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Apostila Modulo 3 Fitoterapia No Emagrecimento e SM
Apostila Modulo 3 Fitoterapia No Emagrecimento e SM
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
by
j o l
P u
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a Pa P
An A P
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I ns n u
FITOTERAPIA d o NO
e m EMAGRECIMENTO
d e n o
a i
ieEd SÍNDROME ns
o p r
d e e
a r a METABÓLICA
Pr t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
A Síndrome Metabólica (SM)
by
Consiste em um evento de saúde
j o l
u
complexo e extremamente prevalente na
P
a ul
população, sua incidência é bastante variada
devido
a
P às questões
n a P P genéticas, ambientais e
Ade hábitos o Acotidianos.
t o ãA síndrome metabólica está
t i tu t r i ç
I s
nmoderno n uvida
intimamente ligada ao estilo de e se compõe de uma série de fatores de
d o e m
risco metabólicose inter-relacionadoso que diretamente contribuem para o
a d i n
ir ed de doença
desenvolvimento
e ns cardiovascular (DCV) e/ou diabetes do tipo 2 (DM2), sendo
r
p
que o oexcesso dede ra
peso, principalmente
a a obesidade central está associado a um
P
aumento do
o
tr risco destas p
o patologias. A SM engloba intolerância à glicose,
e n d
C
hiperinsulinemia, n cia
hipertrigliceridemia, colesterol HDL baixo, colesterol VLDL elevado e
e
c da obesidade.
hipertensão, Lialém a il: Esta síndrome aumenta a mortalidade geral em cerca
m relacionada à doença cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.
E-
de 50% e mortalidade
A figura abaixo, retirada do site da ABESO (Associação Brasileira Para Estudos Da
Obesidade E Síndrome Metabólica) dispõe a classificação de IMC assim como sua
interpretação para a saúde.
Fonte: https://abeso.org.br/obesidade-e-sindrome-metabolica/calculadora-imc/
l by
A Sociedade Brasileira de Hipertensão com a colaboração
u jo de outras sociedades
médicas, elaborou a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico
a P e Tratamento da Síndrome
u l
Metabólica (I-DBSM), baseando-se nos critériosapropostos pelo National Cholesterol
P
aIII - NCEP-ATP P III. Segundo essa diretriz, a
Education Program's - Adult Treatment Panel
A n A P
SM é caracterizada pela a combinação t o o
ãmenos três componentes dos contidos
t i tu de pelo r i ç
na tabela abaixo:
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
- m Penalva, 2008
E
Em relação à terapia para a SM, a mesma pode ser ou não medicamentosa. A
não medicamentosa é extremamente importante e deve existir mesmo quando for
utilizada a terapia medicamentosa. Ela é baseada em hábitos de vida, especialmente na
prática de atividade física e alimentação saudável. Já a medicamentosa pode englobar
diversas classes terapêuticas, sendo as mais utilizadas a dos medicamentos anti-
hipertensivos, hipoglicemiantes e hipolipemiantes.
Um importante alvo no manejo do tratamento da SM é a obesidade, já que a
redução do peso vai surtir efeitos positivos em vários parâmetros determinantes como
pressão arterial, perfil lipídico, insulinemia e glicemia. Abaixo apresentamos um quadro
de perfil dietético proposto pela I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da
síndrome metabólica.
by
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a Pa P
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I ns n u
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r ied e ns
rop d e a ra
P t r oOBESIDADE
o p
INFLAMAÇÃO n E d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Uma resposta
by induzida por
inflamatória
l
nutrientes origina sinais
u jometabólicos, dentro de
a
células metabólicas, Pcomo o adipócito.
l
P au
n a
A sinalização PP
metabólica desencadeia vias de
A o A
t utosinalizaçãoçãintracelular inflamatórias que fazem a
s i
t mediação u t ri da resposta inflamatória contínua, como
o In n
d m
e as vias JNK, IKK ou PKR.
e o
d ad s in
rie e e n
o p d r a A ativação desses mediadores induz inflamação
Pr o p a
n t r o moderada, levando a uma indução de baixo grau
d
Ce ncia de citocinas como TNF-α, CCL2 ou IL-1β, fato que
e
Lic ail:
ocorre em resposta ao excesso de nutrientes.
m
E-
Composição alterada de células imunológicas
favorecendo um ambiente pró-inflamatório no
tecido
IKK (inibidor de κkinase)
JNK, (c-jun N-terminal quinase)
PKR (proteína quinase R)
TNF-α, (fator de necrose tumoral-α)
y
Gregor, Margaret F, and Gökhan S
b
j o l
Hotamisligil. “Inflammatory mechanisms in
P u
obesity.” Annual review of immunology vol.
29 (2011): 415-45. doi:10.1146/annurev-
u la
immunol-031210-101322
a Pa P
An A P
to ão
it tu i ç
A IMPORTÂNCIA NA MODULAÇÃO DE AMPK NA INFLAMAÇÃO E OBESIDADE
t r
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
en quinase
A proteína
C c i a d ativada por AMP (AMPK) é um sensor de energia que regula
o metabolismo e danglicose, lipídios e insulina. Elementos da dieta ocidental, de natureza
L ic il: AMPK, cujo impacto metabólico provavelmente explica o
obesogênica, agem em
m a
E-
fenótipo pró-inflamatório subagudo que caracteriza a obesidade, DM2 e DCV.
Trabalhos vêm demonstrando um papel direto dos nutrientes individuais na
modulação de AMPK. Componentes da dieta, incluindo ácidos graxos e compostos
bioativos como resveratrol, berberina, curcumina e o flavonoide genisteína, vêm sendo
pesquisados nesta sua ação de modulação de processos dependentes de AMPK
relacionados à inflamação e ao metabolismo. O desafio atual da ciência é entender quais
nutrientes e por quais mecanismos há essa regulação, para cima ou para baixo, do
status de AMPK celular.
A figuras abaixo ilustra o metabolismo do AMPK e sua reação com o metabolismo e a
dieta:
Estado nutricional by
j o l
↓ ATP
P u
u la
a
↑Razão ADP:AMP Pa P
An A P
to ão
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I ns n u
d o e m
d e n o
a
Metabolismo
s i Metabolismo
r ied da glicoseen a
mitocondrial
o p d e r Metabolismo
a do lipídio
Pr r o p
e nt ia d o
C↑Absorção n c
de glicose ↑Mitofagia
ice il:
↑Glicólise ↑Autopagia
↑Lipólise
↑Metabolismo
L↓Glicogênese
↓Gliconeogênese ↑β-oxidação
ma
oxidativo
↓Lipogênese
E - ↓Biossíntese de colesterol
by
Alguns nutrientes, incluindo ácidos graxos monoinsaturados, ácido linoléico
l
(ALA), berberina, resveratrol, curcumina e flavonóides podem
u joativar AMPK e gerar seus
efeitos positivos em relação ao metabolismo mitocondrial, a P função hepática melhorada
l
P au
e reduzindo a inflamação, trazendo melhorias metabolicas para todo o corpo.
na P P
A A
oLyons, Claire & Roche, Helen. (2018).
ut o ã
tit t ç
ri Nutritional Modulation of AMPK-Impact
In s n u upon Metabolic-Inflammation.
d o e m International Journal of Molecular Sciences.
d e n o 19. 3092. 10.3390/ijms19103092.
a i
r ied e ns
rop NA SÍNDROME
FITOTERAPIA d e a ra
METABÓLICA
P t r o o p
C en ciad
Ainda nãonhá citação sobre o uso de fitoterapia para manejo da SM na diretriz
e
Lic vistoaiol: impacto desta síndrome na qualidade de vida e na economia
brasileira, porém,
global os esforços-na m
E busca de meios de controlar seus determinantes vêm abrangendo
várias vertentes, incluindo o uso da fitoterapia.
É de longa data que as plantas são utilizadas popularmente para controlar
pressão, diabetes, hipercolesterolemia e obesidade, mas atualmente cada vez mais
trabalhos vêm se empenhando em desvendar mecanismos, eficácia, dosagens e
contraindicações de vários fitoterápicos envolvidos nestas ações e assim favorecer sua
aplicabilidade.
Abaixo abordamos uma recente revisão que fala do uso de plantas na SM e que
aborda seus efeitos terapêuticos e diversos mecanismos de ação. Mais do que falar
detalhadamente sobre cada planta, a exposição deste artigo tem a intenção de ilustrar
como são diversos os mecanismos que elas possuem para o equilíbrio metabólico.
b y
A obesidade além de influenciar em qualidade de vida l
jo e mortalidade ainda é
P u
fator de risco associado à várias condições como hipertensão, dislipidemia, diabetes
l a
mellitus tipo 2, osteoartrite, doença renal, distúrbios
P au do sono e alguns tipos de câncer.
Hoje a obesidade é um grande desafio tanto n P
a em nívelPindividual quanto para a saúde
A A
o e envolve várias interações de
pública. A fisiopatologia da obesidade
ut o é complexaã
t
tiambientaist ç
rei comportamentais.
diferentes elementos genéticos,
In s n u
d
O tratamento além o de m
mudança
e de estilo de vida, alimentação saudável para
d e n o muitas vezes é complemetado com os mais diversos
perda de peso eaexercícios
s i
físicos
r ied
tipos de medicamentos. e nAlguns medicamentos
a utizados possuem alto custo e reações
o p e
d o quepleva r
a à busca da tratamentos alternativos. Várias plantas,
Pr importantes,
adversas
r o
nt
incluindo eseus extratos
d o
ia ou componentes ativos isolados, podem ser utilizadas na
C c
n No entanto ainda existem opiniões conflitantes sobre a eficácia e
c e
síndrome metabólica.
Li
segurança do seu uso.a
il:
m
E-
Os medicamentos fitoterápicos são considerados uma opção com ação benéfica
para perda de peso e gordura. Esta revisão sistemática e meta-análise teve como
objetivo avaliar a eficácia, segurança e mecanismos de ação de medicamentos
fitoterápicos utilizados no manejo da obesidade e da síndrome metabólica em humanos.
Uma ampla gama de estudos pré-clínicos e clínicos examinou os efeitos das plantas
medicinais como agentes antidiabéticos, anti-obesidade, antiinflamatórios e
antioxidantes.
Muitos dos mecanismos de ação de plantas medicinais no tratamento da
obesidade e da síndrome metabólica ainda estão em precesso de elucidação. Alguns já
possuem uso popular consagrado para este fim e uma quantidade significativa de
estudos. Por exemplo, o chá verde e seus derivados já possuem um histórico de uso na
obesidade e estudos que mostram que ele pode inibir a síntese de gordura, aumentar o
gasto de energia e inibir a digestão da gordura o que acarreta consequentemente a
perda de peso.
Esta revisão apontou que além do chá verde, outros fitoterápicos como o
Phaseolus vulgaris, Garcinia cambogia, Nigella sativa, chá de puerh, Irvingia gabonensis
e Caralluma fimbriata* e seus ingredientes ativos foram consideradas eficazes no
b y
controle da obesidade e da síndrome metabólica. j o l
P u
A tabela abaixo aponta os efeitos alcançados a
u l por estas plantas em parâmetros
envolvidos na sindrome metabólica, mostrando P a a importante aplicabilidade deste
recurso terapeutico: n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
Tabela - Agentes fitoterápicos
I n ut e síndrome metabólica e seu efeito
ns para obesidade
terapêutico d o e m
d e n o
a i
ied ns
FITOTERÁPICO RESULTADO
r
Chá verde e catequinas e ↓peso
rop d e a ra ↓ IMC
P t r o o p ↓ circunferência da cintura
↓ circunferência do quadril
n d ↔ relação cintura / quadril
to o
↓ percentual de gordura corporal
ã
it tu i ç
↓ triglicerídeos
t r
↓ colesterol total
I ns n u ↓ LDL
Caralluma fimbriata* d o e m
↓ glicemia de jejum
↓peso
d e n o ↔ IMC
a i ↓ circunferência da cintura
P t r o o p ↔ triglicerídeos
↔ colesterol total
n d ↔ LDL
Ce ncia ↔ HDL
↔ glicemia de jejum
e
Lic ail:
Hibiscus Sabdariffa ↓peso
↓ IMC
m ↓ circunferência da cintura
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
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rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Vários mecanismos de ação para tratamento da obesidade foram propostos nos estudos
incluídos nesta revisão. Alguns deles serão citados abaixo:
Aumento de saciedade e retardo no esvaziamento gástrico promovidos por
fibras dietéticas como goma guar e pectina.
Estas fibras podem ainda diminuir o índice glicêmico das refeições.
As fibras dietéticas, como goma guar e pectina, não são quebradas por enzimas
digestivas em humanos e podem reduzir a quantidade de lipídios e colesterol ao
se ligar às gorduras alimentares formando “esponjas” que aumentarão a
excreção fecal destas substâncias.
Polifenóis, flavonóides e a fibra contida na goma de guar e pectina podem se
ligar também aos ácidos biliares, inibir a circulação entero-hepática e aumentar
a excreção fecal por arraste de ácido biliar. Este mecanismo reduz o nível de
colesterol no sangue e melhora o perfil lipídico dos indivíduos.
Aumento de termogênese por meio de estímulo ao tecido adiposo marrom
promovido por alguns compostos como a capsaicina da pimenta e catequinas no
chá verde.
l by
A berberina é um composto alcalóide na planta Berberis
u jo sp (entre outras) que
não só aumenta a expressão da proteína desacopladora a P 1 (UCP1) no tecido
u l
adiposo marrom, mas também atua em P a“begificação” do tecido adiposo, que
n a brancoPcom P
consiste em tornar o tecido adiposo A o A características de tecido
marrom (mais metabolicamente t uto ativo).çã
s t i
u t ri
Outro fator que aumenta
o In o gastonde energia é a ativação de AMPK, esta ativação
d
nos músculos aumenta e m celular à energia, pode inibir as vias anabólicas
o acesso
e o
advias catabólicas
e ativardas i n
s aumentando assim a oxidação de gordura e reduzindo
i e n
rproduçãoee earmazenamento.
ro p
sua
d a ra Entre os compostos vegetais que podem ativar
p (uma das fontes é a uva) e a berberina.
P a AMPKtroestão o resveratrol
o
C en ervas
Algumas i a d
c e seus ingredientes ativos reduzem o peso alterando o
e n
Lic adail:gordura, aumentando sua oxidação bem como inibindo a
metabolismo
síntese de m
E - ácidos graxos. Um exemplo é a epigalocatequina‐3‐galato no chá
verde.
Produtos à base de plantas que contêm cafeína e análogos podem estimular a
lipólise. São exemplos a Camelia sinensis(chá) e Ilex paraguariensis (mate).
As gorduras dietéticas contêm triglicerídeos que precisam ser hidrolisados para
serem absorvidos pelo intestino. A etapa de hidrólise dos triglicerídeos é
realizada principalmente pela enzima lipase pancreática, que é secretada pelo
pâncreas no intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos. Vários
compostos vegetais, incluindo saponinas, cafeína, polifenóis e flavonóides
podem inibir a enzima lipase pancreática, a erva-mate é um exemplo.
Existem compostos que têm a capacidade de inibir a enzima 3‐hidroxi‐3‐
metilglutaril‐CoA (HMG-CoaA), uma enzima importante na via de biossíntese do
colesterol e assim reduzir os lipídios do sangue, entre as quais o chá puerh e chá
verde. Outras ervas que reduzem o colesterol são N. sativa, H. sabdariffa,
G.cambogia, I. gabonensis e linhaça.
Condições inflamatórias crônicas associadas à obesidade, especialmente ao
tecido adiposo visceral, desempenham um papel importante na resistência à
y
insulina e no aumento dos níveis de glicose no sangue. Um exemplo de planta
b
que age na inflamação é chá puerh. j o l
P u
Alguns compostos de ervas aumentam a sensibilidade la à insulina e reduzem os
u
níveis de glicose no sangue. Um exemplo P éaa berberina.
n a a glucagon P P
O hormônio GLP-1 (peptídeo semelhante A A 1) aumenta a sensibilidade
o que podem
tervas o
ã aumentar a secreção de GLP ‐ 1
à insulina. Os compostos tde
t i u r i ç
incluem C. sinensis,In s
Capsicum n ut Fuccus vesiculosus, Avena sativa, óleo
annum,
essencial de mentad o e Piperenigrum.
m Eles aumentam a sensibilidade à insulina e
e o
dglicose noinsangue
reduzem d aa s em uma dose forma dependente.
r i e n
esecreção ade adiponectina também aumenta a sensibilidade à
Opaumento e
da r
ro d p a
P insulina. o
tr Entre asdervaso que podem aumentar a secreção de adiponectina estão
n
e verde,cI.iagabonensis e Garcinia mangostana.
C
o chá
n
c e
Li podem
Plantas que
i l : aumentar a secreção de insulina são chia, Rhus coriaria, feno-
ma
grego e ginseng.
-
E
O extrato de Avena sativum, Momordica sp e Crocus sativus em um modelo
animal de diabetes tipo 2 demosnstrou proteção às suas células β-pancreáticas.
A curcumina do açafrão, catequinas do chá verde e berberina podem aumentar
o número de células beta em modelos animais de diabetes tipo 2.
A leptina é um hormônio que afeta o apetite, secretado pelos adipócitos ela
induz a saciedade pois inibe a atividade do neuropeptídeo Y (hormônio
produzido no cérebro e sistema nervoso que “estimula” o apetite por
carboidratos). A leptina ainda aumenta a oxidação de triacilgliceróis do tecido
adiposo e inibe a lipogênese. Algumas ervas com ação em leptina são: I.
gabonensis, P. vulgaris e G. cambogia.
by
obesidade e têm demonstrado menos efeitos colaterais do que as drogas sintéticas.
l
Porém é importante ressaltar alguns compostos naturais podem
u jo ter efeitos colaterais e
potencial toxicidade, existem ainda ervas medicinaisaque P não devem ser usadas por
l
u indicação e dose deve-se atentar
longos períodos de tempo, logo, além de cuidados P acom
também para a duração da ingestão de plantas n a medicinais. P PÉ bom lembrar que a maioria
A o A
t o
dos estudos clínicos neste campo têm
t i çã de duração.
tu curtostriperiodos
I ns n u
d o e mPayab, Moloud et al. “Effect of the herbal medicines in obesity
d e n o and metabolic syndrome: A systematic review and meta-
a s i
ir ed
analysis of clinical trials.” Phytotherapy research : PTR vol.
e n 34,3 (2020): 526-545.
o p d e r a
Pr o p a
nt r o
e d
C n cia
SAIBA MAIS ce
Li a il:
m
E-
A VARIABILIDADE DA RESPOSTA INDIVIDUAL AOS FITOTERÁPICOS
y
dar conta de tal variabilidade e assim tormar mais efetiva a aplicação dos compostos
b
bioativos conforme as características individuais. j o l
P u
Melhorar o conhecimento da influencia dos a
u l fatores (como idade, sexo, (epi)
genótipo e microbiota intestinal) que influenciam P ase os bioativos de alimentos vegetais
são mais ou menos eficazes em indivíduos, n a juntamente P Pcom o desenvolvimento de
A o A
t o
métodos para identificar perfis deucapacidadeçã de resposta será imprescindível para o
t i t r i
progresso das indicações destes
I ns ativos.nComut este conhecimento em mãos a indústria
pode desenvolver novos d oalimentosefuncionais
m ou alimentos tradicionais otimizados com
e o
maior eficácia para
d ad populações
s in gerais ou específicas. Por exemplo, a adaptação de de
n
riede modoe aemelhorarraa sua biodisponibilidade em indivíduos identificados
o p
substâncias
d ou metabolizadores
a
Prabsorvedores
como
t r o o p fracos.
n d
Ce ncia
e ilustra fatores potenciais responsáveis pela variabilidade
Lic ail:
A figura abaixo
interindividual na biodisponibilidade e capacidade de resposta biológica ao consumo
E -m
de alimentos vegetais bioativos em relação à saúde cardiometabólica:
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
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d e n o
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r ied e ns
rop d e ra C, et al. Addressing the inter-individual variation in response
Manach
a
P t r o o p consumption of plant food bioactives: Towards a better
to
L ice il:
FITOTERAPIA
- ma APLICADA NA SINDROME METABÓLICA
E
Allium sativum
Nomeclatura popular
Alho
Parte usada
Bulbo
Padronização/Marcador
Alicina
Principais classes químicas
Terpenos, ácidos graxos, organosulfurados, saponinas e fenilpropanoides.
Indicações/Ações terapêuticas
by
Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão arterial leve a moderada,
l
auxiliar na prevenção da aterosclerose e preventivo de alterações
u jo vasculares.
Mecanismo de ação a P
l
HIPOLIPEMIANTE P au
• ↓ síntese do colesterol: Inibição n PP etapas da biossíntese de
a nas primeiras
A o A
t o
colesterol ao níveluda enzimaçHMG-CoA.ã Em concentrações maiores
t i t r i
ns de outras
ocorre a inibição
I n ut enzimas em estágios mais tardios da
d o do colesterol.
biossíntese e m Esse mecanismo foi constatado in vitro devido,
d e n oaos organosulfurados alicina e alhoeno, presentes no
a
principalmente,
s i
r iedalho. en
rop d e a ra
o
P • trRemodelamento o p das lipoproteínas plasmáticas e das membranas
n d
Ce celulares.
nc
i a
e
Lic ail:
E -m
SAIBA MAIS:
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
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d o e m
HIPOTENSOR ad
e n o
i
r
d ns vascular por relaxamento direto da musculatura lisa
•ie ↓ resistência
e
rop (vasodilatação)
d e a ra
P t r o o p devido à hiperpolarização causada pela abertura dos
n canais dedK+, o que resulta em vasodilatação também decorrente do
Ce ncia
i c e
fechamento dos canais de cálcio
L• Atividade :
il antiagregante plaquetária
m a
E- da conversão da angiotensina I em II.
• Inibição
SAIBA MAIS
by
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u la
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d e n o
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rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
Dose Diária
e
Lic ail:
3 a 5 mg de alicina
Contraindicações, m precauções de uso e efeitos adversos
-
E a ingestão de grandes quantidades de alho durante a gravidez –
Não se recomenda
estimula a contratilidade do útero em estudos in vitro. Ingestão em quantidades
“normais” por gestantes não evidenciou sinais de toxicidade nem efeitos adversos.
Amamentação – parte dos compostos sulfúreos podem passar para o leite materno e
causar rejeição pelo lactente.
Contraindicado em menores de 3 anos, pacientes com gastrite, úlcera gastroduodenal,
hipertireoidismo, distúrbios da coagulação ou em tratamento com anticoagulantes. Não
deve ser usado em pré ou pós-operatórios, devendo ser suspenso pelo menos 10 dias
antes de procedimentos cirúrgicos.
Não deve ser utilizado em hipotensão e hipoglicemia.
Esse fitoterápico pode causar ardência na cavidade oral e no trato gastrointestinal,
mialgia, fadiga, vertigem, sudorese, bem como reações alérgicas.
Efeitos gastrointestinais, tais como desconforto abdominal, náuseas, vômitos e diarreia
também são possíveis. Odores corporais característicos de alho podem ocorrer com o
uso desse fitoterápico.
Interações
by
Pode potencializar os efeitos antitrombóticos de fármacos anti-inflamatórios.
l
Foi descrita interação potencial entre Allium sativum e varfarina.
u jo Esse fitoterápico não
pode ser utilizado em associação com anticoagulantes a P orais, heparina, agentes
l
trombolíticos, antiagregantes plaquetários e P au
anti-inflamatórios não-esteroidais, por
aumentarem o risco de hemorragias. na PP
A o A
ut
Pode diminuir a efetividade da clorzoxazona o ã
(relaxante muscular e analgésico) por
t it t r i ç
induzir o seu metabolismo. n
I s n u
d o
Interferência na farmacocinética m
e paracetamol e indução de hipoglicemia junto com
do
e o
a clorpropamida.
d ad s in
raté n
ie 50% os níveis
e plasmáticos
Podem ↓
o p d e r a do fármaco saquinavir em pacientes HIV+
Pr ↑ concentração
o a
p mínima (CIM) para germes sensíveis a ampicilina e
Podem
n t r inibitória
o
d
Ce ncia
norfloxacino.
ePotencializa a atividade antibacteriana da estreptomicina.
Lic ail:
Extrato aquoso:
AGE (alho envelhecido – Aged garlic extract): aumenta o efeito das estatinas na redução
E -m
das placas de cálcio em artérias coronarianas.
Componentes Quantidade
bulbilhos secos 20 g
FFFB, 2011
Esse produto não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, lactentes, crianças menores de dois anos,
dependentes alcoólicos e diabéticos.
Acima de 12 anos: tomar 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura diluídas em 75 mL de água, duas a três vezes ao
dia.
Allium sativum L.
by
Parte usada Bulbo
j o l
Padronização / marcador Alicina
P u
Formas de uso Extratos/ óleo u la
a Pa P
Coadjuvante no tratamento da hiperlipidemia e hipertensão
Indicações / ações terapêuticas
An A P
arterial leve a moderada, auxiliar na prevenção da aterosclerose
to ão
Dose diária
s it tu
3 a 5 mg de alicina
t r i ç
Via de administração
I nOral n u
d o e m
d e n o
a i IN 2 / 2014
r ied e ns
Nomenclatura rop d e
Nomenclatura a ra Parte utilizada Forma de utilização Posologia e
botânica P t r o
popular
o p modo de usar
n d
Ce ncia
Maceração: 0,5 g (1 Utilizar 1
Allium Colher de café) cálice 2 x ao
Alho Bulbo
sativum
e em 30 mL dia antes das
Alegações
m
Contraindicações Efeitos adversos Informações adicionais
E- em
embalagem
Tintura 20% (em álcool 45%) 50 a 100 gotas (2,5 a 5 mL) da tintura
y
diluídas em 75 mL de água, duas a três vezes ao dia.
b
Óleo 2-5 mg (dose diária). j o l
P u
Pó seco 0,4-1,2 g (dose diária) u la
a Pa P
Alcoolatura e extrato fluido
An P
1 a 2mL diluídos em 75 ml de água duas vezes ao dia.
A
to ão
it tu t r i ç
ANVISA. Memento de fitoterapia Farmacopéia Brasileira. 1 ed. 2016.
I ns n u
d o e m
d e n o
d a s iAllium sativum - Alho
r i e n
e 2 a 6g (bulbo
Planta
p e r a fresco), 2 a 4g (bulbo seco) ou 2 a 5 dentes/dia
ES ro d 300pAa100 mg/d
P
Tintura (1:5) t r o o2 a 4 ml, 3 x ao dia
e n d
C n cia Saad, 2016
e
Lic ail:
m
E-
y
convencionais para baixar o colesterol em pacientes com colesterol ligeiramente
b
elevado. j o l
P u
u la
Ried K, Toben C, Fakler P. Effect of garlic on
serum lipids: an updated meta-analysis.
ALGAS MARINHAS
by
As algas marinhas são compostas de polissacarídeos, pigmentos, ácidos graxos,
l
polifenóis e peptídeos e possuem várias propriedades biológicas
u jo benéficas que podem
a P e nutracêuticos.
contribuir para o desenvolvimento de alimentos funcionaisl
P au
Os compostos funcionais derivados do metabolismo secundário das algas como
a
n carragenina, P
P alginato e ágar possuem
A
fucoxantina, florotanino, fucoidanos, laminarina, A
o entre outras que podem atuar
ut oanti-inflamatórias
ã
tit
funções antioxidantes, antidiabéticas,
t ri ç
n s
de maneira importante em Idoenças u
nãontransmissíveis incluindo a síndrome metabólica
o m
associada à obesidade,ddoenças cardiovasculares,
e diabetes e inflamação crônica.
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m são pigmentos com ampla gama de aplicações na indústria de
E-
Os carotenoides
saúde e nutracêuticos. Eles possuem várias propriedades medicinais e seus estudos têm
se concentrado principalmente nos efeitos preventivos e protetores dessas moléculas
em várias doenças crônicas, como diabetes mellitus, síndrome metabólica e doenças
cardiovasculares, entre outras. Os principais tipos de carotenoides usados
comercialmente no mercado global são astaxantina, β‐caroteno, luteína, cantaxantina,
licopeno e zeaxantina. Apesar da maior parte dos carotenoides atualmente serem
produzidos pela indústria de forma sintética, uma pequena porção pode ser obtida
naturalmente de plantas ou algas que são microrganismos fotossintéticos ricos em
compostos bioativos como vitaminas, proteínas com aminoácidos essenciais,
polissacarídeos, ácidos graxos, minerais, pigmentos fotossintéticos (carotenoides e
clorofilas), enzimas e fibras.
As figuras abaixo ilustra algumas ações dos carotenoides presentes nas algas na
termogênese e lipólise:
No músculo
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop agindo d e a ra
P
Carotenóides
t r o de forma
o p significativa na supressão da diferenciação de adipócitos.
n na prevenção
d à obesidade)
Ce ncia
(agindo assim
e
Lic ail:
m
E-
No tecido adiposo
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
Carotenoides
r
d
iepresentes e nsalgas exercem um efeito anti-obesidade principalmente ao
em
ropa expressão
estimular d e da proteína
a ra desacopladora (UCP-1) no tecido adiposo branco,
P t r o o p
estimulando nlipólise. d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
A tabela abaixo enumera alguns mecanismos de ação da FUCOXANTINA (carotenoide
presente nas algas pardas e marrons ) na perda de peso
Jakopin, 2019.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
t o ã o
u
tit queupode
O fucosterol é um fitoesterol ç
ri ser isolado de algas, algas marinhas e
s t
diatomáceas. Os fitoesterois
o In são n compostos derivados de vegetais que
apresentam grandee
d e m com o colesterol, sendo assim, no organismo
similaridade estrutural
a d i n o
eles atuam nad redução n das absorção do colesterol por competição. Além disso essa
r ie e
op apresenta
substância
r d e outrasaaçõesra benéficas à saúde como ação antidiabética,
P r o p e antiadipogênica.
antioxidante,tanti-hiperlipidêmica
o
e n i a d
C c
Pesquisas nindicaram que o fucosterol de algas marrons regula os genes
e
Licpela homeostase
responsáveis
a il: do colesterol e também genes anti-obesidade. O
minibindo a diferenciação de adipócitos e formação de lipídios, sendo
E-
fucosterol pode agir
que um de seus mecanismos de ação é a inibição da expressão de PPAR𝛾 e C / EBP𝛼, o
que leva à redução de acúmulo de lipídios em pré-adipócitos gerando uma ação anti-
obesidade, como representado na figura abaixo:
SAIBA MAIS
by
j o l
P u
ALGUNS MECANISMOS ENVOLVIDOS NA OBESIDADE
u la EM QUE AS ALGAS ATUAM
P a
n PP
a desacopladora
• Ação em UCP 1 que é uma proteína A o A (também conhecida como
termogenina) presente t uto membrana
na ç ã interna da mitocôndria do tecido
t i r i
adiposo marromInque s é altamente
n ut termogênico. Ela gera dissipação de
d
energia estocada
o na mitocôndria
e m em forma de calor, processo conhecido
d e o
comod atermogênese. s in
ie n
eda concentração
•prDiminuição e ra de malonil-CoA intracelular, que favorece a
ro d p a
P oxidaçãot r o de lipídeos.o
n d
• eInibição c
C deiaPPARγ e C / EBPα, que são fatores de transcrição que atuam na
e n
Li c
adipogênese.
i l : Eles modulam a expressão de genes que regulam a
ma de adipócitos. Estão relacionados também à homeostase da
diferenciação
-
E
glicose e de lipídeos e o armazenamento de ácidos graxos.
• Redução dos níveis de leptina, que é um hormônio peptídico produzida
principalmente no tecido adiposo. A leptina é responsável pelo controle da
ingestão alimentar, promovendo a sua redução e o aumento do gasto
energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da
glicose e de gorduras. Porém o excesso de leptina circulante pode levar ao
quadro de resistência à leptina.
• “Begificação” ou “amarronzamento” do tecido adiposo branco (TAB) que
seria a transformação do TAB de forma à haver presença neste tecido de
adipócitos com fenótipo semelhante ao do tecido adiposo marrom (TAM), ou
seja, com presença significativa de UCP 1 e com capacidade plena de realizar
termogênese à estimulação.
• Ação inibitória no ciclo de vida do adipócito e adipogênese
SAIBA MAIS
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r i ed e ns
r
p
oAdipogênese d eé o processo
a rade diferenciação do tecido adiposo.
P A expansão t r o do tecidoo padiposo se dá tanto com aumento do tamanho quanto do
númeroCde encélulas, cseiainiciando
d
na vida uterina e avançando ao longo de toda a vida do
e n
indivíduo. ic
L a il:
-m embrionárias tem a capacidade de se diferenciar em diversos
As células-tronco
E
tipos celulares, conforme o estímulo recebido, um destes tipos celulares é o pré
adipócito, que por sua vez ao se estimulado dará origem ao adipócito maduro. O
adipócito maduro possui capacidade de armazenar de forma muito eficiente gordura e
mante-la estocada.
Vários fatores vão influenciar de forma positiva ou negativa as etapas deste ciclo
estimulando ou inibindo a adipogênese. Existem várias substâncias bioativas que vão
agir inibindo uma ou mais etapas que levam à adipogênese e, por essa capacidade
inibitória, essas substâncias vão gerar uma ação anti-obesidade. Substâncias que
estimulam as vias de apoptose do pré adipócito ou do adipócito ou ainda a begificação
ou amarronzamento do tecido adiposo também possuem ação importante anti-
obesidade.
Abaixo a figura retirada de um artigo ilustra algumas substâncias bioativas
que possuem ação anti-obesidade por atuarem nas fases do ciclo de vida do
adipócito.
b y
j o l
P u
u la DHA
Pa PCA = Citrus aurantium
Ana AP CF = Cafeína
to ão FX = Fucoxantina
it tu t r i ç
ns
RE = Resveratrol
I n u
d o e m RR = Rhodiola rosea
d e n o RO = Rosmarinus officinalis
a i
r ied e ns SM = Silybum marianum
P t r o o p TO = Taraxicum officinale
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Colitti et al, 2014
Ascophyllum nodosum
Nome popular
Alga marrom / parda
Parte usada
Alga inteira
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
Mecanismos de ação
it tu t r i ç
Alginato: I ns n u
d
Fibra de alta viscosidade
o→ ↑ expansão
e m bolo alimentar, ↑ saciedade.
d e n o
a i
Florotaninos:
r ied e ns
op mitocondrial.
↑ biogênese
r d e a ra
P lipasetreoglicosidases
↓ ação o pno intestino.
n d
Ce pré-adipócito.
↓ diferenciação
nc
i a
e
Lic à insulina.
↑ sensibilidade
a il:
↓ inflamação.
E -m
Atividade antioxidante.
Fucoxantina
Supressão significativa da diferenciação de adipócitos.
Iodo
Pode contribuir com aumento de hormônios tiroidianos.
ID-alG ™ é um produto produzido a partir da alga marrom Ascophyllum nodosum
(família Fucacea) usando extrato de uva como transportador (<5%).
O A. nodosum possui polifenóis específicos, flologlucino e, na forma polimérica,
florotaninos. Alguns estudos em animais mostraram que os componentes polifenolicos
dos o extratos de Ascophyllum nodosum podem gerar inibição das enzimas α-
l by
glucosidase, α-amilase e lipase pancreática gerando uma
u jo aplicação potencial na
prevenção da hiperglicemia e controle do peso além de a P hipolipemiante.
ação
l
Neste estudo o extrato de algas marinhas P auAscophyllum nodosum, ID-alG ™, foi
de
administrado por 9 semanas na concentração n ade 40 e 400P Pmg/kg/dia a ratos alimentados
A o A
t o
com dieta com alto teor de gordura.
t i çã de peso corporal, massa gorda
tu Astrimedidas
corporal, e avaliação sérica de
I nstriglicerídeos,
n u colesterol, HDL e LDL foram realizadas no
d
início e no final do estudo.
o e m
e o
destudo o tratamento
n
Ao final do
d a s i melhorou significativamente os ganhos médios
i e
r e diminuiu n
e significativamente
o p
de peso corporal
d e r a a porcentagem de massa gorda corporal
r
dosPratos (9,8% oe 19,0%),oem a
p comparação com ratos alimentados com dieta rica em
t r
gorduraCqueennão receberam
i a d o suplemento. O nível de triglicerídeos no sangue também
e nc
Lic ail:
melhorou significativamente para a dose de 400mg/kg/dia, enquanto os níveis
sanguíneos de colesterol total, LDL e HDL não foram modificados.
E -m
Os resultados preliminares deste estudo mostraram que o ID-alG ™ apresentou
um importante efeito inibitório nas atividades enzimáticas da lipase e α-amilase. No
entanto, mais estudos apurando o resultado dependente da dose ainda são necessários
Os resultados demonstram claramente os efeitos benéficos de administração
oral crônica de ID-alG ™ em ratos alimentadas com alto teor de gordura e eles mostram
que ID-alG ™ pode ser útil para facilitar a diminuição dos níveis de triglicerídeos
sanguíneos e no gerenciamento de peso. O alto conteúdo específico de taninos poderia
explicar suas atividades inibitórias específicas sobre a amilase e lipase, levando a uma
menor absorção de lipídios e carboidratos da dieta. Investigações adicionais são
essenciais para comprovar estes mecanismos de ação humanos.
Terpend, Kathleen et al. “Effects of ID-alG™
on weight management and body fat mass
in high-fat-fed rats.” Phytotherapy research
: PTR vol. 26,5 (2012): 727-33.
l by
Estudo randomizado de 8 semanas realizado com 42jo mulheres com excesso de
u
Pas medidas antropométricas:
peso ou obesidade entre 18 a 60 anos. Foram avaliadas
u l a
Peso, IMC, circunferência de cintura e quadril. Pa
n a P P
Grupo A: Dieta hipocalórica. A A
t o o
Grupo B: Dieta hipocalórica
t i içã Ascophyllum nodosum, 2x dia.
tu+ 200mgtrextrato
O resultado apontou I nsque não nhouve u diferença estatisticamente significativa
entre os 2 grupos após d
o
8 semanas de e mtratamento, porém houve uma tendência favorável
d e n o
a s i
ir ed
à diminuição das medidas antropométricas no grupo suplementado.
e n
r o p d e a ra
P t r o o pTavares, Nelson. (2011). Ascophyllum nodosum extract
n d supplementation is associated with anthropometric changes in
Ce ncia overweight and obese women during a randomized energy-restriction
e
Lic ail:
trial. Journal Biomedical and Biopharmaceutical Research. 8. 339-345.
m
E-
a Pa
damage and antioxidant activity in an overweight or
P
An P
obese population: a randomized controlled trial, The
A
to o
American Journal of Clinical Nutrition, Volume 108,
ã
it tu t r i ç
Issue 4, October 2018, Pages 688–700
I ns n u
d o e m
d e n o
Fucus vesiculosus a i
r i ed e ns
op
Nome popular:
r d e a ra
P
Fucus t r o o p
n d
Ce ncia
Parte usada:
e
Licdo taloaou
Ramos laterais
il: alga inteira
m
E-
Composição:
Rico em minerais, contêm grandes quantidades de Na e K e altas concentrações de iodo.
fucoidanos, florotaninos, acido algínico, vitaminas e fucoxantina. Além de fibras
alimentares
Atividades:
Antioxidante e anti-inflamatória, anti-obesidade, anti-diabetes, anti-coagulantes e anti-
trombóticas.
Mecanismo de ação:
↑lipólise.
↓ atividade enzimática α-amilase e α-glicosidase.
Efeitos antioxidantes por meio da eliminação de ROS ou aumento das defesas
antioxidantes intracelulares.
y
Efeitos anti-inflamatórios por meio da inibição de vários mediadores pró-inflamatórios.
b
Iodo: j o l
P u
Pode contribuir com aumento de hormônios tiroidianos
u la e atividade mitocondrial.
Ácido algínico: P a
a PP
Capacidade de formar gel, quelante. An A
t o ã o
Fucoidando:
t i tu r i ç
I ns
Atividade antioxidante e anti-inflamatória. n ut
Laminaranas: d
o e m
d e n o
a i
r i ed
Atividade Antioxidante
e ns
op
Contraindicações
r d e a ra
P
Hipertiroidismo t r p
o– risco deoagravamento quando consumo superior a 150μg dia de iodo.
n d
Cehalogenados
Acne: Sais
n cia podem contribuir com aparecimento de erupções.
e
Lic -aAlto
Hipertensão arterial
il: conteúdo de NaCl (alguns exemplares)
Crianças, gestantes,
E -m(interferência desenvolvimento tiroidiano), amamentação.
Interações
Fucoidano: ↓ absorção de ferro intestinal.
Uso prolongado ácido algínico: Interferência absorção Na e K, ocasionando diarreia.
Interação: Uricosúrico, benzodiarona e antiarrítmico amiodarona.
Pode interferir no tratamento com anticoagulantes.
Relato de hipertiroidismo paciente que fazia uso de lítio e Fucus.
Extrato seco (5:1) 200 a 500mg, 2 a 3x dia, antes das refeições com bastante líquido.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
Foi avaliado neste trabalho a capacidade dos extratos obtidos de Fucus
to ão
it tu t r i ç
vesiculosus e Ascophyllum nodosum em inibir as enzimas digestivas α-amilase e α-
ns n u
glucosidase in vitro e controlar os níveis de glicose plasmática pós-prandial em um
I
modelo de camundongo d oportadorese mde esteatohepatite não alcoólica (EHNA) doença
d e n o para quadro de diabetes tipo 2 (DM2).
a i
ns
hepática que frequentemente evolui
i e d
r
Apadministração e e a
do fitocomplexo nestes ratos associou-se a um retardo na
o d a r
Pr dos tcarboidratos
digestão r o o eptambém a uma diminuição em sua assimilação. O efeito
Cna
benéfico enmodulação c i a dda glicemia pós-prandial não pôde ser explicado apenas pela
presença dasic e n
fibras dietéticas das algas devido à sua quantidade insuficiente para tal
L a il:
ação nesta dose. Om provável é que haja uma atividade inibitória de enzimas já que, além
-
de florotaninos,Eque são conhecidos inibidores de enzimas digestivas foi observada a
presença de ácidos graxos no extrato de algas. Em estudos anteriores já foi visto que
estes ácidos graxos podem inibir a a-glucosidase. Sendo assim, a presença de dois
mecanismos de inibição presentes no extrato aumentou sua potência farmacológica.
Os resultados do estudo indicam que este extrato de algas pode ser útil no controle da
digestão e absorção de carboidratos, e uma vez que a doença hepática gordurosa não
alcoólica e a esteatohepatite não alcoólica podem preceder o desenvolvimento de DM2,
o uso deste extrato natural pode ser explorado terapeuticamente nestes casos, de
forma a evitar a evolução para o quadro de DM2.
Chondrus crispus
Nome popular
Alga vermelha
Parte utilizada
Alga inteira
by
j o l
P u
Composição
u la
Pa
Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (n-3 PUFA), clorofila, floridosídeos e derivados,
a PP
An
citrulil-arginina, taurina, citrulina, arginina.
o A
Rica em fibras prebiótica. to ã
it tu t r i ç
Uso
I ns n u
Obesidade d o e m
Mecanismo de ação d e n o
a i
r
↓ inflamação iedinduzidaepor nsLPS em macrófagos humanos.
r
p
oexpressão d e a ra
Altera
P t r o de genes
o p
que codificam moléculas de sinalização ligado à via NF-κB.
n metabolismo
↑ SIRT 3 –eRegula
i a d energético da mitocôndria.
C n c
Faltam estudoseclínicos.
Li c il:
m a
E-
Phellodendron amurense / Berberis sp
Berberina (BBR) é distribuída em várias espécies de plantas de outros gêneros além do
Berberis, como Coptis, Hydrastis, Mahonia, Tinospora, Xanthorhiza e muitas outras.
Nome popular
Berberina
Parte utilizada
Casca/raiz
No gênero Berberis, a distribuição de BBR e outros alcalóides está principalmente em
sua parte radicular, seguida pela casca do caule e do próprio caule. Pequena quantidade
foi relatada a partir de folhas e frutos.
by
j o l
P u
Extratos padronizados a ul
Mais comum no mercado: Phellodendron amurense a
P a 97%PBBR
n a P
Biodisponibilidade A A
o intestino e do que é absorvido, boa
ut opermaneceãno
BBR baixa biodisponibilidade → 90%
tit t ri ç
parte fica no fígado. In s n u
Associação com Silimarina
o
d para inibição m
e de glicoproteína P → Aumento da absorção de
d e o
BBR. d a s in
n
rie deeBBRe tambémramostraram melhorar a biodisponibilidade.
o p
As nanoformulas
d a
Pr de tuso
Indicação r o neste o p
sistema
e n d
C efeitos
Possui diversos
n ciaterapêuticos, entre eles se destaca o efeito no DM2 pois além de
e
Lic a berberina
efeito na glicemia,
i l : melhora o perfil de resistência à insulina.
ma no DM2 e a na doença aterosclerótica.
Efeitos cardioprotetores
-
E
Efeito no gerenciamento de peso
Ação hipolipemiante
Ação hipotensora
Mecanismos de ação
Um mecanismo de ação importante da berberina é o papel que desempenha em AMPK
que é uma enzima que participa de diversas vias metabólicas e inflamatórias. Ela é
fundamental para a modulação da homeostase energética das células.
Estudos vêm mostrando o uso de substâncias com ação em regulação de AMPK para
prevenir ou reverter distúrbios metabólicos associados à síndrome metabólica.
SAIBA MAIS
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia Adaptada de Affuso, 2010
e
Lic ail:
m
E-
Hipóteses mecanismos de ação da berberina:
EMAGRECIMENTO
↑ expressão UCP1 e outros genes relacionados à termogênese (tecido
adiposo branco e marrom).
Mecanismos de regulação microbiota intestinal: ↓relação Firmicutes e
Bacteroidetes.
↓ digestão intestinal de carboidrato.
↑ expressão de AMPK, PGC1 α, UCP2, CPT1α.
↓ adipogênese.
↓ genes relacionados à inflamação.
↑ GLP-1, ↓ leptina.
Multimerização da adiponectina em adipócitos (↑ sensibilidade à insulina).
HIPOLIPEMIANTE
↑expressão receptores LDL.
Modulação microbiota intestinal: ↑butirato e propionato.
Ativação AMPK em células hepáticas.
by
Modulação do metabolismo ácidos biliares. j o l
P u
u la
HIPOGLICEMIANTE
a Pa P
An A P
Melhora a sensibilidade à insulina por um mecanismo que envolve o
to ão
it tu
aumento da expressão de AMPK.
t r i ç
I ns n u
Regeneração células Ilhota de Langerhans.
d o e mde insulina
↑ expressão e de receptor
a d i n o
r ied
↓ absorção
e ns (inibição enzimática).
intestinal
rop d e a ra
P
HIPOTENSOR t r o o p
C en ciad (endotélio e músculo liso vascular).
Vasodilatação
e n
c
Li enzima
Inibição il: conversora de angiotensina.
a
mdireta de NO.
Liberação
E-
Ativação de canais de K+.
Inibição da liberação de Ca intracelular e bloqueio de canais de Ca tipo L.
y
promovida por: Coleus forskohlii, plantas com cafeína, resveratrol, luteolina.
b
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
A berberina possui
d o vasta fundamentação
e m em suas ações em termos de redução
d e
do colesterol, hipoglicemia o de sensibilização à insulina. Devido à sua baixa
enefeitos
a i
r ied oral,epara
biodisponibilidade ns melhorar a absorção intestinal faz-se necessária a sua
rop à silimarina
d e (Silybum a ramarianum).
associação
P t r o o p
Oe n deste
objetivo
i a d estudo controlado com placebo foi avaliar o efeito deste
C nc abdominal em pacientes diabéticos tipo 2 com sobrepeso ou
composto na gordura
ic e
obesidade. LPara o estudoa il: 136 indivíduos obesos com DM2 e síndrome metabólica
m de glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total,
E-
tiveram os parâmetros
colesterol HDL e LDL, triglicerídeos, ácido úrico, IMC, circunferência da cintura, relação
cintura/quadril e percentual de gordura abdominal por bioimpedância analisados.
Ao final do estudo todos os parâmetros mencionados melhoraram
significativamente no grupo tratado com BBR em relação ao início do estudo (baseline)
e ao grupo controle. O risco cardiovascular também melhorou significativamente após
o tratamento com BBR em relação ao placebo.
Camellia sinensis
Nome popular
Chá (enfoque em chá verde)
Composição nos variantes:
Semi- Totalmente
Não fermentados
fermentados fermentados
3-galato de epicatequina OU
epicatequina galato (GEC/ECG)
Epigalocatequina (EGC)
3-galato de Epigalocatequina OU
Epigalocatequina galato (GEGC/EGCG)
Catequinas - metabolismo
- Baixa absorção – menos de 2 %
- Concentração máxima plasmática (Cmax): 1,4 e 2,4 h após ingestão.
- Metabolização rápida por ação das enzimas de glucuronidação.
SAIBA MAIS
l by
A glucuronidação é uma importante reação da fase II. Ela está u jorelacionada à eliminação
a P substâncias exógenas. Em
de um grande número de metabólitos endógenos e também l
algumas substâncias a glucuronidação age ao torná-las P au compostos mais solúveis em
n a PP
A
água, facilitando assim sua excreção. A biodisponibilidade
o A de alguns polifenois pode
u to noçfígado
ser limitada por ocorrência deste tprocesso ã ou intestino.
t i r i
I ns n ut
d o e m
Tempo de meia-vida
d e n o
a i
r i e ns para que a concentração plasmática de uma substância
(Meia-vida é odtempo necessário
e
op seja reduzida
administrada
r d a ra
e pela metade.)
P 5h a 5,5h.
- EGCG: t r o o p
n iad
Ce necEpicatequina:
- Epigalocatequina 2,5 a 3,4h.
A meia vidaicdo e
L ativoailsofre: alteração em função da dose empregada. Feita uma
comparação no emprego
E -m de doses de EGCG de 400mg e 800mg junto almoço (refeição
pequena e leve), foi visto que a dose de 800mg possui uma meia-vida maior. É possivel
que isso se dê por saturação na excreção da EGCG.
Uso neste sistema
Antioxidante e anti-inflamatório
Auxiliar no tratamento de dislipidemias, obesidade, diabetes e arterosclerose.
Mecanismos de ação
EMAGRECIMENTO
• Ação anti-inflamatória e antioxidante.
• Inibição de catecol-o-metiltransferase (COMT) → degradação de catecolaminas
• Inibição fosfodiesterase (PDE) → aumenta lipólise
• Inibição das enzimas digestivas de carboidrato
• Inibição da transportador de glicose.
• Inibição lipase pancreática.
• Modulação microbiota: Produção de ácido graxo de cadeia curta
• Efeito a longo prazo: Provavelmente induzido por modulação de PPAR γ.
A Ação termogênica poe inibição COMT é questionável:
→Maioria das catequinas em circulação é conjugada e as formas glicuronadas perdem
a capacidade de inibir a COMT.
by
CAFEÍNA : j o l
P u
Inibição de receptores adenosina: ↑ neurotransmissores
a ula (noradrenalina, dopamina e
serotonina).
a P P
Inibição CCAAT (C/EBPα) e PPARγ → Leva n
A a inibição P
Alipogênese e diferenciação.
t o o
i
Variabilidade interpessoal
t içã de peso com seu uso:
tu natrperda
Fatores moderadores na açãoI ns da cafeína:n u
→Etnia: a atividadee do e tolerância
enzimática e m à cafeína vão variar nas etnias.
a d i n o
r ied
→Individualidade
ns metabólica, hábito consumo cafeína).
(genética,
e
p a cafeína
oPorque d e parecearser a mais eficaz nas populações asiáticas no controle da
r p
o que nasopopulações
P de pesotrdo
perda caucasianas?
e n d
Ocorrência
n cia
C de polimorfismo genético: Atividade reduzida da COMT (40%).
c e
A ingestãoLiproteica a
: de leite é maior entre caucasianos (formando complexo
àilbase
proteína-polifenol-mque diminuindom biodisponibilidade.
E
HIPOLIPEMIANTE
• Inibição enzima esqualeno epoxidase – Limita conversão de esqualeno
em colesterol.
• ↓ emulsificação lipídica → da digestão e absorção de lipídios.
• ↓ transporte de LDL e VLDL
HIPOGLICEMIANTE
• Inibição α-glicosidase e da α-amilase.
• ↑ captação glicose no músculo.
• ↑ tolerância à glicose.
• Supressão estresse oxidativo.
• Regeneração ilhotas de Langerhans.
• ↑ GLP-1 (glucagon-like peptide).
HIPOTENSOR
• Maior disponibilidade de óxido nítrico
• Inibição renina
by
• Ação antioxidante, anti-inflamatória j o l
P u
Posição da diretriz Brasileiralade HAS:
a u
a P P
A n A P
t o ã o
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
L icee contraindicação
Efeitos adversos
i l:
a
Insônia, constipação, aumento na secreção ácida.
m
Evitar excesso em E-gestantes e lactantes
Cuidado com uso crônico em quem tem tendência à convulsões.
Pode prolongar tempo de coagulação: evitar ingestão em hemofílicos e exageros em
quem irá sofrer procedimento cirúrgico
Interações
Absorção de Fe (300mg de EGCG não interferiu na absorção).
Interfere na atividade de enzimas digestivas.
Pode potencializar a hiperexcitabilidade produzida por inibidores da monoamino-
oxidase (IMAO) e pelos inibidores da recaptação de serotonina (fluoxetina, paroxetina,
sertralina entre outros).
Toxicidade
UL proposta: 300mg EGCG (extratos e isolados) para adultos saudáveis .
Não há relatos de efeitos adversos documentados em populações que consomem acima
de 10 xícaras por dia.
Apesar de alguns estudos falarem em lesão hepática a incidência geral é extremamente
baixa relacionada ao chá verde
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An P
Camellia sinensis – Chá verde
A
Derivado de droga vegetal t o
Dose
ã o
u
tit 3 a 4 uxícarasç
ri por dia.
s t
Infusão 5%
o In n
Extrato fluido (1:1) d m
e 25 a 50 gotas, 1 a 3 x por dia.
e o
ad
ALONSO J. Tratado de fitofármacos
d s in
e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
ie e n
Panta seca pr e a 5 a 10 g
ro d a r
Infusão P t r o o p 1 c. chá cheia em uma xícara de água. Descansar por 3 minutos.
n d
Ce ncia
Tomar 2 xícaras ao dia.
Infusão:
2 a 3 colheres de sopa da droga vegetal rasurada em ½ litro de água. Tampar bem. Deixar
em infusão por 20 minutos. Coar e ingerir o conteúdo obtido dividido em 4 porções ao
dia antes das principais refeições.
Evitar poucas horas antes de dormir (podera causar insônia)
Panizza, 2012
by
As vias pelas quais o chá (Camelia sinensis) auxilia na perda de peso são
j o l
u
complexos e multidimensionais. Os componentes bioativos presentes nas variações de
P
u la
chá são bem diversos em tipos e quantidades. O chá verde tem sido o mais estudado
por conter maior presença de compostos fenólicos.Pa
a P
n P
A ação antioxidantes dos chásAtem papelAimportantíssimo na saúde, mas
t o ã o
u
pesquisas recentes sugerem quetiat ação dos chás ç
ri na diminuição de gordura corporal não
s u t
está apenas relacionada à esta
o In ação e simn à questões envolvendo inibição enzimática e
d intestinal.
e m
e
interações com a microbiota
d o
Este e d a traz ainda
artigo n sina "hipótese do ácido graxo de cadeia curta (SCFA)", esta
p ri e e
raperda de peso se dá pela combinação de inibição de
r o
hipótese sugere d
que a eficáciaade
p
P t r o de carboidratos.
o
e n
enzimas digestivas
i a d Com essa inibição há a presenças de carboidratos
C no nlumém
não digeridos c intestinal que vão sobrer ação da microbiota intestinal. Essas
e
Liccarboidratos
reações entre
a il: residuais, polifenóis do chá e microbiota intestinal dentro do
m
E- graxos de cadeia curta, que aumentam o metabolismo lipídico
cólon produzem ácidos
por meio da ativação da AMPK.
Algumas evidências sugerem que os mecanismos envolvidos na geração de SCFA
podem ser desencadeados mais fortemente por chás que sofreram fermentação (preto,
oolong e escuro) do que por chás não fermentados (verdes). Mas mais estudos devem
ser feitos explorando as reações dos polifenóis do chá e da microbiota intestinal,
juntamente com outras biotransformações que coincidem com o processo e observando
sua influência no processo de perda de peso e outros benefícios.
Muitos (poli) fenóis (PPs) têm pouca biodisponibilidade e chegam ao cólon quase
inalterados, lá eles encontram compotentes da microbiota intestinal e interagem entre
si. Esta interação tem característica bidirecional, ou seja, os PPs modulam a composição
da microbiota intestinal e os micróbios intestinais catabolizam os PPs ingeridos para
liberar metabólitos que são frequentemente mais ativos e melhor absorvidos do que os
compostos fenólicos nativos.
Sendo assim, há de se concluir que a magnitude da resposta orgânica à ingestão
do PPs depende da composição e função da microbiota intestinal. Sendo assim, em
estudos clínicos a composição da microbiota intestinal dos indivíduos deve ser levada
em consideração nos resultados, auxiliando o entendimento do porquê alguns
voluntários respondem ao tratamento e outros não.
SAIBA MAIS:
“NOVOS” PREBIÓTICOS
l by
O conceito clássico de "prebiótico", se refere à carboidratos
u jo dietéticos que tem
P
capacidade de induzir o crescimento de lactobacilos elabifidobactérias. Porém uma nova
definição que desponta afirma que “um prebiótico P aué um composto não digerível que,
n a P P
por meio de sua metabolização por microrganismosA o A
no intestino, modula a composição
t uto conferindo
ç ã assim um efeito fisiológico benéfico
e ou atividade da microbiota intestinal,
t i r i
s
ao hospedeiro”. Portanto,Inexistem outros n ut constituintes da dieta, não apenas as
d o que etambém
clásssicas fibras prebióticas,
m promovem o crescimento de lactobacilos,
d e n o
bifidobactérias,d a
promovendo s i efeitos benéficos no hospedeiro.
i e
r estudos n
ein vitro, pré
ro p
Alguns
d e a ra clínicos e até mesmo ensaios clínicos in vivo, vem
P
descrevendo t
umr o p ao prebiótico' dos PPs. Extratos de semente de uva,
oefeito 'semelhante
n iad ricos em taninos condensados, extratos de mirtilo ricos em
Ce e cháncverde
vinho, cacau
antocianinas,ic
e
L extratosade il: romã ricos em taninos hidrolisáveis e muitos outros extratos
ricos em PP mostram
E -m esse efeito. No entanto os estudos em humanos ainda são
escassos, é necessário mais esforços para comprovação desta ação em humanos.
y
insulina e os fatores de risco cardiovascular associados em pacientes hipertensos
b
obesos. j o l
P u
Em trabalhos anteriores que também abordavam
u la esta temática foram
apontados alguns achados importantes como: Pa
a PP
A influência benéfica do extrato de n chá verde A (ECV) em marcadores inflamatórios
A o
e estresse oxidativo, já queuas
t tocatequinasç ã do chá possuem fortes propriedades
t i r i
t e também atuam como quelantes de
antioxidantes, eliminandoI ns radicais n ulivres,
d
íons metálicos ativos
o no sistema e m redox.
e
dtambém em n o
Já foi visto
d a i
s modelo experimental que o ECV preveniu a hipertensão
i e n
e ventrículo
eparhipertrofia e do r a esquerdo por meio de efeito antioxidante, sendo
o d a
Pr que estat r osubstância o ptem ainda efeito supressor na adesão dos leucócitos ao
C en ciad
endotélio.
e n
c
As catequinas
Li do: chá verde afetam o metabolismo lipídico e previnem o
i l
aparecimento a
m placas ateroscleróticas em vários modelos de hiperlipidemia.
de
E -
Atuando em mecanismos de solubilidade micelular, hidrólise lipídica luminal,
absorção intestinal de lipídios; e aumentando a expressão do receptor de LDL
hepático.
Este estudo é um ensaio duplo-cego controlado por placebo com 56 indivíduos
obesos e hipertensos que foram randomizados para receber um suplemento diário de 1
cápsula que continha 379 mg de extrato de chá verde ou um placebo correspondente,
por 3 meses.
No início e após 3 meses de tratamento, os parâmetros antropométricos,
pressão arterial, níveis de lipídios plasmáticos, níveis de glicose, resistência à insulina
(HOMA-IR), níveis de creatinina, níveis de fator de necrose tumoral α, níveis de proteína
C reativa, estado antioxidante total e níveis de insulina foram avaliados.
Após 3 meses de suplementação:
As pressões sanguíneas sistólica e diastólica, a glicose de jejum e a insulina de
jejum e resistência à insulina diminuíram significativamente no grupo
suplementado quando comparado ao grupo placebo.
O fator de necrose tumoral sérico α e a proteína C reativa foram
by
significativamente menores, enquanto o total o status antioxidante aumentou
l
no grupo que recebeu o extrato de chá verde em comparação
u jo com o placebo.
A suplementação também contribuiu para reduções a P significativas no colesterol
u l
total e na lipoproteína de baixa densidade P a(LDL) e triglicerídeos e houve aumento
n a P P
na lipoproteína de alta densidadeA(HDL).
o A
t o ã com 379 mg de ECV influenciou
Em conclusão a suplementação
t i tu r i ç
diária
I
favoravelmente a pressão arterial, ns resistêncian ut à insulina, inflamação e estresse oxidativo
d o comemhipertensão relacionada à obesidade. Apesar das
e perfil lipídico em pacientes
d e n o
a os resultados
limitações do destudo s i foram promissores e apontam a necessidade de
i e
r queefoquem n
e no uso
estudos p
ro futuros
d a ra do ECV na sindrome metabólica.
P t r o o p
n d
Ce ncia Bogdanski et al (2012). Green tea extract reduces
Capsicum annum
Nome popular
Pimenta vermelha / Pimentão
Parte utilizada
Fruto
by
j o l
P u
u la
a Pa P
Composição: An A P
to ão
it tu
Capsaicinóides e Pigmentos Carotenoides
t r i ç
Usos neste sistema I ns n u
d
São atribuídos ao Capsicum
o e m ações hipolipemiantes, anti-hipertensivas,
annuum
d e n o
s i
antidiabéticasdea anti-obesidade. De acordo com esses estudos, tanto a pimenta
r i e n
e têma capacidade para controlar a síndrome metabólica e
vermelhapquanto e
a capsaicina r
r o d p a
seus o
Pdistúrbiostr relacionados,
o podendo diminuir o risco de mortalidade por doenças
n d
Ce nmas
cardiovasculares, ciaainda mais projetos de pesquisa precisam ser feitos e confirmar
eespecialmente em humanos.
Lic ail:
suas vantagens,
Mecanismos de ação
- m (C. annuum e capsaicina)
Eal, 2017
Fonte: Setareh et
ANTI-HIPERLIPIDÊMICO
Numerosos estudos demonstraram que a pimenta vermelha e seu constituinte, a capsaicina,
podem diminuir o colesterol total, triglicerídeos, lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e
aumentar o nível de lipoproteínas de alta densidade (HDL). O efeito hipolipemiante da pimenta
vermelha pode estar relacionado a vários fatores, incluindo ativação do PPARα, redução da
absorção intestinal de colesterol e elevação da excreção fecal de colesterol ácidos biliares.
ANTIDIABÉTICO
C. annuum demonstrou ter um efeito antidiabético por meio de vários mecanismos,
incluindo inibição da atividade α-amilase e α-glucosidase, atividade antioxidante e
antiinflamatória, ação insulina símile, regulação do peso e ação hipolipemiante, ativação
TRPV1, melhora da resistência à insulina, regulação da homeostase da glicose, aumento
da sensibilidade à insulina em tecidos periféricos, estimulação do GLP1, melhora na
tolerância à glicose, proteção de células β pancreáticas contra a apoptose, redução do
nível de glicose e insulina em jejum, bem como expressão de genes de adipocitocina.
ANTIHIPERTENSIVO
by
A pimenta vermelha e seu constituinte, a capsaicina, exerceram seu efeito anti-
l
hipertensivo por vários mecanismos, incluindo a liberação
u jo de neuropeptídeos
vasodilatadores por meio da ativação do TRPV1 e estimulação a P da natriurese e diurese
l
além de atividade inibitória da enzima conversora P aude angiotensina e inibição do canal
de Ca2 tipo L em células musculares lisas. n
a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
ANTI-OBESIDADE
I ns n ut
Vários estudos relataram d o que a pimentae m malagueta exibiu efeito anti-obesidade por
d e n o termogênese, saciedade, oxidação de gordura,
a
diferentes mecanismos, i
incluindo
r i e d
e ns
elevaçãop do gastoede energia,a redução da ingestão de energia, prevenção da
ro d a r
P
adipogênese, o p
trrestriçãodaoatividade da lipase lipoproteica e da lipase pancreática,
n
Ce da lipólise
estimulação
n cia no tecido adiposo, inibição da diferenciação dos adipócitos e
e
modulação daicliberação de adipocina nos tecido adiposo.
L i l :
a
Contra-indicações/Efeitos adversos e advertências
E -m
Deve-se evitar uso excessivo na presença de úlcera gastroduodenais, síndrome do cólon
irritável, gravidez, lactação.
Efeitos adversos observados são náusea, vômito, dor abdominal e diarreia quando
administrado em excesso
Interações
O capsicum pode interferir com inibidores da MAO e com drogas anti-hipertensivas .
Pode aumentar o metabolismo de determinadas drogas a nível hepático
Interações com anticoagulantes, corticóides, anti-inflamatórios, sedativos e
betabloqueadores podem ocorrer.
by
A pimenta da espécie Capsicum é um ingrediente comum em várias preparações
alimentícias de diferentes culturas em todo o mundo. Ajo
l
diversidade genética em
u
P e perfil carotenóide. Os
Capsicum oferece frutos em amplas faixas de morfologia
l a
carotenóides da pimenta compreendem principalmente P au a capsantina e capsoroubina,
juntamente com β-caroteno, β-criptoxantina, n a luteína,PPzeaxantina, antheraxantina e
A o A
t o ã
violaxantina. os atributos funcionais
t i tu promotores
r i ç da saúde dos carotenóides,
principalmente associados ao
I nsseu excelente
n ut papel como antioxidantes lipofílicos.
d o e m
d e n o Mohd Hassan, N., Yusof, N. A., Yahaya, A. F., Mohd Rozali, N.
a i
r ied e ns N., & Othman, R. (2019). Carotenoids of Capsicum Fruits:
nt r o
e d
C n cia
e
Lic ail:
m
E-
capsaicinoides capsinóides
by
diminuir o colesterol total (CT) plasmático, reduzir a formação de placa aterosclerótica
l
e relaxar a artéria aórtica além de aumentar excreção fecaljo de esteróis ácidos nestes
u
P foram capazes de reduzir a
animais. Apenas os capsaicinoides, mas não os capsinóides
l a
concentração de colesterol plasmático e possuíam P auatividade vasorrelaxante.
Chegou-se à conclusão que os capsinoidesn a não pungentes
P P não podem ser usados
A o A
t o ã
como uma alternativa aos capsaicinoides
t i tu pungentes
r i ç em relação à sua modificação
favorável dos lipídios plasmáticos
I n ut cardiovascular.
ns e ao benefício
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia Weihuan Huang, Wai San Cheang, Xiaobo
Wang, Lin Lei, Yuwei Liu, Ka Ying Ma,
c e
Li a il: Fangrui Zheng, Yu Huang, and Zhen-Yu
Chen Journal of Agricultural and Food
- m Chemistry 2014 62 (33), 8415-8420
E
by
a expressão de proteínas termogênicas no TAB. O capsiate neste estudo, diferente da
l
capsaicina, mostrou não se ligar de forma eficiente ao TRPV1.
u joPorém mais estudos são
necesários par a elucidação destes mecanismos. a P
l
P au
n a P P
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra Baskaran, P., Covington, K., Bennis, J., Mohandass,
P t r o o p A., Lehmann, T., & Thyagarajan, B. (2018). Binding
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
L ice il:
A atividade nervosa asimpática nos tecidos adiposos é aumentada em resposta à
m
exposição ao frioE- e à ingestão oral de alguns ingredientes alimentares (como a
capsaicina) por meio da ativação de canais de potencial receptor transitório (TRP). Assim
há estímulo no tecido adiposso marrom (TAM) mas também mobilização de lipídios do
tecido adiposo branco (TAM) e indução à sua begeficação. Isso acontece pois a ativação
destes receptores estimula a liberação de noradrenalina que se liga aos receptores β-
adrenérgicos (βAR) e inicia cascatas de sinalização para a hidrólise dos triglicerídeos
(TG). Os ácidos graxos liberados ativam a proteína desacopladora 1 (UCP1) e são
oxidados para servir como fonte de energia da termogênese. A UCP1 ativada estimula a
dissipação de energia em forma de calor diminuindo a gordura corporal.
Muitos estudos em animais demonstraram que a capsaicina e seus análogos não-
pungentes (capsinóides) aumentam a termogênese BAT por meio da ativação de TRPV1
Saito M. Brown adipose tissue as a regulator of energy expenditure
and body fat in humans. Diabetes Metab J. 2013 Feb;37(1):22-9. doi:
10.4093/dmj.2013.37.1.22. Epub 2013 Feb 15. PMID: 23441053.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
Este artigo cita alguns do mecanismo gerados pelo do consumo alimentar de
to o
capsaicina na saúde metabólica e na prevenção e tratamento precoce da obesidade,
ã
it tu t r i ç
ns
como ilustrado na figura abaixo
I n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
by
1 e PGC1 - aumentando termogênese, begificação e ativação da lipólise.
l
C. Através de ação via hipotálamo, estimulando o STAT-3
u jo (transdutor de sinal e
ativador de transcrição-3ª), a capsaicina podea suprimir P o apetite, aumentar a
u l
saciedade e melhorar a resistência à leptina P a
D. A capsaicina pode modular sua função n P
ano trato gastrointestinal
P e no microbioma
A o A
uto Muc2
intestinal, regulando positivamente
t ç ã (gene da mucina 2) e Reg3g (proteína
t i r i
I n ut
ns em regeneração)
3 gama derivada de ilhotas o que vai estimular a secreção de
GLP-1 e aumentar
o
d a população e m da bactéria intestinal Akkermansia muciniphila.
d e n o
a i
r ied e ns
o p d e r a Zheng, J., Zheng, S., Feng, Q., Zhang, Q., & Xiao, X.
by
Óleo essencial rico em aldeídos aromáticos (cinamaaldeido, ácido cinâmico, eugenol,
l
jo taninos e açúcares.
cariofileno, linalol) diterpenóides, protoantocianidinas, mucilagens,
u
Mecanismos propostos no controle glicêmico: a P
l
↑ secreção insulina; P au
n a do sistema PP
↑ sensibilidade à insulina por ativaçãoA A de defesa AOX;
Supressão da produção detu ã o
to pró-inflamatórias;
t i citocinas
r i ç
↓ expressão gênicaIde ut reguladores da gliconeogênese
nsdois dos nprincipais
hepática —PEPCK d oe glicose-6-fosfatase;
e m
e
datividadeindooglicogênio sintase;
a
Ativação
r ied
da
e ns
op dadamilase
Inibição
r a ra
e pancreática;
P Inibiçãotrocompetitiva o pda α-glicosidase;
C
en ciad da ativação do receptor GLUT-4.
Síntese e aumento
e n
Contraindicaçõesc
Li e precauções
il:
a
Gestação e lactação.
E -mRisco de aborto
Podem ocorrer reações alérgicas de pele e mucosas
Evitar uso excessivo em gastrite, úlcera péptica e duodenal, síndrome do cólon irritável,
hematúria, lesão de mucosa gástrica.
Alergia de contato.
Não usar pessoas com hipersensibilidade a bálsamo-do-peru. Podem ocorrer reações
alérgicas de pele e mucosas.
Interações:
Cautela ao interagir com antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos e diuréticos
Toxicidade
Doses 20 vezes superiores à terapêutica são tóxicas.
Cinnamomum zeylanicum / C. verum – Canela-da-índia
roprefeições. Como
antes das d e antidispético
a ratomar 150 mL do infuso, 10 a 15 minutos após o preparo, após as
P
refeições. t r o o p
n d
Ce ncia
e
Decocção
Lic ail:
0 ,5 – 2g (1 a 4 colheres mde café) em 150 ml (xícara de chá) – Utilizar 1 xícara de chá de 2 a 6 x ao dia.
E- Anexo I da RDC 10/10 (revogada)
j o l
systematic review. BMC complementary and alternative
P u
medicine, 13, 275. https://doi.org/10.1186/1472-6882-13-
275.
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
Existe um
r nsda canela (Cinnamomum sp) para obter um melhor controle
iedapelo deeuso
rop em pacientes
glicêmico d e com adiabetesra mellitus tipo 2 (DM2) a embora os resultados
P tro o p
sejam aindaninconclusivos.d Para avaliar a efetividade do uso de suplementos de canela
e
C com DM2 i a
por adultos
e nc no controle glicêmico foi feito este trabalho de revisão.
Lic clínicos
Onze ensaios
a il: randomizados atenderam aos critérios de inclusão com um
m
E- com DM2 recebendo medicamentos hipoglicêmicos ou não. Em 10
total de 694 adultos
dos estudos, os participantes continuaram a tomar seus medicamentos hipoglicêmicos
durante o período de intervenção com canela. Os estudos variaram de 4 a 16 semanas
de duração; sete estudos eram duplo-cegos. As doses de canela variaram de 120 a 6.000
mg / dia, de algumas espécies diferentes. Todos os 11 estudos relataram algumas
reduções na glicemia de jejum durante a intervenção com canela e, nos estudos que
mediram a HbA1c, diminuições foram modestas também foram aparentes com a canela,
enquanto as alterações nos grupos de placebo foram mínimas. Dos 11 estudos, 4
alcançaram metas de tratamento propostas pela American Diabetes Association
(glicemia de jejum < 130mg/dl ou HbA1c < 7).
Em geral, a qualidade desses estudos foi pequena e não houve uniformidade nos
efeitos benéficos da canela. Foi concluído que os suplementos de canela usados junto
aos medicamentos hipoglicêmicos padrão e outras terapias de estilo de vida tiveram
efeitos modestos sobre glicemia de jejum e HbA1c.
Costello RB, Dwyer JT, Saldanha L, Bailey RL, Merkel J,
Wambogo E. Do Cinnamon Supplements Have a Role in
Glycemic Control in Type 2 Diabetes – A Narrative Review? J
by
Acad Nutr Diet. 2016; 116 (11): 1794–1802.
j o l
P u
Cissus quadrangulares
u la
Nome popular
a Pa P
Cissus An A P
to ão
Partes utilizadas: it tu t r i ç
Caule e folha I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Constituintes:
Ácido ascórbico, triterpeno, β-sitosterol, cetoesteróides, fibras, cálcio, flavonóides
(quercetina)
Hipóteses no mecanismo de ação no emagrecimento:
Inibição de - amilase e - glicosidase
Inibição de lipase pancreática
Ação antioxidante
Efeitos adversos
Dor de cabeça, flatulência, xerostomia, diarreia, insônia – Semelhante ao placebo.
Toxicidade e segurança
Curto prazo é seguro. Porém, sobre o uso em longo prazo, os dados são limitados.
Contraindicação
Não há relatos, sugere-se evitar na gravidez e lactação por ausência de estudos.
Cissus quadrangularis
Extrato seco padronizado em 2,5 ou 5% de 300mg por dia, com as principais refeições.
cetoesteroides e 15% de fibras solúveis. by
j o l
Oben JE, et al, 2008. Oben JE, et al, 2006
P u
Pó bruto u la
8 a 10g por dia.
y
CRQ-300 = Extrato seco Cissus quadrangularis (2,5% cetoesteróides e 15% fibras solúveis) / 300mg por dia
b
em duas doses. j o l
P u
u la
CORE (dose) = 150mg de extrato seco padronizado Cissus (5% de cetoesteróide e 15% fibras solúveis),
Pa
100mg de extrato seco de Camellia sinensis padronizado em 40% de polifenóis sendo 22% de EGCG e 40%
a P
de cafeína. 0,15mg de cromo ligado à niacina (10% de cromo elementar), 0,06 mg de seleniometionina,
P
An o A
50mg de albumina de soja, 0,05mg de cianocobalamina e 0,4mg de ácido fólico. 1028mg por dia em duas
to ã
doses it tu t r i ç
I ns n u
d o m
O objetivo destee estudoo foiecomparar o efeito destes extratos sobre peso, lipídios
d ad oxidativos in em pessoas com sobrepeso e obesas.
no sangue e estresse
r ie e n
roAp primeira d e
parte do estudo
a rainvestigou as propriedades antioxidantes in vitro dos
P t r
extratos, enquanto
o a segundao p parte do estudo foi um ensaio duplo-cego controlado por
e n i a d
C
placebo, envolvendo nc inicialmente 168 pessoas com sobrepeso e obesas entre 19–54
e
Lic 153 concluíram
anos, dos quais
a il: o estudo.
m
Todos os -participantes receberam duas doses diárias de CQR-300, CORE ou
E
placebo e foram incentivados a manter seus níveis normais de atividade física. As
medidas antropométricas e coleta de sangue foram realizadas no início e no final do
período de estudo.
O resultado mostrou que os dois compostos exibiram propriedades
antioxidantes in vitro e in vivo. Tanto o CQR-300 quanto o CORE também trouxeram
reduções significativas de peso, gordura corporal, colesterol total, colesterol LDL,
triglicerídeos e níveis de glicose no sangue em jejum durante os respectivos períodos de
estudo. melhorando os fatores de risco cardiovascular. O aumento da 5-HT e da
creatinina plasmática para ambos os grupos levanta a hipótese de um mecanismo de
controle do apetite e promoção do aumento da massa muscular magra por Cissus
quadrangularis, suportando os dados clínicos para perda de peso e melhoria da saúde
cardiovascular. Mais estudos são necessários para aprofundar o conhecimento sobre
esta planta.
Oben, J. E., Enyegue, D. M., Fomekong, G. I., Soukontoua, Y. B., &
Agbor, G. A. (2007). The effect of Cissus quadrangularis (CQR-300) and
a Cissus formulation (CORE) on obesity and obesity-induced oxidative
stress. Lipids in health and disease, 6, 4.
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
n
Esta revisão resume os estudosAem animais, P
A humanos e in vitro que foram
t o ã o
conduzidos para determinar a iteficácia
t u i ç
e segurança
r de várias preparações Cissus
t
nsbase em nestudos
u até o momento, os extratos de Cissus
quadrangularis (Cissus). Com
o I
parecem ser extremamente d e me livres de efeitos adversos nas doses comumente
d e seguros
n o
a i
usadas.
r ied e ns
roApextensa lista
d a ra do Cissus inclui redução sanguínea do colesterol e
e de aplicações
P
triglicerídeos ero
t aumento da o p
massa muscular. Vários estudos em humanos apoiam o uso
n d
Ce de Cissus
de extratos
n
i a
c controle de peso. Nenhum estudo demonstrou que Cissus exibe
no
e
Lic ailUma
atividades anabólicas. : grande variedade de estudos em animais e in vitro têm
demonstrou excelente
E -m ação anti-inflamatória e antioxidante. Os mais extensos estudos
clínicos usando padronizado extratos de Cissus sozinho ou em combinação envolvem
perda de peso e a regulação de glicose e lipídios no sangue. Três estudos duplo-cegos e
controlados por placebos com duração de seis a 10 semanas mostraram resultados
positivos, com mais resultados positivos para produtos combinados do que para Cissus
sozinho.
O número de estudos bem controlados envolvendo Cissus em humanos é
limitado, com uma maior variedade de estudos sendo realizados em animais e sistemas
de cultura de células . Melhor padronização dos extratos e estudos humanos mais bem
controlados são necessários.
sinefrina
epinefrina
y
Não foi observado efeitos adversos na dose de até 98 mg de p-sinefrina por dia, durante
b
60 dias. j o l
P u
Relato literatura
ual
a
Reação adversa ao extrato por paciente emP uso de tiroxina diariamente para o
tratamento de hipotireoidismo (50mcg). Consumia n a 500mg PPdo extrato de CA padronizado
A o A
t o ã Pressão arterial e frequência cardíaca.
t i tu
a 6% de sinefrina (30mg sinefrina diariamente):
r i ç↑
Contraindicações
I ns n ut
Gravidez e lactação. d
o e m
e o
d queinmanifestem
d a
Pacientes hipertensos s taquiarritmias e utilizam inibidores de
i e e
r oxidasee(IMAO). n
monoamina
ro p d a ra
P
Interações
t r o o p
en intestinal
InibiçãoCCYP3A4 i a d → Pode afetar metabolismo de fármaco.
e nc
Lic ail:
↑ concentração sanguínea de diversos xenobióticos
m
E- Citrus aurantium – Laranja-amarga
Park, J., Kim, H. L., Jung, Y., Ahn, K. S., Kwak, H. J., & Um, J. Y.
(2019). Bitter Orange (Citrus aurantium Linné) Improves
Obesity by Regulating Adipogenesis and Thermogenesis
through AMPK Activation. Nutrients, 11(9), 1988.
by
j o l
P u
aul
A Ephedra foi largamente utilizada para perda
a
P de pesoPmas teve sua comercialização
n a Pcom eventos adversos. Outra
proibido nos Estados Unidos devido aApreocupações
o A
ut o ã
substância, o Citrus aurantium,itque contém
t t ç
ri vários compostos incluindo alcalóides
s u
Incomo octopamina,
n
sinefrina e outras substâncias hordenina, m-metiltiramina e tiramina
o m
dalternativaesegura.
foi sugerida como uma
d e n o
a i
ied examina
Esta revisão
r e ns as evidências de segurança e eficácia de C. aurantium e
op sinefrinadem
alcalóides
r e estudosacom ra animais, ensaios clínicos de perda de peso, estudos
P t r
fisiológicos agudos
o e relatoso pde casos. Embora algumas evidências sejam promissoras os
e n i a d
C
dados disponíveis nc ainda são bastante limitados, tornando difícil formular
e
Lic de saúde
recomendações
a il: pública relacionadas à segurança em seu uso.
mque ensaios clínicos maiores e mais rigorosos são necessários para
E-
Concluiu-se
tirar conclusões adequadas sobre a segurança e eficácia de C. aurantium e alcalóides
sinefrina para promover a perda de peso.
SAIBA MAIS
by
outros alimentos (frutas vermelhas, cacau, frutas cítricas, maçãs e peras).
l
ACG é um polifenol dietético importante e biologicamente
u jo ativo, desempenhando
vários papéis importantes e terapêuticos, a P atividade antioxidante,
como
l
hepatoprotetora, cardioprotetora, anti-inflamatória, P au antiobesidade, antiviral, anti-
hipertensivo e eliminador de radicais livres. n aEspecula-sePP
A o A que o CGA pode desempenhar
uto
papéis cruciais na regulação do metabolismo
t ç ã lipídeos e glicose e, assim, ajudar a
de
t i r i
tratar muitos distúrbios como
I ut
nsesteatosenhepática, doenças cardiovasculares, diabetes e
obesidade. d o e m
d e n o
a i
r i e d
e ns
Abaixo
p as figuras e apresentam a alguns mecanismos de ação desta substância
o d a r
Pr t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Abreviações:
ACC = acetil-CoA carboxilase,
FFA = ácido graxo livre,
FAS = ácido graxo sintase,
AMPK = proteína quinase ativada por AMP,
HMGCR = 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase,
G-6-P = glicose-6-fosfatase,
NO = óxido nítrico,
LXRα = Receptor X do fígado-α,
PPARγ = receptor γ ativado por proliferador de peroxissoma,
PPARα = receptor ativado de proliferador de peroxissoma α,
by
ROS = espécies reativas de oxigênio. j o l
P u
u la
a Pa P
Mecanismo de ação do ácido clorogênico no metabolismo lipídico e de glicose e
An A P
t o de peso
perda
ã o
tit u ri ç
s u t
o In n
d e m
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e
Possíveis mecanismos
n o de ação do ACG e suas atividades benéficas
a i
ir ed e ns
rop d e a ra ÁCIDO
P tr o o p CLOROGÊNICO
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Naveed, Muhammad et al. “Chlorogenic acid (CGA): A
pharmacological review and call for further
research.” Biomedicine & pharmacotherapy = Biomedecine &
pharmacotherapie vol. 97 (2018): 67-74
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu
Este estudo foi conduzido para elucidar os efeitos do extrato do grão de café
t r i ç
ns u
verde descafeinado (CVD) nos índices antropométricos, controle glicêmico, pressão
I n
o
arterial, perfil lipídico,dresistência e m
à insulina e apetite em pacientes com síndrome
e o
metabólica.
d ad s in
ie
rindivíduos n
e alocados
o p
Os
d e foram
r a aleatoriamente para consumir 400 mg de CVD ou
Pr de placebo o duasovezes a
p por dia durante 8 semanas. Ambos os grupos foram
cápsulas
n t r
d
Ce a seguir
aconselhados
n c i a
uma dieta balanceada em calorias.
e
Após aicsuplementação de CVD, a pressão arterial sistólica (PAS), glicose de jejum
L a il:
e HOMA-IRmreduziram significativamente em comparação com o grupo de
E -
placebo
A circunferência da cintura e o apetite dos indivíduos suplementados obteve um
declínio significativo.
A redução de peso e IMC no grupo de intervenção foi quase duas vezes maior do
que no grupo de placebo; no entanto, essa discrepância foi pouco significativa
Nenhuma diferença foi observada em termos de hemoglobina glicada (HbA1c) e
parâmetros do perfil lipídico entre os dois grupos.
A dose de CVD usada em nesse estudo forneceu 372mg de ácido clorogênico ao
dia. Essa quantidade de pode ser obtida na dieta por meio do consumo de café. Estima-
se que os bebedores de café podem ingerir diariamente 0,5-1,0g diária de ácido
clorogênico. Cada 1 g de grão seco de Arábica ou Robusta seco fornece 68,8 e 88 mg de
ácido clorogênico, respectivamente.
Alguns mecanismos de ação foram discutidos neste artigo para justificar os resultados:
Parece que um dos mecanismos de ação na pressão é a inibição de 11β-
hidroxiesteróide desidrogenase que converte cortisona em cortisol ativo. O
cortisol é capaz de aumentar a pressão arterial, reduzindo a produção e
biodisponibilidade de óxido nítrico, aumentando
l bya sensibilidade a
vasoconstritores como a endotelina e desencadeando
u joa absorção de sódio nos
P
rins para reter água. Portanto, a característicaahipotensiva do café verde pode
l
ser atribuída ao seu efeito redutor do cortisol P au
n a P P
Na questão de redução de glicose A postula-se A a ação do ACG em AMPK. A
sobre
topara aumentar o
ã a translocação de GLUT4 para a
ativação da AMPK contribui
t i t u r i ç
membrana plasmática, I nsque aumenta n ut o transporte de glicose para as células e
leva à eliminação d operiféricaem de glicose, há a possibilidade também do ECV inibir
e o
ad
a glicose-6-fosfatase
d s n à produção limitada de glicose por gliconeogênese
ilevando
rie e e n
roepglicogenólise.
d a ra
P Foi proposto
t r o aindao que p o ECV exerce seu efeito de melhoria na resistência à
C en ao diminuir
insulina c i a d
a fosforilação da JNK que leva à ativação do IRS-1 (substrato-
e n
1 do ic
L receptorailde: insulina), resultando na translocação de GLUT4 para a
membrana m do adipócitos e aumentando a sensibilidade à insulina.
E -
Neste estudo o tratamento com o ECV não foi eficaz na redução de HbA1c,
porém em outro estudo foi observado que a oferta de 80mg/kg por dia de ECV
por 12 semanas diminuiu HbA1c junto e a glicemia de jejum em camundongos
modulando as vias de sinalização do receptor de adiponectina.
Sobre a perda de peso, foi citado um outro estudo que propôs que este extrato
exerce seus efeitos de redução de peso ao inibir a adipogênese, que é
principalmente regulada por fatores de transcrição como PPARγ2. Isso foi
corroborado pela regulação negativa que o extrato de chá verde demonstrou
pelos genes-alvo adipogênicos de PPARγ2, como proteína de ligação de
adipócitos a lipídeos, cluster de diferenciação 36, ácido graxo sintase e lipase.
Além disso, a inibição da glicose-6-fosfatase pelo extrato de café verde levou à
diminuição da liberação de glicose pela glicogenólise e faz com que os lipídios
sejam utilizados como fonte de energia.
Portanto, a suplementação com extrato de GC pode ser uma abordagem eficaz
para o manejo da síndrome metabólica.
j o l
appetite in patients with the metabolic syndrome: a
P u
randomised clinical trial.” The British journal of nutrition vol.
l
119,3 (2018): 250-258.
u a
a Pa P
An A P
Curcuma longa to ão
it tu t r i ç
Nome popular
I ns n u
d o
Curcuma, açafrão, açafrão-da-terra e m
e o
Parte utilizada ad i n
r i e d
e ns
rizoma p
ro d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Composição
A curcumina, demetoxicurcumina, bis-demetoxicurcumina e ciclo-curcumina são
chamados de curcuminóides
Na Curcuma longa, o extrato bruto de curcuminóide compõe 1–6% do açafrão por peso,
distribuído em 60–70% de curcumina, 20–27% de desmetoxicurcumina e 10–15% de bis-
emetoxicurcumina , enquanto a curcumina disponível comercialmente contém cerca de
77 % em curcuminóides
Atividade neste sistema:
A curcumina é usada há milhares de anos na medicina tradicional asiática por seu perfil
anti-inflamatório e antioxidante. Além destas tem outras propriedades para a saúde
como como efeitos antidiabéticos, hepatoprotetores, hipolipemiantes
Mecanismo de ação:
by
Atuação na anti-inflamação - Inibição do fator de transcrição NF-kB
l
Promove mecanismos de defesa antioxidante - Indução
u jo das vias de sinalização
de Nrf2 e produção de enzimas de fase II a P
u l
Ativação de AMPK: ↑oxidação de ácidos P agraxos, ↑sensibilidade à insulina e ↑
n a P P
adiponectina. A A
o pesados (estresse oxidativo),
Curcumina: ↓ toxicidadetuinduzida to por ç ã metais
s ti u t ri
formando complexos
o Inestáveis comn metais pesados como cobre (Cu), cromo (Cr),
d
arsênico (As), mercúrio e
(Hg), mchumbo (Pb) e cádmio (Cd)
d e n o
a i
r i ed
Contraindicações
e ns
Gravidez,pamamentação,
ro d e crianças a ramenores de 4 anos, oclusão de vias biliares e úlceras
P
gástricas. t r o o p
n d
Cemedicamentosas
Interações
nc
i a
e
Recomenda-se
Lic cautelaailno : uso associado com anti-inflamatórios não esteroidais ou
anticoagulantes, em
E -mvirtude de um possível aumento do tempo de coagulação.
Dose e toxicidade
Doses de curcumina em ensaios clínicos em humanos foram de 200 a 500 mg / dia.
Dose oral única até 12 g/dia de curcuminóides - bem tolerada.
Biodisponibilidade:
A baixa solubilidade aquosa, biodisponibilidade e perfis farmacocinéticos limitam o uso
terapêutico da curcumina. Para resolver esses problemas, várias formas de melhorar a
biodisponibilidade tem sido pesquisadas.
Observações:
- Praticamente insolúvel à temperatura ambiente em soluções aquosas a pH
neutro e ácido.
- Natureza lipofílica - Solúvel em solventes orgânicos como metanol, etanol,
acetona e dimetilsulfóxido.
- Solubilidade em solução aquosa aumenta sob condições alcalinas, mas
curcumina se degrada rapidamente em condições neutras e alcalinas.
- É quimicamente estável entre pH 1–6, mas é praticamente insolúvel em água
nesta faixa de pH.
-
by
Processos alimentares como moagem, secagem e aquecimento alteram a matriz
alimentar e, portanto, a composição dos polifenóis. j o l
P u
- Macronutrientes, principalmente os lipídios
u la da dieta, podem afetar a
solubilidade e absorção da curcumina. Pa
a
- Associação ingredientes ricos emnlecitina, como PPovos ou óleos vegetais: ↑
A o A
t o ã
curcuminóides.
t i tu r i ç
- Associação com piperina
I ns aumenta n uatbiodisponibilidade.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
A piperina ém um inibidor da glucuronidação hepática e intestinal.
E -
Neste trabalho, 2 g/kg de curcumina foram administrados isoladamente em
ratos, o que levou à concentrações séricas moderadas em um período de 4 horas
→ a administração concomitante de piperina 20 mg/kg aumentou a
concentração sérica de curcumina por em curto período de 1-2horas. O tempo
até o pico máximo aumentou significativamente, enquanto a meia-vida de
eliminação e a depuração diminuíram significativamente, e a biodisponibilidade
aumentou em 154%.
Quando administrada em humanos, após uma dose de 2 g de curcumina, os
níveis séricos eram indetectáveis ou muito baixos. → a administração
concomitante de 20 mg de piperina produziu concentrações muito mais altas de
0,25 a 1 hora após a administração e o aumento na biodisponibilidade foi de
2.000%.
O estudo mostra que, nas dosagens utilizadas, a piperina aumenta a concentração
sérica, a extensão da absorção e a biodisponibilidade da curcumina em ratos e humanos,
sem efeitos adversos.
u
volunteers.” Planta medica vol. 64,4 (1998): 353-6.
P
u l a
a Pa P
An A P
TINTURA
t o ã o
Quantidade tit
u ri ç
Componentes
s u t
rizomas secos 10 g In n
álcool 70% p/p q.s.p. 100
o
d mL e m
d e o
n (2,5 a 5 mL) da tintura diluídas em um pouco de água, uma a
d a
Acima de 12 anos: tomar i
50 a 100
s
gotas
três vezes aoe
r i dia. e n
rop d e a ra FFFB, 2011
P t r o o p
C en 3 a 9 g/dia
Material fresco:
i a d
Pó: 1,5 a 3 g ao dia nc
e
Decocção: 1 a 3igcdo rizoma para
L a il: uma xícara de água, 2 a 3 vezes ao dia
Tintura 1:5 (g/ml): 0,5 m a 1 ml 3 vezes ao dia
Extrato seco: 95% E
-
curcuminoides – 300 a 600 mg/d
Saad, 2016
Infusão a Pa P
20g/litro, administrar 200 a 300 ml/ dia
An A P
Pó micronizado to ão
100 mg, meia hora antes das principais refeições
it tu t r i ç
Extrato seco (5:1) I ns n ua 100mg, 2 a 3 vezes por dia.
50
d o em 450mg, 3 x ao dia.
e
Extrato seco padronizado
d ao 95%
curcuminóidesda s in
rie e e n
r
ALONSO
p
o J. Tratado dde fitofármacos
a reanutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
P t r o o p
Infusão en a d
C c i 1,5g em 150mL de água, 2 vezes ao dia.
by
extenso metabolismo redutor e conjugativo no fígado além de eliminação por vias
l
biliares. A baixa biodisponibilidade também é exacerbada pelas
u jo ligações da curcumina a
proteínas enterócitas que podem modificar sua estrutura. a PAs etapas digestivas também
l
influenciam para a baixa biodisponibilidade dos P au
polifenóis, por afetar a solubilidade, a
a
degradação no ambiente intestinal e a taxande permeação
P
P no intestino delgado.
A o A
Várias estratégias, como a inibiçãout o do metabolismo
ã da curcumina com adição de
t i t r i ç
adjuvantes, bem como novos
I nssistemas ndeutadministração oral sólidos e líquidos, foram
tentadas para neutralizar d oa má absorção
e m da curcumina e a rápida eliminação do corpo.
d e n o com a solubilidade e estendendo a permanência
Algumas dessasaestratégia i
colaboram
r i e d
e ns
no plasma,
o p melhorandod e r a farmacocinético e a captação celular.
assim o perfil
Pr Muitastrestratégias
o a
p sendo implementadas, que incluem o desenvolvimento
estão
n o
d e formulações como adjuvantes, nanopartículas, lipossomas,
Ce da curcumina
de análogos i a
nc de fosfolipídios, essas intervenções podem aumentar a
e
Lic ail:
micelas e complexos
concentração de curcumina em até 15-20 vezes.
E -m
O desafio agora, já que vastos benefícios da curcumina já foram comprovados e
garantir a biodisponibilidade.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
ns u
A curcumina tem muitos efeitos benéficos potenciais sobre a pressão arterial. Foi
I n
demonstrado que ela d opode sereum m agente terapêutico para a insuficiência cardíaca,
e
d de hipertensãon o crônica não controlada.
que pode surgir
d a s i
r i e e n
A curcumina
o p d e r a
foi capaz de interromper o aumento da pressão arterial em estudos em
r onde houve
Pratos o inibição a
pda síntese de NO vascular , neste a curcumina ainda gerou
n t r o
d
Ce ncdaiapressão ao longo do estudo.
uma diminuição
A curcumina
L ice mostrou-se
i l : capaz de prevenir a diminuição da elastina na aorta de
m a
ratos, o que é importante para manter a elasticidade dos vasos e prevenir a
E -
arteriosclerose.
Acredita-se que a capacidade da curcumina de prevenir o desenvolvimento de
disfunção vascular na hipertensão deficiente em NO esteja associada às suas
propriedades antioxidantes.
by
envelhecimento e estilo de vida sedentário. A hiperglicemia pode levar a complicações
l
de longo prazo, incluindo danos macrovasculares e o
jmicrovasculares, doenças
Pu
cardiovasculares, retinopatia, neuropatia e nefropatia.
u la
Os polifenóis têm ganhado atenção na comunidade P a científica por seus potenciais
benefícios à saúde e propriedades preventivas na e terapêuticasP
P contra doenças crônicas.
A A
o como resveratrol, naringenina,
Muitos compostos polifenóis e compostos ut o ã
naturais,
t it t r i ç
canela, capsaicina, berberina, s
In genisteína, u
n mostraram ter propriedades antidiabéticas.
d
Os polifenóis têm propriedades
o e m
antioxidantes e uma variedade de outros efeitos
d e o
biológicos, comoaenzimas
d s in
reguladoras. Portanto, eles podem prevenir doenças por meio
r i e n
esão dependentes
o p
de mecanismos que
d e r a e independentes de suas propriedades
Pr o p a
antioxidantes.
n t r o
Noegeral os estudos
i a d em animais indicam melhora significativa da glicose, da
C nc
homeostase,ic o eestresse oxidativo e a peroxidação lipídica foram reduzidos com o
L a i l:
tratamento com curcumina, enquanto as atividades das enzimas antioxidantes
E -m
aumentaram. Além disso, os níveis de citocinas pró-inflamatórias e a infiltração de
macrófagos nos tecidos adiposo e hepático foram reduzidos. A cúrcuma mostrou ainda
ação na biogênese mitocondrial e na melhora da função renal em animais.
Os estudos em humanos indicaram que a administração de curcumina pode
melhorar a homeostase da glicose e reduzir o fenótipo diabético com níveis reduzidos
de glicose no sangue e resistência à insulina reduzida. No entanto, mais pesquisas
devem ser realizadas para compreender completamente os efeitos da curcumina em
tecidos específicos do corpo, particularmente no músculo esquelético, tecido adiposo,
fígado e células pancreáticas. Os amplos benefícios da curcumina para a saúde e a sua
baixa toxicidade a fazem um potencial candidato para uso medicinal contra a resistência
à insulina e DM2.
l by
Abaixo a figura mostra ações da cúrcuma encontradas
u jo em animais DM2
a P
l
P au
↓ níveis
n a PP
Melhora A
sanguíneos de
o A
função das t o
glicose e
ã
↑sensibilidade
tu
à insulina
células β
t i
lipídeos
r i ç
pancreáticas
I ns n ut
d o e m ↓ captação de
d e n o glicose pelo
Melhora
a i músculo e
r ied
função renal e
hepática e ns gordura
rop d e a ra
P t r o o p
n d ↑Biogênese
Ce ncia ↓ mitocondrial
e
peroxidação
Lic ail:
lipídica ↓ stress ↓
oxidativo inflamação
m
E-
by
está inversamente correlacionada com a adiposidade, as concentrações de glicose no
l
sangue e a sensibilidade à insulina; isso sugere que as estratégias
u jo voltadas para a ação
de TAM são um alvo terapêutico atraente no combate a P à epidemia contínua de
l
obesidade e diabetes. P au
n a PP
A o A
t o ãtermogênicas e mecanismos de ação
A figura abaixo mostra substâncias
t i tu dietéticas
r i ç
I ns ut
potenciais.
n
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Pr de peroxissoma;
proliferador
o a de ácido retinóico; RXR, receptor de retinóide X; WAT, tecido
nt r o
adiposo branco.
e d
C n cia
e
Lic ail: Okla M, Kim J, Koehler K, Chung S. Dietary
Factors Promoting Brown and Beige Fat
- m
E Development and Thermogenesis. Adv
Nutr. 2017 May 15;8(3):473-483.
Cynara scolymus
Nomeclatura popular
Alcachofra
Parte usada
Folha
by
j o l
P u
u la
Compostos a Pa P
An A P
Compostos fenólicos, como cinarina, luteolina e ácido clorogênico, em conjunto com as
o
ut o ã
fibras solúveis inulina e pectina tit t ri ç
In s n u
Usos neste sistema
d o m
e é tradicionalmente utilizado para prevenção de
O Extrato de Folhaede Alcachofra o
d in e seus constituintes demonstraram propriedades
a e hepatobiliares
d n s
rie e e
doenças digestivas
ro p
hepatoprotetora, d a ra hipoglicêmicas e antioxidantes .
hipocolestrolêmicas,
P t r oação o p
Mecanismos
C en ciad
de
by
A alcachofra faz parte da cultura e dos hábitos alimentares de muitas populações ao
l
longo dos séculos, evidenciando sua segurança. Com
u jo relação ao extrato
especificamente, é bem tolerado e tem poucos efeitos a P
colaterais dentro das dosagens
u l
recomendadas P a
Interações medicamentosas n a P P
A o A
t o ãcoagulação sanguínea.
↓ eficácia de medicamentos que interferem
t i tu r
na
i ç
É indutora das enzimas CYP
I ns 3A4, nCYP ut 2B6 e CYP 2D6, portanto medicações
metabolizadas por essas d ovias podem e mter suas concentrações diminuídas.
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P
Nomenclatura t r o
botânica o p Cynara scolymus L.
Nome C
en ciad
popular Alcachofra
e n
Parte usada ic :
L i l Folhas
- ma
Padronização / marcador Derivados de ácido cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico
Formas de uso
E Extratos
Oral
Via de administração
IN 2/ 2014
Extrato seco aquoso 1-2 g por dia. Tomar duas cápsulas, de duas a quatro vezes ao dia.
A modulação do perfil lipídico induzida pela ALE ocorre principalmente por meio das
ações da luteolina e do ácido clorogênico. No núcleo do hepatócito, a luteolina diminui
a expressão de HNF4α, consequentemente diminuindo a síntese de colesterol devido à
inibição de SREBP-2 e HMGCR. A expressão reduzida do HNF4α também diminui a
síntese de apoB, consequentemente diminuindo os níveis de VLDL e LDL .
O ácido clorogênico diminui a síntese de colesterol devido à estimulação de AMPK e a
consequente inibição de SREBP-2 . O ácido clorogênico também pode diminuir os níveis
de triglicerídeos por estimulação da CPT, o que aumenta a β-oxidação e inibe a Malonil-
CoA.
Legenda: apoB: apolipoproteína B; CPT: Carnitina Palmitoil Transferase; HMGCR: 3-Hidroxi-3-
Metilglutaril-CoA Redutase; HNF4α: fator nuclear de hepatócitos 4α; SREBP-2: proteína de ligação ao
elemento regulador de esterol
by
j o l
Figura 2 - Ação antioxidante e hepatoproteção P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
O sistema antioxidante dos hepatócitos pode ser modulado pelos componentes da
alcachofra, sendo os principais, possivelmente, o ácido caféico e seus derivados e a
luteolina. Essas substâncias têm o potencial de suprimir a cascata de sinalização TLR4,
que ativa a via do NF-κB. No núcleo, o NF-κB ativado estimula várias citocinas pró-
inflamatórias que danificam a célula e sua membrana. Através da lesão da membrana
celular, as enzimas ALT e AST vazam para o sangue. Os efeitos hepatoprotetores
atribuídos aos componentes da alcachofra corroboram as diminuições observadas nas
concentrações de ALT e AST. Além disso, os componentes da alcachofra aumentam a
atividade das enzimas antioxidantes SOD e GSH e diminuem os níveis de MDA,
biomarcadores do estresse oxidativo.
Legenda: ALT: alanina aminotransferase; AST: aspartato transaminase; GSH: glutationa; IKK: quinase IκB;
MDA: malondialdeído; PKC: proteína quinase C; SOD: superóxido dismutase; TLR4: receptor tipo toll 4.
Legenda: C = colesterol
r iedà capacidade
Devido e ns antioxidante dos principais compostos bioativos da
rop (flavonoidesd e a ra
P
alcachofra
t r o e p do ácido cafeoilquínico) e aos achados em trabalhos
derivados
o
in vitro e e
em n animaisiaque
d apontam que a administração de extrato de alcachofra pode
C nc de oxidantes, e aumentam a defesa antioxidante foi sugerido que
diminuir a produção
ic e
L
o seu uso pode prevenir a il:ou retardar complicações associadas à SM. O presente ensaio
m
clínico teve como E-objetivo examinar a resposta oxidativa do extrato folhas de alcachofra
em pacientes com SM.
O ensaio clínico foi randomizado duplo-cego controlado por placebo, 80
pacientes com SM foram alocados aleatoriamente no grupo tratamento (1800 mg de
EFA na forma de quatro comprimidos por dia) ou no grupo placebo, o estudo durou 12
semanas.
Os níveis séricos de malondialdeído (MDA), capacidade antioxidante total (CAT),
LDL oxidado, glutationa peroxidase (GPx) e superoxidase dismutase (SOD), bem como a
ingestão alimentar foram avaliados no início e no ao final do estudo.
Um total de 68 pacientes completaram o estudo e a concentração de LDL-
oxidada diminuiu significativamente no grupo tratado em comparação com o grupo
placebo . No entanto, não foram observadas alterações significativas nas concentrações
de outros índices antioxidantes (MDA, SOD, GPx e CAT). Mais estudos clínicos são
necessários para avaliar os efeitos desta suplementação em antioxidação e síndrome
metabólica.
Extrato seco (5:1) 300 a 450mg por cápsula, 1 a 2 cápsulas meia hora antes das
principais refeições
Extrato padronizado 60% HCA 415mg 3x por dia, uma hora antes da refeição.
Fracionar ao longo do dia para melhor resultado.
SAAD G. et al. Fitoterapia contemporânea: Tradição e ciência na prática clínica. 2 ed. Guanabara-Koogan, 2016.
b y
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
A casca da fruta Garcinia cambogia, é atualmente muito usada e anunciada como
to ão
s it tu t r i ç
um suplemento para perda de peso. O extrato bruto ou constituintes da planta também
exerceram atividadesI u antidiabética, anti-inflamatória, e
nhipolipidêmica,
n
d o in vitro
hepatoprotetora em modelos e me in vivo.
d e n o
Estudosda
demonstraram i
s que o (-) - ácido hidroxicítrico (HCA), um dos principais
i e
r do ácido n
eorgânico ada casca da fruta, exibiram atividade anti-obesidade,
p
componentes
o d e a r
r o
por:Preduçãotrda ingestão p
n d o de alimentos e redução no ganho de gordura corporal,
Cerelacionada
saciedade
n ciaà regulação dos níveis de serotonina, aumento da oxidação de
e da lipogênese de novo.
Lic ail:
gordura e diminuição
O HCA é umm inibidor potente da ATP citrato liase (ACLY) uma enzima catalizadora
-
do processo deEconversão do citrato em acetil-coenzima A, que desempenha um papel
fundamental na síntese de ácidos graxos, colesterol e triglicerídeos.
Vários estudos sugeriram que o HCA promove a perda de peso em humanos sem
estimular o sistema nervoso central. Estudos in vivo confirmaram o papel de G.
cambogia / HCA em estimular a oxidação de gordura, aumentando a liberação de
serotonina no córtex cerebral e normalizando o perfil lipídico em humanos. Mas são
necessários mais estudos para elucidar e confirmar mecanismos de ação.
Semwal, Ruchi & Semwal, Deepak & Vermaak, Ilze & Viljoen,
Alvaro. (2015). A comprehensive scientific overview of
Garcinia cambogia. Fitoterapia. 102. 134-148.
by
CoA) e oxaloacetato no ciclo do ácido cítrico no fígado. Como resultado, a produção de
l
acetil-CoA, que é necessária para a síntese de ácidos graxos jeolipogênese, é reduzida. A
P u
redução da síntese de ácidos graxos e da lipogênese
u la pode suprimir a ingestão de
alimentos e levar à perda de peso em humanos.PAlém a disso, a acetil-CoA é um precursor
n a
da malonil-CoA, que inibe a carnitina palmitoiltransferase P P1 (CPT 1), enzima responsável
A o A
t o ã de malonil-CoA, a inibição da CPT 1
t i tu
pela oxidação de lipídios. Com a produção limitada
r i ç
I ns é aumentada,
é reduzida e a oxidação de lipídios
n ut o que pode resultar em aumento da
perda de gordura comd
o e m
exercícios aeróbicos.
e
d in vitroinemo ratos, o HCA causou uma diminuição de 20% na
Num estudo a
r i e d
e ns
o p da serotonina
recaptação
d e no tecido
r a cerebral, enquanto uma combinação de fluoxetina
Pr ocausou uma a
p diminuição de 30%. O aumento da disponibilidade de
e clomipramina
n t r o
d o apetite, o que poderia ser outro mecanismo para perda de
Cepode suprimir
serotonina i a
ncG. cambogia em humanos.
e
Lic ail:
peso com o uso de
Uma crítica aos estudos encontrados foi baixa qualidade metodológica. Os
E -m
resultados encontrados nos estudos não foram estatisticamente significativos em uma
análise de sensibilidade que envolveu apenas estudos de alta qualidade metodológica.
Foi sugerido que o efeito do uso desta planta para o emagrecimento era equivalente a
uma perda de 1% no peso corporal, o que é muito pequeno para ter significado clínico.
Portanto, o uso de garcinia para perda de peso foi não foi assegurado como eficaz neste
estudo e sua segurança não foi confirmada
Gymnema sylvestre
Nome popular
Gimnema
Parte usada
Folha
by
Marcador
j o l
Ácido gimnêmico P u
u la
Pa
Composição
a PP
Constitui saponinas, flavonóis, glicosídeos, gimnemanol, gurmarina
An o A
Usos neste sistema to ã
it tu t r i ç
I ns
Atividades antidiabética, antioxidante, anti-inflamatória, hipolipemiante
n u
Mecanismos de ação o m
e d e
Possível mecanismo
a d de açãoinan oredução da identificação do sabor doce:
Atua r e ns das células especializadas na captação do gosto → Ligação
ienadregião apical
r
p
ocom d e a rado sabor doce bloqueando a resposta elétrica que
P o
t r o
receptor p
proteico
o
n esta percepção.
d
Ce ncia
transmite
Aplicadaena língua a 1% → Diminui a vontade por doces
L ic l:
Capacidade deaibloquear a percepção gustativa na língua para CHO refinados,
glicerol,E
-m
sacarose e demais edulcorantes.
Efeito permanece por aproximadamente uma hora.
Sabor amargo também é parcialmente suprimido.
Efeito adverso
Não há descrição.
Contraindicações
Gravidez, lactação.
Interações
Hipoglicemiantes.
y
planta apresenta potencial hipolipemiante devido à presença de constituintes ácidos
b
como flavonoides, saponinas, taninos. j o l
P u
a u l
Abaixo a figura ilustra as ações benéficas dos P acompostos da Gymnema silvestre:
n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Hibiscus sabdariffa L.
Nome popular by
j o l
Hibisco
P u
Parte utilizada
u la
Parte utilizada: cálice do botão seco da flor
a Pa P
An A P
to ão
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I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
Compostos Bioativos:
Composição: fenóis,
E -malcalóides, antocianinas, taninos, flavonóides, incluindo quercetina
e rutina, e saponinas.
Também é rica em ácidos orgânicos tais como ácido hidroxicítrico (HCA), ácido de
hibisco, glicosideo de ácido de hibisco e éster 6-metílico de ácido de hibisco.
Atividade:
Diurético, hipotensor, hipolipemiante e anti-inflamatório,
Via de ação
Hipóteses mecanismos de ação no emagrecimento
Ação anti-inflamatória e AOX.
Regulação AMPK, SREBP-1c.
Modulação da expressão ou atividade dos PPARs.
Biogênese mitocondrial.
Inibição lipase, α-glicosidase e em menor intensidade α-amilase.
↑ adiponectina ↓ leptina.
Inibição diferenciação adipócitos (modulação da via PI3-K / Akt e ERK).
HIPOLIPEMIANTE
• Estímulo sistemas enzimáticos hepáticos (↓ colesterol sérico).
• Aumenta eliminação de colesterol nas fezes.
• Ação colerética.
b y
HIPOTENSOR j o l
P u
• Aumenta Produção de NO (vasodilatação).
u la
• Inibição conversão angiotensinaP a
II.
n a PP
DIURÉTICA
A o A
t
Mais estudos são necessários paraudefinição de
o ãdosagem adequada e validação do uso
t i t r i ç
em obesidade e hipercolesterolemia.
I ns n ut
Efeitos adversos: d o e m
e
d pode ↓inníveis o FSH tanto em homens como em mulheres - A longo
a
ns
Uso contínuo extrato
i e d
r e
ro p prejudicar
prazo pode
d e ra
a fertilidade.
a
P
Contraindicações:
t r o o p
n d
GravidezCeeamamentação.
n c i a
e
Lic ail:
Interações medicamentosas:
Diminuição na excreção m de diclofenaco na urina.
E -
Infusão: com os cálices jovens dessecados a 2 a 5% - 2 a 4 xícaras por dia (preferencia após as refeições)
Extrato fluido: 30 gotas 3 x ao dia
Extrato seco (2:1): capsulas de 100mg – 2 a 3 cápsulas por dia
Alonso, 2016
by
j o l
P u
A figura abaixo mostra os feitos dos polifenóis
u la de Hibiscus sabdariffa (HS) no
metabolismo da energia celular e na homeostase P ados lipídios e da glicose. Os polifenóis
n a P P
do HS (HSp), representados por hexágonos A o A
coloridos, estimulam a AMPK e
consequentemente, inibem a acetil-CoA t uto carboxilase
ç ã (ACC) e o ácido graxo sintase
t i r i
(FASN), diminuindo a sínteseI n ut e estimulando a lipólise .
ndes ácidos graxos
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
a Pa
Approach to Obesity. Nutrients. 2017 Aug 20;9(8):907.
P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
roOpcálice dedHibiscus
e sabdariffaa ra é bastante utilizado em todo o mundo como uma
P o o p alegações benéficas para a prevenção e tratamento de
outrquente edpossui
bebida fria n
e ciahipertensão, inflamação e doença hepática.
muitas C n
doenças, como
Em L ice anteriores
estudos il: foi visto que o extrato de H. sabdariffa (HSE) inibiu a
m a
E-
oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) in vitro e diminuiu os níveis de
colesterol sérico em animais e humanos. O presente ensaio clínico teve o intuito de
confirmar o efeito de HSE na regulação metabólica em parâmetros de obesidade,
gordura corporal, circunferência da cintura, perfis lipídicos séricos.
Indivíduos obesos de 18 a 65 anos foram divididos aleatoriamente em grupos de
controle (placebo) e tratados com HSE por 12 semanas. Os dados mostraram que o
consumo de HSE reduziu o peso corporal, o IMC, a gordura corporal e a relação cintura-
quadril. O ácido graxo livre no soro (FFA) foi reduzido por HSE. Mudanças anatômicas
revelaram que o HSE melhorou a doença da esteatose hepática.
A ingestão de HSE foi bem tolerada e não houve efeito adverso durante o ensaio.
Nenhuma alteração foi encontrada para -amilase e lipase séricas. O efeito clínico deve
ser atribuído principalmente aos polifenóis de HSE. Em conclusão, o consumo de HSE
reduziu a obesidade, gordura abdominal, FFA sérico e melhorou a esteatose hepática. O
HSE pode atuar como um adjuvante na prevenção da obesidade e do fígado gorduroso
não alcoólico.
- mavitaminas e minerais
terpenos, saponinas,
E
Mate fresco ~10–133mg de ácido clorogênico (CGA). A torrefação diminui o conteúdo
CGA para apenas 16-41mg.
Uso
Estimulante, antioxidante, hepatoprotetor, diurético, hipolipemiantes, emagrecimento
Mecanismos de ação
HIPOLIPEMIANTE
↓ absorção colesterol.
↓ HMG-CoA redutase.
↓ expressão LXRα (síntese ácidos graxos e TG).
↑ PPARα (↑ β-oxidação).
HIPOGLICEMIANTE
↑ sensibilidade insulina, captação G, adiponectina.
Modulação enzima glicose-6-fosfato translocase (↓ liberação hepática G).
↓ expressão gênica transportador de glicose intestinal SGLT1.
↑ absorção G nos hepatócitos e nas células 3T3-L1.
Toxicidade e efeitos adversos
y
Altas doses – dificuldade para conciliar o sono, colite, excitação nervosa, gastrite e
b
náusea. j o l
P u
A associação chimarrão + fumo parece aumentar a incidência
u la de câncer de esôfago pela
exposição à hidrocarbonetos aromáticos P a
policíclicos – correlação ainda não
a
nelevada? AP P
estabelecida. → Exposição à temperatura
o A o
ut ç ã
tit
Contraindicações
s u t ri
Evitar excesso em gestante.In A passagemnpara o leite materno é mínimo.
Evitar em pacientes com
o m
d acidezegástrica – óleos essenciais e a cafeína gerariam
d e o
d a
transtornos gástricos. s in
rie e e n
Evitar empansiosos
ro d a ra
P
Precaução t r o o p
en alcalóides
Apesar Cdos i a d
c pirrolizidínicos (hepatotóxicos) geralmente não atingirem
e n
L c ailpara
quantidades isuficientes : gerar lesão hepática, já foi relatado um caso de hepatite
m frequente de erva-mate.
tóxica atribuível à ingestão
-
E
Interações medicamentosas
Maioria relacionada com a presença da cafeína nas infusões da erva-mate.
Com fenilpropanolamina (proibida no Brasil) pode gerar incrementos da pressão
arterial.
Com betabloqueadores (propranolol, metoprolol) e benzodiazepínico pode diminuir a
atividade desses fármacos.
Níveis de lítio podem ser reduzidos.
AAS tem sua absorção e biodisponibilidade aumentada na presença da cafeína.
Pode aumentar a ação de paracetamol e agonistas beta-adrenérgicos dos diuréticos e
da teofilina.
Seu uso aumentaria os níveis das catecolaminas e tempo de protrombina.
Associação com IMAO poderia desenvolver crise hipertensiva
Anticoncepcionais orais, cimetidina, verapamil, dissulfram, fluconazol, metoxalem e
alguns ATB (enoxacino, norfloxacino, ácido pipemídico) inibem o metabolismo e/ou o
clearance de cafeína, o que resulta em aumento dos efeitos estimulantes da mesma.
b y
Ilex paraguariensis – Erva-mate
j o l
P u
Derivado de droga vegetal Dose u la
Infusão aPa
2g em 150ml de água P
n
AAdministram-se P
A2 a 4 ml 3x por dia.
Extrato fluido (1:1) em 25% de álcool
t o o
ã1 a 3 vezes por dia.
Tintura (1:10) t i tu 30 gotas r i ç
I
ALONSO J. Tratado de fitofármacos n ut 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
nse nutracêuticos.
d o e me 4% polifenóis
Extrato padronizado em
d e o
8% metilxantinas
n
a i
r ied e ns
r op d ra
e Ilexaparaguariensis – Erva-mate
P de droga
Derivado
t r o vegetal o p Dose
n d
Ce ncia
Folhas secas 2g a 4g de infusão em 10 a 15 minutos, 3 x ao
c e dia.
Li(1:1) em 25%
Extrato fluido
a il:de álcool Administram-se 2 a 4 ml 3x por dia.
m
Tintura (1:10)
E- 30 gotas 1 a 3 vezes por dia.
SAAD, 20016
by
animais. Além disso, a erva-mate modula a expressão de genes que são alterados no
l
estado de obesidade e os restaura para níveis de expressão mais
u jo normais.
A figura abaixo ilustra viação de ação da ervaamate P na regulação negativa de
l
u planta atua no mecanismo de
adipogênese e inflamação. Aponta ainda como P aessa
n a de P
carboidratos e sinalização
P
insulina.
A o A
t o ã
t i tu r i ç
Como uma das primeiras
I ns etapasnnautvia de sinalização da insulina é a ativação da
fosfatidilinositol 3-quinased o (PI3K),eos m efeitos da erva-mate nessa via também foram
e
d tem um n oefeito modulador em diferentes genes-alvo relacionados
a
relatados. A erva-mate i
r i e d
e ns
o p (Akt2, dIrs1,
à insulina e Irs2, Pi3kca,
r a Pi3kcg e Pdk1 (piruvato desidrogenase quinase,
Pr 1))tno a
p submetidos a um alto teor de gordura dieta. Além
o fígado deo animais
isoenzima r
en cregula
disso, aCerva-mate iad para baixo a fosfoenolpiruvato carboxicinase 1, citosólica
e n
Li c
(Pepck) e a glicose-6-fosfatase,
l : catalítica (G6pc), os principais genes da gliconeogênese,
i na translocação nuclear da caixa forkhead O (FOXO)
por meio de uma diminuição
m a
E-
A figura abaixo também foi retirada do artigo para ilustrar de modo mais minucioso
os inúmeros fatores que a erva mate pode atuar exercendo estimulação ou inibição
(setas verdes) no mecanismo de inibição de adipogênese.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail: Gambero, A., & Ribeiro, M. L. (2015). The
m
E-
positive effects of yerba maté (Ilex
paraguariensis) in obesity. Nutrients, 7(2),
730–750.
O benefício das estratégias de estilo de vida saudável pode ser maximizada com
o emprego de uma variedade de componentes nutricionais na forma de alimentos
funcionais e ingredientes naturais à base de ervas. A erva mate é um destes ingredientes
que pode ser consumido tanto em forma de alimento quanto suplemento, auxiliando na
perda de peso e melhora de perfil metabólico. Atribui-se à esse suplemento melhora em
reduções no colesterol sérico, triglicerídeos séricos e concentrações de glicose; e um
melhor controle glicêmico e perfil lipídico em ratos alimentados com alto teor de
gordura, em humanos já foi observado redução da massa de gordura corporal e
distribuição e redução da relação cintura / quadril em humanos.
Estudos apontam que a erva mate além das função metabólicas também atuam
em efeitos psicomotores, humor e supressão de apetite. Os efeitos em apetite parecem
by
acontecer por meio de uma expressão aumentada de peptídeo semelhante ao glucagon
l
(GLP-1), esvaziamento gástrico retardado e aumento expressivo
u jo da grelina, o que foi
visto em modelos de ratos. Uma tendência para aumento a P da saciedade, redução da
l
fome e melhora do estado de humor foi encontrada P auem experimento em humanos após
a ingestão de um suplemento contendo um n P
amix de componentes
P estando entre eles o
A o A
Ilex paraguariensis.
t uto ç ã
t i r i
Este estudo clínico nvisou
I s observar n ut os efeitos combinados metabólicos, de
saciedade e psicomotores d o da ervaemate m durante o exercício. Foi avaliado se a ingestão
e
d a oxidação n o de ácidos graxos (OAG), a escala do perfil do estado
de da erva mateaafeta i
r i e d
e ns
de humor
o r a de apetite (ESA), durante exercícios moderados
p (EPEH) de ea escala subjetiva
Pr a
o estudoofoip realizado em mulheres adultas ativas que foram
prolongados.
n t rO
Ce parancingerir
randomizadas iad 2 g de Ilex paraguariensis ou placebo antes de realizar um
e de 30 minutos. A OAG, determinada por calorimetria indireta, foi
Lic ail:
exercício de ciclismo
significativamente maior durante o exercício de 30 min no grupo suplementado, os
E -m
escores ESA para fome, alimentação prospectiva e desejo de comer foram todos
reduzidos e as medidas de foco, energia e concentração do EPEH aumentaram.
Combinar a ingestão de erva mate com exercícios prolongados direcionadas para
a perda de gordura aumenta a oxidação de ácidos graxos e melhora as medidas de
saciedade e estado de humor, porém os mecanismos subjacentes a tais efeitos
requerem mais investigação.
Alkhatib, Ahmad, and Roisin Atcheson.
“Yerba Maté (Ilex paraguariensis) Metabolic, Satiety,
and Mood State Effects at Rest and during Prolonged
Exercise.” Nutrients vol. 9,8 882. 15 Aug. 2017
by
j o l
u
O Ilex paraguariensis vem sendo apontado em estudos como rico em substâncias
P
u la
bioativas com efeitos antioxidantes além de apresentar propriedades vasodilatadoras e
Pa P
redutoras de lipídios, e propriedades de redução de peso entre outras. O Ilex
a
An A P
paraguariensis atua em inflamação e metabolismo e mostrou reduzir os níveis de
t o ã o
tit
colesterol LDL em humanos dislipidêmicos.u ç
ri mecanismos atribuídos ao mate são
Alguns
s u t
In ativaçãon da AMPK e desacoplamento do transporte de
a inibição da lipase pancreática,
o
d e m
elétrons.
d e n o
a i
r ied
O processo ns
inflamatório
e está implicado na etiologia das doenças
op d a
e que aa roxidação
P r
cardiovasculares
o
sendo
p
da lipoproteína de baixa densidade (LDL)
também está n trligada a dprocessos
o patogênicos de dislipidemia e aterosclerose, sendo
C e i a
assim, interessante
e ncpara a saúde cardiovascular o incremento ao suporte antioxidante e
Lic As abebidas
anti-inflamatório. il: preparadas com erva-mate são uma excelente fonte de
m
E- particularmente ácidos fenólicos, como ácido clorogênico (GCA) e
compostos fenólicos,
alguns flavonóides, como rutina, quercetina, caempferol e luteolina, que contribuem
para um efeito hipocolesterolêmico e peso perda.
Um dos objetivos do estudo foi avaliar o efeito da ingestão de erva-mate (EM)
sobre os níveis séricos de leptina - que está envolvida no mecanismo de saciedade e tem
níveis aumentados em indivíduos afetados por sobrepeso ou obesidade e paraoxonase-
1 (PON-1) - que é uma enzima antioxidante intimamente relacionada à lipoproteína de
alta densidade (HDL), ou leptina.
Este ensaio clínico controlado randomizado (RCT) que avaliou 142 homens e
mulheres afetados por sobrepeso ou obesidade com idade entre 35–60 anos,
dislipidemia não tratada e sem histórico de doença arterial coronariana. Os
participantes foram randomizados em grupos tratamento e placebo e um dos grupos
ingeriu 1000 mL de preparado de erva mate diariamente, durante oito semanas. Os
níveis séricos de PON-1 e leptina foram analisados por imunoensaio ELISA no início e
após oito semanas de intervenção.
A ingestão diária de um litro de erva-mate por oito semanas em indivíduos
acometidos por sobrepeso ou obesidade e dislipidemia aumentou sua capacidade
antioxidante por meio da elevação dos níveis séricos de PON-1 e se associou
l by
positivamente ao aumento da HDL-c, enfatizando o fator protetor
u jo papel deste composto
contra a doença aterosclerótica. além disso, a redução a P
dos níveis de leptina no grupo
u l
que recebeu a erva-mate foi significativamentePrelacionadaa à redução da insulina e do
IMC. esses resultados demonstram o papel naantioxidante P
P da erva-mate e seus possíveis
A A
o do peso corporal. Mais estudos são
benefícios no metabolismo glicêmico ut oe no controle ã
t it t r i ç
necessários com maior número s n u
In de participantes para confirmar esses resultados.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns Balsan, Guilherme et al. (2019). Effect of yerba mate and
o p d e a
r green tea on paraoxonase and leptin levels in patients
P r o p a affected by overweight or obesity and dyslipidemia: A
n t r o
d randomized clinical trial. Nutrition journal vol. 18,1 5. 19
Ce ncia Jan. 2019,
e
Lic ail:
m
E-
Irvingia gabonensis
Nome popular
Manga africana
Parte usada
Semente by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
rop d e a ra
P o p
Composiçãontr d o
C e i a
nc 26,4% de carboidratos totais, 2,3% de cinzas, 7,5% de
Contém 50% de gordura,
e
Lice 14% adeil:fibra
proteína bruta
m
E-
Mecanismo de ação
O alto teor de fibra solúvel afeta a redução das concentrações plasmáticas de colesterol,
triglicerídeos e glicose. As glicoproteínas nas sementes IG parecem inibir as enzimas
hidrolase bloqueando os sítios ativos ou alterando a configuração da enzima. A
investigação recente da atividade inibitória da α-amilase fornece uma hipótese
mecanicista para os numerosos estudos que apoiam o potencial antidiabético do IG por
meio de sua capacidade de reduzir os níveis de glicose no sangue em jejum
Atividade anti-amilase.
↓ conversão de pré-adipócitos em adipócitos.
↓ leptina.
↑ expressão de adiponectina.
Fibras - Retarda esvaziamento gástrico, ligação ácidos biliares no intestino e
facilita excreção nas fezes.
Contraindicações
Gestação e lactação.
Segurança
Segurança em estudos em humanos para doses até 3.150 mg / dia durante 10
semanas.
Dose – sementes
l by
300mg a 3g ao dia do extrato, fracionados em 2 ou 3 tomadas,
u jopróximo às principais
refeições. a P
l
P au
n a PP
A o A
t o ã
t i tu r i ç
I ns n ut
d o e m
d e n o
a i
r i ed e ns
Opobjetivo foi
o d e a de duas formulações uma apenas com Cissus
avaliar osrefeitos
Pr a
p Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis, na perda
oe uma combinação
quadrangularis t r o
de pesoCemenindivíduos i a d sobrepeso e obesidade.
nc
com
e
Lic ail:
O estudo foi um desenho randomizado, duplo-cego, controlado por placebo de
10 semanas envolvendo
- m 72 participantes obesos ou com sobrepeso , os participantes
foram divididosE aleatoriamente em três grupos iguais: placebo, Cissus quadrangularis e
combinação Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis. As cápsulas contendo o
placebo ou formulações ativas foram administradas duas vezes ao dia antes das
refeições; nenhuma grande mudança dietética nem exercícios foram sugeridos durante
o estudo.
Um total de seis medições antropomórficas e sorológicas (peso corporal, gordura
corporal, tamanho da cintura; colesterol plasmático total, colesterol LDL, glicemia de
jejum) foram tomadas no início do estudo e às 4, 8 e 10 semanas.
Em comparação com o grupo de placebo, os dois grupos ativos mostraram uma
diferença estatisticamente significativa em todas as seis variáveis na semana 10. A
magnitude das diferenças foi perceptível na semana 4 e continuou a aumentar durante
o período de teste. Embora o grupo Cissus quadrangularis apenas tenha mostrado
reduções significativas em todas as variáveis em comparação com o grupo placebo, a
combinação Cissus quadrangularis + Irvingia gabonensis resultou em reduções ainda
maiores. Os resultados mostraram que a combinação de CQ e IG teve um efeito sinérgico
na redução do colesterol total, colesterol LDL e glicemia de jejum quando em
comparação com apenas CQ, criando assim um melhor agente anti-aterogênico. As
by
sementes de IG, mostraram ter efeito hipocolesterolemico, hipoglicemiante, anti-
l
amilase, propriedades anti-lipase e antioxidantes. Uma formulação
u jo que compreende
uma combinação destes dois materiais vegetais sugere a Puma possibilidade distinta no
u l
gerenciamento multidimensional da obesidadeP ea
seus relacionados complicações.
n a P P
A o A
t o
Oben, Julius E et al. ã“The use of a Cissus quadrangularis/Irvingia
t i tu combination
t r iç in the management of weight loss: a double-
I s placebo-controlled
gabonensis
nblind n u study.” Lipids in health and disease vol. 7 12.
d o 31 Mar.
e m
2008.
d e o
d a s in
rie e e n
ro p d a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
-m
As fibrasEsolúveis da semente de Irvingia gabonensis, como outras formas de
fibras dietéticas solúveis em água, são laxantes "formadores de massa". As sementes de
Irvingia gabonensis retardam o esvaziamento do estômago, levando a uma absorção
mais gradual do açúcar da dieta. Este efeito pode reduzir a elevação dos níveis de
glicemia pós prandial. Como outras fibras solúveis, a fibra da semente de Irvingia
gabonensis pode se ligar aos ácidos biliares no intestino e transportá-los para fora do
corpo nas fezes, o que requer que o corpo converta mais colesterol em ácidos biliares.
Isso pode resultar na redução do colesterol no sangue, bem como de outros lipídios no
sangue.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia das sementes de Irvingia gabonensis
(IG) no manejo da obesidade. Este foi realizado como um estudo duplo-cego
randomizado em que vinte e oito indivíduos receberam Irvingia gabonensis (1,05g/d
divididos em 3 porções ao antes das refeições, durante um mês), enquanto 12
receberam placebo. Durante o período de estudo de um mês, todos os indivíduos
estavam em uma dieta normocalórica.
Irvingia gabonensis induziu uma diminuição no peso, e embora o percentual de
gordura corporal não tenha sido significativamente reduzido com placebo e IG,
y
a circunferência da cintura e circunferência do quadril foram significativamente
b
reduzidos pelo extrato. j o l
P u
A partir da segunda semana de experimentação, la a pressão arterial sistólica foi
a u
significativamente reduzida pelo extratoPativo.
afetam os componentes de lipídios n a sangue PP
A do
o A
t o ã total, triglicerídeos e LDL foram
A concentração plasmática
t i tu de colesterol
r i ç
t um aumento significativo no colesterol
I ns
reduzidas. Isso foi acompanhado n upor
o
HDL. A relaçãodCT / HDLem e a glicemia também foram reduzidas. Nenhuma
d e o
mudança d asignificativa
s infoi observada no grupo de placebo.
rie que n
ea sementea de Irvingia gabonensis pode encontrar aplicação na
o p
Concluiu-se
d e a r
r o
Pperda de peso. p
n tr d o
C e cia
e n
Lic ail:
Ngondi, J.L., Oben, J.E. & Minka, S.R. The effect of Irvingia
gabonensis seeds on body weight and blood lipids of obese
m
E-
subjects in Cameroon. Lipids Health Dis 4, 12 (2005).
Momordica charantia
Nome popular
Melão de São Caetano / Bitter melon
Parte usada
by
Fruto (principalmente)
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
Compostos: d e n o
a i
r
Os principais
d
iecomponentes e nsbioativos que mostraram atividades anti-obesidade foram
rop triterpenoides,
d e saponinas, a ra fenólicos e ácidos linolênicos conjugados. Apesar
proteínas,
P t r o o p
n como
de seu usoeregular
i a dplanta medicinal em muitos países asiáticos, os ingredientes
C nc não foram identificados ou estudados sistematicamente
e
ativos de M. charantia
ic
Usos nesteL sistema ail
:
m
E- de gordura, promoção da utilização da glicose e estimulação da
Inibição da síntese
atividade auxiliar de redução de lipídios.
Mecanismo de ação neste sistema
- AÇÃO ANTIGLICAÇÃO
Estudo piloto com indivíduos DM2
6g da polpa do fruto seco (6,26 ± 0,28 mg de charantina) durante 16 semanas: Melhora
na HbA1c e declínio sérico significativo de AGEs (produtos avançados de glicação) após
16 semanas da intervenção.
Toxicidade / efeitos adversos / interações/contra indicação
l by
Momordica charantia – Melão-de-são-caetanojo
P u
Derivado de droga vegetal Dose a ula
a P P
2 an4g do fruto. 2 P
Infusão
A o A a 3 xícaras por dia.
t o
Tintura (1:10)
t i içã
tu 2 a t4rmL.
I nse nutracêuticos.
ALONSO J. Tratado de fitofármacos n u 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
d o e m
d e n o
a i
r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
Momordica
E- charantia (M. charantia), comumente conhecida como melão
amargo tem sido usado para tratar uma variedade de doenças na medicina tradicional
da China, Índia e Sri Lanka. Foram revisados efeitos anti-obesidade de vários
componentes bioativos de M. charantia estabelecidos no nível celular e orgânico. Os
principais componentes bioativos que mostraram atividades anti-obesidade foram
proteínas, triterpenoides, saponinas, fenólicos e ácidos linolênicos conjugados. Seus
mecanismos incluíram a inibição da síntese de gordura, promoção da utilização da
glicose e estimulação da atividade auxiliar de redução de lipídios.
Fan M, Kim EK, Choi YJ, Tang Y, Moon SH. The Role
of Momordica charantia in Resisting Obesity. Int J Environ Res
Public Health. 2019 Sep 4;16(18):3251.
by
j o l
P u
u la
a Pa P
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
d e n o
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r ied e ns
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
Momordica charantia tem sido tradicionalmente utilizada de forma ampla como
alimento e medicamento fitoterápico para diabetes mellitus tipo 2 na Ásia, Brasil e África
Oriental. Estudos invitro e invivo sugerem seu potencial de controle glicêmico; no
entanto, em estudos clínicos os resultados são controversos.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia das preparações de M. charantia na
redução do nível elevado de glicose plasmática em pacientes com pré-diabetes e
diabetes mellitus tipo 2. Estudos apostam que preparações adjuvantes de M. charantia
melhoraram o controle glicêmico em pacientes com DM2. Foi achado que frutos verdes
de M. charantia, sementes ou preparações de polpa de frutas tomados por via oral em
uma dose de 2-6g / dia por pelo menos 4 semanas reduziram os níveis elevados de
glicose de jejum e pós prandial e HbA1c no diabetes mellitus tipo 2. Porém esta
conclusão está pautada em evidências de qualidade baixa a muito baixa e dados
esparsos para vários resultados de segurança, portanto.
É necessário melhorar de forma substancial a qualidade dos estudos, e que as
pesquisas utilizem extratos mais uniformes e determinem sua eficácia e segurança em
ensaios clínicos melhor delineados.
b y
j o l
P u
Peter EL, Kasali FM, Deyno S, Mtewa A, Nagendrappa PB, Tolo CU,
la
Ogwang PE, Sesaazi D. Momordica charantia L. lowers elevated
u
a Pa
glycaemia in type 2 diabetes mellitus patients: Systematic review and
P
meta-analysis. J Ethnopharmacol. 2019 Mar 1;231:311-324.
An A P
to ão
it tu t r i ç
I ns n u
d o e m
Phaseoulus vulgaris e
a d i n o
Nome popular
r ied e ns
p feijão branco/
Extratoode
r d e Faseolaminaa ra
P t
Partes utilizadasr o o p
e n i a d
C
Vagens do fruto nc
e
Lic ail:
m
E-
Composição principal
Faseolamina, fibras
Ação neste sistema
Hipoglicemiante
Emagrecimento
Hipóteses mecanismos de ação no emagrecimento
Inibição α-amilase.
Aumento inibidor peptídico gástrico (efeito sacietógeno)
Efeitos adversos
Flatulência.
Interações
Não há relatos.
Contraindicação
l by
Pacientes com histórico de gota e hiperuricemia pelo conteúdo
u jo de purinas (avaliar)
a P
l
Phaseolus vulgaris –P
au
Faseolamina
n a PP
A o A
Doseto ã
Derivado de droga vegetal
t i tu r i ç
Extrato seco
I ns 600 ut por dia, no máximo 3000mg junto com as
a 1500mg
n
d o principais e m refeições.
ALONSO J. Tratado d deefitofármacoso
a i n e nutracêuticos. 1 ed. São Paulo: AC Farmacêutica, 2016.
r ied e ns
r op d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
m
E-
- m
Gengibre fresco: Gingerois são os principais polifenóis - 6-gingerol, 8-gingerol e 10-
gingerol. E
Gingeróis podem ser transformados em shogaols correspondentes.
Após hidrogenação, os shogaols podem ser transformados em paradóis.
Além destes existem vários componentes terpenos no gengibre, como o β-bisaboleno,
α-curcumeno, zingibereno, α-farneseno e β-sesquiphellandrene. São considerados os
principais constituintes dos óleos essenciais de gengibre.
Outros compostos no gengibre: Quercetina, zingerona, gengenona-A e 6-
desidrogingerdiona, polissacarídeos, lipídios, ácidos orgânicos e fibras.
Dose
Crianças acima de 6 anos: 4 a 16 mg de gingeróis;
Adulto: 16 a 32 mg de gingeróis.
Ações neste sistema
Antiinflamatório, antioxidante, termogênico, hipoglicemiante
Contra-indicações
Contraindicado para pessoas com cálculos biliares, irritação gástrica e hipertensão
arterial. Não é indicado para crianças. Os pacientes que tomam medicamentos
anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem
by
consultar seu médico antes de se usar gengibre. Pacientes com cálculos biliares devem
l
consultar seu médico antes de usar preparações de gengibre.joO gengibre pode afetar o
P u
a tromboxano-sintase por atuar como agonista da prostaciclina.
u la No entanto, um estudo
randomizado, duplo-cego sobre os efeitos de gengibre P a seco (2 g/dia, oralmente durante
14 dias)na função plaquetária não mostrou n a
diferenças P
P
nos tempos de sangramento em
A o A
pacientes que receberam gengibreuou placebo. t o ãPacientes que usaram gengibre por um
t i t r i ç
período de3 meses a 2,5 anos
I n ut efeitos adversos. Altas doses (12-14 g)
nsnão apresentaram
de gengibre podem aumentar d o os efeitos e m hipotrombinêmicos da terapia anticoagulante.
e o
dmáxima recomendada
n
Na gravidez a dose
d a s i é 1g/d
r i e e n
ro p
Interações
d e a ra
P clorídrico
↑ ácido
t r o gástricoo–pAtenção com sucralfato, ranitidina ou lansoprazol
n d interferência medicamentos que alteram a contração
Ce Sonolência,
Dose elevada: i a
nosc β-bloqueadores, digoxina entre outros.
e
Lic ail:
cardíaca incluindo
Estudos sugerem que fitoquímicos presentes em dietas como capsaína, curcumina,
E -m
gingerol e resveratrol apresentam efeito inibitório na Glicoproteína-p potencializando
interações alimentos-medicamentos.
Decocção: cozinhar por 10 minutos uma colher de chá de rizoma triturado em 1 xícara de chá de água.
Cobrir, deixar descansar por 10 minutos, coar e tomar 3 xícaras ao dia.
Planta seca: 1 a 4 g ao dia
Pó: 250 mg a 3 g ao dia
Tintura: 2 a 10 ml ao dia
Saad, 2016
Em casos de cinetose em adultos e crianças com mais de 6 anos: 0,5 g, 2 a 4 vezes ao dia.
Dispepsia: 2 a 4 g da droga vegetal ou extrato seco.
Tintura: tomar 2,5 mL da tintura (50 gotas) diluída em 75 mL de água, uma a três vezes ao dia ou 1,5 a 3,0
mL diariamente.
FFFB, 2011
by
j o l Decocção: 0,5g a 1g (1 a 2
Zingiber officinale Gengibre
P u
Rizoma colheres de café) em 150
u la mL (1 xícara de chá)
d e em geral.
n o Evitar uso em menores de 6 anos
a i
r ied e ns Anexo I, RDC nº10/2010 (revogada)
rop d e a ra
P t r o o p
n d
Ce ncia
e
Lic ail:
Zingiber officinalis - Gengibre
Derivado de droga
-m
Evegetal Dose
by
(IMC) reduzido. Além disso, a ingestão de pó de gengibre seco pode aumentar a
l
oxidação da gordura em humanos. O gengibre e seus constituintes
u jo bioativos, têm
mostrado atividade antiobesidade, com la
P
os mecanismos relacionados
principalmente à inibição da adipogênese ePao auaumento do catabolismo dos ácidos
n a PP
graxos. A o A
t o ã
Atividade Antidiabética
t i tu r i ç
Muitos trabalhos de pesquisaI ns avaliaram n ut o efeito antidiabético do gengibre e seus
d
principais constituintes
o ativose.mUm experimento in vitro resultou prevenção da
d e n o
progressãodde a complicações i
s diabéticas, e inibição de produção de ages (produtos de
i e
r avançada) n
e, redução dos
ro p
glicação
d e a ra níveis de glicose e insulina no plasma em ratos com
o
Pobesidadetrinduzida o
por p rica em gordura. Um marcador de AGEs, foi diminuída
dieta
porC en da cativação
através iad de Nrf2. Promoção da utilização de glicose aumentando
e n
fosforilaçãoc
Li AMPK.
de
il:
Em camundongos
a
E -m alimentados com uma dieta rica em gordura, foi observada
redução significativa do nível de glicose no sangue. Em outro estudo ativos do
gengibre facilitaram a secreção de insulina estimulada pela glicose e melhoraram a
tolerância à glicose em camundongos diabéticos tipo 2, aumentando o GLP-1.
Foi visto em estudos ativação do glicogênio sintase 1 e aumento na apresentação do
transportador de glicose tipo 4 (GLUT4) na membrana celular, o que aumentou o
armazenamento de glicogênio nos músculos esqueléticos. Além disso, o consumo de
gengibre pode reduzir os níveis de glicose plasmática em jejum, hemoglobina
glicada (HbA1C), insulina, triglicerídeos e colesterol total em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2 (DM2). Além disso, o tratamento com extrato de gengibre melhorou
a sensibilidade à insulina em ratos com síndrome metabólica, o que pode ter sido
relevante para a melhora do metabolismo energético .
Além disso, o extrato de gengibre aliviou as alterações microvasculares da retina em
ratos que tinham diabetes. O extrato de gengibre pode reduzir os níveis de NF-B,
TNF- e fator de crescimento endotelial vascular no tecido retinal.
Em um ensaio randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, a ingestão de
by
gengibre diminuiu os níveis de insulina, colesterol de lipoproteína de baixa
l
densidade (LDL-C) e triglicerídeos; diminuiu o índice dejoavaliação do modelo de
P u
homeostase; e aumentou o índice de verificação
u la de sensibilidade à insulina
quantitativa em pacientes com DM2. P a
Os estudos demonstraram que o A na e A
gengibre PPcompostos bioativos podem
seus
t ã o
o e suas complicações,
proteger contra o diabetes mellitus
t i t u r i ç provavelmente diminuindo
ns t
ausensibilidade à insulina.
o nível de insulina, mas Iaumentando
o n
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