You are on page 1of 6

07/11/2020

Universidade Federal TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA


do Espírito Santo
À medida que o CO2 é assimilado na fotossíntese, os produtos desta
assimilação são exportados dos órgãos fotossintéticos (FONTE) para
TRANSPORTE DOS SOLUTOS as regiões da planta que são importadoras de fotoassimilados

ORGÂNICOS (FLOEMA) (DRENO).

Disciplina: Fisiologia Vegetal (DPV05591)


A esse tipo de transporte
Prof. Dr. Samuel Ferreira da Silva de solutos dá-se o nome
samuelfd.silva@yahoo.com.br / samuel.f.silva@ufes.br
Alegre - ES
de translocação.
2020/1-EARTE
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 4

OBJETIVOS DA AULA TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA


1. TRANSPORTE DOS SOLUTOS ORGÂNICOS
Rota da sacarose
1.1. Estrutura do floema. produzida na folha:
1.2. Principais células do floema.
1.3. Transporte das substâncias orgânicas no floema.
1.4. Substâncias transportadas no floema.
1.5. Mecanismos de transporte no floema.

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 2 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 5

TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA
Floema: Transporte da seiva elaborada do órgão
fonte ao órgão dreno.
Órgão fonte: órgão exportador.

INTRODUÇÃO Folhas tornam-se fonte: quando atingem 25-


40% da área foliar completamente expandida.
Órgão dreno: órgão importador.
Não conseguem produzir o suficiente para sua
manutenção. Ex: folhas novas, caules, raízes...
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 3 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 6

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 1
07/11/2020

TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA MANEJO DO FLOEMA


Determinado órgão pode funcionar como DRENO e depois
pode passar a FONTE. Por exemplo: folha jovem e semente.

Seiva escorrendo de uma folha A borracha é um polímero


cortada. natural que é obtido da seiva de
vários vegetais (seringueira).
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 7 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 10

MANEJO DO FLOEMA Órgãos que


transpiram pouco:
Recebem água e
solutos via xilema.
Transporte no floema e a prática do anelamento de caules
e galhos: Recebem pouca água
Acumulação de Transpiram muito:
açucares na parte e minerais via xilema. Car

superior: Desc
CO2

Anelamento de um redirecionamento Desc

caule: bloqueio do da seiva do Recebem mais água e Transporte nas plantas


transporte no floema. solutos via floema.
floema. Desc
Trabalho conjunto
- Indução da floração. do floema com o
xilema.
- Indução do
enraizamento.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 8 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 11

MANEJO DO FLOEMA ANATOMIA DO FLOEMA


 As células do floema que translocam carboidratos e
outras substâncias são denominadas de elementos
crivados.

 Este termo é geral e inclui os elementos do tubo


crivado (Angiospermas) e as células ou placas
crivadas (Gimnospermas).
Eliminação de eucalipto. Restauração florestal.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 9 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 12

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 2
07/11/2020

ANGIOSPERMAS E GIMNOSPERMAS ANATOMIA DO FLOEMA


 As sementes das angiospermas são protegidas pelo O floema é constituído por quatro tipos celulares básicos:
fruto e as gimnospermas possuem sementes nuas.  Células companheiras: São células parenquimáticas
especializadas. Possui função de liberar substâncias para o
elemento do tubo crivado, e, quando o núcleo deste estiver
ausente, incluir moléculas de informação, proteínas e ATP.
 Fibras liberinas (células parenquimáticas não
especializadas): Ou Esclereídes, são células mortas e
abundantes no floema e exercem funções de suporte.
Angiospermas. Gimnospermas.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 13 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 16

ANATOMIA DO AFÍDEOS
FLOEMA São insetos que podem auxiliar o
estudo da seiva do floema:
O floema é constituído por
Composição da seiva do floema:
quatro tipos celulares básicos: (fibras)
1) sacarose
 Elementos de tubo crivado. 2) aminoácidos
 Células ou Placas crivadas. 3) proteínas
 Células companheiras. 4) minerais:
Floema 80% do fluxo de N e S e 70-80% do
 Fibras liberinas (células fluxo de P, K, Mg e Zn.
parenquimáticas NÃO Xilema 5) hormônios
especializadas).
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 14 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 17

ANATOMIA DO FLOEMA AFÍDEOS


O floema é constituído por quatro tipos celulares básicos:
 Elementos de tubo crivado: Os elementos de tubo
crivado são células vivas, mais curtas, colocadas topo a
topo, formando os tubos crivosos. Cada crivo é revestido
de calose (polímero de glicose), que no inverno pode
obstruir completamente o vaso, dissolvendo-se depois na
primavera.
 Células ou Placas crivadas: São células alongadas, que
apresentam as paredes com áreas crivadas, com poros.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 15 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 18

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 3
07/11/2020

TIPOS DE TRANSPORTES
Os principais tipos de transporte em células vegetais são mediados por proteínas:

TIPOS DE TRANSPORTES

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 19 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 22

TIPOS DE TRANSPORTES TIPOS DE TRANSPORTES


Como ocorre o transporte no floema? Os principais tipos de transporte em células vegetais são mediados por proteínas:

1. Síntese de sacarose. Espaço extracelular


2. A sacarose movimenta-se via simplasto.
Proteína de canal
3. A sacarose é transportada para o interior.
3.1 Apoplástica: predomina em herbáceas. Gasto de energia.
3.2 Simplástica: plantas arbóreas e arbustivas.
Proteínas
4. Uma vez no interior, a sacarose é exportada da fonte para Espaço intracelular transportadoras

o dreno.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 20 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 23

TIPOS DE TRANSPORTES TIPOS DE TRANSPORTES


Como podemos definir transporte de soluto
em células vegetais? Passivo: sem gasto de energia.

É o movimento molecular e iônico Ativo: com gasto de energia.


(transporte de solutos) de um local para o
outro no vegetal.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 21 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 24

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 4
07/11/2020

TRANSPORTE PASSIVO TIPOS DE CARREGAMENTO


Passivo: transporte de partículas de soluto ou de
solvente à favor de seu gradiente de potencial
eletroquímico:

a) Difusão através da bicamada de lipídios.


b) Difusão facilitada (carreadores).
c) Difusão através de canais (iônicos ou não).

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 25 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 28

TRANSPORTE ATIVO TIPOS DE CARREGAMENTO


Ativo: transporte de partículas de soluto contra
seu gradiente de potencial eletroquímico:

a) Transporte ativo primário (produção e


gasto de energia).
b) Transporte ativo secundário (utiliza
energia armazenada).
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 26 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 29

TIPOS DE CARREGAMENTO

PROCESSOS DE TRANSPORTE DE
MINERAIS EM CÉLULAS VEGETAIS

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 27 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 30

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 5
07/11/2020

TEORIA DO FLUXO DIRIGIDO POR FORÇA DO DRENO E PRODUTIVIDADE


PRESSÃO (TEORIA DE MÜNCH)
Água
Xilema
Célula
Floema
Força do dreno:
fonte Foi proposto por
Münch, em 1930,
defende que um
Fluxo de
massa
Água
fluxo de solução Melhoramento: aumento do índice de
nos elementos
Água
crivados é acionado colheita: aumento da força dreno do grão.
Água Célula por um gradiente
dreno de pressão gerado
Corrente de entre a fonte e o
Sacarose
transpiração dreno.
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 31 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 34

TRANSPORTE FORÇA DO DRENO E PRODUTIVIDADE


POR DIFERENÇA
DE PRESSÃO Manejo de plantas frutíferas:
(EM MASSA) Poda de frutificação: redução da competição
entre novos ramos vegetativos e a floração.
Desbaste de frutos: redução da competição entre
frutos. Aumento do tamanho médio e
produtividade (menor perda por abortamento).
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 32 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 35

FORÇA DO DRENO E PRODUTIVIDADE SUGESTÃO DE LEITURA

Fotossíntese Fotossíntese CAPÍTULO: 6.

Maior Menor força


força dreno
dreno
PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 33 PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA ‐ DISCIPLINA: FISIOLOGIA VEGETAL 36

PROF. DR. SAMUEL FERREIRA DA SILVA 
Disciplina: Fisiologia Vegetal 6

You might also like