You are on page 1of 5

Escola de Civismo e Cidadania

Ano letivo: 2023


2º Bimestre / 1ª Chamada
COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS – MADRE GERMANA
Professor Doutorando (a): Alex Batista de Andrade Série/Ano:2ª
Disciplina: História Turma:
Estudante: Turno: Matutino
Nº de chamada: Nº de questões: Valor da prova: 8,0 Nota:
Identificação das atividades diferenciadas: Atividades diferenciadas: 2,0 Nota:
Atividades em sala de aula, tarefas, pesquisas,
participação, assiduidade e cooperação.

Orientações:
1. Resolva as questões à caneta esferográfica de tubo transparente AZUL ou PRETA.
2. Todas as questões subjetivas deverão conter as respectivas resoluções.
3. Rasura ou utilização de corretivo implicará na anulação da questão.
4. Respostas com canetas apagáveis não serão consideradas.
Reflexão sobre a Formação do Estado Moderno e Origens do Capitalismo.

Questão 01 (1,0)
(...) O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma
maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor, e deve
obedecer-se-lhe sem murmurar, pois, o murmúrio é uma disposição para a sedição. (Jacques Bossuet (1627-1704),
Política tirada da Sagrada Escritura)
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
a) O autor critica o absolutismo do rei e afirma que seu poder e autoridade tem limites em relação aos homens.
b) Para Bossuet, o poder real é um poder divino e não admite nenhum tipo de oposição dos homens. Rebelar-
se contra o Rei é rebelar-se contra Deus.
c) Os princípios de Bossuet defendem que os homens têm mais poderes divinos do que o próprio Rei.
d) O autor reconhece o direito humano de revolta contra o Rei que não se mostre digno de sua função.
e) A liberdade dos soberanos é a mística da divindade divina.
Questão 02 (1,0)
Observe e faça a análise da charge sobre o Pacto Colonial:

A charge que trata da colonização portuguesa e do pacto colonial. Apresente a discussão relacionado o funcionamento
do Pacto Colonial realizado por Portugal em suas colônias, inclusive o Brasil na América.
O Pacto Colonial foi um acordo comercial estabelecido por Portugal para controlar e explorar economicamente
suas colônias, incluindo o Brasil, durante o período colonial. O pacto garantia o monopólio comercial de
Portugal sobre suas colônias, proibindo a participação brasileira no comércio internacional e limitando o
desenvolvimento de indústrias no Brasil. Como resultado, o Brasil era obrigado a exportar matérias-primas
para Portugal, enquanto este fornecia produtos manufaturados de qualidade inferior e a preços altos. O pacto
gerou um desequilíbrio comercial.
Portanto, de acordo com o pacto, as colônias eram obrigadas a exportar matérias-primas, como ouro,
diamantes, açúcar e madeira, exclusivamente para Portugal. Em contrapartida, Portugal fornecia produtos
manufaturados para as colônias. Além disso, Portugal impedia o desenvolvimento de indústrias nas colônias e
limitava sua participação no comércio internacional.
Sua abolição ocorreu apenas em 1808, quando a família real portuguesa se transferiu para o Brasil devido às
invasões napoleônicas na Europa.
Questão 03 (1,0)
Na época de transição feudalismo/capitalismo, o capital mercantil vinculava-se a uma nova estrutura do estado, ora
beneficiado pelas práticas mercantilistas, ora pela montagem do antigo sistema colonial.
Pode-se identificar como uma característica do pacto Colonial:

a) A compra de produtos coloniais por preços elevados e a venda de produtos manufaturados metropolitanos por
preços irrisórios.
b) O estímulo à produção agrícola das colônias objetivando sua própria subsistência.
c) O consumo dos manufaturados metropolitanos pelas colônias e a exportação de bens lucrativos para a
metrópole.
d) O predomínio de investimento em atividades coloniais e não em atividades agrícolas.
e) O livre comércio colonial com as metrópoles europeias e com a Ásia, principalmente.

Questão 04 (1,0)
O declínio do feudalismo é um processo histórico que ocorreu na Europa Ocidental a partir do final da Idade Média, no
século XIV, e se estendeu até o início da Idade Moderna, no século XVI. Esse processo foi marcado pela transição de
uma economia agrária e feudal para uma economia mercantil e capitalista.
Assim, através do declínio do feudalismo possibilitou o desenvolvimento de uma nova configuração política, conhecida
como Estado Moderno, que se caracterizou pela:
a) soberania da Igreja, unificação territorial, fronteiras delimitadas, centralização do poder nas mãos do monarca.
b) soberania do reino, unificação territorial, fronteiras delimitadas, centralização do poder nas mãos do
monarca.
c) soberania do reino, unificação territorial, fronteiras delimitadas, centralização do poder nas mãos da Igreja.
d) soberania do reino, unificação territorial, ausência de delimitação de fronteiras, centralização do poder nas mãos do
monarca.
Questão 05 (1,0)
Leia o fragmento textual:

Conceito:
Mercantilismo é uma política econômica que foi implementada na Europa durante o Antigo Regime. O Absolutismo era
um tipo de governo que tinha como principal objetivo acumular riquezas, com o objetivo de desenvolver a economia,
por isso as questões econômicas sofriam bastante interferência do governo. Portanto, o mercantilismo foi uma política
econômica que tinha como objetivo aumentar a riqueza e o poder dos Estados nacionais europeus através do controle
do comércio internacional. Essa política foi importante para o desenvolvimento do capitalismo e da economia mundial,
mas também gerou desigualdades e conflitos entre os países europeus e as colônias.

A partir do estudo sobre a política mercantilista cite e comento sobre as principais características do Mercantilismo.

METALISMO: A riqueza de um reino era medida pela quantidade de metais nobres (ouro e prata) que ele
possuía, também conhecido como bulionismo.
BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL: Reduzindo as importações e aumentando as exportações, assim a
balança comercial ficaria positiva, era a forma de reter o ouro e a prata no reino, já que as moedas eram
cunhadas nestes metais.
PROTECIONISMO: Incentivo ao comércio e à manufatura nacionais, protegendo-os da concorrência
estrangeira com o aumento de impostos sobre os produtos importados.
EXCLUSIVISMO COLONIAL: As colônias deveriam comercializar exclusivamente com suas metrópoles
formando o Pacto Colonial.

Questão 06 (1,0)
Quem quiser praticar a bondade em tudo o que faz está condenado a penar, entre tantos que não são bons. É
necessário, portanto, que o príncipe que deseja manter-se aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não,
em cada caso, conforme seja necessário. […]
MAQUIAVEL.O Príncipe. Apud: ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Maquiavel – A lógica da força. São Paulo: Moderna,
1993.
A citação acima demonstra que:
a) O governante absolutista deveria se colocar acima do Bem e do Mal se quisesse dirigir a República.
b) O dirigente era livre para agir como desejasse, sem medo à represálias.
c) Maquiavel aconselha que o príncipe deveria estar preparado para a guerra, se esta fosse para o bem do seu país.
d) O autor explica que o líder não deve agir conforme seus sentimentos e sim de maneira objetiva.
e) Um rei deve ser bondoso com seus súditos e ajudar os pobres escravos.
Questão 07 (1,0)
Leia o trecho abaixo:
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo político inglês que é mais conhecido por sua obra "Leviatã" (1651), na qual
ele descreve sua visão sobre o estado de natureza, a sociedade e o Estado.
Através de nossos estudos sobre o Estado Moderno, explique segundo Hobbes o que podemos compreender sobre o
ESTADO DE NATUREZA e como poderia ser vencido o caos onde vivia a sociedade.
Para Hobbes, o estado de natureza é um estado de guerra constante e de luta por sobrevivência, no qual cada
indivíduo busca a sua própria vantagem, sem respeitar os direitos dos outros. Nesse estado, a vida é "solitária,
pobre, sórdida, brutal e curta", pois não há nenhuma autoridade ou lei que possa garantir a segurança e a
proteção dos indivíduos.
Em resumo, Thomas Hobbes acreditava que o estado de natureza é um estado de guerra constante e que a
única forma de escapar desse estado é através do contrato social e da criação de um Estado forte e soberano.
Sua visão influenciou profundamente o pensamento político e social da época e ainda é relevante nos debates
contemporâneos sobre a natureza do Estado e da sociedade.

Questão 08 (1,0)
Durante os mais de 300 anos de colonização portuguesa no Brasil, houve diversas formas de dominação por parte de
Portugal, que se refletiram nos ciclos econômicos que marcaram a história do país. Em resumo, a dominação
portuguesa no Brasil se deu através de diversas formas de exploração econômica, que se refletiram nos ciclos
econômicos que marcaram a história do país, desde o monopólio comercial do açúcar até a exploração do café e da
borracha.

A partir do fragmento textual supracitado apresente uma discussão sobre os ciclos econômicos referentes ao processo
de colonização do Brasil pela a metrópole portuguesa.
Durante a história do Brasil colonial, houve quatro principais ciclos econômicos, marcados pela exploração de
diferentes recursos naturais e produtos:
Ciclo do Pau-Brasil: O ciclo do pau-brasil ocorreu entre os séculos XVI e XVII, quando o país era ainda uma
colônia portuguesa. O pau-brasil era uma árvore encontrada em grande quantidade na costa brasileira e era
muito apreciada na Europa para a produção de tintas e corantes. Portugal explorou a extração dessa madeira,
através do monopólio do comércio, e enviou grandes quantidades de pau-brasil para a Europa.
Ciclo da Cana-de-açúcar: O ciclo da cana-de-açúcar ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, sendo que o Brasil
se tornou o maior produtor mundial de açúcar na época. A exploração do açúcar foi o principal motor da
economia colonial brasileira, sendo que Portugal controlava toda a produção e comercialização. Para atender à
demanda crescente da Europa, foi necessária a importação de grande quantidade de mão-de-obra africana
escravizada.
Ciclo do Ouro e Diamantes: O ciclo do ouro e diamantes ocorreu no século XVIII, quando foram descobertas
grandes reservas desses minérios em Minas Gerais. Esse ciclo atraiu grande quantidade de pessoas para a
região, incluindo escravos, ex-escravos, aventureiros e comerciantes. O ouro e os diamantes extraídos eram
enviados para Portugal, que cobrava altas taxas sobre a produção.
Ciclo do Café: O ciclo do café ocorreu no século XIX e início do XX, quando o Brasil tornou-se o maior produtor
mundial de café. A produção de café foi o motor da economia brasileira durante todo o século XIX, sendo que o
produto era exportado para a Europa e os Estados Unidos. A produção de café foi responsável pela expansão
da ferrovia e do comércio, além da importação de grande quantidade de mão-de-obra imigrante.

You might also like