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CÂNCER

Também conhecido como tumor maligno o câncer e um conjunto de mais de


100 células que tem em comum o crescimento desordenado de células.
Dividindo-se rapidamente, estas células agrupam-se formando tumores, que
invadem tecidos e podem invadir órgãos vizinhos a ele e também distantes de
sua origem fenômeno chamado de metástase.
Existem vários tipos de câncer, cada tipo traz sintomas e necessita de
tratamentos específicos conforme cada caso.
PRINCIPAIS E MAIS COMUNS TIPOS DE CANCER:

 Câncer de bexiga
 Câncer de boca
 Câncer colorretal
 Câncer do colo do útero
 Câncer de esôfago
 Câncer do estomago
 Câncer do fígado
 Leucemia
 Câncer de mama
 Câncer do ovário
 Câncer de pele melanoma
 Câncer do pulmão
 Câncer de próstata

Se o câncer tiver início em tecidos epiteliais como a pele e as mucosas, é


conhecido como carcinoma. Se começar em tecidos conjuntivos como ossos
músculos e cartilagem, e chamado sarcoma.

FATORES DE RISCO

O termo “risco” e usado para definir a chance de uma pessoa sadia,


exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma
doença. Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico,
herdados ou resultados de hábitos ou costumes próprios de um determinado
ambiente social e cultural. A maioria dos casos de câncer está relacionada ao
meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco.
Entende se por ambiente o meio geral (água, terra e ar), e o ambiente
ocupacional (indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimentos,
medicamentos), além do ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
HÁBITOS QUE PODEM CAUSAR CANCER
 Tabagismo
 Hábitos alimentares
 Alcoolismo
 Hábitos sexuais
 Medicamentos
 Radiação solar
 Fatores ocupacionais

CAUSAS
O câncer não tem uma causa única, entre 80% e 90% dos casos estão
associados a causas externas, as mudanças no ambiente causadas pelo
homem, os hábitos e comportamentos.
O câncer e causado por mutações genéticas que são alterações da
estrutura genética DNA das células. Cada célula sadia possui instruções de
como devem crescer e se dividir, na presença de qualquer erro nestas
instruções pode surgir uma célula doente que ao se proliferar causará um
câncer.
O câncer pode surgir em qualquer parte de corpo, entretanto alguns órgãos
são mais afetados do que os outros e cada órgão por sua vez pode ser
acometido por tipos diferenciados de tumor mais ou menos agressivos.

SINAIS E SINTOMAS
O câncer e uma grupo de doenças que podem provocar vários sinais e
sintomas. Esses sinais e sintomas dependem da localização do tumor,
extensão e o quanto está afetando os órgãos ou tecidos.
SINAIS E SINTOMAS MAIS COMUNS

 Perda de peso inexplicada


 Febre
 Fadiga
 Dor
 Alterações na pele

SINAIS E SINTOMAS DE ALGUNS TIPOS DE CANCER

 Mudança de hábito intestinal ou da função da bexiga


 Ferida que não cicatriza
 Manchas brancas na boca ou na língua
 Hemorragia
 Espessamento ou nódulo na mama ou em outras partes do corpo
 Indigestão ou dificuldade de deglutição
 Mudanças numa pinta ou lesão na pele
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do câncer e feito com base no histórico do paciente e exame
físico, mas também e preciso confirmá-lo por meio de biópsia e exame
histopatológico. Por vezes o primeiro indicativo de que um paciente está com
câncer é o resultado de exame laboratorial alterado, como anemia, excesso de
glóbulos brancos etc.
Inicialmente o médico realizará um exame físico, prestando atenção
principalmente no abdome, linfonodos, mama, pele, pulmões e testículos.
Exames de próstata, retal e vaginal também são importantes para o diagnóstico
e podem ser requisitados pelo médico.
Caso algo incomum seja encontrado, provavelmente testes adicionais serão
pedidos como biópsia, exames de imagem, exames moleculares graduação e
marcadores tumorais. No caso de pacientes com histórico sugestivo, esses
exames podem ser solicitados mesmo que o exame físico não indique nada de
estranho.

PREVENÇÃO
A prevenção primária engloba ações realizadas para evitar a ocorrência da
doença e suas estratégias são voltadas para a redução da exposição aos
fatores de risco.
A prevenção secundária é detectar e tratar doenças pré-malignas, poe
exemplo lesão causada por HPV ou pólipos nas paredes do intestino, ou
canceres assintomáticos iniciais.

AÇÕES QUE AJUDAM A PREVENIR O CÂNCER

 Não fume
 Alimentação saudável protege contra o câncer
 Mantenha o peso corporal adequado
 Pratique atividades físicas diariamente
 Amamente
 Mulheres entre 25 e 64 devem fazer o exame preventivo a cada 3 anos
 Evite a ingestão de bebidas alcoólicas
 Evite a exposição ao sol entre as 10h e 16h e use protetor solar
 Vacine contra HPV meninas de 9 a 14 anos meninos de 11 a 14 anos
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
O Papel do profissional da enfermagem oncológica é oferecer ao paciente
total suporte, na mobilidade, higienização e alimentação do paciente, para seu
maior conforto e qualidade de vida, também e necessário apoio emocional e
empático para com o paciente.

PRINCIPAIS CUIDADOS AOS PACIENTES COM CÂNCER

 Proteção ao paciente com câncer


 Atenção ao ambiente
 Higienização corporal
 Escovação dos dentes e língua
 Cuidados com a pele
 Atenção a alimentação
 Regulação do intestino
 Deslocamento seguro

TRATAMENTO
 Cirurgia
 Quimioterapia
 Radioterapia
 Hormonioterapia
 Terapia alvo
 Imunoterapia
 Medicina personalizada
 Transplante de medula óssea

TUBERCULOSE

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela


bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch.
A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa
acometer outros órgãos e/ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta
outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas
vivendo com HIV, especialmente aquelas com comprometimento imunológico.
FATORES DE RISCO

 Contato íntimo com alguém que apresenta tuberculose ativa


 Estado imunocomprometido indivíduos idosos, câncer, terapia com
corticosteroides e HIV.
 Uso de drogas injetáveis e alcoolismo;
 Cuidado de saúde inadequado. ex., moradores de rua ou extremamente
pobres, minorias, crianças e adultos jovens.
 Condições clínicas preexistentes, incluindo diabetes mellitus,
insuficiência renal crônica, silicose e desnutrição.
 Imigração de países com alta prevalência de tuberculose.
 Institucionalização. instituições de cuidados prolongados, prisões.
 Condições de vida abaixo dos padrões e em condições aglomeradas.
 Ocupação. ex, profissionais de saúde, particularmente os que realizam
atividades de alto risco.

CAUSAS
A tuberculose é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, uma bactéria de
crescimento lento que se desenvolve em áreas do corpo ricas em sangue e
oxigênio, como os pulmões.
Ele se espalha através de gotículas infectadas, liberadas no ar pela tosse,
espirro etc, pelo indivíduo afetado. Geralmente, ele se espalha após uma
exposição prolongada com o indivíduo infectado. Indivíduos imunossuprimidos
(com imunidade fraca) correm maior risco de contrair a infecção e incluem
pessoas com:

 Diabetes
 Doenças renais crônicas
 Câncer
 HIV / AIDS

SINAIS E SINTOMAS

 Tosse por 3 semanas ou mais


 Febre vespertina
 Sudorese noturna
 Emagrecimento
DIAGNÓSTICO

A tuberculose pode ser diagnosticada por exames de laboratório, por


exemplo, a amostra do escarro (catarro), conhecido por baciloscopia. E por
exames complementares como a radiografia do tórax peito do paciente.

PREVENÇÃO

A principal medida preventiva contra tuberculose é a vacinação, que


garante a proteção do organismo contra formas graves da doença. A vacina
indicada, BCG, deve ser aplicada em todas as crianças a partir do nascimento.
Além disso, adote hábitos saudáveis, como alimentação adequada e a prática
regular de exercícios físicos. Além disso, mantenha a casa arejada e limpa, já
que a transmissão da bactéria acontece pelo ar. Evite, também, permanecer
em locais onde há suspeita de infectados e, caso entre em contato com um
doente, procure atendimento médico.

CUIDADOS DA ENFERMAGEM

 Monitoração nutricional
 Controle nutricional
 dieta prescrita
 Melhora da Educação em Saúde
 Controle da dor
 Administração de medicamentos
 Redução da Ansiedade
 Apoio Emocional
 Toque terapêuticos
 Monitorização dos sinais vitais
 Oxigenoterapia
 Assistência Ventilatória
 Cuidados com o repouso no leito
 Controle de medicamentos
 Tratamento da febre
 Controle do ambiente
TRATAMENTO

O tratamento para tuberculose é feito com o uso de antibióticos orais, como


a rifampicina, isoniazida, pirazinamida, etambutol ou rifapentina, que eliminam
do organismo a Mycobacterium tuberculosis que provoca o surgimento da
doença.
Os medicamentos utilizados no tratamento são disponibilizados
gratuitamente pelo SUS, e variam de acordo com a fase da doença e idade da
pessoa, e, por isso, devem ser indicados pelo infectologista ou pneumologista.
Além dos antibióticos, o tratamento da tuberculose pode envolver o uso de
outros remédios, como vitamina B6 para evitar toxicidade neurológica,
corticoides para a tuberculose meningoencefálica, analgésicos para baixar a
febre, ou outros remédios de acordo com os sintomas.

SINUSITE
Sinusite é uma doença com base inflamatória e/ou infecciosa que acomete
as cavidades existentes ao redor do nariz. Estas deveriam comunicar-se com
as fossas nasais sem impedimentos! São cavidades revestidas por uma
mucosa que necessita de ventilação para a manutenção da normalidade na
região Após infecção viral, inflamação de origem alérgica ou por poluentes, a
mucosa da região nasal aumenta de volume e obstrui a comunicação destas
cavidades com as fossas nasais. Esta obstrução acarreta o início da
colonização por germes e fungos que estão presentes na região, mas não
encontravam condições favoráveis ao seu crescimento.
A sinusite geralmente é dividida em 2 tipos principais:

 Sinusite aguda: quando dura menos de 4 semanas, sendo


normalmente resultado de uma infecção por vírus;
 Sinusite crônica: quando dura mais de 12 semanas, sendo geralmente
causada por bactérias.

FATORES DE RISCO
Os seguintes fatores podem aumentar o risco de uma sinusite:

 Nadar em águas poluídas expõe seus seios da face a bactérias


 O contato frequente com crianças pequenas expõe você a um maior
número de resfriados ou infecções bacterianas
 O tabagismo ou tabagismo passivo engrossa o tecido em seu nariz,
desacelera o fluxo de muco e permite que as
CAUSAS

As causas da sinusite podem ser classificadas sob as seguintes:

 Causas anatômicas – tais como um desvio de septo ou conchas nasais


aumentadas
 Escolhas de estilo de vida – incluindo gravidez, trabalho com crianças e
tabagismo
 Causas inflamatórias e infecciosas – relacionados a infecções
bacterianas, viral e fúngica, bem como alergias e pólipos
 Transtornos do desenvolvimento - como a fibrose cística
 Tumores no nariz e nos seios da face – esses podem bloquear
caminhos críticos de drenagem

SINAIS E SINTOMAS
Na presença de sinais e sintomas de sinusite, é importante que o
otorrinolaringologista seja consultado para que seja feito o diagnóstico e
indicado o tratamento mais adequado
Os principais sintomas de sinusite são:

 Secreção nasal espessa e amarelada


 Nariz entupido
 Sensação de peso ou pressão no rosto
 Dor de cabeça
 Tosse que piora a noite
 Perda de olfato

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da sinusite deve ser feito por um otorrinolaringologista e,


normalmente, é feito apenas com a observação dos sintomas e palpação dos
seios nasais para avaliar se existe sensibilidade nessa região. Porém, o médico
também pode pedir outros exames mais específicos como:

 Endoscopia nasal
 Tomografia computadorizada
 Colheita de secreções nasais
 Teste de alergia
PREVENÇÃO

A sinusite pode ser desencadeada por uma série de fatores de risco e,


como tal, pode ser prevenida.

 Evite locais com poluição e fumo de tabaco, que irritam as vias aéreas
 Controle bem as suas alergias aos ácaros, pólens ou pelos de animais
 Não coloque os dedos dentro do nariz: as mãos podem estar
contaminadas por microrganismos causadores de infeção
 Reforce as suas defesas
 Se estiver num grupo de risco para a gripe, não se esqueça de tomar a
vacina

CUIDADOS DA ENFERMAGEM

O ensino do paciente é um importante aspecto do cuidado de enfermagem


para o paciente com sinusite. A enfermagem deve instruir o paciente sobre os
métodos para promover a drenagem, como a inalação de vapor, aumentar a
ingesta de líquidos e aplicar compressas úmidas quentes. Além de ensinar a
utilizar os medicamentos prescritos pelo médico. O profissional de enfermagem
deve explicar ao paciente que febre, cefaleia e rigidez na nuca são sinais
potenciais de complicações e ele deve procurar cuidado adicional.

TRATAMENTO
O tratamento para a sinusite, geralmente, é feito com remédios para
aliviar os principais sintomas causados pela inflamação, prescritos pelo clínico
geral ou otorrino, no entanto algumas medidas caseiras como lavagem nasal
com água e sal ou soro fisiológico, ou inalações a vapor podem ajudar a reduzir
os sintomas e o incômodo da doença. Quando a sinusite tem uma causa
alérgica, como após episódios de alergia à poeira, por exemplo, o médico
poderá prescrever remédios antialérgicos como a Loratadina ou Cetirizina, para
tratar a inflamação dos seios nasais desencadeada por uma alergia à poeira.
Desta forma, o tratamento para sinusite, normalmente, inclui o uso de remédios
como:

 Analgésicos e anti-inflamatórios como o Paracetamol ou o Ibuprofeno


 Sprays nasais como Fluticasona ou Mometasona
 Corticóides orais como a Prednisona, sob indicação e prescrição médica
 Antibióticos, como a Amoxicilina ou Azitromicina
 Descongestionantes nasais contenham Nafazolina, Oximetazolina ou
Tetrahidrozolina, como o Sorine.

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