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WBA0813_v1.

Sistemas de Transportes
Economia em Transportes:
avaliação e custos
Processo de avaliação de transportes e
custos diretos

Bloco 1
Leonardo Hotta
Avaliação de projetos de transporte
Diariamente, são tomadas Figura 1 – Modos de transporte
disponíveis
diversas decisões relacionadas
ao transporte urbano:
• Modo de transporte.
• Rota ou linha.
Condicionadas a:
• Custo. Fonte: cifotart/istock.com.

• Tempo.
• Conforto.
• Segurança.
Demanda e oferta em transportes

• Demanda por transporte: derivada de atividades como trabalho, estudo, saúde,


serviços etc.
• Oferta de transporte: modos e capacidades disponíveis.
• A alteração de atributos da oferta gera alteração na demanda.
Gráfico 2 – Demanda versus Oferta
Gráfico 1 – Demanda e Oferta
alterada
1900ral 1900ral
1900ral 1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
PREÇO

PREÇO
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral 1900ral
1900ral 1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral

1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
1900ral
QUANTIDADE QUANTIDADE

Oferta Demanda Demanda Oferta Oferta'

Fonte: elaborada pelo autor. Fonte: elaborada pelo autor.


Seleção de modo de transporte

Figura 2 – Ponto de vista de avaliação

Operador
Usuário Menor custo ou Sociedade
Deslocamento mais maior receita
Menor impacto
rápido, seguro e com custo e
confortável, com atributos
menor custo aceitáveis

Seleção do
modo ou da
melhor
alternativa

Fonte: elaborada pelo autor.


Processo de tomada de decisão
Figura 3 – Modelo de tomada de decisão
Comparar todas
Ordenar as
as alternativas
alternativas de
Identificar todas de acordo com o Selecionar a
acordo com as
as alternativas conjunto de melhor
metas e os
relevantes critérios alternativa
objetivos
selecionados
definidos
para a avaliação

Fonte: Furtado e Kawamoto (2002, p. 10).

Figura 4 – Exemplo de tomada de decisão para escolha de modo de transporte


para efetuar uma viagem

Sujeito a: Ordenar as
Modo Ativo alternativas de
Custo Selecionar a
Automóvel acordo com as
melhor
Transporte Segurança metas e os
alternativa
Público objetivos
Tempo definidos
Fonte: elaborada pelo autor.
Seleção da alternativa ótima
A alternativa ótima: Problemas:
• Maximiza os benefícios. • Risco de impasse.
• Minimiza os custos. • Exaustão da busca de
• Atende da melhor forma alternativas.
a todos os atributos e os
Figura 5 – Alternativa ótima versus
objetivos elencados. Alternativa possível
A alternativa possível:
Alternativa
• Atende aos atributos e ótima Alternativa
objetivos elencados. possível
• Apresenta custos e
benefícios aceitáveis. Fonte: elaborada pelo autor.
Avaliação de projetos de transportes

• Traçar os objetivos de forma clara.


• Desenvolver um diagnóstico com base nos objetivos.
• Elaborar de alternativas.

Quadro 1 – Objetivos Quadro 2 – Diagnóstico

Diminuir tempo de deslocamento. Quantidade de pessoas, modos de


Diminuir índice de acidentes. transporte, tempo médio de viagens etc.

Aumentar oferta de transporte público. Quantidade de acidentes, de vítimas,


tipos de acidentes etc.
Fonte: elaborada pelo autor.
População usuária, origem e destino da
população, distância percorrida etc.
Fonte: elaborada pelo autor.
Técnicas monetárias

Características Objetivo Variáveis

• Maior saldo
• Técnicas entre benefício
consolidadas e custo • Quantificação
em avaliação
de projetos
• Melhor taxa de
retorno
(investimento)

• Simplicidade e
• Monetização
rapidez • Maior relação
benefício/custo
Custos – Conceitos
• Valor atribuído a um uso alternativo
Custo de
• do capital, como investimento, fazer
oportunidade
• outro projeto, não fazer nada etc.

• Refere-se a desembolsos monetários


Custo econômico
diretos.

• Refere-se à variação do valor e à


Custo financeiro
• disponibilidade de capital.

Taxa Interna de • Taxa de desconto (juros) que corrige o


Retorno (TIR) • valor do capital ao longo do tempo.
Custos diretos

Levantamento de custos de alternativas ou projetos:


• Anteprojetos, projetos básicos ou projetos executivos.
• Memoriais, especificações, normas, manuais etc.
• Planilhas de quantidades de produtos e serviços
detalhados.
Aplicado a:
• Construção.
• Operação.
• Manutenção.
Custos – Tabelas de composição de preços

• Sistema de Custos Referenciais de Obras (SICRO) – DNIT.


Esfera
• Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção
Federal Civil (SINAPI) – CEF.

• Departamento de Estradas de Rodagem (DER) – Tabela


Esfera Referencial de Preços.
Estadual • Outros órgãos contratantes – Planilhas de custo.

• Prefeitura de São Paulo: SIURB/ EDIF.


• Prefeitura do Rio de Janeiro: Tabelas do Sistema de
Custos para Obras e Serviços de Engenharia.
Esfera
• Prefeitura de Porto Alegre: Tabelas de Preços para Obras
Municipal Viárias.
• Outras Prefeituras: tabelas de preços de referência
municipal.
Economia em Transportes:
avaliação e custos
Custos indiretos e benefícios; técnicas
monetárias

Bloco 2
Leonardo Hotta
Custos indiretos
Custo ao usuário:
 Tarifas no transporte público.
 Custo de aquisição e manutenção de veículo
próprio.
 Custo de operação e estacionamento de veículo
próprio – custo percebido.
 Custo do tempo
• Em deslocamento.
• Em serviço.
 Acidentes.
 Danos à saúde.
 Produtividade.
Custos indiretos
Figura 6 – Custo à sociedade
Custo à sociedade:
• Acidentes:
• Vítimas.
• Danos.
• Produtividade. Fonte: TommL / istock.com.

• Poluição. Figura 7 – Custo à sociedade

• Saúde pública.

Fonte: Toa55 / istock.com.


Acidentes
Tabela 1 - Custo médio por gravidade
O Instituto de Pesquisa de acidente
Econômica Aplicada (IPEA) Gravidade do Custo médio
divulga periodicamente acidente (R$ dez/2014)
estudo sobre o custo dos Com fatalidade 664.821,46
acidentes no Brasil, Com vítimas 96.747,79
compilando dados de Sem vítimas 23.498,77
ocorrências, econômicos e Fonte: Carvalho (2020).
financeiros para produzir
estimativas de custos que
podem ser utilizadas para
monetizar custos
associados a acidentes.
Benefícios

Os benefícios podem ser quantificados como os custos


indiretos. Caso não seja possível monetizá-los, a análise
pode ser feita em função da efetividade das alternativas.
Exemplos:
• Aumento da acessibilidade ao transporte.
• Aumento do conforto no deslocamento.
• Redução na necessidade de baldeação.
Técnicas monetárias
Principais técnicas monetárias:
• Valor Presente Líquido (VPL): calculado a partir da soma
dos valores de benefícios e custos corrigidos a uma taxa de
desconto (juros, interna de retorno ou de mínima
atratividade). VPL > 0 => viável.
• Taxa Interna de Retorno (RBC): calculado para igualar os
valores de benefícios e custos. TIR > Taxa especificada =>
viável.
• Razão Benefício/Custo (RBC): calculado a partir da razão
entre benefícios e custos corrigidos a uma taxa de
desconto. RBC > 1 => viável.
Existem outras técnicas, mas derivam das apresentadas
anteriormente.
Modelo de Análise Custo-Benefício
Comparação e
Definição de Definição do nível
análise dos
objetivos de esforço
benefícios líquidos

Abrangência do Avaliação dos


Análise de
público a ser riscos dos
demanda
beneficiado resultados obtidos

Identificação do Elaboração de
Cálculo dos
cenário-base e das recomendações
benefícios e custos
alternativas (ranking)

Construção do
Definição do
fluxo de caixa
período de análise
social

(EPL, 2019)
Pedágio urbano

Os gestores podem alterar a demanda por transporte:


• Exemplo: pedágio urbano.
• Objetivo: inibir o transporte por automóvel em áreas congestionadas.
Tabela 2 – Distribuição do modo Tabela 3 – Alterações de escolha com
principal de viagem tarifa de pedágio urbano
Modo Frequência Modo Alteração Resultado
Automóvel 36,55% Automóvel -14,21% Redução
A pé ou bicicleta 29,70% A pé ou bicicleta 5,82% Aumento
Ônibus 22,53% Ônibus 5,02% Aumento
Trilhos 8,99% Trilhos 0,42% Aumento
Motocicleta 1,54% Motocicleta 0,27% Aumento
Táxi 0,68% Táxi 2,67% Aumento
Fonte: Pacheco e Chagas (2016). Fonte: Pacheco e Chagas (2016).
Pedágio urbano
Prós:
• Inibe a demanda de viagens por automóveis.
• Racionaliza o espaço viário.
• Reduz tempo de viagens.
• Reduz congestionamento.
• Reduz poluição.
• Pode subsidiar outros sistemas.
Contras:
• Segregação do sistema viário.
• Aumento da demanda por transporte público.
• Custo de implantação e manutenção.
Fontes de recursos
• Recursos orçamentários do órgão: provindos de receitas de
arrecadação ou de transferência do órgão.
• Operações de crédito: são operações financeiras contratadas
em bancos e/ou outros órgãos de fomento.
• Contribuição e Intervenção no Domínio Econômico (CIDE): taxa
que incide sobre a importação e comercialização de petróleo e
derivados que pode financiar o pagamento de subsídios a
combustíveis, de financiamento de projetos ambientais ou de
infraestrutura de transportes.
• Receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito: todo
o valor arrecadado deve ser aplicado em ações de engenharia,
educação e fiscalização do trânsito.
• Pedágio: valor cobrado por entidades de usuários que utilizam
uma determinada infraestrutura.
Economia em Transportes:
avaliação e custos
Técnicas não monetárias; contratação

Bloco 3
Leonardo Hotta
Técnicas não monetárias
• Permite o ordenamento e a
comparação de atributos já
vistos e atributos não Tabela 4 – Matriz de comparação
quantificáveis ou Atributo Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3

monetizáveis. Custo de
R$ 1 milhão R$ 800 mil R$ 1,2 milhão
implantação

• São mais completas, Tempo de


30 min. 40 min. 25 min.
deslocamento
complexas e demandam Impacto visual Médio Alto Baixo
maior tempo para Conforto Alto Baixo Médio

elaboração e avaliação.
Fonte: elaborado pelo autor.
• Complementam ou são
complementadas pela
avaliação monetária.
Técnicas não monetárias
Soluções:
• Discretas: permitem ordenamento de quantidade finita de
alternativas.
• Contínuas: trabalham com campo de soluções aceitáveis
definidas por meio de interações análise-resposta.
• Resolução de conflitos: as soluções são obtidas por meio
de mediações para a seleção de alternativas.
Características:
• Objetivos múltiplos: as soluções formam um contínuo,
definidas por meio de um conjunto de restrições.
• Atributos múltiplos: as soluções são conhecidas e
ordenadas conforme os atributos estabelecidos.
Técnicas multiobjetivos
• Busca por uma solução que satisfaça alguns atributos e otimize os objetivos.
Figura 8 – Modelo de Figura 9 – Exemplo de otimização
otimização

Minimização
Faturamento
de custo
mínimo
Minimização
Atendimento
Objetivos Atributos do tempo de
à rota
viagem

Custo de Velocidade
Dados de Dados de operação operacional
Saída Entrada Distância de Custo de
viagem combustível

Fonte: elaborada pelo autor.


Fonte: elaborada pelo autor.
Técnicas multicritérios ou multiatributos

Busca por uma alternativa que apresente a solução mais


adequada após a ponderação dos atributos diante do
objetivo estabelecido.

Figura 10 – Ponderação

Atributos Comparação Resultados

Fonte: elaborada pelo autor.


Avaliação Multicritério – Exemplo
Objetivo: definir a rota de Tabela 6 – Pesos dos atributos
acordo com a capacidade de Ca.TMaC Ca.TMaC
Atri. l (km) Tempo (h) U (un.)
atendimento a uma maior (un.) (un.)

quantidade de pontos de Peso 0,129883515 0,129883515 0,38185001 0,041836267 0,030832406

demanda, minimizando tempo Fonte: Hernandez et al. (2020).


e comprimento de percurso.

Tabela 5 – Atributos a avaliar Tabela 7 – Ranking


Rota
l Tempo U Ca.TMaC Ca.TMaC Taxa de
(km) (h) (un.) (un.) (un.) Rota Ranking
superioridade
1 19,5 2,01 405,0 353 60,8
1 2,560984147 1
2 24,8 2,45 291,6 453,4 20,6
2 0,39631831 4
3 30,7 2,81 387,8 403,8 42,8
3 1,132143483 2
4 30,5 3,42 403,2 494,6 81,0 4 0,848885009 3

Fonte: Hernandez et al. (2020). Fonte: Hernandez et al. (2020).


Avaliação Multicritério – Exemplo
Objetivo: estimar o benefício total sob a ótica dos usuários da rodovia, decorrente de projetos em
infraestrutura rodoviária, considerando que o benefício total é função da magnitude dos cinco critérios.

Tabela 8 – Ponderação entre os Tabela 9 – Hierarquia entre os critérios


critérios por rodovia

Importân- Importân- Importân- Ordem Rodovia A Rodovia B Rodovia C


Critério
cia VL cia VP cia Média
Risco de Risco de Risco de
Risco de 1ª
0,4634 0,3983 0,4317 acidente acidente acidente
acidente
Custo Custo
Tempo de 2ª Conforto
0,0981 0,1182 0,1079 veicular veicular
viagem
Custo
Custo 3ª Conforto Conforto
0,1577 0,2007 0,1787 veicular
veicular
Emissão Tempo de Emissão
Conforto 0,1225 0,1408 0,1314 4ª
poluentes viagem poluentes
Emissão
0,1584 0,1419 0,1505 Tempo de Emissão Tempo de
poluentes 5ª
viagem poluentes viagem
Fonte: Neto e Aldigueri (2015). Fonte: Neto e Aldigueri (2015).
Modalidades de contratação (Lei n. 8.666/1993)
• Convite: modalidade na qual, no mínimo, três empresas que
comprovem qualificação necessária são escolhidas para participar do
certame.
• Tomada de preços: modalidade na qual empresas qualificadas e
cadastradas podem participar do certame.
• Concorrência: modalidade na qual, após fase inicial de habilitação que
comprove sua qualificação, podem participar do certame.
• Concurso: modalidade que visa à aquisição de trabalho técnico,
científico ou artístico.
• Leilão: modalidade para a venda de bens e produtos pertencentes ou
em poder da administração pública.
• Dispensa de licitação: quando o objeto da contratação for inferior a
10% do valor estabelecido para a carta-convite.
Valores de contratação

Tabela 10 – Valores aplicáveis por modalidade (2021)

Obras e serviços de
Modalidade Compras ou serviços
engenharia
Até Até
Dispensa de licitação
R$ 33 mil R$ 17,6 mil
Até Até
Carta-convite
R$ 330 mil R$ 176 mil
Até Até
Tomada de preços
R$ 3,3 milhões R$ 1,43 milhão
Acima de Acima de
Concorrência
R$ 3,3 milhões R$ 1,43 milhão

Fonte: elaborada pelo autor.


Outras formas de contratação

• Pregão: destinada à aquisição de bens e serviços –


regida pela Lei n. 10.520/2002 (BRASIL, 2002).
• Concessão: aplicada a obras e serviços públicos. Essa
modalidade é disciplinada pela Lei n. 8.987/1995
(BRASIL, 1995).
• Parceria Público-Privada: para concessões ou
prestação de serviço, mediante a contraprestação.
Segue a Lei n. 11.079/2004 (BRASIL, 2004).
• Regime Diferenciado de Contratação: a licitante
desenvolve e constrói uma obra. A modalidade é
regida pela Lei n. 12.462/2011 (BRASIL, 2011).
Teoria em Prática
Bloco 4
Leonardo Hotta
Reflita sobre a seguinte situação
• A avaliação de alternativas para projetos de transporte é
complexa e possui vários métodos diferentes.
• Entreviste, no mínimo, três colegas com perfis distintos (idade,
ocupação, principal meio de transporte utilizado) sobre os cinco
atributos que considere importantes para a seleção de um modo
de transporte para efetuar um deslocamento de rotina.
• Após as entrevistas, selecione cinco atributos para a avaliação de
projetos; eventualmente você deverá dispor de mais atributos,
além daqueles citados pelas pessoas entrevistadas. Ordene do
mais importante ao menos importante no ponto de vista de
gestor e, após essa ordenação, peça para os colegas
entrevistados anteriormente fazerem o mesmo.
• Planilhe os resultados e compare as percepções das avaliações.
Pense em um método para fazer a ordenação dos atributos.
Norte para a resolução...
• A nomenclatura do atributo e suas características devem estar
bem claras. Por exemplo, quando se fala em custo, deve-se ter
em mente que este pode ser o real ou o percebido. Um usuário
de automóvel ou motocicleta dificilmente sabe o custo real do
deslocamento, que envolve, além do custo de combustível e
eventualmente de estacionamento, o custo de propriedade,
impostos, seguro, manutenção etc.; assim como o usuário do
transporte público que recebe o vale-transporte, uma vez que
esse custo não é suportado diretamente por ele.
• Ao se imaginar como gestor, pense na responsabilidade de
ofertar transporte para a cidade e suas consequências.
• Não se preocupe se sua percepção é diferente da dos colegas,
uma vez que um dos intuitos do exercício é este: compreender
que existem diferentes pontos em nossa sociedade e que há a
necessidade de harmonizá-los em prol do bem comum.
Dica do(a) Professor(a)
Bloco 5
Leonardo Hotta
Dica do(a) Professor(a)
Os custos da (i)mobilidade nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo
Trata-se de Nota Técnica elaborada pela FIRJAN, que faz uma análise técnica sobre os custos da
imobilidade urbana derivados da falta de planejamento das cidades dessas regiões, tendo como
efeitos os congestionamentos crescentes e os altos custos derivados.
Figura 11 – Metodologia de cálculo do custo dos congestionamentos
Segundo passo:
Terceiro passo:
Primeiro passo: extensão dos
valoração do custo dos
valor da hora ocupada congestionamentos e pessoas
congestionamentos
afetadas
• PIB da região analisada ÷ • Extensão dos • Pessoas ociosas por hora
PEA da Região analisada = congestionamentos × Pistas (total de veículos parados ×
PIB per capita da PEA ocupadas = Total de metros ocupação média dos
ocupada congestionados veículos) × Valor da hora da
• PIB per capita da PEA • Total de metros PEA ocupada × Dias de
ocupada ÷ Horas mensais congestionados ÷ Total de trabalho por ano + gasto
trabalhadas veículos parados × extra com combustível
Ocupação média dos devido aos
veículos congestionamentos

Fonte: adaptada de FIRJAN (2014, p. 5).


Referências
BRASIL. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. [...] Institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública
[...]. Brasília: Presidência da República, 1993. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm.
Acesso em: 22 mar. 2021.

BRASIL. Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Dispõe sobre


o regime de concessão e permissão da prestação de serviços
públicos [...]. Brasília, DF: Presidência da República, [1995].
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L8987compilada.htm. Acesso em: 4 jun. 2021.
Referências
BRASIL. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002. Institui, no
âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos
termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal [...].
Brasília, DF: Presidência da República, [2002]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10520.htm.
Acesso em: 22 mar. 2021.

BRASIL. Lei n. 11.079, de 30 de dezembro de 2004. Institui


normas gerais para licitação e contratação de parceria público-
privada no âmbito da administração pública. Brasília, DF:
Presidência da República, [2004]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/Lei/L11079.htm. Acesso em: 4 jun. 2021.
Referências
BRASIL. Lei n. 12.462, de 4 de agosto de 2011. Institui o
Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC [...].
Brasília, DF: Presidência da República, 2011. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Lei/L12462.htm. Acesso em: 19 maio 2021.

CARVALHO, Carlos H. R. Custos dos Acidentes de Trânsito no


Brasil: Estimativa simplificada com base na atualização das
pesquisas do IPEA sobre custos de acidentes nos aglomerados
urbanos e rodovias. TD2565. ed. Brasília: IPEA, 2020.
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/images/
stories/PDFs/TDs/td_2565.pdf. Acesso em: 7 fev. 2021.
Referências

EPL. Empresa de Planejamento e Logística S.A. Manual de


Custo-Benefício para Projetos de Infraestrutura de
Transporte. Brasília: EPL, 2019. Disponível em:
https://www.epl.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?co
d_blob=6468. Acesso em: 6 fev. 2021.

FIRJAN. Os custos da (i)mobilidade nas regiões


metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo. 2014.
Disponível em: https://www.firjan.com.br/publicacoes/
publicacoes-de-economia/os-custos-da-i-mobilidade-nas-
regioes-metropolitanas-do-rio-de-janeiro-e-sao-paulo.htm.
Acesso em: 6 fev. 2021.
Referências

FURTADO, Nilder; KAWAMOTO, Eiji. Avaliação de projetos de


transporte. São Carlos: EESC, 2002.

HERNÁNDEZ, Lorena et al. Apoio à decisão multicritério na


priorização de rotas para o transporte urbano. Revista
Produção Online, Florianópolis, v. 20, n. 2, p. 398-421, 2020.

NETO, Vicente C. L.; ALDIGUERI, Daniel R. Uma análise da


ótica do usuário de rodovias para avaliação multicritério de
projetos rodoviários. Brasília: Ipea, 2015. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_
2079.pdf. Acesso em: 6 fev. 2021.
Referências

PACHECO, Tainá S.; CHAGAS, André L. S. Demanda por


Transporte na Região Metropolitana de São Paulo e Política
de Pedágio Urbano para Redução de Congestionamento.
Campinas: Nereus, 2016.
Bons estudos!

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