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MANUAL
CLIENTE OU USUÁRIO
FOLHA
PETROBRAS PETRÓLEO BRASILEIRO S/A 1 de 15
PROGRAMA OU PROJETO

ÁREA OU UNIDADE

TÍTULO

MANUAL DE MANUTENÇÃO
N° SMAR:

N° CONTRATO:

RESPONSÁVEL TÉCNICO: NOME: RUBRICA:

REG. CREA N ° :

ÍNDICE DE REVISÕES
Rev. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRÁS N381 REV.F ANEXO A – FOLHA 01/08.
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1. OBJETIVO
Esse manual tem por finalidade orientar e facilitar a operação e manutenção dos dispositivos
de campo instalados em campo.
As informações contidas no corpo desse manual destinam-se a mostrar de forma
simplificada todas as informações necessárias para a manutenção dos equipamentos envolvidos
nos sistemas de medição de gás, óleo e água. Para mais informações de cada equipamento
deverão ser consultados os manuais específicos de cada equipamento fornecido.

2. TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL E MANOMÉTRICA –


LD302
O transmissor LD302 possui um sensor capacitivo que proporciona uma operação segura e
um excelente desempenho em campo. O LD302 se comunica via protocolo Fieldbus Foundation.

Temos um desenho
representativo de um
transmissor diferencial à
esquerda e de um
transmissor manométrico
à direita.

2.1. INSTALAÇÃO:
A precisão global de uma medição de vazão, de nível ou de pressão depende de muitas
variáveis. Embora o transmissor tenha um alto desempenho, uma instalação adequada é
necessária para aproveitar ao máximo os benefícios oferecidos.
Quanto à posição do transmissor, recomenda-se obedecer à Figura 2.2 – Localização das
Tomadas de Pressão.
Fluido do Localização das
Localização do LD302 em Relação a Tomada
Processo Tomadas
Gás Superior ou Lateral Acima das tomadas
Líquido Lateral Abaixo das tomadas ou na linha de centro da tubulação
Vapor Lateral Abaixo das tomadas usando-se câmara de condensação

Tabela 2.1 – Localização das Tomadas de Pressão


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Figura 2.2 – Posição do Transmissor e Tomadas.

TERMINAIS DA FONTE
DE ALIMENTAÇÃO
TERMINAIS
TERRA
+

PARAFUSO
DE TRAVA TERMINAIS DE
DA TAMPA COMUNICAÇÃO

PARAFUSO DE AJUSTE
DA ROTAÇÃO DA CARCAÇA

Figura 2.3 – Parafusos de Ajuste da Rotação da Carcaça e Trava da Tampa e Posições do Sensor

O LD302 é protegido contra polaridade reversa e pode suportar até ± 35 VDC sem danos,
mas não funciona nesta condição.
É recomendado o uso de par de cabos trançados. Deve-se, também, aterrar a blindagem
somente numa das pontas. A ponta não aterrada deve ser cuidadosamente isolada.
Quando o sensor está na posição horizontal, o peso do fluido empurra o diafragma para
baixo, sendo, portanto, necessário fazer o trim de pressão inferior. Entende-se como trim de
pressão inferior o ajuste manual do valor do zero com as tomadas do transmissor abertas para a
atmosfera. O procedimento de ajuste do trim está descrito neste manual.
DIAFRAGMA SENSOR
DIAFRAGMA SENSOR

COLUNA DO FLUIDO

SENSOR NA POSIÇÃO VERTICAL SENSOR NA POSIÇÃO HORIZONTAL

Figura 2.3 – Sensor Capacitivo


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Solicitamos verificar o manual MA-3600.00-6250-800-SMP-001 anexo deste documento,


onde o manual foi completamente inserido, para detalhes de calibração e manutenção.
IMPORTANTE: A SMAR recomenda que em atividades não operacionais que envolvam
algum tipo de vibração no transmissor o mesmo deverá ser retirado do
processo para se evitar qualquer dano.
IMPORTANTE: A SMAR recomenda que durante a acidificação dos poços, os
transmissores de pressão sejam bloqueados e desconectados do
processo.

2.2. CALIBRAÇÃO
A calibração indicada abaixo utiliza o software Syscon.
Para o procedimento de calibração é necessário atuar no bloco Transdutor do LD302 via
Syscon.
O Bloco Transdutor controla o acesso das entradas e saídas (I/O) através da implementação
específica do fabricante. Ao acessar o hardware, o bloco transdutor pode obter os dados de I/O ou
os dados de controle do sensor. A conexão entre o Bloco Transdutor e o bloco de Função é
chamado de canal.
Normalmente, os blocos transdutores executam funções, tais como: linearização,
caracterização, compensação de temperatura, calibração e informação do sensor.
Este procedimento de calibração será detalhadamente executado nos treinamentos de
manutenção do sistema de medição.

2.3. Como Configurar um Bloco Transdutor


Toda vez que você seleciona um equipamento de campo no SYSCON através do menu de
Operação, automaticamente você instancia um bloco transdutor e ele aparece na tela.
O bloco transdutor tem um algoritmo, uma série de parâmetros e um canal ligando-o ao
bloco de função.
O algoritmo descreve o comportamento do transdutor como uma função de transferência de
dados entre o hardware de I/O e o outro bloco de função. Quando você executa uma rotina como
uma calibração, você é conduzido passo a passo por um método, aqui temos um procedimento
para ajudá-lo.

Figura 2.2.1 - Blocos Funcionais e Transdutor


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2.3.1. Trim Inferior e Superior


Cada sensor tem uma curva característica que estabelece uma relação entre a pressão
aplicada e o sinal do sensor. Esta curva é determinada para cada sensor e armazenada em uma
memória junto ao sensor.
Algumas vezes o valor no indicador do transmissor e a leitura do bloco transdutor podem
não estar compatível com a pressão aplicada.
As razões podem ser:
− A posição de montagem do transmissor;
− A pressão padrão do usuário difere do padrão de fábrica;
− O transmissor teve sua caracterização original deslocada por uma sobre pressão, sobre
aquecimento ou através do tempo de uso.

Há dois tipos de Trim disponíveis:


Trim Inferior: É usado para ajustar a leitura na faixa inferior. O operador informa para o
LD302 a leitura correta da pressão aplicada. A discrepância mais comum é
da leitura inferior.
Trim superior: É usado para ajustar a leitura na faixa superior. O operador informa para o
LD302 a leitura correta da pressão aplicada.
Para uma precisão melhor, faça o Trim na faixa de operação. A Figura 2.2.2, Figura 2.2.3 e
Figura 2.2.4 (Tela de Configuração do Transdutor para o LD302 via SYSCON) abaixo mostra a
operação do ajuste do Trim via SYSCON.

2.3.2. Trim de Pressão - LD302 - Via SYSCON


Com o SYSCON pode-se calibrar o transmissor por meio dos parâmetros CAL_POINT_LO e
CAL_POINT_HI. Antes de iniciar a calibração deve-se escolher uma unidade de engenharia
conveniente. Esta unidade de engenharia é escolhida através do parâmetro CAL_UNIT (veja a
figura 2.2 abaixo). Após a escolha, os parâmetros relacionados à calibração serão representados
por esta unidade. Lembramos que todo o procedimento de calibração será detalhadamente
executado nos treinamentos de manutenção dos sistemas de medição.

O parâmetro CAL_UNIT
deve ser configurado de
acordo com a unidade
de engenharia

As unidades de
engenharia podem ser
escolhidas de lista das
unidades de pressão.

Figura 2.2.2 – Tela de Configuração do Transdutor para o LD302 via SYSCON


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O parâmetro CAL_UNIT permite ao usuário selecionar diferentes unidades para as


calibrações. O parâmetro SENSOR_RANGE define os valores máximo e mínimo que o sensor é
capaz de indicar, as unidades de engenharia usadas e o ponto decimal. Devem-se respeitar os
limites indicados neste parâmetro.
Vamos tomar o valor inferior como exemplo:
Aplique a entrada zero ou um valor de pressão inferior na unidade de engenharia
selecionada em CAL_UNIT e espere até a leitura do parâmetro PRIMARY_VALUE estabilizar.
Escreva zero ou o valor inferior no parâmetro CAL_POINT_LO. Para executar a calibração
do ponto escolhido.

Este valor deve estar


dentro dos limites da
faixa de operação do
sensor. Neste caso de
sensor o limite inferior
estará em 0 kg/cm2

Figura 2.2.3 – Tela da Configuração do Transdutor para o LD302 via SYSCON

Vamos usar o valor superior como exemplo:


Aplique na entrada o valor superior com uma pressão de 0.5 kg/cm2 e espere até o estágio
de leitura do parâmetro PRIMARY_VALUE_RANGE estabilizar. Agora escreva o valor superior
como, por exemplo, 0.5 kg/cm2 no parâmetro CAL_POINT_HI para finalizar a calibração.

Este valor deve ser


igual ou inferior ao
limite superior. No
exemplo o limite do
sensor é de 0.5 kg/cm2.

Figura 2.2.4 - Tela da Configuração do Transdutor para o LD302 via SYSCON


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Toda vez que se liga o transmissor, é verificado se o número de série do sensor na placa do
sensor é o mesmo que o número de série registrado na EEPROM da placa principal. Quando
estes números forem diferentes (como por exemplo, na troca do sensor ou da placa principal) os
dados armazenados na EEPROM da placa do sensor é copiado para a EEPROM da placa
principal, automaticamente.
Pelo parâmetro BACKUP_RESTORE, também pode ser feita esta leitura escolhendo a
opção "SENSOR_DATA_RESTORE". A operação, neste caso, é feita independente do número de
série do sensor. Pela opção "SENSOR_DATA_BACKUP", os dados do sensor armazenados na
memória EEPROM da placa principal podem ser armazenados na EEPROM da placa do sensor.
(Esta operação é feita na fábrica).
Por este parâmetro, podemos recuperar dados default de fábrica sobre o sensor e as últimas
configurações de calibração armazenadas. Têm-se as seguintes opções:

• Factory CAL Restore: Recupera a última configuração de calibração realizada na fábrica;


• Last CAL Restore: Recupera a última calibração realizada pelo usuário e
armazenada como backup;
• Default Data Restore: Restabelece todos os dados default;
• Sensor Data Restore: Restabelece os dados do sensor armazenados na placa do sensor
e os copia para a memória EEPROM da placa principal.
• Factory CAL Backup: Grava a configuração de calibração atual para as de fábrica;
• Last CAL Backup: Grava as configurações de calibração atuais para backup.
• Sensor Data Backup: Copia os dados do sensor da memória EEPROM da placa
principal para a memória EEPROM localizada na placa do sensor;
• None: Valor default, nenhuma ação é realizada.

Parâmetro usado para


salvar ou restaurar as
configurações default
de fábrica ou do
usuário.

Seleciona as
operações de backup e
restauração dos dados
de configuração do
sensor.

Figura 2.2.5 - Bloco Transdutor – Backup/Restore


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2.4. MANUTENÇÃO
Para a retirada dos transmissores de pressão diferencial e manométrico sugerimos alguns
cuidados abaixo.
Lembramos que devem ser seguidos todos os procedimentos específicos de segurança
concernentes ao local da aplicação e que estes passos abaixo dependem do modo que o
transmissor foi instalado. Sugerimos a instalação com válvulas manifold de bloqueio para o
transmissor.
− “Desenergizar” o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display
se o transmissor está realmente “desenergizado“.
− Abrir a tampa traseira do transmissor e desconectar a parte elétrica.
− Drenar a tomada de impulso pela purga da válvula multivias para garantir que a tomada
fique despressurizada.
− Fechar a válvula multivias da tomada de impulso do transmissor, isolando o transmissor
do processo.
− Verificar se o tipo de fluido pode ser drenado, pois existem casos com presença de H2S.
− Retirar o transmissor para manutenção.

Para o retorno dos transmissores de pressão diferencial e manométrico sugerimos os


cuidados abaixo:
Lembramos que devem ser seguidos todos os procedimentos específicos de segurança
concernentes ao local da aplicação.
− Abrir a tampa traseira do transmissor e conectar a parte elétrica;
− “Energizar” o transmissor através da caixa de passagem;
− Manter o transmissor com as tomadas abertas para a atmosfera e verificar se o mesmo
está “zerado”;
− Caso não esteja realizar o procedimento de Trim Inferior;
− Abrir as válvulas manifold para equalização das câmaras dos transmissores caso seja de
pressão diferencial ou abrir apenas um manifold caso o transmissor seja de pressão
manométrica.

2.5. Substituição da Placa Principal


Caso aconteça algum problema com a placa principal do transmissor, sugerimos os
cuidados abaixo. Lembramos que devem ser seguidos todos os procedimentos específicos de
segurança concernentes ao local da aplicação.
− “Desenergizar” o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display
se o transmissor está realmente “desenergizado”, isto é apagado;
− Abrir a tampa com visor frontal do transmissor;
− Soltar os 2 parafusos fenda que prendem o display à placa, e esta à carcaça;
− Desconectar o display, o conector da fonte de alimentação e o conector da célula
capacitiva;
− Retirar a placa eletrônica e substituí-la;
− Conectar a fonte de alimentação, o conector do sensor e o display na placa principal;
− Prender a placa com o display com os 2 parafusos de fixação na carcaça;
− Fechar a tampa com visor frontal do transmissor;
− Energizar o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display se o
transmissor está realmente “Energizado“.
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ATENÇÃO: Certificar que a seta indicativa no display esteja na vertical e indicando


para cima.
IMPORTANTE: Anote o número de série da placa principal que está sendo colocada, pois
será necessário para a configuração da mesma no sistema.
IMPORTANTE: Certificar que o Firmware da placa principal que está sendo colocada seja o
mesmo da placa que está sendo substituída. Essa informação será
mostrada na parte inferior do visor quando o transmissor for ligado.
Sempre que um transmissor for substituído ou uma placa principal for trocada será
necessário a realização de um download da configuração do mesmo. Todo o procedimento de
download é amplamente detalhado no manual do Auditflow e também será realizado nos
treinamentos de manutenção do sistema de medição.

3. TRANSMISSOR DE TEMPERATURA FOUNDATION FIELDBUS – TT302

O TT302 pertence à primeira geração de equipamentos


FIELDBUS. Ele é um transmissor apropriado para medições de
temperatura usando termorresitências ou termopares, mas
pode também aceitar outros sensores com saídas em
resistência ou milivoltagem, tais como pirômetros, células de
carga, indicadores de posição, etc.

3.1. INSTALAÇÃO:
O transmissor pode ser montado basicamente de dois modos:
− Separado do sensor, usando braçadeira de montagem opcional.
− Acoplado ao sensor.
O acesso aos cabos dos terminais de ligação é obtido por uma das duas passagens da
carcaça. As roscas do eletroduto devem ser vedadas conforme método de vedação requerido pela
área. A passagem não utilizada deve ser vedada apropriadamente.

Figura 3.1 – Terminais de aterramento e bornes de ligação


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O TT302 é protegido contra polaridade reversa e pode


suportar até ± 35 VDC sem danos, mas não funciona nesta
condição.
É recomendado o uso de par de cabos trançados.
Deve-se, também, aterrar a blindagem somente numa das
pontas. A ponta não aterrada deve ser cuidadosamente
isolada.

Figura 3.2 – Parafusos de Ajuste da Rotação da Carcaça e Trava da Tampa e Posições do Sensor

Solicitamos verificar o manual MA-3600.00-6250-800-SMP-002 anexo deste documento,


onde o manual foi completamente inserido, para detalhes de calibração e manutenção.

IMPORTANTE: A SMAR recomenda que em atividades não operacionais que envolvam


algum tipo de vibração no transmissor o mesmo deverá ser retirado do
processo para se evitar qualquer dano.

3.2. CALIBRAÇÃO
A calibração indicada abaixo utiliza o software Syscon.
Para o procedimento de calibração é necessário atuar no bloco Transdutor do TT302 via
Syscon.
O Bloco Transdutor controla o acesso das entradas e saídas (I/O) através da implementação
específica do fabricante. Ao acessar o hardware, o bloco transdutor pode obter os dados de I/O ou
os dados de controle do sensor. A conexão entre o Bloco Transdutor e o bloco de Função é
chamado de canal.
Normalmente, os blocos transdutores executam funções, tais como: linearização,
caracterização, compensação de temperatura, calibração e informação do sensor.
A eletrônica do TT302 é muito estável no tempo, portanto não requer adicionais calibrações
após a calibração de fábrica. Entretanto, se o usuário decidir usar esta referência para calibrar o
TT302, isto pode ser feito através dos parâmetros CAL_POINT_LO e CAL_POINT_HI. O trim deve
ser realizado sempre com dois pontos como referência; nunca considere somente um ponto como
referência.
Toda vez que o sensor for alterado, os valores do TRIM são resetados.
O parâmetro PRIMARY_VALUE informa a leitura de corrente do sensor de entrada.
Para realizar o trim inferior, coloque o sensor dentro de um lugar com a temperatura
conhecida. Se o parâmetro PRIMARY_VALUE mostrar uma temperatura diferente daquela
esperada, o Trim Inferior deve ser feito escrevendo se a temperatura desejada no parâmetro
CAL_POINT_LO. O trim de ajuste resultante pode ser visto no parâmetro PRIMARY_VALUE.
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Figure 3.2.1 – Calibração do Trim Inferior - TT302

Para realizar o trim superior, primeiro coloque o sensor dentro de um lugar com a
temperatura conhecida superior ao do CAL_POINT_LO. Se o parâmetro PRIMARY_VALUE
mostrar uma temperatura diferente daquela esperada, o trim Superior deve ser feito escrevendo a
temperatura desejada no parâmetro CAL_POINT_HI. O trim de ajuste resultante pode ser visto no
parâmetro PRIMARY_VALUE.

Figura 3.2.2 – Calibração do Trim Superior - TT302


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Figura 3.2.3 – Unidade do Sensor de Temperatura

3.3. MANUTENÇÃO
Os transmissores inteligentes de temperatura TT302 são intensamente testados e
inspecionados antes de serem enviados para o usuário. Apesar disso foram projetados prevendo a
possibilidade de reparos pelo usuário, caso isto se faça necessário.
Em geral, é recomendado que o usuário não faça reparos na placa de circuito impresso. Em
vez disso, deve-se manter conjuntos sobressalentes ou adquiri-los na SMAR, quando necessário.
O factory Init – entende-se por factory init o procedimento em que o transmissor volta a ser
configurado com os valores default de fábrica - deve ser realizado como última opção de se
recuperar o controle sobre o equipamento quando este apresentar algum problema relacionado a
blocos funcionais ou a comunicação.
Este procedimento reseta todas as configurações realizadas no equipamento, devendo após
a sua realização ser efetuado um download parcial. Todo o procedimento de download está
descrito no manual do Auditflow e será detalhadamente executado nos treinamentos de
manutenção do sistema de medição.
Para esta operação usam-se duas chaves de fendas imantadas. No equipamento, retire o
parafuso que fixa a plaqueta de identificação no topo de sua carcaça para ter acesso aos furos
marcados pelas letras “S“ e “Z”. Após a introdução das chaves magnéticas nos furos “S” e “Z”
deve-se desligar o transmissor, aguardar uns 10 segundos e liga-lo novamente.
Verificar que no display do equipamento irá aparecer a mensagem “Fact”. Após esta
mensagem podemos retirar as chaves magnéticas e prender novamente a plaqueta de
identificação.
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A tabela 3.3.1 apresenta as possíveis falhas que podem ocorrer com o TT302.
SINTOMA PROVÁVEL FONTE DO PROBLEMA
ƒ Conexões do Transmissor
Verifique a polaridade da ligação e a continuidade;
Verifique se a malha está em curto ou aterrada;
Verifique se a blindagem não está sendo usada como condutor. Ela deve ser
aterrada somente numa ponta.
ƒ Fonte de Alimentação
Verifique a saída da fonte de alimentação. A tensão deve estar entre 9-32 Vdc nos
terminais do TT302. O ruído e o ripple devem estar entre os seguintes limites:
a) 16 mV pico a pico de 7,8 a 39 KHz;
b) 2 V pico a pico de 47 a 63 Hz para aplicações sem segurança intrínseca e 0,2 V
para aplicações com segurança intrínseca;
c) 1,6 V pico a pico de 3,9 a 125 MHz.
NÃO COMUNICA
ƒ Conexão da Rede
Verifique se a topologia está correta e se todos os equipamentos estão conectados
em paralelo;
Verifique se os dois terminadores estão corretamente posicionados;
Verifique o comprimento do tronco e do braço;
ƒ Configuração da Rede
Certifique se o tag do equipamento está configurado e se a configuração do sistema
é a desejada;
Certifique se o endereço do equipamento, a conexão e o índice para todas as
variáveis estão configuradas corretamente e se a pré-configuração é usada.
ƒ Falha no Circuito Eletrônico
Verifique se há defeito na placa principal substituindo-a por uma sobressalente.
ƒ Conexões do Transmissor
Verifique curto-circuitos intermitentes, circuitos abertos e problemas de aterramento;
Verifique se o sensor está corretamente conectado à borneira do TT302;
Verifique se o sinal do sensor está na borneira do TT302 medindo-o com um
multímetro na ponta do transmissor.
ƒ Oscilação e Ruído
Verifique o aterramento da carcaça do transmissor, isto é muito importante para
LEITURA entradas de mV e termopar;
INCORRETA Verifique umidade na borneira;
Verifique se a blindagem dos fios entre transmissor/sensor e transmissor/ painel
está aterrada somente em uma ponta.
ƒ Sensor
Verifique se a operação do sensor está dentro de suas características;
Verifique o tipo de sensor; ele deve ser do tipo e do padrão que o TT302 foi
configurado;
Verifique se o processo está dentro da faixa do sensor e do TT302.
ƒ Falha no Circuito Eletrônico
LEITURA Verifique a integridade do circuito substituindo-o por um sobressalente.
INCORRETA ƒ Configuração do Transmissor
Verifique se o sensor e a configuração da ligação estão corretas.
Tabela 3.3.1 - Mensagens de Erro e Causa Provável
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3.4. Retirada e Retorno dos Transmissores de Temperatura


Para a retirada do transmissor de temperatura do sistema são sugeridos os cuidados abaixo.
Lembramos que devem ser seguidos todos os procedimentos específicos de segurança
concernentes ao local da aplicação.
− “Desenergizar” o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display
se o transmissor está realmente “desenergizado“;
− Abrir a tampa traseira do transmissor e realizar as desconexões da alimentação e do
PT100.

Para conectar o transmissor de temperatura ao sistema são sugeridos os cuidados abaixo.


Lembramos que devem ser seguidos todos os procedimentos específicos de segurança
concernentes ao local da aplicação.
− Abrir a tampa traseira do transmissor e realizar as conexões da alimentação e do PT100;
− “Energizar” o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display se
o transmissor está realmente “Energizado“

3.5. Substituição da Placa Principal


Para o caso de acontecer algum problema com a placa principal do transmissor o seguinte
procedimento deve ser adotado para a substituição da mesma. Levando se em conta que esse
procedimento indicado abaixo é uma sugestão. Todos os cuidados referentes à segurança devem
ser tomados com relação à área na qual o transmissor está instalado:
− “Desenergizar” o transmissor através da caixa de passagem e verificar através do display
se o transmissor está realmente “desenergizado”;
− Abrir a tampa com visor frontal do equipamento;
− Soltar os parafusos que prendem o display às placas principais e estas a carcaça e retirar
o display;
− Retirar as duas placas eletrônicas e substituí-las. Salientamos que devem ser trocadas as
duas placas do transmissor. Embora sejam duas placas, elas são “casadas”.
− Reinstalar o display e apertar os parafusos de fixação;
− Fechar a tampa com visor e energizar o transmissor através da caixa de passagem.

ATENÇÃO: Certificar que a seta indicativa no display esteja na vertical e indicando para
cima.
IMPORTANTE: Anote o número de série da placa principal que está sendo colocada, pois
será necessário para a configuração do sistema.
IMPORTANTE: As duas placas localizadas no TT302 são casadas. Desta forma ambas
deverão ser substituídas.
IMPORTANTE: Certificar que o Firmware da placa principal que está sendo colocada seja o
mesmo da placa que está sendo substituída.

Sempre que um transmissor for substituído ou uma placa principal for trocada será
necessário a realização de um download da configuração do mesmo. Todo o procedimento de
download é amplamente detalhado no manual do Auditflow.
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3.6. Esquema de ligação das Termoresistências e Termopares

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