You are on page 1of 30

MASTITE

Daniela Mello Vianna Ferrer; Dsc.


MASTITE
◼ Introdução: cadeia de leite ainda é muito importante como aspectos
sociais, econômicos e ambientais.
◼ Definição: é a inflamação da glândula mamária, sendo que muitas
vezes ocorre devido ao processo infeccioso que se instala na glândula.
◼ Etiopatogenia: acomete vacas adultas de produção leiteira.
.Na mastite sub-clínica vai ocorrer destruição direta das células secretoras
de leite e obstrução dos ductos (fisicamente). Se isto ocorrer próximo de
um alvéolo ele atrofia (produz muito e não consegue sair leite causando a
atrofia). Estes dois problemas vão acarretar queda na produção de leite.
.Deve se observar o manejo da ordenha e identificar causas de mastites
como no caso do pré-dipping que é feito para o controle da mastite
ambiental e o pós-dipping que é feito pra o controle da mastite contagiosa.
Funcionamento do controle para evitar a mastite durante a ordenha: leite
dos tetos para o teste da caneca de fundo preto (despreza os 3 primeiros
jatos), pré-dipping, secagem e pós-dipping.
MASTITE
◼ Classificação:
a) Quanto à forma de manifestação
.Clínica: manifestação evidente e diagnóstico através de inspeção visual
(caneca de fundo preto).
.Sub-clínica: não perceptível através da inspeção visual, caracterizada
pelo aumento da CCS e diagnóstico através do CMT, WMT ou CECS.

b) Quanto ao tipo de agente causador


.Contagiosa: transmissão de uma vaca infectada para uma vaca sadia,
ocorre no momento da ordenha e é principalmente sub-clínica e duração
dos casos de forma crônica com longa duração.
.Ambiental: transmissão do ambiente para a vaca sadia, com ocorrência
de novas infecções entre as ordenhas, apresentando manifestações
principalmente clínica e duração dos casos de forma aguda com curta
duração.
MASTITE
• Teste da caneca
MASTITE
• Teste da caneca
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• CMT
MASTITE
• Falta de higienização na hora da ordenha – Mastite subclínica
MASTITE

• Ordenhadeira
MASTITE

• Sala de Ordenha
MASTITE

❖ Contagem de Células Somáticas (CCS): vai medir a


resposta do organismo em relação à ação da doença. É um
indicador de mastite e de qualidade do leite.
◼ Sinais Clínicos:
- Clínica: inflamação da glândula mamária, febre, baixa
produção de leite, toxemia, anorexia, leite com sangue ou
pus, atrofia das tetas afetadas e conseqüentemente perda
da mesma.
- Sub-Clínica: baixa produção de leite e baixa qualidade do
leite produzido.
MASTITE
• Inspeção da glândula
MASTITE
• Palpação da glândula
MASTITE

Diagnóstico: o mais importante é estabelecer o diagnóstico


correto da mastite e não o tratamento.
.O parâmetro definitivo de diagnóstico é o exame
microbiológico do leite.
.O que caracteriza a mastite ambiental é a quantidade de
casos de mastite clínica e casos de óbitos de animais na
propriedade.
.Para fazer o diagnóstico da mastite sub-clínica, normalmente,
utiliza-se o teste do CMT.
.A mastite clínica é através do diagnóstico visual.
MASTITE
• Meios de culturas e isolamento bacteriano
MASTITE
Indicadores Mastite Contagiosa Mastite Ambiental
CCS tanque >300.000 <300.000
% vacas CMT >15% <15%
++/+++
% Mastite variável >3%
clínica
Quando Durante toda a lactação Principalmente ao parto e início
ocorrem os da lactação
casos clínicos
Método de -amostra composta de -casos clínicos antes do
amostragem todo o rebanho tratamento
-10 a 20% do rebanho -algumas vacas ao acaso 3 a 10
(vacas positivas) dias pós-parto
Patógenos Staphylococcus aureus E. coli; Klebsiella sp.;
principais Streptococcus agalactiae Enterobacter sp.;
Corynebacterium bovis Streptococcus uberis e
Streptococcus dysagalactiae
MASTITE
◼ Tratamento: normalmente na mastite clínica pode se tratar
imediatamente com antibióticoterapia intramamária e
dependendo do caso antibióticos por via oral. Também
dependendo do caso faz-se terapia de suporte e tratamento
da sintomatologia. No caso das mastites sub-clínicas deve se
tratar as vacas secas com antibióticos intramamários.
◼ Controle:
1) tratamento das vacas secas
2) tratamento imediato de todos os casos clínicos
3) bom funcionamento do equipamento de ordenha
4) correto manejo da ordenha
5) descarte/segregação de vacas com mastite crônica
6) boa higiene e conforto na área de permanência dos animais
(característica da mastite ambiental)
MASTITE
❖A lavagem das teteiras depois do uso de cada vaca é bom se
o pré-dipping e o pós-dipping não forem confiáveis. Usa-se
dois baldes um com água e depois outro com cloro.

❖ Concentração: 0,7% de iodo pós-dipping e metade no pré-


dipping; hipoclorito de sódio 4% no pós-dipping e metade no
pré-dipping. Mistura glicerina com iodo para diminuir as
rachaduras nas tetas.
MASTITE

• Pré-dipping e o pós-dipping
MASTITE
• Pré-dipping
MASTITE
• Aplicação de Antibiótico
Intramamário
MASTITE
◼ Fazenda Mão de Vaca
-Localização: Ribeirão Preto
-Rebanho: Holandês Puro
-Média de Produção: 30 litros/vacas/dia
-Sistema de produção: confinamento em Free-Stall com cama de
serragem e maternidade em piquete
-Sala de Ordenha: duplo 8 tipo espinha de peixe com automação
completa
Obs: Perfil Microbiológico - nunca coletou amostras para exame
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CCS 250 260 270 220 210 190 180 170 170 190 250 230
Tanque
(x1000)
% 5.3 5.8 4.9 3.2 3.0 2.2 1.8 1.2 1.1 4.1 3.9 4.2
Mastite
Clínica
MASTITE
◼ Fazenda Pé de Boi
-Localização: Uberaba
-Rebanho: GIROLANDO
-Média de Produção: 12 litros/vaca/dia
-Sistema de produção: pastejo rotacionado em capim elefante
-Sala de Ordenha: balde ao pè com 4 conjuntos de ordenha
Obs: Perfil Microbiológico - nunca coletou amostras para exame

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

CCS 850 890 740 810 730 680 650 610 680 710 820 830
Tanque
(x1000)
% 2.1 1.9 1.8 1.5 1.2 0.9 0.8 0.7 0.9 1.2 1.3 1.6
Mastite
Clínica
Bom dia!

You might also like