P r o p e antiadipogênica.
antioxidante,tanti-hiperlipidêmica
o
e n i a d
C c
Pesquisas nindicaram que o fucosterol de algas marrons regula os genes
e
Licpela homeostase
responsáveis
a il: do colesterol e também genes anti-obesidade. O
minibindo a diferenciação de adipócitos e formação de lipídios, sendo
E-
fucosterol pode agir
que um de seus mecanismos de ação é a inibição da expressão de PPAR𝛾 e C / EBP𝛼, o
que leva à redução de acúmulo de lipídios em pré-adipócitos gerando uma ação anti-
obesidade, como representado na figura abaixo:

Abdoul et al, 2015


Abdul, Qudeer & Choi, Ran & Jung, Hyun &
Choi, Jae. (2015). Health benefit of
fucosterol from marine algae - A Review.
Journal of the science of food and
agriculture. 96.

SAIBA MAIS
by
j o l
P u
ALGUNS MECANISMOS ENVOLVIDOS NA OBESIDADE
u la EM QUE AS ALGAS ATUAM
P a
n PP
a desacopladora
• Ação em UCP 1 que é uma proteína A o A (também conhecida como
termogenina) presente t uto membrana
na ç ã interna da mitocôndria do tecido
t i r i
adiposo marromInque s é altamente
n ut termogênico. Ela gera dissipação de
d
energia estocada
o na mitocôndria
e m em forma de calor, processo conhecido
d e o
comod atermogênese. s in
ie n
eda concentração
•prDiminuição e ra de malonil-CoA intracelular, que favorece a
ro d p a
P oxidaçãot r o de lipídeos.o
n d
• eInibição c
C deiaPPARγ e C / EBPα, que são fatores de transcrição que atuam na
e n
Li c
adipogênese.
i l : Eles modulam a expressão de genes que regulam a
ma de adipócitos. Estão relacionados também à homeostase da
diferenciação
-
E
glicose e de lipídeos e o armazenamento de ácidos graxos.
• Redução dos níveis de leptina, que é um hormônio peptídico produzida
principalmente no tecido adiposo. A leptina é responsável pelo controle da
ingestão alimentar, promovendo a sua redução e o aumento do gasto
energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da
glicose e de gorduras. Porém o excesso de leptina circulante pode levar ao
quadro de resistência à leptina.
• “Begificação” ou “amarronzamento” do tecido adiposo branco (TAB) que
seria a transformação do TAB de forma à haver presença neste tecido de
adipócitos com fenótipo semelhante ao do tecido adiposo marrom (TAM), ou
seja, com presença significativa de UCP 1 e com capacidade plena de realizar
termogênese à estimulação.
• Ação inibitória no ciclo de vida do adipócito e adipogênese
SAIBA MAIS

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r i ed e ns
r
p
oAdipogênese d eé o processo
a rade diferenciação do tecido adiposo.
P A expansão t r o do tecidoo padiposo se dá tanto com aumento do tamanho quanto do
númeroCde encélulas, cseiainiciando
d
na vida uterina e avançando ao longo de toda a vida do
e n
indivíduo. ic
L a il:
-m embrionárias tem a capacidade de se diferenciar em diversos
As células-tronco
E
tipos celulares, conforme o estímulo recebido, um destes tipos celulares é o pré
adipócito, que por sua vez ao se estimulado dará origem ao adipócito maduro. O
adipócito maduro possui capacidade de armazenar de forma muito eficiente gordura e
mante-la estocada.
Vários fatores vão influenciar de forma positiva ou negativa as etapas deste ciclo
estimulando ou inibindo a adipogênese. Existem várias substâncias bioativas que vão
agir inibindo uma ou mais etapas que levam à adipogênese e, por essa capacidade
inibitória, essas substâncias vão gerar uma ação anti-obesidade. Substâncias que
estimulam as vias de apoptose do pré adipócito ou do adipócito ou ainda a begificação
ou amarronzamento do tecido adiposo também possuem ação importante anti-
obesidade.
Abaixo a figura retirada de um artigo ilustra algumas substâncias bioativas
que possuem ação anti-obesidade por atuarem nas fases do ciclo de vida do
adipócito.

b y
j o l
P u
u la DHA
Pa PCA = Citrus aurantium

Ana AP CF = Cafeína
to ão FX = Fucoxantina
it tu t r i ç
ns
RE = Resveratrol
I n u
d o e m RR = Rhodiola rosea

d e n o RO = Rosmarinus officinalis
a i
r ied e ns SM = Silybum marianum

rop d e a ra SR = Salacia retuculate

P t r o o p TO = Taraxicum officinale
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Colitti et al, 2014

Ascophyllum nodosum
Nome popular
Alga marrom / parda
Parte usada
Alga inteira
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
Mecanismos de ação
it tu t r i ç
 Alginato: I ns n u
d
Fibra de alta viscosidade
o→ ↑ expansão
e m bolo alimentar, ↑ saciedade.
d e n o
a i
 Florotaninos:
r ied e ns
op mitocondrial.
↑ biogênese
r d e a ra
P lipasetreoglicosidases
↓ ação o pno intestino.
n d
Ce pré-adipócito.
↓ diferenciação
nc
i a
e
Lic à insulina.
↑ sensibilidade
a il:
↓ inflamação.
E -m
Atividade antioxidante.

 Fucoxantina
Supressão significativa da diferenciação de adipócitos.

 Iodo
Pode contribuir com aumento de hormônios tiroidianos.
ID-alG ™ é um produto produzido a partir da alga marrom Ascophyllum nodosum
(família Fucacea) usando extrato de uva como transportador (<5%).
O A. nodosum possui polifenóis específicos, flologlucino e, na forma polimérica,
florotaninos. Alguns estudos em animais mostraram que os componentes polifenolicos
dos o extratos de Ascophyllum nodosum podem gerar inibição das enzimas α-
l by
glucosidase, α-amilase e lipase pancreática gerando uma
u jo aplicação potencial na
prevenção da hiperglicemia e controle do peso além de a P hipolipemiante.
ação
l
Neste estudo o extrato de algas marinhas P auAscophyllum nodosum, ID-alG ™, foi
de
administrado por 9 semanas na concentração n ade 40 e 400P Pmg/kg/dia a ratos alimentados
A o A
t o
com dieta com alto teor de gordura.
t i çã de peso corporal, massa gorda
tu Astrimedidas
corporal, e avaliação sérica de
I nstriglicerídeos,
n u colesterol, HDL e LDL foram realizadas no
d
início e no final do estudo.
o e m
e o
destudo o tratamento
n
Ao final do
d a s i melhorou significativamente os ganhos médios
i e
r e diminuiu n
e significativamente
o p
de peso corporal
d e r a a porcentagem de massa gorda corporal
r
dosPratos (9,8% oe 19,0%),oem a
p comparação com ratos alimentados com dieta rica em
t r
gorduraCqueennão receberam
i a d o suplemento. O nível de triglicerídeos no sangue também
e nc
Lic ail:
melhorou significativamente para a dose de 400mg/kg/dia, enquanto os níveis
sanguíneos de colesterol total, LDL e HDL não foram modificados.
E -m
Os resultados preliminares deste estudo mostraram que o ID-alG ™ apresentou
um importante efeito inibitório nas atividades enzimáticas da lipase e α-amilase. No
entanto, mais estudos apurando o resultado dependente da dose ainda são necessários
Os resultados demonstram claramente os efeitos benéficos de administração
oral crônica de ID-alG ™ em ratos alimentadas com alto teor de gordura e eles mostram
que ID-alG ™ pode ser útil para facilitar a diminuição dos níveis de triglicerídeos
sanguíneos e no gerenciamento de peso. O alto conteúdo específico de taninos poderia
explicar suas atividades inibitórias específicas sobre a amilase e lipase, levando a uma
menor absorção de lipídios e carboidratos da dieta. Investigações adicionais são
essenciais para comprovar estes mecanismos de ação humanos.
Terpend, Kathleen et al. “Effects of ID-alG™
on weight management and body fat mass
in high-fat-fed rats.” Phytotherapy research
: PTR vol. 26,5 (2012): 727-33.
l by
Estudo randomizado de 8 semanas realizado com 42jo mulheres com excesso de
u
Pas medidas antropométricas:
peso ou obesidade entre 18 a 60 anos. Foram avaliadas
u l a
Peso, IMC, circunferência de cintura e quadril. Pa
n a P P
 Grupo A: Dieta hipocalórica. A A
t o o
 Grupo B: Dieta hipocalórica
t i içã Ascophyllum nodosum, 2x dia.
tu+ 200mgtrextrato
O resultado apontou I nsque não nhouve u diferença estatisticamente significativa
entre os 2 grupos após d
o
8 semanas de e mtratamento, porém houve uma tendência favorável
d e n o
a s i
ir ed
à diminuição das medidas antropométricas no grupo suplementado.
e n
r o p d e a ra
P t r o o pTavares, Nelson. (2011). Ascophyllum nodosum extract
n d supplementation is associated with anthropometric changes in
Ce ncia overweight and obese women during a randomized energy-restriction
e
Lic ail:
trial. Journal Biomedical and Biopharmaceutical Research. 8. 339-345.

m
E-

Evidências epidemiológicas sugerem que (poli)fenóis, cuja uma das fontes é a


alga marrom, têm efeitos benéficos em muitas doenças crônicas. O objetivo deste
estudo foi investigar a biodisponibilidade e o efeito do extrato rico em (poli)fenol
extraído de alga marrom (Ascophyllum nodosum). Foram avaliados dano ao DNA,
estresse oxidativo e na inflamação in vivo.
Neste estudo cruzado, randomizado, duplo-cego, placebo-controle, participaram
80 indivíduos entre 30 e 65 anos com IMC ≥25 kg / m 2. O grupo suplementado recebeu
100 mg de (poli)fenol de algas marinhas por 8 semanas.
O resultado mostrou uma modesta diminuição no dano ao DNA apenas no
subgrupo de obesos, não houve alterações significativas em PCR, estatus de
antioxidantes ou citocinas inflamatórias.
Um ponto de destaque deste estudo foi observar a importância de estabelecer a
capacidade individual de metabolização de (poli)fenóis.
by
j o l
P u
u la
Francina et al, Impact of a (poly)phenol-rich extract
from the brown algae Ascophyllum nodosum on DNA

a Pa
damage and antioxidant activity in an overweight or
P
An P
obese population: a randomized controlled trial, The
A
to o
American Journal of Clinical Nutrition, Volume 108,
ã
it tu t r i ç
Issue 4, October 2018, Pages 688–700

I ns n u
d o e m
d e n o
Fucus vesiculosus a i
r i ed e ns
op
Nome popular:
r d e a ra
P
Fucus t r o o p
n d
Ce ncia
Parte usada:
e
Licdo taloaou
Ramos laterais
il: alga inteira
m
E-

Composição:
Rico em minerais, contêm grandes quantidades de Na e K e altas concentrações de iodo.
fucoidanos, florotaninos, acido algínico, vitaminas e fucoxantina. Além de fibras
alimentares
Atividades:
Antioxidante e anti-inflamatória, anti-obesidade, anti-diabetes, anti-coagulantes e anti-
trombóticas.
Mecanismo de ação:
↑lipólise.
↓ atividade enzimática α-amilase e α-glicosidase.
Efeitos antioxidantes por meio da eliminação de ROS ou aumento das defesas
antioxidantes intracelulares.

y
Efeitos anti-inflamatórios por meio da inibição de vários mediadores pró-inflamatórios.
b
 Iodo: j o l
P u
Pode contribuir com aumento de hormônios tiroidianos
u la e atividade mitocondrial.
 Ácido algínico: P a
a PP
Capacidade de formar gel, quelante. An A
t o ã o
 Fucoidando:
t i tu r i ç
I ns
Atividade antioxidante e anti-inflamatória. n ut
 Laminaranas: d
o e m
d e n o
a i
r i ed
Atividade Antioxidante
e ns
op
Contraindicações
r d e a ra
P
Hipertiroidismo t r p
o– risco deoagravamento quando consumo superior a 150μg dia de iodo.
n d
Cehalogenados
Acne: Sais
n cia podem contribuir com aparecimento de erupções.
e
Lic -aAlto
Hipertensão arterial
il: conteúdo de NaCl (alguns exemplares)
Crianças, gestantes,
E -m(interferência desenvolvimento tiroidiano), amamentação.
Interações
Fucoidano: ↓ absorção de ferro intestinal.
Uso prolongado ácido algínico: Interferência absorção Na e K, ocasionando diarreia.
Interação: Uricosúrico, benzodiarona e antiarrítmico amiodarona.
Pode interferir no tratamento com anticoagulantes.
Relato de hipertiroidismo paciente que fazia uso de lítio e Fucus.

Fucus vesiculosus - Fucus

Derivado de droga vegetal Dose

Extrato seco (5:1) 200 a 500mg, 2 a 3x dia, antes das refeições com bastante líquido.

Extrato fluido em álcool a 25% 4 a 8mL dia em 3 a 4 vezes.


ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
Foi avaliado neste trabalho a capacidade dos extratos obtidos de Fucus
to ão
it tu t r i ç
vesiculosus e Ascophyllum nodosum em inibir as enzimas digestivas α-amilase e α-

ns n u
glucosidase in vitro e controlar os níveis de glicose plasmática pós-prandial em um
I
modelo de camundongo d oportadorese mde esteatohepatite não alcoólica (EHNA) doença
d e n o para quadro de diabetes tipo 2 (DM2).
a i
ns
hepática que frequentemente evolui
i e d
r
Apadministração e e a
do fitocomplexo nestes ratos associou-se a um retardo na
o d a r
Pr dos tcarboidratos
digestão r o o eptambém a uma diminuição em sua assimilação. O efeito

Cna
benéfico enmodulação c i a dda glicemia pós-prandial não pôde ser explicado apenas pela
presença dasic e n
fibras dietéticas das algas devido à sua quantidade insuficiente para tal
L a il:
ação nesta dose. Om provável é que haja uma atividade inibitória de enzimas já que, além
-
de florotaninos,Eque são conhecidos inibidores de enzimas digestivas foi observada a
presença de ácidos graxos no extrato de algas. Em estudos anteriores já foi visto que
estes ácidos graxos podem inibir a a-glucosidase. Sendo assim, a presença de dois
mecanismos de inibição presentes no extrato aumentou sua potência farmacológica.
Os resultados do estudo indicam que este extrato de algas pode ser útil no controle da
digestão e absorção de carboidratos, e uma vez que a doença hepática gordurosa não
alcoólica e a esteatohepatite não alcoólica podem preceder o desenvolvimento de DM2,
o uso deste extrato natural pode ser explorado terapeuticamente nestes casos, de
forma a evitar a evolução para o quadro de DM2.

Gabbia, D et al The Phytocomplex from Fucus


vesiculosus and Ascophyllum nodosum Controls
Postprandial Plasma Glucose Levels: An In Vitro and
In Vivo Study in a Mouse Model of NASH. Mar.
Drugs 2017, 15, 41.
by
j o l
P u
Este estudo randomizado, duplo cego, com 65 pacientes disglicêmicos (glicemia
u la
Pa
de jejum > 100mg/dL e < 126mg/dL) que receberam receberam uma combinação
a P
nutracêutica contendo: polifenóis extraídos de Ascophyllum nodosum + Fucus
P
An A
o
to
vesiculosus + picolinato de cromo ou placebo, o estudo durou 6 meses.
ã
Avaliou-se a glicose s it tu t
plasmática em
ç
ri jejum e pós-prandial, a hemoglobina
In de jejum, u
n o índice HOMA - IR, a proteína C reativa ultra-
o
glicosilada, a insulina plasmática
d e m
sensivel (PCR-us), d e o
d a s in tumoral α (TNF‐ α) e moléculas de adesão. No início
o fator de necrose
do estudorieeaos 3 e 6emeses, n todos os pacientes foram submetidos a um teste de
r op oral à glicose.
d e O resultado
a ra mostrou que após 6 meses quase 1/5 dos pacientes
tolerância
P t r o o p
retornaram
C ena um estado
c i a dglicêmico normal no grupo que recebeu o nutracêutico, sendo
que em nenhum e npaciente do grupo placebo isso aconteceu. No grupo tratado houve
i c :
ilcom redução significativa de hemoglobina glicosilada, glicose
redução daLdisglicemia a
m
E- e pós prandial e HOMA ‐ IR em comparação com o placebo. Ainda
plasmática de jejum
foi observada redução de PCR-us e TNF‐α no grupo que recebeu a combinação
nutraceutica.
Concluiu-se que a administração da uma combinação nutracêutica contendo A.
nodosum e F. vesiculosus foi útil para melhorar a sensibilidade à insulina e o estado
glicêmico assim como melhorar estado de inflamação. Maiores estudos randomizados
são necessários para confirmar os efeitos positivos desses agentes.

Derosa, Giuseppe et al. “Ascophyllum nodosum and


Fucus vesiculosus on glycemic status and on
endothelial damage markers in dysglicemic
patients.” Phytotherapy research : PTR vol. 33,3
(2019): 791-797.
l by
Este estudo randomizado e duplo cego avaliou o efeito
u jo de uma combinação
polifenólica (extraído de Ascophyllum Nodosum e Fucus a P Vesiculosus) e picolinato de
l
u diabetes tipo 2 que já faziam uso
cromo em comparação com placebo em paciente P acom
de terapia antidiabética previamente. n a PP
A o A
Os pacientes com diabetes u t o ã
t i t tipo 2 foram
r i çrandomizados para tomar a combinação
nutracêutica ou placebo por
I ns6 meses.nAuthemoglobina glicada foi significativamente
reduzida pela combinação d o nutracêutica,
e m o que não aconteceu no grupo placebo. Uma
e
d foi registrada
n o para a glicose plasmática em jejum e glicose pós-
tendência semelhantea i
r i e d
e ns
o d r a
prandial.pNão houveevariação significativa do perfil lipídico ainda que se observe uma
Pr de tredução o do onível a
p de triglicerídeos no grupo nutracêutico.
tendência r
C en cque
Concluiu-se iad a combinação nutracêutica de composição polifenólica e
c en além da terapia antidiabética previamente tomada, mostrou-se ser
picolinato de icromo,
L a i l:
útil na redução da hemoglobina glicada em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
m
E-
Derosa, G., Pascuzzo, M. D., D'Angelo, A., & Maffioli, P.
(2019). Ascophyllum Nodosum, Fucus Vesiculosus and
chromium picolinate nutraceutical composition can help to
treat type 2 diabetic patients. Diabetes, metabolic syndrome
and obesity : targets and therapy, 12, 1861–1865.

Chondrus crispus
Nome popular
Alga vermelha
Parte utilizada
Alga inteira
by
j o l
P u
Composição
u la
Pa
Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (n-3 PUFA), clorofila, floridosídeos e derivados,
a PP
An
citrulil-arginina, taurina, citrulina, arginina.
o A
Rica em fibras prebiótica. to ã
it tu t r i ç
Uso
I ns n u
Obesidade d o e m
Mecanismo de ação d e n o
a i
r
↓ inflamação iedinduzidaepor nsLPS em macrófagos humanos.
r
p
oexpressão d e a ra
Altera
P t r o de genes
o p
que codificam moléculas de sinalização ligado à via NF-κB.
n metabolismo
↑ SIRT 3 –eRegula
i a d energético da mitocôndria.
C n c
Faltam estudoseclínicos.
Li c il:
m a
E-
Phellodendron amurense / Berberis sp
Berberina (BBR) é distribuída em várias espécies de plantas de outros gêneros além do
Berberis, como Coptis, Hydrastis, Mahonia, Tinospora, Xanthorhiza e muitas outras.

Nome popular
Berberina
Parte utilizada
Casca/raiz
No gênero Berberis, a distribuição de BBR e outros alcalóides está principalmente em
sua parte radicular, seguida pela casca do caule e do próprio caule. Pequena quantidade
foi relatada a partir de folhas e frutos.
by
j o l
P u
Extratos padronizados a ul
Mais comum no mercado: Phellodendron amurense a
P a 97%PBBR
n a P
Biodisponibilidade A A
o intestino e do que é absorvido, boa
ut opermaneceãno
BBR baixa biodisponibilidade → 90%
tit t ri ç
parte fica no fígado. In s n u
Associação com Silimarina
o
d para inibição m
e de glicoproteína P → Aumento da absorção de
d e o
BBR. d a s in
n
rie deeBBRe tambémramostraram melhorar a biodisponibilidade.
o p
As nanoformulas
d a
Pr de tuso
Indicação r o neste o p
sistema
e n d
C efeitos
Possui diversos
n ciaterapêuticos, entre eles se destaca o efeito no DM2 pois além de
e
Lic a berberina
efeito na glicemia,
i l : melhora o perfil de resistência à insulina.
ma no DM2 e a na doença aterosclerótica.
Efeitos cardioprotetores
-
E
Efeito no gerenciamento de peso
Ação hipolipemiante
Ação hipotensora
Mecanismos de ação
Um mecanismo de ação importante da berberina é o papel que desempenha em AMPK
que é uma enzima que participa de diversas vias metabólicas e inflamatórias. Ela é
fundamental para a modulação da homeostase energética das células.
Estudos vêm mostrando o uso de substâncias com ação em regulação de AMPK para
prevenir ou reverter distúrbios metabólicos associados à síndrome metabólica.
SAIBA MAIS

Abaixo a figura mostra algumas ações metabólicas de AMPK

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia Adaptada de Affuso, 2010
e
Lic ail:
m
E-
Hipóteses mecanismos de ação da berberina:
EMAGRECIMENTO
 ↑ expressão UCP1 e outros genes relacionados à termogênese (tecido
adiposo branco e marrom).
 Mecanismos de regulação microbiota intestinal: ↓relação Firmicutes e
Bacteroidetes.
 ↓ digestão intestinal de carboidrato.
 ↑ expressão de AMPK, PGC1 α, UCP2, CPT1α.
 ↓ adipogênese.
 ↓ genes relacionados à inflamação.
 ↑ GLP-1, ↓ leptina.
 Multimerização da adiponectina em adipócitos (↑ sensibilidade à insulina).
HIPOLIPEMIANTE
 ↑expressão receptores LDL.
 Modulação microbiota intestinal: ↑butirato e propionato.
 Ativação AMPK em células hepáticas.
by
 Modulação do metabolismo ácidos biliares. j o l
P u
u la
HIPOGLICEMIANTE
a Pa P
 An A P
Melhora a sensibilidade à insulina por um mecanismo que envolve o
to ão
it tu
aumento da expressão de AMPK.
t r i ç
 I ns n u
Regeneração células Ilhota de Langerhans.
d o e mde insulina
 ↑ expressão e de receptor
a d i n o
r ied
 ↓ absorção
e ns (inibição enzimática).
intestinal

rop d e a ra
P
HIPOTENSOR t r o o p
C en ciad (endotélio e músculo liso vascular).
 Vasodilatação
e n
c
Li enzima
 Inibição il: conversora de angiotensina.
a
mdireta de NO.
 Liberação
E-
 Ativação de canais de K+.
 Inibição da liberação de Ca intracelular e bloqueio de canais de Ca tipo L.

Dosagem terapêutica recomendada para a maioria das situações clínicas:


0,2 a 1,5g (mais frequente 1 a 1,5g/d), fracionada em 2 ou 3x, junto ou próximo às
refeições.
Em ratos DM2: Concentração máxima aumentada / eliminação diminuída → O que
sugere que a dose não dever ser excedida em diabéticos.
Efeitos adversos
Náuseas, vômitos, constipação. Baixo potencial de toxicidade.
Cautela: Alcalóide.
Contra-indicação:
Gravidez e lactação.
Interações medicamentosas
Ciclosporina A, varfarina, tiopental, tolbutamida, azitromicina, claritromicina.
Hipoglicemiantes, antihipertensivos e hipocolesterolemiantes.
BBR pode atenuar mas não suprimir totalmente efeito da oxidação de gordura

y
promovida por: Coleus forskohlii, plantas com cafeína, resveratrol, luteolina.
b
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
A berberina possui
d o vasta fundamentação
e m em suas ações em termos de redução
d e
do colesterol, hipoglicemia o de sensibilização à insulina. Devido à sua baixa
enefeitos
a i
r ied oral,epara
biodisponibilidade ns melhorar a absorção intestinal faz-se necessária a sua
rop à silimarina
d e (Silybum a ramarianum).
associação
P t r o o p
Oe n deste
objetivo
i a d estudo controlado com placebo foi avaliar o efeito deste
C nc abdominal em pacientes diabéticos tipo 2 com sobrepeso ou
composto na gordura
ic e
obesidade. LPara o estudoa il: 136 indivíduos obesos com DM2 e síndrome metabólica
m de glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total,
E-
tiveram os parâmetros
colesterol HDL e LDL, triglicerídeos, ácido úrico, IMC, circunferência da cintura, relação
cintura/quadril e percentual de gordura abdominal por bioimpedância analisados.
Ao final do estudo todos os parâmetros mencionados melhoraram
significativamente no grupo tratado com BBR em relação ao início do estudo (baseline)
e ao grupo controle. O risco cardiovascular também melhorou significativamente após
o tratamento com BBR em relação ao placebo.

Guarino, G et al. “Bioimpedance analysis, metabolic


effects and safety of the association Berberis
aristata/Bilybum marianum: a 52-week double-
blind, placebo-controlled study in obese patients
with type 2 diabetes.” Journal of biological
regulators and homeostatic agents vol. 31,2 (2017):
495-502.
by
j o l
P u
Esta revisão avaliou vinte e sete ensaios clínicos controlados randomizados com
u la
Pa
um total de 2569 pacientes. O que se viu foi uma boa resposta do uso terapeutico de
a P
berberina no DM tipo 2, hiperlipidemia e hipertensão, sem efeitos colaterais graves. O
P
An o A
to
Esta meta-análise concluiu que levando-se em consideração o custo relativamente baixo
ã
it tu t ri
da berberina em comparação scom outros medicamentos
ç e tratamentos, esta pode ser
I n n u
uma boa alternativa paraopacientesm de menor nível socioeconômico portadores destas
e d e
patologias.
a d i n o
r iedde evidências
Apesar e ns dos benefício terapêutico da berberina os estudos ainda
rop limitados d e em qualidade.
a ra Sendo assim, melhor qualidade metodológica,
são muito
P t r o o p
en ecmelhor
ensaios maiores
C iad controlados e o emprego nos estudos de preparações
padronizadas são e nnecessários para comprovar o efeito terapêutico da berberina.
Li c il:
m a
E- Taghipour, et al. (2019). Nanoformulations of natural
products for management of metabolic
syndrome. International journal of
nanomedicine, 14, 5303–5321.

Camellia sinensis
Nome popular
Chá (enfoque em chá verde)
Composição nos variantes:

Semi- Totalmente
Não fermentados
fermentados fermentados

Chá verde Chá preto


Chá oolong
Chá branco Chá pu'erh

Predominância: Predominância: Predominância:


catequinas e flavinas, flavinas,
cafeína urubiginas e a urubiginas e
cafeína cafeína
Parte usada:
by
Folha j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P
Compostos t r o o p
n dPrincipalmente cafeína.
Ce (1 an4%)
Metilxantinas c i a–
e
Lic ail:
Polifenóis (22% no chá-verde) – Principalmente catequinas.

- mAs quatro principais catequinas do chá verde são:


E
Epicatequina (EC)

3-galato de epicatequina OU
epicatequina galato (GEC/ECG)

Epigalocatequina (EGC)

3-galato de Epigalocatequina OU
Epigalocatequina galato (GEGC/EGCG)

Lamarão et al, 2009

Catequinas - metabolismo
- Baixa absorção – menos de 2 %
- Concentração máxima plasmática (Cmax): 1,4 e 2,4 h após ingestão.
- Metabolização rápida por ação das enzimas de glucuronidação.

SAIBA MAIS
l by
A glucuronidação é uma importante reação da fase II. Ela está u jorelacionada à eliminação
a P substâncias exógenas. Em
de um grande número de metabólitos endógenos e também l
algumas substâncias a glucuronidação age ao torná-las P au compostos mais solúveis em
n a PP
A
água, facilitando assim sua excreção. A biodisponibilidade
o A de alguns polifenois pode
u to noçfígado
ser limitada por ocorrência deste tprocesso ã ou intestino.
t i r i
I ns n ut
d o e m
Tempo de meia-vida
d e n o
a i
r i e ns para que a concentração plasmática de uma substância
(Meia-vida é odtempo necessário
e
op seja reduzida
administrada
r d a ra
e pela metade.)
P 5h a 5,5h.
- EGCG: t r o o p
n iad
Ce necEpicatequina:
- Epigalocatequina 2,5 a 3,4h.
A meia vidaicdo e
L ativoailsofre: alteração em função da dose empregada. Feita uma
comparação no emprego
E -m de doses de EGCG de 400mg e 800mg junto almoço (refeição
pequena e leve), foi visto que a dose de 800mg possui uma meia-vida maior. É possivel
que isso se dê por saturação na excreção da EGCG.
Uso neste sistema
Antioxidante e anti-inflamatório
Auxiliar no tratamento de dislipidemias, obesidade, diabetes e arterosclerose.
Mecanismos de ação
EMAGRECIMENTO
• Ação anti-inflamatória e antioxidante.
• Inibição de catecol-o-metiltransferase (COMT) → degradação de catecolaminas
• Inibição fosfodiesterase (PDE) → aumenta lipólise
• Inibição das enzimas digestivas de carboidrato
• Inibição da transportador de glicose.
• Inibição lipase pancreática.
• Modulação microbiota: Produção de ácido graxo de cadeia curta
• Efeito a longo prazo: Provavelmente induzido por modulação de PPAR γ.
A Ação termogênica poe inibição COMT é questionável:
→Maioria das catequinas em circulação é conjugada e as formas glicuronadas perdem
a capacidade de inibir a COMT.
by
CAFEÍNA : j o l
P u
 Inibição de receptores adenosina: ↑ neurotransmissores
a ula (noradrenalina, dopamina e
serotonina).
a P P
 Inibição CCAAT (C/EBPα) e PPARγ → Leva n
A a inibição P
Alipogênese e diferenciação.
t o o
i
Variabilidade interpessoal
t içã de peso com seu uso:
tu natrperda
 Fatores moderadores na açãoI ns da cafeína:n u
→Etnia: a atividadee do e tolerância
enzimática e m à cafeína vão variar nas etnias.
a d i n o
r ied
→Individualidade
ns metabólica, hábito consumo cafeína).
(genética,
e
p a cafeína
oPorque d e parecearser a mais eficaz nas populações asiáticas no controle da
r p
o que nasopopulações
P de pesotrdo
perda caucasianas?
e n d
 Ocorrência
n cia
C de polimorfismo genético: Atividade reduzida da COMT (40%).
c e
 A ingestãoLiproteica a
: de leite é maior entre caucasianos (formando complexo
àilbase
proteína-polifenol-mque diminuindom biodisponibilidade.
E
HIPOLIPEMIANTE
• Inibição enzima esqualeno epoxidase – Limita conversão de esqualeno
em colesterol.
• ↓ emulsificação lipídica →  da digestão e absorção de lipídios.
• ↓ transporte de LDL e VLDL

HIPOGLICEMIANTE
• Inibição α-glicosidase e da α-amilase.
• ↑ captação glicose no músculo.
• ↑ tolerância à glicose.
• Supressão estresse oxidativo.
• Regeneração ilhotas de Langerhans.
• ↑ GLP-1 (glucagon-like peptide).

HIPOTENSOR
• Maior disponibilidade de óxido nítrico
• Inibição renina
by
• Ação antioxidante, anti-inflamatória j o l
P u
Posição da diretriz Brasileiralade HAS:
a u
a P P
A n A P
t o ã o
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
L icee contraindicação
Efeitos adversos
i l:
a
Insônia, constipação, aumento na secreção ácida.
m
Evitar excesso em E-gestantes e lactantes
Cuidado com uso crônico em quem tem tendência à convulsões.
Pode prolongar tempo de coagulação: evitar ingestão em hemofílicos e exageros em
quem irá sofrer procedimento cirúrgico
Interações
Absorção de Fe (300mg de EGCG não interferiu na absorção).
Interfere na atividade de enzimas digestivas.
Pode potencializar a hiperexcitabilidade produzida por inibidores da monoamino-
oxidase (IMAO) e pelos inibidores da recaptação de serotonina (fluoxetina, paroxetina,
sertralina entre outros).
Toxicidade
UL proposta: 300mg EGCG (extratos e isolados) para adultos saudáveis .
Não há relatos de efeitos adversos documentados em populações que consomem acima
de 10 xícaras por dia.
Apesar de alguns estudos falarem em lesão hepática a incidência geral é extremamente
baixa relacionada ao chá verde

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An P
Camellia sinensis – Chá verde
A
Derivado de droga vegetal t o
Dose
ã o
u
tit 3 a 4 uxícarasç
ri por dia.
s t
Infusão 5%
o In n
Extrato fluido (1:1) d m
e 25 a 50 gotas, 1 a 3 x por dia.
e o
ad
ALONSO J. Tratado de fitofármacos
d s in
e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
ie e n
Panta seca pr e a 5 a 10 g
ro d a r
Infusão P t r o o p 1 c. chá cheia em uma xícara de água. Descansar por 3 minutos.
n d
Ce ncia
Tomar 2 xícaras ao dia.

e em 50% de 100 a 600 mg por dia


Lic ail:
Extrato seco padronizado
polifenóis
m
SAAD, G. et al. Fitoterapia-contemporânea: tradição e ciência na prática clínica. 2 ed. Guanabara-Koogan, 2016.
E

Infusão:
2 a 3 colheres de sopa da droga vegetal rasurada em ½ litro de água. Tampar bem. Deixar
em infusão por 20 minutos. Coar e ingerir o conteúdo obtido dividido em 4 porções ao
dia antes das principais refeições.
Evitar poucas horas antes de dormir (podera causar insônia)
Panizza, 2012
by
As vias pelas quais o chá (Camelia sinensis) auxilia na perda de peso são
j o l
u
complexos e multidimensionais. Os componentes bioativos presentes nas variações de
P
u la
chá são bem diversos em tipos e quantidades. O chá verde tem sido o mais estudado
por conter maior presença de compostos fenólicos.Pa
a P
n P
A ação antioxidantes dos chásAtem papelAimportantíssimo na saúde, mas
t o ã o
u
pesquisas recentes sugerem quetiat ação dos chás ç
ri na diminuição de gordura corporal não
s u t
está apenas relacionada à esta
o In ação e simn à questões envolvendo inibição enzimática e
d intestinal.
e m
e
interações com a microbiota
d o
Este e d a traz ainda
artigo n sina "hipótese do ácido graxo de cadeia curta (SCFA)", esta
p ri e e
raperda de peso se dá pela combinação de inibição de
r o
hipótese sugere d
que a eficáciaade
p
P t r o de carboidratos.
o
e n
enzimas digestivas
i a d Com essa inibição há a presenças de carboidratos
C no nlumém
não digeridos c intestinal que vão sobrer ação da microbiota intestinal. Essas
e
Liccarboidratos
reações entre
a il: residuais, polifenóis do chá e microbiota intestinal dentro do
m
E- graxos de cadeia curta, que aumentam o metabolismo lipídico
cólon produzem ácidos
por meio da ativação da AMPK.
Algumas evidências sugerem que os mecanismos envolvidos na geração de SCFA
podem ser desencadeados mais fortemente por chás que sofreram fermentação (preto,
oolong e escuro) do que por chás não fermentados (verdes). Mas mais estudos devem
ser feitos explorando as reações dos polifenóis do chá e da microbiota intestinal,
juntamente com outras biotransformações que coincidem com o processo e observando
sua influência no processo de perda de peso e outros benefícios.

Rothenberg DO, Zhou C, Zhang L. A Review


on the Weight-Loss Effects of Oxidized Tea
Polyphenols. Molecules. 2018 May
14;23(5):1176.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Interrelação e interações de polifenois e o microbioma no cólon

Muitos (poli) fenóis (PPs) têm pouca biodisponibilidade e chegam ao cólon quase
inalterados, lá eles encontram compotentes da microbiota intestinal e interagem entre
si. Esta interação tem característica bidirecional, ou seja, os PPs modulam a composição
da microbiota intestinal e os micróbios intestinais catabolizam os PPs ingeridos para
liberar metabólitos que são frequentemente mais ativos e melhor absorvidos do que os
compostos fenólicos nativos.
Sendo assim, há de se concluir que a magnitude da resposta orgânica à ingestão
do PPs depende da composição e função da microbiota intestinal. Sendo assim, em
estudos clínicos a composição da microbiota intestinal dos indivíduos deve ser levada
em consideração nos resultados, auxiliando o entendimento do porquê alguns
voluntários respondem ao tratamento e outros não.

SAIBA MAIS:
“NOVOS” PREBIÓTICOS
l by
O conceito clássico de "prebiótico", se refere à carboidratos
u jo dietéticos que tem
P
capacidade de induzir o crescimento de lactobacilos elabifidobactérias. Porém uma nova
definição que desponta afirma que “um prebiótico P aué um composto não digerível que,
n a P P
por meio de sua metabolização por microrganismosA o A
no intestino, modula a composição

t uto conferindo
ç ã assim um efeito fisiológico benéfico
e ou atividade da microbiota intestinal,
t i r i
s
ao hospedeiro”. Portanto,Inexistem outros n ut constituintes da dieta, não apenas as
d o que etambém
clásssicas fibras prebióticas,
m promovem o crescimento de lactobacilos,
d e n o
bifidobactérias,d a
promovendo s i efeitos benéficos no hospedeiro.
i e
r estudos n
ein vitro, pré
ro p
Alguns
d e a ra clínicos e até mesmo ensaios clínicos in vivo, vem
P
descrevendo t
umr o p ao prebiótico' dos PPs. Extratos de semente de uva,
oefeito 'semelhante
n iad ricos em taninos condensados, extratos de mirtilo ricos em
Ce e cháncverde
vinho, cacau
antocianinas,ic
e
L extratosade il: romã ricos em taninos hidrolisáveis e muitos outros extratos
ricos em PP mostram
E -m esse efeito. No entanto os estudos em humanos ainda são
escassos, é necessário mais esforços para comprovação desta ação em humanos.

Espín JC, González-Sarrías A, Tomás-Barberán FA.


The gut microbiota: A key factor in the therapeutic
effects of (poly)phenols. Biochem Pharmacol. 2017
Sep 1;139:82-93.

A obesidade pode levar ao surgimento do quadro de hipertensão, e a


coexistência de obesidade e hipertensão aumenta significativamente a progressão da
aterosclerose e o risco cardiovascular global.
A inflamação crônica de baixo grau e o stress oxidativo possuem papeis
fundamentais na síndrome metabólica, podendo exercer ação prejudicial ao endotelio
nas doenças do coração assim como se relacionam à progressão à resistência à insulina.
A hipótese do presente estudo é que a suplementação com GT melhora a resistência à

y
insulina e os fatores de risco cardiovascular associados em pacientes hipertensos
b
obesos. j o l
P u
Em trabalhos anteriores que também abordavam
u la esta temática foram
apontados alguns achados importantes como: Pa
a PP
 A influência benéfica do extrato de n chá verde A (ECV) em marcadores inflamatórios
A o
e estresse oxidativo, já queuas
t tocatequinasç ã do chá possuem fortes propriedades
t i r i
t e também atuam como quelantes de
antioxidantes, eliminandoI ns radicais n ulivres,
d
íons metálicos ativos
o no sistema e m redox.
e
dtambém em n o
 Já foi visto
d a i
s modelo experimental que o ECV preveniu a hipertensão
i e n
e ventrículo
eparhipertrofia e do r a esquerdo por meio de efeito antioxidante, sendo
o d a
Pr que estat r osubstância o ptem ainda efeito supressor na adesão dos leucócitos ao
C en ciad
endotélio.
e n
c
 As catequinas
Li do: chá verde afetam o metabolismo lipídico e previnem o
i l
aparecimento a
m placas ateroscleróticas em vários modelos de hiperlipidemia.
de
E -
Atuando em mecanismos de solubilidade micelular, hidrólise lipídica luminal,
absorção intestinal de lipídios; e aumentando a expressão do receptor de LDL
hepático.
Este estudo é um ensaio duplo-cego controlado por placebo com 56 indivíduos
obesos e hipertensos que foram randomizados para receber um suplemento diário de 1
cápsula que continha 379 mg de extrato de chá verde ou um placebo correspondente,
por 3 meses.
No início e após 3 meses de tratamento, os parâmetros antropométricos,
pressão arterial, níveis de lipídios plasmáticos, níveis de glicose, resistência à insulina
(HOMA-IR), níveis de creatinina, níveis de fator de necrose tumoral α, níveis de proteína
C reativa, estado antioxidante total e níveis de insulina foram avaliados.
Após 3 meses de suplementação:
 As pressões sanguíneas sistólica e diastólica, a glicose de jejum e a insulina de
jejum e resistência à insulina diminuíram significativamente no grupo
suplementado quando comparado ao grupo placebo.
 O fator de necrose tumoral sérico α e a proteína C reativa foram

by
significativamente menores, enquanto o total o status antioxidante aumentou
l
no grupo que recebeu o extrato de chá verde em comparação
u jo com o placebo.
 A suplementação também contribuiu para reduções a P significativas no colesterol
u l
total e na lipoproteína de baixa densidade P a(LDL) e triglicerídeos e houve aumento
n a P P
na lipoproteína de alta densidadeA(HDL).
o A
t o ã com 379 mg de ECV influenciou
Em conclusão a suplementação
t i tu r i ç
diária

I
favoravelmente a pressão arterial, ns resistêncian ut à insulina, inflamação e estresse oxidativo
d o comemhipertensão relacionada à obesidade. Apesar das
e perfil lipídico em pacientes
d e n o
a os resultados
limitações do destudo s i foram promissores e apontam a necessidade de
i e
r queefoquem n
e no uso
estudos p
ro futuros
d a ra do ECV na sindrome metabólica.
P t r o o p
n d
Ce ncia Bogdanski et al (2012). Green tea extract reduces

i c e blood pressure, inflammatory biomarkers, and


L il : oxidative stress and improves parameters associated

m a with insulin resistance in obese, hypertensive


E - patients. Nutrition research (New York, N.Y.). 32.
421-7. 10.1016/j.nutres.2012.05.007.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u Adaptado de :
d o e m Isemura, et al, 2016
e o
d ad s in
rie A efigura n
e mostraaa ação anti-inflamatória da EGCG.
o p d a r
Os P
r o p
n tr (RL/ROS)
radicais livres
d ogerados por vários fatóres extracelulares estimulam o NF-kB,
um fatorCede transcrição
n cia que regula positivamente a expressão gênica de proteínas
relacionadas iàcepró-inflamação, incluindo TNF-, IL-1, COX-2 e MMP-9. O EGCG do chá
L a i l:
verde atua como um antioxidante que agindo na eliminação de ROS, Atenuação esse
E -m
estímulo à inflamação.

Capsicum annum
Nome popular
Pimenta vermelha / Pimentão
Parte utilizada
Fruto
by
j o l
P u
u la
a Pa P
Composição: An A P
to ão
it tu
Capsaicinóides e Pigmentos Carotenoides
t r i ç
Usos neste sistema I ns n u
d
São atribuídos ao Capsicum
o e m ações hipolipemiantes, anti-hipertensivas,
annuum
d e n o
s i
antidiabéticasdea anti-obesidade. De acordo com esses estudos, tanto a pimenta
r i e n
e têma capacidade para controlar a síndrome metabólica e
vermelhapquanto e
a capsaicina r
r o d p a
seus o
Pdistúrbiostr relacionados,
o podendo diminuir o risco de mortalidade por doenças
n d
Ce nmas
cardiovasculares, ciaainda mais projetos de pesquisa precisam ser feitos e confirmar
eespecialmente em humanos.
Lic ail:
suas vantagens,
Mecanismos de ação
- m (C. annuum e capsaicina)
Eal, 2017
Fonte: Setareh et
ANTI-HIPERLIPIDÊMICO
Numerosos estudos demonstraram que a pimenta vermelha e seu constituinte, a capsaicina,
podem diminuir o colesterol total, triglicerídeos, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e
aumentar o nível de lipoproteínas de alta densidade (HDL). O efeito hipolipemiante da pimenta
vermelha pode estar relacionado a vários fatores, incluindo ativação do PPARα, redução da
absorção intestinal de colesterol e elevação da excreção fecal de colesterol ácidos biliares.

ANTIDIABÉTICO
C. annuum demonstrou ter um efeito antidiabético por meio de vários mecanismos,
incluindo inibição da atividade α-amilase e α-glucosidase, atividade antioxidante e
antiinflamatória, ação insulina símile, regulação do peso e ação hipolipemiante, ativação
TRPV1, melhora da resistência à insulina, regulação da homeostase da glicose, aumento
da sensibilidade à insulina em tecidos periféricos, estimulação do GLP1, melhora na
tolerância à glicose, proteção de células β pancreáticas contra a apoptose, redução do
nível de glicose e insulina em jejum, bem como expressão de genes de adipocitocina.

ANTIHIPERTENSIVO

by
A pimenta vermelha e seu constituinte, a capsaicina, exerceram seu efeito anti-
l
hipertensivo por vários mecanismos, incluindo a liberação
u jo de neuropeptídeos
vasodilatadores por meio da ativação do TRPV1 e estimulação a P da natriurese e diurese
l
além de atividade inibitória da enzima conversora P aude angiotensina e inibição do canal
de Ca2 tipo L em células musculares lisas. n
a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
ANTI-OBESIDADE
I ns n ut
Vários estudos relataram d o que a pimentae m malagueta exibiu efeito anti-obesidade por
d e n o termogênese, saciedade, oxidação de gordura,
a
diferentes mecanismos, i
incluindo
r i e d
e ns
elevaçãop do gastoede energia,a redução da ingestão de energia, prevenção da
ro d a r
P
adipogênese, o p
trrestriçãodaoatividade da lipase lipoproteica e da lipase pancreática,
n
Ce da lipólise
estimulação
n cia no tecido adiposo, inibição da diferenciação dos adipócitos e
e
modulação daicliberação de adipocina nos tecido adiposo.
L i l :
a
Contra-indicações/Efeitos adversos e advertências
E -m
Deve-se evitar uso excessivo na presença de úlcera gastroduodenais, síndrome do cólon
irritável, gravidez, lactação.
Efeitos adversos observados são náusea, vômito, dor abdominal e diarreia quando
administrado em excesso
Interações
O capsicum pode interferir com inibidores da MAO e com drogas anti-hipertensivas .
Pode aumentar o metabolismo de determinadas drogas a nível hepático
Interações com anticoagulantes, corticóides, anti-inflamatórios, sedativos e
betabloqueadores podem ocorrer.
by
A pimenta da espécie Capsicum é um ingrediente comum em várias preparações
alimentícias de diferentes culturas em todo o mundo. Ajo
l
diversidade genética em
u
P e perfil carotenóide. Os
Capsicum oferece frutos em amplas faixas de morfologia
l a
carotenóides da pimenta compreendem principalmente P au a capsantina e capsoroubina,
juntamente com β-caroteno, β-criptoxantina, n a luteína,PPzeaxantina, antheraxantina e
A o A
t o ã
violaxantina. os atributos funcionais
t i tu promotores
r i ç da saúde dos carotenóides,
principalmente associados ao
I nsseu excelente
n ut papel como antioxidantes lipofílicos.
d o e m
d e n o Mohd Hassan, N., Yusof, N. A., Yahaya, A. F., Mohd Rozali, N.
a i
r ied e ns N., & Othman, R. (2019). Carotenoids of Capsicum Fruits:

o p d e r a Pigment Profile and Health-Promoting Functional

Pr o p a Attributes. Antioxidants (Basel, Switzerland), 8(10), 469.

nt r o
e d
C n cia
e
Lic ail:
m
E-

capsaicinoides capsinóides

Pimenta malagueta Alguns pimentões

Grupo de compostos pungentes bem Análogos não-pungentes dos


conhecidos encontrados nos frutos da capsaicinoides isolados nos frutos do
planta de pimenta Capsicum pimentão Capsicum

Capsaicina e dihidrocapsaicina Capsiato e dihidrocapsiato


O presente estudo investigou os efeitos dos capsaicinoides e capsinóides sobre
os lipídios plasmáticos, relaxamento da aorta, desenvolvimento da placa aterosclerótica
e excreção fecal de esterol em hamsters alimentados com dieta rica em colesterol.
Os resultados mostraram que os capsaicinoides, mas não os capsinoides, podem

by
diminuir o colesterol total (CT) plasmático, reduzir a formação de placa aterosclerótica
l
e relaxar a artéria aórtica além de aumentar excreção fecaljo de esteróis ácidos nestes
u
P foram capazes de reduzir a
animais. Apenas os capsaicinoides, mas não os capsinóides
l a
concentração de colesterol plasmático e possuíam P auatividade vasorrelaxante.
Chegou-se à conclusão que os capsinoidesn a não pungentes
P P não podem ser usados
A o A
t o ã
como uma alternativa aos capsaicinoides
t i tu pungentes
r i ç em relação à sua modificação
favorável dos lipídios plasmáticos
I n ut cardiovascular.
ns e ao benefício
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia Weihuan Huang, Wai San Cheang, Xiaobo
Wang, Lin Lei, Yuwei Liu, Ka Ying Ma,
c e
Li a il: Fangrui Zheng, Yu Huang, and Zhen-Yu
Chen Journal of Agricultural and Food
- m Chemistry 2014 62 (33), 8415-8420
E

A capsaicina aumenta o metabolismo e o gasto de energia e estimula o


escurecimento do tecido adiposo branco (TAB) e a ativação da gordura marrom para
combater a obesidade induzida pela dieta. Embora estudos apontem que a capsaicina
e seus análogos não-pungentes aumentem o gasto de energia através de estimulo à
termogênese por se ligar à TRPV1, neste estudo em específico a capsaicina, mas não
seus análogos não-pungentes, mostrou ligar-se de forma eficientemente ao TRPV1,
evitando o ganho de peso induzido por dieta rica em gordura e regulando positivamente

by
a expressão de proteínas termogênicas no TAB. O capsiate neste estudo, diferente da
l
capsaicina, mostrou não se ligar de forma eficiente ao TRPV1.
u joPorém mais estudos são
necesários par a elucidação destes mecanismos. a P
l
P au
n a P P
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra Baskaran, P., Covington, K., Bennis, J., Mohandass,
P t r o o p A., Lehmann, T., & Thyagarajan, B. (2018). Binding

e n i a d Efficacy and Thermogenic Efficiency of Pungent and


C n c Nonpungent Analogs of Capsaicin. Molecules (Basel,

i c e Switzerland), 23(12), 3198.


L il :
m a
E-
SAIBA MAIS

ESTÍMULO À TERMOGÊNESE POR ATIVAÇÃO DE TRPV1

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
L ice il:
A atividade nervosa asimpática nos tecidos adiposos é aumentada em resposta à
m
exposição ao frioE- e à ingestão oral de alguns ingredientes alimentares (como a
capsaicina) por meio da ativação de canais de potencial receptor transitório (TRP). Assim
há estímulo no tecido adiposso marrom (TAM) mas também mobilização de lipídios do
tecido adiposo branco (TAM) e indução à sua begeficação. Isso acontece pois a ativação
destes receptores estimula a liberação de noradrenalina que se liga aos receptores β-
adrenérgicos (βAR) e inicia cascatas de sinalização para a hidrólise dos triglicerídeos
(TG). Os ácidos graxos liberados ativam a proteína desacopladora 1 (UCP1) e são
oxidados para servir como fonte de energia da termogênese. A UCP1 ativada estimula a
dissipação de energia em forma de calor diminuindo a gordura corporal.
Muitos estudos em animais demonstraram que a capsaicina e seus análogos não-
pungentes (capsinóides) aumentam a termogênese BAT por meio da ativação de TRPV1
Saito M. Brown adipose tissue as a regulator of energy expenditure
and body fat in humans. Diabetes Metab J. 2013 Feb;37(1):22-9. doi:
10.4093/dmj.2013.37.1.22. Epub 2013 Feb 15. PMID: 23441053.

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
Este artigo cita alguns do mecanismo gerados pelo do consumo alimentar de

to o
capsaicina na saúde metabólica e na prevenção e tratamento precoce da obesidade,
ã
it tu t r i ç
ns
como ilustrado na figura abaixo
I n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Mecanismos moleculares dos efeitos anti-obesidade da capsaicina pela ativação de


TRPV1:
A. A capsaicina pode inibir a adipogênese em pré-adipócitos e adipocitos do tecido
adiposo branco aumentando a expressão de PPARγ e PGC 1  - estimulando a
secreção de adiponectina e suprimindo o acúmulo de gordura corporal;
B. A capsaicina pode aumentar a atividade BAT por estimulo na expressão de UCP-

by
1 e PGC1 - aumentando termogênese, begificação e ativação da lipólise.
l
C. Através de ação via hipotálamo, estimulando o STAT-3
u jo (transdutor de sinal e
ativador de transcrição-3ª), a capsaicina podea suprimir P o apetite, aumentar a
u l
saciedade e melhorar a resistência à leptina P a
D. A capsaicina pode modular sua função n P
ano trato gastrointestinal
P e no microbioma
A o A
uto Muc2
intestinal, regulando positivamente
t ç ã (gene da mucina 2) e Reg3g (proteína
t i r i
I n ut
ns em regeneração)
3 gama derivada de ilhotas o que vai estimular a secreção de
GLP-1 e aumentar
o
d a população e m da bactéria intestinal Akkermansia muciniphila.
d e n o
a i
r ied e ns
o p d e r a Zheng, J., Zheng, S., Feng, Q., Zhang, Q., & Xiao, X.

Pr o p a (2017). Dietary capsaicin and its anti-obesity

nt r o potency: from mechanism to clinical


e d
cia
implications. Bioscience Reports, 37.
C n
e
Lic ail:
m
E-
Cinnamomum verum / Cinnamomum zeylanicum
Nome popular:
Canela, canela do ceilão, canela da china
Parte utilizada
Casca do caule

Uso neste sistema


Termogênica (uso tradicional)
Hipoglicemiante
Diminui níveis de triglicerídeos e LDL
Composição

by
Óleo essencial rico em aldeídos aromáticos (cinamaaldeido, ácido cinâmico, eugenol,
l
jo taninos e açúcares.
cariofileno, linalol) diterpenóides, protoantocianidinas, mucilagens,
u
Mecanismos propostos no controle glicêmico: a P
l
 ↑ secreção insulina; P au
n a do sistema PP
 ↑ sensibilidade à insulina por ativaçãoA A de defesa AOX;
 Supressão da produção detu ã o
to pró-inflamatórias;
t i citocinas
r i ç
 ↓ expressão gênicaIde ut reguladores da gliconeogênese
nsdois dos nprincipais
hepática —PEPCK d oe glicose-6-fosfatase;
e m
e
datividadeindooglicogênio sintase;
a
 Ativação
r ied
da
e ns
op dadamilase
 Inibição
r a ra
e pancreática;
P Inibiçãotrocompetitiva o pda α-glicosidase;
 C
en ciad da ativação do receptor GLUT-4.
Síntese e aumento
e n
Contraindicaçõesc
Li e precauções
il:
a
Gestação e lactação.
E -mRisco de aborto
Podem ocorrer reações alérgicas de pele e mucosas
Evitar uso excessivo em gastrite, úlcera péptica e duodenal, síndrome do cólon irritável,
hematúria, lesão de mucosa gástrica.
Alergia de contato.
Não usar pessoas com hipersensibilidade a bálsamo-do-peru. Podem ocorrer reações
alérgicas de pele e mucosas.
Interações:
Cautela ao interagir com antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos e diuréticos
Toxicidade
Doses 20 vezes superiores à terapêutica são tóxicas.
Cinnamomum zeylanicum / C. verum – Canela-da-índia

Derivado de droga vegetal Dose

Infusão ou decocção 2 a 4g planta seca por dia.

Pó 400mg a 4g por dia.

Tintura 5 a 10 mL por dia


l by
SAAD, G. et al. Fitoterapia contemporânea: tradição e ciência na práticajo
clínica. 2 ed. Guanabara-Koogan, 2016. P u
a ula
a P P
Infusão:
A n A P
t o ã o
Componentes Quantidade
t i t u r i ç
cascas secas 1g
I n s n ut
água 150 mL
d o e m
d e o FFFB, 2011
Uso interno.
d a s in
r ie
Acima de 12 anos: como
e n
aperiente tomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos após o preparo, meia hora

roprefeições. Como
antes das d e antidispético
a ratomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos após o preparo, após as
P
refeições. t r o o p
n d
Ce ncia
e
Decocção
Lic ail:
0 ,5 – 2g (1 a 4 colheres mde café) em 150 ml (xícara de chá) – Utilizar 1 xícara de chá de 2 a 6 x ao dia.
E- Anexo I da RDC 10/10 (revogada)

Este artigo objetiva revisar sistematicamente a literatura científica e fornecer um


resumo abrangente sobre os potenciais benefícios medicinais da Cinnamomum
zeylanicum (CZ). Vários efeitos benéficos para a saúde foram atribuídos à canela nos
estudos, entre eles: redução da glicemia, redução de pressão sanguínea e colesterol
sérico, propriedades antioxidantes, de eliminação de radicais livres e anti-inflamatórias.
Os estudos envolvidos relataram efeitos tóxicos e adversos mínimos.
Uma meta-análise e uma revisão sistemática mostraram efeitos do extrato de canela
tanto in vitro quanto in vivo:
Em estudos In vitro a canela demonstrou potencial para:
l by
 Redução da absorção de glicose intestinal pós-prandial
u jopela inibição da atividade
de enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos a P (α – amilase e α –
u l
glucosidase pancreática), P a
n P
acelular porPtranslocação
 Estimulação da captação de glicose A A de membrana de
to ã o
GLUT-4,
t i t u r i ç
ns t e síntese de glicogênio,
uglicose
I
Eestimulação do metabolismo
o n
de
d
 Inibição da gliconeogênese e m efeitos nas principais enzimas regulatórias,
por
e
d da liberaçãon o
 Estimulaçãod a i
s de insulina e potenciação da atividade do receptor de
r i e e n
ro p
insulina
d e a ra
Os P r o
benefíciostencontrados o p incluem:
in-vivo
 C en daciaperda
Atenuação
d
de peso associada ao diabetes,
e n
Lic da glicose
 Redução
a il: no sangue em jejum,
 Redução do
E -mLDL e aumento do colesterol HDL,
 Redução da HbA1c,
 Aumento dos níveis circulantes de insulina,
 Além disso, a CZ também mostrou efeitos benéficos contra a neuropatia e
nefropatia diabética
 Outro estudo demonstrou que a CZ reduziu o colesterol total, o colesterol LDL e
os triglicerídeos enquanto aumentava o colesterol HDL em ratos diabéticos,
resultados semelhantes também foram observados em coelhos albinos
hiperlipidêmicos. Ao examinaram os efeitos dos extratos de CZ na pressão
arterial média (PA) de ratos foi observado observaram efeito vaso-relaxante
deste extrato
A canela parece reduzir a glicose no sangue, o colesterol sérico e a pressão arterial,
sugerindo efeitos cardiovasculares benéficos. No entanto, ensaios clínicos
randomizados e controlados serão necessários para determinar se esses efeitos têm
implicações para a saúde pública.

Ranasinghe, P., Pigera, S., Premakumara, G. A., Galappaththy,


P., Constantine, G. R., & Katulanda, P. (2013). Medicinal
by
properties of 'true' cinnamon (Cinnamomum zeylanicum): a

j o l
systematic review. BMC complementary and alternative

P u
medicine, 13, 275. https://doi.org/10.1186/1472-6882-13-
275.
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
Existe um
r nsda canela (Cinnamomum sp) para obter um melhor controle
iedapelo deeuso
rop em pacientes
glicêmico d e com adiabetesra mellitus tipo 2 (DM2) a embora os resultados
P tro o p
sejam aindaninconclusivos.d Para avaliar a efetividade do uso de suplementos de canela
e
C com DM2 i a
por adultos
e nc no controle glicêmico foi feito este trabalho de revisão.
Lic clínicos
Onze ensaios
a il: randomizados atenderam aos critérios de inclusão com um
m
E- com DM2 recebendo medicamentos hipoglicêmicos ou não. Em 10
total de 694 adultos
dos estudos, os participantes continuaram a tomar seus medicamentos hipoglicêmicos
durante o período de intervenção com canela. Os estudos variaram de 4 a 16 semanas
de duração; sete estudos eram duplo-cegos. As doses de canela variaram de 120 a 6.000
mg / dia, de algumas espécies diferentes. Todos os 11 estudos relataram algumas
reduções na glicemia de jejum durante a intervenção com canela e, nos estudos que
mediram a HbA1c, diminuições foram modestas também foram aparentes com a canela,
enquanto as alterações nos grupos de placebo foram mínimas. Dos 11 estudos, 4
alcançaram metas de tratamento propostas pela American Diabetes Association
(glicemia de jejum < 130mg/dl ou HbA1c < 7).
Em geral, a qualidade desses estudos foi pequena e não houve uniformidade nos
efeitos benéficos da canela. Foi concluído que os suplementos de canela usados junto
aos medicamentos hipoglicêmicos padrão e outras terapias de estilo de vida tiveram
efeitos modestos sobre glicemia de jejum e HbA1c.
Costello RB, Dwyer JT, Saldanha L, Bailey RL, Merkel J,
Wambogo E. Do Cinnamon Supplements Have a Role in
Glycemic Control in Type 2 Diabetes – A Narrative Review? J

by
Acad Nutr Diet. 2016; 116 (11): 1794–1802.
j o l
P u
Cissus quadrangulares
u la
Nome popular
a Pa P
Cissus An A P
to ão
Partes utilizadas: it tu t r i ç
Caule e folha I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Constituintes:
Ácido ascórbico, triterpeno, β-sitosterol, cetoesteróides, fibras, cálcio, flavonóides
(quercetina)
Hipóteses no mecanismo de ação no emagrecimento:
Inibição de - amilase e - glicosidase
Inibição de lipase pancreática
Ação antioxidante
Efeitos adversos
Dor de cabeça, flatulência, xerostomia, diarreia, insônia – Semelhante ao placebo.
Toxicidade e segurança
Curto prazo é seguro. Porém, sobre o uso em longo prazo, os dados são limitados.
Contraindicação
Não há relatos, sugere-se evitar na gravidez e lactação por ausência de estudos.
Cissus quadrangularis

Extrato seco padronizado em 2,5 ou 5% de 300mg por dia, com as principais refeições.
cetoesteroides e 15% de fibras solúveis. by
j o l
Oben JE, et al, 2008. Oben JE, et al, 2006
P u
Pó bruto u la
8 a 10g por dia.

Sawangjit R, et al, 2017 a Pa P


An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
L ice il:
ma induzir estresse oxidativo sistêmico e o aumento do estresse
A obesidade pode
-
E
oxidativo está associado à desregulação das adipocitocinas e ao desenvolvimento da
síndrome metabólica pois está envolvido no processo de aterogênese, doença
isquêmica do coração, obesidade, síndrome metabólica e diabetes entre outras
patologias.
Os compostos antioxidantes naturais presentes em alguns alimentos são uma
boa medida para trazer estabilidade dos tecidos contra o estresse oxidativo é,
entretanto, potencializada por compostos antioxidantes e podem ser eficazes na
inibição da oxidação de LDL e na eliminação de radicais livres e espécies reativas de
oxigênio in vitro e podem auxiliar no retardo ao processo de aterogênese.
Trabalhos sobre Cissus quadrangularis relatam sua eficácia no tratamento da
obesidade e complicações associadas à síndrome metabólica bem como sua atividade
antioxidante e de eliminação de radicais livres. No mercado já estão disponíveis
formulações contendo extratos de Cissus quadrangularis para fins de controle do
sobrepeso e da obesidade, bem como complicações decorrentes dessas condições,
notadamente a síndrome metabólica.
O presente estudo foi desenhado, utilizando duas formulações:

y
CRQ-300 = Extrato seco Cissus quadrangularis (2,5% cetoesteróides e 15% fibras solúveis) / 300mg por dia
b
em duas doses. j o l
P u
u la
CORE (dose) = 150mg de extrato seco padronizado Cissus (5% de cetoesteróide e 15% fibras solúveis),

Pa
100mg de extrato seco de Camellia sinensis padronizado em 40% de polifenóis sendo 22% de EGCG e 40%
a P
de cafeína. 0,15mg de cromo ligado à niacina (10% de cromo elementar), 0,06 mg de seleniometionina,
P
An o A
50mg de albumina de soja, 0,05mg de cianocobalamina e 0,4mg de ácido fólico. 1028mg por dia em duas
to ã
doses it tu t r i ç
I ns n u
d o m
O objetivo destee estudoo foiecomparar o efeito destes extratos sobre peso, lipídios
d ad oxidativos in em pessoas com sobrepeso e obesas.
no sangue e estresse
r ie e n
roAp primeira d e
parte do estudo
a rainvestigou as propriedades antioxidantes in vitro dos
P t r
extratos, enquanto
o a segundao p parte do estudo foi um ensaio duplo-cego controlado por
e n i a d
C
placebo, envolvendo nc inicialmente 168 pessoas com sobrepeso e obesas entre 19–54
e
Lic 153 concluíram
anos, dos quais
a il: o estudo.
m
Todos os -participantes receberam duas doses diárias de CQR-300, CORE ou
E
placebo e foram incentivados a manter seus níveis normais de atividade física. As
medidas antropométricas e coleta de sangue foram realizadas no início e no final do
período de estudo.
O resultado mostrou que os dois compostos exibiram propriedades
antioxidantes in vitro e in vivo. Tanto o CQR-300 quanto o CORE também trouxeram
reduções significativas de peso, gordura corporal, colesterol total, colesterol LDL,
triglicerídeos e níveis de glicose no sangue em jejum durante os respectivos períodos de
estudo. melhorando os fatores de risco cardiovascular. O aumento da 5-HT e da
creatinina plasmática para ambos os grupos levanta a hipótese de um mecanismo de
controle do apetite e promoção do aumento da massa muscular magra por Cissus
quadrangularis, suportando os dados clínicos para perda de peso e melhoria da saúde
cardiovascular. Mais estudos são necessários para aprofundar o conhecimento sobre
esta planta.
Oben, J. E., Enyegue, D. M., Fomekong, G. I., Soukontoua, Y. B., &
Agbor, G. A. (2007). The effect of Cissus quadrangularis (CQR-300) and
a Cissus formulation (CORE) on obesity and obesity-induced oxidative
stress. Lipids in health and disease, 6, 4.

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
n
Esta revisão resume os estudosAem animais, P
A humanos e in vitro que foram
t o ã o
conduzidos para determinar a iteficácia
t u i ç
e segurança
r de várias preparações Cissus
t
nsbase em nestudos
u até o momento, os extratos de Cissus
quadrangularis (Cissus). Com
o I
parecem ser extremamente d e me livres de efeitos adversos nas doses comumente
d e seguros
n o
a i
usadas.
r ied e ns
roApextensa lista
d a ra do Cissus inclui redução sanguínea do colesterol e
e de aplicações
P
triglicerídeos ero
t aumento da o p
massa muscular. Vários estudos em humanos apoiam o uso
n d
Ce de Cissus
de extratos
n
i a
c controle de peso. Nenhum estudo demonstrou que Cissus exibe
no
e
Lic ailUma
atividades anabólicas. : grande variedade de estudos em animais e in vitro têm
demonstrou excelente
E -m ação anti-inflamatória e antioxidante. Os mais extensos estudos
clínicos usando padronizado extratos de Cissus sozinho ou em combinação envolvem
perda de peso e a regulação de glicose e lipídios no sangue. Três estudos duplo-cegos e
controlados por placebos com duração de seis a 10 semanas mostraram resultados
positivos, com mais resultados positivos para produtos combinados do que para Cissus
sozinho.
O número de estudos bem controlados envolvendo Cissus em humanos é
limitado, com uma maior variedade de estudos sendo realizados em animais e sistemas
de cultura de células . Melhor padronização dos extratos e estudos humanos mais bem
controlados são necessários.

Stohs SJ, Ray SD. A review and evaluation of the


efficacy and safety of Cissus quadrangularis extracts.
Phytother Res. 2013 Aug;27(8):1107-14.
Citrus aurantium
Nome popular
Laranja amarga by
j o l
Parte utilizada
P u
Casca do fruto imaturo u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
op
Marcador
r d e a ra
P o p
Sinefrina. ntr d o
Ce ncia
e
Licda estrutura
A similaridade
a il: molecular da sinefrina (alcalóide) com epinefrina.
m
E- leva a respostas fisiológicas semelhantes.
Não necessariamente

sinefrina

epinefrina

Sinefrina está presente comumente em derivados cítricos.


Outras espécies do Citrus (C. reticulata, C. sinensis, C. deliciosa) produzem sinefrina e
podem apresentar até quantidades superiores às encontradas no CA.
Efeitos adversos
Extratos são bem tolerados.

y
Não foi observado efeitos adversos na dose de até 98 mg de p-sinefrina por dia, durante
b
60 dias. j o l
P u
Relato literatura
ual
a
Reação adversa ao extrato por paciente emP uso de tiroxina diariamente para o
tratamento de hipotireoidismo (50mcg). Consumia n a 500mg PPdo extrato de CA padronizado
A o A
t o ã Pressão arterial e frequência cardíaca.
t i tu
a 6% de sinefrina (30mg sinefrina diariamente):
r i ç↑
Contraindicações
I ns n ut
Gravidez e lactação. d
o e m
e o
d queinmanifestem
d a
Pacientes hipertensos s taquiarritmias e utilizam inibidores de
i e e
r oxidasee(IMAO). n
monoamina
ro p d a ra
P
Interações
t r o o p
en intestinal
InibiçãoCCYP3A4 i a d → Pode afetar metabolismo de fármaco.
e nc
Lic ail:
↑ concentração sanguínea de diversos xenobióticos

m
E- Citrus aurantium – Laranja-amarga

Derivado de droga vegetal Dose

Decocção 1 a 2 colheres de sobremesa por xícara, 1 a 3x por dia.

Extrato fluido (1:1) 30 a 40 gotas, 3 x por dia.

Extrato seco 1 a 2g por dia.

Tintura 20% 45 a 50 gotas, 3x por dia.

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.


b y
j o l
u
A administração de Citrus aurantium (CA) em camundongos obesos induzidos
P
a ul
por dieta rica em gordura resultou em uma diminuição significativa do peso corporal, do
peso do tecido adiposo e do colesterol sérico. P
a
n a PP
Pontos importantes: A o A
t o ã
 Houve supressão na adipogênese t i tu r i ç
por atuação do CA nas seguintes vias
dependentes de AMPK: I ns n ut
d o e m
o ↓PPARγ
d e e CCAAT
n o
a
o d↑ UCP1 ns
i
r ie e
r
p
 oHouve ativaçãod e a ra e diferenciação em tecido adiposo marrom por
da termogênese
P modulaçãot r o de genes o p
e n d relacionados à termogênese deste tecido, à biogênese
C
mitocondrial n ceiaà ativação mitocondrial.
e
Lic que aaativação
 Sabe-se il: da UCP1 pode afetar sistemicamente a lipólise do tecido
m
E- (TAB) aumentando sua capacidade termogênica.
adiposo branco
 Citrus não causou escurecimento do TAB, mas diminuiu adipogênese neste
tecido.
 Outros ativos encontrados:
 Flavonóides: Hesperidina e Naringina = Ativação AMPK.
 Em conclusão, o estudo mostrou mecanismo subjacente do efeito anti-
adipogênico do citrus no qual AMPKα atua como um fator crucial, inibindo a
adipogênese no TAB e induzindo a termogênese em adipócitos marrons.
 Além disso com este ativo há indução de termogênese sem tremores.

Park, J., Kim, H. L., Jung, Y., Ahn, K. S., Kwak, H. J., & Um, J. Y.
(2019). Bitter Orange (Citrus aurantium Linné) Improves
Obesity by Regulating Adipogenesis and Thermogenesis
through AMPK Activation. Nutrients, 11(9), 1988.
by
j o l
P u
aul
A Ephedra foi largamente utilizada para perda
a
P de pesoPmas teve sua comercialização
n a Pcom eventos adversos. Outra
proibido nos Estados Unidos devido aApreocupações
o A
ut o ã
substância, o Citrus aurantium,itque contém
t t ç
ri vários compostos incluindo alcalóides
s u
Incomo octopamina,
n
sinefrina e outras substâncias hordenina, m-metiltiramina e tiramina
o m
dalternativaesegura.
foi sugerida como uma
d e n o
a i
ied examina
Esta revisão
r e ns as evidências de segurança e eficácia de C. aurantium e
op sinefrinadem
alcalóides
r e estudosacom ra animais, ensaios clínicos de perda de peso, estudos
P t r
fisiológicos agudos
o e relatoso pde casos. Embora algumas evidências sejam promissoras os
e n i a d
C
dados disponíveis nc ainda são bastante limitados, tornando difícil formular
e
Lic de saúde
recomendações
a il: pública relacionadas à segurança em seu uso.
mque ensaios clínicos maiores e mais rigorosos são necessários para
E-
Concluiu-se
tirar conclusões adequadas sobre a segurança e eficácia de C. aurantium e alcalóides
sinefrina para promover a perda de peso.

Haaz S, Fontaine KR, Cutter G, Limdi N, Perumean-Chaney S,


Allison DB. Citrus aurantium and synephrine alkaloids in the
treatment of overweight and obesity: an update. Obes Rev.
2006 Feb;7(1):79-88. doi: 10.1111/j.1467-
789X.2006.00195.x. PMID: 16436104.
Pontos de interesse do artigo de revisão em humanos extrato de Citrus aurantium
(laranja amarga) e seu protoalcalóide primário p-sinefrina:
 Foram revisados 20 estudos envolvendo um total de aproximadamente 360
indivíduos que consumiram p-sinefrina sozinha ou em combinação com outros
ingredientes são revisados e criticados.
l by
 Mais de 50% dos indivíduos envolvidos nesses estudos
u joestavam com sobrepeso
ou obesidade. a P
l
 Aproximadamente dois terços desses indivíduos P au com sobrepeso ou obesidade
na p-sinefrina.
PP
consumiram cafeína em conjuntoAcom
o A
t o
 Produtos contendo laranja
t i çã
tuamarga t/rip-sinefrina foram consumidos por até 12
semanas. Aproximadamente I ns 44% n udos indivíduos consumiram um produto de
laranja amargad
o
/ p-sinefrina e m
apenas, enquanto o restante consumiu um produto
d e o
complexod aque continha s in vários ingredientes além da p-sinefrina.
ie o extrato
rgeral, n
e de laranja
 Em
ro p d e a ra amarga sozinho (p-sinefrina) ou em combinação
P com outros
t r o ingredientes
o p à base de plantas não produziu eventos adversos
C en cicomo
significativos ad um aumento na frequência cardíaca ou pressão arterial, ou
e n
alterouc
Li dados
os
i l : eletrocardiográficos, química sérica, contagens de células
sanguíneasm
a
ou urinálise.
E -
 A p-sinefrina sozinha, bem como em combinação de produtos, demonstrou
aumentar a taxa metabólica de repouso e o gasto de energia.
 Aumentos modestos na perda de peso foram observados com extrato de laranja
amarga / produtos contendo p-sinefrina quando administrados por seis a 12
semanas.
 Os dados acumulados até o momento não apontam efeitos adversos da p-
sinefrina, particularmente com respeito ao sistema cardiovascular,
provavelmente isso se dá devido à escassez de ligação desta substância aos
receptores adrenérgicos α-, β-1 e β-2, embora exiba uma ligação modesta a
receptores adrenérgicos β -3.
 Estudos de longo prazo são necessários para avaliar melhor a eficácia desses
produtos e afirmar sua segurança.
Stohs SJ, Preuss HG, Shara M. A Review of the Human Clinical Studies
Involving Citrus aurantium (Bitter Orange) Extract and its Primary
Protoalkaloid p-Synephrine. Int J Med Sci 2012; 9(7):527-538.

Coffea robusta / Coffea canephora y


l b
Nome popular
u j o
Café verde
a P
Parte utilizada u l
Fruto.
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
C en ciad
Principal componente
e n
Li c
Ácido clorogênico.
i l:
a
Mecanismos de ação propostos:
- InibiçãoE -m glicose-6-fosfatase (↓ conversão em glicose).
atividade
- Inibição absorção intestinal de glicose.
- Inibição HMG-Coa redutase.
- Modulação Receptor X do fígado-α (LXR-α) – regulação colesterol e lipoproteínas
circulantes.
- ↑ AMPK e todas suas implicações

SAIBA MAIS

AÇÕES DO ÁCIDO CLOROGÊNICO


O ácido clorogênico (ACG) é o isômero mais abundante entre os isômeros do ácido
cafeoilquínico. É um dos ácidos mais disponíveis entre os compostos de ácido fenólico
que podem ser encontrados naturalmente em extratos de café verde e chá entre alguns

by
outros alimentos (frutas vermelhas, cacau, frutas cítricas, maçãs e peras).
l
ACG é um polifenol dietético importante e biologicamente
u jo ativo, desempenhando
vários papéis importantes e terapêuticos, a P atividade antioxidante,
como
l
hepatoprotetora, cardioprotetora, anti-inflamatória, P au antiobesidade, antiviral, anti-
hipertensivo e eliminador de radicais livres. n aEspecula-sePP
A o A que o CGA pode desempenhar
uto
papéis cruciais na regulação do metabolismo
t ç ã lipídeos e glicose e, assim, ajudar a
de
t i r i
tratar muitos distúrbios como
I ut
nsesteatosenhepática, doenças cardiovasculares, diabetes e
obesidade. d o e m
d e n o
a i
r i e d
e ns
Abaixo
p as figuras e apresentam a alguns mecanismos de ação desta substância
o d a r
Pr t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Abreviações:
ACC = acetil-CoA carboxilase,
FFA = ácido graxo livre,
FAS = ácido graxo sintase,
AMPK = proteína quinase ativada por AMP,
HMGCR = 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase,
G-6-P = glicose-6-fosfatase,
NO = óxido nítrico,
LXRα = Receptor X do fígado-α,
PPARγ = receptor γ ativado por proliferador de peroxissoma,
PPARα = receptor ativado de proliferador de peroxissoma α,
by
ROS = espécies reativas de oxigênio. j o l
P u
u la
a Pa P
Mecanismo de ação do ácido clorogênico no metabolismo lipídico e de glicose e
An A P
t o de peso
perda
ã o
tit u ri ç
s u t
o In n
d e m
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e
Possíveis mecanismos
n o de ação do ACG e suas atividades benéficas
a i
ir ed e ns
rop d e a ra ÁCIDO
P tr o o p CLOROGÊNICO
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Naveed, Muhammad et al. “Chlorogenic acid (CGA): A
pharmacological review and call for further
research.” Biomedicine & pharmacotherapy = Biomedecine &
pharmacotherapie vol. 97 (2018): 67-74

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu
Este estudo foi conduzido para elucidar os efeitos do extrato do grão de café
t r i ç
ns u
verde descafeinado (CVD) nos índices antropométricos, controle glicêmico, pressão
I n
o
arterial, perfil lipídico,dresistência e m
à insulina e apetite em pacientes com síndrome
e o
metabólica.
d ad s in
ie
rindivíduos n
e alocados
o p
Os
d e foram
r a aleatoriamente para consumir 400 mg de CVD ou
Pr de placebo o duasovezes a
p por dia durante 8 semanas. Ambos os grupos foram
cápsulas
n t r
d
Ce a seguir
aconselhados
n c i a
uma dieta balanceada em calorias.
e
 Após aicsuplementação de CVD, a pressão arterial sistólica (PAS), glicose de jejum
L a il:
e HOMA-IRmreduziram significativamente em comparação com o grupo de
E -
placebo
 A circunferência da cintura e o apetite dos indivíduos suplementados obteve um
declínio significativo.
 A redução de peso e IMC no grupo de intervenção foi quase duas vezes maior do
que no grupo de placebo; no entanto, essa discrepância foi pouco significativa
 Nenhuma diferença foi observada em termos de hemoglobina glicada (HbA1c) e
parâmetros do perfil lipídico entre os dois grupos.
A dose de CVD usada em nesse estudo forneceu 372mg de ácido clorogênico ao
dia. Essa quantidade de pode ser obtida na dieta por meio do consumo de café. Estima-
se que os bebedores de café podem ingerir diariamente 0,5-1,0g diária de ácido
clorogênico. Cada 1 g de grão seco de Arábica ou Robusta seco fornece 68,8 e 88 mg de
ácido clorogênico, respectivamente.
Alguns mecanismos de ação foram discutidos neste artigo para justificar os resultados:
 Parece que um dos mecanismos de ação na pressão é a inibição de 11β-
hidroxiesteróide desidrogenase que converte cortisona em cortisol ativo. O
cortisol é capaz de aumentar a pressão arterial, reduzindo a produção e
biodisponibilidade de óxido nítrico, aumentando
l bya sensibilidade a
vasoconstritores como a endotelina e desencadeando
u joa absorção de sódio nos
P
rins para reter água. Portanto, a característicaahipotensiva do café verde pode
l
ser atribuída ao seu efeito redutor do cortisol P au
n a P P
 Na questão de redução de glicose A postula-se A a ação do ACG em AMPK. A
sobre
topara aumentar o
ã a translocação de GLUT4 para a
ativação da AMPK contribui
t i t u r i ç
membrana plasmática, I nsque aumenta n ut o transporte de glicose para as células e
leva à eliminação d operiféricaem de glicose, há a possibilidade também do ECV inibir
e o
ad
a glicose-6-fosfatase
d s n à produção limitada de glicose por gliconeogênese
ilevando
rie e e n
roepglicogenólise.
d a ra
P Foi proposto
t r o aindao que p o ECV exerce seu efeito de melhoria na resistência à
C en ao diminuir
insulina c i a d
a fosforilação da JNK que leva à ativação do IRS-1 (substrato-
e n
1 do ic
L receptorailde: insulina), resultando na translocação de GLUT4 para a
membrana m do adipócitos e aumentando a sensibilidade à insulina.
E -
 Neste estudo o tratamento com o ECV não foi eficaz na redução de HbA1c,
porém em outro estudo foi observado que a oferta de 80mg/kg por dia de ECV
por 12 semanas diminuiu HbA1c junto e a glicemia de jejum em camundongos
modulando as vias de sinalização do receptor de adiponectina.
 Sobre a perda de peso, foi citado um outro estudo que propôs que este extrato
exerce seus efeitos de redução de peso ao inibir a adipogênese, que é
principalmente regulada por fatores de transcrição como PPARγ2. Isso foi
corroborado pela regulação negativa que o extrato de chá verde demonstrou
pelos genes-alvo adipogênicos de PPARγ2, como proteína de ligação de
adipócitos a lipídeos, cluster de diferenciação 36, ácido graxo sintase e lipase.
Além disso, a inibição da glicose-6-fosfatase pelo extrato de café verde levou à
diminuição da liberação de glicose pela glicogenólise e faz com que os lipídios
sejam utilizados como fonte de energia.
Portanto, a suplementação com extrato de GC pode ser uma abordagem eficaz
para o manejo da síndrome metabólica.

Roshan, Hanieh et al. “Effects of green coffee extract


supplementation on anthropometric indices, glycaemic
b y
control, blood pressure, lipid profile, insulin resistance and

j o l
appetite in patients with the metabolic syndrome: a

P u
randomised clinical trial.” The British journal of nutrition vol.
l
119,3 (2018): 250-258.
u a
a Pa P
An A P
Curcuma longa to ão
it tu t r i ç
Nome popular
I ns n u
d o
Curcuma, açafrão, açafrão-da-terra e m
e o
Parte utilizada ad i n
r i e d
e ns
rizoma p
ro d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Composição
A curcumina, demetoxicurcumina, bis-demetoxicurcumina e ciclo-curcumina são
chamados de curcuminóides
Na Curcuma longa, o extrato bruto de curcuminóide compõe 1–6% do açafrão por peso,
distribuído em 60–70% de curcumina, 20–27% de desmetoxicurcumina e 10–15% de bis-
emetoxicurcumina , enquanto a curcumina disponível comercialmente contém cerca de
77 % em curcuminóides
Atividade neste sistema:
A curcumina é usada há milhares de anos na medicina tradicional asiática por seu perfil
anti-inflamatório e antioxidante. Além destas tem outras propriedades para a saúde
como como efeitos antidiabéticos, hepatoprotetores, hipolipemiantes
Mecanismo de ação:

by
Atuação na anti-inflamação - Inibição do fator de transcrição NF-kB
l
 Promove mecanismos de defesa antioxidante - Indução
u jo das vias de sinalização
de Nrf2 e produção de enzimas de fase II a P
u l
 Ativação de AMPK: ↑oxidação de ácidos P agraxos, ↑sensibilidade à insulina e ↑
n a P P
adiponectina. A A
o pesados (estresse oxidativo),
 Curcumina: ↓ toxicidadetuinduzida to por ç ã metais
s ti u t ri
formando complexos
o Inestáveis comn metais pesados como cobre (Cu), cromo (Cr),
d
arsênico (As), mercúrio e
(Hg), mchumbo (Pb) e cádmio (Cd)
d e n o
a i
r i ed
Contraindicações
e ns
Gravidez,pamamentação,
ro d e crianças a ramenores de 4 anos, oclusão de vias biliares e úlceras
P
gástricas. t r o o p
n d
Cemedicamentosas
Interações
nc
i a
e
Recomenda-se
Lic cautelaailno : uso associado com anti-inflamatórios não esteroidais ou
anticoagulantes, em
E -mvirtude de um possível aumento do tempo de coagulação.
Dose e toxicidade
Doses de curcumina em ensaios clínicos em humanos foram de 200 a 500 mg / dia.
Dose oral única até 12 g/dia de curcuminóides - bem tolerada.
Biodisponibilidade:
A baixa solubilidade aquosa, biodisponibilidade e perfis farmacocinéticos limitam o uso
terapêutico da curcumina. Para resolver esses problemas, várias formas de melhorar a
biodisponibilidade tem sido pesquisadas.
Observações:
- Praticamente insolúvel à temperatura ambiente em soluções aquosas a pH
neutro e ácido.
- Natureza lipofílica - Solúvel em solventes orgânicos como metanol, etanol,
acetona e dimetilsulfóxido.
- Solubilidade em solução aquosa aumenta sob condições alcalinas, mas
curcumina se degrada rapidamente em condições neutras e alcalinas.
- É quimicamente estável entre pH 1–6, mas é praticamente insolúvel em água
nesta faixa de pH.
-
by
Processos alimentares como moagem, secagem e aquecimento alteram a matriz
alimentar e, portanto, a composição dos polifenóis. j o l
P u
- Macronutrientes, principalmente os lipídios
u la da dieta, podem afetar a
solubilidade e absorção da curcumina. Pa
a
- Associação ingredientes ricos emnlecitina, como PPovos ou óleos vegetais: ↑
A o A
t o ã
curcuminóides.
t i tu r i ç
- Associação com piperina
I ns aumenta n uatbiodisponibilidade.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
 A piperina ém um inibidor da glucuronidação hepática e intestinal.
E -
 Neste trabalho, 2 g/kg de curcumina foram administrados isoladamente em
ratos, o que levou à concentrações séricas moderadas em um período de 4 horas
→ a administração concomitante de piperina 20 mg/kg aumentou a
concentração sérica de curcumina por em curto período de 1-2horas. O tempo
até o pico máximo aumentou significativamente, enquanto a meia-vida de
eliminação e a depuração diminuíram significativamente, e a biodisponibilidade
aumentou em 154%.
 Quando administrada em humanos, após uma dose de 2 g de curcumina, os
níveis séricos eram indetectáveis ou muito baixos. → a administração
concomitante de 20 mg de piperina produziu concentrações muito mais altas de
0,25 a 1 hora após a administração e o aumento na biodisponibilidade foi de
2.000%.
O estudo mostra que, nas dosagens utilizadas, a piperina aumenta a concentração
sérica, a extensão da absorção e a biodisponibilidade da curcumina em ratos e humanos,
sem efeitos adversos.

Shoba, G et al. “Influence of piperine on the


by
j o l
pharmacokinetics of curcumin in animals and human

u
volunteers.” Planta medica vol. 64,4 (1998): 353-6.
P
u l a
a Pa P
An A P
TINTURA
t o ã o
Quantidade tit
u ri ç
Componentes
s u t
rizomas secos 10 g In n
álcool 70% p/p q.s.p. 100
o
d mL e m
d e o
n (2,5 a 5 mL) da tintura diluídas em um pouco de água, uma a
d a
Acima de 12 anos: tomar i
50 a 100
s
gotas
três vezes aoe
r i dia. e n
rop d e a ra FFFB, 2011
P t r o o p
C en 3 a 9 g/dia
Material fresco:
i a d
Pó: 1,5 a 3 g ao dia nc
e
Decocção: 1 a 3igcdo rizoma para
L a il: uma xícara de água, 2 a 3 vezes ao dia
Tintura 1:5 (g/ml): 0,5 m a 1 ml 3 vezes ao dia
Extrato seco: 95% E
-
curcuminoides – 300 a 600 mg/d
Saad, 2016

Nomenclatura botânica Nomenclatura Parte utilizada Forma de utilização


popular

Decocção: 1,5g (3 colheres


Curcuma, Açafroa,
Curcuma longa Rizomas de café) em 150 mL (1
Açafrão da Terra
xícara de chá)

Posologia e modo de Alegações Contraindicações Informações adicionais da


usar embalagem

Não deve ser utilizado por


Utilizar 1 a 2 xíc chá 1 a 2 Dispepsia pessoas portadoras de obstrução
x ao dia (distúrbios dos dutos biliares e em caso de
Não usar junto com
digestivos). Como úlcera gastroduodenal. Em caso
anticoagulante.
anti-inflamatório de cálculos biliares (pedra na
vesícula), utilizar somete sob
avaliação médica
Anexo I, RDC nº10/2010 (revogado)

Curcuma longa – Açafrão da terra


by
Derivado de droga vegetal Dose j o l
P u
Decocção 1%
u la
2 a 3 vezes por dia.

Infusão a Pa P
20g/litro, administrar 200 a 300 ml/ dia
An A P
Pó micronizado to ão
100 mg, meia hora antes das principais refeições
it tu t r i ç
Extrato seco (5:1) I ns n ua 100mg, 2 a 3 vezes por dia.
50
d o em 450mg, 3 x ao dia.
e
Extrato seco padronizado
d ao 95%
curcuminóidesda s in
rie e e n
r
ALONSO
p
o J. Tratado dde fitofármacos
a reanutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
P t r o o p
Infusão en a d
C c i 1,5g em 150mL de água, 2 vezes ao dia.

e nFitoterápico Farmacopeia Brasileira, 2011.


Li c
ANVISA. Formulário
il:
m a
E-

A biodisponibilidade dos nutracêuticos depende da transformação no trato


gastrointestinal e da bioacessibilidade. A transformação refere-se à quantidade de
composto que permanece na forma bioativa na fase intestinal, enquanto a
bioacessibilidade é a quantidade de composto ativo acessível para absorção. A
biodisponibilidade, de fato, é o produto desses dois fatores.
Apesar do vasto conhecimento da eficácia e segurança da curcumina o seu
potencial terapêutico ainda é motivo de discussão o devido a uma biodisponibilidade
relativamente baixa em humanos, mesmo quando administrada em alta dosagem, já
que a curcumina exibe baixa solubilidade em água, instabilidade química e um perfil
farmacocinético modesto.
A curcumina apresenta uma absorção intestinal relativamente baixa e sofre um

by
extenso metabolismo redutor e conjugativo no fígado além de eliminação por vias
l
biliares. A baixa biodisponibilidade também é exacerbada pelas
u jo ligações da curcumina a
proteínas enterócitas que podem modificar sua estrutura. a PAs etapas digestivas também
l
influenciam para a baixa biodisponibilidade dos P au
polifenóis, por afetar a solubilidade, a
a
degradação no ambiente intestinal e a taxande permeação
P
P no intestino delgado.
A o A
Várias estratégias, como a inibiçãout o do metabolismo
ã da curcumina com adição de
t i t r i ç
adjuvantes, bem como novos
I nssistemas ndeutadministração oral sólidos e líquidos, foram
tentadas para neutralizar d oa má absorção
e m da curcumina e a rápida eliminação do corpo.
d e n o com a solubilidade e estendendo a permanência
Algumas dessasaestratégia i
colaboram
r i e d
e ns
no plasma,
o p melhorandod e r a farmacocinético e a captação celular.
assim o perfil
Pr Muitastrestratégias
o a
p sendo implementadas, que incluem o desenvolvimento
estão
n o
d e formulações como adjuvantes, nanopartículas, lipossomas,
Ce da curcumina
de análogos i a
nc de fosfolipídios, essas intervenções podem aumentar a
e
Lic ail:
micelas e complexos
concentração de curcumina em até 15-20 vezes.
E -m
O desafio agora, já que vastos benefícios da curcumina já foram comprovados e
garantir a biodisponibilidade.

Dei Cas, M.; Ghidoni, R. Dietary Curcumin:


Correlation between Bioavailability and Health
Potential. Nutrients 2019, 11, 2147

A curcumina apresenta-se como um agente multialvo e mostra ampla ação em


doenças crônicas e metabólicas, além disso é sinérgica com outros nutracêuticos, como
resveratrol, piperina, catequinas, quercetina e genisteína.
Inúmeros ensaios clínicos com a curcumina demonstraram sua segurança,
tolerabilidade e eficácia contra várias doenças crônicas em humanos. Muitas evidências
pré-clínicas e clínicas indicam o sucesso da curcumina em uma gama enorme de doenças
como cardiovasculares, inflamatórias e metabólicas (como o diabetes e obesidade). Essa
atuação se dá por ação de modulação de vários alvos metabólicos.
l by
Nas doenças cardiovasculares os estudos demonstram
u jo função benéfica de
redução do colesterol total, LDL e triglicerídeos eaaumento P da HDL. Seus efeitos
u l
antioxidantes e anti-inflamatórios podem contribuir P a para os efeitos cardioprotetores
a
melhorando a função endotelial e atuandoninclusive em PP
vasodilatação
A o A
t o ã da curcumina em retardar o
No diabetes, estudos mostram
t i tu potencial
r i ç
desenvolvimento do diabetes
I ut 2. Um estudo demonstrou melhora de
ns mellitusntipo
funções das células beta,d o elevaçãoemdos níveis de HOMA ‐ β e redução dos níveis de
d e n o riscos aterogênicos e alteração no perfil metabólico .
peptídeo C, além a de redução i os
r i e d
e ns
o p diabéticos
Em pacientes
d e r a
que apresentavam sobrepeso ou obesidade, os curcuminóides
Pr os tníveis o de glicose a
p no sangue e atuaram no tratamento da microangiopatia
reduziram
n r o
dEm um estudo recente, verificou-se que o tratamento com
Ce diabética.
e retinopatia i a
nc a atrofia do músculo esquelético em camundongos diabéticos tipo
e
Lic ail:
curcumina melhorou
1 e outro estudo apontou boa atuação na normalizar a cicatrização de feridas em ratos
E -m
induzidos por diabetes I, reduzindo o excesso de colagenase ‐ 2, bem como MMP ‐ 13 /
colagenase ‐ 3.
Na obesidade a curcumina auxiliou no controle de sintomas de ansiedade e
depressão e modulou os níveis circulantes de IL ‐ 1β, IL ‐ 4 e VEGF, exibindo assim um
efeito imunomodulador e também reduzindo do estresse oxidativo em pacientes
obesos.

ABAIXO 2 FIGURAS DO ARTIGO ILUSTRAM A IMPORTÂNCIA CLÍNICA E A AÇÃO EM


ALVOS ESPECÍFICOS DA CURCUMINA

Atividade da curcumina contra diferentes doenças humanas com base em descobertas


clínicas.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
ice a figura
LAbaixo il: ilustra os inúmeros moleculares da curcumina
m a
E-
Kunnumakkara, Ajaikumar B et al. “Curcumin, the
golden nutraceutical: multitargeting for multiple
chronic diseases.” British journal of
pharmacology vol. 174,11 (2017): 1325-1348.

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
 ns u
A curcumina tem muitos efeitos benéficos potenciais sobre a pressão arterial. Foi
I n
demonstrado que ela d opode sereum m agente terapêutico para a insuficiência cardíaca,
e
d de hipertensãon o crônica não controlada.
que pode surgir
d a s i
 r i e e n
A curcumina
o p d e r a
foi capaz de interromper o aumento da pressão arterial em estudos em
r onde houve
Pratos o inibição a
pda síntese de NO vascular , neste a curcumina ainda gerou
n t r o
d
Ce ncdaiapressão ao longo do estudo.
uma diminuição
 A curcumina
L ice mostrou-se
i l : capaz de prevenir a diminuição da elastina na aorta de

m a
ratos, o que é importante para manter a elasticidade dos vasos e prevenir a
E -
arteriosclerose.
 Acredita-se que a capacidade da curcumina de prevenir o desenvolvimento de
disfunção vascular na hipertensão deficiente em NO esteja associada às suas
propriedades antioxidantes.

Feyh, Andrew et al. “Role of Dietary Components in


Modulating Hypertension.” Journal of clinical & experimental
cardiology vol. 7,4 (2016): 433. doi:10.4172/2155-
9880.1000433
Esta revisão resume os estudos existentes in vivo que examinam os efeitos
antidiabéticos da curcumina. A resistência à insulina se dá por uma redução na
capacidade de resposta dos tecidos-alvo aos níveis circulantes normais de insulina. A
resistência à insulina e o DM2 estão associados a inflamação, obesidade,

by
envelhecimento e estilo de vida sedentário. A hiperglicemia pode levar a complicações
l
de longo prazo, incluindo danos macrovasculares e o
jmicrovasculares, doenças
Pu
cardiovasculares, retinopatia, neuropatia e nefropatia.
u la
Os polifenóis têm ganhado atenção na comunidade P a científica por seus potenciais
benefícios à saúde e propriedades preventivas na e terapêuticasP
P contra doenças crônicas.
A A
o como resveratrol, naringenina,
Muitos compostos polifenóis e compostos ut o ã
naturais,
t it t r i ç
canela, capsaicina, berberina, s
In genisteína, u
n mostraram ter propriedades antidiabéticas.
d
Os polifenóis têm propriedades
o e m
antioxidantes e uma variedade de outros efeitos
d e o
biológicos, comoaenzimas
d s in
reguladoras. Portanto, eles podem prevenir doenças por meio
r i e n
esão dependentes
o p
de mecanismos que
d e r a e independentes de suas propriedades
Pr o p a
antioxidantes.
n t r o
Noegeral os estudos
i a d em animais indicam melhora significativa da glicose, da
C nc
homeostase,ic o eestresse oxidativo e a peroxidação lipídica foram reduzidos com o
L a i l:
tratamento com curcumina, enquanto as atividades das enzimas antioxidantes
E -m
aumentaram. Além disso, os níveis de citocinas pró-inflamatórias e a infiltração de
macrófagos nos tecidos adiposo e hepático foram reduzidos. A cúrcuma mostrou ainda
ação na biogênese mitocondrial e na melhora da função renal em animais.
Os estudos em humanos indicaram que a administração de curcumina pode
melhorar a homeostase da glicose e reduzir o fenótipo diabético com níveis reduzidos
de glicose no sangue e resistência à insulina reduzida. No entanto, mais pesquisas
devem ser realizadas para compreender completamente os efeitos da curcumina em
tecidos específicos do corpo, particularmente no músculo esquelético, tecido adiposo,
fígado e células pancreáticas. Os amplos benefícios da curcumina para a saúde e a sua
baixa toxicidade a fazem um potencial candidato para uso medicinal contra a resistência
à insulina e DM2.
l by
Abaixo a figura mostra ações da cúrcuma encontradas
u jo em animais DM2
a P
l
P au
↓ níveis
n a PP
Melhora A
sanguíneos de

o A
função das t o
glicose e
ã
↑sensibilidade

tu
à insulina
células β
t i
lipídeos
r i ç
pancreáticas
I ns n ut
d o e m ↓ captação de

d e n o glicose pelo
Melhora
a i músculo e

r ied
função renal e
hepática e ns gordura

rop d e a ra
P t r o o p
n d ↑Biogênese

Ce ncia ↓ mitocondrial

e
peroxidação

Lic ail:
lipídica ↓ stress ↓
oxidativo inflamação

m
E-

Den Hartogh, Danja J et al. “Antidiabetic


Properties of Curcumin II: Evidence from In
Vivo Studies.” Nutrients vol. 12,1 58. 25
Dec. 2019
Nesta revisão foram abordados os mecanismos de ação de moléculas dietéticas
bioativas que podem promover a termogênese.
O tecido adiposo marrom (TAM) é um tecido com alta capacidade de promover
a liberação da energia armazenada na forma de calor. A atividade da TAM em humanos

by
está inversamente correlacionada com a adiposidade, as concentrações de glicose no
l
sangue e a sensibilidade à insulina; isso sugere que as estratégias
u jo voltadas para a ação
de TAM são um alvo terapêutico atraente no combate a P à epidemia contínua de
l
obesidade e diabetes. P au
n a PP
A o A
t o ãtermogênicas e mecanismos de ação
A figura abaixo mostra substâncias
t i tu dietéticas
r i ç
I ns ut
potenciais.
n
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Podem ocorrer pelo menos 3 respostas metabólicas distintas após estímulos


termogênicos, incluindo o seguinte:
1) um aumento na atividade BAT em adipócito marrom clássicos pré-existentes;
2) a troca metabólica de alguns, senão todos, adipócitos brancos existentes para
adipócitos bege na gordura subcutânea (escurecimento WAT); e
3) formação de novos adipócitos bege a partir de células progenitoras adipogênicas.
Existem vias de sinalização múltiplas e sobrepostas que estão envolvidas na estimulação
da ativação do BAT pelas moléculas da dieta.
l by
Nesta revisão foram vistas várias moléculas dietéticas conhecidas
u jo que funcionam
para desencadear respostas termogênicas. Os mecanismos a P elucidados que tiveram a
l
participação da curcumina foram: P au
a P
 ativação de ADRB3 através do canalnTRPV1 e A doPSNS;
o A o mitocondrial;
 sinalização AMPK / PGC1αtu t ç ã
levando à biogênese
s ti u t ri
 função anti-inflamatória.
o In n
d e m
d e o
d a adrenérgico
Legenda: ADRB3, receptor
s in β3; ATRA, ácido retinóico totalmente trans; BAT, tecido adiposo
n
rielipocalinae 2;eNE, norepinefrina;
marrom; LCN2,
o p d RAR,preceptor r a PGC1α, coativador 1-alfa do receptor gama ativado por

Pr de peroxissoma;
proliferador
o a de ácido retinóico; RXR, receptor de retinóide X; WAT, tecido
nt r o
adiposo branco.
e d
C n cia
e
Lic ail: Okla M, Kim J, Koehler K, Chung S. Dietary
Factors Promoting Brown and Beige Fat
- m
E Development and Thermogenesis. Adv
Nutr. 2017 May 15;8(3):473-483.

Cynara scolymus
Nomeclatura popular
Alcachofra
Parte usada
Folha
by
j o l
P u
u la
Compostos a Pa P
An A P
Compostos fenólicos, como cinarina, luteolina e ácido clorogênico, em conjunto com as
o
ut o ã
fibras solúveis inulina e pectina tit t ri ç
In s n u
Usos neste sistema
d o m
e é tradicionalmente utilizado para prevenção de
O Extrato de Folhaede Alcachofra o
d in e seus constituintes demonstraram propriedades
a e hepatobiliares
d n s
rie e e
doenças digestivas

ro p
hepatoprotetora, d a ra hipoglicêmicas e antioxidantes .
hipocolestrolêmicas,
P t r oação o p
Mecanismos
C en ciad
de

n antiaterosclerótica, as propriedades relacionadas são:


Em relação a atividade
e
Lic oxidação
Efeito preventivo
a il: LDL-c:
m
E- depositado em artérias.
Diminui resíduo lipídico
↓ ação oxidativa de mediadores inflamatórios como TNF-α.
Atividade antioxidante principalmente ácido clorogênico e cinarina.
↓ inflamação (↓ TLR4 e NF-kB).
↓ síntese lipídios.
Ação colerética e colagoga auxiliam no controle do colesterol por aumento na síntese
de bile (que utiliza colesterol sérico para sua produção) e eliminação no intestino.
Eventos adversos:
Diarreia leve com espasmos abdominais, náuseas e azia.
Contraindicações:
Amamentação: Substâncias amargas altera o sabor e características físicas do leite.
Gestação, menores de 12 anos (insuficiência de dados) e obstrução vias biliares.
Precauções com uso com diuréticos em vigência de HAS ou cardiopatia.
Hipersensibilidade: Presença de lactonas sesquiterpênicas como a cinaropicrina.
Reações alérgicas e eczematosas raras foram relatadas após exposição ocupacional e
contato da pele com a planta fresca ou suas partes secas, a alergia deve ser considerada
uma contraindicação para uso interno de ALE
Toxicidade e segurança

by
A alcachofra faz parte da cultura e dos hábitos alimentares de muitas populações ao
l
longo dos séculos, evidenciando sua segurança. Com
u jo relação ao extrato
especificamente, é bem tolerado e tem poucos efeitos a P
colaterais dentro das dosagens
u l
recomendadas P a
Interações medicamentosas n a P P
A o A
t o ãcoagulação sanguínea.
↓ eficácia de medicamentos que interferem
t i tu r
na
i ç
É indutora das enzimas CYP
I ns 3A4, nCYP ut 2B6 e CYP 2D6, portanto medicações
metabolizadas por essas d ovias podem e mter suas concentrações diminuídas.
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P
Nomenclatura t r o
botânica o p Cynara scolymus L.
Nome C
en ciad
popular Alcachofra
e n
Parte usada ic :
L i l Folhas

- ma
Padronização / marcador Derivados de ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico

Formas de uso
E Extratos

Colagogo e colerético. Tratamento dos sintomas de dispepsia


Indicações / ações terapêuticas
funcional e de hipercolesterolemia leve a moderada.

24 a 48 mg de derivados de ácido cafeoilquínico expressos em


Dose diária
ácido clorogênico

Oral
Via de administração

IN 2/ 2014

Cynara scolymus L. - Alcachofra

Derivado de droga vegetal Dose

Infusão Razão de 50g por litro (hiperlipidemia e detoxificação hepática).


Extrato seco (5:1) 1 a 2g por dia.

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

Extrato seco aquoso 1-2 g por dia. Tomar duas cápsulas, de duas a quatro vezes ao dia.

ANVISA. Memento fitoterápico da Farmacopéia Brasileira. 1 ed. 2016.

Tintura 5 a 25 mL por dia


b y
j o l
Extrato fluido (1:1) 2 mL, 3 vezes por dia.
P u
SAAD, G.A. et al. Fitoterapia contemporânea: Tradição e ciência
u l ana prática clínica. 2 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2016.
P a
n a P P
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r oOp de extrato d e de folhaade raalcachofra (EFA) vem sendo reconhecido como um
P t r o o p
en ciadpotente para várias comorbidades, incluindo doenças
agente fitoterápico
C
cardiovascularesen e hepáticas. Compostos fenólicos, como cinarina, luteolina e ácido
i c il: com as fibras solúveis inulina e pectina, são as principais
clorogênico,L em conjunto a
substâncias queEse -macredita estarem envolvidas com os mecanismos de ação atribuídos
a alcachofra. O EFA se mostra um tratamento coadjuvante da dislipidemia, com
diminuição dos níveis sanguíneos de LDL, triglicerídeos e colesterol total, mas
aparentemente nenhuma alteração nos níveis de HDL.

Abaixo 3 figuras retiradas do artigo com suas legendas mostram os mecanismos de


ação propostos da alcachofra
by
j o l
P u
Figura 1– O impacto do extrato de folha de alcachofraa(EFA) no perfil lipídico.
a ul
a P P
A n A P
t o ã o
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

A modulação do perfil lipídico induzida pela ALE ocorre principalmente por meio das
ações da luteolina e do ácido clorogênico. No núcleo do hepatócito, a luteolina diminui
a expressão de HNF4α, consequentemente diminuindo a síntese de colesterol devido à
inibição de SREBP-2 e HMGCR. A expressão reduzida do HNF4α também diminui a
síntese de apoB, consequentemente diminuindo os níveis de VLDL e LDL .
O ácido clorogênico diminui a síntese de colesterol devido à estimulação de AMPK e a
consequente inibição de SREBP-2 . O ácido clorogênico também pode diminuir os níveis
de triglicerídeos por estimulação da CPT, o que aumenta a β-oxidação e inibe a Malonil-
CoA.
Legenda: apoB: apolipoproteína B; CPT: Carnitina Palmitoil Transferase; HMGCR: 3-Hidroxi-3-
Metilglutaril-CoA Redutase; HNF4α: fator nuclear de hepatócitos 4α; SREBP-2: proteína de ligação ao
elemento regulador de esterol

by
j o l
Figura 2 - Ação antioxidante e hepatoproteção P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
O sistema antioxidante dos hepatócitos pode ser modulado pelos componentes da
alcachofra, sendo os principais, possivelmente, o ácido caféico e seus derivados e a
luteolina. Essas substâncias têm o potencial de suprimir a cascata de sinalização TLR4,
que ativa a via do NF-κB. No núcleo, o NF-κB ativado estimula várias citocinas pró-
inflamatórias que danificam a célula e sua membrana. Através da lesão da membrana
celular, as enzimas ALT e AST vazam para o sangue. Os efeitos hepatoprotetores
atribuídos aos componentes da alcachofra corroboram as diminuições observadas nas
concentrações de ALT e AST. Além disso, os componentes da alcachofra aumentam a
atividade das enzimas antioxidantes SOD e GSH e diminuem os níveis de MDA,
biomarcadores do estresse oxidativo.
Legenda: ALT: alanina aminotransferase; AST: aspartato transaminase; GSH: glutationa; IKK: quinase IκB;
MDA: malondialdeído; PKC: proteína quinase C; SOD: superóxido dismutase; TLR4: receptor tipo toll 4.

Figura 3 - Inulina e modulação do perfil lipídico


b y
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
A inulina,E-que pode ser encontrada em abundância no coração de alcachofra,
pode modular o perfil lipídico durante o ciclo entero-hepático. Se ingerida em
quantidades suficientes, a inulina no intestino aumenta a demanda por sais biliares e
diminui seu retorno ao fígado. No fígado, a bioconversão do colesterol em sais biliares
para excreção é aumentada, diminuindo subsequentemente os níveis séricos de VLDL e
LDL.

Legenda: C = colesterol

Santos, Heitor Oliveira et al. “The effect of


artichoke on lipid profile: A review of
possible mechanisms of
action.” Pharmacological research vol. 137
(2018): 170-178.
by
j o l
P u
A SM e seus componentes, incluindo hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia e
u la
Pa
obesidade abdominal, parecem ser fortemente associadas ao estresse oxidativo; uma
a PP
An
condição caracterizada por uma produção excessiva de espécies reativas de oxigênio
o A
to ã
(ERO) e ou peroxidação lipídica, bem como uma proteção antioxidante diminuída.
it tu t r i ç
ns u
Indivíduos com SM apresentaram em estudos aumento da produção de biomarcadores
I n
oxidantes e diminuiçãoddo o nível deedefesa
m antioxidante além de concentração abaixo do
d e n o
ideal de alguns nutrientes
a i
antioxidantes.

r iedà capacidade
Devido e ns antioxidante dos principais compostos bioativos da
rop (flavonoidesd e a ra
P
alcachofra
t r o e p do ácido cafeoilquínico) e aos achados em trabalhos
derivados
o
in vitro e e
em n animaisiaque
d apontam que a administração de extrato de alcachofra pode
C nc de oxidantes, e aumentam a defesa antioxidante foi sugerido que
diminuir a produção
ic e
L
o seu uso pode prevenir a il:ou retardar complicações associadas à SM. O presente ensaio
m
clínico teve como E-objetivo examinar a resposta oxidativa do extrato folhas de alcachofra
em pacientes com SM.
O ensaio clínico foi randomizado duplo-cego controlado por placebo, 80
pacientes com SM foram alocados aleatoriamente no grupo tratamento (1800 mg de
EFA na forma de quatro comprimidos por dia) ou no grupo placebo, o estudo durou 12
semanas.
Os níveis séricos de malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total (CAT),
LDL oxidado, glutationa peroxidase (GPx) e superoxidase dismutase (SOD), bem como a
ingestão alimentar foram avaliados no início e no ao final do estudo.
Um total de 68 pacientes completaram o estudo e a concentração de LDL-
oxidada diminuiu significativamente no grupo tratado em comparação com o grupo
placebo . No entanto, não foram observadas alterações significativas nas concentrações
de outros índices antioxidantes (MDA, SOD, GPx e CAT). Mais estudos clínicos são
necessários para avaliar os efeitos desta suplementação em antioxidação e síndrome
metabólica.

Rezazadeh, Khatereh et al (2017). Antioxidant


response to artichoke leaf extract supplementation
y
in metabolic syndrome: A double-blind placebo-
b
j o l
controlled randomized clinical trial. Clinical
Nutrition. 37.
P u
u la
Garcinia cambogia
a Pa P
Nome popular An A P
to ão
Garcinia
it tu t r i ç
Parte utilizada I ns n u
Casca do fruto d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Composição principal:
Ácido hidroxicítrico (HCA) e respectivos isômeros. O fruto contém cerca de 10% a 30%
de HCA.
Estudos fitoquímicos da planta revelaram a presença principalmente de xantonas (por
exemplo, carbogiol) e benzofenonas (por exemplo, garcinol) juntamente com ácidos os
orgânicos e aminoácidos (por exemplo, ácido gama aminobutírico).
Hipóteses de outros mecanismos de ação no emagrecimento
 ↓diferenciação adipócitos.
 ↑ liberação ↓ recaptação de serotonina
 ↓ leptina.
 ↑ velocidade de gliconeogênese hepática em situações de jejum (inibe
comunicação vias nervosas específicas ao cérebro da sensação de fome) por
aumentar a ativação da carboxil-piruvato. (em animais).
Efeitos adversos
Sintomas TGI, dor de cabeça.
by
Interações j o l
P u
Alimentação rica em fibras → ↓ absorção HCA.
u la
Contraindicação
a Pa P
An A P
Não documentadas. Recomenda-se não prescrever para gestantes e lactantes.
to ão
Toxicidade / efeitos colaterais
it tu t r i ç
ns n u
Não há relatos de toxicidade nas doses usualmente utilizadas.
I
Há relatos em alguns d
o m toxicidade associada ao uso regular desses
estudos deepossível
d e n o as reclamações foram relacionadas a formulações
suplementos. Naamaioria dos i
ns
casos,
i e d
p r
de multicomponentes e e a
e não foi confirmado o componente tóxico.
o d a r
Pr medicamentosas
Interações
t r o o p
n d de possível toxicidade serotoninérgica que pode ou não ser
Ce incidente
Já foi descrito
n c i a
e
Lic ail:
atribuída ao consumo concomitante de G. cambogia e um antidepressivo. Como a G.
cambogia pode aumentar m os níveis de serotonina, é especialmente importante
-
investigar umaEpossível interação entre medicamentos que aumentam os níveis de
serotonina.

Garcinia cambogia - Garcínia

Derivado de droga vegetal Dose

Extrato seco (5:1) 300 a 450mg por cápsula, 1 a 2 cápsulas meia hora antes das
principais refeições

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

Extrato padronizado 60% HCA 415mg 3x por dia, uma hora antes da refeição.
Fracionar ao longo do dia para melhor resultado.
SAAD G. et al. Fitoterapia contemporânea: Tradição e ciência na prática clínica. 2 ed. Guanabara-Koogan, 2016.

b y
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
A casca da fruta Garcinia cambogia, é atualmente muito usada e anunciada como
to ão
s it tu t r i ç
um suplemento para perda de peso. O extrato bruto ou constituintes da planta também
exerceram atividadesI u antidiabética, anti-inflamatória, e
nhipolipidêmica,
n
d o in vitro
hepatoprotetora em modelos e me in vivo.
d e n o
Estudosda
demonstraram i
s que o (-) - ácido hidroxicítrico (HCA), um dos principais
i e
r do ácido n
eorgânico ada casca da fruta, exibiram atividade anti-obesidade,
p
componentes
o d e a r
r o
por:Preduçãotrda ingestão p
n d o de alimentos e redução no ganho de gordura corporal,
Cerelacionada
saciedade
n ciaà regulação dos níveis de serotonina, aumento da oxidação de
e da lipogênese de novo.
Lic ail:
gordura e diminuição
O HCA é umm inibidor potente da ATP citrato liase (ACLY) uma enzima catalizadora
-
do processo deEconversão do citrato em acetil-coenzima A, que desempenha um papel
fundamental na síntese de ácidos graxos, colesterol e triglicerídeos.
Vários estudos sugeriram que o HCA promove a perda de peso em humanos sem
estimular o sistema nervoso central. Estudos in vivo confirmaram o papel de G.
cambogia / HCA em estimular a oxidação de gordura, aumentando a liberação de
serotonina no córtex cerebral e normalizando o perfil lipídico em humanos. Mas são
necessários mais estudos para elucidar e confirmar mecanismos de ação.

Os possíveis múltiplos mecanismos que contribuem para os efeitos da Garcinia


cambogia / HCA na obesidade.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Semwal, Ruchi & Semwal, Deepak & Vermaak, Ilze & Viljoen,
Alvaro. (2015). A comprehensive scientific overview of
Garcinia cambogia. Fitoterapia. 102. 134-148.

Embora vários produtos químicos tenham sido isolados de fruta G. cambogia, o


ácido hidroxicítrico (HCA) é considerado o ingrediente ativo para perda de peso. Vários
estudos clínicos sobre a eficácia de G. cambogia para a obesidade foram realizados.
Mecanismo de ação propostos nos estudos:
Na perda de peso, acredita-se que a garcinia tenha vários locais de ação,
principalmente no fígado e no cérebro. Em estudos com animais, o HCA demonstrou
inibir a adenosina trifosfato citrato liase, que cliva o citrato em acetil coenzima A (acetil-

by
CoA) e oxaloacetato no ciclo do ácido cítrico no fígado. Como resultado, a produção de
l
acetil-CoA, que é necessária para a síntese de ácidos graxos jeolipogênese, é reduzida. A
P u
redução da síntese de ácidos graxos e da lipogênese
u la pode suprimir a ingestão de
alimentos e levar à perda de peso em humanos.PAlém a disso, a acetil-CoA é um precursor
n a
da malonil-CoA, que inibe a carnitina palmitoiltransferase P P1 (CPT 1), enzima responsável
A o A
t o ã de malonil-CoA, a inibição da CPT 1
t i tu
pela oxidação de lipídios. Com a produção limitada
r i ç
I ns é aumentada,
é reduzida e a oxidação de lipídios
n ut o que pode resultar em aumento da
perda de gordura comd
o e m
exercícios aeróbicos.
e
d in vitroinemo ratos, o HCA causou uma diminuição de 20% na
Num estudo a
r i e d
e ns
o p da serotonina
recaptação
d e no tecido
r a cerebral, enquanto uma combinação de fluoxetina
Pr ocausou uma a
p diminuição de 30%. O aumento da disponibilidade de
e clomipramina
n t r o
d o apetite, o que poderia ser outro mecanismo para perda de
Cepode suprimir
serotonina i a
ncG. cambogia em humanos.
e
Lic ail:
peso com o uso de
Uma crítica aos estudos encontrados foi baixa qualidade metodológica. Os
E -m
resultados encontrados nos estudos não foram estatisticamente significativos em uma
análise de sensibilidade que envolveu apenas estudos de alta qualidade metodológica.
Foi sugerido que o efeito do uso desta planta para o emagrecimento era equivalente a
uma perda de 1% no peso corporal, o que é muito pequeno para ter significado clínico.
Portanto, o uso de garcinia para perda de peso foi não foi assegurado como eficaz neste
estudo e sua segurança não foi confirmada

Stacy L. Haber, Pharm.D., Omar Awwad, Pharm.D., April


Phillips, Pharm.D., Andrew E. Park, Pharm.D., Tam Minh
Pham, Pharm.D., Garcinia cambogia for weight
loss, American Journal of Health-System Pharmacy, Volume
75, Issue 2, 15 January 2018, Pages 17–22
by
j o l
P u
Neste estudo duplo-cego, randomizado, controlado
a ula por placebo, quarenta e
quatro indivíduos com idade entre 20 e 65 anosP obesos, foram aleatoriamente divididos
n a P P
para receber tratamento por 12 semanas Acom G cambogiao A (contendo 1000 mg de HCA
t o ã
por dia) ou placebo.
t i tu t r i ç
s
O grupo que recebeuInG cambogia n ureduziu significativamente as áreas de gordura
o
d em comparaçãoe m
visceral, subcutâneaee total com o grupo placebo. Não houve diferenças
d
aIMC ou peso o
incorporal mas houve ligeiras diminuições no peso corporal
d
significativas no
n s
e no IMC p riehomens.e Portanto,
nos
e a
respera-se que o G cambogia possa ser útil na prevenção
r o d a
p visceral.
P do tacúmulo
e redução r o deogordura
C en ciados
Os resultados
d
testes de laboratório não mudaram significativamente, e
e n
nenhum efeito
Lic adverso
a il:foi observado em qualquer momento do período de teste.
Portanto, a hipótese
E -m é que o G cambogia pode ser útil na prevenção e redução do
acúmulo de gordura visceral.

Hayamizu K, et al. Effects of garcinia cambogia (Hydroxycitric


Acid) on visceral fat accumulation: a double-blind,
randomized, placebo-controlled trial. Curr Ther Res Clin Exp.
2003 Sep;64(8):551-67.

Gymnema sylvestre
Nome popular
Gimnema
Parte usada
Folha
by
Marcador
j o l
Ácido gimnêmico P u
u la
Pa
Composição
a PP
Constitui saponinas, flavonóis, glicosídeos, gimnemanol, gurmarina
An o A
Usos neste sistema to ã
it tu t r i ç
I ns
Atividades antidiabética, antioxidante, anti-inflamatória, hipolipemiante
n u
Mecanismos de ação o m
e d e
Possível mecanismo
a d de açãoinan oredução da identificação do sabor doce:
 Atua r e ns das células especializadas na captação do gosto → Ligação
ienadregião apical
r
p
ocom d e a rado sabor doce bloqueando a resposta elétrica que
P o
t r o
receptor p
proteico
o
n esta percepção.
d
Ce ncia
transmite
 Aplicadaena língua a 1% → Diminui a vontade por doces
L ic l:
 Capacidade deaibloquear a percepção gustativa na língua para CHO refinados,
glicerol,E
-m
sacarose e demais edulcorantes.
 Efeito permanece por aproximadamente uma hora.
 Sabor amargo também é parcialmente suprimido.
Efeito adverso
Não há descrição.
Contraindicações
Gravidez, lactação.
Interações
Hipoglicemiantes.

Gymnema sylvestre - Gimnema

Derivado de droga vegetal Dose


Infusão 0,5 a 2g por xícara, 2 a 3 xícaras por dia.

Pó 4g por dia, divididos em 2 a 3 vezes.

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

Extrato seco 250 mg, 3x por dia.


b y
o l
KALLUF, L. Fitoterapia funcional dos princípios ativos à prescrição de jfitoterápicos. São Paulo:
Valéria Pachoal Editora Ltda, 2008. P u
l a
P au
n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied sylvestre
Gymnema e nsé uma planta conhecido por ter potencial para reduzir a
r o p d e a ra
P no sanguínea
glicose
t r o p
e também
o atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, e
n d discute os diferentes potenciais farmacológicos e clínicos
Ce nEsta
hipolipemiantes.
c i a
revisão
de gimnema ecseus e
i constituintes químicos associados aos seus potenciais terapêuticos.
L l :
i foi considerada um dos principais produtos botânicos para
a
A Gymnema sylvestre
-m
o tratamento daEdiabetes no sistema ayurvédico da medicina e também está incluída na
Farmacopéia Indiana como uma planta antidiabética Embora esta planta tenha se
mostrado valiosa por suas inúmeras propriedades úteis, não existem muitos estudos,
especialmente estudos clínicos sobre esta planta. A Agência Europeia de Segurança
Alimentar reconhece a propriedade desta planta que mantém os níveis normais de
açúcar no sangue e refere dose de 400-800 mg de extrato.
Mecanismos têm sido propostos para explicar a atividade antidiabética de
Gymnema sylvestre. Os ácidos ginêmicos podem impedir a absorção de moléculas de
açúcar pelo intestino, o que leva à redução dos níveis de açúcar no sangue. O arranjo
atômico das moléculas de ácido gimnêmico é semelhante ao das moléculas de glicose e
bloqueia o sítio receptor de açúcar no intestino, impedindo a absorção de açúcar que
reduz o nível de açúcar no sangue. Parece ainda que este extrato contém inibidores de
α-glucosidase e que também modula várias enzimas do metabolismo do carboidrato.
Esta planta também mostrou aumentar a secreção de insulina e possível papel na
regeneração da insulina, bem como das células β pancreáticas.
À Gymnema sylvestre foi atribuida função de reduzir o colesterol elevado,
triglicerídeos, e nível de LDL e ainda aumentar o nível de HDL. Foi sugerido que esta

y
planta apresenta potencial hipolipemiante devido à presença de constituintes ácidos
b
como flavonoides, saponinas, taninos. j o l
P u
a u l
Abaixo a figura ilustra as ações benéficas dos P acompostos da Gymnema silvestre:
n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Mecanismos da Gymnema silvestre na redução da glicemia:


Khan, F et al (2019). Comprehensive Review on
Phytochemicals, Pharmacological and Clinical Potentials
of Gymnema sylvestre. Frontiers in pharmacology, 10, 1223.

Hibiscus sabdariffa L.
Nome popular by
j o l
Hibisco
P u
Parte utilizada
u la
Parte utilizada: cálice do botão seco da flor
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
Compostos Bioativos:
Composição: fenóis,
E -malcalóides, antocianinas, taninos, flavonóides, incluindo quercetina
e rutina, e saponinas.
Também é rica em ácidos orgânicos tais como ácido hidroxicítrico (HCA), ácido de
hibisco, glicosideo de ácido de hibisco e éster 6-metílico de ácido de hibisco.
Atividade:
Diurético, hipotensor, hipolipemiante e anti-inflamatório,
Via de ação
Hipóteses mecanismos de ação no emagrecimento
 Ação anti-inflamatória e AOX.
 Regulação AMPK, SREBP-1c.
 Modulação da expressão ou atividade dos PPARs.
 Biogênese mitocondrial.
 Inibição lipase, α-glicosidase e em menor intensidade α-amilase.
 ↑ adiponectina ↓ leptina.
 Inibição diferenciação adipócitos (modulação da via PI3-K / Akt e ERK).
HIPOLIPEMIANTE
• Estímulo sistemas enzimáticos hepáticos (↓ colesterol sérico).
• Aumenta eliminação de colesterol nas fezes.
• Ação colerética.
b y
HIPOTENSOR j o l
P u
• Aumenta Produção de NO (vasodilatação).
u la
• Inibição conversão angiotensinaP a
II.
n a PP
DIURÉTICA
A o A
t
Mais estudos são necessários paraudefinição de
o ãdosagem adequada e validação do uso
t i t r i ç
em obesidade e hipercolesterolemia.
I ns n ut
Efeitos adversos: d o e m
e
d pode ↓inníveis o FSH tanto em homens como em mulheres - A longo
a
ns
Uso contínuo extrato
i e d
r e
ro p prejudicar
prazo pode
d e ra
a fertilidade.
a
P
Contraindicações:
t r o o p
n d
GravidezCeeamamentação.
n c i a
e
Lic ail:
Interações medicamentosas:
Diminuição na excreção m de diclofenaco na urina.
E -

Infusão: com os cálices jovens dessecados a 2 a 5% - 2 a 4 xícaras por dia (preferencia após as refeições)
Extrato fluido: 30 gotas 3 x ao dia
Extrato seco (2:1): capsulas de 100mg – 2 a 3 cápsulas por dia
Alonso, 2016

Hibiscus sabdariffa - Hibisco

Derivado de droga vegetal Dose

Infusão 2 a 5% cálices jovens 2 a 4 xícaras ao dia, preferencialmente depois das refeições.

Extrato seco (2:1) 300mg por dia.


ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

by
j o l
P u
A figura abaixo mostra os feitos dos polifenóis
u la de Hibiscus sabdariffa (HS) no
metabolismo da energia celular e na homeostase P ados lipídios e da glicose. Os polifenóis
n a P P
do HS (HSp), representados por hexágonos A o A
coloridos, estimulam a AMPK e
consequentemente, inibem a acetil-CoA t uto carboxilase
ç ã (ACC) e o ácido graxo sintase
t i r i
(FASN), diminuindo a sínteseI n ut e estimulando a lipólise .
ndes ácidos graxos
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Alternativamente, a ação HSp, diretamente ou por meio de AMPK, promove a


regulação negativa de FASN pela inibição SREBP-1c. A modulação de expressão e / ou
atividade de PPAR e o subsequente aumento da expressão de adiponectina, em resposta
ao HSp melhora a homeostase de lipídios e glicose e biogênese mitocondrial. Os efeitos
de HSp também incluem mecanismos de controle primário tais como modificações
epigenéticas por meio de acetilação de histonas, metilação de DNA e expressão de
miRNA. Diferentes cores de símbolos HSp indicam diferentes famílias ou metades
estruturais de metabólitos de polifenóis.
by
j o l
P u
u la
Herranz-López M, et al. Multi-Targeted Molecular Effects of
Hibiscus sabdariffa Polyphenols: An Opportunity for a Global

a Pa
Approach to Obesity. Nutrients. 2017 Aug 20;9(8):907.
P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
roOpcálice dedHibiscus
e sabdariffaa ra é bastante utilizado em todo o mundo como uma
P o o p alegações benéficas para a prevenção e tratamento de
outrquente edpossui
bebida fria n
e ciahipertensão, inflamação e doença hepática.
muitas C n
doenças, como
Em L ice anteriores
estudos il: foi visto que o extrato de H. sabdariffa (HSE) inibiu a
m a
E-
oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) in vitro e diminuiu os níveis de
colesterol sérico em animais e humanos. O presente ensaio clínico teve o intuito de
confirmar o efeito de HSE na regulação metabólica em parâmetros de obesidade,
gordura corporal, circunferência da cintura, perfis lipídicos séricos.
Indivíduos obesos de 18 a 65 anos foram divididos aleatoriamente em grupos de
controle (placebo) e tratados com HSE por 12 semanas. Os dados mostraram que o
consumo de HSE reduziu o peso corporal, o IMC, a gordura corporal e a relação cintura-
quadril. O ácido graxo livre no soro (FFA) foi reduzido por HSE. Mudanças anatômicas
revelaram que o HSE melhorou a doença da esteatose hepática.
A ingestão de HSE foi bem tolerada e não houve efeito adverso durante o ensaio.
Nenhuma alteração foi encontrada para -amilase e lipase séricas. O efeito clínico deve
ser atribuído principalmente aos polifenóis de HSE. Em conclusão, o consumo de HSE
reduziu a obesidade, gordura abdominal, FFA sérico e melhorou a esteatose hepática. O
HSE pode atuar como um adjuvante na prevenção da obesidade e do fígado gorduroso
não alcoólico.

Chang HC, et al. Hibiscus sabdariffa extract


inhibits obesity and fat accumulation, and
y
improves liver steatosis in humans. Food &
b
j o l
function, 2014, 5(4), 734‐739 | added to
u
CENTRAL: 31 March 2015 | 2015 Issue 3
P
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
e
d sabdariffainoé uma planta rica em ácidos orgânicos, polifenóis,
a
r i ed
O Hibiscus
e ns
rop polissacarídeos
antocianinas,
d e ra
e constituintes
a voláteis que são benéficos para o sistema
P
cardiovascular. t r oAs bebidas o pde hibisco são comumente consumidas para tratar a
n d
Ce arterial,
hipertensão
n
i a
c objetivo do estudo foi avaliar os potenciais efeitos anti-
o
e
hipertensivosicde H. sabdariffa
L i l : por meio de revisão sistemática da literatura e meta-
análise de ensaios m
a
clínicos randomizados disponíveis.
E -
A pesquisa incluiu trabalhos que investigam a eficácia da suplementação de H.
sabdariffa nos valores de pressão artéria sistólica (PAS) e pressão artéria diastólica
(PAD). O resultado indicou eficácia potencial da suplementação na redução tanto da PAS
quanto da PAD. Esses achados favorecem o uso tradicional desse suplemento natural,
seguro e barato em pacientes com hipertensão essencial. No entanto são necessários
mais ensaios em larga escala e bem desenhados para comprovar o efeito significativo
da suplementação de H. sabdariffa na redução da pressão arterial.

Serban, Corina, et al. Effect of sour tea (Hibiscus


sabdariffa L.) on arterial hypertension, Journal of
Hypertension: June 2015 - Volume 33 - Issue 6 - p
1119-1127
Ilex paraguariensis
Nome popular
Erva-mate/Mate by
j o l
Parte usada:
P u
Folha u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P
Composição tr
o o p
n d
Ce polifenólicos
Compostos
n
i a
c (ácido clorogênico, ácido caféico, entre outros), flavonoides
ce il:e rutina), Alcalóides xantínicos (cafeína, teofilina), taninos,
(Kampferol,Liquercetina

- mavitaminas e minerais
terpenos, saponinas,
E
Mate fresco ~10–133mg de ácido clorogênico (CGA). A torrefação diminui o conteúdo
CGA para apenas 16-41mg.
Uso
Estimulante, antioxidante, hepatoprotetor, diurético, hipolipemiantes, emagrecimento
Mecanismos de ação
HIPOLIPEMIANTE
 ↓ absorção colesterol.
 ↓ HMG-CoA redutase.
 ↓ expressão LXRα (síntese ácidos graxos e TG).
 ↑ PPARα (↑ β-oxidação).

HIPOGLICEMIANTE
 ↑ sensibilidade insulina, captação G, adiponectina.
 Modulação enzima glicose-6-fosfato translocase (↓ liberação hepática G).
 ↓ expressão gênica transportador de glicose intestinal SGLT1.
 ↑ absorção G nos hepatócitos e nas células 3T3-L1.
Toxicidade e efeitos adversos
y
Altas doses – dificuldade para conciliar o sono, colite, excitação nervosa, gastrite e
b
náusea. j o l
P u
A associação chimarrão + fumo parece aumentar a incidência
u la de câncer de esôfago pela
exposição à hidrocarbonetos aromáticos P a
policíclicos – correlação ainda não
a
nelevada? AP P
estabelecida. → Exposição à temperatura
o A o
ut ç ã
tit
Contraindicações
s u t ri
Evitar excesso em gestante.In A passagemnpara o leite materno é mínimo.
Evitar em pacientes com
o m
d acidezegástrica – óleos essenciais e a cafeína gerariam
d e o
d a
transtornos gástricos. s in
rie e e n
Evitar empansiosos
ro d a ra
P
Precaução t r o o p
en alcalóides
Apesar Cdos i a d
c pirrolizidínicos (hepatotóxicos) geralmente não atingirem
e n
L c ailpara
quantidades isuficientes : gerar lesão hepática, já foi relatado um caso de hepatite
m frequente de erva-mate.
tóxica atribuível à ingestão
-
E
Interações medicamentosas
Maioria relacionada com a presença da cafeína nas infusões da erva-mate.
Com fenilpropanolamina (proibida no Brasil) pode gerar incrementos da pressão
arterial.
Com betabloqueadores (propranolol, metoprolol) e benzodiazepínico pode diminuir a
atividade desses fármacos.
Níveis de lítio podem ser reduzidos.
AAS tem sua absorção e biodisponibilidade aumentada na presença da cafeína.
Pode aumentar a ação de paracetamol e agonistas beta-adrenérgicos dos diuréticos e
da teofilina.
Seu uso aumentaria os níveis das catecolaminas e tempo de protrombina.
Associação com IMAO poderia desenvolver crise hipertensiva
Anticoncepcionais orais, cimetidina, verapamil, dissulfram, fluconazol, metoxalem e
alguns ATB (enoxacino, norfloxacino, ácido pipemídico) inibem o metabolismo e/ou o
clearance de cafeína, o que resulta em aumento dos efeitos estimulantes da mesma.

b y
Ilex paraguariensis – Erva-mate
j o l
P u
Derivado de droga vegetal Dose u la
Infusão aPa
2g em 150ml de água P
n
AAdministram-se P
A2 a 4 ml 3x por dia.
Extrato fluido (1:1) em 25% de álcool
t o o
ã1 a 3 vezes por dia.
Tintura (1:10) t i tu 30 gotas r i ç
I
ALONSO J. Tratado de fitofármacos n ut 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
nse nutracêuticos.
d o e me 4% polifenóis
Extrato padronizado em
d e o
8% metilxantinas
n
a i
r ied e ns
r op d ra
e Ilexaparaguariensis – Erva-mate
P de droga
Derivado
t r o vegetal o p Dose
n d
Ce ncia
Folhas secas 2g a 4g de infusão em 10 a 15 minutos, 3 x ao

c e dia.
Li(1:1) em 25%
Extrato fluido
a il:de álcool Administram-se 2 a 4 ml 3x por dia.
m
Tintura (1:10)
E- 30 gotas 1 a 3 vezes por dia.

SAAD, 20016

A erva-mate (Ilex paraguariensis) possui excelente potencial no combate à


obesidade. Nesta revisão foi abordada a ação da erva-mate na obesidade e na
inflamação relacionada à obesidade.
Estudos celulares demonstram que a erva-mate suprime a diferenciação dos
adipócitos e o acúmulo de triglicerídeos e reduz a inflamação. Estudos em animais
mostram que a erva-mate modula as vias de sinalização que regulam: adipogênese,
mecanismos antioxidantes, atividade anti-inflamatória e sensibilização à insulina. Em
resumo, os dados aqui apresentados mostraram que o uso da erva-mate pode ser útil
no combate à obesidade, melhorando os parâmetros lipídicos em humanos e modelos

by
animais. Além disso, a erva-mate modula a expressão de genes que são alterados no
l
estado de obesidade e os restaura para níveis de expressão mais
u jo normais.
A figura abaixo ilustra viação de ação da ervaamate P na regulação negativa de
l
u planta atua no mecanismo de
adipogênese e inflamação. Aponta ainda como P aessa
n a de P
carboidratos e sinalização
P
insulina.
A o A
t o ã
t i tu r i ç
Como uma das primeiras
I ns etapasnnautvia de sinalização da insulina é a ativação da
fosfatidilinositol 3-quinased o (PI3K),eos m efeitos da erva-mate nessa via também foram
e
d tem um n oefeito modulador em diferentes genes-alvo relacionados
a
relatados. A erva-mate i
r i e d
e ns
o p (Akt2, dIrs1,
à insulina e Irs2, Pi3kca,
r a Pi3kcg e Pdk1 (piruvato desidrogenase quinase,
Pr 1))tno a
p submetidos a um alto teor de gordura dieta. Além
o fígado deo animais
isoenzima r
en cregula
disso, aCerva-mate iad para baixo a fosfoenolpiruvato carboxicinase 1, citosólica
e n
Li c
(Pepck) e a glicose-6-fosfatase,
l : catalítica (G6pc), os principais genes da gliconeogênese,
i na translocação nuclear da caixa forkhead O (FOXO)
por meio de uma diminuição
m a
E-
A figura abaixo também foi retirada do artigo para ilustrar de modo mais minucioso
os inúmeros fatores que a erva mate pode atuar exercendo estimulação ou inibição
(setas verdes) no mecanismo de inibição de adipogênese.

by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail: Gambero, A., & Ribeiro, M. L. (2015). The
m
E-
positive effects of yerba maté (Ilex
paraguariensis) in obesity. Nutrients, 7(2),
730–750.

O benefício das estratégias de estilo de vida saudável pode ser maximizada com
o emprego de uma variedade de componentes nutricionais na forma de alimentos
funcionais e ingredientes naturais à base de ervas. A erva mate é um destes ingredientes
que pode ser consumido tanto em forma de alimento quanto suplemento, auxiliando na
perda de peso e melhora de perfil metabólico. Atribui-se à esse suplemento melhora em
reduções no colesterol sérico, triglicerídeos séricos e concentrações de glicose; e um
melhor controle glicêmico e perfil lipídico em ratos alimentados com alto teor de
gordura, em humanos já foi observado redução da massa de gordura corporal e
distribuição e redução da relação cintura / quadril em humanos.
Estudos apontam que a erva mate além das função metabólicas também atuam
em efeitos psicomotores, humor e supressão de apetite. Os efeitos em apetite parecem

by
acontecer por meio de uma expressão aumentada de peptídeo semelhante ao glucagon
l
(GLP-1), esvaziamento gástrico retardado e aumento expressivo
u jo da grelina, o que foi
visto em modelos de ratos. Uma tendência para aumento a P da saciedade, redução da
l
fome e melhora do estado de humor foi encontrada P auem experimento em humanos após
a ingestão de um suplemento contendo um n P
amix de componentes
P estando entre eles o
A o A
Ilex paraguariensis.
t uto ç ã
t i r i
Este estudo clínico nvisou
I s observar n ut os efeitos combinados metabólicos, de
saciedade e psicomotores d o da ervaemate m durante o exercício. Foi avaliado se a ingestão
e
d a oxidação n o de ácidos graxos (OAG), a escala do perfil do estado
de da erva mateaafeta i
r i e d
e ns
de humor
o r a de apetite (ESA), durante exercícios moderados
p (EPEH) de ea escala subjetiva
Pr a
o estudoofoip realizado em mulheres adultas ativas que foram
prolongados.
n t rO

Ce parancingerir
randomizadas iad 2 g de Ilex paraguariensis ou placebo antes de realizar um
e de 30 minutos. A OAG, determinada por calorimetria indireta, foi
Lic ail:
exercício de ciclismo
significativamente maior durante o exercício de 30 min no grupo suplementado, os
E -m
escores ESA para fome, alimentação prospectiva e desejo de comer foram todos
reduzidos e as medidas de foco, energia e concentração do EPEH aumentaram.
Combinar a ingestão de erva mate com exercícios prolongados direcionadas para
a perda de gordura aumenta a oxidação de ácidos graxos e melhora as medidas de
saciedade e estado de humor, porém os mecanismos subjacentes a tais efeitos
requerem mais investigação.
Alkhatib, Ahmad, and Roisin Atcheson.
“Yerba Maté (Ilex paraguariensis) Metabolic, Satiety,
and Mood State Effects at Rest and during Prolonged
Exercise.” Nutrients vol. 9,8 882. 15 Aug. 2017
by
j o l
u
O Ilex paraguariensis vem sendo apontado em estudos como rico em substâncias
P
u la
bioativas com efeitos antioxidantes além de apresentar propriedades vasodilatadoras e
Pa P
redutoras de lipídios, e propriedades de redução de peso entre outras. O Ilex
a
An A P
paraguariensis atua em inflamação e metabolismo e mostrou reduzir os níveis de
t o ã o
tit
colesterol LDL em humanos dislipidêmicos.u ç
ri mecanismos atribuídos ao mate são
Alguns
s u t
In ativaçãon da AMPK e desacoplamento do transporte de
a inibição da lipase pancreática,
o
d e m
elétrons.
d e n o
a i
r ied
O processo ns
inflamatório
e está implicado na etiologia das doenças
op d a
e que aa roxidação
P r
cardiovasculares
o
sendo
p
da lipoproteína de baixa densidade (LDL)
também está n trligada a dprocessos
o patogênicos de dislipidemia e aterosclerose, sendo
C e i a
assim, interessante
e ncpara a saúde cardiovascular o incremento ao suporte antioxidante e
Lic As abebidas
anti-inflamatório. il: preparadas com erva-mate são uma excelente fonte de
m
E- particularmente ácidos fenólicos, como ácido clorogênico (GCA) e
compostos fenólicos,
alguns flavonóides, como rutina, quercetina, caempferol e luteolina, que contribuem
para um efeito hipocolesterolêmico e peso perda.
Um dos objetivos do estudo foi avaliar o efeito da ingestão de erva-mate (EM)
sobre os níveis séricos de leptina - que está envolvida no mecanismo de saciedade e tem
níveis aumentados em indivíduos afetados por sobrepeso ou obesidade e paraoxonase-
1 (PON-1) - que é uma enzima antioxidante intimamente relacionada à lipoproteína de
alta densidade (HDL), ou leptina.
Este ensaio clínico controlado randomizado (RCT) que avaliou 142 homens e
mulheres afetados por sobrepeso ou obesidade com idade entre 35–60 anos,
dislipidemia não tratada e sem histórico de doença arterial coronariana. Os
participantes foram randomizados em grupos tratamento e placebo e um dos grupos
ingeriu 1000 mL de preparado de erva mate diariamente, durante oito semanas. Os
níveis séricos de PON-1 e leptina foram analisados por imunoensaio ELISA no início e
após oito semanas de intervenção.
A ingestão diária de um litro de erva-mate por oito semanas em indivíduos
acometidos por sobrepeso ou obesidade e dislipidemia aumentou sua capacidade
antioxidante por meio da elevação dos níveis séricos de PON-1 e se associou
l by
positivamente ao aumento da HDL-c, enfatizando o fator protetor
u jo papel deste composto
contra a doença aterosclerótica. além disso, a redução a P
dos níveis de leptina no grupo
u l
que recebeu a erva-mate foi significativamentePrelacionadaa à redução da insulina e do
IMC. esses resultados demonstram o papel naantioxidante P
P da erva-mate e seus possíveis
A A
o do peso corporal. Mais estudos são
benefícios no metabolismo glicêmico ut oe no controle ã
t it t r i ç
necessários com maior número s n u
In de participantes para confirmar esses resultados.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns Balsan, Guilherme et al. (2019). Effect of yerba mate and

o p d e a
r green tea on paraoxonase and leptin levels in patients
P r o p a affected by overweight or obesity and dyslipidemia: A
n t r o
d randomized clinical trial. Nutrition journal vol. 18,1 5. 19
Ce ncia Jan. 2019,
e
Lic ail:
m
E-
Irvingia gabonensis
Nome popular
Manga africana
Parte usada
Semente by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P o p
Composiçãontr d o
C e i a
nc 26,4% de carboidratos totais, 2,3% de cinzas, 7,5% de
Contém 50% de gordura,
e
Lice 14% adeil:fibra
proteína bruta
m
E-
Mecanismo de ação
O alto teor de fibra solúvel afeta a redução das concentrações plasmáticas de colesterol,
triglicerídeos e glicose. As glicoproteínas nas sementes IG parecem inibir as enzimas
hidrolase bloqueando os sítios ativos ou alterando a configuração da enzima. A
investigação recente da atividade inibitória da α-amilase fornece uma hipótese
mecanicista para os numerosos estudos que apoiam o potencial antidiabético do IG por
meio de sua capacidade de reduzir os níveis de glicose no sangue em jejum
 Atividade anti-amilase.
 ↓ conversão de pré-adipócitos em adipócitos.
 ↓ leptina.
 ↑ expressão de adiponectina.
 Fibras - Retarda esvaziamento gástrico, ligação ácidos biliares no intestino e
facilita excreção nas fezes.
Contraindicações
Gestação e lactação.
Segurança
Segurança em estudos em humanos para doses até 3.150 mg / dia durante 10
semanas.
Dose – sementes
l by
300mg a 3g ao dia do extrato, fracionados em 2 ou 3 tomadas,
u jopróximo às principais
refeições. a P
l
P au
n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r i ed e ns
Opobjetivo foi
o d e a de duas formulações uma apenas com Cissus
avaliar osrefeitos
Pr a
p Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis, na perda
oe uma combinação
quadrangularis t r o
de pesoCemenindivíduos i a d sobrepeso e obesidade.
nc
com
e
Lic ail:
O estudo foi um desenho randomizado, duplo-cego, controlado por placebo de
10 semanas envolvendo
- m 72 participantes obesos ou com sobrepeso , os participantes
foram divididosE aleatoriamente em três grupos iguais: placebo, Cissus quadrangularis e
combinação Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis. As cápsulas contendo o
placebo ou formulações ativas foram administradas duas vezes ao dia antes das
refeições; nenhuma grande mudança dietética nem exercícios foram sugeridos durante
o estudo.
Um total de seis medições antropomórficas e sorológicas (peso corporal, gordura
corporal, tamanho da cintura; colesterol plasmático total, colesterol LDL, glicemia de
jejum) foram tomadas no início do estudo e às 4, 8 e 10 semanas.
Em comparação com o grupo de placebo, os dois grupos ativos mostraram uma
diferença estatisticamente significativa em todas as seis variáveis na semana 10. A
magnitude das diferenças foi perceptível na semana 4 e continuou a aumentar durante
o período de teste. Embora o grupo Cissus quadrangularis apenas tenha mostrado
reduções significativas em todas as variáveis em comparação com o grupo placebo, a
combinação Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis resultou em reduções ainda
maiores. Os resultados mostraram que a combinação de CQ e IG teve um efeito sinérgico
na redução do colesterol total, colesterol LDL e glicemia de jejum quando em
comparação com apenas CQ, criando assim um melhor agente anti-aterogênico. As

by
sementes de IG, mostraram ter efeito hipocolesterolemico, hipoglicemiante, anti-
l
amilase, propriedades anti-lipase e antioxidantes. Uma formulação
u jo que compreende
uma combinação destes dois materiais vegetais sugere a Puma possibilidade distinta no
u l
gerenciamento multidimensional da obesidadeP ea
seus relacionados complicações.
n a P P
A o A
t o
Oben, Julius E et al. ã“The use of a Cissus quadrangularis/Irvingia
t i tu combination
t r iç in the management of weight loss: a double-
I s placebo-controlled
gabonensis
nblind n u study.” Lipids in health and disease vol. 7 12.
d o 31 Mar.
e m
2008.
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
-m
As fibrasEsolúveis da semente de Irvingia gabonensis, como outras formas de
fibras dietéticas solúveis em água, são laxantes "formadores de massa". As sementes de
Irvingia gabonensis retardam o esvaziamento do estômago, levando a uma absorção
mais gradual do açúcar da dieta. Este efeito pode reduzir a elevação dos níveis de
glicemia pós prandial. Como outras fibras solúveis, a fibra da semente de Irvingia
gabonensis pode se ligar aos ácidos biliares no intestino e transportá-los para fora do
corpo nas fezes, o que requer que o corpo converta mais colesterol em ácidos biliares.
Isso pode resultar na redução do colesterol no sangue, bem como de outros lipídios no
sangue.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia das sementes de Irvingia gabonensis
(IG) no manejo da obesidade. Este foi realizado como um estudo duplo-cego
randomizado em que vinte e oito indivíduos receberam Irvingia gabonensis (1,05g/d
divididos em 3 porções ao antes das refeições, durante um mês), enquanto 12
receberam placebo. Durante o período de estudo de um mês, todos os indivíduos
estavam em uma dieta normocalórica.
 Irvingia gabonensis induziu uma diminuição no peso, e embora o percentual de
gordura corporal não tenha sido significativamente reduzido com placebo e IG,

y
a circunferência da cintura e circunferência do quadril foram significativamente
b
reduzidos pelo extrato. j o l
P u
 A partir da segunda semana de experimentação, la a pressão arterial sistólica foi
a u
significativamente reduzida pelo extratoPativo.
 afetam os componentes de lipídios n a sangue PP
A do
o A
t o ã total, triglicerídeos e LDL foram
 A concentração plasmática
t i tu de colesterol
r i ç
t um aumento significativo no colesterol
I ns
reduzidas. Isso foi acompanhado n upor
o
HDL. A relaçãodCT / HDLem e a glicemia também foram reduzidas. Nenhuma
d e o
mudança d asignificativa
s infoi observada no grupo de placebo.
rie que n
ea sementea de Irvingia gabonensis pode encontrar aplicação na
o p
Concluiu-se
d e a r
r o
Pperda de peso. p
n tr d o
C e cia
e n
Lic ail:
Ngondi, J.L., Oben, J.E. & Minka, S.R. The effect of Irvingia
gabonensis seeds on body weight and blood lipids of obese
m
E-
subjects in Cameroon. Lipids Health Dis 4, 12 (2005).
Momordica charantia

Nome popular
Melão de São Caetano / Bitter melon
Parte usada
by
Fruto (principalmente)
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
Compostos: d e n o
a i
r
Os principais
d
iecomponentes e nsbioativos que mostraram atividades anti-obesidade foram
rop triterpenoides,
d e saponinas, a ra fenólicos e ácidos linolênicos conjugados. Apesar
proteínas,
P t r o o p
n como
de seu usoeregular
i a dplanta medicinal em muitos países asiáticos, os ingredientes
C nc não foram identificados ou estudados sistematicamente
e
ativos de M. charantia
ic
Usos nesteL sistema ail
:
m
E- de gordura, promoção da utilização da glicose e estimulação da
Inibição da síntese
atividade auxiliar de redução de lipídios.
Mecanismo de ação neste sistema
- AÇÃO ANTIGLICAÇÃO
Estudo piloto com indivíduos DM2
6g da polpa do fruto seco (6,26 ± 0,28 mg de charantina) durante 16 semanas: Melhora
na HbA1c e declínio sérico significativo de AGEs (produtos avançados de glicação) após
16 semanas da intervenção.
Toxicidade / efeitos adversos / interações/contra indicação

Desconforto TGI (dor gástrica, náusea, vômito, diarreia).


Dispneia, dor de cabeça, tontura e erupções cutâneas.
Hipotensão.
Já foi relatado coma por hipoglicemia e convulsões com uso de chá (dose excessiva).
Relatos de efeito abortivo e efeito hepatotóxico (animais).
Pode aumentar o risco de depleção de K – Atenção ao uso de laxantes e diuréticos.
Semente e cobertura do fruto → resinas e alcalóides que podem se tornar tóxicos.
Contraindicado em gestantes e lactantes.

l by
Momordica charantia – Melão-de-são-caetanojo
P u
Derivado de droga vegetal Dose a ula
a P P
2 an4g do fruto. 2 P
Infusão
A o A a 3 xícaras por dia.

t o
Tintura (1:10)
t i içã
tu 2 a t4rmL.
I nse nutracêuticos.
ALONSO J. Tratado de fitofármacos n u 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
Momordica
E- charantia (M. charantia), comumente conhecida como melão
amargo tem sido usado para tratar uma variedade de doenças na medicina tradicional
da China, Índia e Sri Lanka. Foram revisados efeitos anti-obesidade de vários
componentes bioativos de M. charantia estabelecidos no nível celular e orgânico. Os
principais componentes bioativos que mostraram atividades anti-obesidade foram
proteínas, triterpenoides, saponinas, fenólicos e ácidos linolênicos conjugados. Seus
mecanismos incluíram a inibição da síntese de gordura, promoção da utilização da
glicose e estimulação da atividade auxiliar de redução de lipídios.

A figura abaixo apresenta possíveis mecanismos que contribuem para a inibição da


síntese de gordura e utilização de glicose de M. charantia.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

A inibição da síntese de gordura e promoção da função de utilização de glicose


de M. charantia está relacionada à adiponectina, leptina, GLUT-4, AMPK, PPAR, C / EBP
e PI3K. Ao promover as regulações esta planta leva à oxidação de ácidos graxos e inibe
a diferenciação de adipócitos para atingir o efeito anti-obesidade.
M. charantia estimula o transportador de glicose 4 (GluT-4) a migrar para a
membrana celular e mediar a captação de glicose aumentando a adiponectina e a
atividade da AMPK. Além disso, M. charantia bloqueia a expressão do PPARγ e da via do
PPARγ incluindo C / EBPα e PI3K para reduzir o acúmulo de gordura.
A figura abaixo ilustra possíveis mecanismos que contribuem para a atividade
hipolipemiantes auxiliar de M. charantia.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
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a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

M. charantia reduz os níveis elevados de colesterol sérico, fosfolipídios,


triglicerídeos (TG) e lipoproteína de baixa densidade (LDL) e aumenta o nível de
lipoproteína de alta densidade (HDL) ao elevar o fluxo de lipídios nos tecidos.
A atividade hipolipemiante auxiliar pode ser mediados pela regulação do metabolismo
de TG, colesterol e fosfolipídios no fígado e outros órgãos.

Fan M, Kim EK, Choi YJ, Tang Y, Moon SH. The Role
of Momordica charantia in Resisting Obesity. Int J Environ Res
Public Health. 2019 Sep 4;16(18):3251.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
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Lic ail:
m
E-
Momordica charantia tem sido tradicionalmente utilizada de forma ampla como
alimento e medicamento fitoterápico para diabetes mellitus tipo 2 na Ásia, Brasil e África
Oriental. Estudos invitro e invivo sugerem seu potencial de controle glicêmico; no
entanto, em estudos clínicos os resultados são controversos.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia das preparações de M. charantia na
redução do nível elevado de glicose plasmática em pacientes com pré-diabetes e
diabetes mellitus tipo 2. Estudos apostam que preparações adjuvantes de M. charantia
melhoraram o controle glicêmico em pacientes com DM2. Foi achado que frutos verdes
de M. charantia, sementes ou preparações de polpa de frutas tomados por via oral em
uma dose de 2-6g / dia por pelo menos 4 semanas reduziram os níveis elevados de
glicose de jejum e pós prandial e HbA1c no diabetes mellitus tipo 2. Porém esta
conclusão está pautada em evidências de qualidade baixa a muito baixa e dados
esparsos para vários resultados de segurança, portanto.
É necessário melhorar de forma substancial a qualidade dos estudos, e que as
pesquisas utilizem extratos mais uniformes e determinem sua eficácia e segurança em
ensaios clínicos melhor delineados.
b y
j o l
P u
Peter EL, Kasali FM, Deyno S, Mtewa A, Nagendrappa PB, Tolo CU,
la
Ogwang PE, Sesaazi D. Momordica charantia L. lowers elevated
u
a Pa
glycaemia in type 2 diabetes mellitus patients: Systematic review and
P
meta-analysis. J Ethnopharmacol. 2019 Mar 1;231:311-324.
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
Phaseoulus vulgaris e
a d i n o
Nome popular
r ied e ns
p feijão branco/
Extratoode
r d e Faseolaminaa ra
P t
Partes utilizadasr o o p
e n i a d
C
Vagens do fruto nc
e
Lic ail:
m
E-

Composição principal
Faseolamina, fibras
Ação neste sistema
Hipoglicemiante
Emagrecimento
Hipóteses mecanismos de ação no emagrecimento
Inibição α-amilase.
Aumento inibidor peptídico gástrico (efeito sacietógeno)
Efeitos adversos
Flatulência.
Interações
Não há relatos.
Contraindicação
l by
Pacientes com histórico de gota e hiperuricemia pelo conteúdo
u jo de purinas (avaliar)
a P
l
Phaseolus vulgaris –P
au
Faseolamina
n a PP
A o A
Doseto ã
Derivado de droga vegetal
t i tu r i ç
Extrato seco
I ns 600 ut por dia, no máximo 3000mg junto com as
a 1500mg
n
d o principais e m refeições.
ALONSO J. Tratado d deefitofármacoso
a i n e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.

r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-

Evidências vêm demonstrando que o extrato de phaseolus vulgaris (PVE) tem


efeitos potenciais na saúde humana e possui propriedades antioxidantes,
antiinflamatórias, antiobesidade, antidiabetes e cardioprotetoras. O Phaseolus vulgaris
é rico em faseolina, inibidores clássicos da α ‐ amilase (α ‐ AI). O α ‐ AI é um componente
bioativo natural que possui atividade anti-amilase em humanos interferindo na quebra
de carboidratos complexos e levando a uma digestibilidade reduzida ou digestão
prolongada. Portanto, a energia derivada do carboidrato e a taxa de absorção corporal
da energia na forma de glicose são reduzidas. O α ‐ AI pode inibir a atividade da saliva e
amilase salivar e pancreática no trato gastrointestinal, gerando redução no peso
corporal, da glicemia e dos lipídeos no sangue. Há relatos em estudos de várias vias
metabólicas também que podem ser reguladas por este extrato.
Alguns estudos em animais mostraram que a administração aguda ou crônica dos
derivados, extratos e ingredientes de PVE reduziram significativamente o apetite,
ingestão de alimentos, absorção e metabolismo de carboidratos, acúmulo de lipídios,
ganho de peso corporal, glicemia e absorção de glicose e modulação do intestino
microbiota em animais magros e obesos. Em estudo em humanos foi visto que
l by
indivíduos que receberam PVE tiveram redução significativa do
u jo peso corporal, índice de
massa corporal (IMC), massa gorda, espessura do tecido a Padiposo e circunferências da
l
cintura / quadril / coxa, mantendo a massa corporal P au magra em comparação com os
indivíduos que receberam placebo . n a PP
A o A
t o ã
O presente estudo randomizado,
t i tu duplo-cego
r i ç e controlado por placebo foi
conduzido em voluntários obesos
I ns para avaliarn ut o grau de perda de peso significativa pela
d
ingestão regular de Phaseolus
o vulgaris. e m Os indivíduos foram divididos em dois grupos
e
d ao dia de n oextrato de Phaseolus vulgaris ou placebo antes de cada
que receberam a 2,4g i
r i e d
e ns
refeição p
o
diária durante
d e r a
35 dias consecutivos. O peso corporal, a massa gorda, o índice
Pr corporal, o os parâmetros a
p bioquímicos do sangue, a espessura da dobra cutânea
de massa
n t r o
d
Ce ncdaiacintura / quadril foram monitorados e analisados.
e as circunferências
Comoic e
resultado, a quantidade média de peso perdido pelo grupo de extrato de
L i l :
a
Phaseolus vulgaris foi de 2,24 kg, em comparação com uma perda de peso de 0,29 kg no
E -m
grupo de placebo após 35 dias. O índice de massa corporal e gordura corporal
diminuíram. A espessura da gordura subcutânea foi significativamente reduzida nos
quatro pontos de medição, e a diminuição da circunferência da cintura e da
circunferência do quadril também foi significativa. Nenhum efeito adverso ou colateral
foi observado durante o período de teste. Após a análise dos vários parâmetros os
resultados revelaram claramente que a suplementação foi eficaz na redução do peso
corporal e da massa gorda corporal em comparação com a ingestão diária de placebo
em um curto período de tempo .

Wang, Shenli et al. (2020). Regular intake of white


kidney beans extract ( Phaseolus vulgaris L.) induces
weight loss compared to placebo in obese human
subjects. Food Science & Nutrition. 8.
by
Neste estudo em ratos obesos que utilizou a suplementação com um extrato
l
enriquecido com α-amilase preparado a partir de sementesjode feijão branco comum
P u
(Phaseolus vulgaris), foi observado seu efeito anti-obesidade
u la e propriedades de
modulação da microbiota intestinal P a
A ingestão do suplemento reduziu n
a P
significativamente
P o ganho de peso corporal
A o A
t o ãdisso, ratos que o utilizaram exibiram
t i tu
e melhorou os níveis de lipídios séricos. Além
r i ç
maiores concentrações de ácidos
I ns graxos n udet cadeia curta (AGCC) em seus conteúdos
d o na composição
colônicos gerando alteração e m da microbiota intestinal. A quantidade de
e o
d ad
Firmicutes e Proteobacteria s in
diminuíram e os Bacteroidetes e Akkermansia aumentaram,
i e n
e da microbiota.
r assim oeperfil
o p
melhorando
d r a Em conjunto, os presentes resultados sugerem
Pr ação benéfica p
o do suplementoa
houve
n t r o extraído do feijão branco com ação na obesidade e
d
Ce microbiota
melhora na
n ciaintestinal modulada.
e
Lic ail:
m
E- Shi, Zhenxing at al (2020). Anti-obesity effects of α-amylase inhibitor
enriched-extract from white common beans (Phaseolus vulgaris L.)
associated with the modulation of gut microbiota composition in high-
fat diet-induced obese rats. Food & Function. 11.
Zingiber officinale Roscoe
Nome popular
Gengibre
Parte utilizada
Rizomas by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
Padronização/marcador d o e m
e
d 8-gingerol, n o
a
Gingeróis (6-gingerol,
d i
s 10-gingerol, 6-shogaol)
i e
r ativose e n
r o p
Constituintes
d a ra
P
Compostos r
fenólicos
t o p
o e terpenóides.
n d
Ce fenólicos
Compostos
n c i
- a
Principalmente gingeróis, shogaols e paradóis, responsáveis pelas
e do gengibre.
Lic ail:
várias bioatividades

- m
Gengibre fresco: Gingerois são os principais polifenóis - 6-gingerol, 8-gingerol e 10-
gingerol. E
Gingeróis podem ser transformados em shogaols correspondentes.
Após hidrogenação, os shogaols podem ser transformados em paradóis.
Além destes existem vários componentes terpenos no gengibre, como o β-bisaboleno,
α-curcumeno, zingibereno, α-farneseno e β-sesquiphellandrene. São considerados os
principais constituintes dos óleos essenciais de gengibre.
Outros compostos no gengibre: Quercetina, zingerona, gengenona-A e 6-
desidrogingerdiona, polissacarídeos, lipídios, ácidos orgânicos e fibras.
Dose
Crianças acima de 6 anos: 4 a 16 mg de gingeróis;
Adulto: 16 a 32 mg de gingeróis.
Ações neste sistema
Antiinflamatório, antioxidante, termogênico, hipoglicemiante
Contra-indicações
Contraindicado para pessoas com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão
arterial. Não é indicado para crianças. Os pacientes que tomam medicamentos
anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem

by
consultar seu médico antes de se usar gengibre. Pacientes com cálculos biliares devem
l
consultar seu médico antes de usar preparações de gengibre.joO gengibre pode afetar o
P u
a tromboxano-sintase por atuar como agonista da prostaciclina.
u la No entanto, um estudo
randomizado, duplo-cego sobre os efeitos de gengibre P a seco (2 g/dia, oralmente durante
14 dias)na função plaquetária não mostrou n a
diferenças P
P
nos tempos de sangramento em
A o A
pacientes que receberam gengibreuou placebo. t o ãPacientes que usaram gengibre por um
t i t r i ç
período de3 meses a 2,5 anos
I n ut efeitos adversos. Altas doses (12-14 g)
nsnão apresentaram
de gengibre podem aumentar d o os efeitos e m hipotrombinêmicos da terapia anticoagulante.
e o
dmáxima recomendada
n
Na gravidez a dose
d a s i é 1g/d
r i e e n
ro p
Interações
d e a ra
P clorídrico
↑ ácido
t r o gástricoo–pAtenção com sucralfato, ranitidina ou lansoprazol
n d interferência medicamentos que alteram a contração
Ce Sonolência,
Dose elevada: i a
nosc β-bloqueadores, digoxina entre outros.
e
Lic ail:
cardíaca incluindo
Estudos sugerem que fitoquímicos presentes em dietas como capsaína, curcumina,
E -m
gingerol e resveratrol apresentam efeito inibitório na Glicoproteína-p potencializando
interações alimentos-medicamentos.

Decocção: cozinhar por 10 minutos uma colher de chá de rizoma triturado em 1 xícara de chá de água.
Cobrir, deixar descansar por 10 minutos, coar e tomar 3 xícaras ao dia.
Planta seca: 1 a 4 g ao dia
Pó: 250 mg a 3 g ao dia
Tintura: 2 a 10 ml ao dia
Saad, 2016

Em casos de cinetose em adultos e crianças com mais de 6 anos: 0,5 g, 2 a 4 vezes ao dia.
Dispepsia: 2 a 4 g da droga vegetal ou extrato seco.
Tintura: tomar 2,5 mL da tintura (50 gotas) diluída em 75 mL de água, uma a três vezes ao dia ou 1,5 a 3,0
mL diariamente.
FFFB, 2011

Nomeclatura Nomenclatura Parte utilizada Forma de utilização


botânica popular

by
j o l Decocção: 0,5g a 1g (1 a 2
Zingiber officinale Gengibre
P u
Rizoma colheres de café) em 150

u la mL (1 xícara de chá)

Posologia e modo de Alegações


usar Pa
Contraindicações
a P
n
Ae Em caso P
Ade cálculos biliares utilizar apenas com
Enjoo, t
náuseao ã o
t u de racompanhamento
vômito da igravidez,
t i ç de profissional de saúde. Evitar uso em
Utilizar 1 a 2 xíc chá 2 a 4
x ao dia I ns e pós-
movimento
n ut pacientes que estejam em uso de anticoagulantes, com
desordens de coagulação ou com cálculos biliares, irritação
d o
operatório.
e m gástrica e hipertensão, especialmente em doses altas.
Dispepsia

d e em geral.
n o Evitar uso em menores de 6 anos
a i
r ied e ns Anexo I, RDC nº10/2010 (revogada)

rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
Zingiber officinalis - Gengibre

Derivado de droga
-m
Evegetal Dose

Decocção 0,5 a 1g em 150mL. Ferver 5 min. e em infusão por


15min. 2 a 3 xícaras por dia.

ALONSO J. Tratado de fitofármacos e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.


by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
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r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
C en ciad
O gengibre
e n é rico em vários constituintes químicos, incluindo compostos
Li c
fenólicos, terpenos, il:
polissacarídeos, lipídios, ácidos orgânicos e fibras brutas. Os
m a
E- para a saúde são atribuídos principalmente aos seus compostos
benefícios do gengibre
fenólicos, como gingerols e shogaols. Investigações acumuladas demonstraram que o
gengibre possui múltiplas atividades biológicas, incluindo antioxidante, antiinflamatória,
protetora cardiovascular, antiobesidade, antidiabética. Nesta revisão, resumimos o
conhecimento atual sobre os compostos bioativos e bioatividades do gengibre, e os
mecanismos de ação também são discutidos.
Vários estudos relataram que o gengibre é eficaz no manejo e prevenção da obesidade.
 Efeito inibitório na adipogênese e no acúmulo de lipídios em pré adipócitos.
 Modulação do metabolismo dos ácidos graxos por meio da ativação da AMPK in vivo,
atenuando a obesidade induzida por dieta.
 Aumento de expressão do gene dependente do receptor ativado por proliferador de
peroxissoma (PPAR) no músculo, e isso resultou no aumento do catabolismo celular
de ácidos graxos.
 Redução do peso corporal e o perfil lipídico de ratos com dieta rica em gordura, e
aumento do nível de HDL-C
 Em um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, mulheres obesas
que receberam 2 g de pó de gengibre por dia tiveram um índice de massa corporal

by
(IMC) reduzido. Além disso, a ingestão de pó de gengibre seco pode aumentar a
l
oxidação da gordura em humanos. O gengibre e seus constituintes
u jo bioativos, têm
mostrado atividade antiobesidade, com la
P
os mecanismos relacionados
principalmente à inibição da adipogênese ePao auaumento do catabolismo dos ácidos
n a PP
graxos. A o A
t o ã
Atividade Antidiabética
t i tu r i ç
 Muitos trabalhos de pesquisaI ns avaliaram n ut o efeito antidiabético do gengibre e seus
d
principais constituintes
o ativose.mUm experimento in vitro resultou prevenção da
d e n o
progressãodde a complicações i
s diabéticas, e inibição de produção de ages (produtos de
i e
r avançada) n
e, redução dos
ro p
glicação
d e a ra níveis de glicose e insulina no plasma em ratos com
o
Pobesidadetrinduzida o
por p rica em gordura. Um marcador de AGEs, foi diminuída
dieta
porC en da cativação
através iad de Nrf2. Promoção da utilização de glicose aumentando
e n
fosforilaçãoc
Li AMPK.
de
il:
 Em camundongos
a
E -m alimentados com uma dieta rica em gordura, foi observada
redução significativa do nível de glicose no sangue. Em outro estudo ativos do
gengibre facilitaram a secreção de insulina estimulada pela glicose e melhoraram a
tolerância à glicose em camundongos diabéticos tipo 2, aumentando o GLP-1.
 Foi visto em estudos ativação do glicogênio sintase 1 e aumento na apresentação do
transportador de glicose tipo 4 (GLUT4) na membrana celular, o que aumentou o
armazenamento de glicogênio nos músculos esqueléticos. Além disso, o consumo de
gengibre pode reduzir os níveis de glicose plasmática em jejum, hemoglobina
glicada (HbA1C), insulina, triglicerídeos e colesterol total em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2 (DM2). Além disso, o tratamento com extrato de gengibre melhorou
a sensibilidade à insulina em ratos com síndrome metabólica, o que pode ter sido
relevante para a melhora do metabolismo energético .
 Além disso, o extrato de gengibre aliviou as alterações microvasculares da retina em
ratos que tinham diabetes. O extrato de gengibre pode reduzir os níveis de NF-B,
TNF- e fator de crescimento endotelial vascular no tecido retinal.
 Em um ensaio randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, a ingestão de

by
gengibre diminuiu os níveis de insulina, colesterol de lipoproteína de baixa
l
densidade (LDL-C) e triglicerídeos; diminuiu o índice dejoavaliação do modelo de
P u
homeostase; e aumentou o índice de verificação
u la de sensibilidade à insulina
quantitativa em pacientes com DM2. P a
 Os estudos demonstraram que o A na e A
gengibre PPcompostos bioativos podem
seus
t ã o
o e suas complicações,
proteger contra o diabetes mellitus
t i t u r i ç provavelmente diminuindo
ns t
ausensibilidade à insulina.
o nível de insulina, mas Iaumentando
o n
d e m
d e n o Mao, Q. Q., Xu, X. Y., Cao, S. Y., Gan, R. Y., Corke, H., Beta, T.,
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d
Ce ncia
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Lic ail:
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O gengibre é uma das ervas medicinais mais famosas na Medicina Tradicional


Chinesa e no Sistema de Medicina Ayurvédico Indiano durante séculos. Este artigo de
revisão tem como objetivo avaliar os efeitos do gengibre (Zingiber officinale Roscoe) no
diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e nos componentes da síndrome metabólica (SM). 10
estudos preencheram os critérios de inclusão com um total de 490 indivíduos. O
gengibre apresentou efeitos colaterais desprezíveis e efeitos benéficos importantes no
controle da glicose, sensibilidade à insulina e perfil lipídico, se apresentando como uma
terapia adjuvante promissora para DM2 e SM. Houve algumas discrepância em alguns
estudos que entre outros fatores metodológicos pode ser explicado por variação na
composição química dos produtos de gengibre, dependendo do método de preparação,
área de produção ou condição de armazenamento.
Pontos de interesse da revisão:

by
O efeito benéfico do gengibre diminuindo a glicose no sangue em jejum pode ser
l
mais proeminente em pacientes com hiperglicemia do que
u joos com glicemia normal.
 a Pe α-amilase, que são enzimas
A ação do gengibre envolve a inibição de α-glucosidase
u l
chave na digestão e absorção de carboidratos P acomplexos.
 n a atividadePPpotente na estimulação do
Os compostos do gengibre mostraram A o A
t o ã da regulação da glicose mediada
metabolismo da glicose e através
t i tu da potenciação
r i ç
pela insulina. I ns n ut
 O gengibre também d opode aumentar
e m a expressão do transportador de glicose tipo 4
d e n o
d a
(GLUT-4) promovendo s
a i captação de glicose em adipócitos e células do músculo
r i e e n
ro p
esquelético.
d e a ra
 o reduzir
PO gengibretrpode o po nível de insulina em jejum e o HOMA-IR.
n d
 Ce nciàa insulina pode ser aumentada pela regulação positiva da
A sensibilidade
e
Lic e doaPPAR
adiponectina
il: γ entre outras vias metabólicas .
 -m do gengibre pode proteger as células β pancreáticas .
O 6-Gingerol extraído
E
 A redução da HbA1c sugere ainda que o gengibre tem um efeito redutor de açúcar
no sangue a longo prazo.
Embora o gengibre mostre melhoras significativas na dislipidemia de acordo com
nossas metanálises, houve uma inconsistência em alguns resultados:
 Um estudo não mostrou alterações significativas em todos os parâmetros
lipídicos do sangue em obesos ao tomar 1 g de cápsulas de gengibre por dia
durante 10 semanas.
 Quatro estudos relataram que o gengibre falhou em diminuir significativamente
o colesterol total sérico.
 Cinco estudos mostraram que a concentração plasmática de LDL-c não foi
reduzida nos grupos de gengibre em comparação ao placebo.
 Essa inconsistência pode ser causada pela diferença de tipo e gravidade da
doença, método de preparação, nível de intervenção da dose e duração do
acompanhamento.
O efeito anti-hiperlipidêmico do gengibre foi apoiado por estudos em animais:

by
As atividades do gengibre podem ser atribuídas à sua aceleração do metabolismo
l
lipídico pela modulação da expressão de enzimas marcadoras
u jo e sua regulação
negativa dos níveis de expressão do mRNA da a P
proteína de ligação ao retinoide
u l
(RBP) no fígado e gordura visceral, que P éaum gene relacionado ao metabolismo
na P P
lipídico indicador importante de A A
hiperlipidemia.
o
t o
 O gengibre inibe a conversão
t i r içã de carboidratos em trigicerídeos,
tu do texcesso
regulando a expressão I ns da proteínan u de ligação ao elemento de resposta a
d
carboidratos (ChREBP)
o . em
d e n o
 O efeito d aredutor s
do i gengibre no colesterol sérico pode ser devido ao efeito
i e e
r da biossíntese n
ro p
inibitório
d e a racolesterol e a transformação do colesterol em ácidos
do
o elevação
P biliarestrpela o pda atividade do colesterol 7 alfa-hidroxilase hepático.
 C en umcinutriente
A niacina, ad do gengibre, pode ser um ingrediente ativo potencial na
e n
redução c
Li nível
do
i l :de triglicerídeos séricos, aumentando a depuração de VLDL,
aumentando
- maacaptação hepática de LDL-c e inibindo a síntese de colesterol.
E
Nos estudos que avaliaram os efeitos do gengibre no diabetes mellitus tipo 2 e nos
componentes da síndrome metabólica. A meta-análise revelou que o gengibre pode
reduzir significativamente a glicose no sangue em jejum e HbA1c, assim como
indicadores de função pancreática e resistência à insulina melhoraram
significativamente após o consumo de gengibre. Gengibre parece ter papel positivo
também no metabolismo lipídico. Além disso, a maioria dos fatores de risco da SM foram
amenizados por preparações de gengibre. No entanto, não houve efeito significativo na
redução do IMC.

Zhu, Jie et al. “Effects of Ginger (Zingiber officinale Roscoe) on Type 2


Diabetes Mellitus and Components of the Metabolic Syndrome: A
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P t r o o p
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Ce ncia
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Lic ail:
m
E-

O gengibre pode modular a obesidade por meio de vários mecanismos potenciais,


incluindo aumento da termogênese, aumento da lipólise, supressão da lipogênese,
inibição da absorção intestinal de gordura e controle do apetite. Este artigo de revisão
fornece algumas evidências convincentes para apoiar a eficácia do gengibre no controle
da obesidade e demonstra a importância de futuros ensaios clínicos, como ilustrados na
figura acima
Ebrahimzadeh-Attary, et al (2017). A systematic review of the
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