Professional Documents
Culture Documents
Ciencias Da Natureza Professor
Ciencias Da Natureza Professor
NATUREZA
LIVRO DO PROFESSOR
< <
SUMÁRIO
Apresentação 4
01
Planeta Terra
– Conhecendo
nosso planeta
SEQUÊNCIA 01 Entendendo as dimensões – do micro
ao macro
SEQUÊNCIA 02 A Terra
26
39 0
SEQUÊNCIA 03 Rochas 60
0
SEQUÊNCIA 06 Os biomas brasileiros 139
02
Matéria e
energia: o
que são?
SEQUÊNCIA 07 Entendendo o que é matéria e energia
184
03
Os seres vivos
e a matéria e
energia
SEQUÊNCIA 13 Células e sua organização
314
< <
04
A reprodução
nos seres vivos
SEQUÊNCIA 18 A reprodução nas plantas
408
05
Impactos
socioambientais
– causas e
consequências:
SEQUÊNCIA 22 Impactos socioambientais 1
482
há solução?
Apresentação
Caro(a) professor(a)
O termo “fazer Ciência” provém das habilidades utilizadas por esta área de
conhecimento que estão diretamente associadas às ações práticas que se
expressam por meio de verbos, o que podemos chamar de “Mão na massa”.
Este processo de produção de conhecimento, investigativo e prático tem
gerado, ao longo de aproximadamente os últimos 250 anos, explicações para
diversos fenômenos naturais e realizado conquistas tecnológicas dos mais
diversos tipos e usos.
Livro do professor
Neste livro, você encontrará uma proposta de desenvolvimento de um percurso
de ensino e aprendizagem dos conteúdos da área de Ciências da Natureza do
Ensino Fundamental Anos Finais. Este material foi organizado de forma a dar
suporte e apoio ao seu trabalho em sala de aula:
Cada Sequência pode e deve ser ampliada com outras sugestões de objetos de
aprendizagem de sua curadoria como, por exemplo, as videoaulas do Canal
Futura e as atividades criadas por você. Dessa forma, cada Sequência será
desenvolvida em mais de uma aula, dependendo do andamento próprio do
processo de ensino e aprendizagem do seu grupo de estudantes e do tempo
disponível para a área de Ciências da Natureza no calendário montado para o
contexto em que sua turma está inserida.
CIÊNCIAS
Disponível em: <https://youtube.com/
playlist?list=PLNM2T4DNzmq71YnFuVJePi8FTiKc9WtCu>.
Acesso em: 29 jul. 2022.
Sugestão de planejamento
CIÊNCIAS DA NATUREZA
AULA 1
Comentem sobre o que foi visto e pergunte aos estudantes se eles sabem
fazer um avião de papel. Após uma conversa em que a turma irá expor seu
conhecimento sobre a construção, questione-os sobre qual a influência do ar
atmosférico no voo do avião de papel. O que faz o avião voar e parar? Pergunte
se a forma dele tem alguma relação com a forma de um avião de verdade, e
lembre que que os pássaros também voam. Solicite que registrem o que sabem
sobre o assunto, respondendo às três questões propostas na etapa 2.
Entregue uma folha de papel para que os estudantes possam montar o avião.
Projete o vídeo pausadamente para que consigam acompanhar a montagem.
Se possível, leve-os para o pátio para lançar os aviões. Pode ser feita uma
competição de quem lança mais longe. Essa parte de montar o avião será bem
prazerosa para a turma, mas ela só deve ser realizada se achar que tem tempo
suficiente no seu planejamento.
Você pode também projetar o vídeo indicado abaixo para ajudar na execução da
experiência, mas pause antes da explicação, no minuto 1’26”.
Leitura de imagem
Depois que terminarem, abra para socialização dos registros. Espera-se que
percebam que o ar impede a água de molhar o papel e que neste experimento
podemos comprovar que o ar existe. Caso tenha projetado o vídeo, após a
socialização, finalize com a exibição do restante do vídeo, no qual a conclusão
do experimento é apresentada.
Organize uma leitura em voz alta do texto inicial da parte Ampliando seus
conhecimentos sobre o ar atmosférico. A leitura pode ser conduzida por você
ou por alguns estudantes voluntários. Na imagem que faz parte desse texto, faça
uma leitura coletiva de forma a explorar o que está sendo visto e observado.
Siga esta mesma dinâmica na parte Vocês já ouviram falar das camadas da
atmosfera?. Ao observarem a imagem do pôr do sol que está nesse texto,
retome com a turma o conceito de atmosfera e sua composição. Chame a
atenção para as diferentes camadas que compõem a atmosfera, e questione
possíveis causas para essa formação de camadas.
CAMADAS ATMOSFÉRICAS
Duração: 00’58”
Disponível em: <https://apps.univesp.br/
camadas-atmosfericas/>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Ao entrar neste site, uma tabela branca aparece na parte superior e, ao fundo,
as informações complementares (pela barra lateral é possível rolar o texto).
Para mudar de camada, basta alterar na tabela branca, no segundo retângulo
(Ir direto para a...), o nome da próxima camada a ser explorada. Na parte deste
Livro em que estão as Sequências de Atividades completas, você irá encontrar
mais informações e orientações de como navegar neste site.
Ao terminarem, passe para próxima parte: Que tal organizar o que vimos?. A
leitura desse resumo e as Atividades de 1 a 5 podem ser realizadas em duplas
ou trios. Para responder às questões, o Quadro será de grande ajuda.
Avaliação da aprendizagem
AULA 2
Peça que abram o livro nessa parte, e leia as perguntas em voz alta para turma.
Depois abra uma roda de conversa em que os estudantes possam dar suas
opiniões sobre os questionamentos apresentados. Quando se esgotarem as
reflexões, peça que observem as manchetes das notícias que estão no livro, logo
após as questões. Verifique se os estudantes entendem o que é altitude. Cite
exemplos de lugares de altas e de baixas altitudes. Após breve discussão, faça a
leitura conjunta das notícias e pergunte qual a opinião dos estudantes sobre elas.
Depois, abra para que socializem suas observações e respostas. Após todos terem
compartilhado suas opiniões, peça que voltem ao livro para aprofundarem a
razão do efeito da altitude nos jogadores brasileiros quando se deslocam para
jogar em cidades com alta altitude. Nas dicas de mediação que está na Sequência
de Atividade completa, você encontrará uma orientação de como conduzir a
leitura das imagens seguintes dessa parte. Encerre esta etapa lendo em voz alta o
parágrafo que conceitua altitude: A quantidade de ar e a altitude.
Para ajudar na compreensão desse conteúdo, você pode exibir uma videoaula
do Futura que trata dessa temática.
Leitura de mídia
Avaliação da aprendizagem
AULA 3
Divida a turma em grupos e diga que, para essa atividade, será necessário o
uso do celular, de forma que tenha pelo menos um estudante com celular em
cada grupo.
Peça para cada grupo escolher quatro cidades, mas diga que duas devem estar
no Hemisfério Sul e duas no Hemisfério Norte. Após a escolha, devem pesquisar
nos celulares qual a temperatura e o tempo que está, no momento da pesquisa,
em cada uma das quatro cidades. Os grupos devem registrar as informações
pesquisadas em um papel e suas reflexões para as diferenças encontradas e suas
suposições para as diferenças do tempo nessas localidades. Peça que façam,
também, quatro desenhos representando o clima nas cidades pesquisadas.
Quando todos tiverem terminado, abra para socialização. Cada grupo deve
apresentar as cidades que pesquisaram, seus desenhos e expor suas reflexões.
SIMULADOR DE ESTAÇÕES
Duração: 10’09”
Disponível em: <https://astro.unl.edu/classaction/
animations/coordsmotion/eclipticsimulator.html>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Aqui apresentamos duas sugestões que você deve escolher em função dos
interesses demonstrados durante a aula pelos estudantes e pela sua avaliação
de como está o entendimento deles em relação ao conteúdo. Também é
possível realizar as duas sugestões.
AULA 4
Problematização
Peça que abram os livros na atividade 3 (Tempo ou clima?) e façam uma leitura
coletiva do texto inicial. Depois, siga as orientações de mediação que estão na
Sequência de Atividade 5.
Exiba o vídeo que está sugerido nos comentários para você professor(a), na
parte: Para que serve investigar sobre a previsão do tempo?. O vídeo explica
como funciona a estação, o que se mede e quais instrumentos são utilizados
para cada medição.
Divida a turma em duplas e peça que façam a leitura do texto que vem
depois do Quadro, e depois devem responder às questões da parte O que
aprendemos?.
Avaliação da aprendizagem
Divida a turma nas quatro equipes e peça que avaliem o processo de ensino e
aprendizagem vivenciado na Sequência 5 seguindo a seguinte orientação:
Anotações
Conhecendo
o Planeta
Terra
< < 26
SEQUÊNCIA 1.
Entendendo as
dimensões - do
macro ao micro
HABILIDADES
(EF07MA17)
Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade
direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, utilizando
sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07MA17)
Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos
em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do
conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Medidas de comprimento;
• Notação científica e ordem de grandeza.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
FIGURA 1. Medições
Fonte: Laftec.
Por exemplo, se você quiser medir o volume de leite contido em uma jarra,
poderá usar um copo como unidade de medida e contar quantos copos de leite
cabem na jarra.
Você tem ideia de como surgiram as unidades de medida que fazem parte
de nosso cotidiano? Nós a encontramos nos rótulos dos alimentos que
consumimos, na balança da farmácia, nas placas de trânsito etc. Você já parou
para pensar em como tudo isso começou e por quê? Como o homem media
comprimentos há 4.000 anos? A história nos conta que tudo começou quando,
na Antiguidade, percebeu-se a necessidade da criação de padrões de medida
que permitissem as trocas e o comércio de mercadorias entre os povos.
Inicialmente, eram utilizados partes do corpo do rei local como referência. É isto
mesmo: a medida eram as partes do corpo do rei!
FIGURA 2
Você reconhece algum desses padrões? Já utilizou? Alguns são utilizados até
hoje, principalmente em países de língua inglesa.
Professor(a), essa é uma boa hora para verificar como essas histórias geram
impacto, curiosidade e aproximação com os conhecimentos da turma. Você
pode perguntar se eles já ouviram falar sobre alguns desses padrões – a
polegada, a jarda são exemplos. Você pode exemplificar citando o tamanho da
tela da TV que está em polegada, e que 1 polegada = 2,54 cm. Outro exemplo é
o uso de jardas em jogos, como no arremesso de discos e no futebol americano.
A ideia é problematizar e começar a desenhar esse percurso da aprendizagem.
Os registros são sempre boas estratégias de autoavaliação.
Comprimento metro m
Tempo segundo s
Professor(a), chegou a hora de fazer mais uma pausa para levantar as dúvidas e
promover novas conexões. Peça que cada estudante pesquise outras grandezas
presentes no cotidiano como massa, temperatura e corrente elétrica.
Que tal aumentar este Quadro pesquisando outras grandezas com suas
unidades e símbolos?
Comprimento metro m
Tempo segundo s
Massa quilograma kg
Temperatura Kelvin K
Mão na massa
Desenvolvimento da atividade:
Objeto
Objeto escolhido
1º Palma 2º 3º Fita
Caneta
instrumento da mão instrumento instrumento métrica
Esticador de Horizontes
Professor(a), inicie a mediação do assunto com uma pergunta: “Por que um vírus
invisível aos nossos olhos foi tão devastador?”. Os protocolos que seguimos na
pandemia do coronavírus, orientados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
– como o uso do álcool em gel, o uso de máscaras, o distanciamento social – já
indicam esse poder. Como o assunto que vamos abordar é sobre dimensões,
pergunte aos estudantes se eles têm ideia das dimensões deste vírus. Por que a
máscara mais adequada para a nossa proteção não pode ser feita de qualquer
material? Apresente a imagem do vírus.
FIGURA 3. Coronavírus
Fonte: Pixabay.
Você tem ideia do tamanho do vírus que nos obrigou a usar máscaras, álcool em
gel e praticar o distanciamento social? Segundo pesquisas, esse vírus tem entre
50 nm a 200 nm. Mas o que é um nanômetro (nm)? Nanômetro é uma unidade
de medida de comprimento correspondente à divisão do metro em 1 bilhão de
partes! Dá para imaginar?!
Por outro lado, da mesma forma que encontramos na natureza coisas muito
pequenas, também encontramos dimensões ou distâncias enormes que uma
régua ou uma fita métrica que temos em nossa casa não conseguem medir.
Estamos falando de dimensões e distâncias astronômicas. Você tem ideia da
distância de nosso planeta Terra à Lua, nosso satélite natural?!
D = 384.400 km
A figura captada pela sonda OSIRIS-REx mostra que a Lua está distante de nosso
planeta cerca de 385.000 km. Grandes distâncias podem ser escritas utilizando
unidades astronômicas de comprimento muito usadas pela Astronomia. Vamos
apresentar dois exemplos de unidades astronômicas de distância:
1 UA = 1,496.108 km
Desta forma, a distância entre a Terra e a Lua (D = 385.000 km) poderá ser
reescrita em Unidade Astronômica, aproximadamente, como:
D = 2,57.10-3 UA
E em Ano-luz, como:
D = 4,1.10-8 AL
Mão na massa
Thousand Mil
Million Milhão
Billion Bilhão
Trillion Trilhão
Mundo Macro
Mundo Micro
1 metro 100
O que aprendemos
Que viagem fantástica no universo das medidas, não é? Que tal um resumo do
que estudamos e aprendemos nesta Sequência? Vamos lá! Aprendemos que:
Anotações
SEQUÊNCIA 2.
A Terra
HABILIDADES
(EF06CI11)
Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da
estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.
(EF07CI15)
Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e
justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo
das placas tectônicas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Forma da Terra;
• Estrutura da Terra: camadas internas e atmosfera;
• Fenômenos naturais: vulcões, terremotos e tsunamis;
• Placas tectônicas: deriva continental.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
O planeta Terra sempre foi fonte de muita inspiração para autores de ficção
científica. Você já ouviu falar do escritor francês Júlio Verne? Ele viveu no século
19 e é considerado o primeiro autor de ficção científica. “Vinte Mil Léguas
Submarinas”, “Viagem ao Centro da Terra”, “A Volta ao Mundo em Oitenta Dias”
são alguns dos seus livros em que o planeta ocupa um papel de destaque no
imaginário do autor.
O que você acha de conhecer melhor a nossa casa Terra e compreender por que
ela é objeto para tanta inspiração? Uma pergunta rápida: você sabe qual é a forma
do nosso planeta e do que ele é composto? Esse é só o início da nossa viagem ao
centro da Terra, como o livro de Júlio Verne. Em nossa viagem, vamos entender
porque de vez em quando a terra treme, o mar se agita e ondas gigantescas são
formadas, além de vulcões adormecidos que “acordam” cuspindo fogo!
Começo de conversa
Você consegue ver alguma semelhança entre nosso planeta e a cebola? Observe
as Figuras, pense e arrisque uma resposta! Vamos lá! A dica está na Figura 1.
Se você disse que ambas têm camadas, acertou! Mas o que são camadas?
Faça uma rápida pesquisa, anote em seu caderno e compartilhe com seus
colegas e professores.
Esticador de Horizontes
Como é a estrutura do planeta? Do que ele é feito? Como ainda não temos
tecnologia para fazer uma viagem ao centro da Terra para responder às
perguntas, vamos assistir à videoaula “Camadas do Planeta Terra” e imaginar tal
viagem. Assista à videoaula do Canal Futura:
Mão na massa
• Papéis coloridos (podem ser cartolinas) nas cores azul, verde, preto,
laranja e amarelo;
• Tesouras;
• Caneta ou lápis de cor para escrever na cartolina (não esqueça que na
cartolina preta, a caneta ou o lápis devem ser de cor branca ou de outra
cor que seja evidenciada);
• Compasso ou objetos circulares (pratos, por exemplo) com diâmetros
diferentes;
• Colchetes de papel (“bailarinas”).
Desenvolvimento da atividade:
terrestre. Use a caneta (ou o lápis) branca para escrever a palavra “crosta”
na cartolina.
7º. Neste último passo, coloque um círculo sobre o outro seguindo a seguinte
ordem: crosta, manto, núcleo externo, núcleo interno, Terra. Por fim,
prenda-os no lugar com o prendedor “bailarina” de papel e pronto!
Tarefa cumprida!
Esticador de Horizontes
FIGURA 3. Simulação
Terra plana x Terra redonda.
Órbita da Terra
Penumbra
Sol Umbra
Lua
Penumbra
Órbita da Lua
Observe que na Figura 6 é nítido o cone de sombra (umbra) gerado pela Terra;
na Figura 7, imagens múltiplas de todo o eclipse. Você consegue identificar
a curvatura da sombra da Terra sobre nosso satélite natural? Somente uma
esfera produziria este formato de sombra. Não dá para achar que a Terra é
plana, não é? Se a Terra fosse plana, sabe como seria um eclipse lunar? Veja a
Figura 8 publicada em uma rede social pelo astrofísico americano Neil deGrasse.
Tradução: “Um eclipse lunar que os terraplanistas nunca viram”.
Bem, agora que sabemos que a Terra não é plana, vamos falar, finalmente, do
que hoje é considerado sua forma. Por que é importante conhecer a forma do
nosso planeta? Podemos destacar algumas razões: ajuda no posicionamento de
satélites, na navegação (terrestre, marítima ou aérea) e na elaboração de mapas
Esferoide
(forma aproximada)
Geoide
(forma verdadeira)
Elipsoide
FIGURA 7. Geóide: forma esférica irregular (forma mais aproximada)
Fonte: Shutterstock
Mão na massa
em sala, assista antes e reproduza o experimento para ter certeza de que vai
funcionar e realizar os acertos necessários.
E para fecharmos este tema, que tal um experimento que comprova a forma
de nosso planeta? Assistam ao vídeo e acompanhem com os apresentadores o
experimento.
Desenvolvimento da atividade:
a) Escolha duas cidades distantes no globo (como, por exemplo, Salvador e São
Paulo), ou dois pontos distantes em sua bola. Com a massinha de modelar,
faça duas “bolinhas” e cole um em cada cidade escolhida. Espete o palito de
fósforo em cada uma delas.
Esticador de Horizontes
Não é incomum ouvirmos que em algum lugar do planeta a terra tremeu, ondas
imensas surgiram do nada ou um vulcão “acordou” com o risco de devastar uma
cidade; tragédias muitas vezes esperadas, como as figuras ilustram. Por que
eventos naturais como estes acontecem?
Resposta: Pangeia.
Para Wegener, estava claro que o planeta sofreu mudanças até o que
conhecemos hoje, como a localização dos continentes. Porém, a comunidade
científica da época não achou suficiente. Mas acredite, Wegener estava certo!
Ao assistir o próximo vídeo, você também vai dar crédito a ele. Vamos lá?
Assista ao vídeo:
Agora, responda:
Mão na massa
Desenvolvimento da atividade
Eurásia
Índia
América
do Norte
África
Austrália
América
do Sul Antártida
Sabia que placas tectônicas, como as da Figura 13, são espalhadas em cidades
com risco grande de ocorrência de terremotos e tsunamis? Você sabe como
estes fenômenos ocorrem?
2 4
Quando as placas estão na região oceânica, seu movimento gera ondas gigantes
– os chamados tsunamis, um evento devastador em regiões costeiras.
Formação de
ondas gigantes
Abalo sísmico
Placa tectônica
Placa tectônica
FIGURA 15.
Representação
da formação
de um tsunami
E no Brasil, podem ocorrer terremotos? Sim! Mas não se preocupe, pois a nossa
posição geográfica não favorece a ocorrência de muitos deles, como você pode
verificar na Figura 14. Em solo brasileiro, os terremotos (tremores) ocorrem por
conta da ação de falhas geológicas, que são pontos de ruptura entre blocos
de rochas que compõem nosso relevo. De um forma geral, quando existe a
ocorrência de um tremor, a população não percebe. Os abalos são perceptíveis
e registrados por aparelhos específicos denominados sismógrafos.
Professor(a), sugiro uma pesquisa rápida sobre a escala utilizada para medir os
abalos: a Escala Richter.
Chaminé
Câmara
magmática
Placa
tectônica
Movimento
da placa
Movimento Placa
da placa tectônica
O que aprendemos
Como nosso planeta proporciona muitos aprendizados, não é mesmo? Que tal
fazer um resumo do que aprendemos nas atividades propostas? O registro é
seu! Volte ao início da atividade e selecione os conceitos estudados.
Anotações
SEQUÊNCIA 3.
Rochas
HABILIDADE
(EF06CI12)
Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a
rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Tipos de rochas;
• Ciclo das rochas;
• Minerais;
• Fósseis.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Imagine que, ao acordar, você percebe que tudo o que existe na sua casa que é
formado por rochas e minerais desaparece. O que pode ter sumido? Aproveite o
exercício de imaginação e troque ideias com os seus colegas sobre isso.
Procure uma dupla e discuta com seu colega quais materiais feitos de rochas
estão presentes no dia a dia de vocês.
Vocês devem anotar os nomes dos materiais que pensaram. Fique à vontade para
registrar o que concordam que seja feito de rochas.
FIGURA 1. Pedra-pome.
Fonte: Pixabay.
FIGURA 3. Escadaria
de uma casa.
Fonte: Shutterstock.
Chegou a hora de estudarmos o que são rochas e como elas são formadas.
Também entenderemos a relação entre as rochas e os minerais, e sua
importância para sociedade. Vamos começar?
Esticador de Horizontes
ROCHAS
Museu de Minerais, Minérios e Rochas Heinz Ebert
Disponível em: <https://museuhe.com.br/rochas/>.
Acesso em: 10 maio 2022.
O termo “pedra”, usado muitas vezes como sinônimo para as rochas, não define
corretamente o conceito de rochas. Os professores de Ciências, de Geografia e
também os geólogos podem reclamar muito!
Pedra ou rocha?
A pedra pode ser qualquer substância sólida e dura como uma pedra
de gelo, de cimento ou mesmo uma pedra de sabão. Um fragmento
de rocha também é usualmente chamado de pedra.
Vimos que as rochas estão presentes em alguns materiais do cotidiano, mas não
podemos esquecer que são recursos naturais e, como tal, estão presentes nas
paisagens e no relevo.
Observe as rochas que compõem cada uma das paisagens. Podemos dizer que
essas rochas são iguais? Como elas se formaram?
ETAPA 1
b) De volta à sala de aula, cada estudante escolhe uma das rochas que coletou
para escrever uma descrição sobre ela. Ela é lisa? Áspera? Arenosa? Cheia de
linhas? Qual o tamanho? É pesada ou leve? Dê dicas de adjetivos que podem
usar para descreverem suas rochas. Os estudantes devem colocar os nomes
na parte de trás da folha com as descrições. A turma alinha suas rochas
em uma mesa ou no chão. Em seguida, você devolve as folhas de forma
aleatória para os estudantes.
Mão na massa
Etapa 1
b) Escolha uma rocha e, em uma folha à parte, escreva uma descrição sobre
ela. Ela é lisa? Áspera? Arenosa? Cheia de linhas? Qual o tamanho? É pesada
ou leve? Faça o registro das características e coloque o nome do coletor.
c) Após receber as características dadas à rocha por seu colega, procure uma
rocha que seja compatível com a descrição. Após encontrar, verifique atrás
da folha o nome do coletor da rocha e a devolva para ele e aguarde até
receber a sua.
Professor(a), finalizada a entrega das rochas aos seus coletores, solicite que se
dividam em grupos de três estudantes para a próxima etapa da atividade.
Etapa 2
b) De acordo com essas informações, como você classificaria a rocha que você
encontrou? Seus colegas de grupo concordam?
Etapa 3
Trabalho em grupo:
Esticador de Horizontes
ROCHAS
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/SGB-
Divulga/Canal-Escola/Rochas-1107.html>.
Acesso em: 10 maio 2022.
Rochas
Extrusivas
Intrusivas
Mármore
Argila Calcário
Ardósia
Basalto
Granito
Areia Gnaisse
Assista o vídeo O Ciclo das Rochas, desenvolvido pela Casa das Ciências, para
entender mais sobre o tema.
Intemperismo/sedimentação/
transporte
Rochas
Rochas ígneas
Sedimentares
mo
fis
or
Fu
tam
sã
Intemperismo
o
Me
Metamorfismo
sedimentação
transporte
Rochas
Metamórficas
Tijolos Argila
Ferragens Ferro
Imagine que, ao acordar, você percebe que tudo na casa formado por rochas e
minerais desaparece. Pense na sua casa: será que teria sumido muita coisa?
FIGURA 9. Representação
de uma casa.
Agora que já sabem mais sobre rochas e os minerais, podemos perceber que
estão presentes na maioria dos objetos do nosso cotidiano.
É importante lembrar que este momento inicial tem como objetivo mobilizar
e instigar a curiosidade do estudante para o assunto a ser desenvolvido.
Após a projeção e discussão das questões mobilizadoras, organize a turma
em times com 4 integrantes que devem permanecer em seus times até o
O que aprendemos
O que você entendeu? A ideia da atividade é que você verifique o que aprendeu
até aqui. Responda – e, se necessário, volte algumas páginas do livro –,
identifique os assuntos citados e avalie o que aprendeu. Em caso de dúvidas,
solicite ajuda ao professor.
Anotações
SEQUÊNCIA 4.
Sistema Solar
HABILIDADES
(EF06CI14)
Inferir que as mudanças na sombra de uma vara (gnômon), ao longo do
dia em diferentes períodos do ano, são uma evidência dos movimentos de
rotação e translação do planeta Terra e da inclinação de seu eixo de rotação
em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol.
(EF08CI12)
Justificar, por meio da construção de modelos e da observação da Lua no
céu, a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições
relativas entre Sol, Terra e Lua.
(EF09CI14)
Descrever a composição e a estrutura do Sistema Solar (Sol, planetas
rochosos, planetas gigantes gasosos e corpos menores), assim como a
localização do Sistema Solar na nossa Galáxia (a Via Láctea) e dela no
Universo (apenas uma galáxia dentre bilhões).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Você já pensou sobre de que são feitos os planetas do nosso Sistema Solar?
São todos iguais e habitáveis para os seres humanos? Por que quando é dia em
Salvador, é noite no Japão? Por que quando é verão no Rio de Janeiro é inverno
nos Estados Unidos da América? Por que a Lua tem fases? O que é um eclipse?
São tantas as perguntas! Nesta Sequência, você poderá responder a essas
perguntas junto com a sua turma.
Começo de conversa
Para começar nossa atividade, você deve responder a algumas perguntas sobre
a sua localização no mundo. Qual é o seu lugar no mundo? Onde você vive? Para
refletirmos sobre estas questões, faremos um exercício de pensamento.
Imagine que você precisa enviar uma carta para um amigo que mora bem
distante, e que a comunicação será em formato de carta. Você se lembra como
se preenche um envelope para uma carta tradicional? Que informação precisa
estar no envelope para que a carta (fig.1) chegue ao seu destino?
-Nome completo
-Endereço (rua, número, bairro,
cidade e estado)
-Cep:
-Nome completo
-Endereço (rua, número, bairro,
cidade e estado)
-Cep:
FIGURA 1. Frente e verso
de uma carta.
Imagine que a distância entre você e seu amigo é um pouco maior do que
pensávamos. Sua localização deve ir até a galáxia em que mora. Você se lembra?
Faça o exercício de preenchimento dos dados e, se sentir necessidade, peça ajuda.
REMETENTE:
• País: Brasil
• Planeta: Terra
Agora que você já sabe onde “mora”, vamos conhecer um pouco da história
de nossa morada.
As informações que temos hoje sobre nosso Sistema Solar e sua localização são
fruto de muitas descobertas e de teorias atribuídas a alguns cientistas, como
Aristóteles, Aristarco de Samos, Ptolomeu, Copérnico, Galileu, dentre outros.
Vamos conhecer um pouco da história destes modelos?
Modelo Geocêntrico
Vênus
Mercúrio
Sol
Terra
Lua
Marte
Júpiter
Saturno
Saturno
Terra
Lua
Mercúrio
Júpiter Vênus
Sol
Marte
Modelo Heliocêntrico
Esfera das
estrelas fixas
Saturno
Vênus
Marte
Sol
Terra
Mercúrio Lua
Júpiter
HELIOCENTRISMO
TV Escola
Duração: 04’19”
Disponível em: <https://youtu.be/ZzSEIdjwOE4>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Terra no centro do
Característica Sol no centro do universo
universo
Aristarco de Samos,
Cientistas defensores Aristóteles, Ptolomeu
Copérnico, Galileu
Sistema solar
Agora que você já viu que nosso planeta faz parte de um sistema no qual o Sol,
magnífica estrela, ocupa o centro (ou quase isso), vamos explorar nosso Sistema
e conhecer os planetas (Fig.5). Sua tarefa será conhecer através do infográfico
da Figura 6 os planetas e organizar no Quadro, com dados relacionados à
estrutura e ao valor do diâmetro dos 8 planetas do nosso Sistema Solar.
Urano
Mercúrio Júpiter
Terra
Vênus
Sol
Saturno
Marte
Cinturão de Asteróides
Netuno
Sistema Planetário
Localizado na Via Láctea
no Braço de Órion.
Formado por 8 planetas
e 3 planetas anões.
Plutão Eris
Mercúrio Vênus Diâmetro: Diâmetro:
Diâmetro: 2.300 km 2.400 km
Diâmetro:
12.103 km Temperatura Temperatura
4.880 km
Temperatura média: -230ºc média: -250ºc
Temperatura
máxima: 500ºc Gravidade
máxima: 427ºc
Temperatura 0,4m/s2
Temperatura Via Láctea
mínima: -180ºc mínima: 464ºc
Gravidade Gravidade Ceres
3.7m/s2 8.9m/s2 Diâmetro:
952 km
Temperatura
máxima: -34ºc
Temperatura
Gravidade
0.27m/s2
Júpiter
Diâmetro:
Terra Marte Saturno Urano Netuno
143.000 km
Diâmetro: Diâmetro: Temperatura Diâmetro: Diâmetro: Diâmetro:
12.700 km 6.795 km máxima: -75ºc 120.500 km 51.118 km 49.600 km
Temperatura Temperatura
Temperatura Temperatura Temperatura Temperatura
máxima: 60ºc máxima: -5ºc
mínima: -163ºc média: -125ºc média: -210ºc média: -220ºc
Temperatura Temperatura
Gravidade Gravidade Gravidade Gravidade
mínima: -83ºc mínima: -87ºc
Gravidade 23.1m/s2 9m/s2 8,7m/s2 11m/s2
Gravidade
9.8m/s2 3.7m/s2
FIGURA 6. Planetas.
Fonte: Universo da Física.
E Plutão, já ouviu falar dele? Ele faz parte do Sistema Solar, porém, por suas
características, foi “rebaixado” à condição de planetóide, em 2006. Após anos
de discussões da comunidade científica, a União Astronômica Internacional
(IAU) decidiu que o objeto espacial correspondia a um planeta-anão e que não
deveria ser mais classificado como o nono planeta do nosso Sistema Solar.
Já sabemos que nosso planeta faz parte do Sistema Solar. Mas onde o Sistema
Solar se localiza nesta vastidão do Universo? É hora de conhecermos um pouco
a nossa galáxia: a Via Láctea!
Mas afinal, o que é uma galáxia? As galáxias são sistemas formados por
milhares a trilhões de estrelas, poeira, gases e matéria escura, e podem ter
formas diferentes. Existem bilhões de galáxias no Universo! Dá para imaginar?
Veja a Figura 7. Você já viu um céu assim, cuja iluminação é feita pelas milhares
de estrelas no céu? Esse caminho luminoso é chamado de Via Láctea, e mostra
parte de nossa galáxia, que recebe o mesmo nome.
A Via Láctea é uma galáxia espiral barrada que possui um disco, um bojo e o halo.
O disco é uma região que define o modelo espiral. Nele estão contidos os
braços espirais. O Sol se encontra na borda interna de um pequeno braço, o
Braço do Órion.
Gás e poeira
Halo
Disco
Bojo
FIGURA 8
26 mil anos-luz Aglomerados globulares
Fonte: https://
conhecimentocientifico.
com/via-lactea/.
Esticador de Horizontes
Faça uma roda para que todos possam se enxergar e trocar uns com os outros.
Anote no Quadro as respostas que podem dar pistas ou ajudar na condução da
atividade e na retomada de conhecimentos prévios.
O dia e a noite
Vocês devem lembrar que alguns eventos esportivos mudaram suas agendas
por conta da pandemia. As Olimpíadas de Verão 2020, realizadas no Japão, são
um exemplo, pois aconteceu em 2021. Retorne à notícia e leia atentamente.
O que te chama atenção? Será que a Figura 10 ajuda? Compartilhe suas
observações com o restante da turma.
Dia
Noite
FIGURA 9
Mão na massa
• Cartolina branca;
• Tiras de papelão;
• Tesoura com ponta e sem ponta;
• Lápis de cor;
• Cola branca (líquida ou bastão);
• Prendedor de papel, tipo bailarina.
Desenvolvimento da atividade:
Este modelo irá contribuir para entendermos alguns fenômenos como o dia e a
noite, os eclipses, além dos movimentos de rotação e translação da Terra e da
Lua. Faremos uso dele ao longo das atividades. Cuide bem do seu modelo!
Observe as imagens da Figura 10. O que elas representam? Você reconhece todas?
FIGURA 10
Meio-dia
Sombra no Sombra no
nascer do sol pôr do sol
Sombra no Sombra no
período da manhã Sombra ao período da tarde
meio-dia
Esticador de Horizontes
A Lua, nosso satélite natural, sempre foi fonte de inspiração para poetas,
compositores, escritores de romances e terror também! Quem não conhece a
lenda do lobisomem, uma criatura folclórica, em que um homem se transforma
em lobo em noites de lua cheia? Mas vamos falar de ciência! Na Figura 12,
podemos observar 4 fases da Lua.
Mão na massa
Vamos conhecer melhor o nosso único satélite natural. Para iniciar, responda às
seguintes questões:
Resposta: Não.
Resposta: A Lua é formada por núcleo, crosta e manto. O núcleo é sólido e rico
em ferro. Seu raio é de aproximadamente 240 km.
f) Quais são os principais movimentos que a Lua realiza e quais seus períodos?
Por que a Lua muda de fase (que é a aparência da Lua vista por um observador
da Terra)? A resposta a esta pergunta está relacionada ao movimento da Lua
em torno da Terra, além da reflexão da luz do Sol que atinge o observador na
Terra, como na Figura 13. Ou seja, a “luz” da Lua é o reflexo da luz do Sol em
sua superfície. Não esqueça que qualquer análise toma como referência um
observador na Terra!
Quarto
minguante
Sol
Lua
cheia
Lua
nova
Quarto
crescente
FIGURA 13
FASES DA LUA
TV Escola
Animação sobre as fases da Lua.
Duração: 04’18”
Disponível em: <https://youtu.be/31GIiHxtfvg>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Você já ouviu falar que só vemos uma face da Lua? Este evento é explorado em
filmes de ficção, como foi na trilogia Transformers (Transformers: o lado oculto da
Lua). De fato, só vemos uma face da Lua, e a explicação está na sincronização
do movimento de rotação do satélite em torno de seu eixo com o movimento
de translação em torno da Terra. Isso quer dizer que, enquanto completa uma
volta em torno da Terra (translação), a Lua também completa uma volta em
torno de si mesma (rotação). Isso faz com que ela tenha sempre a mesma face
voltada para a Terra.
Você pode demonstrar este evento usando seu modelo construído do sistema
Sol-Terra-Lua.
Esticador de Horizontes
Resposta: São 3 - rotação (em torno de seu próprio eixo), translação (em torno
do Sol junto com a Terra) e revolução (em torno da Terra).
b) Qual o tempo (período T) que a Lua demora para dar uma volta em seu
próprio eixo?
Resposta: T = 28 dias.
c) Qual o tempo (período T) que a Lua demora para dar uma volta em torno
da Terra?
Resposta: 28 dias.
• Lua cheia
A Lua cheia acontece quando a Terra está entre a Lua e o Sol.
Como nesse período os raios de Sol chegam à totalidade da
face que podemos enxergar, a Lua está totalmente iluminada
e a enxergamos brilhante!
Professor(a), inicie este assunto com perguntas do tipo: “Você sabe o que é um
eclipse? Já ouviu falar ou já viu o fenômeno?”. Diga que é um espetáculo que nós,
habitantes da Terra, temos o privilégio de observar em tempos; que o eclipse é
mais um fenômeno relacionado aos movimentos da Terra e da Lua estudados no
início da atividade. Sugiro que mobilize a turma com a notícia abaixo:
FIGURA 14
Fonte: G1.
Com certeza você já ouviu falar de um eclipse. Se não ouviu, não se preocupe.
Vamos iniciar nosso estudo deste fenômeno belíssimo que em tempos
acontece. Primeiro vamos conhecer a definição de um eclipse de uma maneira
bem simples: um eclipse, segundo astrônomos, é normalmente definido como
o fenômeno em que um astro deixa de ser visível total ou parcialmente
durante um intervalo de tempo por conta da presença de outro astro entre ele
e o seu observador ou pela projeção de uma sombra em um corpo celeste que
não possui luz própria, como a nossa Lua.
Eclipse solar
Eclipse Solar
TERRA
LUA
UMBRA
PENUMBRA
ECLIPSE PARCIAL
ECLIPSE TOTAL
Sol
FIGURA 15. Eclipse solar
Fonte: Shutterstock
Você saberia dizer qual a fase da Lua em um eclipse solar? Utilize o modelo que
construiu na atividade Mão na Massa para reproduzir um eclipse solar.
Eclipse lunar
Eclipse Lunar
TERRA
LUA
UMBRA
PENUMBRA
Sol
Você saberia dizer em que fase a Lua se encontra no eclipse lunar? Quer uma dica?
Para finalizar nossos estudos sobre os eclipses, que tal “ver” um eclipse através
de uma animação?
O que aprendemos
Gostou desta viagem pelo nosso Sistema Solar? Então vamos testar nossos
conhecimentos com a cruzadinha proposta.
7. Neste movimento, a Terra leva 1 ano para dar uma volta em torno do Sol:
Translação
10. Neste eclipse, a Lua está entre o Sol e a Terra: Eclipse solar
2 10
G 5 V I A L Á C T E A
E C
9
3 O I T O L L
4
C 11 L U A C H E I A M
Ê A P E
N S R
6 R O T A Ç Ã O E C
R S Ú
1 H E L I O C Ê N T R I C O R
C L I
8 G N Ô M O N 7 T R A N S L A Ç Ã O
Esticador de Horizontes
UNIVERSO EM PERSPECTIVA
Omni Maker
Duração: 03’42”
Disponível em: <https://youtu.be/j1crDQQ7b5w>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Anotações
SEQUÊNCIA 5.
Atmosfera, tempo e
fatores climáticos
HABILIDADES
(EF07CI12)
Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição,
e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa
composição.
(EF07CI13)
Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental
para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas
responsáveis pelo seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis,
desmatamento, queimadas etc.) e selecionar propostas para a reversão ou
controle desse quadro.
(EF08CI13)
Representar os movimentos de rotação e translação da Terra e analisar o
papel da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita na
ocorrência das estações do ano, com a utilização de modelos tridimensionais.
(EF08CI14)
Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e oceânica
e ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos movimentos da Terra.
(EF08CI15)
Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão do tempo e como
elas são medidas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Composição do ar;
• Efeito estufa;
• Camada de ozônio;
• Sistema Terra-Sol: estações do ano;
• Tempo emeteorologia;
• Clima.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
O ar atmosférico
Você já parou para pensar sobre o ar que respiramos? Você consegue ver o ar?
Do que ele é feito? Como um avião de papel voa?
Vamos lá!
Brincar com avião de papel é diversão garantida entre crianças e adultos. Uma
brincadeira tão legal, que já tem até competição. Em 2012, Joe Ayoob e John
Collins entraram para o recorde do Guinness World porque seu avião de papel
voou a distância de 69,14 metros. E você, sabe montar um avião de papel?
Você acha que a forma que o avião é montado faz diferença no desempenho?
Com a ajuda do pessoal do Manual do Mundo, pegue sua folha de papel e siga as
instruções. Assim que estiver pronto, verifique a distância que seu avião atinge.
Agora, vale a pena treinar para manter seu avião mais tempo no ar!
O ar, o ar atmosférico, sabemos que ele está lá, mas como podemos comprovar
que ele existe?
Desenvolvimento da atividade:
1. Coloque a bola de papel dentro do copo. Preste atenção para que o papel
fique bem preso ao fundo do copo.
• O que é o ar atmosférico?
• Onde ele está?
• Qual é a sua composição?
Observe a foto do espetacular pôr do sol no Oceano Índico. Ela foi tirada por
astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). A imagem apresenta
uma visão de borda da atmosfera da Terra vista da órbita. Acima da superfície
escura da Terra, uma brilhante sequência de cores denota aproximadamente
as várias camadas da atmosfera. A seguir, o desenho esquemático apresenta a
formação das cinco camadas da atmosfera (Figura 2).
FIGURA 2. As camadas
da atmosfera.
Fonte: Shutterstock.
Exosfera
Termosfera
Mesosfera
Estratosfera
Troposfera
Terra
Para responder essas questões, vamos viajar pela atmosfera através de um jogo
que nos levará a percorrer cada camada da atmosfera.
Vamos lá!
CAMADAS ATMOSFÉRICAS
Disponível em: <https://apps.univesp.br/
camadas-atmosfericas/>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Média de Espessura
Camadas Características
temperatura aproximada
Os meteoros explodem ao
encontrarem o atrito dessa
Mesosfera 0°C até - 100°C 35 Km camada.
Média de Espessura
Camadas Características
temperatura aproximada
São cinco camadas da atmosfera no total, e cada uma carrega uma característica
e importância diferentes. Elas estão divididas em: troposfera, estratosfera,
mesosfera, termosfera e exosfera.
Troposfera
Exosfera
Mesosfera
Estratosfera
Mesosfera
Estratosfera
Ionosfera
Troposfera
Oxigênio
Nitrogênio
Dióxido de carbono
Vapor d’água
Troposfera
Estratosfera
Ionosfera
Mesosfera
Por acaso você já viu em filmes ou em algum outro lugar que os alpinistas
precisam de equipamentos para respirar em grandes altitudes? Por que será
que na praia não precisamos de materiais especiais para ajudar a respirar e nas
montanhas precisamos?
06/2010
Santa Cruz
439 4 3 1 0
de la Sierra
Cochabamba 2.560 6 4 1 1
Sucre 2.800 1 1 0 0
La Paz 3.640 17 5 5 7
Oruro 3.700 2 2 0 0
Potosí 3.967 4 1 1 2
Totais - 34 16 8 10
Resposta: Não existe uma resposta fechada. Uma boa opção de análise que
facilita a comparação é observar os jogos na cidade de Santa Cruz de la Sierra e
em Potosí, que apresentam a menor e a maior altitude, respectivamente.
b) Então é possível dizer que a altitude realmente afeta o resultado dos jogos?
Resposta: Com a análise feita na letra a, é possível sim afirmar que a altitude
afeta os resultados: 3 vitórias em Santa Cruz de la Sierra contra 1 em Potosí
O que ocorre com os jogadores brasileiros quando chegam em La Paz para jogar
com os bolivianos?
Vamos entender!
La Paz
3340 m
Cidade do México
2250 m
São Paulo
760 m FIGURA 5. Influência da
altitude na composição
de gás oxigênio.
Rio de Janeiro
2m Fonte: Aprendendo
Química Online
A quantidade de ar e a altitude
Esticador de Horizontes
Faça algumas perguntas para despertar o interesse sobre o assunto: “Vocês usam
filtro solar? Vocês sabem para que serve o filtro solar? O que acontece caso não
use? Que relação tem filtro solar com a camada de ozônio?”.
Você já ouviu falar que a camada de ozônio é o nosso filtro solar? Já leu sobre isso?
Camada
de Ozônio
UV
-C
U
V-
B
UV
-A
Mão na massa
• Caixa de sapatos
• Tesoura
• Filme plástico
Desenvolvimento da atividade:
d) Coloque o segundo copo e a caixa sob a luz de uma lâmpada ou sob a luz
do sol.
e) Após dez minutos de observação, abra a caixa e sinta com o dedo qual dos
dois copos está com a água mais quente.
Registro do experimento:
Resposta esperada: A água dentro da caixa ficou mais quente, porque a caixa
funciona como uma estufa, mantendo o “calor” preso.
Observe as Figuras 7 e 8:
Antes de estudar as estações, você lembra dos encontros anteriores, do que foi
discutido sobre a Terra?
Verão
Tró
pic
od Raio solar
eC
ân
Plano da
cer elipse/translação
Equ
ado
r
Tr
Cap ópico
ricó de
rni
o Inverno
Eixo perpendicular
à órbita
Verão Inverno
Lembrando que quanto mais perpendicular o raio solar chegar, maior a área
iluminada e, consequentemente, menor a temperatura (como está explicado
na Figura 5). No segundo Quadro, também é possível alterar a altitude
movimentando o bonequinho na superfície da Terra; com isso, pode-se observar
a forma que os raios solares chegam em lugares de altitudes diferentes.
• Inclinação da Terra;
• A forma que os raios solares chegam na superfície da Terra;
• Latitude.
SIMULADOR DE ESTAÇÕES
Disponível em: <https://astro.unl.edu/classaction/
animations/coordsmotion/eclipticsimulator.html>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
Registre aqui como você acha que o Sol está em relação à Terra.
Primavera no Norte/
Outono no Sul
21 de março
Abril Fevereiro
Maio Janeiro
Verão no Norte/ Inverno no Norte/
inverno do Sul Verão do Sul
21 de junho 21 de dezembro
Novembro
Julho
FIGURA 11. Estações do
Outubro
Agosto ano e o movimento de
23 de setembro
translação da Terra.
Outono no Norte/ Fonte: Dierke Geography
Primavera no Sul for bilingul classes:
Westermann, 2006. p. 64.
Tempo ou clima?
Agora que você entende a diferença entre tempo e clima, é possível responder:
A meteorologia (do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos, que
significa estudo) é a ciência que estuda a atmosfera terrestre. Seus aspectos
Há milhares de anos, o homem faz registros desse tipo. No Egito Antigo, por
exemplo, já se estudava como o nível de água no rio Nilo subia e descia ao
longo do ano, de acordo com as épocas de chuva e de seca. No século 19, uma
invenção importante foi o barômetro, equipamento capaz de medir a pressão
atmosférica. Outros aparelhos muito úteis para elaborar a previsão do tempo
são o termômetro, o anemômetro e o catavento (para verificar a direção do
vento em determinado ponto do planeta). Em uma estação meteorológica, esses
aparelhos são instalados em um cercado, ao ar livre, para captar os dados.
Já no século 20, outra máquina que começou a servir para monitorar e prever
o tempo num curto espaço de tempo foi o radar. Inventado durante a Segunda
Guerra Mundial (1939-1945) para rastrear aviões, ele logo foi aplicado à
detecção de chuvas. Na década de 1960, o desenvolvimento dos satélites ajudou
a ampliar ainda mais as pesquisas meteorológicas, permitindo aos cientistas
visualizarem imagens de regiões remotas, distantes e de difícil acesso.
Adaptado do texto Chove ou não chove - http://chc.org.br/. Acesso em: 05 jun. 2022.
Temperatura Termômetros
O que aprendemos
Quanta coisa interessante relacionada com a atmosfera terrestre, não é mesmo?
Movimentação do subsolo.
Condensação da água da chuva.
Filtração dos raios solares.
Acentuação dos ventos alísios.
Expansão das massas de ar.
Anotações
SEQUÊNCIA 6.
Os biomas
brasileiros
HABILIDADE
(EF07CI07)
Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à
quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura
etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Por que será que alguns animais (como o uirapuru e o guigó) só são
encontrados em um determinado tipo de ambiente natural e outros (como a
onça-pintada) podem viver em ambientes diferentes?
FIGURA 1. Uirapuru
Fonte: Dianesgomes
por Pixabay.
FIGURA 3. A onça-pintada
Fonte: Wikimedia Commons.
Você vai estudar os chamados biomas brasileiros, o que são e como se formam.
Vai rever o conceito de ecossistema e iniciar o estudo dos seis biomas brasileiros.
FIGURA 4. Ecossistema
do Bioma da Floresta
As 3 matas da Floresta Amazônica Amazônica
Nível da
cheia
Rio
Sedimentos recentes
de várzea Sedimentos terciários
de terra firme
Esticador de Horizontes
Mão na massa
Biomas
Amazônia
Costeiros
Caatinga
Cerrado
Mata Atlântica
Campos Sulinos
Pantanal
Transição Amazônia-Caatinga FIGURA 10. Regiões e
biomas brasileiros
Identifique no mapa os limites que cada bioma faz com os outros, na figura 10. E
observe que:
Mão na massa
Procure um grupo e junto com seus colegas, pesquise nos sites sugeridos ou
na biblioteca da sua escola imagens e informações sobre os animais, plantas e
clima característicos de cada um dos seis Biomas Brasileiros.
1. https://www.mundoecologia.com.br/natureza/
ecossistema-brasileiro-pantanal/
2. https://planetabiologia.com/bioma-pantanal-
caracteristicas/
3. https://www.todabiologia.com/ecologia/bioma_
pantanal.htm
4. https://www.todamateria.com.br/pantanal/
1. Pantanal
Pluviosidade
(quantidade • O verão é quente e úmido - temperatura média é de 32 °C.
de chuvas) / • O inverno é frio e seco - a temperatura média é de 21 °C.
Variação de • A pluviosidade anual é de 1000 mm a 1400 mm por ano, e se
temperatura ao concentra de novembro a abril.
longo do ano / • O solo da região é predominantemente arenoso.
Tipo de solo
1. https://www.infoescola.com/biomas/floresta-
amazonica/
2. https://www.estudopratico.com.br/
fauna-e-flora-da-amazonia/
2. Floresta Amazônica
1. https://www.todabiologia.com/ecologia/bioma_mata_
atlantica.htm
2. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/mata-
atlantica.htm
3. Mata Atlântica
1. https://www.todabiologia.com/ecologia/bioma_
caatinga.htm
2. https://www.todamateria.com.br/clima-da-caatinga/
3. https://www.todamateria.com.br/caatinga/
4. Caatinga
Pluviosidade
(quantidade
• Clima: semiárido, com altas temperaturas, em média 30ºC em
de chuvas) /
praticamente todo ano e chuvas irregulares.
Variação de
• Solo: Nas áreas mais secas, o solo é raso e pedregoso. Nas áreas
temperatura ao
mais úmidas, encontram-se solos mais férteis.
longo do ano /
Tipo de solo
TABELA 4. Caatinga
1. https://www.todabiologia.com/ecologia/bioma_
cerrado.htm
2. https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/cerrado.
htm
5. Cerrado
Pluviosidade
(quantidade
de chuvas) / • O clima predominante no cerrado é tropical sazonal caracterizado
Variação de por um clima quente com períodos chuvosos e de seca.
temperatura ao • Solo: a camada de solo é grande e um pouco ácida
longo do ano /
Tipo de solo
TABELA 5. Cerrado
1. https://www.todamateria.com.br/pampa/
2. https://www.ecycle.com.br/pampa/#Localizacao-dos-
Pampas
3. https://www.ecycle.com.br/pampa/#Flora-e-fauna-dos-
Pampas
6. Campos Sulinos
Esticador de horizontes
Nos sites a seguir, você encontrará alguns problemas relacionados aos biomas
brasileiros. Sejam cidades grandes ou pequenas, elas se encontram no lugar de
um bioma natural. Observe detalhadamente os problemas do bioma onde você
vive. É importante que você reconheça esse bioma para entender os problemas
e pensar em soluções possíveis.
DEGRADAÇÃO DO CERRADO
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/
geografia/degradacao-cerrado.htm>.
Acesso em: 10 abr. 2022.
Organize uma roda na sua sala de aula e junto com seu professor e seus colegas
participe da discussão sobre os biomas brasileiros e suas características.
a) Quais têm uma cobertura vegetal com muitas árvores? Floresta Amazônica,
Mata Atlântica.
e) Quais biomas na sua maior extensão têm solos pouco profundos? Caatinga
e Campos Sulinos.
3. Sobre os animais
O que aprendemos
Para responder a essas perguntas, utilize todas as informações apreendidas
sobre biomas. O objetivo é revisar essas informações e compartilhar os
conhecimentos.
Muitos lagos
6. Em quais dos seis biomas brasileiros ocorrem seis meses de chuva e seis
meses de seca?
Anotações
Matéria e
energia: o
que são?
< < 162
SEQUÊNCIA 7.
Entendendo o
que é matéria
e energia
HABILIDADE
(EF06CI04)
Associar a produção de medicamentos e outros materiais sintéticos ao
desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando
impactos socioambientais.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Matéria e energia;
• Tipos de energia;
• Materiais naturais e sintéticos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Vamos começar?
Esticador de Horizontes
Simplificando:
água (matéria) + sais minerais (matéria) + luz do sol (energia) = glicose (matéria).
Isso tudo não lhe parece incrível? A matéria e a energia estão mais ligadas do
que você possa imaginar!
Vento vindo
Pessoas andando (E) (E) Ar (M)
do ventilador
Esticador de Horizontes
ABCDENERGIA
Empresa de Pesquisa Energética – EPE
Disponível em: <https://www.epe.gov.br/pt/
abcdenergia>.
Acesso em: 6 jul. 2022.
a) Você reconhece as formas de energia presentes nas frases? Quais são elas?
Anotações
Organizando as ideias
GALILEU DIGITAL
QUADRO 2. Manchetes
Resposta pessoal.
Esticador de Horizontes
Agora que alguns conceitos foram estabelecidos, pense e liste materiais naturais
e sintéticos presentes no seu dia-a-dia:
Esticador de Horizontes
FIGURA 3. Os remédios
e medicamentos.
Fonte: Pixabay.
Os medicamentos e os remédios
A palavra remédio vem do latim remedium (aquilo que cura), e pode ser fruto
de diversas técnicas, possuir as mais variadas formulações e ser ensinado e
passado de geração em geração. Ele pode ser caseiro, como um chá quente,
uma compressa de água quente ou fria, uma massagem, um preparado com
plantas medicinais, entre outros.
A. B. C. D. E.
Responda:
Esticador de Horizontes
A Guerra do Fogo
Na pré-história, a pouco desenvolvida tribo Ulam é composta por
membros que se comunicam por gestos e grunhidos e acreditam que
o fogo é sobrenatural. Quando a fonte única de calor se apaga após
um ataque, três guerreiros saem numa jornada em busca de outra
chama e acabam conhecendo os Ivaka, grupo com hábitos avançados e
comunicação complexa, além de domínio da produção do mítico fogo.
Sobre os impactos
A HISTÓRIA DO PLÁSTICO
The Story of Stuff Project via Secretaria de Gestão
Ambiental e Sustentabilidade - UFSCar
Duração: 4’25”
Disponível em: <https://youtu.be/gRen7u0pP-8>.
Acesso em: 6 jul.2022.
Resposta: Excesso de itens plásticos jogados no lixo, utilizados por curto prazo
e com longo tempo para se degradar, poluindo mares, diminuindo a vida útil de
aterros sanitários, entre outros.
Resposta pessoal.
3. Leia a manchete:
Thais Carrança
Da BBC News Brasil em São Paulo
30 novembro 2020
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
e) Que tipos de atitudes você pode tomar diariamente para gerar menos
impactos no ambiente?
Resposta pessoal.
Minimizando os impactos
Para discutir esse assunto, assista ao vídeo desenvolvido pelo Canal Futura e
Instituto Akatu sobre a origem do que consumimos:
Resposta pessoal.
1. Resposta pessoal.
2.
3.
4.
5.
O que aprendemos
Analise as afirmações e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:
SEQUÊNCIA 8.
Estrutura e
composição
da matéria
HABILIDADE
(EF09CI01)
Investigar as mudanças de estado físico da matéria e explicar essas
transformações com base no modelo de constituição submicroscópica.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Estrutura da matéria;
• Estados físicos;
• Mudança de estados físicos.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Imagine uma barra de ferro. Sabemos que a barra é formada por ferro, e que o
ferro é a matéria. Mas do que é feito o ferro?
Começo de conversa
Do que são feitas todas as coisas?
Durante muito tempo, o ser humano procurou a resposta para essa pergunta. Na
Grécia Antiga, alguns filósofos, como Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), acreditavam
que tudo seria composto por quatro elementos principais: água, terra, fogo e ar.
Ao longo da história, no entanto, a ciência apresentou outras respostas.
Esticador de Horizontes
FIGURA 1
Fonte: Pixabay.
O filósofo grego Demócrito (460-370 a.C.) presumiu que todas as coisas eram
constituídas por uma infinidade de partículas minúsculas, invisíveis, cada uma
delas sendo eterna e imutável. A estas unidades mínimas Demócrito deu o
nome de átomos.
Até onde seria possível dividir as suas partes? Existe um limite mínimo de
tamanho para os pedaços?
- -
-
+
Modelo de Thomson (1897) - - -
- -
-
+ - elétron
- - -
Elestrofera -
++
- Núcleo
Modelo de Rutherford-Bohr
Elestrofera
(1913)
-
camadas energéticas
++
-
Núcleo
+ prótron
- elétron
-
camadas energéticas
+
++ +
- +
- Núcleo também
com os nêutrons,
que foram descobertos
+ prótron em 1932
- elétron
nêutron
TABELA 1
Eletrosfera: área externa onde circulam os elétrons (partícula com carga negativa).
Núcleo: área central que apresenta os nêutrons (partícula com carga neutra) e os prótons
(partícula com carga positiva).
Átomo
-
-
- - -
+
- ++ + -
Elétron
+
- - - Núcleo
-
- (prótons + nêutrons)
Agora que você já sabe mais sobre a estrutura do átomo, que tal analisar a
representação do átomo de lítio na Figura 3?
- +
+
+ + Próton (+)
Núcleo
-
Nêutron
FIGURA 3. Átomo de lítio.
• Elétrons na eletrosfera: 3
• Nêutrons no núcleo: 3
• Prótons no núcleo: 3
• Número de massa: 3 + 3 = 6
-
+
+
- FIGURA 4. Átomo de Hélio.
• Número de elétrons: 2
• Número de prótons: 2
• Número de nêutrons: 2
• Número de massa: 2+2 = 4
• Número atômico: 2
SIMULADOR PHET
Disponível em: <https://phet.colorado.edu/sims/html/
build-an-atom/latest/build-an-atom_pt_BR.html>.
Acesso em: 7 jul 2022.
Elemento
Prótons:
Li
Nêutrons:
Elétrons: H He
Li Be B C N O F Ne
Na Mg Ai Si P S CI Ar
Átomo neutro K Ca Sc Ti V Cr Fe Co Ni Cu Zn Ti Ga Ge As Se Br Kr
Rb Sr Y Zr Nb Mo Ru Rh Pd Ag Cd H In Sn Sb Te I Xe
Cs Ba La Hf Ta W Os Ir Pt Au Hq H Ti Pb Bi Po At Rn
Fr Ra Ac Rf Db Sg Hs Mt Ds Rg Cn H Nh Fi Mc Lv Ts Og
Lítio
Carga resultante -
- +
0 ---
+++
Estável
Número de Massa -
Modelo:
Órbitas
Nuvem 6
Ver
Elemento
Ver neutro/íon
Prótons Nêutrons Elétrons Ver estável/intável
FIGURA 5.
Layout do simulador PhET.
Resposta: Be - Berílio.
Resposta: Sim
Resposta: 9.
Resposta: Não.
Observe a figura 6:
Para entender melhor esses aspectos, pense sobre a forma e o volume que a
água, em diferentes estados físicos, ocupa em um recipiente. Se mudarem um
cubinho de gelo de recipiente, ocorre alteração na forma ou no volume dele?
ASPECTO MACROSCÓPICO
Forma Volume
Estado físico
constante ou variada constante ou variado
ASPECTO SUBMICROSCÓPICO
Sólido
Líquido
Gasoso
Esticador de Horizontes
FIGURA 7
Fonte: Pixabay.
FIGURA 8. Mudança
Aumento da temperatura
de estados físicos.
Sublimação
Fusão Vaporização
Solidificação Liquefação
Diminuição da temperatura
Ferro na caldeira
Água na chaleira
Água no interior
do vidro do relógio
Suco de beterraba
na forma de gelo
Gelo-seco no copo
TABELA 4
Fontes: Pixabay (1 e 2) e Shutterstock (3, 4 e 5).
SIMULADOR PHET
Disponível em: <https://phet.colorado.edu/pt_BR/
simulations/states-of-matter-basics>.
Acesso em: 7 jul. 2022.
Esticador de Horizontes
Resposta pessoal.
O que aprendemos
1. Atomística é a área da Química que estuda os átomos. O átomo é a unidade
fundamental da matéria e a estrutura que identifica os elementos químicos.
I e II
II e III
I e III
Todas as alternativas
4. Observe a tirinha:
Resposta: Fusão.
Resposta: Vaporização.
SEQUÊNCIA 9.
H2O, água e água
mineral: Qual é
a relação?
HABILIDADE
(EF06CI03)
Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes sistemas
heterogêneos a partir da identificação de processos de separação de materiais
(como a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Imagine a situação: você e seus colegas de turma foram para um acampamento.
Durante a preparação do almoço, um colega deixou cair todo o sal de cozinha
disponível na areia.
Como você faria para recuperar este sal? Seria possível recuperar?
H H O
H O
H
Um copo de água tem, dentro dele, muitas moléculas que se apresentam com a
fórmula H2O. Já as moléculas são formadas por átomos de hidrogênio e oxigênio.
Não é possível ver as moléculas de água porque são muito pequenas. Sem o uso
de um microscópio, só podemos identificar a substância que é a água.
Álcool
HH
H C C OH
HH Átomos de oxigênio,
Molécula hidrogênio e carbono
A substância presente
se ligam formando a
no álcool é o etanol
molécula de etanol.
Átomos de mercúrio
Os átomos de
mercúrio interagem
formando o metal
Substância mercúrio
Agora que já sabe um pouco mais sobre átomos e moléculas, que tal treinar
simulando algumas moléculas? Você vai acessar o simulador PhET e treinar
algumas possibilidades de formar células:
SIMULADOR PHET
Disponível em: <https://phet.colorado.edu/sims/html/
build-a-molecule/latest/build-a-molecule_pt_BR.html>.
Acesso em: 8 jul. 2022.
Suas Moléculas
Conjunto 1
H²O (água)
O² (oxigênio molecular)
O H
H² (hidrogênio molecular)
N² (nitrogênio molecular)
<
H <
Hidrogênio Oxigênio
Resposta: 9 átomos.
Resposta: 3 átomos.
Resposta: 1 (O).
a) Substância simples
b) Substância composta
O que aprendemos
1. Analise os sistemas e responda as questões a seguir:
Resposta: B e C.
Resposta: A e D.
Resposta: 3.
Resposta: 5.
H2, Cℓ2, O2
H2, HI, He
H2O, O2, H2
Cℓ, N2, HI
ATIVIDADE 2: MISTURAS
Professor(a), esta atividade tem como objetivo diferenciar a substância pura das
misturas. Para isso, é utilizada análise de rótulos de águas minerais, em que são
observadas as semelhanças e as diferenças.
Vamos pensar na água mineral. Será que na água mineral só tem água?
Fonte: Água mineral: o que é, de o nde vem e como se classifica. Serviço Geológico
do Brasil - SGB. Disponível em: <https://aguamineral.cprm.gov.br/agua_mineral.
html>. Acesso em: 8 jul. 2022.
Vamos descobrir?
Características Físico-Químicas
pH a 25°C 5,82
Muito pouco mineralizada
Temperatura da água na fonte 23,2°C
Condutividade a 25°C 60,2μS/cm
CLASSIFICAÇÃO: ÁGUA MINERAL
Resíduo de evaporação a 180°C, 52,04 mg/L
calculado FLUORETADA E RADIOATIVA NA FONTE
Radioatividade na fonte a 20°C e 5,12 Maches
7760 mmHg COMPOSIÇÃO QUÍMICA (mg/L)
Embalagem
Com base na observação desses rótulos, o que você conclui? A água é uma
substância pura ou mistura?
A Figura 7 apresenta três copos: um com água pura, outro com água e sal
dissolvido e outro com água e óleo. Observe a figura e tente identificar o que
tem em cada copo.
Resposta pessoal.
Copo 1 -
Copo 2 -
Copo 3 -
Foi fácil identificar a mistura de água e óleo no copo 2, pois é possível observar
a presença das duas fases visualmente (aspecto macroscópico). Já nos copos
1 e 3, não é possível fazer distinção por meio da análise visual. Para classificar,
com certeza, seria necessário outros tipos de estratégias, como análises físicas
e/ou químicas.
Sistema A -
Sistema B -
Sistema C -
Resposta: Mistura.
B Substâncias puras
Mistura
TABELA 1
Mistura
Misturas
homogênea ou heterogênea?
Esticador de Horizontes
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
Em algumas situações, a separação dos componentes
de uma mistura é necessária e para tal existem
diferentes métodos.
Canal Futura
Duração: 13’20”
Disponível em: <https://youtu.be/X5OWOAp7t-I>.
Acesso em: 8 jul. 2022.
Esticador de Horizontes
Classificação
Como você e seu grupo
Composição da mistura
ESTAÇÃO podem separar os itens
da mistura (homogênea ou
da mistura?
heterogênea)
Resposta provável:
Água com sal
4 Mistura homogênea evaporar a água para obter
dissolvido
o sal sólido (evaporação).
Misturas Heterogêneas
Misturas homogêneas
O que aprendemos
1. Retomando a questão inicial:
Resposta: Quando o sal cai na areia forma uma mistura heterogênea. Coloque
o sal e a areia em um recipiente; em seguida, coloque água para dissolver o
sal (dissolução fracionada). Agora com duas fases no recipiente, a areia fica
embaixo por ser mais densa e a água com sal dissolvido fica em cima. Após a
separação da areia, entornar o recipiente para retirar a água com sal dissolvido
(decantação). Em seguida, aqueça a mistura de água com sal até que a água
evapore (evaporação).
Decantação e filtração.
Filtração e sedimentação.
Filtração e sifonação.
Decantação e extração.
Extração e filtração.
Filtração.
Decantação.
Sedimentação.
Centrifugação.
Sifonação.
Homogênea ou
Mistura Composição
Heterogênea
Água mineral
Água + sais minerais + gás carbônico Heterogênea
gasosa
Granito da
Três sólidos (feldspato, mica e quartzo) Heterogênea
bancada
Álcool 70%
Água e etanol Homogênea
comercial
Anotações
SEQUÊNCIA 10.
Máquina simples
HABILIDADES
(EF07CI01)
Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples, e propor
soluções e invenções para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
(EF07CI06)
Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto
na vida cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do
desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação
e informatização).
OBJETO DE CONHECIMENTO
• Máquinas simples.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
FIGURA 1
Fonte: Pixabay.
Bíceps
FP
A
FA
Bíceps
FP
Plano
inclinado FIGURA 2
0 A Fonte: Pixabay (1 e
FA 2) e Pxhere (3).
Talvez você tenha apontado apenas para alguns dos objetos apresentados
na Figura 1, pois é comum associarmos máquina a algum equipamento mais
complexo, que ainda precise de energia elétrica para funcionar. Porém, em
Plano
inclinado
0
Algumas máquinas são mais complexas em sua estrutura e outras bem mais
simples. Nesta Sequência, estudaremos as máquinas simples.
Alavancas
Você sabe o que é uma alavanca e para que serve? Por que a fechadura da
porta fica na extremidade, e não no centro? Que ferramentas são consideradas
alavancas? Será que temos alavancas em nosso corpo? Vamos conhecer o
funcionamento e princípio das alavancas, além de responder a estas questões
ao longo da atividade.
nosso dia a dia estamos cercados de ferramentas que usam esse princípio e
fazemos uso constante delas, como alicate, tesoura, pinça, abridor de lata etc.
Pense em outros exemplos e compartilhe com seus colegas e professor(a).
Para exemplificar a ideia das alavancas, observe a Figura 5, na qual temos uma
régua apoiada em um lápis e duas pilhas de moedas de mesmo valor, ou seja,
aproximadamente iguais em massa.
Você percebeu o que foi necessário fazer para a balança ficar equilibrada? Não foi
preciso o mesmo número de moedas de cada lado da régua! A resposta está nas
distâncias em que as moedas estão posicionadas em relação ao ponto de apoio.
Percebemos que para equilibrar o peso de uma pilha de 7 moedas (à direita),
foram necessárias 4 moedas (à esquerda). Porém, as pilhas de moedas não estão
à mesma distância do ponto de apoio (o lápis): a menor pilha (pilha 1) está mais
afastada do ponto de apoio, ou seja, dp > dr, onde dp é distância da pilha 1 ao
Com este exemplo, podemos responder a uma das perguntas iniciais: Por que a
fechadura da porta fica na extremidade da porta e não no centro? Porque quanto
mais afastado da dobradiça, menos força será aplicada. Tente fechar uma porta
empurrando pelo centro ou mais próximo da dobradiça. Difícil, não é?
Pilha 1 Pilha 2
DP
Força potente
DR
Força resistente
Mão na massa
Material:
• Régua;
• Lápis, borracha ou caneta (algum objeto que sirva de apoio para a régua);
• Moedas.
Obs.: Não esqueça que as moedas devem ser do mesmo valor, assim
garantimos valores de massa próximos e a análise da relação entre força e
distância fica mais evidente.
Desenvolvimento:
• Você percebeu que existe uma relação entre as pilhas de moedas de cada
lado e a distância? “Brinque” com esses dois fatores e anote no quadro a
seguir os resultados em que encontrou uma situação de equilíbrio:
Professor(a), para esta etapa da atividade, sugiro que à medida que for
classificando os tipos de alavancas, você mostre exemplos práticos. Você pode
incluir situações que não estão citadas no texto.
Força
resistente
Força Ponto de apoio Fr
potente
Fp
Fr
Ponto de apoio
FIGURA 6 FIGURA 7
Força potente
Força resistente
FIGURA 9
Ponto de apoio
Ponto de apoio
FIGURA 10 FIGURA 11
Mão na massa
Neste “Mão na massa”, você irá analisar, utilizando a Figura 12, as três alavancas
citadas do corpo humano e identificá-las quanto a serem interfixa, inter-
resistente ou interpotente, justificando a classificação. Organize sua análise no
quadro a seguir:
Força Força
Eixo
Força Eixo
Resistência Resistência Resistência
Eixo
FIGURA 12
SIMULADOR PHET
Disponível em: <https://phet.colorado.edu/sims/html/
balancing-act/latest/balancing-act_pt_BR.html>.
Acesso em: 8 jul. 2022.
Seguindo nosso estudo das máquinas simples, vamos entender como funciona
um mecanismo muito útil como facilitador de esforço físico e presente em
máquinas mais complexas. Estamos falando das roldanas.
Roldanas
FIGURA 13 FIGURA 14
Fonte: Governo do Estado de São Paulo via Wikimedia.
Roldana
Móvel
FIGURA 15 FIGURA 16
Roldana F F
Móvel
P
F F
P P
F=P 2F = P, logo F = P/2
FIGURA 17 FIGURA 18
roldana fixa e roldanas móveis, a força exercida para erguer o corpo diminui
consideravelmente. A relação matemática que permite calcular a força exercida
neste tipo de sistema é dada pela equação:
F = Peso do corpo / 2n
Plano inclinado
Você sabia que temos uma legislação que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida? Trata-se da Lei nº 10.098 de 19/12/2000, que determina,
dentre vários artigos, a obrigatoriedade da construção de rampas para que os
espaços se tornem acessíveis.
FIGURA 19 FIGURA 20
Fonte: Pixabay. Fonte: Leonardo Lopes / SEME.
FIGURA 21 FIGURA 22
Fonte: Pixabay. Fonte: Cesar Brustolin / SMCS.
FIGURA 23
plano
inclinado
θ
Você sabe por que um plano inclinado é considerado uma máquina simples, ou
seja, que facilita o trabalho ou diminui o esforço humano? Analisando a Figura
24, indique qual a forma mais prática de conduzir o corpo até a plataforma
horizontal: erguendo diretamente o objeto como na opção 1 ou através da
rampa, representado na opção 2?
PLATAFORMA
N
F
θ
Px
Py
P
P
(1) θ
FIGURA 25 FIGURA 26
SIMULADOR PHET
Disponível em: <https://phet.colorado.edu/sims/
cheerpj/motion-series/latest/motion-series.
html?simulation=ramp-forces-and-motion&locale=pt>.
Acesso em: 8 jul. 2022.
O que aprendemos
Professor(a), apresente aos estudantes o mapa conceitual como um
instrumento de organização conceitual potente! Sugiro que apresente a
estrutura do mapa e oriente os estudantes na organização dos conceitos,
iniciando a construção do mapa com todos.
Interfixa Inter-resistente
Superfície que forma um determinado É aquela em que o ponto de apoio está entre a
ângulo com a horizontal força resistente (Fr) e a força potente (Fp)
É aquela em que a força resistente (Fr) está Exemplos: quebra-nozes, carrinho de mão,
entre o ponto de apoio e a força potente (Fp) abridor de garrafas, pé
Observe que o mapa conceitual está organizado para que haja uma associação
lógica dos conceitos e definições, assim como foram apresentados ao longo
desta sequência didática.
PLANO INCLINADO
A Superfície da rampa
sustenta parcialmente o peso.
ALAVANCAS
ROLDANAS
Interfixa Inter - resistente Interpotente
Associação de roldanas
É aquela em que o ponto
Exemplos:
de apoio está entre a
gangorra, tesoura,
força resistente (Fr) e a
cabeça.
força potente (Fp). F = P eso do corpo / 2n
SEQUÊNCIA 11.
Máquinas térmicas
HABILIDADE
(EF07CI06)
Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida
cotidiana quanto no mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento
de novos materiais e tecnologias (como automação e informatização).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Professor(a), inicie a aula apresentando imagens de diversas máquinas
térmicas: refrigeradores, aparelhos de ar condicionado, carro e um trem a
vapor. A princípio, a ideia é que eles identifiquem que todos são máquinas. A
partir daí, pergunte se eles sabem sobre o funcionamento básico do sistema
que movimenta o trem a vapor e um carro. A intenção é chegar a um tipo de
máquina específica: as máquinas térmicas.
FIGURA 1
Fonte: Pixabay.
Temperatura
É bem provável que você descreva sensações como: “gelada”, “fria”, “morna”,
“quente”, “muito quente”, à medida que a água seja aquecida. Portanto, a
primeira noção de temperatura está relacionada com as sensações táteis. Mas
as sensações podem enganar. Imagine outra situação, em que você esteja de
olhos vendados e sinta a sua mão queimar: saberia dizer se foi por contato com
gelo seco ou por um metal quente?
Outro bom exemplo é pisar com um dos pés em um piso de mármore e o outro
em um tapete de chão atoalhado. O tapete atoalhado dará a sensação de mais
quente, mas é provável que os dois estejam com a mesma temperatura.
As sensações de quente e frio servem como uma ideia inicial para entendermos
o conceito de temperatura, mas vamos pensar cientificamente.
que formam átomos, que unidos formam moléculas que estão em constante
agitação, seja qual for o estado físico (sólido, líquido ou gasoso). A grandeza
relacionada a esta agitação microscópica é a temperatura. Portanto, podemos
definir o conceito da seguinte forma:
Quanto mais
Num corpo frio
aquecido for
as partículas se
um corpo, mais
movem numa
agitadas ficam
velocidade menor.
as partículas.
FIGURA 2
FIGURA 3
Fonte: Pixabay.
Esta questão começou a ser resolvida ao final do século XVI, quando surgiram
aparelhos e escalas que apresentavam um mínimo de confiança e credibilidade.
FIGURA 4
Esticador de Horizontes
O QUE É COMBUSTÃO
A Ciência da Combustão tem procurado descobrir meios
de maximizar a eficiência e também o desenvolvimento
de novos tipos de combustíveis. Além das vantagens
econômicas, a preocupação com a redução da poluição
ambiental também deve ser levada em conta.
INPE
Disponível em: <http://www.las.inpe.br/~microg/
combustao.htm>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Calor
Observe que duas das frases são apresentadas no sentido figurado (as palavras
adquirem um significado de acordo com o contexto). Para você, quais seriam?
Calor é uma forma de energia (energia térmica) que não está contida em um
corpo. No entanto, é a energia que flui de um corpo para outro em função
da diferença de temperatura entre eles. O calor flui de um corpo de maior
temperatura (quente) para o de menor temperatura (frio), como na Figura 5:
Fluxo de calor
Ta Tb
TEMPERATURA E CALOR
É comum as pessoas falarem que estão com calor
e que a temperatura está muito alta. Usa-se calor e
temperatura como se tivessem o mesmo significado,
porém, isso é incorreto cientificamente.
Canal Futura
Duração: 8’44”
Disponível em: <https://youtu.be/JCrS9TSgrtw>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Mão na massa
Será que uma mesma massa de água pode estar quente e fria
ao mesmo tempo?
Chegou a hora de colocar em prática. Para esta atividade você irá precisar dos
seguintes materiais:
Resposta esperada: A mão direita sente a água gelada e a mão esquerda sente
a água quente, indicando que a água quente está com temperatura superior à
temperatura do seu corpo, e a água fria está com temperatura inferior à do seu
corpo, pois há uma busca do equilíbrio térmico (igualar as temperaturas).
FIGURA 6-A
FIGURA 6-B
Resposta esperada: Os estudantes irão perceber que a mão que estava na água
quente vai sentir uma sensação de frio e a mão que estava na água gelada sente
uma sensação quente.
Quando ambas são postas na água com temperatura ambiente, a mão direita
(que estava na água fria) recebe calor, por estar numa temperatura mais
baixa, e a esquerda (que estava na água quente) cede calor, por estar numa
temperatura mais alta que a da água morna.
Após o experimento, vamos retomar a pergunta inicial: Será que uma mesma
massa de água pode estar quente e fria ao mesmo tempo?
• Condução térmica;
• Convecção térmica;
• Irradiação térmica.
Condução térmica
Você sabe porque não deve usar talheres de metal ao cozinhar algum alimento?
Provavelmente você já esqueceu uma colher de metal em uma panela que
ainda está sobre a chama do fogão, e ao pegá-la se queimou. Se a colher fosse
de madeira, não teria este problema. Isto acontece porque o calor da chama
transmitido à panela e ao alimento se propaga pelo talher de metal, que é
um bom condutor térmico. Já a madeira é exatamente o oposto e é um bom
isolante térmico.
FIGURA 7
Convecção térmica
Ar frio Ar frio
Ar
quente
Aquecedor
FIGURA 8 FIGURA 9
Irradiação térmica
FIGURA 10
Fonte: Wrightmt via Wikimedia (1) e Pixabay (2 e 3).
A primeira ideia é pens: “Todos esquentam!”. Está certo! Mas como acontece
este aquecimento? Você já sentiu na pele o Sol “queimando” ao tomar um
banho de sol num dia quente de verão? Você precisa tocar na base de um ferro
de passar aquecido para sentir que a temperatura está alta? Como o alimento
é aquecido no microondas? Como o calor envolvido nos três exemplos se
propaga? A resposta é: por irradiação!
ho
di
as
rá
a
el
ta
am
nd
l
m
de
le
ve
er
io
-o
G
sí
X
as
av
av
ro
vi
s
io
io
nd
ltr
fr
ic
Ra
Ra
Lu
M
In
O
Mão na massa
FIGURA 11
1. Faça um furo próximo à borda superior da lata de tal forma que o palito e/
ou fio passe pelo furo;
A história nos conta que tudo começou no ano I d.C, com Heron de Alexandria.
Sua invenção consistia em uma pequena esfera de cobre que continha água em
seu interior com dois canos torcidos em direções opostas. Colocada a esfera
sobre o fogo, a água em seu interior fervia (a chama fornecia calor para a água
que sofre um processo de mudança de fase, da fase líquida para o vapor) e
o vapor que saía pelos canos fazia com que a esfera girasse sobre seu eixo
(Figura 12). O giro da esfera representa o que chamamos de trabalho, pois gera
movimento. Mas o que tem de útil neste movimento e neste dispositivo? Para
que serve uma esfera rodando?
Imagine se você acopla à esfera a um eixo que irá rodar junto. A este eixo
poderia estar amarrada uma corda que, enquanto o eixo gira, poderá erguer um
balde em um poço e retirar água, por exemplo. Desta forma, este mecanismo
transformou energia térmica em trabalho (energia útil).
FIGURA 12
FIGURA 13
Fonte: Nicolás Pérez | Wikimedia.
No século 18, o engenheiro inglês James Watt construiu uma máquina térmica
(Figura 13) revolucionária para a sociedade. A intenção da máquina era a
de retirar água acumulada nas minas de carvão, como consequência da sua
exploração. Seu funcionamento básico (Figura 14) consiste em:
4. A válvula aberta libera o vapor e, desta forma, o pistão retorna a sua posição
inicial (ponta A);
2
Vapor
Caldeira
Água B
A
1 Válvula
de saída
3
Condensador
5
Água de
refrigeração
Forno
6 FIGURA 14
Esticador de Horizontes
MÁQUINAS TÉRMICAS
Máquinas térmicas são dispositivos que transformam a
energia interna de um combustível em energia mecânica
ex.: Motor de carros, aquecedor de ar, refrigerador.
Canal Futura
Duração: 13’22”
Disponível em: <https://youtu.be/eHzUdI1uMLo>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Como foi dito no início de nosso estudo, as máquinas térmicas funcionam com
uma transformação cíclica em três etapas, conforme o esquema da Figura 15:
FIGURA 15
fonte quente
Q1 calor recebido
trabalho
realizado
máquina τ
Q2 calor cedido
fonte fria
A máquina recebe calor da fonte quente e utiliza parte desta energia para realizar
trabalho (energia útil), seja a movimentação de uma roda ou de um carro.
O calor sai da fonte quente, chega à máquina, que utiliza parte desta energia
para a realização de trabalho, e parte vai para a fonte fria.
Importante destacar que não existe uma máquina térmica ideal, ou seja, que
transforma toda energia térmica em trabalho. Sempre terão perdas para o
ambiente ou para a própria máquina.
No momento da explosão (quando a vela de ignição emite uma faísca elétrica que
provoca a explosão) do combustível, há a liberação de calor (fonte quente) que
movimenta os pistões, convertendo calor em trabalho (energia mecânica útil).
Porém, nem todo o calor da fonte quente é convertido em trabalho: uma parte é
transferida para a fonte fria, que pode ser a água que refrigera o bloco do motor.
FIGURA 16
Mola da válvula
Cárter
Bloco de cilindros
Biela
Virabrequim
FIGURA 17
Por conter um material de fácil aquisição, caso tenha disponibilidade, é uma boa
estratégia de fixação do conteúdo trabalhado.
Mão na massa
Textos:
Vídeo:
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Canal Futura
Duração: 13’28”
Disponível em: <https://youtu.be/YCOzYyV3axY>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
O que aprendemos
Foram vários os conceitos que aprendemos nesta Sequência. Vamos revisá-los?
2. Sou uma forma de energia que flui entre dois sistemas por diferença de
temperatura entre ambos.
4. Sou uma forma de propagação de calor que ocorre de molécula para outra
sem transferência de matéria.
1
4 T
C E
7 O 5 3 T E R M O M Ê T R O
C N C P 2
O D O E C
8 M Á Q U I N A S T É R M I C A S
B Ç V A L
U Ã E T O
S O C U R
T Ç R
à à 6 I R R A D I A Ç Ã O
O O
SEQUÊNCIA 12.
Energia elétrica
HABILIDADE
(EF08CI06)
Discutir e avaliar usinas de geração de energia elétrica (termelétricas,
hidrelétricas, eólicas etc.), suas semelhanças e diferenças, seus impactos
socioambientais e como essa energia chega e é usada em sua cidade,
comunidade, casa ou escola.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Por que a falta de chuva impacta na nossa conta de luz? Você sabe qual
é a relação?
Leia as manchetes das reportagens e pense sobre isso. Temos muito o que
aprender sobre como contribuir para que o planeta se torne sustentável na
produção de energia.
Por Daniel Silveira, Darlan Alvarenga e Luiz Gerbelli, G1 - Rio de Janeiro e São Paulo
FIGURA 1 27/08/2021 06h00 - Atualizado há 7 meses
Fonte: G1.
Economia
Publicado terça-feira, 19 de abril de 2022 às 16:33 h | Atualizado em 19/04/2022, 16:36 | Autor: Da Redação
FIGURA 2
Fonte: Portal A Tarde.
Faça um exercício de reflexão: liste 5 atividades do seu dia, desde a hora em que
acorda até o final do dia. Identifique em quais atividades você precisou usar a
energia elétrica.
“Ainda não sabemos o que é energia. Não sabemos por que a energia
é uma coisa ‘estranha’. A única coisa de que temos certeza é que a
natureza nos permite observar uma realidade, ou se prefere, uma lei
chamada “Conservação da Energia”.
“Esta lei diz que existe ‘algo’, uma quantidade que chamamos energia,
que se modifica em forma, mas que a cada momento que a medimos
ela sempre apresenta o mesmo resultado numérico. É incrível que
algo assim aconteça!”
Fonte: Pixabay.
Fonte: Pixabay.
Fonte: Shutterstock. »
co²
Árvores e
Plantas Geração de energia
por biomassa
Energia gerada da
Ciclo da
Biomassa matéria orgânica
Biomassa
proveniente de
plantas e animais.
Produtos de madeira
Energia
Vapor
Turbina Torres de
Energia gerada do
Geotérmica calor proveniente do
e gerador resfriamento
Retorno da água
Vapor
interior da terra.
Água quente
Rocha quente
Magma
Fonte: Shutterstock.
Fonte: Pixabay.
Como vimos, a natureza nos oferece múltiplas fontes energéticas. Podemos ainda
classificá-las como não renováveis e renováveis. Vejamos alguns exemplos:
FIGURA 3.
Fontes: Pixabay (1, 3 e 4) e Shutterstock (2).
Fontes renováveis
Fontes renováveis
Mão na massa
1. Solar:
ENERGIA SOLAR
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-solar>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
2. Eólica:
ENERGIA EÓLICA
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-eolica>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
3. Hidrelétricas:
ENERGIA HIDRELÉTRICA
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-hidreletrica>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
4. Maremotriz:
5. Biomassa:
BIOMASSA
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
biomassa>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
6. Geotérmica:
ENERGIA GEOTÉRMICA
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-geotermica>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
7. Termelétricas:
ENERGIA TERMOELÉTRICA
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-termoeletrica>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
8. Nuclear:
ENERGIA NUCLEAR
Toda Matéria
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/
energia-nuclear>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
1. Solar 5. Geotérmica
2. Eólica 6. Termelétricas
3. Hidrelétricas 7. Nuclear
4. Biomassa 8. Maremotriz
Você e seu grupo vão pesquisar uma fonte de energia e levantar suas vantagens
e desvantagens e os impactos socioambientais gerados. Os grupos deverão
providenciar cartolina, cola, tesouras e imagens que correspondama forma de
energia pesquisada. Monte sua pesquisa na cartolina, utilize os textos e imagens
disponibilizadas pelo seu professor e, se possível, exponha o trabalho nos
espaços disponíveis em sua escola.
FIGURA 5
Fonte: Governo da Bahia. http://www.bahia.ba.gov.br/2020/01/noticias/economia.
FIGURA 6
Fonte: G1. https://g1.globo.com/ba/bahia/especial-publicitario.
Professor(a), pergunte se algum estudante sabe onde está a usina que gera a
energia elétrica e se tem ideia do caminho que ela percorre antes de chegar a
sua casa. Use as reportagens das Figuras 5 e 6.
Já sabemos que a energia elétrica vem de uma usina primária de energia, como
as usinas hidrelétricas (Figura 7). Vamos conhecer o caminho até o destino final
(Figura 8)?
Gerador
FIGURA 7
(1) Gerador
(2) (3) (4) (5) (6)
Transformador
FIGURA 8
Mão na massa
Esticador de Horizontes
ENERGIA EÓLICA
Mundo Educação
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/
geografia/energia-eolica.htm>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Você sabe qual eletrodoméstico consome mais energia em sua casa? Quer
saber? Para entendermos nossa conta de luz, precisamos conhecer um pouco
sobre os circuitos elétricos.
O vídeo “Circuitos elétricos no cotidiano” pode ser utilizado como fonte de apoio:
Circuito simples
Receptor
Gerador
Condutor
Fusível
Interruptor Circuito
Elétrico FIGURA 9
Por que o eletricista usa calçados com solado de borracha, além de luvas do
mesmo material em seu trabalho? Se respondeu que são isolantes elétricos,
está correto! Um material isolante oferece resistência à passagem de corrente
elétrica e, portanto, evita choque elétrico. Já um material condutor é exatamente
inverso, pois ele facilita a passagem de corrente elétrica que permite você
acender a luz de sua casa. Na realidade, não existem isolantes e condutores
perfeitos, e sim materiais que são melhores isolantes ou condutores que outros.
+ - + -
-
Esticador de Horizontes
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Beta Educação
Disponível em: <https://betaeducacao.com.br/
epis-para-profissionais-eletricistas>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
SELO PROCEL
Procel Info
Disponível em: <http://www.procel.gov.br/
main.asp?TeamID={88A19AD9-04C6-43FC-BA2E-
99B27EF54632}#>.
Acesso em: 10 jul. 2022.
Mas como saber qual eletrodoméstico gasta mais energia? Será que o tempo
que o aparelho fica ligado entra no cálculo do consumo? Para respondermos
a estas perguntas, precisamos conhecer uma grandeza física denominada
potência elétrica, definida como:
POTÊNCIA
ELETRODOMÉSTICO
(SUGESTÕES DE RESPOSTAS)
TV 200W
GELADEIRA 250W
LÂMPADA FLUORESCENTE DE 60 W 60 W
Ou leia o texto:
Dados:
• Pot. = 60 W
• Tempo de uso/dia = 5h
• Tempo de uso/mês = 30 dias
E = (60 x 5) = 300 wh
dia
como 1 k = 103
E = 0,3 kwh
dia
E = 0,3 x 30 = 9 kwh
mês
R$ = 9 x 1,4 = R$ 12,6
O que aprendemos
Caça-palavras energético
Aprendemos muita coisa até agora, não é mesmo? Vamos testar nosso
conhecimento! No caça-palavras a seguir, descubra as formas de energia que a
natureza nos oferece.
Gabarito:
Anotações
Os seres vivos
e a matéria e
energia
< < 298
SEQUÊNCIA 13.
Células e sua
organização
HABILIDADE
(EF06CI05)
Explicar a organização básica das células e seu papel como
unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Quando falamos de biodiversidade, falamos de toda a riqueza e variedade de
formas de vida que a natureza nos oferece, e precisamos falar também do papel
de cada pessoa na preservação dessa diversidade biológica. “Não é porque a
gente não vê ou não conhece que não existe”; dentro dessa diversidade, muitos
seres vivos são invisíveis aos nossos olhos.
No vídeo são citados os termos fauna e flora. Você tem ideia do que significam?
para os microrganismos (seres vivos que não conseguimos ver a olho nu, isto é,
precisamos de lentes de aumento para enxergá-los).
Você conhece o termo microbiota? Este não foi citado no vídeo, mas também é
importante que você conheça. Ele está associado aos microrganismos que são
citados no vídeo.
Observação
Tipos de microrganismos
O que eles têm em comum? Todos são compostos por uma estrutura
microscópica denominada célula.
Professor(a), aproveite para dar alguns exemplos diários das plantas que
crescem em direção à luz do Sol (portanto, se movimentam em direção à luz).
Você pode usar o vídeo a seguir para explicar.
Se movimentar X X
Respirar X X
Crescer e se desenvolver X X
Observe que existem funções comuns realizadas tanto pelos animais como
pelas plantas. Essas funções são realizadas por todos os seres vivos, inclusive os
formados por apenas uma célula. A menor unidade de vida, que realiza todas
essas funções, é a célula.
Como surgiu a ideia de célula e quando foi descoberta? Para conhecer um pouco
mais sobre essa menor unidade de vida, assista ao vídeo.
TEORIA CELULAR
Khan Academy Brasil
Duração: 5’58”
Disponível em: <https://youtu.be/yX9zLkmIwC8>.
Acesso em: 11 jul. 2022.
Tipos de célula
Você sabe o que são organelas? Organelas são diferentes estruturas que
realizam diferentes funções, como respiração, alimentação e reprodução.
Ribossomos
Parede celular
Núcleo
Nucléolo
Mitocôndria
Retículo
endoplasmático
Vacúolo
Cloroplasto
Complexo golgiense
FIGURA 5. Desenho
esquemático de uma Membrana plasmática
célula vegetal padrão. Citosol
Fonte: Shutterstock.
Ribossomos
Lisossomos
Núcleo
Nucléolo
Mitocôndria
Retículo
endoplasmático
Centríolo
Complexo
golgiense
FIGURA 6. Desenho
Membrana
esquemático de uma
plasmática
célula animal padrão
Citosol Fonte: Shutterstock.
Tipo de Organelas
Organelas presentes
célula exclusivas
Cada uma dessas organelas realiza ou está associada a uma das funções que os
seres vivos realizam.
Além das células animais e vegetais, existem células muito menores e mais
simples como a das bactérias e outros microrganismos.
Citosol
Molécula
de DNA
Ribossomos Flagelo
Resposta esperada: Esse tipo de célula tem apenas uma molécula de DNA
(os pili) e uma cápsula externa. Não possuem núcleo, nucléolo, mitocôndrias,
cloroplastos, complexo golgiense, retículo endoplasmático, vacúolos e lisossomos.
Uma diferença entre as células dos animais e dos vegetais em relação à célula
das bactérias é que as dos animais e vegetais possuem mais organelas que a
das bactérias.
Outra diferença marcante é que esses dois tipos de célula possuem um núcleo
onde se encontram mais de uma molécula de DNA, enquanto a das bactérias
não possuem núcleo e têm apenas uma molécula de DNA.
Esticador de Horizontes
Existem microrganismos que possuem apenas uma célula e por isso são
chamados de unicelulares (do latim uni = um + celula = célula). Os seres vivos
formados por mais de uma célula são denominados pluricelulares (do latim
pluri = muitos + celula = célula).
Desta forma, podemos dividir os seres vivos como mostra o esquema a seguir:
SERES VIVOS
Procariontes Eucariontes
Reino Protoctista
Reino Animalia- Reino Plantae- (antigos
Bactérias
animais plantas protozoários)
Mão na massa
Agora que você tem uma ideia da variedade de tipos de células (procariontes
e as células eucariontes), você vai construir modelos de células para ter uma
visão melhor das diferenças de tamanhos e dos tipos de organelas entre esses
tipos de células.
• Será que uma célula animal é maior, menor ou de igual tamanho que
uma célula vegetal?
• Será que as bactérias são quase do mesmo tamanho que as células
dos protoctistas?
• As células dos protoctistas são maiores, menores ou iguais às
das bactérias?
• As bactérias e vírus causam doenças nos seres humanos. Por que as
bactérias podem invadir as células eucariontes, no caso as nossas,
causando as chamadas infecções?
• É possível uma célula eucarionte invadir uma célula procarionte? Por quê?
1. Organize seu grupo pensando em quais materiais vão utilizar e qual será
a responsabilidade de cada um na tarefa de representar uma célula.
Observem com cuidado as imagens das células sorteadas.
“Quais são as dimensões das duas células que produzem os modelos? Quais
organelas estão presentes na célula eucarionte? É visível a diferença de
tamanho entre as células procariontes e as eucariontes? Comparando as
células animais e vegetais, elas têm tamanhos semelhantes ou não? E as células
dos dois Protoctistas (a euglena e a ameba), vocês imaginavam que essas células
eram desse tamanho?”
Escala 1 µm = 1 cm
Dimensões Dimensões
Organismo ou célula
reais em cm
A cabeça 2 μm 2 cm
Espermatozóide humano (figura 12)
O flagelo 20 μm 20 cm
Dimensões Dimensões
Organismo ou célula
reais em cm
R Cloroplasto 7 μm 7 cm
G Lisossomos 10 μm 10 cm
A Mitocôndria 1 μm 1 cm
E Núcleo 1 a 8 μm 1 a 8 cm
L Vacúolos digestivos 10 a 20 μm 10 a 20 cm
A Vacúolos vegetais 10 a 30 μm 10 a 30 cm
S Complexo golgiense De 1 μm 1 cm
Observação
O que aprendemos
1. Quais organelas estão presentes apenas nas células animais?
5. Será que uma célula animal é maior, menor ou de igual tamanho que uma
célula vegetal?
7. Os vírus são bem menores que as bactérias. Esses dois organismos causam
doenças nos seres humanos. Por que as bactérias podem invadir as células
eucariontes, no caso as nossas, causando as chamadas infecções?
8. É possível uma célula eucarionte invadir uma célula procarionte? Por quê?
SEQUÊNCIA 14.
O corpo humano:
um sistema de
órgãos integrados
HABILIDADES
(EF06CI06)
Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais),
que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes
níveis de organização.
(EF06CI07)
Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras
e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
• Representar
Reconhecer oo papel
movimento
do sistema
da sombra
nervoso
de um
na coordenação
objeto projetada
e nopelo
controle
Sol aodo
longo
organismo,
de umadia
partir
e o do
movimento
estudo dedesuas
rotação
células,
da Terra;
estruturas e mecanismo de
• Reconhecer
transmissãoodemovimento
impulsos nervosos
de rotação(ODS
da Terra
3). como a causa dos fenômenos
do dia e da noite;
• Observar e reconhecer as mudanças de fase da Lua ao longo de um mês;
• Explicar as mudanças de fase da Lua com base na iluminação do Sol e do
movimento da Lua em torno da Terra, e esquematizar o modelo em
um diagrama;
• Explicar e esquematizar os fenômenos dos eclipses solares e lunares;
• Comparar algumas características dos astros do Sistema Solar (raio,
composição da atmosfera, estado físico, temperatura).
1 2 3 4 5 6 7
• Epitelial
• Conjuntivo
• Muscular
• Nervoso
Célula
Corpo
Sistema de órgãos Humano Tecidos
Órgãos
1 – Tecido Epitelial
Formado por células com formas de cubos ou cilindros que se mantêm bem juntas entre
si. Formam os diferentes tecidos epiteliais. Veja a Figura 2.
Fossas nasais,
traqueia e
Epitélios formados por brônquios
Epitélios formados por
uma camada de células Pele, boca, várias camadas de células
esôfago
Alvéolos
pulmonares,
revestimento
dos vasos
sanguíneos
e linfáticos
Pseudo-estratificado (endotélio)
Estratificado
pavimentoso
Bexiga
urinária
Simples pavimentoso
Túbulos
renais
Estratificado
de transição
Uretra
Simples cúbico
Estômago
Estratificado prismático
Simples prismático
2 – Tecido Conjuntivo
Crânio
Maxilar
Mandíbula
Clavícula
Escápula Úmero
Esterno
Costelas
Coluna vertebral
Ulna
Rádio
Ílio
Sacro
Carpo
Metacarpo
Falanges
Fêmur
Patela (rótula)
Tíbia
Fíbula
3 – Tecido Muscular
Veja a figura 4.
Trapézio
Deltóide
Peitoral maior Esternocleidomastóideo
Bíceps Serrátil anterior
Reto do abdômen
Palmar longo Oblíquo externo
Braquiorradial
Flexor radial do carpo Glúteo médio
Tensor da fásdia lata
Adutor longo
Lumbricais
Costureiro ou sartório
Pectíneo
Grácil
Reto femoral
Vasto lateral
Adutor longo Gastrocnêmio
Vasto medial Sóleo
Fibular longo
Extensor curto
Tibial anterior dos dedos
Extensor curto
FIGURA 5. Representação esquemática do do hálux
sistema muscular esquelético estriado.
Fonte: Shutterstock.
Bíceps Bíceps
relaxado contraído
Tríceps
Tríceps
relaxado
contraído
4 – Tecido Nervoso
Cérebro
Cerebelo
Medula espinhal
Plexo branquial
Nervo musculocutâneo
Nervo intercostal
Nervo radial
Plexo sacral
Nervo mediano
Nervo pudendo
Nervo ulnar
Nervo ciático
Nervo fibular comum
Nervo safeno
Sistemas de órgãos
Os sistemas de órgãos
Sistema digestório
Glândula parótida
Glândula sublingual
Esôfago
Fígado
Vesícula biliar
Duodeno
Estômago
Pâncreas
Intestino delgado
FIGURA 8. Desenho ilustrativo
Intestino grosso
do sistema digestório e dos
Apêndice órgãos que o compõem.
Reto
Fonte: Shutterstock.
Ânus
Fossas nasais
Úvula Faringe
Cavidade oral Epiglote
Laringe
Traqueia
Brônquios
Alvéolos
Coração
Bronquíolos
FIGURA 9. Desenho ilustrativo Pulmão
do sistema respiratório e dos
órgãos que o compõem. Diafragma
Fonte: Shutterstock.
Veia porta
Veia cava
interior
Veia femoral
Bexiga Bexiga
Bexiga Bexiga Urina Urina
Urina Urina
Pênis Pênis
Uretra Uretra
FIGURA 11a. Desenho esquemático dos órgãos urinários FIGURA 11b. Desenho esquemático dos órgãos urinários
masculinos que pertencem ao sistema excretor. femininos que pertencem ao sistema excretor.
Ilustração: André HQ. Ilustração: André HQ.
Ducto Fímbrias
deferente Uretra
FIGURA 12. Desenhos Pênis Ovário Ovário
esquemáticos representando Endométrio
os órgãos reprodutores Colo do útero
Ureter
Tubas uterinas
Trompa Ovário
Útero
Colo do útero
Bexiga
Vagina
Bexiga Vesícula
seminal
Duto Sínfise púbica
Reto
deferente
Clitóris
Uretra Reto Uretra
Vulva
Pênis Ânus
Pequenos lábios
Epidídimo Ânus Grandes lábios
Testículo Próstata
Escroto
Resposta: 1 - B; 2 - E; 3 - I; 4 - G; 5 - D; 6 - H; 7 -F ; 8 - E; 9 - A.
No quadro a seguir, existem espaços em brancos que você deve preencher com
as informações que faltam.
Para preencher esses espaços, utilize tanto os arquivos de imagens e textos que
pesquisou, como as informações presentes nesta Sequência de Atividades:
Esticador de Horizontes
Fonte: Ator Christopher Reeve, o famoso Super-Homem, sofre acidente que o deixa
paralítico. History Channel Brasil. Disponível em: <https://history.uol.com.br/
hoje-na-historia/ator-christopher-reeve-o-famoso-super-
homem-sofre-acidente-que-o-deixa-paralitico>. Acesso em: 14 jul 2022.
Encéfalo
Nervos cranianos
Medula espinal
Nervos espinais
Terminações
do axônio Axônio
Veja que entre os dois neurônios há o termo “sinapse”. Esse termo é de origem
grega e significa “união” ou “vínculo”.
Dendritos
Terminação do axônio
Sinapse
Vesículas
Direção do impulso elétrico
Fenda
sináptica
Receptores
Neurônio
pós-sináptico
Atenção
também seguem em uma única direção: do órgão para os neurônios dos nervos
sensoriais, que transmitem esses estímulos para os neurônios cranianos, ou os
da medula espinhal até alcançar os neurônios do cérebro.
Nas Figuras 19a e 19b, você vai observar a relação entre o sistema nervoso
e o sistema muscular de modo mais detalhado, isto é, em nível das células
nervosas e musculares:
Contração Muscular
Neurônio motor
Axônio
Dendritos conduz o sinal elétrico
Junção
recebem o estímulo
neuromuscular
FIGURA 19. Detalhe do local da
fibra muscular que recebe as Bainha de Mielina
terminações do neurônio que
transporta os estímulos elétricos.
Fonte: Shutterstock. Fibra
muscular
Mão na massa
Professor(a), peça que os estudantes formem grupos. Oriente que eles deverão
produzir modelos associando a relação que existe entre o cérebro e os sistemas
de órgãos. Procure tirar possíveis dúvidas sobre a confecção desses modelos
e chame a atenção para que reproduzam todas as informações (estruturas e
legendas) que se encontram nas imagens modelo. Organize com os estudantes
como farão a exposição dos modelos, considerando que devem apresentar as
informações cabíveis para cada um.
Material:
O que aprendemos
Após a exposição dos modelos, verifique o que sabe sobre as associações entre
o sistema nervoso e o sistema musculoesquelético, órgãos do corpo e o impulso
nervoso ou estímulo elétrico dos neurônios.
Anotações
SEQUÊNCIA 15.
Drogas lícitas e
ilícitas e seus efeitos
sobre a saúde
HABILIDADE
(EF06CI07)
Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras
e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e
respectivas funções.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Sistema nervoso;
• Ação de substâncias psicoativas no organismo.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Professor(a), as atividades propostas nesta Sequência têm como objetivo
promover a reflexão sobre os efeitos de diferentes substâncias psicoativas no
funcionamento do corpo e sobre as consequências do uso dessas substâncias
na vida social e familiar de crianças, adolescentes e jovens, para além das
pessoas adultas.
Existem substâncias que têm diferentes efeitos sobre o funcionamento dos sistemas de órgãos
do corpo. Algumas delas afetam a atividade psíquica e o comportamento humano porque atuam
sobre o funcionamento do cérebro. Elas são denominadas drogas psicoativas.
Vamos lá?
Assista ao clipe do Criolo e discuta com a sua turma sobre o que viu, o que ouviu
e o que sentiu.
DUAS DE CINCO
Criolo
Duração: 3’45”
Disponível em: <https://youtu.be/QnCs2nsZGRk>.
Acesso em: 18 jul. 2022.
Peça aos alunos para falarem o que eles entendem sobre o significado dessa
frase, relacionando com a música que ouviram. Você pode usar as questões a
seguir para fomentar a discussão:
Você sabia que algumas drogas psicoativas são utilizadas por alguns
povos há séculos?
Você já viu essas imagens em algum lugar? Qual é a mensagem que elas
querem mostrar?
Você sabia que pessoas cada vez mais jovens e até crianças estão usando
o cigarro de tabaco e o álcool? Que o uso de bebidas alcoólicas tem levado
muitos jovens à morte, principalmente nos acidentes de trânsito causados por
motoristas alcoolizados?
Será que você tem contato com essas drogas mesmo sem utilizá-las? Será que
elas afetam a sua saúde?
O cigarro de tabaco
Apresente para a turma os resultados de seu quadro e, junto com seu(sua) professor(a), feche os
totais da sua turma.
Verifique qual é ou quais são as faixas etárias que têm maior número de fumantes. Por que você
acredita que essa ou essas faixas etárias têm mais inclinação para o fumo?
Resposta pessoal. A resposta esperada para essa questão é um retrato da comunidade formada
por responsáveis, família e amigos da turma em relação ao tabagismo e as opiniões dos alunos
sobre esses resultados e sobre o consumo de cigarros de tabaco.
Atenção!
Observe que mesmo que você e/ou seus familiares não fumem
cigarros, todos estão expostos, de alguma forma, à fumaça dos
cigarros dos fumantes que estão no nosso entorno. As pessoas não
fumantes, mas que convivem com tabagistas, são chamadas de
fumantes passivos.
Será que evitar o contato dos não fumantes com a fumaça dos cigarros
tem fundamento?
O álcool
Mão na massa
Reúna-se com seu grupo e tente listar com seus colegas comportamentos de
pessoas que já fizeram uso abusivo de álcool e que você já presenciou:
3 - Sonolência;
5 – Náuseas e vômitos;
6 – Perda dos sentidos por minutos ou horas – que caracteriza o estado de coma
alcoólico (perda prolongada da consciência).
Professor(a), existem muitos materiais que podem ser utilizados para ampliar
os conhecimentos dos estudantes sobre o efeitos das drogas e sobre a
qualidade de vida das pessoas. Procure na Midiateca alguns desses materiais e
se achar adequado, compartilhe com seus estudantes.
Mão na massa
cartazes e panfletos que sirvam como uma advertência quanto ao uso do álcool
e do cigarro de tabaco e os malefícios que eles trazem para as pessoas.
Etapa 2 – Produção
Etapa 3 – Divulgação
Escolha com seus colegas e seu professor a forma que farão a divulgação desse
material, como levarão a campanha produzida pelo grupo e os conhecimentos
que vocês acumularam durante seus estudos para o restante da escola, para os
responsáveis ou até mesmo para a comunidade.
O que aprendemos
Assista à videoaula “Sistema nervoso e as drogas”, do Canal Futura, e rememore
o que estudamos nesta Unidade.
SEQUÊNCIA 16
Entendendo as
reações químicas
HABILIDADES
(EF06CI02)
Identificar evidências de transformações químicas a partir do resultado de
misturas de materiais que originam produtos diferentes dos que foram
misturados (mistura de ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre
com bicarbonato de sódio etc.).
(EF09CI02)
Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em
transformações químicas, estabelecendo a proporção entre as suas massas.
OBJETO DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Quando estamos gripados, é comum aumentar o consumo de vitamina C. Para
isso, costuma-se comer mais frutas cítricas, como limão ou laranja, ou ainda
através de comprimidos. Você e sua família têm esse hábito?
Vamos descobrir?
Além disso, vamos compreender a origem da frase “Na natureza nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma” e a sua relação com a Química.
Sempre que a matéria sofre uma transformação qualquer, dizemos que ela
sofreu um fenômeno, que pode ser classificado como físico ou químico.
Esticador de Horizontes
Mão na massa
Materiais:
• Palha de aço;
• Água sanitária;
• Sal de cozinha;
• Água filtrada;
• 2 frascos transparentes;
• 1 colher de chá.
Procedimentos:
Sobre o experimento:
SISTEMA 1:
SISTEMA 2:
novas substâncias. Podemos dizer que ocorreu uma reação química. Aspectos
macroscópicos como mudança de cor, liberação de um gás (efervescência),
formação de um sólido, aparecimento de chama ou luminosidade podem indicar
a ocorrência de uma reação química. No entanto, a transformação ocorre no
nível atômico, quando as ligações químicas entre os átomos dos reagentes são
rompidas e um novo arranjo entre átomos é formado gerando os produtos.
Reagentes e produtos
FIGURA 2. Preparação
do bolo.
Vamos a um exemplo:
Reagentes: H2 e O2
Produtos: H2O
Reagentes: CaCO3
Correlacione corretamente:
( A ) reação química
( B ) equação química
( C ) reagentes
( D ) produtos
Mão na massa
Vamos verificar?
Material:
Procedimento:
Resposta pessoal.
Sobre o experimento:
Para saber mais sobre esse incrível cientista, leia o artigo a seguir.
Com isso, ele pôde enunciar uma lei que ficou conhecida como Lei da
Conservação das Massas ou Lei de Lavoisier.
Experimento C + O2 → CO2
1º 12g 32g Xg
2º 36g Yg 132g
Calcule os valores X e Y:
Pela Lei da conservação das massas de Lavoisier, a massa dos reagentes deve
ser igual à massa dos produtos.
12 + 32 = X
X = 44 g
36 + Y = 132
Y = 132 - 36
Y = 96 g
Experimento 2 Fe + O2 → 2 FeO
1º 2,8 g 0,8 g Xg
A reação química entre o cálcio (Ca) e o oxigênio (O2) produz o óxido de cálcio
(CaO), mais conhecido como cal virgem.
Os reagentes são: Ca e O2
Experimento 2 Ca + O2 → 2 CaO
1º 40g X 56g
2º 20g 8g Y
• Para calcular X: 40 + X = 56
X = 56 - 40
X = 16 g
• Para calcular Y: 20 + 8 = Y
Y = 28 g
SEQUÊNCIA 17.
As radiações
eletromagnéticas
e suas aplicações
na saúde
HABILIDADE
(EF09CI07)
Discutir o papel do avanço tecnológico na aplicação das radiações na medicina
diagnóstica (raio X, ultrassom, ressonância nuclear magnética) e no tratamento
de doenças (radioterapia, cirurgia ótica a laser, infravermelho, ultravioleta etc.).
OBJETO DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Ao observar a Figura 1, você se identifica com uma das situações? Que
informações a figura traz a você?
FIGURA 1. Dia-a-dia
de uma família.
Peça aos alunos que expliquem o que foi observado. Entre as explicações,
eles podem mencionar que, por se tratar de uma onda de baixa frequência, a
onda infravermelha emitida pelo controle remoto não é percebida pelo olho
humano, embora possa ser captada pelo sensor da máquina fotográfica. Para
finalizar, sistematize as ideias da turma e dê uma explicação científica para o
que aconteceu durante o experimento. A etapa seguinte envolve o estudo das
principais características das ondas. O objetivo não é aprofundar o assunto,
mas trazer ferramentas básicas para que os alunos possam entender as
próximas atividades.
Mão na massa
Para responder a essa questão, reúna-se com mais colegas para realizar
o experimento:
Material:
• Controle remoto;
• Câmera fotográfica de um celular.
Procedimento:
As ondas eletromagnéticas
Esticador de Horizontes
RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS
O vídeo desenvolvido pelo Canal Futura explica sobre os
diferentes tipos de ondas e suas características e usos.
Canal Futura
Duração: 12’33”
Disponível em: <https://youtu.be/EuCQ7YdqHjE>.
Acesso em: 25 jul. 2022.
10 4 10 8 1012 10 15 10 16 10 18 10 20
Energia
Baixa Alta
Energia Energia
Você tem receio de realizar exames de imagem como raio-x, tomografia, entre
outros? Você já fez algum raio-x este ano? Considera que as radiações fazem
mal? Acha que o uso do celular ou comer alimentos preparados no micro-ondas
podem trazer prejuízos para nossa saúde?
RAIO-X
Porta dos Fundos
Duração: 2’11”
Disponível em: <https://youtu.be/_L6Jrp3y1DQ>.
Acesso em: 25 jul. 2022.
Não ionizantes
Diagnóstico
Tratamento
Agora responda:
Resposta pessoal.
b) Depois do que foi exposto e discutido, qual é sua opinião sobre o uso
das radiações?
Resposta pessoal.
O que aprendemos
Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:
Anotações
A reprodução
nos seres
vivos
< <
381
< < 382
SEQUÊNCIA 18.
A reprodução
nas plantas
HABILIDADE
(EF08CI07)
Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em
relação aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
OBJETO DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Existe uma grande variedade de plantas que vivem em diferentes ambientes, tais
como os cactos nos ambientes semi desérticos como a Caatinga, as samambaias
e musgos que só sobrevivem em ambientes úmidos como o interior da Mata
Atlântica, as plantas aquáticas como a vitória-régia e as sequoias.
Você vai estudar os dois padrões de reprodução que ocorrem nas plantas:
o da reprodução assexuada e o da reprodução sexuada. Vai reconhecer a
associação que existe entre o processo de reprodução e o ambiente onde vivem
as plantas, e que existem dois tipos de células que formam o corpo das plantas:
organismos pluricelulares e eucariontes.
Para a realização da atividade, você deve se reunir com mais um colega para
que juntos descubram o que existe dentro dos frutos e/ou sementes que vai
receber. Para esta atividade, vocês vão precisar de frutos e sementes, papel
toalha e faca plástica.
Tegumento ou casca
Cotilédone
Radícula
A semente reproduzida nessa figura, assim como a da maioria das plantas com
flores, apresenta um revestimento externo (o tegumento ou casca), que tem a
função de proteção do embrião que se desenvolve em uma plântula.
TIPOS DE PLANTAS
Dicotiledôneas
Angiospermas
Monocotiledôneas
Plantas com
sementes
Possuem de 8
Gimnospermas a mais de
20 cotilédones
O corpo das plantas que produzem sementes, assim como o dos animais, é
formado por células eucariontes. As células eucariontes possuem diferentes
organelas e um núcleo. No interior do núcleo, encontram-se os genes
responsáveis pelo funcionamento da célula e das características de cada
espécie. Os genes são partes das moléculas de DNA. No núcleo das células
eucariontes, as moléculas de DNA (conjunto de genes) são organizadas em
cromossomos, como apresentado na Figura 15.
DNA
Núcleo Cromossomo
Proteína
DNA
Cromossomo
na metáfase
As células que formam o corpo dos animais e plantas com sementes contêm
um determinado número de cromossomos representado por 2n (n = número
Espécie de animal
Número de Metade do número de
cromossomos = 2n cromossomos = n
Cavalo 64 32
Hamster 22 11
Galinha 32 16
Coelho 44 22
Caracol 24 17
Espécie de animal
Número de Metade do número de
cromossomos = 2n cromossomos = n
Cachorro 78 39
Ser humano 46 23
Macaco 48 24
Rato 44 22
Carpa (tipo
104 52
de peixe)
Minhoca 32 16
Ervilha 14 7
Trigo 42 21
Tomate 24 12
Maçã 34 17
Vamos começar o estudo pelas plantas que produzem flores, pois são mais
comuns e mais conhecidas de todos.
A parte mais chamativa das flores são as pétalas – folhas modificadas com
várias formas e cores. Na base e no lado externo das pétalas existem folhas (as
sépalas), geralmente de cor verde, que dão suporte e proteção às pétalas.
Pétala
Antera Estigma
Estame Carpelo
Estilete
Filete
Ovário
Você vai receber uma flor para que possa observar e separar as diversas partes
que a compõem e comparar o que está observando com o desenho da Figura 17.
Esse exercício tem por objetivo não apenas rever as informações, mas levar você
a relacionar os desenhos com as estruturas vivas. Isso estimula sua observação,
o cuidado na realização do trabalho e determinação, pois algumas vezes o corte
não é o correto sendo necessário refazê-lo para que possa realizar o desenho.
Sépala Sépala
As gimnospermas
Esse grupo de plantas não produz flores, mas produz sementes, assim como
as angiospermas. As sementes estão agrupadas em uma estrutura conhecida
popularmente por pinha (a pinha feminina). As gimnospermas produzem dois
tipos de pinhas, que recebem o nome de estróbilo: o estróbilo masculino (que
produz grãos de pólen) e o estróbilo feminino (formado pelas sementes).
FIGURA 21. Imagem das árvores de araucária e à direita detalhe dos ramos e das
folhas. Na parte de baixo, vê-se o estróbilo feminino cortado para visualizar os pinhões
(sementes da araucária) e à direita, temos um estróbilo feminino (mais largo) e um
estróbilo masculino (mais estreito) e sementes maduras, os pinhões já fecundados.
A origem do embrião
A polinização
Grão de pólen
Filete
FIGURA 23 B. Diferentes
tipos de grão de pólen.
Fonte: Shutterstock.
Carpelo
Grão de pólen
Estigma
Tubo
polínico
Estilete
Araucária jovem
(esporofito) Grãos
de pólen
Desenvolvimento do tubo
polínico e a fecundação
do gameta masculino (n)
com o gameta feminino(n)
Semente
(pinhão) Gameta Tubo
Feminino (n) polínico
Germinação da
semente
Fecundação
FIGURA 25. Desenho esquemático Embrião
representando o desenvolvimento do tubo
(2n) Gameta
polínico sobre a abertura da semente e o Masculino (n)
encontro dos gametas masculino (n) e feminino
(n) formando o embrião (2n cromossomos)
Tipos de polinização
Pólen Pólen
Esticador de Horizontes
ABELHAS E A POLINIZAÇÃO
Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.)
Disponível em: <https://abelha.org.br/
abelhas-e-a-polinizacao>.
Acesso em: 03 ago. 2022.
Gemas Morangueiro
Estaca
Raiz Estolho
FIGURA 27. Reprodução assexuada por proliferação FIGURA 28. A reprodução assexuada por meio
vegetativa. Os ramos retirados da planta original enraízam do estolão ou estolho. Esse caule ao se estender
no solo e formam, cada um deles, uma nova planta. pelo solo cria raízes e forma uma nova planta.
O que aprendemos
Coloque V para verdadeiro e F para falso em frente a cada uma das frases
a seguir.
SEQUÊNCIA 19.
O processo de
reprodução dos
animais e os
mecanismos de
divisão celular
HABILIDADES
(EF08CI07)
Comparar diferentes processos reprodutivos em plantas e animais em relação
aos mecanismos adaptativos e evolutivos.
(EF09CI08)
Associar os gametas à transmissão das características hereditárias,
estabelecendo relações entre ancestrais e descendentes.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
No estudo sobre a reprodução das plantas, você pode perceber a variedade de
plantas e a relação entre o ambiente e o processo de reprodução das plantas.
E no caso dos animais? Será que o ambiente em que cada espécie vive também
influencia na reprodução? Será que existe reprodução assexuada também
em animais? Você sabe as diferenças entre a reprodução das plantas e a dos
animais? Com o estudo desta Sequência, você poderá comparar diferentes
processos reprodutivos em plantas e animais em relação aos mecanismos
adaptativos e evolutivos.
Como você pode observar, são vários aspectos da reprodução dos animais que
você vai estudar nesta Sequência.
FIGURA 2. Paisagem de
ambiente terrestre frio, com pinguins
imperadores no continente Antártico.
Fonte: Pixabay.
Resposta pessoal.
Sermos diferentes uns dos outros é bom? Por quê? E se fossemos todos iguais?
Reflita sobre a pergunta e se reúna com mais dois colegas para assistir ao
trecho do vídeo “Reprodução dos seres vivos – Ciências – 8º ano – Ensino
Fundamental” e responder:
Dessa forma, vários indivíduos são gerados de modo rápido e podem colonizar
o ambiente onde se encontram. Por exemplo, as esponjas e as planárias
se reproduzem assexuadamente só quando as condições ambientais são
favoráveis para o crescimento de novos indivíduos no mesmo local. Essas
condições ambientais são a estabilização das variações de temperatura
e suprimento de nutrientes disponíveis para alimentar maior número de
indivíduos. Além disso, não há gasto de energia produzindo células sexuais.
Reprodução assexuada
Esse tipo de reprodução ocorre com mais frequência nas esponjas, em algumas
espécies de cnidários e em algumas espécies de platelmintos, como a planária
de água doce. A reprodução assexuada geralmente se dá por brotamento,
bipartição do corpo ou por fragmentação do corpo ou regeneração. Veja as
figuras ilustrativas de cada caso e as explicações associadas a cada um deles nas
legendas das figuras.
Broto
Imagem A
Imagem B
FIGURA 8. Estrela-do-mar
com braço em regeneração.
Fonte: Banco de imagens
Cifonauta | Alvaro E. Migotto.
O corpo dos seres eucariontes pluricelulares são formados por células com
2n cromossomos, as chamadas células somáticas. Desta forma, a reprodução
assexuada por brotamento, fragmentação ou regeneração do corpo gera
indivíduos com os mesmos cromossomos e genes do organismo que lhes
deu origem.
Reprodução sexuada
n
Espermatozoide
n
Fecundação
Gametas
Óvulo
TELECURSO · ENSINO FUNDAMENTAL
CIÊNCIAS DA NATUREZA LIVRO DO PROFESSOR
< < 417
Tipos de fecundação
Postura de acasalamento
Planárias
jovens
Cápsula
FIGURA 10. Mecanismo de acasalamento
Reprodução sexuada das planárias, que são hermafroditas.
Esticador de Horizontes
A Figura 11A mostra os ovos e pequenas lagartas de borboleta sobre uma folha.
Já na Figura 11B, temos um desenho ilustrativo das fases do desenvolvimento
das borboletas, e nela vemos que do ovo nasce uma lagarta que cresce e forma
um casulo (a pupa), no interior do qual termina seu desenvolvimento dando
origem à borboleta.
Ovos
Embriões
Sapo adulto
Girinos
Membros Membros
posteriores anteriores
aparecem aparecem
O processo de mitose
Citosol
Núcleo Centríolo
Cromossomos Mitocôndria
Cromátide
Cromátides
irmãs
Divisão do
Centrômero Duplicação centrômero
A B C
FIGURA 14. Desenhos mostrando apenas um cromossomo pertencente a um par de cromossomos
homólogos. (A) Centrômero. (B) Cada um dos cromossomos homólogo produz uma cópia de si mesmo,
ou seja, se duplicam e passam a ser chamados de cromátides que ficam unidas pelo centrômero. (C) As
cromátides, ao se separarem, formam, cada uma delas, um novo cromossomo que tem os mesmos genes.
O processo de meiose
Gametas
Célula-mãe dos
gametas
2n=4 2n = 4
Na etapa A dessa figura, você observa a célula que vai dar origem aos
gametas, à célula-mãe que possui 2n = 4 cromossomos, ou seja, ela tem
um par de cromossomos vermelhos e um par de cromossomos azuis,
portanto, 4 cromossomos.
Quando o gameta feminino (n) é fecundado pelo gameta masculino (n), forma-
se a célula-ovo ou zigoto (2n), que terá um par de cromossomos vermelhos e
um par de cromossomos azuis restabelecendo o número de cromossomos 2n =
4 cromossomos.
Mão na massa
Você e outros colegas vão formar um grupo e juntos irão produzir modelos
que simularão o processo de mitose. Para construírem esses modelos, vocês
Materiais
• Tesouras.
• Novelos de lã grossa (o máximo possível), de três cores diferentes.
• Papel pardo ou cartolina.
• Tirinhas finas de cartolina que possam ser coladas sobre os fios, nas quais
devem ter letras maiúsculas ou minúsculas como indicado na Figura 19.
• Cola.
Procedimentos
Modelo de mitose
B b
A a
Sobre cada um dos fios, fixe (cole) uma etiqueta com letras maiúsculas e
minúsculas como indicado nos desenhos da Figura 20, semelhante ao que
fizeram na montagem das etapas da mitose. As etiquetas indicam um par de
genes homólogos responsáveis por alguma característica. As letras maiúsculas
indicam que esse gene é dominante sobre o gene de letra minúscula.
Etapa 2: Os cromossomos homólogos (dois fios de uma cor e dois fios de outra)
se aproximam um do outro, se enrolam e se prendem pelo centrômero (Um
gene A e um gene a; um gene B e um gene b).
O que aprendemos
Professor(a), a seguir, os estudantes terão três quadros nas quais deverão
identificar as vantagens e desvantagens das diferentes estratégias reprodutivas
(reprodução assexuada e reprodução sexuada), e associar os ambientes
aquático e terrestre aos tipos de fecundação (externa e interna), aos tipos de
ovos, ao desenvolvimento indireto ou direto, permitindo uma visão integrada
entre o tipo de ambiente e os processos de reprodução.
Ambiente Reprodução
Sexuada
Grupo animal
Aquático Terrestre Assexuada
Ovos Ovos com
gelatinosos casca rígida
Platelmintes X X X
Nemertineos X X X
Nematodas X X X
Insetos X X
Miriápodes X X
Aracnídeos X X
Crustáceos X X X
Anelídeos X X X
Moluscos X X X
Echinodermatas X X X
Ambiente Embrião
Sexuada
Grupo Em OVOVIVÍPAROS
OVÍPAROS
animal Em ovos ovos E VIVÍPAROS
Aquático Terrestre Desenvolvimento
gelatinosos com Desenvolvimento
do embrião em
casca do embrião
ovos fora do
dentro do corpo
corpo da fêmea
da fêmea
Peixes X X X X
Anfíbios X X X X
Répteis X X X X X
Aves X X X X
Mamíferos X X X
Resposta: Sim.
Resposta: Pode ser indireto, com a formação de larvas, e pode ser direto, sem a
formação da fase larval.
Anotações
SEQUÊNCIA 20.
A puberdade e a
sexualidade
HABILIDADES
(EF08CI08)
Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade, considerando
a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
(EF08CI09)
Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos contraceptivos
e justificar a necessidade de compartilhar a responsabilidade na escolha e
na utilização do método mais adequado à prevenção da gravidez precoce e
indesejada e de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Sexualidade;
• Puberdade;
• Métodos contraceptivos;
• Infecções sexualmente transmissíveis;
• Gravidez na adolescência.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
É sobre isso e muito mais que vamos refletir nesta Sequência de Atividades!
Começo de conversa
Assista o vídeo da série Crescer sem violência, do Canal Futura
Esticador de Horizontes
OS HORMÔNIOS E A PUBERDADE
Os hormônios podem ser produzidos por células isoladas, por tecidos ou órgãos
específicos. Podem agir próximo ou distante do local onde foram produzidos.
Os neurotransmissores dos vertebrados (que agem nas sinapses do cérebro
e que você teve oportunidade de estudar na Sequência de Atividades 16
- Entendendo as Reações Químicas) são exemplos de hormônios (neuro-
hormônios) que agem próximos dos locais onde são produzidos.
Lobo frontal
Sulco central
Lobo parietal
Lobo occipital
Sulco lateral
Cerebelo
Hipotálamo (SNC)
FIGURA 1. Desenhos
Lobo temporal
representando o cérebro.
Cérebro
Hipófise
Cerebelo
Sulco lateral
Cerebelo
Hipotálamo (SNC)
FIGURA 2. Desenho ilustrativo do cérebro
Lobo temporal
cortado ao meio mostrando a posição da
glândula pituitária e um detalhe dessa Cérebro
glândula e os hormônios que produz,
entre eles o hormônio luteinizante (LH) e
o hormônio folículo estimulante (FSH).
Hipófise
Cerebelo
Ocitocina
Antidiurético
Adenoipófise Neuroipófise
Somatotrofina
Nas meninas, a produção cada vez mais intensa dos hormônios femininos
pelas gônadas podem desencadear a primeira ovulação e menstruação (a
menarca). Além disso, também promove o alongamento dos ossos da bacia,
o desenvolvimento das mamas, o surgimento dos pelos do púbis e das axilas,
o aumento de peso e de altura e depósito de gordura e aumento das nádegas,
quadris e coxas.
Núcleo
Acrossoma contendo enzimas
Mitocôndria
Bexiga
Próstata
Ossos da pelve
Pênis
Corpo
cavernoso
do pênis
Corpo
esponjoso
do pênis Escroto Uretra
Epidídimo
Glande
Ânus
Testículo
Imagem B
Canal
deferente
Canalículos
Túbulos
eferentes
seminíferos
Cabeça do
Septos epidídimo
Lóbulos Corpo do
epidídimo
Cauda do
epidídimo
A ereção do pênis, por exemplo, é uma dessas respostas. Ela é provocada pela
dilatação dos vasos que levam sangue em grande quantidade para o pênis. Esse
processo faz com o que os três conjuntos de tecido esponjoso localizados ao
longo do pênis encham-se de sangue e sofram expansão, o que faz com que o
pênis aumente em comprimento e largura e torne-se duro e ereto.
Monte pubiano
Clitóris
Pequenos lábios
Uretra
Grandes lábios
Abertura da vagina
Ânus
FIGURA 5. Desenho da
genitália feminina (vulva).
Fonte: Shutterstock.
Endométrio
Tuba uterina
Franjas das
Ovário
tubas uterinas
Útero
O CICLO MENSTRUAL
Pré-ovulatório Pós-ovulatório
Ovulação
regressão do
folículo
corpo lúteo
maduro
Ovulação
FSH
LH
estrógeno
progesterona
Endométrio
Além disso, os níveis altos desses hormônios servem de sinal à hipófise para
inibir a liberação de mais gonadotrofinas e evitar, assim, que um novo ciclo de
ovulação se inicie antes que o ciclo em curso termine.
A FECUNDAÇÃO DO ÓVULO
Divisão do zigoto
Estágio de Estágio de
duas células quatro células
Zigoto Estágio de
oito células
Núcleo do ovo
Núcleo do esperma Dia 3
Dia 4 Mórula
Dia 2
Dia 5
Dia 1
Dia 6 Blastocisto
Fertilização
Ovulação
Estroma
Corpo Lúteo Ovariano Dia 7
Folículos
Membrana do ovário Blastocisto
implantado
Mão na massa
Crie com o grupo um roteiro a ser seguido por todos para que as informações
mais importantes estejam presentes em todas as apresentações. A seguir, um
exemplo de roteiro:
1. Pílulas anticoncepcionais;
2. Implantes anticoncepcionais;
5. Diafragma vaginal;
6. Anel vaginal;
7. Anticoncepcional injetável;
A sua turma deverá realizar uma pesquisa sobre os métodos contraceptivos que
existem e, com a ajuda do(a) seu(sua) professor(a), preparar um seminário para
compartilhar com seus colegas.
Procedimentos
Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal,
anal) sem o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) com uma
pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST também pode ocorrer
por meio da transmissão vertical para a criança durante a gestação, o parto ou
a amamentação, quando medidas de prevenção não são realizadas. De maneira
menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual: pelo
contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
O que aprendemos
1. Complete os espaços vazios da tabela “CICLO MENSTRUAL” com os termos
adequados indicados a seguir.
CICLO MENSTRUAL
Aumento da
produção de
Aumento gradativo
Modificações Menstruação hormônios
de FSH e LH
hormonais ovarianos estrógeno
e do corpo e progesterona
durante
um ciclo No 14º. Dia de
Aumento do
menstrual liberação do óvulo
endométrio
- ovulação
Sinaliza para
a hipófise não
produzir LH e FSH
Descamação do
Óvulo não Queda no nível de
endométrios
fecundado progesterona
menstruação
Óvulo Produção de
fecundado gonadotrofina Gravidez
zigoto coriônica
Esticador de Horizontes
PRIMEIRA EJACULAÇÃO
Doutor Jairo Bouer
Disponível em: <https://doutorjairo.uol.com.br/assista/
tenho-13-anos-e-nunca-ejaculei-e-normal/>.
Acesso em: 05 ago. 2022.
Anotações
SEQUÊNCIA 21.
O processo de
evolução e a
biodiversidade
HABILIDADE
(EF09CI11)
Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da
Seleção Natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de
processo reprodutivo.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Ideias evolucionistas;
• Origem das espécies e seleção natural.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
A história da vida no nosso planeta mostra que a diversidade de seres vivos
muda ao longo do tempo. Há 250 milhões de anos, existia apenas um
único e gigantesco continente, o supercontinente “Pangeia” (do grego Pan =
“todo”, e Gea ou Geia = “terra”, o que significa “toda a terra”). O clima nesse
supercontinente era diferente do atual e possibilitava a sobrevivência de muitas
plantas, animais, fungos e microrganismos diferentes das espécies atuais.
(antes de Cristo) e até mesmo pelo avô de Darwin, o famoso médico Erasmus
Darwin (1731-1802). A maioria desses pensadores defendiam a ideia da
evolução dos seres vivos, mas não explicavam ou não tinham elementos que
explicassem como ocorriam as transformações das espécies ao longo do tempo.
Lamarck
Darwin e Wallace
Note que o predador natural desses coelhos são águias, aves que usam sua visão
apurada para encontrar suas presas. As águias visualizam mais rapidamente os
coelhos brancos do que os coelhos pardos entre a vegetação verde/parda.
Imagine que o clima de onde vive uma população de coelhos pardos e brancos
mude, e durante um período do ano o solo fica coberto por neve. Qual seria
a cor da pelagem dos coelhos mais bem adaptados a esse novo ambiente?
Neste caso seriam os coelhos brancos, pois os coelhos pardo seriam mais
visíveis para as águias.
Mão na massa
Você vai se reunir com mais três colegas. Cada um de vocês vai representar uma
“ave” (A, B, C e D), cada uma delas com bicos diferentes e que se alimentam de
determinado item alimentar com um tamanho específico.
Materiais:
• pinça de sobrancelhas;
• prendedor de roupas;
• hashi (utensílio de origem oriental feito de madeira utilizado como pinça
para pegar os alimentos), palitos de churrasco (sem ponta), canetas, etc;
• pegador de salada.
Procedimentos
Considere:
3. Separe os itens alimentares que conseguiu pegar com o seu tipo de “bico”.
4. Ao terminar o prazo, cada “ave” deve contar quantos itens conseguiu pegar.
1. Retirem os itens alimentares exclusivos da ave A, pois eles não devem ser
colocados sobre a cartolina. Espalhem aleatoriamente, sobre a cartolina,
apenas os itens alimentares das aves B, C e D.
CASO 3 – Nesta simulação, a ave B não vai encontrar o seu tipo exclusivo de
alimento, mas as aves A, C e D, sim.
1. Retirem os itens alimentares exclusivos da ave B, pois eles não devem ser
colocados sobre a cartolina. Espalhem aleatoriamente, sobre a cartolina,
apenas os itens alimentares das aves A, C e D.
CASO 4 – Nesta simulação, a ave C não vai encontrar o seu tipo exclusivo de
alimento, mas as aves A, B e D, sim.
1. Retirem os itens alimentares exclusivos da ave C, pois eles não devem ser
colocados sobre a cartolina. Espalhem aleatoriamente, sobre a cartolina,
apenas os itens alimentares das aves A, B e D.
CASO 5 – Nesta simulação, a ave D não vai encontrar o seu tipo exclusivo de
alimento, mas as aves A, B e C, sim.
1. Retirem os itens alimentares exclusivos da Ave D, pois eles não devem ser
colocados sobre a cartolina. Espalhem aleatoriamente, sobre a cartolina,
apenas os itens alimentares das aves A, B e C.
1. No CASO 1, qual foi a ave ou as aves que coletaram mais itens alimentares,
isto é, que teve ou tiveram maior sucesso alimentar nesse ambiente?
Resposta esperada: Variada, pois todas as quatro “aves” devem conseguir pegar
um número variado do item alimentar exclusivo de cada uma.
2. Nos CASOS 2, 3, 4 e 5, qual foi a ave que coletou menos itens alimentares,
ou seja, que teve menor sucesso alimentar nesse ambiente?
O que vem a ser isolamento geográfico e como esse fenômeno contribui, junto
com as mutações e a seleção natural, para a formação de novas espécies?
O que aprendemos
Na tabela a seguir, você encontra um resumo comparado das explicações de
Lamarck com as de Darwin e Wallace sobre o processo da evolução das espécies
usando o exemplo do comprimento do pescoço das girafas.
No passado, todas as girafas tinham As girafas, no passado, tinham tanto pescoços longos
pescoço curto. como curtos.
A característica adquirida (pescoços Os mais aptos (no caso as girafas de pescoço longo)
cada vez mais longos) durante nascem com essa característica (ou adaptação) que
a vida de todas as girafas foi propicia a sobrevivência desse tipo de girafa, ou
transmitida aos descendentes. seja, as girafas foram “selecionadas” pelas condições
ambientais (no caso, pela presença de árvores altas e
nutritivas).
Impactos
socioambientais.
Causas e
consequências.
Há solução?
< < 468
SEQUÊNCIA 22.
Ecologia - Impactos
Socioambientais 1
HABILIDADES
(EF07CI08)
Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou mudanças
nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetam
suas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies,
alteração de hábitos, migração etc.
(EF07CI13)
Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental
para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas
responsáveis pelo seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis,
desmatamento, queimadas etc.) e selecionar propostas para a reversão ou
controle desse quadro.
(EF09CI13)
Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas
ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de
consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Professor(a), neste primeiro momento, é importante saber o que a turma já sabe
a respeito do que será abordado nesta Sequência. Pergunte que tipos de ações o
ser humano realiza que podem interferir no meio ambiente. Para isso, apresente
imagens que poderão mobilizá-los em torno do tema (Figuras 1, 2 e 3).
FIGURA 1
Fonte: NASA/JPL
FIGURA 2 FIGURA 3
Fonte: Shutterstock. Fonte: Shutterstock.
FIGURA 4. Enchente em Manaus FIGURA 5. Sobradinho, o maior FIGURA 6. Fazenda em terra seca
Fonte: Shutterstock. reservatório do Nordeste Fonte: Shutterstock.
Fonte: Marcello Casal Jr | Agência Brasil.
FIGURA 7
Energia liberada de
volta ao espaço
lar
so
a
z Gases de efeito estufa
tid
Lu
fle
r re
Calor aprisionado
erg
En
Energia absorvida
Mas se o efeito estufa é um fenômeno natural “do bem”, por que costumam
se referir a ele como um problema que está provocando o aquecimento do
planeta? Veja a figura 8.
FIGURA 8
CH 4 CO2 CFC4
CO2 N2O
H 2O
H2O O4
CH 4 O4
N2O
EFEITO AQUECIMENTO
ESTUFA GLOBAL
Fenômeno natural no Ocorre, principalmente,
qual alguns gases da devido à intensificação
atmosfera seguram o do efeito estufa. Ações
calor do sol refletido pela humanas aumentam a
superfície terrestre, presença de alguns
aquecendo o planeta. gases na atmosfera,
Sem isso, a Terra seria elevando a temperatura
muito mais fria. média do planeta.
13 Ação contra a
Mudança global do clima
Mas de que forma podemos contribuir para o bem do nosso planeta? Será
que conseguimos reverter este cenário sombrio? A boa notícia é que é possível
reverter o aquecimento global e a resposta para reverter esse cenário é diminuir
radicalmente a emissão de gases (como o gás carbônico e o metano) que
causam o aumento do efeito estufa nos próximos cinco anos.
Além dessas medidas que você, seus colegas e professor(a) analisaram, outras
ações estão sendo pensadas para a redução dos gases do efeito estufa. Uma
delas é a produção cíclica. Mas você já ouviu falar nesse tipo de produção e
como ela está relacionada à redução desses gases?
A produção cíclica visa utilizar os resíduos que são gerados ao longo dos
processos industriais e agrícolas. Desta forma, algumas das estratégias
adotadas conseguem reduzir a emissão dos gases de efeito estufa.
Esticador de Horizontes
1 2 3 4 5 6
ERRADICAÇÃO FOME ZERO SAÚDE E EDUCAÇÃO DE IGUALDADE ÁGUA POTÁVEL
DA POBREZA E AGRICULTURA BEM-ESTAR QUALIDADE DE GÊNERO E SANEAMENTO
SUSTENTÁVEL
7 8 9 10 11 12
ENERGIA LIMPA TRABALHO DECENTE INDÚSTRIA, REDUÇÃO DAS CIDADES E CONSUMO E
E ACESSÍVEL E CRESCIMENTO INOVAÇÃO E DESIGUALDADES COMUNIDADES PRODUÇÃO
ECONÔMICO INFRAESTRUTURA SUSTENTÁVEIS RESPONSÁVEIS
13 14 15 16 17
AÇÃO CONTRA A VIDA NA VIDA PAZ, JUSTIÇA E PARCERIAS
MUDANÇA GLOBAL ÁGUA TERRESTRE INSTITUIÇÕES E MEIOS DE
DO CLIMA EFICAZES IMPLEMENTAÇÃO
OBJETIV S
DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
Para conhecer com mais detalhes cada um desses objetivos, acesse o texto a
seguir. Nele são apresentados os objetivos na íntegra com seus subitens. Após
uma pesquisa no texto sugerido, preencha o quadro com o objetivo geral de
cada um deles.
13. Ação contra a mudança global Tomar medidas urgentes para combater a mudança
do clima climática e seus impactos.
Estas são sugestões para uma ampla conversa entre os estudantes, que deverão
socializar suas ideias, aprimorando a consciência de que ações individuais
possuem para que os objetivos gerais sejam alcançados.
Mão na massa
Vimos que os ODS são propostas que precisamos conhecer e divulgar. Para isso,
que tal um jogo para fixarmos os objetivos e compartilharmos com amigos e
familiares?
Material
Desenvolvimento
Após jogar com seus colegas de turma, leve para casa para jogar com outros
amigos e familiares.
Anotações
SEQUÊNCIA 23.
Ecologia - Impactos
Socioambientais 2
HABILIDADE
(EF07CI09)
Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado,
com base na análise e comparação de indicadores de saúde (como taxa
de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e incidência de
doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados
de políticas públicas destinadas à saúde.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM
Começo de conversa
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15 mil pessoas morrem e
350 mil são internadas no Brasil, anualmente, devido a doenças como diarreia,
cólera e leptospirose, por conta da precariedade do saneamento básico: falta de
tratamento da água que as pessoas utilizam para se alimentar e se higienizar; e
a ausência de tratamento do esgoto lançado diretamente nos corpos d’água e
utilizado pelas populações, como podemos ver nas Figuras 1 e 2.
Esticador de Horizontes
FIGURA 3. Regiões
brasileiras atendidas
pelo tratamento de
água e de esgoto
Fonte: Senado Federal.
Estudiosos do tema dizem que, no Brasil, ainda vivemos no século XIX quando o
assunto é saneamento. A partir dos dados relativos ao tratamento de esgoto e
água observados no mapa da Figura 3, marque com um X as conclusões obtidas:
Esticador de Horizontes
Professor(a), para este tema, sugiro que inicie com perguntas reflexivas
como: de onde vem a água que bebemos e por que existem campanhas
para a economia de água? Utilize o mapa da Figura 4 para sinalizar que
boa parte da população ainda não tem acesso à água tratada. A intenção é
conduzir os estudantes a respeito da importância do uso consciente da água,
sem desperdícios. Você pode iniciar a Sequência apresentando slides com
campanhas realizadas em prol da economia de água.
FIGURA 4 FIGURA 5
Fonte: Assembleia Legislativa de São Paulo. Fonte: Governo Municipal de Uruoca.
Como você sabe, a água que consumimos diariamente passa por um longo
caminho de tratamento. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 88,2% da população (63,8 milhões) tiveram acesso à rede geral
de abastecimento de água em 2019. Esse processo é fundamental, pois muitas
doenças (como a cólera e a gastroenterite) são contraídas devido à contaminação
por vírus, bactérias e outras impurezas das águas dos mananciais. Cada região,
em função da rede de abastecimento e suas características, adota uma forma
específica de tratamento. Por exemplo, quando a água é retirada de poços,
utiliza-se o cloro para destruir os microrganismos causadores de doenças, além
da aplicação de flúor para evitar cáries. Quando se trata de água de rios e lagos,
direciona-se a água para as Estações de Tratamento de Água (ETA) por onde a
água passa pelas seguintes etapas (Figura 4):
1
8
2
3 7
5 4
FIGURA 6
Baseado no original: https://blog.brkambiental.
com.br/etapas-tratamento-de-agua/.
6. Filtragem: como o nome da etapa indica, a água passa por filtros formados
por camadas de areia grossa, fina, cascalho, carvão e pedregulho. A intenção
é reter os flocos que não decantaram completamente.
Etapas cumpridas, mas deu para observar que existe um longo caminho
para termos água em condições de consumo, não é? Portanto, vamos evitar
o desperdício!
Esticador de Horizontes
Sabemos que a água é um bem precioso para o nosso planeta e para a nossa
sobrevivência. Cuidar da água é essencial para o consumo, mas o cuidado em
relação ao descarte também é importante, pois ela retorna para a natureza. Ao
lavarmos as mãos, roupas, louças, e ao tomarmos banho ou usarmos o vaso
sanitário, estamos eliminando água sob a forma de esgoto. Sua origem pode
ser doméstica, industrial (proveniente de atividades industriais e comerciais) e
pluvial (água das chuvas). Se houver o descarte do esgoto sem tratamento, rios
e fontes hídricas serão poluídos, causando danos à saúde pública (transmissão
de doenças), além de afetar a vida dos seres vivos desses ambientes.
FIGURA 6
Baseado no original: https://
1
site.sabesp.com.br/uploads/file/
asabesp_doctos/Tratamento_
Esgoto_Liquido_impressao.pdf.
3
8
4
7
6 5
FIGURA 7
1 Baseado no original: https://
site.sabesp.com.br/uploads/file/
asabesp_doctos/Tratamento_
Esgoto_Solido_impressao.pdf.
2
4
6
3 5
8 7
Esticador de Horizontes
a) Filtração
b) Floculação
c) Decantação
d) Desinfecção
O lixo reciclável (Figura 13) é todo o resíduo descartado que retorna à cadeia
produtiva e pode virar outro produto ou até o mesmo produto, retornando ao
mercado consumidor.
Mão na massa
espaço inadequado para descarte de resíduos e rejeitos (que não podem ser
reciclados), pois se caracteriza pelo descarte de lixo sobre o solo, sem quaisquer
medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde pública.
Com o resultado da sua pesquisa em grupo, você percebeu que o lixo que
produzimos gera impacto ambiental, social e econômico? Percebeu também que
essa é uma questão mundial e que, infelizmente, nem todo resíduo é descartado
adequadamente? Lixões ainda são uma realidade. Diante disso tudo, qual a
nossa responsabilidade nesse processo? Vamos pensar no lixo que você produz?
Vamos conhecer o lixo que você produz. Separe duas lixeiras: uma para o lixo
orgânico e outra para os recicláveis, como mostra o vídeo:
Como sugestão, você pode ir além e separar o resíduo por tipo (como papel,
metal, vidro etc.). Com certeza você já ouviu falar na coleta seletiva, em que cada
tipo de resíduo vai para um coletor de cor diferente. Desta forma, você facilita o
trabalho dos catadores de lixo nas cooperativas de reciclagem.
Uma vez separado, qual o destino do nosso lixo doméstico? Observe a Figura 12.
O caminho
Coleta
do lixo seletiva
Resíduos Aterros
construção civil CAÇAMBA particulares
Resíduos Fabricante
agrossilvopastoris logística reversa
Professor(a), neste momento, você pode pedir aos estudantes que consultem
a carteira de vacinação e vejam as vacinas que já tomaram e que fazem parte
do programa de imunização. Informe alguns exemplos: varíola, poliomielite,
sarampo, rubéola, caxumba, febre amarela.
Esticador de Horizontes
Mão na massa
1. Campanha publicitária
A ideia desta atividade é que você use os conceitos que aprendeu sobre
saneamento básico, a respeito da importância de nossa responsabilidade no
tratamento de nosso lixo doméstico, e elabore uma campanha publicitária
sobre a importância da separação do lixo. Crie uma campanha digital
que será divulgada na comunidade escolar, na família e até no seu bairro. A
campanha será desenvolvida e apresentada na escola, mas pode ir além dos
muros dela. Dicas para uma campanha de sucesso:
2. Carteirinha de vacinação
Sugestões de perguntas:
a. Você sabe para que servem as vacinas?
b. Por que é importante tomar as vacinas?
c. Você acredita na importância das vacinas? Por quê?
d. Você tem carteirinha de vacinação?
e. Você sabe quais vacinas fazem parte do Programa Nacional de
Imunização de adultos? (Sim ou não) Se sim, quais são as vacinas?
Carteirinhas prontas? Distribua para os seus três entrevistados para que eles
possam compreender melhor as vacinas que devem tomar para a imunização e
a melhoria da sua qualidade de vida.
Anotações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA
ARMS, K.; CAMP, P. S. Biology. New York. Ed. Saunders College Publishing. Ed.
Harcourt Brace College Publisbers, 4a. ed, 1995, 1108p.
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 622 p.
ISBN 85-363-0002-7
FREINET, C. A pedagogia do bom senso. São Paulo: ED. Martins Fontes, 1985, 95p.
____________. Cura para um planeta doente. São Paulo: 1ª. Ed. Cultrix, 2007.
192p.
LURIA, A.R. Desenvolvimento cognitivo. 8ª. Ed. Ícone São Paulo, 2017. 257p.
MARGULIS, L e SAGAN, D. O que é vida? Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. 288p.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2005. 340p.
POUGH F.H., JANIS C. M. e MESER, J. B. A Vida dos vertebrados; 4ª. ed Bras. Trad.
e coord. Ana Maria de Souza... (et al] São Paulo: Atheneu Editora, 2008. 684p.
PURVES, W.K; SADAVA, D.; ORIANS, G.H.; HELLER, H.C; Trad. Ana Paula Somer
Vinagre. [et al.] Vida: a ciência da Biologia 6ª ed. Porto Alegre: Atmed, 2002.
1126 p.
RAVEN, P.H, EVERT, R.F. EICHHORN, S.E., Biologia Vegetal 6a. ed. ED.
Guanabara- Koogan, RJ, 2001, 906p.
RUTHERFORD, F.J., AHLGREN, A. Ciência para todos. Lisboa: Gradiva, 1995. 266p.
RUPPERT & BARNES, R.D., RUPPERT, E..E.,& FOX, R.S. Zoologia dos
Invertebrados 7a. ed Ed. Rocca, SP, 2005. 1146p.
SOLOMON E. P., BERG L.. R. & MARTIN D. W. Biology. 5ª. Ed. Ed. Harcourt Brace
College Publishers, Philadelphia, 5a. ed.1999. 1232p.
STILING, P. Ecology (Theories and Applications) 4a. ed. Prentice Hall, New Jersey
2002. 401p.
TELFER, W.; KENNEDY, D. The Biology of Organisms. John Wiley & Sons, Inc,
New York. 1967.374p.
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul; WEAVER, Gabriela Cornejo. Química geral e
reações químicas, vol. 1. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. 611 p. ISBN
978-85-221-0691-2
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul; WEAVER, Gabriela Cornejo. Química geral e
reações químicas, vol. 2. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. 1018 p. ISBN
978-85-221-0754-4
VILLEE, C. A., WARREN F. WALKER JR., ROBERT D. BARNES Zoologia Geral 6ª.
Edição Editora Interamericana, 1985. 683p.
FUNDAÇÃO ROBERTO
MARINHO
PRESIDENTE ASSESSORIA JURÍDICA
José Roberto Marinho Ana Érika Marques
SUPERVISÃO ARTÍSTICA
Marcio Motokane
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Joana Levy
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Valéria de Cássia
GERENTE DE IMPLEMENTAÇÃO
Heloisa Mesquita
COORDENAÇÃO DE IMPLEMENTAÇÃO
Adriana Trindade
Fátima Gabriel
Ingrid Bertoldo
Karen Lucena
Renan Silva
Ricardo Pontes
GERENTE DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Tânia Pimenta
GERENTE DE COMUNICAÇÃO
José Brito
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Maria Alice Carraturi
LEITURA CRÍTICA
Leonardo Lago
REDAÇÃO
Leticia Calhau Freitas
PESQUISA
Leila Queiroz
COPIDESQUE
Paula Reis
REVISÃO ORTOGRÁFICA
Eduardo Santos de Oliveira
PROJETO GRÁFICO
Amí Comunicação e Design
DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÃO
Amí Comunicação e Design
IMAGENS CAPA
Shutterstock / SritanaN
Shutterstock / Ondrej Prosicky