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TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS


TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

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Núcleo de Educação a Distância
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira.

O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO


Diagramação: Gildenor Silva Fonseca

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Prezado(a) Pós-Graduando(a),

Seja muito bem-vindo(a) ao nosso Grupo Educacional!


Inicialmente, gostaríamos de agradecê-lo(a) pela confiança
em nós depositada. Temos a convicção absoluta que você não irá se
decepcionar pela sua escolha, pois nos comprometemos a superar as
suas expectativas.
A educação deve ser sempre o pilar para consolidação de uma
nação soberana, democrática, crítica, reflexiva, acolhedora e integra-
dora. Além disso, a educação é a maneira mais nobre de promover a
ascensão social e econômica da população de um país.
Durante o seu curso de graduação você teve a oportunida-
de de conhecer e estudar uma grande diversidade de conteúdos.
Foi um momento de consolidação e amadurecimento de suas escolhas
pessoais e profissionais.
Agora, na Pós-Graduação, as expectativas e objetivos são
outros. É o momento de você complementar a sua formação acadêmi-
ca, se atualizar, incorporar novas competências e técnicas, desenvolver
um novo perfil profissional, objetivando o aprimoramento para sua atua-
ção no concorrido mercado do trabalho. E, certamente, será um passo
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importante para quem deseja ingressar como docente no ensino supe-


rior e se qualificar ainda mais para o magistério nos demais níveis de
ensino.
E o propósito do nosso Grupo Educacional é ajudá-lo(a)
nessa jornada! Conte conosco, pois nós acreditamos em seu potencial.
Vamos juntos nessa maravilhosa viagem que é a construção de novos
conhecimentos.

Um abraço,

Grupo Prominas - Educação e Tecnologia

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Olá, acadêmico(a) do ensino a distância do Grupo Prominas!..

É um prazer tê-lo em nossa instituição! Saiba que sua escolha


é sinal de prestígio e consideração. Quero lhe parabenizar pela dispo-
sição ao aprendizado e autodesenvolvimento. No ensino a distância é
você quem administra o tempo de estudo. Por isso, ele exige perseve-
rança, disciplina e organização.
Este material, bem como as outras ferramentas do curso (como
as aulas em vídeo, atividades, fóruns, etc.), foi projetado visando a sua
preparação nessa jornada rumo ao sucesso profissional. Todo conteúdo
foi elaborado para auxiliá-lo nessa tarefa, proporcionado um estudo de
qualidade e com foco nas exigências do mercado de trabalho.

Estude bastante e um grande abraço!

Professor: Max Florentino da Silva


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O texto abaixo das tags são informações de apoio para você ao
longo dos seus estudos. Cada conteúdo é preprarado focando em téc-
nicas de aprendizagem que contribuem no seu processo de busca pela
conhecimento.
Cada uma dessas tags, é focada especificadamente em partes
importantes dos materiais aqui apresentados. Lembre-se que, cada in-
formação obtida atráves do seu curso, será o ponto de partida rumo ao
seu sucesso profisisional.

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Esta unidade apresenta a importância do tema sobre o trabalho
de profissionais para realizar o combate contra incêndio de forma segura
e garantida. Os responsáveis, através de normas, estudos, ferramentas e
soluções, previnem riscos e possibilitam salvar a vida das pessoas. Torna-
-se necessário também conhecer o manual de atendimento, para promover
os primeiros socorros e o gerenciamento de riscos em edificações, tanto
em áreas públicas quanto privadas. Muitas inovações foram geradas nas
leis de Segurança Contra Incêndio e devem ser disseminadas a todo pú-
blico. O módulo trata das principais normas do combate ao incêndio, das
leis que as regem e das ferramentas que auxiliam as pessoas no caso
de riscos ou acidentes. Estudou-se também os aspectos importantes e as
possíveis causas de incêndios e acidentes, onde o essencial é preservar a
vida. Analisou-se os problemas e soluções que podem causam acidentes,
os vários tipos de incêndio, de materiais e animais que podem aumentar
riscos à vida do indivíduo. A unidade também descreveu a necessidade de
cada pessoa em conhecer alguns itens, materiais de primeiros socorros
ou regras, como as de saída de emergência, entre outras, para auxiliar
também, quando necessário, o trabalho dos profissionais ou para salvar a
própria vida.
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Prevenção contra incêndio, Vida, Segurança.

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Apresentação do Módulo ______________________________________ 11

CAPÍTULO 01
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI – PARTE I

Introdução ____________________________________________________ 13

Conceitos Básicos ______________________________________________ 18

Recapitulando _________________________________________________ 26

CAPÍTULO 02
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI – PARTE II

Prevenção a Incêndios _________________________________________ 30

Manutenção do Sistema de Segurança _________________________ 34

Recapitulando _________________________________________________ 43

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CAPÍTULO 03
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI – PARTE III

Combate a Incêndios __________________________________________ 47

Utilização dos Equipamentos __________________________________ 50

Recapitulando _________________________________________________ 60

Considerações Finais ___________________________________________ 64

Fechando a Unidade ___________________________________________ 65


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Referências ____________________________________________________ 68
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Pensar na responsabilidade dos profissionais que atuam no
trabalho de salvar vidas é muito importante. O número de incêndios
cresceu em várias regiões e, desta forma, pode envolver mais vítimas.
Isso gera preocupação, mas também aperfeiçoamento do regimento de
prevenção, possibilitando diminuir os riscos desse tipo de acontecimen-
to. Hoje, surgiram novos recursos, inclusive tecnológicos, para salvar
vidas e diminuir o risco de acidentes. A prevenção contra incêndios em
edificações atinge maior demanda por parte dos profissionais devido
ao aumento das áreas de risco e do crescimento urbano. O profissional
deve ser ágil e conhecer bem os equipamentos e a legislação vigente,
para realizar seu trabalho de forma efetiva.
Os Regulamentos de Segurança Contra Incêndio demonstram
que o trabalho não se limita somente aos bombeiros. Existe também a
importância da população em conhecer algumas regras e ferramentas,
para possibilitar auxílio de vítimas ou para salvar a própria vida, durante
um acidente ou incêndio. O estudo propõe recomendações, visando de-
monstrar o tema de segurança contra incêndio, além de propor o conhe-
cimento, para evitar o surgimento de maiores riscos e acidentes contra
pessoas, estabelecimentos e ambiente.
Torna-se essencial que toda a sociedade pense na importância
do tema, conhecendo leis que tratam da prevenção de incêndio e de pri-
meiros socorros. O estudo visou demonstrar alguns tipos de materiais
que causam incêndios, aumentando a ocorrência de acidentes. Muitas
legislações estão sendo cumpridas para melhorar o acesso aos edifí-
cios e regulamentar os estabelecimentos, evitando maiores riscos ou
acidentes. Em muitos cursos e treinamentos, profissionais aperfeiçoam-
-se para realizar melhor seu trabalho. O assunto é importante para que
sejam diminuídos os riscos de acidentes, a prática criminosa e abusiva
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entre a população e os estabelecimentos.
O Corpo de Bombeiros possui normas técnicas que abrangem
o sistema nacional do Brasil de forma prática e segura, diante das cha-
madas de emergência. As leis de segurança contra incêndio, são de
responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios movidos pelo interesse geral da sociedade em cada região. Ela
gera proteção à vida das pessoas e dos estabelecimentos sempre se-
guidas por leis e normas que se completam para atender a todos contra
o incêndio ou perigos surgidos.
Assim, procuramos escrever de uma forma compreensível
para gerar uma leitura acessível aos alunos, promovendo maior facilida-
de de compreensão dos conteúdos apresentados, abordando conceitos
básicos que possibilitem autonomia e satisfação diante da disciplina,
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desenvolvendo a capacidade de tomar decisões e crescer profissional-
mente, além de colaborar para a prevenção de riscos e acidentes, de-
monstrando o trabalho dos profissionais atuantes e da ação dos órgãos
estudados, para que a população esteja protegida e segura contra os
riscos à vida.
Bom aprendizado!
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TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI
PARTE I

INTRODUÇÃO
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As leis e normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico


(SCIP) foram construídas ao longo das épocas, devido ao crescimento
da ocorrência de grandes incêndios. A evolução tecnológica e o desen-
volvimento das cidades aumentaram os riscos à vida nas construções,
e esse fato exigiu maiores preocupações dos responsáveis e do poder
público. A sociedade técnica e científica possibilita o desenvolvimento
de sistemas construtivos, equipamentos e instrumentos para efetuar as
medidas, prevenções e diminuir os riscos da sociedade atual.
A SCI é vista como uma ciência, atuando na área de pesquisa
e educação, atuando também nos laboratórios de pesquisa, normas e
certificação. A preocupação brasileira com a destruição causada pela
ação do fogo já gerava muitas ações preventivas há muito tempo. As
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experiências passadas e as causas ocorridas pelos incêndios geraram
maior estudo e cuidados, previstos nos registros, em diversas regiões
do país. As atividades nessa área, representam uma tendência inter-
nacional. Há exigências de que todos os materiais, constituintes, equi-
pamentos e ferramentas utilizados nas edificações e nas construções,
sejam identificados e testados pela SCI.
Para contemplar o desenvolvimento maior da sociedade, bus-
cam-se novas soluções nas áreas vigentes de Segurança Contra In-
cêndio e Pânico. A normas e códigos simples de SCI vêm sendo substi-
tuídas e examinadas pelas edificações mais complexas na engenharia
de SCI. Hoje, existe um número crescente de engenheiros e técnicos
do SCI. A SCI também se desenvolve em áreas tecnológicas como ro-
bótica, informática, automação, eletrônica, etc. Previne os incêndios e
os riscos de acidentes também nas instituições de ensino. No ensino
superior são realizados cursos contra incêndios.
Os responsáveis por trabalhar com segurança contra incêndio
visam proteger residências e edificações comerciais e industriais. Entre
eles engenheiros, arquitetos ou técnicos de segurança. O trabalho ne-
cessita observar e prevenir o incêndio de acordo com as legislações vi-
gentes no Regulamento de Segurança Contra Incêndio das edificações
e áreas de risco do Estado de São Paulo (art. 2º do Decreto Estadual nº
56.819/11). O regulamento apresenta como objetivos:
- Proteger a vida dos indivíduos no caso de incêndio;
- Eliminar a propagação do incêndio e diminuir prejuízos ao
meio ambiente e aos bens;
- Possibilitar modos de controle e extinção do incêndio;
- Realizar boas condições de acessibilidade para o Corpo de
Bombeiros;
- Gerar a continuidade do trabalho nas edificações e áreas pe-
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rigosas.

Em bares, restaurantes e casas noturnas é proibido o uso de


fogos de artifícios. Somente estabelecimentos que possuem a Licença
elaborada pelo Corpos de Bombeiros, que analisam as condições perti-
nentes visitando o local.

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A Segurança Contra Incêndio representa um tema muito impor-
tante, sendo operada por profissionais treinados e eficientes. Ela gera
proteção à vida das pessoas e dos estabelecimentos sempre seguidas
por leis e normas que se completam para atender a todos contra o in-
cêndio ou perigos surgidos. As leis de segurança contra incêndio, são
de responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios movidos pelo interesse geral da sociedade em cada região.
Com o passar das décadas, surgiram inovações das leis vigen-
tes de prevenção e combate ao incêndio em locais públicos ou priva-
dos, para que seja implantado um sistema único que atenda todas as
ocorrências. Em muitos cursos e treinamentos, os temas são tratados
de forma abrangente para que a prática criminosa e abusiva seja dimi-
nuída entre a população e os estabelecimentos. O Corpo de Bombeiros
também possui normas técnicas que abrangem o sistema nacional do
Brasil de forma ágil e prática diante das chamadas de emergência. A
Lei nº 13.425 criada em 2017, elaborou novas normas de segurança,
prevenção e proteção contra incêndios.

Figura 1 – Legislação de Segurança contra incêndio

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Fonte: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RIO


GRANDE DO SUL (2017)

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A nova legislação inclui o trabalho de profissionais como ar-
quitetos, urbanistas e engenheiros a demonstrarem seus documentos
profissionais (CAU e o CREA). A prevenção de incêndios está incluída
nos projetos de edificação para aprovação e confirmação por meio das
normas e dos órgãos responsáveis. As normas respeitam a inclusão e
a obrigatoriedade dos conceitos para combater o incêndio e o problema
surgido nestas áreas.

Brigada de Incêndio - NBR-14276


A Brigada corresponde à equipe organizada de pessoas, volun-
tárias ou indicadas, porém, sempre capacitadas para agir na prevenção
e no combate em um estabelecimento ou área do incêndio, abandono
de área e primeiros socorros. Entre as funções, a brigada deve orientar
as pessoas e auxiliar, com segurança, para a saída de emergência ou
local garantido ficando livre do perigo ou do fogo. O grupo é treinado
para prestar os primeiros socorros e diminuir ou eliminar o fogo, sempre
visando proteger a vida humana e os estabelecimentos. Também avisa
o Corpo de Bombeiros sobre o local de incêndio, prevenindo o cresci-
mento do fogo. Para a admissão da equipe, deve-se:
- Ter disponibilidade para trabalhar em diversos turnos.
- Ter boa saúde e condição física;
- Ser maior de idade;
- Conhecer as instalações necessárias ao trabalho;
O treinamento completo dura um ano. Estuda-se também os
primeiros socorros. Entre as obrigações da brigada de Incêndio, des-
taca-se as ações de prevenção e de emergência. O profissional deve:
- Conhecer o manual de emergência contra incêndio;
- Analisar os riscos possíveis;
- Conhecer as ferramentas e os materiais de combate ao in-
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cêndio;
- Conferir as rotas de fuga.
- Implantar as etapas do plano de emergência contra o fogo.
A brigada de incêndio pode ser fixa, quando permanece na edi-
ficação em turnos alternados ou flutuantes, quando retorna e não fica no
estabelecimento. Os profissionais recebem equipamentos de proteção
individual, conforme o trabalho realizado, seguindo a Norma Regula-
mentadora 3214/78. Eles também seguem a lei dos procedimentos bá-
sicos de emergência por meio da ABNT NBR 15219.

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Causas de incêndio
Locais e objetos podem ser condutores de calor e causar o in-
cêndio. Quando não há boa conservação ou instalação, dentro das nor-
mas de segurança. Deve-se sempre buscar profissionais capacitados
para evitar acidentes fatais. Como exemplo, citam-se os exaustores,
as fogueiras e a chaminé. A falta de cuidados com as crianças também
pode gerar acidentes e causar incêndio. Como exemplo, as brincadei-
ras com fogo, com fósforos, etc. Ainda, contamos com os perigos da
cozinha, dos fogos de artifício e das pontas de cigarro. As causas de
incêndio podem ser:
- Naturais: quando o fogo é iniciado pelos fenômenos da natu-
reza e não ocorrem por ações humanas.
- Artificiais: neste caso, o incêndio ocorre de forma proposital
e provém da ação humana ou da falta de prevenção gerando perigo a
todos os envolvidos.

O crime de Incêndio, segundo as normas brasileiras, consiste


em iniciar o incêndio, gerando riscos à vida, à integridade física ou ao
patrimônio. A pena varia de 3 a 6 anos de reclusão, mais multas. A pena
pode ser aumentada se o crime for para obter vantagem pecuniária em
proveito próprio ou de outro (Art. 250, § 1º). Se o incêndio for culposo, a
pena é de detenção de seis meses a dois anos.

- Acidental: o incêndio acidental ocorre pela ação do homem, TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

porém, este não tem a intenção de provocá-lo.


- Proposital: este incêndio atua de forma criminosa. O indivíduo
teve a intenção de provocá-lo. Pode ocorrer através das velas, dos apa-
relhos eletrodomésticos, dos fogos de Artifícios, do vazamento de gás,
entre outros.

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Figura 2 - Incêndio Proposital

Fonte: BLOG PAULO JOSÉ (2016)

CONCEITOS BÁSICOS

Para que o fogo comece, é necessário que os elementos rea-


gentes encontrem condições propícias e iniciem a reação química. Isso
também requer que a energia e o calor de reação estejam presentes.
Existem alguns elementos necessários para haver a combustão:
- Triângulo do Fogo: une três elementos essenciais para ge-
rar a combustão. Porém, deixou de ser utilizado porque o processo de
combustão necessitava ser representado por mais um fator, além do
combustível, do comburente e do calor.
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Figura 3 - Triângulo do Fogo

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO


RIO DE JANEIRO (2014)

- Tetraedro do Fogo: esse símbolo veio para representar as


condições necessárias para ocorrer a combustão e originar o fogo. Um
quarto fator essencial foi incluído, ou seja, as reações em cadeia. O
símbolo do tetraedro define bem a imagem dos quatro elementos liga-
dos de forma conectada e adjacente aos outros três. São necessários
esses quatro elementos dispostos no tetraedro do fogo para gerar o
fogo.

Figura 4 - Tetraedro do Fogo

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Fonte: ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS (2006)

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O calor representa a energia que cria a combustão. Ele tam-
bém eleva a temperatura dos elementos e gera o vapor dos materiais
até o meio gasoso. As fontes de Calor podem ser de origem:
• Química: através da reação exotérmica;
• Mecânica: por meio do atrito de dois materiais;
• Elétrica Estática: como exemplo o curto-circuito, raio, etc.;
• Nuclear: quando ocorre a reação nuclear ou a radiação solar.

Combustível
O combustível representa a substância nas formas: sólida, lí-
quida ou gasosa. Ele é o responsável por queimar e auxiliar a produzir
a combustão. Muitas substâncias causam a combustão. Veja alguns
exemplos de combustíveis:
- Carvão
- Monóxido de carbono
- Hidrocarbonetos (gasolina, GLP, benzeno, etc.).
- Elementos não metálicos de fácil oxidação.
- Elementos que possuem celulose como a madeira.
- Metais alcalinos e não alcalinos.
Os combustíveis podem ser:
- Sólidos: essa substância queima bem rápido e depende da
área ocupada. Como exemplos: a madeira e os tecidos. Esse compo-
nente não queima no modo sólido. Só é queimado quando reage com o
comburente e se transforma em vapor.
- Líquidos: para haver a combustão, a substância líquida deve
virar vapor. Como exemplo tem-se a gasolina, que representa um ele-
mento pouco solúvel em água. Os combustíveis líquidos são denomina-
dos de inflamáveis e, portanto:
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• Não possuem forma própria;


• Acumulam nas partes mais baixas;
• A maior parte dos produtos flutuam;
• São voláteis.
- Gasosos: são muito inflamáveis. O gás não tem forma defi-
nida, por isso ocupa o ambiente em que está incluído. Para ocorrer a
combustão, a mistura com o comburente deve ser ideal e equilibrada,
onde os produtos são de quantidade suficiente. Como exemplo, pode-
-se citar o hidrogênio e o botijão de cozinha que contém gás. O combus-
tível tem a mistura ideal e cada um possui o limite de porcentagem para
ocorrer a combustão, chamados de:
• Limite inferior: concentração mínima de mistura
• Limite superior: concentração máxima de mistura.
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Abaixo listamos alguns limites, de acordo com o produto:

Tabela 1 - Limite de Inflamabilidade


Combustível Limites de Inflamabilidade
LII (%) LSI (%)
Hidrogênio 4,0 75,0
Monóxido de Carbono 12,5 74,0
Propano 2,1 9,5
Acetileno 2,5 82,0
Gasolina (vapor) 1,4 7,6
Éter (vapor) 1,7 48,0
Álcool (vapor) 3,3 19,0

Fonte: ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS (2016)

Existe ainda o ponto de combustão, que é definido quando a


temperatura do combustível elimina o vapor de forma muito rápida e
assim continua a possibilitar a combustão. Existem alguns pontos Prin-
cipais da Combustão:
- Ponto de Fulgor: representa a menor temperatura pela qual
o combustível é transformado em vapor e queimam em contato com a
chama. Porém, esta se apaga devido à pequena quantidade de vapor
existente.
- Ponto de Combustão: neste caso, apesar de apresentar uma
pequena temperatura, o vapor, em contato com a chama, continua quei-
mando, mesmo sem o agente causador do calor.

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Figura 5 - Ponto de Combustão

Fonte: Corpo de Bombeiros (2014)

Comburente
É a substância responsável pela reação de combustão.

Reação em Cadeia
As reações em cadeia geram a combustão. Assim, ocorre a for-
mação de pequenas reações químicas, temporárias e compostas pelos
radicais livres e pelas moléculas. As reações em cadeia denominam o
processo onde a mistura progride para queimar.
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Energia de Ativação
Essa energia representa a energia mínima necessária para
que a reação química possa ocorrer. Exige-se elementos importantes
que, unidos, favorecem a colisão das moléculas reagentes.

Calor
O calor, ao transferir energia, tenta manter o equilíbrio, varian-
do sua temperatura.

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Figura 6 – Irradiação do calor

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

O calor se propaga através:


- Condução: o calor é transferido de um corpo sólido através
das moléculas.
- Convecção: as massas de gases ou líquidos transferem calor
em si próprios. Por exemplo:
• Água: ao aquecer a água, observa-se a transferência de calor
no mesmo recipiente.
• Ar: o ar aquecido atinge a região mais alta do ambiente e o ar
frio tende a descer.
Portanto, nos incêndios de edifícios, a propagação de calor vai TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

se tornando mais intensa nos pisos superiores. O calor, através do gás


aquecido vai aumentando por meio de escadas, elevadores, etc.
- Irradiação: nessa forma de transmissão de calor, as ondas de
energia são deslocadas no espaço. Essas ondas de calor são irradiadas
por várias direções e possuem diferentes intensidades.

Produtos da Combustão
Os elementos do incêndio possuem uma variedade de efeitos.
As pessoas recebem calor de acordo com o local ou a gravidade do
acidente como, por exemplo, queimaduras e inalação dos gases aque-
cidos ou não. Os produtos da combustão podem ser divididos em quatro
categorias:
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- Gases da combustão: são gases que atuam no local, mesmo
quando a temperatura dos elementos da combustão voltarem ao nor-
mal. Muitas vezes, esses gases da combustão são tóxicos e sua gravi-
dade depende de composição, da concentração, e do tempo da exposi-
ção do indivíduo. No incêndio, o esforço físico do indivíduo para manter
a respiração, pode trazer graves consequências, além de torná-lo mais
fraco e necessitado de auxílio.
- Chama: a chama representa a radiação de luz por meio da
queima de materiais presentes na atmosfera, ocorrendo sempre acom-
panhada de oxigênio. As chamas propagam fogo devido ao calor que
irradiam. O contato direto com a chama provoca queimaduras.

Calor e temperatura representam conceitos fundamentais. O


calor significa a troca de energia entre os corpos e a temperatura repre-
senta o movimento das moléculas no corpo.

- Calor: o calor representa o produto de maior impacto de pro-


pagação de incêndio. A queima de combustível ocorre devido à energia
gerada juntamente com os produtos de combustão durante a queima do
combustível. O calor emitido durante o incêndio pode causar problemas
nas vias respiratórias, esgotamento físico, desidratação, entre outros. A
temperatura elevada produz prejuízo às pessoas e aos bens materiais.
- Fumaça: esse produto é constituído por partículas minúscu-
las, no estado sólido. A fumaça apresenta-se, geralmente, por partículas
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queimadas devido ao vapor que ficou suspenso no ar e também pelos


gases de combustão. Sua cor é influenciada pelo tipo de combustível,
ou seja, a branca pertence à fase inicial do incêndio devido à umidade
dos materiais. O uso mais difundido da palavra fumaça nos permite re-
ferir àquele produto em estado gasoso que resulta da combustão de um
combustível que não chegou à conclusão, portanto, é um resultado não
intencional de uma combustão e que normalmente aparece na realiza-
ção de fogueiras, em brasas e na nafta ou motores diesel.
A fumaça é um dos produtos mais tóxicos existentes, poden-
do desencadear complicações respiratórias graves, até mortais para os
seres vivos expostos e contaminação do meio ambiente. Em seguida,
inalação, por exemplo, através da emissão de fumo das chaminés, ou
outro estabelecimento, é a causa mais comum de asfixia provocada,
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mantém os componentes tóxicos, incluindo o monóxido de carbono.
Além disso, as partículas que o compõem são principalmente
carcinogênicas, de modo que a exposição a ele por um longo período
de tempo pode causar câncer. Por sua vez, o cigarro também apresenta
fumaça intensa quando aceso e muitas vezes é muito prejudicial quan-
do entra em contato com nossos pulmões, e também para pessoas que,
embora não fumem, inalam o líquido em ambientes fechados.
Por outro lado, o fumo pode resultar em morte por asfixia ou
envenenamento, se foi exposto à fumaça por um longo tempo. Espe-
cialistas dizem que a fumaça é muito mais letal do que o fogo. Além da
complicação e obstrução que produz no trato respiratório, irrita a visão.
Quanto aos pulmões, a fumaça obstrui a entrada de oxigênio no sangue
e gera imediatamente uma insuficiência respiratória. A inflamação das
vias aéreas geralmente se manifesta com tosse, muco ou espasmos
brônquicos.
Por fim, a fumaça dos incêndios é afetada por substâncias tó-
xicas, como o monóxido de carbono, entre outras, que vêm da queima
de cabos elétricos, carvão, plástico e borracha queimada. Os sintomas
mais comuns de inalação de fumaça incluem: tosse, rouquidão, dor no
peito, falta de ar, dor de cabeça, náusea, desmaios, irritação nos olhos
e fuligem nas narinas e na garganta.

Filme sobre o assunto: Ladder 49 (Brigada 49) - 2004


Um filme de ação demonstrando coragem. Mostra o trabalho
da equipe de bombeiros de forma competente e devotada.
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Filme sobre o assunto: Only the Brave - 2013


Baseado em uma história real. Mostra um grupo de bombeiros
que tenta combater um incêndio. O acidente foi denominado Yarnell Hill
Wildfire e dezenove bombeiros morreram. Uma mudança climática os
deixou presos e correndo perigo de vida.

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QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
A respeito das condições sanitárias e de conforto no local de tra-
balho, observe as afirmativas a seguir: I – Os locais onde se encon-
trarem instalações sanitárias devem ser submetidos a processo
permanente de higienização, de modo que sejam mantidos limpos
e sem odores durante toda a jornada de trabalho. II – Os banhei-
ros, dotados de chuveiros, devem ser mantidos em bom estado
de conservação, asseio e higiene, ser instalados em local adequa-
do e ter portas de acesso que impeçam o devassamento. III – Os
trabalhadores devem ter asseguradas condições suficientes de
conforto para a ocasião das refeições, tais como local adequado,
fora da área de trabalho, fornecimento de água potável, limpeza,
arejamento e boa iluminação. IV – A empresa deve orientar seus
funcionários sobre a importância das refeições adequadas e hábi-
tos alimentares saudáveis. Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estão corretas;
b) se apenas as afirmativas III e IV estão corretas;
c) se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
d) se apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas;
e) se todas as afirmativas estão corretas

QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Segundo a NR23, Normas de Proteção contra Incêndio, todas as
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empresas devem possuir, EXCETO:


a) portas corta-fogo, nas caixas de escadas, que possam ser abertas
pelos dois lados;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço em
caso de incêndio;
c) veículos especializados no combate ao fogo;
d) pessoas adestradas no uso dos equipamentos de combate ao fogo;
e) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início.

QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Em relação ao Equipamento de Proteção Individual (EPI), é correto
26
afirmar que:
a) é de responsabilidade do empregado usar e aprender sozinho como
utilizar corretamente o EPI;
b) cabe ao empregador a responsabilidade pela guarda e conservação
do EPI;
c) cabe ao empregador responsabilizar-se pela higienização e manu-
tenção periódica do EPI;
d) a não utilização do EPI não acarreta em penalidades para o empre-
gador e para o empregado;
e) o uso do EPI está condicionado a exigência simples da legislação,
não existindo a necessidade de treinamento para seu correto uso.

QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
As vias principais de circulação de pessoas localizadas no interior
dos locais de trabalho e as que conduzem para as saídas, devem
ter, no mínimo, uma largura de:
a) 0,8 metro;
b) 1,0 metro;
c) 1,2 metro;
d) 1,5 metro;
e) 2,0 metros.

QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Entre os agentes extintores apresentados a seguir, assinale o NÃO
indicado para incêndio classe B:
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
a) espuma;
b) CO2;
c) pó químico;
d) água de jato pleno;
e) Halon

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

Explique qual a função da brigada de incêndio.

27
TREINO INÉDITO

Assunto: Brigada de Incêndio


A Brigada corresponde à equipe organizada de pessoas, voluntárias ou
indicadas para auxiliar no combate ao fogo. Marque a alternativa correta.
a) A Brigada é composta por qualquer pessoa para agir na prevenção e
no combate em um estabelecimento ou área, do incêndio, abandono de
área e primeiros socorros. A brigada deve orientar as pessoas e auxiliar,
com segurança, para a saída de emergência ou local garantido ficando
livre do perigo.
b) A Brigada é composta por pessoas capacitadas para agir na preven-
ção e no combate somente de residências, do incêndio, abandono de
área e primeiros socorros. A brigada deve orientar as pessoas e auxiliar,
com segurança, para a saída de emergência ou local garantido ficando
livre do perigo.
c) A Brigada é composta por pessoas capacitadas para agir na pre-
venção e no combate em um estabelecimento ou área, do incêndio,
abandono de área e primeiros socorros. A brigada não deve orientar as
pessoas e auxiliar, com segurança, para a saída de emergência ou local
garantido ficando livre do perigo.
d) A Brigada é composta por pessoas capacitadas para agir na preven-
ção e no combate em um estabelecimento ou área, do incêndio, aban-
dono de área e primeiros socorros. A brigada deve orientar as pessoas
e auxiliar, de qualquer forma, para a saída de emergência ou local ga-
rantido ficando livre do perigo.
e) A Brigada é composta por pessoas capacitadas para agir na preven-
ção e no combate em um estabelecimento ou área, do incêndio, aban-
dono de área e primeiros socorros. A brigada deve orientar as pessoas e
auxiliar, com segurança, para a saída de emergência ou local garantido
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

ficando livre do perigo.

NA MÍDIA

O GRUPO DE BRIGADISTAS POSSUI ATRIBUIÇÕES QUE VÃO MUI-


TO ALÉM DOS TREINAMENTOS PARA EVACUAÇÃO EM CASO DE
INCÊNDIOS
Independente do ramo de atividade, todas as empresas estão sujeitas
à emergências, como incêndios. Obviamente, há setores produtivos em
que o risco de incêndio é maior, não é nem necessário discutir que um
posto de combustíveis apresenta muito maior risco de incêndios que um
escritório de advocacia.
Contudo, por menor que seja o risco de incêndios, as ações preventivas
28
são importantíssimas, pois até empresas com atividades das mais pa-
catas e burocráticas possíveis estão sujeitas aos incêndios. Para isso
existe a brigada de incêndios, que é o tema do nosso artigo de hoje.
O que é a brigada de incêndio?
A brigada de incêndio é um grupo formado por funcionários da empresa,
que voluntariamente se credenciam a participar das ações de combate
a incêndio promovidas pela organização.
A brigada de incêndio é responsável pela coordenação da evacuação
da edificação em casos de incêndios e outros acidentes, ela também é
responsável pelas ações de prevenção, como por exemplo a checagem
dos extintores, saídas de emergência e afins.
Uma das funções da brigada de incêndio é o treinamento de toda a em-
presa para casos de evacuação, assim, em conjunto com a CIPA, ela
deve promover o treinamento de evacuação padrão para qualquer sinal
de fogo não controlado.
Disponível em: https://www.consultoriaiso.org/a-importancia-da-briga-
da-de-incendio-nas-empresas/

NA PRÁTICA

AS MAIORES CAUSAS DE INCÊNDIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS


Uma pesquisa realizada em 2015 pela Geneva Association colocou o
Brasil entre os três países onde mais morrem pessoas por incêndios
em todo mundo. Apenas o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro res-
pondeu a mais de 26 mil atendimentos de combate a incêndios no ano
de 2016 e estima-se que no Brasil ocorram quase 280 mil incêndios
por ano, entre residenciais, comerciais e florestais. Os números são
assustadores e, uma maneira de diminuí-los é saber quais são as maio-
res causas de incêndios para, assim, tomar um cuidado maior com pre-
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
venção.
Fonte: SER-TEL
Disponível em: https://ser-tel.com.br/maiores-causas-de-incendios/

PARA SABER MAIS


Filme sobre o assunto: Only the brave
Peça de teatro: Incêndios
- Brigada de Incêndio - Definição, objetivos e treinamento neces-
sário.
Disponível em: <https https://youtu.be/jiwRHghrd4o>.
- BRIGADA DE INCÊNDIO: video aula de treinamento de brigada de
incêndio
Disponível em: <https://youtu.be/EfpJ_ZH8am0>.
29
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI
PARTE II

PREVENÇÃO A INCÊNDIOS
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Os incêndios são causados por diversos fatores como: descar-


gas elétricas de residências e edifícios comerciais; excesso nas instala-
ções elétricas; descargas atmosféricas e por falta de responsabilidade
ou descuido humano, entre outras. Existem cuidados essenciais para
evitar e combater um incêndio e, ao conhecê-los, vidas, bens móveis e
imóveis podem ser salvos.

Cuidados Básicos
O fogo é um perigo que pode ser alastrar rapidamente. Um ci-
garro ou um fogo mal apagado por descuido pode gerar um grande de-
sastre. Todos os cigarros devem ser devidamente apagados ao serem
jogados fora. Não se deve fumar em locais proibidos, que contenham a
30
placa de sinalização, mal ventilados ou que possuam uma alta concen-
tração de produtos inflamáveis, como os materiais de limpeza.
Os fósforos também devem ser apagados antes de serem jo-
gados fora. As velas correspondem a outro material combustível que, ao
entrar em contato com outros produtos inflamáveis podem gerar gran-
des estragos. Existem locais importantes e perigosos, que devem estar
sempre sendo observados e desimpedidos para qualquer eventualida-
de de incêndio.
A utilização de equipamentos e materiais vão também requer
muitos cuidados como a espiriteira e o gás de cozinha. Utilizar a casa
de força, a casa de máquinas dos elevadores e a casa de bombas do
prédio como depósitos de materiais também exigem manutenção e
cuidados constantes.

Instalações Elétricas
O excesso de instalação elétrica representa uma das princi-
pais causas de incêndios. Se a corrente elétrica atuar acima do que a
fiação pode suportar, ocorre um superaquecimento dos fios, gerando
o incêndio. Com isso, existem alguns cuidados específicos que devem
ser tomados para evitar o incêndio:
- Não ligar mais de um aparelho por tomada. Isso pode gerar
sobrecarga na tomada e na instalação elétrica.
- Não realizar ligações provisórias e incorretas. Isso danifica as
instalações elétricas.
- Fios descascados ou mal colocados provocam curto circuito
e faíscas, quando encostam uns nos outros. Um técnico ou profissional
qualificado deve ser sempre chamado para colocar, resolver problemas
ou reparar as instalações elétricas quando houver:
- Abertura ou aquecimento constante dos objetos de proteção; TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

- Queima contínua de fusíveis;


- Aquecimento da fiação;
- Problemas nos quadros de distribuição instalados de forma
indevidas que não possuem a proteção correta;
- As fiações não devem ficar expostas;
- Lâmpadas mal instaladas, pois aquecem e liberam grande
quantidade de calor, entrando em contato com o material combustível;
- Falta de aterramento adequado para instalações de equipa-
mentos elétricos como ar condicionado, chuveiros elétricos, entre outros.

31
A instalação elétrica deve estar de acordo com a Norma NBR
5.410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Ela es-
tabelece as condições corretas, que devem satisfazer as instalações
elétricas para garantir a segurança de todos, a conservação dos bens e
o funcionamento adequado da instalação.

Alguns componentes da instalação são considerados nesta


condição e algumas normas correspondem a aplicação, locais especí-
ficos e conformidades vigente. A Norma NBR 5410 não é utilizada em
algumas instalações como:
- Tração e cerca elétrica;
- Veículos;
- Embarcações e aeronaves;
- Ferramentas para construções radioelétricas;
- Iluminação pública;
- Distribuição de energia elétrica em ambientes públicos;
- Proteção contra raios.
- Minas;

Equipamento Elétricos
Ao instalar um novo aparelho elétrico deve-se:
- Verificar se o circuito não está sobrecarregado
- Utilizar somente com as recomendações identificadas pelo
fabricante.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Instalações a gás
As instalações, consertos ou alterações a gás, devem ser reali-
zadas somente por pessoas habilitadas. Qualquer vazamento ou irregu-
laridade encontrada no botijão requer a troca imediata deste. O botijão
deve estar em bom estado e colocado sempre em locais ventilados.

32
Para verificar vazamento no botijão de gás utilize apenas água
e sabão. Nunca improvisar modos para eliminar vazamentos, como
exemplo, utilizar cera. Sempre rosqueie o registro do botijão com as
mãos, sem utilizar ferramentas, para evitar o rompimento da válvula in-
terna. A revisão dos aparelhos que usam gás deve ser realizada a cada
dois anos.

O vazamento de gás pode ocorrer:


- Sem a chama: neste caso, ao sentir cheiro de gás, não mexa
na luz, ligando ou desligando, nem nos aparelhos elétricos;
- Afastar as pessoas do local e procurar ventilá-lo;
- Fechar o registro de gás para diminuir a propagação do com-
bustível e o risco de proliferação mais rápida do fogo, impossibilitando
aumentar o incêndio;
- Levar o botijão para um local aberto.

Figura 7– Ventilação dos ambientes com ventilação a gás

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

33
Os locais onde existam aparelhos a gás devem ser bem venti-
lados e devem seguir a norma brasileira NBR 13103. A queima do gás
produz o monóxido de carbono, ou seja, um gás que não contém cheiro
e é altamente tóxico para os seres humanos e animais.
- Com chama, o vazamento deve diminuir se:
- Fechar o registro do gás;
- Retirar todo o material combustível que estiver próximo ao
fogo;
- Retirar o botijão do local antes que seja atingido pelo fogo.

Em todas as situações perigosas de incêndio chamar o Corpo


de bombeiros.

Circulação
- Mantenha sempre livres corredores, escadas e saídas de
emergência;
- Nunca guardar, nesses locais, produtos inflamáveis;
- Não utilizar as saídas de emergência como depósitos;
- Empregar corretamente as coletas de lixo;
- Deixar livre as saídas de emergência;
- Conhecer bem o local que circula.
Sérios problemas e acidentes, podem ser causados pela água,
quando esta chega:
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

- Nos circuitos elétricos, danificando-os


- Nas portas de emergência, enferrujando-as;
- Nos elevadores;

MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA

Extintores de incêndio
Os extintores de incêndio existem para proteger cada tipo de
estabelecimento, por isso, devem ser apropriados e fiscalizados por to-
dos. Constantemente deve ser verificado se:
- O acesso está livre.
34
- O aparelho está com pressão.
- O equipamento está sem vazamento.
- Não estão entupidos os bicos e as válvulas da tampa;
- A recarga foi utilizada após o uso;
- Se o material não está duro.

A recarga deve ser feita mesmo se o extintor não foi utilizado:


- Se for de espuma, somente após um ano.
- Após três anos: se for pó químico seco e água pressurizada.
- Semestralmente: se houver diferença de peso e mudança na
composição de materiais.
É importante esvaziar os extintores antes de recarregá-los
e programar para não deixá-los em locais desprotegidos. Ao serem
constatados vazamentos, diminuição de carga e vencimento de carga,
os aparelhos devem ser trocados.

Figura 8 – Uso do extintor

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014).

Hidrantes e Mangotinhos
Os hidrantes e mangotinhos são equipamentos pertencentes
ao sistema fixo de combate a incêndio. São compostos por um reser-
vatório de água para combater o incêndio. Os hidrantes e mangotinhos
devem estar sempre bem sinalizados e colocados em locais que con-
tenham obstrução. Existem vários tipos de hidrantes como: urbanos,
35
industriais, de recalque e de parede. Os mangotinhos possuem um
carretel e um esguicho regulável. No sistema de mangotinho, tudo fica
constantemente já montado e acoplado na caixa para ser utilizado de
forma prática e imediata. Não é aplicado a qualquer lugar e pode ser
utilizado por uma pessoa com pouca experiência.

Figura 9 - Mangotinho

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

A caixa de incêndio deve conter:


- Registro globo, mangueira enrolada, esguicho regulável, duas
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

chaves para prender e cesto móvel para colocar a mangueira.


- Mangotinho, deve ser disponibilizado enrolado, em camadas,
nos carretéis, e pode ser usado apenas por uma pessoa.
Deve estar guardado com chapa metálica e de forma ventilada.
Deve-se verificar se a mangueira já está em bom estado e desconecta-
da do registro e também se o registro não apresenta vazamento ou está
com o volante emperrado.

Nunca jogue água em instalações elétricas energizadas.


36
Deve ser analisado também:
- Se o registro geral da tubulação do reservatório de água está
aberto, pois este nunca deve ficar fechado. Ele se inicia no reservatório
superior e deve alimentar todos os níveis do prédio, inclusive as existen-
tes nas colunas de distribuição.
- Se a bomba de pressurização vai ser de partida automática
ou partida manual, observando o painel central, que fica próximo à bom-
ba de incêndio.
- Se a mangueira dos hidrantes não está sendo utilizada para
lavar pisos ou regar jardins.
- Se a instalação hidráulica de emergência está em ordem com
a ajuda de técnicos especializados.

Instalações fixas de combate a incêndios


As instalações fixas de combate a incêndios previnem o início
do fogo e auxiliam o resfriamento. Existem diversos tipos:
- Radar de fumaça.
- Radar de temperatura.
- Detector de chama.
- Sprinklers: sistema de pequenos chuveiros no teto.
- Dilúvio: gera um nevoeiro d’água.
- Cortina d’água: sistema de pequenos chuveiros colocados no
teto para formar a cortina d’água.
- Resfriamento: chuveiros pequenos instalados no topo ou per-
to de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool.

Auxiliadores de emergência
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
- Iluminação:
A falta de energia elétrica gera a utilização da iluminação de
emergência, que é abastecida pelo gerador ou bateria e acumuladores.
A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores para auxiliar
no caso de pane. A revisão dos pontos de iluminação deve ser sempre
realizada.
A iluminação de emergência é regulamentada pela ABNT NBR
10898, e, muitas vezes, são encontradas luminárias que não atendem
às normas. Isso gera maiores riscos como fumaça e ofuscamento impe-
dindo o atendimento de emergência
A Sinalização fotoluminescente também contribui para melho-
rar o auxílio da saída de emergência. São adesivos que brilham no es-
curo, demonstrando a rota de fuga exata, os números dos andares, a
37
saída e o acesso à via pública.
- Baterias:
As baterias são geralmente instaladas acima do piso e afas-
tadas da parede, em local seco, ventilado e sinalizado. A manutenção
deve ser realizada de forma periódica, analisando sempre seus termi-
nais e a densidade do eletrólito.

Alarmes de incêndio
Os detectores de fumaça, de calor e de temperatura acionam
os alarmes, que podem ser manuais ou automáticos. Através do sis-
tema de segurança, o alarme deve abranger toda a área protegida.
As verificações dos alarmes devem ser realizadas periodicamente, de
acordo com o fabricante. Deve haver um treinamento, com planejamen-
to e ações, entre todos os envolvidos no edifício, para que o local seja
abandonado quando o alarme for acionado.
Os sistemas de som e interfone também fazem parte dos equi-
pamentos de saída de emergência do local quando o alarme for acio-
nado. Funcionam de acordo com as indicações corretas realizadas pelo
fabricante.

Portas corta-fogo
As portas corta-fogo devem atuar de acordo com as normas da
ABNT. São resistentes ao calor e devem durar por, no mínimo, 60 mi-
nutos. Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das
pessoas e depois, fechar completamente. Essas portas nunca devem
ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser utilizadas
ferramentas como cunhas ou outras, para mantê-las abertas.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Rotas de fuga
As rotas de fuga devem ser sempre mantidas sem obstrução e
bem sinalizadas. São representadas por corredores, escadas, rampas,
passagens entre prédios geminados, portas, entre outros. As placas de
sinalização de rotas de fuga indicam ações e caminhos que deverão
ser seguidos pelas pessoas no caso de acidentes, desabamentos, in-
cêndios, vazamentos ou outros casos de emergência até atingir a via
pública ou espaço aberto, protegido do perigo. As rotas de fuga, de
acordo com a ABNT NBR 5413, devem possuir iluminação natural e/ou
artificial de forma suficiente para atender a emergência.
Existem diversos tipos de símbolos para demonstrar as placas
de sinalização de rotas usadas para facilitar e auxiliar a saída dos ope-
38
radores, com segurança nos locais onde existem perigos para que haja
o salvamento de todos.

Figura 10 – Rotas de Fuga

Fonte: NIPPON SINALIZAÇÃO (2017)

Escadas
As escadas, plataformas e patamares, construídas para saída
de emergência, deverão ser feitas com materiais incombustíveis e re-
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
sistentes ao fogo. As escadas de incêndio devem ser utilizadas para a
passagem segura dos moradores no caso de perigo e não devem ser
acumulados objetos que possam atrapalhar a passagem. As escadas
devem possuir corrimão contínuo, com altura e tamanho, construído de
acordo com as normas vigentes.

As portas dos dutos das lixeiras das edificações devem sempre


estar vedadas para impedir a passagem de substâncias como gás e
fumaça nos andares ou nas escadas.
39
Para- raios
O para-raios deve ocupar o ponto mais alto do local instalado.
Ele compreende o sistema de proteção contra as descargas elétricas
atmosféricas e é ligado nos cabos de descida em torres, antenas, guar-
da-corpos e painéis de propaganda e sinalização. A manutenção dos
para-raios deve ser feita por profissionais especializados e conforme
instrução do fabricante anualmente.

Figura 11 - Para-raios

Fonte: MUNHOZ EXTINTORES (2018)

O para-raios é uma ferramenta importante para proteção e


deve funcionar adequadamente para que as descargas, nas massas
metálicas, passem de forma correta ao entrar em contato com o cabo.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

O tipo de para-raios radioativo/iônico não age de forma adequada pois


descarrega uma carga radioativa.
A legislação da norma NBR-5419/2015 demonstra a necessi-
dade da análise de risco e de proteção de equipamentos elétricos con-
tra surtos de tensão. É importante analisar a menor distância entre os
condutores de descidas, entre outras.

40
O para-raios é uma ferramenta importante para proteção e
deve funcionar adequadamente para que as descargas, nas massas
metálicas, passem de forma correta ao entrar em contato com o cabo.

Equipes de emergência
A equipe de emergência corresponde ao pessoal responsável
pelo combate ao incêndio. Ela é formada por pessoas treinadas e capa-
citadas, com conhecimentos essenciais sobre prevenção contra incên-
dios, abandono de edificações e pronto-socorro.

Figura 12 – Equipe de Emergência

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: Fonte: MUNHOZ EXTINTORES (2018)

41
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a responsabi-
lidade da segurança é prevista no artigo 144:

A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é


exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pesso-
as e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - [...]; V - polícias militares
e corpos de bombeiros militares (BRASIL, 1988).

A equipe de emergência atua de acordo com a dimensão da


população vigente e existente em cada edifício. A equipe é responsável
por:
- Realizar a vistoria semestral dos equipamentos de prevenção
e combate a incêndios e também treinar e planejar o abandono de pré-
dio com moradores e usuários de cada estabelecimento.
- Observar a relação das pessoas com dificuldade de locomo-
ção, contínua ou temporária. Este auxílio deve ser atualizado constan-
temente e os procedimentos essenciais para a retirada dessas pessoas
em situações de emergência devem ser definidos e passados anterior-
mente. Essa equipe de emergência deve garantir a saída de todos os
ocupantes do prédio, verificando a existência de pessoas também em
sanitários, salas e corredores.
- O sistema de alto-falantes auxilia a orientar a saída de pes-
soas. A equipe é responsável por impedir o pânico e deve sempre definir
a localização dos membros da equipe de emergência para que todos
tomam conhecimento antes dos problemas surgirem.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

42
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Consumado o acidente, o objetivo imediato das equipes de salva-
mento e contra incêndio de um aeroporto é:
a) acionar imediatamente os carros contra incêndio e aguardar instru-
ções dos órgãos de segurança do aeroporto;
b) atingir, no menor tempo possível, o local do desastre e procurar obter
o controle da situação, objetivando o salvamento e a segurança das
pessoas;
c) acionar os recursos externos no sentido de apoiar as ações de sal-
vamento, desde que o acidente seja considerado de grande proporção;
d) manter as equipes de salvamento completas para o pronto atendi-
mento;
e) informar, à administração do aeroporto, a situação operacional dos
equipamentos e as necessidades das equipes.

QUESTÃO 2
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
As inspeções dos extintores de incêndio devem ser feitas periodi-
camente. NÃO faz parte da rotina de inspeção verificar se:
a) o quadro de força está energizado;
b) os lacres de recarga estão violados;
c) os extintores estão apropriados em função da classe de incêndio, dos
riscos a proteger, da área de cobertura, da distância a percorrer e da
altura máxima de instalação;
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
d) a sinalização e a identificação estão adequadas;
e) o nível de água nos extintores de água-gás está satisfatório.

QUESTÃO 3
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Quando ocorre um acidente aeronáutico, a possibilidade de incên-
dio é muito grande; geralmente, nesse caso, uma vez iniciado, o
fogo logo se alastra e, se não for controlado, em pouco tempo a
sobrevivência dos ocupantes da aeronave estará ameaçada. Para
enfrentar essas situações, os bombeiros do aeródromo necessi-
tam de viaturas especiais, os carros contra-incêndio (CCI). Os CCI
devem: I – ser capazes de acelerar rapidamente e desenvolver altas
43
velocidades. II – ter boa mobilidade, mesmo em condições adver-
sas de tempo e de terreno. III – ser seguros e confiáveis. IV – ser de
operação complexa. Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estão corretas;
b) se apenas as afirmativas III e IV estão corretas;
c) se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
d) se apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas;
e) se todas as afirmativas estão corretas.

QUESTÃO 4
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Assinale o item que NÃO indica qualidades indispensáveis a um
profissional capaz de integrar uma equipe responsável por salva-
mento e combate a incêndio:
a) possuir preparo físico e psicológico de alto nível;
b) ter iniciativa e saber manter a calma em situações difíceis;
c) ter senso de responsabilidade e de liderança;
d) ser formal e austero;
e) ser disciplinado e ter espírito de equipe.

QUESTÃO 5
Ano: 2014 Banca: UFRJ Órgão: INFRAERO Prova: Salvamento e
Combate a Incêndio Nível: Médio
Em relação à localização e à sinalização dos extintores de incên-
dio, observe as afirmativas a seguir: I – os extintores devem ser
postos em locais de fácil visualização e acesso. II – uma área, de
no mínimo 1mx1m, do piso embaixo do extintor deve ser pintada
de vermelho e ficar desobstruída. III – os extintores devem ser lo-
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

calizados nas paredes das escadas. IV – os locais destinados aos


extintores devem ser assinalados por um círculo verde ou por uma
seta larga vermelha. Assinale:
a) se apenas as afirmativas I e II estão corretas;
b) se apenas as afirmativas III e IV estão corretas;
c) se apenas as afirmativas II e III estão corretas;
d) se apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
e) se todas as afirmativas estão corretas

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

Quais são os cuidados específicos que devem ser tomados com as ins-
talações elétricas?
44
TREINO INÉDITO

Assunto: Causas de Incêndio


As causas de incêndio podem ser:
a) Irreais: quando o fogo é iniciado pelos fenômenos da natureza e não
ocorrem por ações humanas e artificiais: o incêndio ocorre de forma
proposital e provém da ação humana ou da falta de prevenção gerando
perigo a todos os envolvidos.
b) Naturais: quando o fogo não é iniciado pelos fenômenos da natureza
e não ocorrem por ações humanas e artificiais: o incêndio ocorre de
forma proposital e provém da ação humana ou da falta de prevenção
gerando perigo a todos os envolvidos.
c) Naturais: quando o fogo é iniciado pelos fenômenos da natureza e
não ocorrem por ações humanas e artificiais: o incêndio ocorre de forma
proposital e provém da ação humana ou da falta de prevenção gerando
perigo a todos os envolvidos.
d) Naturais: quando o fogo é iniciado pelos fenômenos da natureza e
não ocorrem por ações humanas e artificiais: o incêndio não ocorre de
forma proposital e provém da ação humana ou da falta de prevenção
gerando perigo a todos os envolvidos.
e) Naturais: quando o fogo é iniciado pelos fenômenos da natureza e
não ocorrem por ações humanas e artificiais: o incêndio ocorre de forma
proposital e nunca provém da ação humana ou da falta de prevenção
gerando perigo a todos os envolvidos.

NA MÍDIA

PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO NOS PROJETOS DE INS-


TALAÇÕES ELÉTRICAS
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
Instalações elétricas e o incêndio
Boa parte do que se faz em um projeto elétrico pretende evitar o sur-
gimento de um incêndio. Dimensionar disjuntores para interromper um
curto-circuito ou condutores para evitar um sobreaquecimento tem em
comum este objetivo. No entanto, cada vez mais é necessária a cons-
ciência de que as instalações elétricas, além de causa de um incêndio,
são um meio para a sua propagação e quanto maior a edificação, mais
extensa e complexa são as suas instalações e maior será o desafio de
evitar ou combater um incêndio que aconteça nela.
Para alcançar o objetivo de preservar vidas e garantir a integridade das
nossas edificações no caso de um incêndio, o conhecimento das medi-
das de proteção passiva contra incêndio é fundamental.

45
Proteção em instalações elétricas
Os recursos de proteção contra incêndio devem se manter em continui-
dade operacional e as rotas de fuga devem estar protegidas, oferecendo
um caminho seguro para que os ocupantes abandonem o local em segu-
rança. Além disso, quando a ação do fogo é retardada, os prejuízos pa-
trimoniais são reduzidos e a estabilidade estrutural permanece intacta.
Para que isso ocorra é indispensável utilizarmos a proteção passiva
contra incêndio. Ao compartimentar o fogo em seu local de origem, ela
evita sua propagação, fornece estanqueidade, diminui as perdas finan-
ceiras, oferece segurança aos ocupantes do edifício e facilita os traba-
lhos dos bombeiros e brigadas de incêndio.

Fonte: Tatiane Musardo e Sergio Roberto Santos*


Edição 116 – Setembro de 2015
Disponível em: https://www.osetoreletrico.com.br/protecao-passiva-
-contra-incendio-nos-projetos-de-instalacoes-eletricas/

NA PRÁTICA

Incêndios de Origem Elétrica: Um Estudo Sobre Suas Causas,


Consequências e Prevenções
O artigo tem por objetivo debater as causas, consequências e preven-
ções de incêndios de origem elétrica, com foco restrito nos elementos
de consumo nas instalações residenciais e empresariais. A pesquisa
se classifica como qualitativa, de caráter exploratório, descritiva e ex-
plicativa. Com os resultados concluem-se que as principais causas de
incêndios em rede elétrica são os dimensionamentos incorretos das ins-
talações; condutores antigos e mal conservados; realização de emen-
das que não aguentam a passagem de corrente devidamente, e fios
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

expostos ou desencapados. Portanto, é relevante a utilização das insta-


lações com as devidas medidas de segurança e conformidades com as
normas, para evitar acidentes e até mesmo incêndios

Disponível em: http://anais.unespar.edu.br/xi_eepa/data/uploads/arti-


gos/8/8-04.pdf

46
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI
PARTE III

COMBATE A INCÊNDIOS
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Ao perceber que se inicia um incêndio, deve-se tomar as pri-


meiras providências, ou seja, acionar imediatamente o alarme de incên-
dio e tentar agir de acordo com o plano de abandono. Após as primeiras
providências, chamar o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
Sempre tentar encaminhar-se e encontrar a saída de emer-
gência ou a escada de segurança. Nunca tentar subir pelas escadas
ou usar os elevadores. Se tiver que atravessar uma região em chamas,
procure envolver-se com um tecido molhado e não-sintético. Isso deve
proteger o corpo e evitar a desidratação.
Proteja também os olhos, a boca e as narinas, pois essas são
as partes que o fogo atinge primeiro e são as mais sensíveis. Se possí-
vel, use máscara de proteção ou uma toalha molhada no rosto.
47
Figura 13 - Orientações para a pessoa que estiver no incêndio
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

Métodos de extinção do fogo


Há alguns modos para extinguir o fogo:
- Abafamento: pelo abafamento, o comburente (oxigênio) é eli-
minado na queima, fazendo com que ela vá enfraquecendo até apagar
por completo. A quantidade de oxigênio existente deve ser diminuída
para que o fogo seja apagado. Como exemplo, incêndios em lugares
fechados devem ser abafados com toalhas molhadas por meio de pano
48
não-sintético. Os extintores de CO2 também são ferramentas eficientes
para provocar o abafamento.
- Retirada do material: o fogo pode alastrar-se rapidamente,
por isso, deve-se retirar todos os materiais que estão mais próximos
realizando um isolamento para que as chamas não aumentem.
- Resfriamento: o resfriamento consiste em retirar o calor do
material. Para que isso seja efetuado, deve-se utilizar um extintor que
reduz a temperatura do material que está em chamas. O agente mais
empregado para combater incêndios por resfriamento é a água.

Classes de incêndio e agentes extintores


Diversos materiais são combustíveis e podem aumentar o in-
cêndio. Porém, cada composição dos materiais atua de modo diferente,
queimam de formas distintas e são exigidas maneiras diversas para
extinguir o fogo. Portanto, foram definidas quatros classes de incêndio.

Figura 14 - Classes de incêndio e agentes extintores

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

49
Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

- Hidrantes
Os hidrantes são ferramentas de segurança de rua, que dis-
ponibilizam água em grandes quantidades para combater os incêndios.
São geralmente equipamentos grandes, que necessitam de, no mínimo,
duas pessoas para segurar a mangueira.

Figura 15 - Hidrante
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: BUCKA (2020)

50
Figura 16 – Classificação do Fogo

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS


Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

O hidrante é representado por um terminal hidráulico constituído


de mangueira e esguicho. São encontrados nas caixas de incêndio,
ou seja, nas paredes dos corredores dos edifícios, dentro de caixas
vermelhas, sempre sinalizadas. 
De acordo com a ABNT NBR 13714 o hidrante possui uma ou
duas válvulas junto com outros equipamentos e adaptadores como:
mangueiras, tampões, entre outros. A mangueira está guardada na cai-
xa do hidrante, devido ao espaço existente para facilitar o combate ao
fogo e o manuseio.

51
- Extintores
Diante das diversas classes de incêndio, são denominados
os tipos de extintor para cada necessidade. Por exemplo, o extintor de
água com pressão, é indicado para apagar somente alguns incêndios,
pois a água e a espuma conduzem eletricidade e, portanto, não podem
ser utilizadas em equipamento que liga na tomada, por causarem curto
circuito. Podemos definir alguns agentes extintores, como o:
- Pó Químico: é fundamental para eliminar o processo de
combustão. Existem diversas composições e divisões de pó químico.

Extintor de pó químico seco com pressão, instruções:


- Puxe a trava de segurança para trás ou gire o registro de gar-
rafa sempre para a esquerda. - Pressione o gatilho.
- Siga com o jato para a base do fogo.
- Halogenados: estes elementos químicos geram a quebra da
reação em cadeia, atuando por abafamento. Servem para apagar as
classes de fogo A, B e C.
- Gás Carbônico (CO2): o gás carbônico não tem cheiro, nem
cor e não transfere eletricidade. Atua por abafamento e resfriamento.
É muito perigoso pois pode ser asfixiante e é utilizado para apagar as
classes de fogo B e C.
- Espuma Mecânica: é recomendado para apagar o fogo classe
A e B. Atua nas causas de abafamento e resfriamento.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Extintor de espuma, instruções


- Siga com o extintor perto do fogo.
- Troque a posição do extintor
- Leve até a base do fogo.
- Misture para ativar a mistura de espuma se não funcionar.

- Água: este componente é importante para eliminar o fogo por


abafamento e atua na classe A. Transforma-se em vapor.

52
Roteiro
Os equipamentos contra incêndio necessitam de reparos e veri-
ficações. Cada um necessita de um período diferente para ser eficiente.

O gás carbônico não tem cheiro, nem cor e não transfere eletri-
cidade. Atua por abafamento e resfriamento. É muito perigoso pois pode
ser asfixiante e é utilizado para apagar as classes de fogo B e C.

A tabela abaixo mostra, com detalhes, cada ferramenta e seu


tempo.

Figura 17 – Equipamentos, verificações e períodos

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

53
Fonte: CORPO DE BOMBEIROS (2014)

Primeiros Socorros
Os primeiros socorros representam os métodos de emergên-
cia que devem ser realizados em uma pessoa em perigo. A vida de um
indivíduo deve ser mantida, observando-se os sinais vitais e proporcio-
nando a assistência imediata e garantida, para manter seu bem-estar
e seus sinais vitais até que ela tenha uma assistência definitiva. Os
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

primeiros socorros representam uma obrigação legal de qualquer indiví-


duo. Será de efeito moral quando:
- O indivíduo for um profissional da saúde.
- Houver uma responsabilidade existente.
- Houver iniciado o atendimento.

54
Omissão de Socorro
De acordo com o Código Penal, qualquer indivíduo, pertencen-
te a qualquer área de ocupação tem o dever de auxiliar um necessitado
ou acidentado ou chamar ajuda. Caso isso não ocorra sofrerá danos
penais pelo artigo 135:
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem ris-
co pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida
ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir
socorro a alguma autoridade pública. Sofrerá detenção, de 1 (um) a 6
(seis) meses, ou multa.
A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de forma grave, e triplicada, se finalizar com a morte.

Os propósitos da prestação de socorro visam:


- Manter a vida
- Diminuir a gravidade do acidente e das lesões causadas
- Conduzir para um socorro em segurança

Figura 18 - Prestação de Socorro ou emergência

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

Fonte: UTFPR (2018)

Torna-se importante analisar: a cena do acidente, a gravidade


de consciência, as vias aéreas, a respiração e a circulação do indivíduo
a ser socorrido. Toda a finalidade do processo está em salvar a vida da
pessoa. Ao proteger a cena deve-se verificar a segurança do ambien-
te, colocar os equipamentos de segurança e isolar a área. A via aérea
55
também requer cuidados especiais para proteger a pessoa de perigos
emergentes do ocorrido. Deve-se sempre:
- Comunicar-se com a vítima;
- Imobilizar o indivíduo e posicioná-lo de forma adequada;
- Quando necessário elevar o queixo ou a mandíbula para ga-
rantir a segurança;
- Analisar a cavidade oral.
A respiração e a ventilação também se tornam partes importan-
tes do processo de primeiros socorros.
- Sempre observar o tórax do paciente;
- Sentir se ele está respirando;

Quando ocorrer a parada respiratória deve-se posicionar a ca-


beça do paciente e iniciar a respiração boca-a-boca.

Os ferimentos mais comuns encontrados pelas vítimas são os


gerados por:
- Arma branca
- Arma de fogo
- Acidente automobilístico
- Quedas
- Atropelamento
- Agressão
- Esportes e aventuras de risco
Se ocorrer fraturas nunca se deve mover o indivíduo antes de
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

observar a gravidade da lesão.


- Não permitir levantar-se ou sentar-se;
- Não oferecer substâncias diferenciadas;
- Não retirar a vítima do local.
- Observar a necessidade de uma prévia imobilização.
Analisar também o ferimento na pele. Se possível lavar com
água e sabão e colocar gaze. As queimaduras podem ser de origem:
- Térmica: quando possui como agentes causadores o fogo, os
líquidos, gases e vapores quentes, as substâncias químicas, entre ou-
tros. O primeiro cuidado com a vítima de queimadura térmica deve ser
o de diminuir a agressão das substâncias quentes, retirando-a de perto.
Depois, deve-se empregar água corrente, não colocar nenhum produto
e nem mexer nas bolhas, quando surgidas.
56
Figura 19 - Tipos de queimaduras

Fonte: MEDICINA MITOS E VERDADES (2018)

- Elétricas: o acidente ocorre quando a vítima é atingida pela


eletricidade de alta ou baixa voltagem. Por meio da corrente elétrica, o
calor é passado para o corpo da vítima. Ao socorrer o indivíduo, deve-se
primeiramente, retirá-lo do contato com a rede elétrica.
- Químicas: é causada pelo contato com a pele de substâncias
corrosivas, líquidas ou sólidas. Os produtos químicos devem ser total-
mente removidos do local. Deve-se retirar a roupa ou utensílios presen-
tes na vítima, tentar definir o produto e depois lavar o ferimento com
muita água.
- Radiação: essa queimadura é gerada pela alta exposição à
luz solar ou a fontes nucleares. Como cuidado principal, deve-se:
- Lavar o local com muita água e colocar toalhas molhadas.
- Beber líquido para hidratar;
- Analisar a gravidade e o risco, de acordo com a causa e a
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
localização afetada.

Não se deve nunca aplicar produtos e nem mexer no local afe-


tado.
O desmaio é causado pela perda da consciência, deixando de
suprir o cérebro com oxigênio ou sangue. Ele pode ser passageiro e
chegar de forma parcial ou total. A pessoa que sofre o desmaio apresen-
ta também tontura e vista escurecida.
Outra doença do sistema nervoso é a convulsão. Essa crise é
gerada por meio de várias contrações de modo desordenado da muscu-
latura e dos membros e, às vezes, a perda de consciência e de urina. É
causada pela epilepsia, overdose, meningite ou tumores. Deve-se sem-
pre afastar objetos que podem machucar a pessoa, além de tirar roupas

57
apertadas tentando melhorar a crise.
A pessoa também pode necessitar de cuidados ao entrar em
estado de choque. Isso pode ocorrer se o sistema circulatório não con-
seguir enviar sangue para as partes do corpo. Entre os sintomas apre-
sentados, nota-se a respiração inconstante. O indivíduo demonstra a
pele fria e úmida e muitas vezes, a arroxeada nas extremidades. O esta-
do de choque é causado por hemorragias e/ou fraturas graves; acidente
por choque elétrico e ferimentos graves.
A pessoa que necessitar auxiliar deve deitar a vítima de costas,
sem mexer a cabeça e os membros inferiores, pois pode haver fraturas.
Observar se há hemorragia e analisar se há a necessidade de transpor-
te para remoção do hospital.
A asfixia é causada por obstrução das vias aéreas. Nesse
caso, a pessoa sente dificuldade para se comunicar e para respirar. É
importante conhecer as causas e os sintomas de algumas doenças para
que todos possam auxiliar em um momento de perigo e de emergência
possibilitando salvar a vida da pessoa.
Alguns animais também causam ferimentos de alta gravidade.
Nesse caso, a pessoa necessita ser socorrida de forma rápida para
evitar a morte. Entre eles:
- Aranha Marrom: ela não é muita agressiva e apresenta hábi-
tos noturnos. Gosta de ficar nas pilhas de tijolos, telhas, entre outros.
- Aranha Armadeira: apresenta comportamento agressivo. É
encontrada em jardins e folhagens, ou madeira e pedras e muitas vezes
no interior de casas.
- Viúva-negra: ela não causa acidentes graves e, muitas vezes
é encontrada no litoral.
- Caranguejeiras e tarântulas: Não oferecem grande perigo.
- Escorpião: esse animal não é muito agressivo, porém sua
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

picada pode matar.


Para prevenir acidentes são necessárias algumas recomenda-
ções:
- Conservar limpo jardins e quintais.
- Eliminar lixos e materiais desnecessários
- Não colocar as mãos em locais duvidosos.
Para os primeiros socorros deve-se:
- Lavar e limpar o local da picada ou do acidente
- Chamar o profissional e levar ao socorro mais próximo
- Se possível recolher o animal para análise.
A respeito das picadas de aranhas, quase todas as 40.000 es-
pécies de aranhas são venenosas. No entanto, as presas da maioria
das espécies são muito curtas e frágeis para penetrar na pele. Reações
58
sistêmicas graves ocorrem mais frequentemente com mordidas de:
• Aranhas marrons: violino, canto, reclusa marrom (Loxosceles sp)
• Viúva: viúva negra (Latrodectus espécies), viúva castanho (L.
geometricus).

As aranhas marrons vivem no Centro-Oeste e sul dos Estados


Unidos, e não sobre as costas e os estados fronteiriços canadenses,
exceto quando eles são importados para o centro de roupas e baga-
gem. As aranhas da viúva negra são encontradas nos Estados Unidos.
Apenas algumas aranhas venenosas foram estudadas em detalhes. De
maior importância são aqueles que têm:
• Componentes do veneno necrosante (na aranha marrom e
alguns domésticos).
• Componentes do veneno neurotóxico (em aranhas viúvas).

O Esfingomielinase D é o componente proteico que parece ser


responsável pela maior parte da destruição de tecidos e hemólise cau-
sada por envenenamentos da aranha castanha. O componente tóxico
do veneno de aranhas viúvas parece ser um péptico de alfa-latrotoxin
que afeta a transmissão neuromuscular.
É bem verdade que as picadas de aranha marrom são as mais
comuns nos Estados Unidos. Algumas mordidas são inicialmente indo-
lores, mas a dor pode ser intensa e envolver todo o membro, aparece
dentro de 30 a 60 minutos em todos os casos. A área cortada torna-se
eritematosa e contundida e pode coçar. Também pode haver prurido ge-
neralizado. Uma bolha central é formada no local da picada, frequente-
mente rodeado por uma área equimótica irregular (vigia lesão). A lesão
pode mimetizar o pioderma gangrenoso. A ampola central é ampliado,
preenchido com sangue, rupturas e uma úlcera escara preto sobre a
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
úlcera é formado e finalmente esfacela.
Logo, a maioria das picadas deixa uma pequena cicatriz re-
sidual, mas algumas podem deixar um grande defeito tecidual e até
atingir o músculo. As picadas de aranha viúva causam, em geral, uma
sensação imediata e aguda de ardor. A dor pode ser descrita como abor-
recida e há o entorpecimento da área e sinais clínicos desproporcionais.
Dentro de uma hora após o envenenamento, pode haver uma progres-
são persistente da dor local, sudorese, eritema e piloereção no local da
picada. Por fim, desenvolvem-se sintomas remotos e/ ou sistêmicos.

59
QUESTÕES DE CONCURSOS
QUESTÃO 1
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Engenheiro Preven-
ção e Combate a Incêndio Nível: Superior
A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
estabelece que os coletores de resíduos radioativos sejam da cor
a) azul.
b) roxo.
c) preto.
d) amarelo.
e) vermelho.

QUESTÃO 2
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Engenheiro Preven-
ção e Combate a Incêndio Nível: Superior
Qual dos símbolos tem como denominação vaso sobre pressão,
de acordo com a NBR 14.100 (Proteção contra incêndio – Símbolos
gráficos para projeto)?
a) d)

b) e)
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

c)

QUESTÃO 3
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Engenheiro Preven-
ção e Combate a Incêndio Nível: Superior
O profissional responsável pela segurança do trabalho da empre-
sa, ao averiguar a lista de votação do processo eleitoral da Comis-
são Interna de Prevenção de Acidente (CIPA), constatou que não
60
houve a participação mínima de cinquenta por cento dos empre-
gados. Diante da situação e conforme determina a Norma Regu-
lamentadora nº 05 (NR-05), a comissão eleitoral deverá organizar
outra votação que ocorrerá no prazo máximo de
a) 30 dias.
b) 25 dias.
c) 20 dias.
d) 15 dias.
e) 10 dias.

QUESTÃO 4
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Engenheiro Preven-
ção e Combate a Incêndio Nível: Superior
De acordo com a Norma Regulamentadora nº 08, assinale a alter-
nativa correta.
a) As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção con-
tra raios.
b) As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e cons-
truídas de modo a propiciar a falta de insolação.
c) Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que
necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade.
d) Os pisos dos locais de trabalho podem apresentar saliências e de-
pressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação
de materiais.
e) Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer pouca resistência para
suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina.

QUESTÃO 5
Ano: 2016 Banca: UFAL Órgão: UFAL Prova: Engenheiro Preven-
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS
ção e Combate a Incêndio Nível: Superior
A Universidade Federal de Alagoas preocupada com o conforto
de seus funcionários determinou ao profissional de segurança do
trabalho, que no uso de suas atribuições, dimensione suas ins-
talações sanitárias em conformidade com a Norma Regulamenta-
dora nº 24 (NR-24). Diante do exposto e tomando como referência
o efetivo de 340 funcionários em atividade, o número correto de
sanitários e lavatórios será de, respectivamente, de
a) 34 e 34.
b) 34 e 17.
c) 17 e 34.
d) 17 e 17.
e) 14 e 17.
61
QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE

Explique o que é hidrante.

TREINO INÉDITO

Alguns animais podem causar ferimentos de alta gravidade. Em casos


como esses, a vítima necessita ser socorrida de forma rápida para evi-
tar a morte. Todavia, os primeiros socorros devem ser prestados. Estão
corretas as ações abaixo para os primeiros socorros em acidentes de
alta gravidade com animais, exceto:
a) Lavar e limpar o local da picada ou do acidente;
b) Colocar açúcar para conter possíveis sangramentos;
c) Chamar o profissional e levar ao socorro mais próximo;
d) Se possível recolher o animal para análise.

NA MÍDIA

INCÊNDIO EM AVIÃO QUE FEZ POUSO DE EMERGÊNCIA EM MOS-


COU DEIXA 13 MORTOS
Pelo menos 13 pessoas morreram e seis ficaram feridas no incêndio em
um avião de passageiros que realizou uma aterrissagem de emergên-
cia neste domingo no aeroporto Sheremetievo em Moscou, na Rússia.
De acordo com fontes dos serviços médicos consultados pela agência
oficial “TASS”, vários passageiros do avião modelo Sukhoi Superjet 100
estão desaparecidos.

Disponível em: https://www.efe.com/efe/brasil/mundo/incendio-


-em-avi-o-que-fez-pouso-de-emergencia-moscou-deixa-13-mor-
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

tos/50000243-3968472

NA PRÁTICA

TRABALHO EM EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE UR-


GÊNCIA E EMERGÊNCIA NA PERSPECTIVA DE KURT LEWIN
O presente estudo é transversal descritivo e teve como objetivo analisar
forças impulsoras e restritivas de trabalho de uma equipe de enferma-
gem de uma unidade de urgência e emergência de um hospital de ensi-
no de Goiânia/GO. Os dados foram coletados em 2008, junto a 44 pro-
fissionais da equipe de enfermagem atuantes em unidades de urgência
e emergência, por meio de um questionário autoaplicável construído a
partir da Teoria de Campo de Kurt Lewin, focalizando dimensões prede-
62
finidas que avaliam envolvimento das pessoas (Eu), interação da equipe
(Outro) e ambiente de trabalho (Ambiente). Os dados foram submetidos
à análise de conteúdo da modalidade temática. Os resultados mostra-
ram predominância de forças restritivas, que representaram 58,5% do
total das respostas, destacando-se as relativas à dimensão ambiente.
Na dimensão Eu as forças impulsoras foram mais frequentes (41,0%),
e na dimensão Outro houve equilíbrio entre as polaridades. O delinea-
mento do campo de forças permitiu uma visão objetiva e concreta das
limitações e potenciais da equipe estudada, indicando caminhos para
promover mudanças.

Fonte: Ana Paula Silva, Denize Bouttelet Munari, Virginia Visconde Bra-
sil, Lucieli Dias Pedreschi Chaves, Ana Lucia Queiroz Bezerra, Luana
Cássia Miranda Ribeiro
v. 11, n. 3 (2012)

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

63
Chegamos ao final do módulo e esperamos que você tenha
estudado e se dedicado em todas as etapas da unidade. Ao estudar as
leis de prevenção contra incêndio e primeiros socorros, pode-se notar a
importância do tema. O módulo possibilitou demonstrar normas e mate-
riais importantes à prevenção de incêndio e também todo o trabalho dos
profissionais que atuam nesta área.
Figuras gráficas e imagens estão presentes na unidade para
complementar os conteúdos e visualizar as informações. Em outros mo-
mentos, estudou-se características essenciais e referentes ao tema tra-
balhado. As pessoas necessitam de recursos e auxílio para que possam
estar seguras em ambientes particulares ou públicos.
Espera-se que o aluno continue aprofundando o assunto em
diversos temas complementares no processo educacional. Desejamos
sucesso e progresso na caminhada e continuidade de seus estudos!
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

64
GABARITOS

CAPÍTULO 01

QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
E C C C D

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

A Brigada corresponde à equipe organizada de pessoas, voluntárias


ou indicadas, porém sempre capacitadas para agir na prevenção e no
combate em um estabelecimento ou área, do incêndio, abandono de
área e primeiros socorros. Dentre as funções, a brigada deve orientar
as pessoas e auxiliar, com segurança, para a saída de emergência ou
local garantido ficando livre do perigo ou do fogo. O grupo é treinado
para prestar os primeiros socorros e diminuir ou eliminar o fogo, sempre
visando proteger a vida humana e os estabelecimentos
Também avisa o Corpo de Bombeiros sobre o local de incêndio, preve-
nindo o crescimento do fogo.

TREINO INÉDITO
Gabarito: E

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

65
CAPÍTULO 02

QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
B A C D A

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

- Não ligar mais de um aparelho por tomada. Isso pode gerar sobrecar-
ga na tomada e na instalação elétrica.
- Não realizar ligações provisórias e incorretas. Isso danifica as instala-
ções elétricas.
- Fios descascados ou mal colocados provocam curto circuito e faíscas,
quando encostam uns nos outros.

TREINO INÉDITO
Gabarito: C
TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

66
CAPÍTULO 03

QUESTÕES DE CONCURSOS

01 02 03 04 05
B C E C D

QUESTÃO DISSERTATIVA – DISSERTANDO A UNIDADE – PADRÃO


DE RESPOSTA

Os hidrantes são ferramentas de segurança de rua, que disponibilizam


água em grandes quantidades para combater os incêndios. São ge-
ralmente equipamentos grandes, que necessitam, de no mínimo, duas
pessoas para segurar a mangueira.
O hidrante  é representado por um  terminal hidráulico constituído de
mangueira e esguicho. São encontrados nas caixas de incêndio, ou
seja, nas paredes dos corredores dos edifícios, dentro de caixas verme-
lhas, sempre sinalizada. 
De acordo com a ABNT NBR 13714 o hidrante possui uma ou duas vál-
vulas junto com outros equipamentos e adaptadores como: mangueiras,
tampões, entre outros.
A mangueira está guardada na caixa do hidrante, devido ao espaço
existente para facilitar o combate ao fogo e o manuseio.

TREINO INÉDITO
Gabarito: B

TÓPICOS ESPECIAIS EM SCI - GRUPO PROMINAS

67
BLOG PAULO JOSÉ. Incêndio criminoso. Disponível em: <http://www.
blogpaulojose.com.br/2016/02/canavieiras-incendio-proposital-destroi.
html> Acesso em: 10 de mar. 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário


Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out. 1988.
Disponível em: Acesso em: 21 ago. 2018.

_______. Lei nº 13.425, de 30 de março de 2017. Estabelece diretrizes


gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres
em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público; altera
as Leis nºs 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406, de 10 de ja-
neiro de 2002 ± Código Civil; e dá outras providências. Disponível em:
Acesso em: 28 ago. 2018.

BUCKA. Imagem de hidrante. 2020. Disponível em: <https://www.bu-


cka.com.br/como-funciona-um-hidrante/> Acesso em: 10 de mar. 2021.

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