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Diabetes tipo 1: o que é, sintomas, causas e tratamento

1. Sintomas
2. Diagnóstico
3. Causas
4. Tratamento
A diabetes tipo 1 é um tipo de diabetes na qual o pâncreas produz pouca ou
nenhuma insulina, fazendo com que o organismo não seja capaz de utilizar o
açúcar no sangue, resultando no aumento da glicose no sangue e sintomas
como boca seca, sede constante e vontade de urinar frequentemente.

A diabetes do tipo 1 está normalmente relacionada com fatores genéticos e


autoimunes, em que o sistema imunológico ataca e destrói as células do
pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Assim, não há produção de
insulina suficiente para fazer com que a glicose entre nas células,
permanecendo na corrente sanguínea.

O tratamento da diabetes tipo 1, também conhecida como diabetes juvenil ou


diabetes insulino-dependente, é feito pelo endocrinologista ou pediatra, com o
uso da insulina aplicada sob a pele para controlar os sintomas e prevenir
complicações, sendo importante também que existam mudanças no estilo de
vida da pessoa.

Sintomas de diabetes tipo 1

Os principais de diabetes tipo 1 são:

 Sensação de sede constante;

 Vontade frequente para urinar;

 Fome constante;

 Cansaço excessivo;

 Perda de peso sem motivo aparente;

 Dificuldade de ganhar peso;

 Dor abdominal;

 Vômitos;

 Irritabilidade;

 Alterações de humor;
 Visão embaçada;

 Candidíase vaginal frequente em meninas e mulheres;

 Dificuldade de cicatrização de feridas;

 Dificuldade de concentração.

Os sintomas da diabetes 1 podem surgir de repente e estão relacionados com


o aumento da quantidade de glicose circulante no sangue devido ao
mau funcionamento do pâncreas, e falta de insulina.

No caso da criança, além destes sintomas, alguns sinais podem indicar a


diabetes tipo 1, como voltar a fazer xixi na cama durante a noite ou apresentar
infecções recorrentes da região íntima. Veja como reconhecer os primeiros
sintomas da diabetes nas crianças.
Além disso, a diabetes tipo 1 quando não diagnosticada e tratada
adequadamente pode causar cetoacidose diabética, que é uma condição grave
caracterizada pelos altos níveis de açúcar no sangue e aumento da acidez do
sangue, levando ao surgimento de outros sintomas, como náusea, vômito,
hálito com cheiro semelhante à maçã podre, dor abdominal, respiração
superficial e rápida, confusão mental ou coma. Entenda o que é cetoacidose
diabética e como é feito o tratamento.  

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da diabetes tipo 1 é feito pelo endocrinologista através da


avaliação dos sintomas e exames de sangue, como exame de hemoglobina
glicada ou Hb1Ac- que avalia os níveis de glicose nos últimos dois a três
meses antes da realização do exame, e/ou dos níveis de glicose em jejum.

Isto porque o açúcar do sangue se liga à hemoglobina, que é responsável por


levar oxigênio para as células, sendo que quanto mais alto os níveis de açúcar
no sangue, maior o valor da hemoglobina glicada. Se o resultado desse exame
foi igual ou maior do que 6,5% em dois exames realizados em momentos
diferentes, o diagnóstico da diabetes tipo 1 é confirmado pelo médico. Veja os
valores de referência da hemoglobina glicada.  
Além disso, o médico pode solicitar exame de glicemia em jejum, para analisar
a quantidade de açúcar no sangue, exame de urina para avaliar a presença de
cetonas na urina, ou teste de autoanticorpos que são comuns na diabetes tipo
1.

A medida dos níveis de açúcar no sangue também podem ser realizados em


casa, utilizando o glicosímetro, o que permite monitorar os níveis de glicose no
sangue, especialmente para pessoas que têm o diagnóstico confirmado de
diabetes tipo 1. Saiba como usar o glicosímetro corretamente.  
Possíveis causas

A causa exata da diabetes tipo 1 não é totalmente conhecida, mas acredita-se


que ocorra por fatores genéticos e ambientais, levando a uma destruição das
células beta do pâncreas, por um ataque do sistema imunológico a essas
células, como se fosse estranhas ao organismo.

Acredita-se que fatores ambientais, principalmente infecções virais, possam


desencadear essa destruição autoimune das células beta do pâncreas, em
pessoas que são geneticamente predispostas.

Diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2

Os sintomas em geral ajudam a diferenciar o diabetes tipo 1 do tipo 2.


Na diabetes tipo 1, predominam os sintomas de deficiência total de insulina,
como perda de peso, sede excessiva e aumento do volume de urina. Já no
diabetes tipo 2, a maioria dos casos não apresenta sintomas, sendo o
diagnóstico feito em exames de rotina.

No diabetes tipo 1, ocorre uma destruição autoimune das células do pâncreas


responsáveis por produzir insulina, o que ocasiona o início da doença de forma
abrupta pela ausência de insulina no corpo. Já a base do diabetes tipo 2 é uma
resistência a ação da insulina nos órgãos periféricos, principalmente músculo e
tecido adiposo, o que acontece como uma consequência de múltiplos fatores
envolvidos, como excesso de peso, sedentarismo e genética, por exemplo.

Além disso, como a diabetes do tipo 1 tem destruição das células do pâncreas
por alterações genéticas, não há prevenção e o tratamento deve ser feito com
injeções diárias de insulina para regular os níveis de glicose no sangue.

Por outro lado, como o desenvolvimento da diabetes do tipo 2 também está


relacionado com os hábitos de vida, é possível evitar (em alguns casos) esse
tipo de diabetes por meio de alimentação equilibrada e saudável e prática de
atividade física regularmente. Conheça outras diferenças entre os tipos de
diabetes.

Como é feito o tratamento

O tratamento da diabetes tipo 1 deve ser feito com orientação do


endocrinologista, com o uso diário de insulina na forma de injeção sob a pele
ou, em alguns casos, o uso da bomba de insulina, de acordo com a orientação
do médico. Conheça os principais tipos de insulina e como aplicar.
Além disso, é recomendado que seja feito o monitoramento da concentração
de glicose antes e após as refeições, sendo recomendado que os níveis de
glicose antes das refeições esteja, em geral, entre 70 e 130 mg/ dL e após as
refeições menor que 180 mg/ dL. O alvo da HBAIC é, de uma forma geral,
menor do que 7%.

O tratamento para diabetes tipo 1 ajuda a evitar o surgimento de complicações


como a cetoacidose, problemas de visão, doenças no coração e nos rins, por
exemplo. Veja mais sobre o tratamento para diabetes tipo 1.
Para complementar o tratamento da diabetes tipo 1, é importante que haja uma
nutricionista especializada no acompanhamento, que irá orientar uma dieta
com pouco ou nenhum açúcar e com baixo teor de carboidratos, como pão,
bolo, arroz, macarrão, biscoitos e algumas frutas, por exemplo, e um maior
consumo de fibras/ alimentos integrais.

Além disso, a pratica atividades físicas, como caminhada, corrida ou natação


conforme orientação medica também pode ajudar no controle dos níveis de
glicose no sangue.

Cetoacidose diabética: o que é, sintomas e tratamento

A cetoacidose diabética é uma complicação da diabetes caracterizada pela


grande quantidade de glicose no sangue, aumento da concentração de cetonas
circulantes e diminuição do pH sanguíneo, e que geralmente acontece quando
o tratamento com insulina não é realizado corretamente ou quando surgem
outros problemas, como infecções ou doenças vasculares, por exemplo.

O tratamento da cetoacidose diabética deve ser feito o mais rápido possível


para evitar complicações e é recomendado ir para o hospital ou pronto-socorro
mais próximo assim que surgirem os primeiros sintomas, como sensação de
sede intensa, hálito com cheiro de fruta muito madura, cansaço, dor abdominal
e vômitos, por exemplo.

Sintomas de cetoacidose diabética

Os principais sintomas indicativos de cetoacidose diabética são:

 Sensação de sede intensa e boca seca;

 Pele seca;

 Vontade frequente para urinar;

 Hálito com cheiro a fruta muito madura;

 Cansaço e fraqueza intensos;

 Respiração superficial e rápida;

 Dor abdominal, náuseas e vômitos;


 Confusão mental.

Em casos mais graves, a cetoacidose também pode causar edema cerebral,


coma e morte quando não identificada e tratada rapidamente.

Caso sejam observados sinais de cetoacidose diabética, é importante avaliar a


quantidade de açúcar no sangue com o auxílio de um glicosímetro. Caso seja
verificada concentração de glicose igual ou superior a 300 mg/dL, é
recomendado ir imediatamente ao pronto-socorro ou ligar para uma ambulância
para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível.

Além da avaliação da concentração de glicose, normalmente são verificados os


níveis de cetona no sangue, que também se encontram elevados, e o pH do
sangue que, nesse caso, é ácido. Veja como saber o pH do sangue.

Como acontece

No caso da diabetes do tipo 1, o organismo é incapaz de produzir insulina, o


que faz com que a glicose permaneça em elevadas concentrações no sangue e
em baixa quantidade dentro das células. Isso faz com que o organismo passe a
utilizar a gordura como fonte de energia para manter as funções do corpo,
levando à produção de corpos cetônicos em excesso, o que recebe o nome de
cetose. Entenda melhor como acontece a cetose.
A presença em excesso de corpos cetônicos faz com que haja diminuição do
pH do sangue, deixando-o mais ácido, o que é chamado de acidose. Quanto
mais ácido é o sangue, menor é a capacidade do corpo de realizar as suas
funções, o que pode levar a pessoa ao coma e, até mesmo, ao óbito.

Tratamento para cetoacidose diabética

O tratamento para cetoacidose metabólica deve ser iniciado o mais


rapidamente possível em internamento no hospital, pois é necessário fazer
injeções de soro e insulina diretamente na veia para repor os minerais e
hidratar adequadamente o paciente.

Além disso, é importante que o tratamento da diabetes seja restabelecido por


meio de injeções de insulina com o objetivo de regular os níveis de insulina,
devendo ser continuado pelo paciente para controle da doença.

Normalmente, a alta do paciente acontece em cerca de 2 dias e, em casa, o


paciente deve manter o programa de insulina prescrito durante o internamento
e comer refeições equilibradas de 3 em 3 horas, para evitar que a cetoacidose
diabética volte a surgir. Confira como é a alimentação para a diabetes no vídeo
a seguir

Hemoglobina glicada: o que é, para que serve e valores de referência


A hemoglobina glicada, também conhecida como hemoglobina glicosilada ou
Hb1Ac, é um exame de sangue que tem como objetivo avaliar os níveis de
glicose nos últimos três meses antes da realização do exame. Isso porque a
glicose consegue ficar ligada a um dos componentes da hemácia, a
hemoglobina, durante todo o ciclo das hemácias, que dura cerca de 120 dias.

Assim, o exame de hemoglobina glicada é solicitado pelo médico para


identificar a diabetes, acompanhar o seu desenvolvimento ou verificar se o
tratamento da doença está sendo eficaz, sendo feito por meio da análise de
uma pequena amostra de sangue colhida em laboratório.

Para que serve a hemoglobina glicada

O exame de hemoglobina glicada é feito com o objetivo de avaliar os níveis de


glicose nos últimos meses, sendo útil no diagnóstico da diabetes. Além disso,
no caso de pessoas que já foram diagnosticadas com diabetes, esse exame é
útil para verificar se o tratamento está sendo eficaz ou está sendo feito
corretamente, pois caso não esteja, pode ser verificada alteração no resultado.

Além disso, quando o valor de hemoglobina glicada é muito superior ao normal


considerado pelo laboratório, há maior probabilidade da pessoa desenvolver
complicações relacionadas com a diabetes, como alterações cardíacas, renais
ou neuronais, por exemplo. Veja quais são as principais complicações da
diabetes.
Esse exame é mais indicado do que a glicose em jejum para o diagnóstico
inicial da diabetes, isso porque o exame de glicose pode ser influenciado por
mudança nos hábitos alimentares recentes, não representando os níveis de
açúcar circulantes nos últimos meses. Assim, é possível que antes de realizar o
exame de glicose, a pessoa tenha uma alimentação mais saudável e pobre em
açúcar, de forma que a glicose em jejum pode estar dentro dos valores
normais, o que pode não representar a realidade da pessoa.

Assim, para realizar o diagnóstico de diabetes, é normalmente solicitado o


exame de glicose em jejum, hemoglobina glicada e/ou o teste de tolerância à
glicose, o TOTG. Conheça mais sobre os exames que ajudam a diagnosticar a
diabetes.

Valores de referência

Os valores de referência para a hemoglobina glicada podem variar de acordo


com o laboratório, no entanto de forma geral os valores considerados são:

 Normal: Hb1Ac entre 4,7% e 5,6%;


 Pré-diabetes: Hb1Ac entre 5,7% e 6,4%;
 Diabetes: Hb1Ac acima de 6,5% em dois exames realizados
separadamente.
Além disso, em pessoas já diagnosticadas com diabetes valores de Hb1Ac
entre 6,5% e 7,0% indicam que está havendo um bom controle da doença. Por
outro lado, valores acima de Hb1Ac acima de 8% indicam que a diabetes não
está sendo controlada corretamente, havendo maior risco de complicações e
sendo necessário alteração no tratamento.

O exame de hemoglobina glicada não necessita de qualquer preparo, no


entanto como é normalmente solicitado juntamente com o exame de glicose em
jejum, pode ser preciso realizar jejum de pelo menos 8 horas.

Insulina: o que é, tipos, para que serve e como aplicar


Revisão clínica por: Manuel Reis Enfermeiro
Atualizado em julho 2022
1. Para que serve
2. Tipos
3. Quando tomar
4. Como aplicar
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, que é responsável por
transportar a glicose do sangue para o interior das células, para que seja usada
como fonte de energia. A insulina é produzida principalmente após as
refeições, quando a quantidade de açúcar no sangue aumenta.

Quando a produção de insulina é insuficiente ou ausente, como no diabetes, o


açúcar não consegue ser levado para o interior das células e, por isso, acaba
se acumulando no sangue e no resto do organismo, provocando complicações
como retinopatia, insuficiência renal, ferimentos que não cicatrizam e até
favorecendo o AVC, por exemplo.

É importante que o endocrinologista seja consultado caso exista suspeita de


qualquer alteração relacionada com os níveis de insulina, pois assim é possível
que seja feita uma avaliação e seja indicada a realização de exames de sangue
para confirmar se há algum problema relacionado com a produção de insulina
e, assim, ser possível indicar o tratamento mais adequado, caso haja
necessidade.

Para que serve a insulina

A insulina serve para:

 Diminuir a quantidade de açúcar circulante no sangue proveniente da


digestão dos alimentos, permitindo que a glicose entre nas células do
organismo para ser usada como fonte de energia;
 Promover o armazenamento da glicose no fígado, na forma de
glicogênio hepático, e no tecido adiposo na forma de triglicerídeos, já
que ajuda a captar a glicose em excesso que está na circulação;
 Regular o metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas.
Ao mesmo tempo em que a insulina atua promovendo a diminuição da
quantidade de açúcar circulante, há aumento da produção de outro hormônio, o
glucagon. O glucagon possui ação contrária à insulina, de forma que atua
liberando a glicose que está armazenada na gordura, fígado e músculos para o
sangue, para que o corpo utilize quando os níveis de açúcar estão muito
baixos, como durante um período de jejum, por exemplo.

A ação destes 2 hormônios, insulina e glucagon, é muito importante para


equilibrar a quantidade de glicose no sangue, impedindo que fique em excesso
ou em falta, pois ambas as situações trazem complicações ruins ao organismo.

Tipos de insulina

A insulina pode ser sintetizada, para "imitar" a ação da insulina naturalmente


produzida no corpo, quando sua produção é insuficiente ou diminuída. Assim,
dependendo do tempo que leva para iniciar seu efeito e a duração da sua ação,
a insulina sintética é classificada em diferentes tipos, sendo os principais:

 Insulina de ação rápida: esse tipo de insulina inicia seu efeito cerca de


10 a 15 minutos após sua aplicação subcutânea, sendo normalmente
indicada para corrigir os picos de hiperglicemia, ou controlar os níveis de
glicose no sangue após a alimentação;
 Insulina de ação intermediária: tem um início de ação de cerca de 1 a
2 horas após a aplicação subcutânea, atingindo um pico entre 4 a 6
horas e tendo um efeito que pode durar até 12 horas, sendo geralmente
indicada para controlar os níveis de glicose entre as refeições ou
durante a noite, por exemplo;
 Insulina de ação lenta ou prolongada: esse tipo de insulina inicia seu
efeito cerca de 1 hora e meia a 2 horas após sua aplicação, sendo
liberada lentamente, tendo um efeito estabilizador da glicose no sangue,
que pode durar de 20 a 40 horas, sendo normalmente indicada para
usar à noite, entre as refeições ou durante jejuns.
Além disso, existem apresentações que combinam diferentes tipos de insulina,
para permitir um melhor controle dos níveis de glicose no sangue. Veja outros
tipos de insulina sintética. Veja outros tipos de insulina sintética.

Quando é preciso tomar insulina

É necessário utilizar insulina sintética nas situações em que o corpo não


consegue produzi-la nas quantidades necessárias, como acontece no diabetes
tipo 1 ou diabetes tipo 2 graves. A insulina sintética dos medicamentos imita a
secreção de insulina do corpo ao longo do dia, tanto a basal como a pulsátil,
por isso existem vários tipos, que se diferenciam pela rapidez com que agem
sobre a glicose do sangue. Entenda melhor quando é necessário o iniciar o uso
da insulina.
É importante que a insulina seja indicada pelo endocrinologista e seja seguido
o esquema prescrito pelo médico, que poderá depender da condição de saúde
da pessoa.

Como e onde aplicar a insulina

A insulina injetável deve ser aplicada no tecido adiposo debaixo da pele através
de uma seringa ou canetas especiais para essa finalidade, podendo ser
administrada no abdômen, braços ou músculos. Veja mais sobre como aplicar
a insulina.
No caso da bomba de insulina, que é um dispositivo que é colocado na pele, é
possível programar o tipo de insulina a ser administrada, que pode ser tanto
basal quanto pulsátil, de acordo com as necessidades de cada pessoa.
Principais remédios para diabetes (tipo 1 e tipo 2)
Revisão clínica por: Flávia Costa Farmacêutica
Atualizado em agosto 2022
Os medicamentos para diabetes tipo 1 e tipo 2 ajudam a controlar os níveis de
açúcar no sangue e mantêm a glicemia próxima de um nível normal, impedindo
possíveis complicações da diabetes, como retinopatia ou insuficiência renal,
por exemplo.

Na diabetes tipo 1, o principal medicamento é a insulina, que deve ser usada


diariamente. Já no caso da diabetes tipo 2, geralmente são usados
medicamentos antidiabéticos em comprimido, como metformina, glimepirida ou
gliclazida, por exemplo. Além disto, a realização de uma dieta controlada em
açúcar e gordura e a prática de exercícios é fundamental em todos os casos.

Como o remédio mais indicado para cada pessoa varia de acordo com vários
fatores, que incluem o tipo de diabetes, a gravidade da doença e a idade, o
tratamento deve sempre ser orientado por um endocrinologista ou clínico geral.
Para entender melhor o que diferencia os tipos de diabetes, veja quais são as
características e diferenças dos tipos de diabetes.
Remédios para diabetes tipo 1

Como neste tipo de diabetes, o pâncreas não consegue produzir insulina ou


produz em quantidades mínimas, o objetivo do tratamento é simular a produção
natural deste hormônio, ou seja, nos mesmos horários e quantidades de acordo
com as necessidades de cada pessoa, para impedir o aumento da glicose no
sangue.

Desta forma, para simular a ação do pâncreas, é necessário que a pessoa com
diabetes tipo 1 utilize, pelo menos, dois tipos de insulina, que são:

Tipos de Nomes Como é utilizada


insulina genéricos

Insulina de Regular, Normalmente, é usada imediatamente antes


ação Asparte, das refeições ou logo após comer para
rápida Lispro, manter os níveis de glicose regulados após a
Glulisina alimentação, impedindo que a glicose se
acumule no sangue.

Insulina NPH, Geralmente, é utilizada apenas de 1 a 2


lenta Detemir, vezes por dia, pois a sua ação dura de 12 a
Glargina 24 horas, chegando alguma a atingir 30
horas, mantendo os níveis de açúcar estáveis
durante todo o dia.
Estes medicamentos podem ser encontrados em qualquer farmácia e a maioria
também está disponível na farmácia popular, com acesso pelo SUS, de acordo
com a prescrição médica.

Para facilitar a aplicação e diminuir o número de injeções, também existem


combinações com preparados de insulina, que juntam 2 ou mais tipos de
insulina, com ação rápida e ação lenta.

Além disto, uma opção é o uso da bomba de insulina, que é um pequeno


aparelho que fica ligado ao corpo, e pode ser programado para a liberação de
insulina rápida ou lenta, de acordo com a necessidade de cada pessoa.

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