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Orixá da justiça e do trovão, divindade do fogo.

Patrono da política, da diplomacia,



da sedução e da Articulação.
Rei de Oyó, Rei da Nação Cabinda. Seu símbolo principal
é a machadinha de dois gumes (Oxê), seu animal é o leão
e demais felinos . Orixá que cuida da garganta, e proteje as
crianças. Suas esposas são Oyá, Oxum e Obá

ORIXÁ
XANGÔ
XANGÔ
Os orixás são ancestrais divinizados pela religião trazida da África para
o Brasil, durante o século XVI, pelo povo Iorubá.
Xangô foi rei de Òyó, por ter reinado com muita justiça, em prol do povo, é
reconhecido como Rei dos pobres. A saudação ao orixá Xangô é "Kawó-Kabiyesilé",
também escrita "Caô Cabiecilê", comumente traduzida como "Salvem o rei da Terra".
Etimologicamente, Xangô é uma palavra de origem iorubá, onde o sufixo "Xa", significa
"senhor"; "angô" (AG + NO = "fogo oculto") e "Gô" pode ser traduzido para "raio" ou
"alma". Assim sendo, Xangô significaria "senhor do fogo oculto".
No Brasil, cada orixá foi associado a um santo da Igreja Católica, em uma
prática que ficou conhecida por sincretismo religioso.

SINCRETISMO DE XANGÔ:
Xangô Ibedji: São João Batista 26/09
Xangô Agandjú: São Miguel Arcanjo 29/09
Xangô Agodô: São Jerônimo 30/09

O Okutá do Pai Xangô tem formato de língua ou machado. A


guia na Nação é vermelha e branca, predominando o vermelho
sobre o branco, sendo a contagem, múltiplos de 06. Na
Umbanda é marrom e vermelho, predominando o marrom.
Frutas: banana, caqui, morango, romã.
Ervas: quebra-pedra, fortuna, trevo, agrião, carurú.
Número - 06 e seus múltiplos. Elemento: fogo
Quatro pé: Carneiro branco Sentido divino: razão/justiça
Ave: Galo Branco Radiações principais: equilíbrio, razão

No batuque do RS o pseudônimo ou sobrenome que


o Pai ou Mãe de Santo dá à um orixá de um iniciado (filho(a) de santo), é
confirmado junto ao Ifá (Jogos de Búzios) se o Orixá aceita aquele
sobrenome (dijína) ou ele mesmo revelará seu sobrenome (dijína) ali na
consulta ifá.
Exemplo: XANGÔ AGODÔ KAMUCÁ BARUÁLOFINA
Xangô: NOME DO ORIXÁ Agodô: QUALIDADE DO ORIXÁ
Kamucá Barauálofina: DIJINA OU SOBRENOME DO ORIXÁ

O Rei da Cabinda no Brasil


Esta divindade, chamada de XANGÔ AGODÔ KAMUCÁ BARUÁLOFINA
é considerado rei da nação religiosa de Cabinda, pois foi assentado para o
babalorixá rei, o fundador WALDEMAR ANTONIO DOS SANTOS. Este orixá
não pode ser assentado para qualquer outra pessoa por uma questão de
respeito ao grandioso babalorixá Waldemar Antonio dos Santos, falecido em
15/09/1935.
Isso porque se um babalorixá ou yalorixá da nação de cabinda assentar o
orixá Kangô kamucá Baruálofina para algum dos seus filhos de religião, este
filho ou filha, a partir da 1ª gota de sangue (axorô) que cair sobre a sua cabeça
(eledá) ou ocutá, traria de volta á terra o rei da nação religiosa de cabinda, e
neste caso, se o Xangô Kamucá ocupar o filho ou filha, o babalorixá ou
yalorixá teria que bater cabeça para aquele orixá Rei da Nação de Cabinda.
Ainda, em respeito, durante a reza de Xangô Kamuká durante o batuque
de Nação Cabinda, os praticantes devem se agachar em sinal de absoluto
respeito, e, por se tratar de um Santo que responde no Balle (cemitério), não
convém dançar.

Dijínas de Xangô:
Xangô Aganjú Ibeje:
Awá, Açuã, Baim, Baruá, Deí, Doum, Doluá-midi-omí, Irã, Luá, Midiomí, Midi-
omí-oduluá, Oduluá, Omí, Oduluá-midi-omí, Tokí, Tokiuí, Toquím, Tuquê.

Xangô Aganjú:
Açuã, Bolá, Boboxé, Bibolá, Baim, Bomí, Baruá, Deí, Demí, Delé, Dopan,
Doluar, Emí, Fuké, Fumilayó, Herí, Idê, Irã, Lelê, Muqué, Mací, Mukê, Odeí,
Oloxé, Oí, Okô-axé, Toió-elê, Toelê, Toió, Tuquê, Tukí, Unã.

Xangô Agodô:
Aluá, Aloxé, Abaluá, Amalací, Abaduamí, Baruálofina, Babá-alafim, Bamboxé,
Boboxé, Babá-orofina, Doluá, Dadá, Edumbadeí, Iwá, Klaobé, Kamucá, Luá,
Lofina, Odumbadeí, Oloqué, Olofuké, Odemã, Oko-axé, Sabalujá, Toquí, Taió,
Tokí, Toquím, Zanzadureí.
FRENTES DO PAI XANGÔ
AMALA DE PONTA DE PEITO BOVINO: pirão de farinha de mandioca bem
cozido, folhas de mostardas ou São João (múltiplo de seis) para enfeitar a
gamela, cobrir com ponta de peito bovino bem cozida e desfiada com a mão,
mostarda verde (verdura) cozida no bafo da carne, partida com as mãos
também, ornar com seis bananas prata, semi descascadas, decorar com uma
maçã bem vermelha.

AMALÁ DE CAMARÃO: pirão de farinha de mandioca bem cozido, seis folhas


de mostardas para enfeitar a gamela. Cobertura: colocar de molho o quiabo por
dois dias, refogar e depois colocar o camarão. Depois de pronto colocar 6
bananas semi-descacadas, 1 maçã bem vermelha.

Variações: AGODÔ, colocamos dendê sobre as bananas; AGANJÚ colocamos mel


sobre as bananas; IBEJI colocar quindins (2) e outros doces.
ADORNO: 3 cravos brancos e 3 cravos vermelhos.

MISERICORDIA PARA O PAI XANGO: Fatiar as bananas com a casca, rodelas


em múltiplo de seis, cobrir com mel, na gamela.

AGRADO: gamela com frutas, ou, gamela com bananas prata, sempre em
multiplo de 6.

Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos,


documentos trancados, pertencem a Xangô, é a ele que devem ser
encaminhados estes pedidos.

Na Nação as frentes costumam ser arriadas no Quarto de Santo.

Contudo,
Pedreiras são fontes de emanação de poder e
energia primordial da vida. As pedras naturais são bases
para construções sólidas, assim como a justiça e a força de Xangô.
Por isso, na Umbanda, é nas pedreiras que se frenteia a este Orixá.

RITUAL DA BALANÇA NO BATUQUE


São chamados os Orixás em um ritual de confirmação da obrigação
onde todos os filhos que estão de Ebô (de obrigação) fazem a roda, de
Bara a Oxalá, depois padrinhos com prioridade e depois os visitantes,
devendo SEMPRE ser o total um múltiplo de 6 pessoas. È na balança que
sob a responsabilidade de Xangô será analisado tudo que o
Babalorixá pai de santo fez na obrigação e se esta foi bem
aceita pelos Orixás. Importante lembrar que só podem
participar na balança os filhos com Bori de 4 pés.

CASO ARREBENTE A BALANÇA, O QUE SIGNIFICA ? E O QUE FAZER?


Pode ser um mau presságio, pois pode anunciar a morte de algum filho.
Neste caso, ao tocar o Alujá para que o Orixá responda, o babalorixá
regente da casa solicitará ao tamboreiro que pause o batuque pois ele irá
consultar imediatamente os Búzios para saber qual o motivo de fato ou se
foi apenas uma fatalidade que costuma acontecer as vezes em escapar as
mãos.

Muitas lendas (Itáns) sobre Xangô estão presentes na mitologia africana.


Uma delas conta que Xangô é extremamente justo, mas também violento, e
teria vencido uma batalha contra Ogum para conquistar o coração de
Iansã, que depois viraria sua esposa. Xangô lutou contra Ogum usando
uma pedra capaz de soltar chamas, chamada de pedra raio.

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